Embarcação
Brasil - Lei nº 9.537/97 - art. 2º, V: “Embarcação: qualquer construção, inclusive as
plataformas flutuantes e, quando rebocadas, as fixas, sujeita a inscrição na
autoridade marítima
suscetível de se locomover na água, por meios próprios ou não, transportando
pessoas ou cargas”.
Art. 187, Dec. 87648/82 (RTM) –
toda construção suscetível de locomover n’água, quaisquer que sejam suas características.
Embarcação
Conjunto de elementos capaz de se
locomover
natureza móvel
Art. 82, CC/02.
Elementos essenciais da embarcação:
a) a coisa composta
b) a natureza móvel
Outras definições
Venezuela –
“buque o nave” embarcações com meios fixosde propulsão destinadas a trafegar em águas interiores ou em mar aberto entre os portos, nacionais ou estrangeiros.
Argentina – “artefacto naval” toda construção flutuante ou fixa
que não estando destinada a navegar, cumpre funções de complemento ou apoio na água para as atividades maritimas, fluviais ou lacustres, ou de exploração de recursos naturais, incluindo as plataformas fixas.
“embarcacion” toda construção destinada a navegar, qualquer que seja sua classe e dimensão.
Navio
Toda embarcação
destinada à navegação
marítima, fluvial ou lacustre
que realize o percurso
sobre as águas, dotada ou
não de propulsão própria,
transportando para
qualquer fim, pessoas ou
coisas.
Navio (stricto sensu)
Embarcação de
grande porte, uma
construção náutica
destinada à
navegação, apropriada
ao transporte
marítimo, fluvial ou
lacustre.
Flutuabilidade e
navegabilidade
“Tug Ocean Prince Incorporation X United
State of America (1978)”
“Sunkist Growers Inc.” X Adelaide Shipping
Lines (1979)”
Não providenciar um capitão experiente, bem
como uma tripulação suficientemente
treinada são
razões
para considerar a
falta
Navio
Característica principal:
navegar normalmente
no mar
Natureza Jurídica:
COISA MÓVEL sui
generis
suscetível de
movimento próprio (art.
478, CCom)
Natureza Jurídica
É juridicamente uma
COISA MÓVEL
, mas:
está ligado, pelo registro, a um porto
determinado
tem nome e nacionalidade
sua construção e caracteres constam do
Registro
sua alienação obedece a formalidades legais
Natureza Jurídica
COISA MÓVEL SUI GENERIS
Nos casos expressos em lei, sujeita-se à
Na construção
Ainda em
concepção, no
estaleiro, possui
existência real
Não tem
personalidade
Só é navio após
finalizada a
construção
Ficha Técnica
Estaleiro Meyer Werft, Hamburgo, Alemanha Toneladas:128.000 t. Comprimento:339.85 m Largura:38 m. Passageiros:4000 Tripulantes:1458 Cabines:1250
Financiamentos
Duas principais formas de financiamento à
construção naval:
aquela em que o estaleiro financia a
construção e aquela em que o armador
contratante a financia, sendo usual, nesta
segunda hipótese, a previsão de parcelas
determinadas do preço: 15% do preço total na
assinatura do contrato, 15% do preço total no
início do corte do aço, e 10% do preço total na
produção da quilha.
Financiamentos – Construção
Se o armador, sendo dele o encargo de obter
o financiamento da construção, retarda o
pagamento dessas parcelas, dá causa ao
atraso na construção.
o armador submete o projeto ao BNDES ou a
outro agente oficial credenciado para, em
seguida, solicitar do FMM prioridade para o
financiamento pré e/ou pós-entrega. Além de
contratar o estaleiro, o armador também atua
como fiscalizador na etapa de construção.
Financiamento
As partes devem estabelecer de forma clara
e precisa a moeda e a forma de pagamento,
avaliando os impactos das variações ao
longo do projeto.
A Resolução do BACEN n. 3.262, que
regulamenta os empréstimos vinculados ao
FMM prevê a possibilidade de vincular o
financiamento ao dólar norte-americano
ou ao real. Quando vinculado ao Real, em
geral, as partes estabelecem índices de
correção e atualização do preço pactuado
Navio: Composição
CASCO + Acessórios
Casco (quilha e
costado)
Decreto 15.788/22 - Art. 10 - botes, lanchas, aparelhos, instrumentos náuticos,
máquinas, fretes, provisões, armas e tudo o que for
necessário e útil a sua
propulsão, aos passageiros e carga.
