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Passagem da Rua 15 abre brevemente

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Academic year: 2021

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Director: LÚCIO ALBERTO Fundador: BENJAMIM COSTA DIAS Semanário Ano 76 Número 3923 Quinta-Feira, 07/Junho/2007 Preço: 0,65 (Incluindo IVA)

Av.ª 8, n.º 456 - 1.º - Sala R APARTADO 39 – 4501-853 ESPINHO Codex Telef. 22 734 15 25 • Fax 22 731 99 11 Email: defesadeespinho@mail.telepac.pt

PUB.

Alvoroço no Bairro da Quinta da Marinha

Homem foge pela janela

de um primeiro andar

Pontão encerra ao trânsito dia 17

Crianças associam-se

ao Dia do Ambiente

Reciclagem,

exposição

e… diversão!

Protocolo

com a LIPOR

Freguesias

de Espinho

e de Paramos

a melhorar

o ambiente

Passagem da Rua 15

abre brevemente

Na Escola da Corredoura 3

– Paramos

página 3

Recreio coberto

página 2

página 12

página 5

página 2

(2)

Fundado em 27/Março/1932

Semanário Registado na Direcção--Geral de Comunicação Social sob o n.º 100594

PROPRIEDADE – EMPES - Empresa de

Publicidade de Espinho, Lda.

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Espinho sob o n.º 59, folhas 30 do livro C-1

Capital Social: 5.200,00 Euros Contribuinte: 500 095 540 Redacção Manuel Proença mjproenca@sapo.pt Sandra Soares sandrasoares.de@sapo.pt Colaboradores

Carlos Salvador, Elisabete Moreira, Jorge Cunha e Vítor Lancha

Colunistas

Adérito Santos; Adolfo Leitão Carvalho; António Duarte Estêvão; António Regedor; José Sarmento; Manuel Sancebas; Maria Fernanda Barroca; Má-rio Frota; Marta Feijó; Napoleão Guerra; Serafim Marques e Sérgio Carvalho.

Departamento de Produção António Guerra Publicidade Joaquim Natário Secretaria de Administração e Redacção

Cristina Fonseca e Fernanda Oliveira

Serviços Administrativos e Publicidade

Av.ª 8, 456 - 1.º andar - Sala R Ap. 39 - 4501-853 ESPINHO Codex Telef. 22 734 15 25 • Fax 22 731 99 11 Email-empes@sapo.pt

Departamento de Redacção

Av.ª 8, 456 - 1.º andar - Sala H Ap. 39 - 4501-853 ESPINHO Codex Telef. 22 734 15 25 • Fax 22 731 99 11 Email-defesadeespinho@mail.telepac.pt

Impressão

NAVEPRINTER - Indústria Gráfica do Norte, SA - E.N. 14 (km 7,05) Apartado 121 - 4471 MAIA Codex

Tiragem média

3.700 exemplares Depósito Legal n.º 1604/83

Os textos (e ilustrações) de Opinião publicados nesta edi-ção são da inteira responsabilida-de dos seus autores, não vincu-lando, directa ou indirectamente, o cariz editorial e informativo des-te jornal.

Administração

Fernando Cunha (gerente) Joaquim Vasconcelos (gerente)

Detentores com mais de 10% do capital

Solverde - Soc. de Investimentos Turísticos da Costa Verde, Lda.

Direcção Lúcio Alberto Email - lucio.alberto@mail.telepac.pt Internet: www.defesadeespinho.no.sapo.pt

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TERAPIA DA FALA - Andreia Tavares

Na sexta-feira

Livro de

Fernando

Tordo

na Biblioteca

“Q

uando não souberes copia”, é o título do livro de Fernando Tordo que será apresentado ao público na sexta-feira, na Biblioteca Municipal de Espinho, pelas 21.30 horas.

Na sessão de apresentação, José Fanha irá declamar alguns poemas.

Ao fim

de 45 anos

Artirene

fecha

A

fábrica de malhas Artirene, na Idanha, encerrou as suas portas na quinta-feira, ao fim de cerca de 45 anos, deixando no desemprego cerca de quatro dezenas de trabalhadores, al-guns deles com mais de 40 anos ao serviço daquela empresa. Os trabalhadores acabaram por não receber o subsídio de férias, não foram contemplados com qualquer indemnização e não gozaram férias.

Entretanto, decorre o processo de insolvên-cia da empresa e os operários têm a esperança de poderem vir a receber mais alguma coisa, uma vez que são ‘primeiros credores’.

Homem

foge

pela janela

de um

1.º andar

O

Bairro da Quinta da Marinha, em Silvalde, esteve em alvoroço, na madrugada de segunda-feira. Uma mulher ali residente, incomodada com o barulho de uma festa alegadamente provocado por indivíduos de etnia cigana, aca-bou por ser injuriada e por ver a entrada do edifício e a sua porta danificados.

Tudo aconteceu cerca das 4 horas da ma-drugada de segunda-feira. A mulher, ouvindo o barulho que vinha da rua, foi á janela de sua casa, num primeiro andar, e pediu para que se fizesse menos barulho. Os foliões, não gostando

Pontão encerra ao trânsito dia 17

Alvoroço no Bairro da Quinta da Marinha

da observação, terão injuriado a mulher. Foi então que o marido da senhora em questão foi, também á janela e, segundo a sua filha, “ameaçaram o meu pai. Ele teve de se esconder e acabou por fugir por uma janela, descendo agarrado aos canos da água!”

Segundo esta testemunha, a Polícia terá sido alertada “cerca das 4 horas”, aquando dos tumultos e “só compareceu no local cerca das 6

horas, com dois carros de patrulha”.

A mulher em questão, segundo a sua filha, “foi transportada em estado de choque até ao hospital”.

A porta do apartamento em questão acabou por ficar danificada, com um pequeno rasgo, provocado, alegadamente “por um murro”.

Manuel Proença

Passagem

da Rua 15

abre

brevemente

O

s trabalhos da obra de rebaixamento da linha-férrea junto à Rua 15 não param, estando já concluída a laje superior do túnel e em fase de conclusão as obras que vão permitir a abertura de uma passagem de nível neste local.

Certo é que o pontão encerra ao trânsito no próximo dia 17 de Junho, altura em que a passagem de nível da Rua 15 já terá de estar em pleno funcionamento.

Algo que preocupa quem necessita de ace-der frequentemente à zona poente da linha é a forma como será feito o escoamento do trânsito e o acesso às praias a norte da Rua 15 sem o pontão.

Com o intuito de evitar o congestionamento da Rua 23, alvitra-se a possibilidade da passa-gem de nível da Rua 15 ter dois sentidos, para

poente a partir da Rua 15 e da Rua 8 (a norte da 15) e para nascente também através da Rua 8, mas desta feita com saída pelo Largo da Graci-osa e acesso à Rua 62.

O pontão terá de encerrar para que a obra continue, também não está prevista a constru-ção de um outro viaduto, pelo que o acesso à beira-mar deverá continuar a ser feito pela passagem da Rua 15 agora aberta, mesmo depois da obra de enterramento da linha conclu-ída.

A possibilidade colocada em cima da mesa é a integração no arranjo do espaço superior liberto pelo enterramento de uma rotunda que ligue a Rua 8, a Rua 15 e a Avenida 8.

