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nOHA, 6. (HAVAS) - Oa Jor-naes noticiam um novo e es-Craordlnarlo caso de preço-1-dade artística. Trata-se do ma; nino Brnnetto Grassclo. Ac 9 annos dc odade. qae dirigia bontem, no Theatro La Fenlce, de Veneza, um concerto em qm; tomaram parte 72 musico».

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Tele-gramnia dc :Beyrouí|. amiun-cia que Importante "lezzou" atacou de surpreza o posto de Abuí-Emal, matando um offi-cliil c ferindo vários soldados Os assaltantes pertenciam a trlbug fixadas cm zona contes-tada, mas collocada sob regimen francez.

ANNO IV — NUMERO 851

PROPRIEDADE OA S A. "A EaQUERDA" - DIRECTOR - JUUO BARATA KLDA1 ÇÃO ; OUVIDOS 18/ • 189

RIO, 6 DE OUTUBRO DE 1932

A

SITUAÇÃO

Por decreto de hontem, foi nomeado commandante da 2a Região Militar o general Waldomiro Lima

-Chegou, hontem, ao Rio, o general Pereira de Vasconcellos - O governador militar interino de

São Paulo determinou medidas contra a alta dos preços de gêneros alimentícios— Impressões de

uma viagem do nosso enviado ás cidades paulistas dá zona de operações ~~ Outras informações

0 Noríe de São Paulo, dois

dias depois da pacificação

Uma visita rápida a varias cidades

paulistas do Valle do Parahyba

Um appello ao governo federal para que soecorra

as populações famintas

TAUBATE', i> (Do enviiaclo especial aa

A BATALHA) — Ainda não houve

jof-nalista que traduzisse impressões reaes sobre a physionomia que São Paulo ap^eson-ta neste inicio da difficil phase do apôs-guerra. A capital pauli^a, na balburdia dos

primeiros dias subsequentes ao armistício,

não é senão um aspe^ío incompleto da

reau-dade. 0 interior lenlava-nos. Resolvemos,

por esse motivo, percorrer de aulomovel

ioda a zona, que de Cruzeiro se estende ate as immediações da Paulicéa, afim de obsci-varmos "in loco" 03 faalos que vão aconte-condo após a cessação da luta.

UM ENCOISTRO CASUAL

Quando chegávamos a Cachoeira e aguar-«lavamos a balsa, que nos levaria á margem esquerda do Parahyba, defrontámos com tres

automóveis com chapa official do Palácio

dos Campos Elyseos. Que seria ? Um ros!o conhecido se nos depara. Hermes Lima,

jor-nalista da Paulicéa. £ elle nos conta:

— Sob a chefia do major Edgard Armond, representantes das classes conservadoras 1e São Paulo, vinham entender-se sobre a pa-oificação com o general Góos Monteiro. E, querendo provar que, em São Paulo, não

lia-via regionalismo, incluíram na commissá;>

um bahiano, um mineiro c dois estrangeiros. Em Santos, — ajuntou o nosso gentil infor-mante

O TREM AZUL

Bram i0,30 da manhã. Cachoeira, a v*r? lha cidade pauilista, berço de Cardoso Ilibei' ro, o illustre juiz do Supremo Tribunal re-cem-fallecido, offeiecia aos olhos do visitan-ta um quadro de alvoroço e curiosidade. A tropa, ali aquarlelada, e os prisioneiros pau-1 listas, que se encontravam ali aguardando destino, tiveram, aquella hora precisamente a attenção altraida para um vagão azul, que ia na cauda dc uma composição da E. F. O. [•do Brasil, e estacionara na plataforma. Era

;o trem azul mie conduzia, preso, o general

Klinger. Os conímentarios fervilhavam. Ma*

(o general não appareceú. Segu-imo3, rumo

de Lorena.

ASPECTOS DA RODOVIA

A rodovia Rio-São-Paulo, depois da luta. carece de uma remodelação em regra. Não

houve ponte ou pontilhão qut não fossem

!destruídos pelos paulistas. Algumas

consti-I tuiam verdadeiras obras de arte e engenha-ria. As companhias de pontoneiros e sapado-res e a engenharia militar já construíram va-riantes em todos os logares onde a mão de? traidora interceptou o caminho. Em todo o

percurso, impressiona também ao viajante

:m quadro que se repete centenas de vezes: automoveiB incondiados o estradados â bei-ra da estbei-rada. Na ro!ibei-rada, quando os carros "enguiçavam", os paulisls deitavam-lhos fogo « depredavam o motor, impedindo os

solda-dos governisfas dc aproveitar o material

abandonado.