Individualização do navio
Nome
Nacionalidade
Arqueação - porte - velocidade
Tonelagem
Registro/Nome
Inscrição na Capitania dos Portos - Título de Inscrição
(obrigatório a todas as embarcações)
Tribunal Marítimo - Provisão de Registro da
Propriedade Marítima (
embarcações com peso superior a100 toneladas)
•
Comprimento inferior a 5m (miúdas) – inscrição
simplificada
Nome
Na popa: Nome + Porto de Registro
Na proa: Nome em ambos os Bordos
Batismo: “May God Bless her and all Who Sailin Her”
Na popa – Nome + No. IMO
Número de identificação da IMO.
De acordo com a regra 3 (três), do capítulo XI,
da
SOLAS
(12.01.1996), estão obrigados a
adquirir o número de identificação da IMO
todos os navios de passageiros com AB maior
ou igual a 100, assim como os navios de
carga com AB maior ou igual a 300,
empregados na navegação entre portos
brasileiros e estrangeiros
Número IMO - Exceções
Embarcações engajadas somente na pesca;
Navios sem meios de propulsão mecânica;
Embarcações de esporte e/ou recreio;
Navios engajados em serviços especiais
(faroleiro, estação rádio, rebocadores, busca e
salvamento etc);
Aerobarcos;
Diques flutuantes e estruturas classificadas de
maneira similar;
Navios de guerra ou de tropa;
Navios de Estado;
Bombordo e Boroeste
Estando o observador olhando de frente, voltado para a proa do navio (vante)
Bombordo (BB) = Lado
ou bordo direito
Boroeste ou Estibordo
(BE) = lado ou bordo
esquerdo
Bombordo e Boroeste
Estando o observador dentro do navio, olhando para frente, na proa do navio
Bombordo (BB) = Lado
ou bordo esquerdo = o
lado do coração
Boroeste ou Estibordo
(BE) = lado ou bordo
direito
Nome
Para embarcações que navegam em mar
aberto
as CP, DL ou AG deverão consultar o Sistema de
Gerenciamento de Embarcações (SISGEMB). No
caso de embarcação com o mesmo nome, a
autorização não deverá ser concedida.
Nomes obscenos, nomes ofensivos às
Alteração do Nome
Transformação do
casco, armação ou
máquinas que
alterem as
características do
navio
Mudança de
propriedade
Arqueação
Determinação técnica do navio ou
embarcação através da medição de sua
capacidade cúbica
Arqueação
bruta
: medida de todos os volumes
internos fechados do navio
Arqueação
líquida
: medida de todos os
espaços internos e fechados do navio que
Medida de Arqueação
Tonelada de arqueação = 100 pés cúbicos =
2,832 m3
Porte
Porte Bruto (tpb ou tdw) - é o peso que o
navio é capaz de embarcar
(carga + passageiros +óleo combustível + tripulantes e seus pertences etc.) para que fique em sua imersão máxima
Porte Líquido (itpb) - é a capacidade de
carga que o navio pode transportar
Porte operacional (tpo) – é o que falta em
peso para que o navio complete o seu porte
bruto, em determinada data.
Medida do Porte (Ton)
De peso:
long ton = 2.240 libras = 1.016 kg
metric ton = 2.204 libras = 1.000 kg
Velocidade
Medida = Nós
Nó = 1 milha marítima = 1.852 metros por
Classificação
Condições de navegabilidade
Certificado Internacional - Símbolos de
Classe
Classificação conforme o ESTADO que se
encontra o navio e o GRAU DE CONFIANÇA
que merece.
SOCIEDADES
CLASSIFICADORAS
Além da emissão de certificados:
fiscalização da construção de navios;
apreciação das qualidades dos navios já
construídos;
determinação da "borda livre";
informações para os compradores, carregadores,
afretadores, tribunais, companhias seguradoras
etc., do estado e valor do navio;
determinação das regras que devem obedecer na
construção do casco, das máquinas propulsoras
e auxiliares;
inspeções periódicas nos navios a fim de garantir
as qualidades náuticas.