(3)

JUNHO’

2007

CÂMARA MUNICIPAL DE ESPINHO

COMEMORAÇÕES DO 34.º ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO DE ESPINHO A CIDADE

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE Dias 5 a 10

RECICLAR COM ARTE PELA ADCE Parque João de Deus – 09h00 às 18h00

Dias 1 a 30

EXPOSIÇÃO DE BRINQUEDOS ANTIGOS DE PLÁSTICO “A MEMÓRIA DO BRINQUEDO EM ESPINHO”

Galeria do Centro Multimeios de Espinho

Dia 9

GINÁSTICA RÍTMICA DESPORTIVA Taça de Portugal

Nave Polivalente de Espinho

Dia 10

GALA LÍRICA PELA OCE – ORQUESTRA CLÁSSICA DE ESPINHO ELISABETE MATOS, Soprano – CESÁRIO COSTA, Maestro Auditório de Espinho na Academia de Música de Espinho – 18h30

Dias 11 a 17

VOLEIBOL DE PRAIA – SWATCH FIVB WORLD TOUR 2007 Open de Espinho

Praia da Baía

Dias 11 a 17

EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS DAS ESTÁTUAS DO X ENCON-TRO DE ESTÁTUAS VIVAS

Átrio da Câmara Municipal de Espinho

Dia 13

RECITAL DE POESIA MAR SOPHIA Biblioteca Municipal de Espinho

Dia 15

DANÇA - BONES & OCEANS

Interpretação: Anton Skrzypiciel, Coreografia: Rui Horta Auditório de Espinho da Academia de Música de Espinho – 21h30

Dias 15 a 17

HIPISMO - II CONCURSO INTERNACIONAL DE SALTOS DE ESPINHO

Aero Clube da Costa Verde Secção de Hipismo

Dia 16

10h00 - HASTEAR DA BANDEIRA NOS PAÇOS DO CONCELHO Paços do Município

14h00 - XADREZ “TORNEIO DOS 100” Parque João de Deus

17h00 – SESSÃO SOLENE E HOMENAGENS Centro Multimeios

HÓQUEI EM PATINS - TORNEIO DE ESCOLARES Pavilhão Arq. Jerónimo Reis

09h30 – Sanjoanense / F. C. Porto 10h45 – A.A. Espinho / C.D. Póvoa 12h00 – Sanjoanense / A.A. Coimbra 13h15 – C.D. Póvoa / Oliveirense 14h30 – A.A. Coimbra / F.C. Porto 15h45 – A.A. Espinho / Oliveirense 18h00 – HÓQUEI EM PATINS

– CAMPEONATO NACIONAL DE SENIORES

A.A. Espinho / H. C. Marco (Pavilhão Arq. Jerónimo Reis) 21h30 – ESPECTÁCULO MUSICAL COM O DUO BRISA DO MAR

Largo da Câmara

Dias 16 a 17

TÉNIS - 7.º TORNEIO ETE – Escalões sub 12 e sub 16 Complexo de Ténis de Espinho

Dia 17

15h30 – XI ENCONTRO DE ESTÁTUAS VIVAS Largo da Câmara Municipal – 15h30 às 18h00 HÓQUEI EM PATINS - TORNEIO DE ESCOLARES 09h30 – Apuramento 5.º e 6.º lugar

10h45 – Apuramento 4.º e 3.º lugar 12h00 – Apuramento 2.º e 1.º lugar

Dia 20

MÚSICA POP / JAZZ - JAY JAY JOHANSON

Auditório de Espinho da Academia de Música de Espinho – 21h30

Dia 22

MÚSICA CLÁSSICA - DANIEL CUNHA - Piano

Auditório de Espinho da Academia de Música de Espinho – 21h30

Dias 22 a 24

V TORNEIO INTERNACIONAL GINÁSTICA RÍTMICA DESPORTIVA “CIDADE DE ESPINHO”

Nave Polivalente de Espinho

Dia 23

XADREZ - CAMPEONATO NACIONAL DE XADREZ 2.ª DIVISÃO – 6ª JORNADA

Equipa A da AXEspinho/Clube Xadrez Bracara Augusta de Braga - 15h00

CAMPEONATO NACIONAL DE XADREZ 3.ª DIVISÃO

Equipa B da AXEspinho / Grupo Desportivo Dias Ferreira - 15h00 Academia de Xadrez de Espinho AXE

Fotos VÍTOR LANCHA

V

aleu, no ano lectivo agora quase findo, a acção da Associação de Pais para transformar (com a ajuda da mão-de-obra da Junta e o suporte financeiro de pais e da população no tocante à disponibilidade dos materiais) a obra tão almejada, ou seja a cobertura (para a chuva e o sol escaldante) do recreio.

no Civil de Aveiro, da Edilidade, da Junta de Freguesia e do Agrupamento Vertical Domingos Capela. Foi então elaborado um projecto de arquitectura com memória descritiva e, entre-tanto, realizadas algumas actividades (com a colaboração de instituições paramenses) visan-do a angariação de funvisan-dos que alegadamente não eram concedidos.

“Só assim foi possível adquirir a verba neces-sária para se realizar o sonho das nossas crian-ças.”

No singelo acto da inauguração participou o presidente da Junta de Freguesia de Paramos, Américo Castro, tendo a Associação de Pais lamentado as ausências do vereador Carlos Gaio (“por motivos imprevistos e incontornáveis”) $e de qualquer representante da Câmara Municipal e do Agrupamento (escolar).

Acompanhada pelo presidente da Associa-ção de Pais, Carlos Gonçalves, coordenadora docente da escola, Teresa Cunha, descerrou uma lápide alusiva à inauguração.

“Desde 1988, ano em que a escola teve obras de ampliação e beneficiação, que o cober-to passou a ser uma necessidade aguardada e sempre prometida pelos sucessivos autarcas.”

E desde o ano lectivo de 2003/2004, quando foi criada a Associação de Pais da Escola do Ensino Básico 1/Jardim de Infância da Corredoura n.º 3, que foram alegadamente encetadas dili-gências infrutíferas junto da autarquia camarária. No entanto, a vontade da Associação de Pais nunca esmoreceu, solicitando o apoio do

Gover-Recreio

coberto

Decorria a manhã de

sábado quando a Associação

de Pais da Escola do Ensino

Básico 1/Jardim de Infância

da Corredoura n.º 3, Lomba

de Paramos, inaugurou

o coberto do recreio, cuja

obra assumiu e realizou.

(4)

Na Escola n.º 2

de Espinho

“Encontro de

Escritores”

C

omo forma de dinamizar o agradável espaço da biblioteca, recentemente inaugurado, a Esco-la n.º 2 de Espinho encontra-se a realizar um “Encontro de Escritores”, com diversas sessões para as quais toda a comunidade escolar está convidada.

As professoras Isabel Castro e Margarete Gomes convidaram alguns escritores que vão marcar presença na escola em diversas ocasi-ões. Anthero Monteiro abriu a iniciativa com sessões na segunda e terça-feira, segue-se um encontro com o ilustrador/escritor Pedro Pires na próxima terça-feira e para dia 18 é a vez da escritora Anabela Mimoso ir até à escola.

Os alunos da escola trabalharam obras des-tes escritores, fizeram o reconto e ilustrações dessas mesmas obras podendo nestas sessões dar conta do que fizeram e contactar de perto com os autores dessas obras, fazer perguntas e matar a curiosidade sobre as personagens.

Para as organizadoras, “é sempre agradável a realização destes encontros que enriquecem a

cultura dos nossos alunos.”

“Os pais e todos os interessados, também estão convidados”, sublinham.

Sandra Soares

Terças, quartas e

sábados de Junho

Hora

do Conto

A

secção infanto-juvenil da Biblioteca Munici-pal de Espinho continua a levar a cabo a iniciativa “Hora do Conto” com sessões às terças e quar-tas-feiras de manhã na sua sede (Piscina Solário Atlântico), às quartas-feiras à tarde na Biblioteca – Pólo de Anta e nas manhãs de sábado nova-mente na sede.

Assim, nestes horários todos os meninos estão convidados a levarem os seus pais, avós e outros familiares até à biblioteca para assistirem a uma animada sessão de histórias, contadas pela Marta e o Jorge que também os deixam fazer desenhos, pintar, contar e muitas outras coisas.

Nas duas primeiras semanas de Junho a “Hora de conto” está a ser dedicada a “O Nabo Gigante” de António Mota e ao “A Noite dos Animais Inventados” de David Machado.

A partir de dia 19 os livros seleccionados são “A Girafa que Comia Estrelas” de José Eduardo Agualusa e “Contos Redondos – Vítor Baía e Amigos Contam Histórias para os Mais Novos” de Vítor Baía.

Sandra Soares

Antigos alunos da Escola n.º 1 de Espinho

Convívio

anual

R

evivendo a meninice, concretamente nos tempos do ensino primário, os antigos alunos da Escola n.º 1 de Espinho confra-ternizaram, na sexta-feira, no restaurante do Complexo de Ténis, jantando e

conver-sando até às tantas da madrugada! Tratou-se, afinal, da confraternização anual de quem estudou e brincou juntos… e já lá vão cerca de quatro/cinco déca-das!