Outra visão que, eaía sim, fér0 03 olho.-* a alma, é o regresso aos lares das

fami-¦ias, que, em conseqüência da luta, deixavam as cidades, nas quaes residiam.

Scena romanpsca, que enche de pana e

uommove profundamente. Reparando

na-quellas mães pallidas, a ronduzirem pela nn crianças fracas; naquelles velhos, que mal se apoiam ao bordão ou naquelles cavalleiros cansados, que fustigam a montaria, na ans;a de chegarem cedo ao lar, que. ha dois me «ei. não vêem — a gente comprehendp me-lhor os horrores da guerra. Quasi todas essa:" famílias preferem o "troly" como meio oe conducçlo. E os arahaicos vshtculos passam.

cobertos par um toldo, levando, assentada

sobre colchões e roupas, mulheres o crianças. Quem contará cada tragédia que um carro

desses evoca? Quem poderá narrar todas

•s dores, todas as amarguras do êxodo o

desse regresso?

B a fileira de carros passa, lentai triste, monótona.. •

LORENA

Lare.na eatá confiada ao major America-ao Freire. E' o prefeito militar. Uma

cs-colha feliz. Logo ao tomar posse, o ma;or

Americano reuniu o tfovo numa praça e fez-lhe uma allocução. A todos explicou que oAv pactuava com vinganças nem consentiria em abusos de qualquer espécie. Queria ordem

e que tudo voltasse á normalidade. Causou

excellente impressão essa attitude. As fami-lias paulistas vão retornando calmamente aos lares. A cidade, que cslá, a bem dizer, de-serta, se vae repovoando.

Ainda'assim, como é desolador o silencio das ruas, que só é quebrado pelo ruido fore dos caminhões, a conduzirem tropas I

O Collegio São Joaquim, dos^Padres Sa-lesianos, inteiramente abandonado. A San*n Casa, cheia de feridos. Movimento febril na estação da Central, onde os trpns militares

fazem raoidas paradas.

AS F0RT1FICAÇÔES PAULISTAS DE ENfiENHEIRO NE!VA

Entre Lo^ona e fluaratinauelá, fica

si-tuada a estação de Enpenheiro Neiva. Nn?

proximidades desse local, foram consTuidiiP as forMíicacões paulista.'', que a aviação !>•

deral obsoivava o da9 quaes so contavam

maravilhas. São, de faolo, maravilhosas. O

general Góes, em palestra comnosco, havia

elogiado esse trabalho de teclinicn

de guerra. Par curiosidade,

lonio-visitar as formidáveis trincheiras. San.

nada mais, nada menos, do que 30 kilome trob seguidos de frutificações, cuja constíi -cção obedeceu aos preceitos da technica ai-lema da Grando Guerra. Em frente ao vai lado da trincheira, a uma distancia do dez metros desta, uma carreira de arame farpa-do, numa largura de quatro a cinco metros.

A esse arame ligava-se uma corrente

electriea, como se deprehcndc dos restos de fios, que se notam pelo chão. Bem na

van-guarda da trincheira, de espaço a espaço

vastas cavidades ou abrigos, cobertos de la-pume, da grossura de quasi um metro. Ao contrario do que se affirmou, essas cobertas não eram de cimento armado, mas de taipa

do pilão, madeira, pedra, saccos e sape.

Uma granada 75, Be porventura as através-sasse, o que era difficil, perderia a efflcten-cia. A trincheira é toda em zig-iags, tendo no interior, abrigos com cobertura dp sapo, e salas de estar com telhado. Nas salas, dei-tinadas aos officiaes, havia telephone e ate encanamento de agua.

Eram, como se vô, fortificações

destina-d3s a uma longa resistência. A artilharia

federal castigou-as violentamente e, em toda essa região, foram travados sangrentos com-bates.

GUAIUTÍNGUETA', APPARECIDA E

PINDAMONHANGABA

Guaratinguetá ainda está bastante des-habitada. Soffreu muito com o bombardeio

Na estação, estava localizado um canhão pau-lista, que atirava'sobre Lorena. Os federaes

respondiam, atirando sobre

Guarafinímetá-Já em Apparecida, notámos maior movi-monto e aniipaçSo. A circumst anciã de pos-sulr a cidade um santuário de Nossa Senho-ra, famoso no Brasil Inteiro, contribuiu parn que os seus habitantes não a abandonassem

esperando, com piedosa f<5, que a Virgem

os protegesse. Os soldados que oecupam » cidadí1, freqüentam, com devoção, o santun-rio, que está sob a guarda dos Padres Rr-dfimp"onstas.