Sociedades Classificadoras
No Brasil - vistoria e emissão de certificados
em nome do Governo
As SC estão autorizadas, por lei, a emitir e
endossar os certificados, iniciais ou de
renovação, efetuar os cálculos, vistorias,
medições, testes e qualquer outra verificação
necessária para a emissão ou endosso dos
Certificados Nacionais de Arqueação, de “Borda
Livre”, de Segurança da Navegação, e outros
certificados e documentos.
Sociedades Classificadoras - DPC
Atuam, em nome do Governo Brasileiro:
Lloyds Register do Brasil, American Bureau Of
Shipping, Germanischer Lloyd do Brasil Ltda.,
Bureau Veritas Sociedade Classificadora e Cert.
Ltda., Bureau Colombo Ltda., Det Norske Veritas
Ltda., Nippon Kaiiji Kiokai do Brasil, Registro
Italiano Navale, Registro Brasileiro de Navios e
Aeronaves; e, as entidades certificadoras:
Certificadora Brasileira de Embarcações e Sist.,
Autoship Prestação de Serviços de Entidade
Certificadora de Embarcações Ltda., ABS Groups
Service do Brasil, Record Certificação Naval Ltda.
Disponível em https://www.dpc.mar.mil.br/gevi/soc_class/soc_class.htm. Acesso em 2012.
Cargueiro
Tipo de Navios: Cargo Ano de contrução: 2011 Comprimento x largura: 334 m X 43 m Gross Tonnage: 88600, Porte Bruto: 83400 t Velocidade registada (Max/media): 13.3 / 10.7 knots Bandeira: Hongkong [HK] Indicativo: VRID5 IMO: 9448815, MMSI: 477266900
NACIONALIDADE
Identificação pelo Pavilhão que ostenta
Falta de Pavilhão = Fora da Lei
Adquirida pelo Registro da Embarcação
Navio - PARTE INTEGRANTE do território da
nação cuja bandeira arvora
Prova: registro que figura nos papéis de
Aquisição da Nacionalidade
Inglaterra -
Ato de navegação de Cromwell – 1651 – proteção à cabotagem
Elo substancial - Navio e pavilhão
(Convenção
de Genebra,1958, art. 5º e CNUDM III, art. 91)
Pressupostos e Condições variáveis de país
a país
Critério da Construção (estaleiros) - EUA
Critério da propriedade
– Alemanha, Argentina eInglaterra
Critério da composição de equipagem – Chile e
Romênia
Sistema Misto - Brasil
Lei n. 9.432/97 art. 4º
Proprietário ou
armador brasileiro ou
empresa brasileira
Comandante
brasileiro
Pelo menos 2/3 da
tripulação brasileira
Registro
CNUDM III, art. 94, 2, a e b – dever de manter um
registro com as características do navio, com
exceção das embarcações pequenas
Regime jurídico interno – questões administrativas,
técnicas e sociais
Garantia da segurança no mar (art. 94, 3) –
construção, equipamentos e condições de
navegabilidade
(Lei 9537/97):
Fiscalização e controle
Qualificação do comandante e equipagem
Nacionalidade
O navio que arvorar mais de um pavilhão
será considerado SEM NACIONALIDADE
Em alto-mar: jurisdição de seu Estado
Em águas territoriais estrangeiras ou em
portos estrangeiros: jurisdição do Estado
costeiro
Estado da Bandeira - Deveres
CNUDM III
Prestar assistência
(art. 98) sem acarretar perigo
grave:
A qualquer pessoa encontrada no mar com
perigo de desaparecer
Se dirigir, o mais depressa possível, logo que
informado da necessidade de assistência, e
sempre que tenha possibilidade razoável de
fazê-lo;
Em caso de abalroamento, prestar assistência ao
Estado da Bandeira - Deveres
Dever de cooperar no combate e repressão
da pirataria no alto-mar (art. 100, CNUDM III)
Proibição do transporte de escravos (art. 99)
Repressão do tráfico ilícito de
estupefacientes e substâncias psicotrópicas
(art. 108)
Repressão das transmissões não autorizadas
Bandeiras de Conveniência
Benefícios auferidos com a legislação
Vantagens econômicas
Leis de navegação bastante liberais
Baixo padrão de segurança, salários
baixos a tripulação estrangeira
Formas de Aquisição do Navio
Construção
Permuta ou troca
Doação ou dação em pagamento
Por Prescrição Aquisitiva (usucapião) – arts. 1260 e
1261, CC/02)
Venda do navio por inavegabilidade (capitão)
Presa marítima (occupatio bellica)
Confisco ou apreensão
(para pagamento de dívidas ou infraçãode leis administrativas)
Abandono:
Sub-rogatório (à seguradora) (art. 753, Ccom)
Classificação de navios – Espécies