No passeio anual

Probus

visita

Santuário

da Lapa

I

ntegrado no seu espírito de companheirismo, o Probus Club de Espinho promoveu o passeio anual, agora ao Santuário da Lapa, no distrito de Viseu.

Passeio que revelou-se bastante atractivo, pois além de se visitar uma igreja datada do século XVII, “carregada de história e símbolo de um milagre”, onde muitos devotos acorrem, realizavam-se as Festas Aqulinianas em memó-ria do grande escritor Aquilino Ribeiro, que deu os primeiros passos nos seus estudos

precisa-Foto VÍTOR LANCHA

mente no Convento da Lapa, sendo natural de Soutosa, a escassos quilómetros.

Promovidas pela Fundação Aquilino Ribeiro e respectiva Comissão de Festas, foram bastan-te inbastan-teressanbastan-tes, assemelhando-se às festas medievais, com tendinhas de comes e bebes, artesanato e produtos da região.

O almoço decorreu “bastante animado” no restaurante “O Judeu”, perto do local e cuja especialidade é o cabrito, com destaque igual-mente para o veado e o javali.

“Um passeio interessante e que serviu mais uma vez para enriquecer o conhecimen-to de conhecimen-todos os que nele participaram.”

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(5)

Freguesias

de Espinho

e de

Paramos

preocupadas

em melhorar

o ambiente

Os presidentes das juntas

de freguesia de Espinho

e de Paramos realizaram, na

sexta-feira, ao fim da tarde,

uma conferência de imprensa

conjunta para darem conta do

protocolo que assinaram com a

LIPOR no âmbito do projecto

Agenda 21 Local (A21L).

Manuel Proença

A

LIPOR assinou este documento com 16 freguesias dos municípios associados, entre as quais estavam Espinho e Paramos – um proto-colo de cooperação, que visa “o estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento de um Processo de Agenda 21 Local”.

A Agenda 21 Local (A21L) “baseia-se num processo participativo e multi-sectorial, através do qual as autoridades locais trabalham em parceria com os vários sectores da comunidade, por forma a promover a sustentabilidade ao nível local, melhorando a qualidade do ambiente e aumentando o bem-estar social, sem descurar o crescimento económico da região…”

Na conferência de imprensa, os presidentes de juntas não esconderam a sua satisfação com

a escolhe que recaíra nas suas freguesias. Rui Torres (Espinho) garantiu que se iriam “empe-nhar de forma a podermos proporcionar um melhor ambiente”.

Por sua vez, Américo Castro (Paramos) disse que é “importante que as populações tenham uma mais-valia”.

O presidente da Junta de Freguesia de Para-mos quer transportar algumas iniciativas para aqueles pontos que ele considera ‘chave’, nome-adamente o “Regimento de Engenharia 3, às escolas e as zonas das habitações sociais”.

Américo Castro pretende, inclusive, “encon-trar um espaço, um terreno, na freguesia, onde as pessoas possam criar a sua horta”.

Os presidentes das juntas querem, a partir de agora, alargar este protocolo às empresas e a todas as colectividades”.

Entretanto, o presidente da Junta de Fre-guesia de Espinho, Rui Torres, sublinhou o facto de que as duas freguesias “têm problemas diferentes e, por isso, os planos de acção tam-bém terão de ser distintos”. E exemplificou:

“Paramos tem o problema com a Lagoa e Espinho, tem uma densidade populacional mui-to grande”.

Rui Torres disse que as praias iriam ser preocupação do executivo que dirige e disponibilizou as instalações da Junta de Espi-nho para as acções que o seu colega de Paramos entendesse por bem levar a efeito.

“Envolver a comunidade local”

O protocolo assinado pelas juntas de fregue-sia de Espinho e de Paramos assenta no seguin-te:

“LIP0R continua empenhada em fortalecer o seu compromisso com a sustentabilidade, tendo

como base as três dimensões indissociáveis do desenvolvimento sustentável: o progresso soci-al e o desenvolvimento ambientsoci-al ambos soci-aliados ao sucesso económico; a LIP0R quer apostar em metodologias que contemplem o envolvimento e a participação pública, a comunicação e a interacção entre os vários actores da sociedade; a LIP0R pretende constituir um legado sólido para as gerações vindouras e que, visando este desiderato, assume como um desafio seu, a promoção de Agendas 21 Locais nas Freguesias da sua área de influência; a junta de freguesia projecta a Agenda 21 Local como um potente instrumento de mudança, atreito aos particularis-mos de cada realidade local, no qual se privilegia a enriquecedora troca de experiências dos vários grupos de interesse da comunidade; a junta de freguesia considera a implementação da Agen-da 21 Local como instrumento de excelência para operacionalizar a sustentabilidade da co-munidade; as partes entendem a Agenda 21 Local como um processo participativo, através do qual se procura o consenso entre as autori-dades locais e os diversos parceiros da socieda-de civil, com o objectivo socieda-de preparar e implementar um plano de acção de longo prazo, dirigido aos problemas e prioridades locais, no qual se integrem as preocupações de protecção ambiental, de prosperidade económica e de equidade social da comunidade”.

Os objectivos são os seguintes:

“Promover e garantir a implementação da Agenda 21 Local na freguesia; assegurar práti-cas compatíveis com os postulados da Agenda 21 Local; envolver a comunidade local na implementação da Agenda 21 Local”.

Para a concretização dos objectivos atrás definidos, o protocolo estabelece o cumprimen-to das seguintes fases:

Fase 1 – Planificação do processo; Fase II –

Sensibilização da comunidade e Criação do Fórum Participativo; Fase III – Elaboração do Diagnós-tico da Freguesia e preparação do Plano de Acção; Fase IV – Implementação, acompanha-mento, avaliação e revisão do processo”.

Os deveres da LIPOR estabelecidos passam por “apoiar a junta de freguesia na implementação da Agenda 21 Local; colocar a sua equipa técnica ao dispor da junta de freguesia para a dinamização de acções e eventos que se prendam com a implementação da Agenda 21 Local; empenhar-se na divulgação e acompanhamento das diver-sas actividades desenvolvidas pela junta de freguesia, no âmbito de actividades relacionada com o objecto do presente protocolo; realizar, nas condições em que as partes entenderem por mais justificável, acções de sensibilização/divul-gação/formação sobre os princípios que regem a Agenda 21 Local; e noticiar, designadamente no seu sítio da Internet, a celebração deste protocolo”.

Por sua vez, os deveres da junta de freguesia são o de liderar e conduzir, em todos os seus aspectos, a implementação da Agenda 21 Local; promover e assegurar práticas compatíveis com os princípios da Agenda 21 Local; disponibilizar, quando tal se justifique, instalações para que a LIPOR possa realizar acções que se mostrem necessárias para o cumprimento dos objectivos do presente protocolo; promover junto da co-munidade, envolvendo-a, o conhecimento dos princípios que estão subjacentes à imple-mentação da Agenda 21 Local; noticiar a cele-bração deste protocolo”.

Por fim, o documento estabelece que “o protocolo será válido por 24 meses, a contar da data da sua outorga, prazo findo o qual as partes avaliarão as condições de implementação

e resultados do mesmo, bem como decidirão sobre a sua eventual renovação”.

Assinado protocolo com a LIPOR no âmbito da ‘Agenda 21 Local’

(6)

Inscrições

até amanhã

”Estátuas

Vivas”

O

XI Encontro de “Estátuas Vivas” – ESTA TUA invade a Praça Dr. José Salvador no próximo dia 17 de Junho, mas as inscri-ções para participar neste grande evento artístico e cultural que marca a agenda espinhense todos os anos encerram já amanhã (8 de Junho).

Segundo os responsáveis da autarquia espinhense, a quem cabe mais uma vez a organização desta iniciativa, “os encontros querem continuar a ser uma festa da criatividade e um elogio ao repouso e à serenidade, que nos são cada vez mais necessários e que queremos ver crescer na nossa cidade.”

Esta iniciativa já é considerada por muitos como referência nacional, até por-que foi pioneira, é “um modo privilegiado de aproximação da arte ao quotidiano e visa incentivar, divulgar e dignificar a cria-ção artística nas artes performativas. À semelhança de anos anteriores, a Cidade de Espinho espera receber os melhores homens e mulheres “Estátuas” vindos de todo o país”, sublinham.

