SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Política Ambiental do
Estado de São Paulo
IV Encontro de Gestores
Ambientais – Compromisso dos
Municípios
Causas Crescimento populacional Urbanização Padrões insustentáveis de produção e consumo Aumento da necessidade de deslocamento Etc.
Desafios do Século XXI
Consequências
Profundas desigualdades entre
regiões e nações
Escassez de recursos naturais Degradação do meio físico
Poluição e Mudanças
Climáticas
20% biodiversidade do mundo (maior entre os países); 12% da água doce (78% na Bacia Amazônica);
16% da área do país é protegida;
Cerca de 45% da energia consumida é renovável.
mas...
Altas taxas de desmatamento (principal fonte Gases Efeito
Estufa);
63% das cidades não têm disposição de lixo adequada; 10% das moradias não têm água tratada;
Cerca de 60% da população não têm coleta de esgotos (e cerca
de 80% do esgoto coletado não é tratado).
Estado de SP representa 33% do PIB, mas apenas 6,5% da
emissão dos Gases Efeito Estufa no país,
Apenas 3,7% dos municípios não possuem disposição de
lixo adequada;
99% da população urbana e 52% da rural têm água tratada; 91% do esgoto em área urbana é coletado e 41% em área
rural;
539 municípios têm esgoto tratado na área urbana; Área do Estado com cobertura vegetal: 17,54%.
Criada em 1986, organiza e coordena as ações de órgãos e
entidades da administração direta, indireta e fundacional instituídas pelo poder público;
Visa à proteção, ao controle e ao desenvolvimento do meio
ambiente e o uso sustentável dos recursos naturais;
Também é responsável pelo licenciamento e pela
fiscalização ambiental, além de promover ações de educação ambiental, normatização, controle, regularização, proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais.
Apresentação
A Secretaria do Meio Ambiente
Coordenadorias:
CPLA – Coordenadoria de Planejamento Ambiental
CBRN – Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais CEA – Coordenadoria de Educação Ambiental
Institutos de Pesquisas:
Instituto Geológico Instituto Florestal Instituto de Botânica
Cetesb
Fundação Florestal – 92 UC – 830.000 ha proteção integral 3,3% ESP Fundação Zoológico
Polícia Militar do Estado de São Paulo – Comando de Policiamento Ambiental Assessorias
“Satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.”
Relatório Nosso Futuro Comum, Relatório Brundtland, 1987
Desenvolvimento Sustentável
• Geração de renda • Produção de bens e serviços • Conservação de recursos naturais e da biodiversidade • Redução da poluição• Mitigação e adaptação das
Mudanças Climáticas • Cidadania • Engajamento das partes interessadas • Garantia de Direitos Sustenta-bilidade Econômico Social Ambiental
Água Ar Bem estar Animal Biodiversidade e Unidades de Conservação Economia Verde e Planejamento Ambiental Educação Ambiental Licenciamento Ambiental Solo Resíduos Sólidos Fiscalização Ambiental EIXOS
Pagamento por Serviços Ambientais (Mina D’água);
Mananciais: Leis e programas
Pacto das Águas:
Consenso da Água de Istambul (Fórum Mundial das Águas) Adesão de 598 municípios
Política Estadual de Mudanças Climáticas 42 estações de monitoramento
Atualização de padrões de qualidade do ar (OMS):
Ar
Valor MP10 24h µg/m³ MP10 anual µg/m³ MP2,5 24h µg/m³ MP2,5 anual µg/m³ O3 8h µg/m³ NO2 Anual µg/m³ NO2 1h µg/m³ SO2 24h µg/m³ SO2 anual µg/m³ CO 8h ppm Atual 150 50 160 (1h) 100 320 365 80 9 Meta 1 120 40 60 20 140 60 260 60 40 9 Meta 2 100 35 50 17 130 50 240 40 30 9 Meta 3 75 30 37 15 120 45 220 30 20 9 OMS 50 20 25 10 100 40 200 20 - 9Áreas contaminadas;
163 áreas reabilitadas;
742 áreas em processo de monitoramento para
reabilitação;
1.674 áreas contaminadas; e
1.096 áreas contaminadas sob investigação Mapeamento de áreas de risco / vulnerabilidade.
Zoneamento Ecológico-Econômico
Município Verde Azul
Etanol Verde/Protocolo Agroambiental;
94% da produção de cana de açúcar do Estado;
12,6 toneladas de palha/ha: proteção do solo e produção de
bioeletricidade e de etanol de segunda geração;
Proteção de mais de 262 mil hectares de mata ciliar e de 9.300
nascentes;
Redução do consumo de água de 5m3/ton para 1,5m3/ton; e
Meta reduzida para 2014 e 2017.
Gestão Compartilhada dos Recursos da Fauna – 1º Estado a
realizar ações neste sentido;
Manejo de fauna silvestre (nativa e exótica);
Desde 20/06, o Centro de Fauna Silvestre coordena as
questões referentes aos Zoológicos e Aquários do Estado;
Centros de Triagem e Reabilitação, e Áreas de Soltura e
Monitoramento.