Público
(destinados
a um serviço de
natureza pública:
guerra ou civis
)
Quanto à
destinação
Privado
(destinados
a um serviço de
natureza privada)
Navio Hospital Gil Eannes
Name : Gil Eannes Country: Portugal Type : Hospital Vessel Classification society: Lloyds
Register of Shipping TDW : 2274 t
Gross tonnage : 3467 t
Owner : Grémio dos Armadores de Navios de Pesca do Bacalhau
Navio Hospital Gil Eannes
MAIN CHARACTERISTICS
Hull (Casco) nr. : 15
Name : Gil Eannes
Type : Hospital Vessel
Classification society: Lloyds Register of Shipping TDW : 2274 t Gross tonnage : 3467 t Cargo capacity ; Refrigerating : 1502 m3 Main dimensions: Length, o.a. : 98.40 m Length, PP : 88.70 m Breadth, mid. : 13.70 m
Fire extinguish equipment
There was 2500 m2 of
isolated surfaces against fire, automatic system of overflow by rainwater on the inhabited places, and another
inundation of the cargo holds with carbonic gas,
associated to an equipment of smoke detection.
Owner : Grémio dos
Armadores de Navios de Pesca do Bacalhau
Navio Público
Serviço
governamental e
não comercial
Convenção Internacional para unificação de certas regras respeitantes às imunidades dos navios de Estado (Decreto n. 1126/30)
Imunidade de jurisdição
Inembargabilidade
Navios de Guerra
CNUDM III, Montego Bay
art. 29: qualquer navio
pertencente às forças
armadas de um Estado,
que ostente sinais
exteriores próprios de
navios de guerra da sua
nacionalidade, sob o
comando de um oficial
designado pelo Estado,
com a tripulação submetida
às regras da disciplina
Navios de Guerra
Destroyers, Fragatas,
Corvetas, Porta-aviões
Em alto-mar: imunidade
de jurisdição (art. 95,
CNUDM III)
Imunes à jurisdição do
Estado costeiro –
ordem de retirada
Responsabilidade do
Estado de bandeira
(CNUDM III, art. 31)
Quanto à finalidade
Mercantes
(Públicos e Privados)
Serviços especiais
(quebra-gelo, de
salvamento, rebocadores, pesquisas polares,
pesqueiro fábrica etc)
Apoio Portuário
Navios Mercantes
Navio Cargueiro
(99% da frotamundial)
Navio de passageiros
Convenção Internacional
para Salvaguarda da Vida
Humana no Mar (SOLAS,
1974): Transporte de mais
de 12 pessoas
Normam 03, 031, j,
Navio Cargueiro
Transporte de carga geral. Seus porões são
divididos de maneira que possam ser
estivados para diferentes tipos de carga.
Motores movidos pela combustão do diesel.
Geralmente, são utilizados dois motores em
conjunto, o que contribui para o equilíbrio do
peso e para a distribuição da propulsão.
Navios Especiais
Navio Pesqueiro-fábrica
Pesca de
atum e meca
Pesca e
processa o
produto
180 dias no
mar
360 ton de
pescado
Bandeira
Espanhola
Navio de Apoio Oceanográfico
Navio de Apoio Oceanográfico “Barão de Teffé”
Navio Quebra Gelo (Ice-breaker)
Navio construído e equipado para a navegação em
Navio Quebra Gelo
Icebreaker Kapitan Khlebnikov - 1993
Navio Quebra Gelo
Icebreaker Kapitan Khlebnikov - 1993
NAVIO MERCANTE
Navios de Carga
Geral
Transporte de cargas soltas (caixas, veículos, sacaria, tubos de aço, barras de ferro, produtos químicos em tambores, containers). Interior dividido em porões
Navios
Porta-Contêineres
Transporte de contêineres - Rapidez nas operações de carga e descarga de navio, diminuindo o
número de avarias às cargas e baixando o custo do frete. Amplos Porões sem apêndices que possam prejudicar a capacidade de carga ou as operações de estiva
Navios Frigoríficos
(Reefer)
Transporte de carga congelada e/ou refrigerada Maior capacidade de geração de energia elétrica
Navio Mercante
Navios
Roll-on-roll-off
(Ro-Ro)
Carregamento e descarregamento sobre rodas Rampas de acesso externo com dimensões e arranjo para permitir a carga e descarga do navio;
Grandes áreas livres, com o mínimo de interrupção por anteparas;
Conveses e rampas projetadas para cargas rolantes
Rampas ou elevadores internos para permitir a distribuição interna da carga
Navio Graneleiro
Transporte de cargas a granel (milho, trigo,
soja, minério de ferro)
Porões sem divisões. Cantos arredondados
para facilitar a estiva.