Mas os interessados em participar no encontro, individualmente ou em grupo, já têm pouco tempo, podem inscrever-se On-line ou através de ficha de inscrição, até amanhã, dia 8 de Junho. Para que o Júri possa apreciar convenientemente as “está-tuas” em concurso o número máximo de participantes será de setenta.

A Câmara Municipal de Espinho poderá atribuir subsídios de participação para aju-da nas deslocações e custos do figurino.

O Júri, constituído para o efeito, será composto por um representante da Câmara Municipal de Espinho, um escultor e o re-cordista mundial António Gomes dos San-tos. O rigor de execução plástica, a imobi-lidade e a originaimobi-lidade serão, entre ou-tros, os critérios a utilizar pelo júri durante a apreciação.

O Júri seleccionará, de acordo com os critérios estabelecidos, três “Estátuas” que serão premiadas. Será ainda seleccionada uma outra “Estátua”, à qual será atribuído o prémio especial do XI Encontro.

O prémio especial do Júri será de 500 Euros. A cada um dos 3 participantes, cor-respondentes às “Estátuas” seleccionadas pelo júri, será atribuído um prémio de 350 Euros.

Para além destes prémios o Júri poderá ainda atribuir menções honrosas, até ao limite de três, no valor de 150 Euros cada. O Público presente no ESTA TUA elege-rá uma “estátua” à qual seelege-rá atribuído o prémio do público, no valor de 350 Euros. Mais informações podem ser obtidas atra-vés do endereço electrónico dac.cultura@cm-espinho.pt ou do contacto telefónico 227335866.

Com marchas

e fogo

de artifício

S. João

do Rio

Largo

C

omo já vem sendo hábito, o Rio Largo recebe este ano mais uma edição das festas de S. João com a sua tradicional Cascata, fogo de artifício, as marchas a desfilarem pelas ruas da cidade, muitos manjericos e martelos de plástico a baterem nas cabeças dos incautos, até porque alho porro já há pouco…

O ponto alto das festas será então a grande sessão de fogo de artifício a decorrer pela meia-noite da véspera de S. João no arraial das festas, animado pelo agrupamento Bossa Nova.

Mas a festa começa já na noite anterior (sexta-feira) com a actuação do Impecáveis Band, a partir das 21.30 horas.

No domingo, o S. João é da pequenada com uma tarde desportiva dedicada aos mais novos em que vai haver atletismo para jovens até aos 16 anos.

Também no domingo, mas já com o cair da noite, as marchas populares saem da Câmara pelas 21 horas, seguindo pela Rua 19, vão até à 8, sobem à 23 e regressam ao Largo José Salvador pela rua 20.

Quanto à animação do arraial, fica por conta do duo espinhense “Brisa do Mar” que sobe ao palco pelas 16 horas e novamente a partir das 21.30 horas. Sandra Soares

‘Onda Poética’

no Bar Dominó

“Florbela

e outros”

V

ai decorrer esta segunda-feira, no Bar Dominó, no Casino de Espinho, pelas 21.30 horas, mais uma sessão da ‘Onda Poética’.

Nesta sessão serão lidos poemas subordina-dos ao tema “Florbela e os outros”, ou seja de Florbela Espanca e de outros poetas suicidas, nacionais e estrangeiros, embora os textos pos-sam não versar o suicídio.

Da parte musical constarão sonetos de Florbela Espanca interpretados por Cristina Ba-celar, com o apoio da Corpos Editora, que acaba de lançar o respectivo CD.

Na Junta de Espinho

“Os sons

do caminho”

“O

s sons do caminho” foi o espectáculo organizado pelos escuteiros, do Agrupamen-to 274 de Espinho, que decorreu no sábado,

no auditório da Junta de Freguesia de Espi-nho e que contou com a presença do pároco José Pedro.

Esta iniciativa, cuja receita reverte a favor da casa da juventude, teve duas partes – a primei-ra, pelo Núcleo de Dança Contemporânea de Espinho, sob a direcção artística de Eva Ramirez, “Mirai Calforjas”, uma criação de Margarida Ferreira para “ove’In Mento”; a segunda parte, com “Os sons do caminho’, interpretando-se vários temas do cancioneiro de música escutista pelo Agrupamento 274 Espinho.

Iniciativa regressa em Julho

Colheita

de sangue

na Marinha

D

epois de vários fins-de-semana ocupados com colheitas em instituições e várias das cinco freguesias do concelho, a Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Lions Clube de Espinho irá agora fazer uma pausa regressando no pró-ximo mês de Julho com mais uma série de

colheitas de sangue: em Guetim (15 Julho); Paramos (22 Julho) e Espinho (29 de Julho).

A grande colheita na Praia da Baia também já tem data, prevendo-se a sua realização para o dia 12 de Agosto.

Entretanto, no passado sábado foi efectua-da uma colheita na sede dos Lions Bairristas na Marinha, Silvalde, tendo os moradores deste local comparecido à chamada.

Esta colheita foi efectuada com a habitual colaboração do Instituto Português do Sangue, marcando também presença no local o Centro de Histocompatibilidade do Norte que procedeu ao registo de 31 potenciais dadores de medula óssea.

Na colheita de sangue compareceram 53 pessoas, tendo sido efectuadas 35 colheitas efectivas, três das quais de novos dadores.

(7)

Assembleia Municipal

Presidente

da Câmara

responde

à oposição

N

uma reunião aguardada com grande expectativa – pelas perguntas e respostas do presidente da Câmara, José Mota -, perdeu-se imenso tempo envolta de peque-nas coisas que foram ditas e reditas, explicadas e mais do que explicadas e com outras coisas acordadas e mais do que definidas.

Um dos temas que levou os vogais a algumas intervenções foi uma recomenda-ção entregue pelo presidente da Junta de Freguesia de Espinho, Rui Torres, à presi-dente da Mesa da Assembleia Municipal, Graça Guedes, sobre o “alargamento da passagem inferior da linha-férrea junto ao Rio Largo”. A presidente explicou que acor-dara com o autarca da Junta de Espinho, que esse tema seria o primeiro ponto da próxima sessão da Assembleia Municipal.

Uma outra questão introdutória foi a apresentada pelo vogal Carvalho e Sá sobre as obras na escola da Lomba (Para-mos). Uma questão debatida numa outra reunião e num encontro com o vice-presi-dente da Câmara, Rolando de Sousa e que já havia sido devidamente explicada. Mes-mo assim, houve lugar a uma troca de perguntas e de respostas até cerca das 22.55 horas, altura em que José Mota principiou a sua intervenção com a apre-sentação de algumas informações.

O presidente da Câmara começou por descrever as obras que estão em curso no concelho – saneamento, o passeio da Avenida 32, a colocação de betuminoso na Rua 19, a substituição de bancos na Rua 19, a habitação social em Anta, o FACE com os arranjos exteriores, o pa-vilhão desportivo de Anta, Pousada da Juventude, obras no balneário marinho, etc..

José Mota falou, também, nas inúme-ras actividades desportivas e culturais que se desenrolam pelo concelho, na ocu-pação da Nave Polivalente com inúmeras actividades – desportivas, sociais e cultu-rais –, nos passeios dos idosos, etc..

José Mota mostrou-se indignado com “o que se diz para aí – que não se faz nada! Aceito sugestões que vêm com boas intenções mas não é correcto dizer-se que não se faz nada”.

Na altura das perguntas, José Mota respondeu aos vogais – a Jorge Carvalho (CDU), José Carlos Santos (PSD), João Passos (PSD), Alexandre Silva (CDU), Vicente Pinto (PSD), Vítor Solteiro (Bloco de Esquerda) e a Simplício Guimarães (CDS-PP). Manuel Proença

Na Tuna de Anta

Fados

no Dia

da Cidade

A

Tuna Musical de Anta acolhe no dia da Cidade, 16 de Junho, a realização de uma grande noite de fados a decorrer na sede da colectividade, a partir das 21.30 horas, com lugares limitados, pelo que convém efectuar a inscrição com antece-dência.

Sublinhe-se que o evento decorre a 16 de Junho, sábado, e não a 21 como foi anteriormente noticiado.