Valoração Ecossistêmica (TEEB)
Comissão Paulista de Biodiversidade/Metas da Convenção da
Diversidade Biológica (Aichi/Nagoya)
Ecoturismo e Ecopesquisa
Programa de Parcerias em UCs
Serra do Mar
Biodiversidade e Unidades de
Conservação
A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (The
Economics of Ecosystems & Biodiversity)
Desenvolvido com a mesma metodologia do TEEB Global
Objetivos: avaliar o
valor
da biodiversidade e dos serviços
ecossistêmicos do ESP e identificar os
riscos e custos
sociais e econômicos associados à sua perda, assim como
as
oportunidades
geradas pela sua conservação e uso
sustentável.
O estudo irá orientar a formulação e revisão de políticas
públicas
Rede Estadual de Educação
Impacto nos índices de qualidade ambiental
Parcerias com instituições
Publicações:
269.768 publicações distribuídas até setembro 2011
92 municípios
184 escolas
83 ONG, empresas e parques
Otimização do processo de licenciamento; Gestão de informações;
Informatização; Transparência.
Convênios com 55 municípios (impacto local)
PERS (Lei Federal 12.305/10 e Estadual 12.300/06) Planos Municipais de Resíduos Sólidos (até 8/2012) Logística reversa - Resolução SMA nº. 38/2011;
Óleo lubrificante automotivo, Óleo comestível,
Filtro de óleo lubrificante automotivo, Baterias automotivas,
Pilhas e baterias,
Produtos Eletroeletrônicos, Lâmpadas com mercúrios, Pneus, e
Embalagens (alimentos, bebidas, higiene pessoal, perfumaria,
cosméticos, limpeza, agrotóxicos e óleo lubrificante)
Monitoramento de Áreas Fiscalização Eletrônica
Policiamento Ambiental em 2011:
Ocorrências atendidas: Janeiro a Julho 2010: 61.872/ Janeiro a Julho 2011:
69.087
Autuações lavradas: Janeiro a Julho 2010: 6.493/ Janeiro a Julho 2011:
7.482
KMs percorridos: Janeiro a Julho 2010: 3.638.809/ Janeiro a Julho 2011:
3.903.476
Armas apreendidas: Janeiro a Julho 2010: 235/ Janeiro a Julho 2011: 580
Parceria com municípios
PROGRAMA MUNICÍPIO VERDE AZUL
Programa que estimula ações ambientais locais e
avalia o desempenho dos municípios do Estado ano a
ano
PROGRAMA MUNICÍPIO VERDE AZUL
FUNDAMENTOS
As ações devem ser passíveis de execução pelos
645 municípios
O conhecimento deve permanecer no município
OBJETIVOS
Incentivar a PRESENÇA da variável ambiental na
agenda do Município
Estimular o Poder Público Local a FORTALECER o
ESTÍMULO A AÇÕES AMBIENTAIS LOCAIS BASEADAS EM
10 DIRETIVAS
●
● Esgoto Tratado Esgoto Tratado ●● Cidade SustentCidade Sustentávelável ●
● Resíduos Sólidos ●● Uso da Uso da ÁÁguagua ●
● Mata Ciliar ●● Qualidade do ArQualidade do Ar ●
● ArborizaçArborização Urbana ão Urbana ●● Estrutura AmbientalEstrutura Ambiental ●
● EducaEducaçção Ambiental ão Ambiental ●● Conselho AmbientalConselho Ambiental
Proporcionalidade de municípios paulistas que aderiram e se certificaram no PMVA entre 2008 e 2010 95% 100% 25% 100% 7% 22,20% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
Municípios que aderiram Municípios que se certificaram
Adesão/Certificação P ro p o rç ão P er ce n tu al 2008 2009 2010
PROGRAMA MUNICÍPIO VERDE AZUL
RESULTADOS
Proporção de municípios paulistas com Secretaria/Diretoria/Coordenadoria de Meio Ambiente e com Conselhos de Meio Ambiente -
fase pré-PMVA e durante PMVA 2008/2010
28% 55% 58% 79% 84,50% 37% 76% 71% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100%
Municípios com Sec/Dir/Coord de Meio Ambiente Municípios com Conselho Meio Ambiente
Estrutura/Conselho Am biental P ro p o rç ão P er ce n tu al pré-PMVA 2008 2009 2010
PROGRAMA MUNICÍPIO VERDE AZUL
RESULTADOS
Proporcionalidade de municípios paulistas com ações ambientais PMVA 2008/2010 43% 33% 44% 17% 73% 63% 53% 57% 63% 17% 20% 64% 66% 55% 67% 67,30% 66,50% 75,70% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50% 55% 60% 65% 70% 75% 80% 85% 90% 95% 100% Plano/Ações Recup. Matas Ciliares Plano/Ações Prot. Nascentes Viveiros Municipais ou Consorciados Plano/Ações de Combate ao desperdício de água Instituição de Lei sobre a utilização de madeira legal nas construções civis Instituição de Lei sobre a avaliação de fumaça preta nos veículos a diesel da prefeitura e terceirizadas Ações Am bientais P ro p o rç ão P er ce n tu al 2008 2009 2010