Navio Tanque
Transporte de granéis líquidos
Possuem equipamentos para bombear a
Navios Ore-Oil
Navio de carga combinada. Transporta tanto
minérios quanto petróleo.
Possuem tanques com porões separados, ou, após o
transporte do petróleo, p.e., limpam seus porões,
tornando-se adequado para o transporte de minério a
granel.
Navios Ore-Bulk-Oil
Navios próprios para o transporte de petróleo
Navios Químicos
São os navios parecidos com os gaseiros,
transportando cargas químicas especiais, tais
como: enxofre líquido, ácido fosfórico, soda
cáustica, etc.
QUANTO AO TIPO DE OPERAÇÃO
NAVIOS DE LINHA
– Liner
Trade
rota certa e escala
predeterminada. Frete com
tarifa fixa e tempo
determinado
NAVIOS A FRETE (Tramps)
Sem linha fixa. Frete
vinculado a lei da oferta e da
procura (carga em geral e
granéis sólidos e líquidos)
Navios de TRÁFEGO
PRIVADO
– Private Trade
empresas que produzem e
transportam suas próprias cargas
Navios ESPECIALIZADOS direcionados a uma
atuação: petroleiros, Navio
Sonda; quebra-gelos;etc.
Situação atual da frota mundial
Tipo de navio
Milhões de TPB%
Tanques
285,5
34,6
Graneleiros
294,6
35,8
Carga Geral
99,8
12,1
Contêineres
77,1
9,4
Ferries e
passageiros
5,3
0,6
Outros
63,2
7,5
Total
825,5
100,0
Situação da frota mundial
Novas encomendas
Tipo de Navio
TPB milhões
2003 a 2005
Tanques
61,1
Graneleiros
33,9
Contêineres*
19,6
*Estimado em 14 t o peso do contêiner Fonte: Platou Economic Research
Navio Tanque Stolt Avance
Super Petroleiro Knock Nevis
Comprimento: 458.4 metros (mais de 4 campos de futebol)
Largura: 68.9 metros (equivalente a um edifício de 23 andares)
Calado (Profundidade do Casco Submerso): 24.5 metros (equivalente a um edifício de 8 andares), o dobro de um super-transatlântico.
Peso Carregado: 564.763 toneladas (mais de 5 vezes o peso de um porta-aviões classe Nimitz)
Capacidade de Carga: 674.297 metros cúbicos ou 4.240.865 barris de petróleo (+ de 18 mil caminhões tanque).
Valor da Carga: US$ 122 milhões
Espessura do Casco: 3.5 cm
Velocidade Máxima: 29 Km/h
Knock Nevis
Começou a navegar em 1981, batizado de Seawise Giant. Em
1988, foi bombardeado por caças iraquianos durante a guerra Irã-Iraque, sendo depois reformado, voltando a navegar em
1989, renomeado Happy Giant. Em 1991 voltou a ser renomeado Jahre Viking, nome pelo qual se tornou
mundialmente famoso. Em 2004 o Jahre Viking deixou de navegar e transportar petróleo, foi novamente renomeado
Knock Nevis e passou a funcionar como um navio FSO
(Floating Storage and Offloading – Base Flutuante de
Armazenamento de Produtos Petrolíferos) no Qatar para a Maersk Oil. Poucos portos no mundo podiam receber o Knock Nevis (normalmente ele não atracava no porto, descarregava o petróleo em navios menores) e também devido ao seu grande calado não podia navegar no canal da Mancha.