Encerramento do mês de Maria em Anta

Procissão

das velas

N

a passada quinta-feira, último dia do mês de Maio, mês dedicado a Maria, realizou-se em Anta a já tradicional procissão das velas em que várias centenas de pessoas percorreram algu-mas das ruas do centro da freguesia rezando o terço e cantando louvores à virgem.

A procissão saiu da igreja por volta das 21.30 horas seguiu pela Rua do Passal, subiu até à Rua Tuna Musical de Anta pela Rua 33 regressando ao largo do Souto onde se celebrou uma peque-na cerimónia e se cantou o Adeus a Maria encerrando-se assim as cerimónias dedicadas à mãe de Jesus realizadas durante todo o mês de Maio com a celebração diária da novena.

A procissão das velas é já uma tradição na paróquia de Anta mas também na paróquia de Espinho onde também se cumpriu o ritual, saindo o cortejo da Capela de Santa Maria Maior e seguindo até à Igreja Matriz.

Sandra Soares

(8)

OPINIÃO

CONTOS ANÕES,

ACANHADAS REFLEXÕES...

Adolfo Leitão Carvalho

A coima

Amigo meu, de indubitável lealdade, relatou-me, noutro dia, que recebeu em casa uma notificação para pagar uma coima relativa a uma ocasião em que falava ao telemóvel, sem auricular, enquanto conduzia. Tudo muito bem! Já se sabe que é proibido e, além disso, perigoso. No entanto, curioso é o facto de que, desde que o episódio sucedeu até ao dia em que recebeu a comunicação da coima, passaram-se umas semanitas valentes, já para não dizer meses.

Sem querer entrar em definição quanto ao tempo que demorou a ser notificado, começo a desconfiar num esquema qualquer por parte das entidades que nos multam quando esprememos as regras. E não preciso planearem muito! Sabendo o stress que anda no ar neste últimos anos, o qual nós respiramos, diariamente, não é difícil de prever que se mal nos lembramos do que fizemos no dia anterior, também não nos vamos lembrar do que fizemos há dois meses, em determinada hora e local. E pum… pega lá multa! Ora, sem elementos para contestar a decisão e sem memória na qual confiar, que remédio temos se não pagar e não bufar, embora bufemos e não é pouco.

Mas (suponhamos, pois sem suposições a vida não tem piada nenhuma, né!) se quisermos podemos não acatar a decisão de termos de retirar dinheiro da conta e dirigimo-nos à entidade competente exigindo provas de como, realmente, aconteceu o que, provavelmente, terá acontecido mesmo. E não é que nos apresentam uma fotografia onde se consegue ver uma sombra humana com a mão encostada ao ouvido, dentro de uma viatura que é mesmo a nossa, disso não há dúvida! Mas….será de mim ou não haverá a possibilidade de o aparente infractor poder estar a coçar o ouvido ou, então, estar cansado e encostar, por alguns minutos, a cabeça na palma da mão, apoiando o braço junto à

janela? Será esta uma prática inaceitável de ocorrer? Parece que sim, pelo menos em favor da coima!

E outra questão! Quem é que nos viu a falar ao telemóvel? Quem é que nos fotografou? Seria denúncia? Devemos descon-fiar da pessoa que ia ao nosso lado dentro do carro?

Há duas coisas que temos de perceber: a primeira é que este método de tentar civilizar as pessoas através da imposição de pagamento de coimas é um tanto ineficaz; a segunda é que as pessoas tendem a fugir às regras sempre que podem, utilizando, para isso, a sua extraordinária criatividade. Ora vejamos: quando saiu a lei que proibia os condutores de falar ao telemóvel (sem auricular), porque diminuía o tempo de reacção dado que se estava a utilizar apenas uma mão para manusear o volante do automóvel, as pessoas arranjaram, imediatamente, uma solução viável, se bem que um tanto ridícula! Então não é que, tendo alguns telemóveis a funcionalidade de alta-voz, os condu-tores passaram a falar com o telemóvel à frente da boca em vez de ser num dos ouvidos! Todavia uma das mãos continuava ocupada com o raio do aparelho, ou não? Não será este o mesmo princípio? Compreendo que os auriculares custam algum dinhei-ro, mas há alguns baratinhos e descartáveis (por aí), mal por mal, sempre custam menos do que uma coima!

L

uís Montenegro interpelou, no Parlamento, o novo secretário de Estado da Administração Interna acerca da implementação do sistema integrado de segurança interna.

“Vai levar por diante uma reforma cujo vértice é a governamentalização da investigação criminal? Vai persistir na criação de um sistema directamente comandado pelo primeiro-minis-tro que, não contente com a supervisão operacional executiva, quer presidir a um conse-lho superior de investigação criminal em que pretende colocar o procurador-geral da Repúbli-ca, ferindo de morte a autonomia do Ministério Público e a independência da investigação crimi-nal face ao poder político? Quer concretizar uma reforma cujo modelo favorece a intromissão do poder político na investigação? E, quanto ao secretário-geral do dito sistema, vai insistir na criação deste ‘super polícia’, que coordena, mas também ordena, e que se pretende que tutele todos os corpos policiais, incluindo a Polícia Judiciária? Insistirá nesta figura, sabendo que ela se articula com os serviços de informações e concentrando numa só fonte todo o poder policial do Estado?”

Considerando que “a segurança efectiva de pessoas e bens e, antes disso, o sentimento de segurança dos cidadãos constituem um verda-deiro catalisador da qualidade de vida de uma sociedade não só numa dimensão puramente material mas, e sobretudo, numa perspectiva de pureza, autenticidade e qualidade de vida em democracia, o deputado espinhense do PSD concluiu que “o medo, a coacção ou a intranquilidade são inimigos da liberdade, do desenvolvimento e da justiça social.”

Relativamente ao relatório (anual) de segu-rança interna, Luís Montenegro registou que “também o PSD não tem uma visão alarmista dos números que são expresso.”

Mas…

“Verificados os números dos últimos dez anos, o que sucede é que, desde 1997 até 2003,

há uma curva ascendente na criminalidade verificada em cada um dos anos. De 1997 para 1998 subiu e assim sucessivamente até 2003. Em 2003, ainda que com um número global superior ao de 2006, há um decréscimo face a 2004 e em 2004 há um decréscimo face a 2005.”

Ou seja…

“A curva ascendente de sete anos inverteu-se em 2003, teve dois anos coninverteu-secutivos de descida e agora regista-se novamente uma su-bida, uma inversão da linha. E isso é que é importante termos em linha de conta e, não obstante não termos uma perspectiva alarmista, levar em consideração na leitura do relatório de segurança interna.”

Relatório revelador igualmente da “tendên-cia de ocorrên“tendên-cia de criminalidade grave e vio-lenta, normalmente associada a meios urbanos, mesmo às grandes metrópoles”, que “está hoje a estender-se a outros centros pelo país fora.” Entretanto, noutro tema debatido em sede da Assembleia da República, Luís Montenegro entendeu que o projecto de lei sobre adopção propôs “visa, como já foi abundantemente refe-rido, repristinar uma norma que constava da anterior legislação.”

A norma em causa consagrava excepções ao princípio da subsidiariedade;

“A adopção no estrangeiro só terá lugar se não for viável a adopção em Portugal. Contrariamente àquilo que perpassou em al-gumas intervenções, não é proibida a adop-ção de crianças de origem portuguesa no estrangeiro. O que acontece é haver um tratamento diferenciado que foi inspirado naquilo que foi a grande tónica da reforma de 2003 de consagrar na legislação o especial interesse da criança e, no caso concreto, enfatizando o facto de a criança estar contextualizada do ponto de vista social em Portugal, país onde nasceu e vive. Os propo-nentes da iniciativa dizem que essa alteração se tratou de um lapso material, mas creio que

não foi isso que sucedeu. Creio que a opção que foi tomada foi uma opção consciente do legislador, eventualmente mal aferida, até porque a interpretação do interesse superior da criança não é um conceito determinado, é um conceito que cada um de nós interpreta à sua maneira. Portanto, é natural, até, que os vários partidos, em cada momento, possam ter uma interpretação diferente, assente tam-bém naquela que é a leitura da realidade.”