PROGRAMA MUNICÍPIO VERDE AZUL
RESULTADOS
Parcerias com municípios
Planos Municipais de Conservação e
Recuperação da Mata Atlântica
• Previstos na Lei Federal no 11.428/06 (Lei da Mata
Atlântica)
• Condição para ter acesso aos recursos do Fundo de
Restauração da Mata Atlântica (em regulamentação pelo MMA)
Parcerias com municípios
Política Estadual de Mudanças Climáticas
(Lei 13.798, de 9 de novembro de 2009)
SEÇÃO XVI - Dos Instrumentos Econômicos
Artigo 23 - O Poder Executivo instituirá, mediante
decreto, o
Programa de Remanescentes Florestais
, sob
coordenação da Secretaria do Meio Ambiente, com o
objetivo de fomentar a delimitação, demarcação e
recuperação de matas ciliar e outros tipos de fragmentos
florestais, podendo prever, para consecução de suas
finalidades, o
pagamento por serviços ambientais aos
proprietários
rurais
conservacionistas
,
bem
como
incentivos econômicos a políticas voluntárias de redução
de desmatamento e proteção ambiental.
Pagamento por Serviços Ambientais:
um dos instrumentos do PRF
Decreto 55.947/2010 – definições, diretrizes, condições e
requisitos gerais para projetos de PSA;
Resoluções SMA definirão os projetos de PSA:
Projetos adaptados às características ambientais e
sócio-econômicas das diferentes regiões;
Permite abordagem regional e/temática (água, CO2,
biodiversidade, bacia hidrográfica, APA, RPPN, etc).
Lei 14.350/2011: altera a lei que criou o FECOP para
possibilitar pagamentos não reembolsáveis a
PSA no contexto paulista
Sequestro de carbono e/ou manutenção de estoques
de carbono (REDD)
Os projetos devem incentivar:
conservação e recuperação de florestas e demais
ecossistemas naturais
sistemas de produção mais sustentáveis (SAF, etc)
Não substitui políticas de comando e controle
Principais conceitos adotados
Serviços ecossistêmicos:
“Benefícios que as pessoas obtêm dos ecossistemas”
Serviços ambientais:
“Serviços ecossistêmicos que têm impactos positivos além da área onde são gerados”
Pagamento por serviços ambientais:
“Transação voluntária por meio da qual uma atividade desenvolvida por um provedor de serviços ambientais, que conserve ou
recupere um serviço ambiental previamente definido, é
remunerada por um pagador de serviços ambientais, mediante a comprovação do atendimento das disposições previamente contratadas nos termos deste decreto”
Pagamentos
Opera
ções financeiras pelo FECOP
Valores proporcionais aos servi
ços prestados,
considerando custo de oportunidade e extensão da
área
Limites:
100 UFESP/ha.ano (~R$1.600,00)
5.000 UFESP/participante.ano (~R$80.000,00)
Implanta
ção: diretamente ou por convênio
PSA - Recursos Financeiros
Orçamento do Estado;
Transferências da União;
Doações (com ou sem destinação específica) e
cooperação internacional;
Conversão de multas por infrações ambientais;
Remuneração por sequestro de Carbono no âmbito
do Programa de Remanescentes Florestais;
Recursos do FEHIDRO e da
cobrança pelo uso dos
Projeção do montante a ser arrecadado pela
cobrança pelo uso de água de domínio do Estado de
SP (em milhões de reais/ano)
45 112,001 132,46 135,32 0 30 60 90 120 150 2011 2012 2013 2014
Estimativa de arrecadação com a cobrança (em milhões de R$)
PSA - Implementação por convênios
com prefeituras
Vantagens:
Incorporação das especificidades locais mantendo
as regras gerais para todo o Estado;
Ampliação da capacidade operacional;
Redução dos custos de planejamento e
Monitoramento;
Continuidade do projeto em mudanças de governos
alternadas
PSA – Perspectivas no Estado de SP
PDRS – Microbacias II – SAA/CATI e SMA/CBRN;
Expansão das parcerias com prefeituras;
Testar parcerias com OSCIPS;
Testar implementação direta;
Projetos com escopo mais específico: RPPN, bacias
hidrográficas (alavancar recursos da cobrança), zonas de
amortecimento de UC, seqüestro de carbono,
biodiversidade, SAF, restauração, etc.;
Helena Carrascosa von Glehn
Coordenadora de Biodiversidade e Recursos Naturais Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Governo do Estado de São Paulo
cbrn@sp.gov.br