Rebocador
Partes principais de um rebocador: 1) Luz de topo, 2) Mastro, 3) Bandeira, 4) Sirene de nevoeiro, 5) Antena de radio, 6) Lâmpada de sinalização (morse), 7) Chaminé, 8) Ponte de navegação, 9) Visor "Vista Clara", 10) Amurada, 11) Escada acesso a ponte, 12) Salva-vidas, 13) "H-Bitt", 14) Cabrestante, 15) Gancho para reboque, 16) Cabo, 17) Coberta principal, 18) Escotilha, 19) Passador de cabos, 20) Borda de popa, 21) Defensa, 22) Proa, 23) Leme, 24) Abertura do Hélice, 25) Hélice, 26) Eixo do Hélice, 27) Casco
Navio Ro-Ro (roll-on/roll-off)
Navio construído para o transporte de cargas cujas
operações de carga e descarga são efetuadas através de
rolamento.
Navio Ro-Ro (roll on - roll off)
Dispõe de aberturas na popa e/ou na proa a fim de
permitir o ingresso e a saída de carretas ou de outros
veículos automotores
. RO/RO "HYUNDAI No.107" com 184 metros, rampa lateral
Navio de Carga
SONGO - [ 1996 - ] ( ex - Herm Schepers, ex - Herm )
Calado 4,42 m; Arqueação bruta 2.726 Ton.
Arqueação Líquida 1.117 Ton
Navio de Carga “Cabo Verde”
Vendido à Marinha de Guerra Portuguesa e transformado em navio de apoio com nome de N.R.P.S.Miguel. Foi protagonista da célebre manobra das Forças Armadas que tomaram a decisão de afundar o navio com explosivos a bordo. Foi este o fim do Cabo Verde
Graneleiros
VLOC`s (Very Large Ore Carriers, graneleiros de porte maior para transporte de minério) de 400 mil dwts
Navio Público (de Guerra)
Corveta “Inhaúma” -
Incorporada à Esquadria Brasileira em 1989,destina-se ao controle de áreas marítimas e à proteção do tráfego marítimo. Construída no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, com projeto e tecnologia nacionais.
Navio Público
Fragata “Liberal” -
Incorporada à Esquadria Brasileira em 1978,destina-se ao controle de áreas marítimas e à proteção do tráfego marítimo. Pertence à classe “Niterói”, que possui 6 navios, sendo 4 construidos na Inglaterra e 2 no Brasil.
Navio de Guerra
Navio Aeródromo Ligeiro “Minas Gerais” -
Incorporado àEsquadria Brasileira em 1960, destina-se ao controle de áreas marítimas.Modernizado em 1993, com sistema de controle tático projetado, desenvolvido e fabricado no Brasil.
Navio Tanque “Gastão Motta”
Incorporado à Esquadria Brasileira em 1991, destina-se a
assegurar a continuidade das operações dos demais navios em áreas distantes das bases. Construído no Brasil, com tecnologia nacional.
Navio de Guerra
Contratorpedeiro “Pará” -
Incorporado à Esquadria Brasileira em1989, destina-se às atividades de guerra anti-submarina, com
Navios de Guerra
Formatura Naval
de Fragatas da classe “Niterói” e Corveta daclasse “Inhaúma”. Seqüência de Navios: Fragatas “Defensora”, “Liberal”, “Constituição” e Corveta “Inhaúma”
• Que tipo de navio transporta petróleo?
• Navio petroleiro.
• E o que transporta grãos?
• Navio graneleiro.
• O que transporta carro?
• Navio ro-ro.
Piratas – Jolly Rogers
Pirataria nos dias atuais
IMO (International Maritime Organisation)
IMB (International Maritime Bureau - ICC)
Notícias recentes
Atos de pirataria
Roubos armados
Em 2000 (de janeiro a outubro): 314 registros
(aumento de 27% ref. ao mesmo período em 1999)
.
Registros de Pirataria
Atos de Pirataria
Período: 1° de janeiro a 31 de outubro
1999 2000
West Africa 32 23
East Africa 14 15
America Latina e Caribe 29 30
China (Mar do Sul) 110 112
Oceano Índico 28 75
Estreito de Málaca 29 58
América do
Sul, América
Central e
Caribe
64 registros
de ataques de
pirataria
Na África
71 casos
registrados
de ataques
de pirataria
1995
218 ataques
registrados em 2002