No que concerne ao serviço dos bombei-ros e ao sistema de protecção civil municipal, “é algo que a todos convoca e é também uma oportunidade para realçarmos e enfatizarmos o papel extraordinariamente importante que, em associações humanitárias, quer nos seus corpos sociais quer nos seus corpos activos, é prestado por muitas mulheres e homens, por todo o país, em favor da comunidade.”

Todavia…

“Sucede que, à partida, o Sr. Secretário de Estado elogia o trabalho das associações humanitárias mas, depois, parece não confiar nelas. O senhor secretário de Estado e o Governo tiveram verdadeiramente uma

‘en-trada de leão’ nesta matéria. Numa atitude centralizadora, de resto bem característica do Ministério da Administração Interna, pa-tente, entre outros domínios, no novo siste-ma de segurança interna, na abordagem da relação com as autarquias locais, os senhores quiseram ter uma atitude centralizadora, re-pito, quase diria tutorial, relativamente às associações humanitárias de bombeiros, que tanto apreciam e cujo trabalho tanto elogiam. É que foram ao ponto de colocar em causa um princípio que é constitucionalmente consa-grado, o da liberdade associativa.”

Relativamente ao novo regime jurídico dos bombeiros, nomeadamente o Estatuto dos Bombeiros, o deputado social-democrata lamentou a falta de oportunidade da discus-são parlamentar.

“Está em sede da 1.ª Comissão da Assembleia da República uma petição sobre esta matéria, apresentada pela Associação Portuguesa de Bombeiros Voluntários. Pedi-mos já um parecer ao Ministério da Adminis-tração Interna para se pronunciar sobre os objectivos que a petição encerra.”

Luís Montenegro no debate parlamentar sobre segurança interna

“O medo, a coacção

ou a intranquilidade

são inimigos da liberdade,

do desenvolvimento

(9)

Fórum na Junta de Espinho

Sandra Soares

O

fórum era aberto à comunidade, mas foram sobretudo professores, alunos e pais que assistiram a esta iniciativa onde os primeiros protagonistas foram mesmo os alunos de algu-mas das escolas do concelho que apresentaram trabalhos elaborados por eles sobre este tema. A primeira intervenção coube à professora Irene Figueiredo que é, a par com o seu colega Afonso Moreira, responsável pelo projecto que está a ser levado a cabo, há vários anos, na

Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira exacta-mente, com o objectivo de diminuir o consumo do tabaco por parte de alunos, mas também da restante comunidade. E segundo a professora este é um trabalho que tem dado os seus frutos, embora a longo prazo, pelo que está longe de ter terminado.

Os jovens alunos das Escolas EB 2/3 dos Agrupamentos de Escolas Sá Couto e Domingos Capela efectuaram então as suas apresentações com muitos nervos mas transmitindo a mensa-gem de que também eles se terão apercebido ao elaborarem os mesmos: “O tabaco mata”.

Além destas apresentações encontravam-se ainda expostos alguns trabalhos elaborados por alunos da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida. Mas estando em causa um fórum, também houve espaço para as intervenções dos especialistas e para o debate.

Na mesa de honra marcaram presença Catarina Guimarães, responsável pela Coorde-nação do PELT (Programa Escolas Livres de Tabaco) do Centro Regional de Saúde Publica do Norte; Belmiro Rocha, Enfermeiro Chefe da Cinesiterapia Respiratória do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho que além da intervenção “Tabaco e Plano Nacional de Saúde Escolar” foi o elo local de ligação com o Centro Hospitalar; a médica pneumologista Ivone Pascoal, membro da Comissão de Prevenção do Tabagismo e responsável da Consulta de Desabituação Tabágica do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e Joaquim Barbosa, director do Centro de Saúde de Espinho.

Nas diferentes intervenções foram aborda-dos os programas que estão a ser desenvolviaborda-dos por diferentes entidades a nível nacional, mas também num âmbito mais local, mas sempre com o objectivo de diminuir o consumo do tabaco, em especial na população mais jovem. Este fórum realizado em Espinho foi integra-do num programa mais vasto de actividades levado a cabo pela comissão de Prevenção do Tabagismo do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho para comemoração do Dia Mundi-al sem Tabaco e tendo sempre por objectivo a promoção de “Ambientes 100% livres de fumo”.

“Por uma

geração

sem tabaco”

Com o objectivo de assinalar

o Dia Mundial sem Tabaco

e numa altura em que esta

temática está na ordem do dia,

o Centro de Saúde de Espinho

e o Centro Hospitalar

de Vila Nova de Gaia/Espinho

uniram-se na organização de

um fórum que decorreu na

Junta de Freguesia de Espinho

durante a tarde de quinta-feira

e teve como título “Ambiente

livres de Tabaco”.

Exposição na Junta de Freguesia

Zeca

Afonso

em

Anta

F

oi no âmbito das comemorações dos 14 anos de elevação a Vila, que a Junta de Freguesia de Anta recebeu uma expo-sição sobre a obra e vida do cantor e compositor José Afonso (ZECA) no ano em que se completam 20 anos sobre a morte do cantor da revolução.

A inauguração da exposição foi feita com uma tertúlia – Maio, Maduro Maio – onde estiveram presentes José Monteiro, Tino Flores, José Carlos, João Pedro e José Fanha que declamou vários poemas relacionados com a vida e obra de José Afonso.

A exposição esteve patente naquele espaço até à passada segunda-feira.

Foto SS

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Venda ou Aluguer

(10)

Completando a trilogia das bebidas exóticas iniciada há quatro

anos, a Escola EB 2/3 Domingos Capela celebrou no dia 23 de

Maio o ”Dia do Café”, convidando os professores, antigos colegas

e funcionários da Escola para tomar café e ficarem a saber um

pouco mais da bebida que o Ocidente elegeu.

Dia do café

se preparar um bom café e referiu a cons-tituição de diversos tipos de café que dia-riamente se servem e são muitos: Café Frappé (café forte com gelo picado), Moccha (mistura de um terço de café expresso com igual medida de chocolate em pó e leite condensado), Irish Coffee (café irlandês, com whiskey e natas...

No fim, alunos do Curso de Educação e Formação (CEF) de Mesa e Bar, serviram café com brigadeiros e fatias de deliciosos bolos de chocolate, confeccionados por alu-nos do Curso de Culinária sob a coordena-ção da formadora Dalila Rocha.

Foi uma tarde agradável, diferente, e que quem lá esteve apreciou…

Sandra Soares

O

Programa abriu com uma intervenção de Dalila Reis – coordenadora do evento – que falou sobre a importância desta bebida, também de-signada por “ouro castanho”, que é depois do petróleo o produto com maior importância no comércio internacional.

Esta extraordinária bebida provavelmente surgiu em Caffa, na África Oriental, no séc. XIII ou XIV, e desde então espalhou-se gerando milhares de histórias e curiosidades relativas aos seus poderes.

Nesta sessão sobre o café o formador Emídio Almeida também ensinou truques para

Na Domingos Capela

Cocktails

da Manuel

Laranjeira

arrasam

Depois de uma sessão

muito renhida, realizada na

Escola Secundária Dr. Manuel

Laranjeira, os seis jovens

apurados para participarem

no II Concurso de Cocktails

Inter-escolas foram a

Vale de Cambra e arrasaram

a concorrência, trazendo

os três primeiros lugares

para Espinho.

Sandra Soares

No II Concurso Inter-escolas

em Vale de Cambra

F

oram doze os alunos dos Cursos de Educa-ção e FormaEduca-ção (CEF) de empregado de mesa e empregado de bar que prestaram provas na competição interna realizada na Secundária Dr. Manuel Laranjeira e divulgada no jornal Defesa de Espinho, na qual foram seleccionados os seis jovens que representaram o estabelecimen-to de ensino espinhense na segunda edição do Concurso de Cocktails Inter-escolas.

Na primeira edição coube à Manuel Laranjei-ra receber os alunos de outLaranjei-ras escolas, mas nesta edição a grande final ficou marcada para Vale de Cambra onde os espinhenses Tiago Teixeira, Henrique Cardoso; Filipa Cruz; Carla Rodrigues, Joana Marques e Flávio Pereira com-pareceram acompanhados de claque e dos dois professores responsáveis pelos CEF da Manuel Laranjeira.

Apesar dos nervos, os jovens espinhenses tiveram prestações de luxo e brilharam, arreba-tando todos os lugares do pódio, com destaque para Carla Rodrigues e o seu cocktail “Passion DrinK” (uma mistura de frutos tropicais com sumo de maracujá) que conquistou o primeiro lugar.

Secundou a jovem Tiago Teixeira e o seu cocktail “Es Ghet” (mistura cubana com leite achocolatado), ficando em terceiro lugar o cocktail “Côco Exótico” (deliciosa água de côco com caramelo e ananás) de Flávio Pereira.

Estes foram os grandes vencedores, mas os outros três espinhenses também fizeram muito boa figura perante concorrentes de outras qua-tro escolas: Arouca, Oliveira de Azeméis, Esmoriz, e a anfitriã Vale de Cambra.

E a alegria foi tanta que os jovens alunos da Manuel Laranjeira, claque e professores incluí-dos, saíram de Vale de Cambra a gritar euforica-mente: Espinho, Espinho, Espinho…

(11)

A

Área Projecto é uma área curricular não disciplinar que anteriormente só os anos do ensino básico tinham mas que foi implementada pela primeira vez, este ano lectivo, nas turmas de 12.º ano, com o objectivo de ajudar os alunos a aplicarem os conhecimentos que foram adqui-rindo num projecto relacionado com as suas disciplinas de opção, embora de tema livre.

Na Escola Secundária Dr. Manuel Laran-jeira os alunos puderam optar pela área que mais lhes agradou já que foram implementadas Áreas Projecto no âmbito da física, da biolo-gia, da psicolobiolo-gia, história, economia, artes e línguas.

Segunda-feira ao fim da tarde os jovens tiveram oportunidade de apresentar publica-mente os projectos desenvolvidos ao longo do ano e havia-os para todos os gostos, sendo o ponto comum a qualidade dos mesmos.

Na área da biologia, sob o tema “o mundo na mão do homem”, foram desenvolvidos projec-tos no âmbito da protecção ambiental, mas também da energia nuclear e da genética. Este último obteve rasgados elogios aquando da apresentação do documentário que resultou do trabalho desenvolvido.

Também foi efectuado um estudo apro-fundado sobre o Rio Largo ao nível da poluição, mas também da sua história e importância e um grupo de jovens fez a maqueta de uma cidade com material reciclado (as pessoas eram feitas de casca de queijo) com o qual participou num concurso da Lipor ganhando um forno que trabalha a energia solar.

Ainda na área da biologia, foi feito muito trabalho de campo ao nível da educação ambiental, como a plantação de árvores au-tóctones, a reflorestação da Serra da Estrela, protecção das dunas de Espinho com limpeza e plantação de estorno, estando planeada para sexta-feira mais uma acção de

sensibilização junto de jovens de escolas do concelho quer vai acabar com todos a limpa-rem as dunas de algumas praias de Espinho. Outra opção na área das ciências foi a psicologia e aqui os jovens desenvolveram um trabalho junto de diversas entidades, com o objectivo de divulgar e quem sabe aplicar em Espinho dois projectos desenvolvidos pela Câ-mara Municipal de Valongo: o Banco do Tempo e a Órasénior. Na apresentação deste trabalho estiveram presentes representantes das Câma-ras de Espinho e de Valongo.

Ainda no âmbito da psicologia, também foram realizados trabalhos sobre as doenças que mais afectam os jovens, sobre cuidados paliativos e um grupo de jovens esteve num instituição de solidariedade Social sedeada na Granja (Mãezinha) onde procedeu à remodela-ção da sala de convívio.

Sob a égide do lema “Verde Futuro”, na Área Projecto de física desenvolveram-se diversos trabalhos de que se destaca um carro (brinque-do) movido a energia solar totalmente desenvol-vido pelos alunos, mas também uma casa de bonecas decorada e electrificada pelos alunos, uma cidade onde tudo é movido a energias alternativas e a “discoteca silenciosa” onde fo-ram aplicados uma série de conceitos inovado-res relativos a questões de segurança, luz e som, aplicando novas tecnologias.

Ao nível das artes, a Área Projecto serviu para embelezar algumas áreas que se encontra-vam mais tristes dentro da escola. Assim, os jovens fizeram trabalhos artísticos sobre diver-sos temas (cinema, música, a própria escola) que vão agora ser colocados nas paredes dos pavilhões onde decorrem as aulas. Um outro grupo fez o estudo para aproveitamento de uma zona de jardim pouco frequentada para que aí possa ser instalado um anfiteatro.

A Área Projecto de história também abriu

espaço para que os jovens desenvolvessem interessantes trabalhos de pesquisa com dife-rentes temas escolhidos de acordo com os interesses dos alunos.

Assim, um grupo abordou a questão do abuso de menores no âmbito do direito, houve jovens que trabalharam junto das educadoras da Escola de ensino básico da Quinta, foram feitas diversas visitas a instituições no âmbito de um trabalho sobre adopção, foi realizado um trabalho sobre jornalismo e um dos grupos elaborou um roteiro turístico do Porto que a turma teve oportunidade de testar na visita que efectuou a esta cidade.

Na Área de Projecto de economia o grande tema foi o Parlamento Europeu, as suas funções, as funções dos eurodeputados portugueses e a importância das suas decisões na vida dos por-tugueses. Multiplicaram-se contactos com eurodeputados, foi efectuada uma visita ao Parlamento Europeu (divulgada no Defesa de Espinho)e o trabalho final foi apresentado na segunda-feira perante o deputado da Assembleia da República Armando França, uma das pessoas que colaborou neste projecto.

Por fim, a Área Projecto de línguas estran-geiras visou a sua divulgação, assim como a sensibilização para o facto destas terem cada vez maior importância no dia-a-dia das pessoas, mas o projecto é tratado em pormenor na página 15 do jornal.

Tudo isto foi apresentado na segunda-feira ao final da tarde mas muito mais pode ser esperado, já que a Semana Aberta da Manuel Laranjeira se estende até sábado, destacando-se nas noites de destacando-sexta e sábado dois espectácu-los a realizar no Auditório da Junta de Freguesia de Espinho onde os protagonistas serão os alunos. Os espectáculos intitulam-se “Teatro, Dança & Companhia” e têm início marcado para as 21.30 horas.

Fotos SS

Projectos

para todos

os gostos

No âmbito da Área Projecto,

as turmas de 12.º ano da

Escola Secundária Dr. Manuel

Laranjeira foram desenvolvendo

diferentes trabalhos de

grande qualidade e em

campos diversos que tiveram

a oportunidade de apresentar

aos pais e comunidade

em geral na passada

segunda-feira, dia em

que começou a II edição da

Semana Aberta desta escola.

Sandra Soares

(12)

Crianças associam-se ao Dia do Ambiente

Reciclagem,

exposição

e… diversão!

N

o âmbito das comemorações do Dia Mun-dial do Ambiente, o Parque João de Deus foi anteontem cenário de uma iniciativa da ADCE (Associação para o Desenvolvimento do Con-celho de Espinho), em colaboração com algu-mas escolas do primeiro ciclo do ensino bási-co e bási-com o apoio da Câmara Municipal.

De facto, enquanto no país (e no mundo) debatiam-se políticas de prevenção, controlo e redução de riscos ambientais, os espinhenses mais novos conviviam em espaços abertos e ajardinados em busca da integração do

co-nhecimento e, inclusive, da inovação. Na oportunidade foram também expostos os ateliers de actividades para crianças e acções de sensibilização para a importância da reciclagem dos materiais recolhidos nos ecopontos, ou directamente provenientes das suas habitações e escolas.

Assim, a temática ambiental “reciclar com arte” foi equacionada de uma forma divertida mas pedagógica, no dia em que era promovi-do (no universo promovi-dos adultos) o Plano Nacional de Acção Ambiental e Saúde, a par de

estra-tégias/acções inerentes à mobilidade e ao ambiente, com destaque para o apro-fundamento das implicações resultantes das alterações climáticas e dos sistemas de ges-tão ambiental.

Todavia, para as crianças que se diverti-ram no parque defronte da Edilidade ficou implícita a noção de que o equilíbrio ambiental é fundamental na qualidade de (uma longa) vida.

Lúcio Alberto

Fotos VÍTOR LANCHA

Decorre na Escola Sá Couto a “Semana de Inglês e Francês”, com uma exposição no antigo espaço da biblioteca Fotos VÍTOR LANCHA

(13)

Alunas

da Gomes

de Almeida

na final

Foram seis os jovens

do distrito de Aveiro apurados

para irem à fase final

do Concurso Nacional

de Leitura, dois são da

Escola Secundária Dr. Manuel

Gomes de Almeida. Fátima Pais

(secundário) e Matilde Costa

(básico) vão representar

Espinho e a sua escola no

dia 16 de Junho nas instalações

da RTP, em Lisboa.

Sandra Soares

N

a entrega dos prémios do concurso que decorreu na Secundária Manuel Gomes de Almeida para apuramento dos alunos a levar à fase distrital do Concurso Nacional de Leitura, em tom de brincadeira, o professor de português Delfim Silva previa que dois dos seis apurados da escola espinhense iriam ao nacional, um ao nível do ensino básico e outro do secundário.

Brincadeira ou não, a profecia cumpriu-se e na fase distrital do Concurso Nacional de Leitura que decorreu em Santa Maria da Feira, as jovens Fátima Pais (secundário) e Matilde Costa (bási-co) foram duas das seis apuradas no distrito de Aveiro e vão agora à fase nacional que decorre em Lisboa, nas instalações da RTP, no próximo dia 16 de Junho (sábado).

Fátima Pais que frequenta o 12.º ano na área

de ciências sociais e humanas, teve de ler “O Equador” de Miguel Sousa Tavares e “O Velho que Lia Romances de Amor” de Luís Sepúlveda, enquanto que a Matilde coube ler “Histórias da Terra e do Mar” de Sophia de Mellpo Breyner e “O Princepezinho” de Saint-Exupéry.

Tiveram cerca de três semanas de prepara-ção no meio de uma fase de muito trabalho na escola, já que estavam na altura de exames, ainda assim chegaram a Santa Maria da Feira e na prova de estilo americano (escolha múltipla) ambas tiraram 19,5 valores em 20 possíveis (ninguém conseguiu 20).

Os resultados foram bons, mas as jovens garantem que qualquer um dos seis alunos da Escola Gomes de Almeida que fizeram a prova distrital estava preparado para passar aos naci-onais pelo que foi tudo uma questão de sorte. Talvez por culpa desta “questão de sorte” Matilde Costa revela que gostaria mais que a prova tivesse sido diferente, para que a expressão escrita também pudesse contar.

Certo é que ler não é nenhum sacrifício para estas duas jovens. Fátima ainda confessa que quando o livro não lhe agrada, embora não desista, demora mais tempo a lê-lo, pois vai metendo outros pelo meio.

Já para Matilde os livros são mesmo uma paixão, como o comprovam as prateleiras lá de casa e o facto de fazer parte da equipa de monitores da biblioteca da escola, mesmo que no futuro, que já tem bem definido, queira seguir pela área das ciências e da biologia. “São gostos que se adquirem”, diz ela.

Quanto à final nacional do Concurso de Leitura, as jovens vão contar mais uma vez com o apoio dos professores na preparação da prova e no dia 16 de Junho está prometida uma claque que as ajude a ultrapassar os nervos que uma aparição na televisão possa gerar.

Sim, porque a final do Concurso de Leitura deve ser transmitida pela RTP.

De qualquer forma, as jovens não estão muito convencidas da vitória, em especial a Fátima já que está numa fase de muito trabalho, pois o concurso coincide com a realização das provas de acesso ao ensino superior onde deve optar pela tradução, embora ainda não tenha muitas certezas.

Concurso Nacional de Leitura

Já Matilde, é certo que não espera ganhar, “mas também não esperava na fase regional”.

Com alguma preparação, mais ou menos nervos e o apoio moral dos orgulhosos pais, professores e colegas, as jovens vão até Lisboa representar a escola o melhor que puderem e “ver o que acontece”.

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“Espinho Clássico - Passeio Solverde

de Automóveis Antigos”

Deslumbrantes relíquias

e as paisagens

de Trás-os-Montes

C

om concentração e saída da Rua 19, em Espinho, a caravana cumpriu a primeira etapa que ter-minou no “Diver Lanhoso Adven-ture Park” onde, para além de uns suculentos rojões, puderam os par-ticipantes usufruir de uma paisa-gem verdadeiramente deslum-brante.

Da parte de tarde deu-se início à segunda etapa que terminaria no Forte de São Francisco, onde a caravana passaria a noite, não sem antes os participantes terem janta-do na acolhejanta-dora e mítica Adega Faustino. Durante o jantar os carros ficaram expostos na Praça Camões, onde puderam ser apreciados pela simpática população flaviense.

O domingo de manhã foi livre para que os participantes pudes-sem desfrutar das várias valências da unidade hoteleira ou simples-mente passeassem pela cidade e seus arredores.

O almoço de encerramento foi servido no restaurante do Forte de São Francisco, seguido da cerimó-nia de encerramento e distribuição de lembranças a todos os partici-pantes.

Realizou-se no fim-de-semana a 14ª edição

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Fotos SS

Anta 1

na Escola

Manuel

Laranjeira

Dia

da Criança

Os estudantes da

Escola Secundária

Dr. Manuel Laranjeira já

gostam de ser considerados

jovens, quando muito

adolescentes, mas o

Dia da Criança também foi

assinalado de forma especial

neste estabelecimento

de ensino pelos alunos

do 12.º G que receberam

duas turmas do jardim

de infância de Anta 1,

com quem têm vindo

a trabalhar neste terceiro

período, no âmbito

da Área Projecto.

Sandra Soares

O

trabalho desenvolvido no âmbito da Área Projecto pelo 12.º G, turma de lín-guas e literatura da Manuel Laranjeira, visa sobretudo a divulgação das línguas estrangeiras e da sua importância na vida das pessoas.

Neste sentido, o primeiro período foi dedicada a um intenso trabalho de pes-quisa e recolha de informação, seguindo-se, no segundo período, a organização de duas mesas redondas, iniciativa divulgada pelo Defesa de Espinho,onde estiveram presentes diversas figuras públicas que deram o seu testemunho sobre a impor-tância que as línguas estrangeiras tiveram na sua vida profissional e não só.

Quanto ao terceiro período, foi dedi-cado aos mais pequenos, já que os jovens desenvolveram um intenso trabalho junto de duas turmas do pré-escolar da escola de ensino básico n.º 1 de Anta sempre com o objectivo de divulgarem as línguas estrangeiras, no caso: o inglês, o francês e o espanhol.

Os jovens deslocaram-se à escola de ensino básico em diferentes ocasiões, ten-do organizaten-do diversas actividades de ca-rácter lúdico em que os mais pequeninos tomaram parte de forma entusiasmada, como é perfeitamente visível nas fotogra-fias efectuadas durante estas sessões.

Foi uma mostra destas fotografias que abriu a actividade especial que decorreu na tarde de sexta-feira com o objectivo de assinalar o Dia Mundial da Criança, agra-decendo aos mais pequeninos a sua par-ticipação e ao Agrupamento Sá Couto a forma como acolheu a iniciativa.

Sendo a importância das línguas um facto que gera cada vez mais consenso, também os pais das crianças viram com muito bons olhos esta iniciativa, transmi-tindo aos seus promotoras a ideia de que gostariam de ver o trabalho desenvolvido nesta área, ganhar mais consistência e ter continuidade.

No Dia da Criança, a tarde especial começou na biblioteca da Escola Secun-dária Dr. Manuel Laranjeira com gargalha-das e comentários divertidos dos mais pequeninos ao verem (em powerpoint) as suas fotografias.

Depois, a criançada seguiu para o ex-terior onde havia sido preparada uma animada actividade, em que os mais no-vos puderam participar em diferentes jo-gos tradicionais, como a macaca ou a cabra cega, sempre acompanhados pelos alunos do 12.º G caracterizados a rigor.

Todas as actividades geraram entusi-asmo, mas o que fez mais sucesso foram mesmo as corridas de sacos e o jogo em que os miúdos tentavam derrubar latas com uma bola feita de meias, à boa ma-neira tradicional.

Foi uma alegria… para miúdos e graúdos.

Referências

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