Em Pindamonhangaba. o que mais im-pressiona é o numero extraordinário de

ca-minhões e autos de luxo incendiados nas

ruas da cidade. Quanta riqueza perdida 1 A POSSE DO CAPITÃO DAEMON Acompanhámos, em nossa viagem, o ma-jor dr. Octavio de Rezende 1 o tenente dr Gomes Ferreira, procurador e escrevente da Justiça MilMar, que iam pmpossar o capitai Ariosto Daemon no cargo de tnspecfor dnt-prefeituras de Trcmembé, Taubafé e Caça-pava. Fomos, assim, o primeiro representan-le da imprensa a penetrar em Tauba'é. (representan-le- (le-pois do desfecho da revolução. Bncnnt^ámo!»

a cidade sob a guarda do major Paranho'

Cardoso, da Força Publica do São Paulo A's 5. horas da (arde, no edifício da Delegacia Militar, o capitão Daemon asslgno-i. juntamente com o major Paranhos, o termo do posse.

Damos, do acto, uma photographia que illustra esta cturonica.

UM APPELLO AO GOVERNO FEDERAI, E AOS SEUS SOLDADOS

Antes de pormos um ponto final nesm singela narrativa, um dever comcsinào dc solidariedade humana nos obriga a endere-çar um sentido appello ao governo federal » aos seus soldados, que ora oecupam o. terri-torio paulista.

Esse appello visa invocar a proieei.Ho official sobre todas a* famílias desampara ds, que estão passando, neste transe, eruci-antes provações.

¦* Dcsla amarga realidade fomos nós tes temunhas e participes.

Viajando de regresso a Cruzeiro, pre-cisávamos de jantar, pois saíramos de Tau-bale, sem nos alimentarmos, ds seis da 'ar. de. Trazíamos, mercê de Deus, bastante, dl-nheiro no bolso. Embora offccessemas qual-quer quantia por um jantar, não encontra-mos alimento nem em Pinda, nem em Gua.. "atinquetd, nem em Lorena. Apenas nos foi possivel, nestas duas ultimas cidades, ob^.r pão de guerra com queijo e café. De- Ca-ckoeira até Bananal, nem café encontrámos

Tem. ahi o governo federal o provo dos soffrimentos a que ora está sujeito '(• povo laborioso de São Paulo Com a vicio-ria de suas armas perfeitamente assegurada, euide o governo federal de ir em sarcor*» das populações famintas, viçlimas da luta fratririda.

Que os valentes soldados do Jiptle e "•• bravos filhos do Rio Grande, que se de.sto-caram, pelos seus feitos, no Valle do Para-hyha. sejam, agora, ensarilhndas as armas os bemfeitores generosos do misero roceira que não tem plio. A fraternidade que dc>' unir a todos as brasileiros, de Vor/ff a Rn' seja reaffirmada por esse caminho para coie os nossos irmãos necessitados.

Confiamos na generosidade dos venendo-res e a elles fazemos pvenendo-resente o nosso anPe'-lo. Que o governo remetia, eom uraencb; vlveres e auxilio* aos paulistas desampara-dos no Valle do Parahyba.

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Mil H BpIralttMUlHni I

ffiUBi P mwmlMÊ^Ê^m^m I

0 destino do ouro

0 conflcito occorrido

paulista

A5Pi?CrO DA PQSSE DO C DR. M. GOMES FERREIRA LHO, DR. JÚLIO BARATA. TO DE ALMEIDA DAE BE', TAUBATE' E CAÇAPA LEGADO; TENENTE CORO PURLICA DO ESPIRITO SA NOEL PARANHOS BELLO TAUBATE'; SR. CANUTO TOGRAPHIA TIRADA EM

APITÂO DAEMON. DA ESQU SECRETARIO DA JUSTIÇA DINIZ GONÇALVES MOREI MON, INSPECTOR DAS PRE VA'; LUCIANO ALVES PERE NEL COMMANDANTE De U NTO: MAJOR DA FORÇA PU CARDOSO. QUE EXERCIA O COELHO E DR. ALUIZIO O TAURATE' A'S CINCO HORA

ERDA PARA A DIREITA, MILITAR, JOSÉ' VIEIRA FI-RA, CAPITÃO DR. ARIOS-FEITURAS DE TREMEM-IRA, SUPPLENTE DE DE-MA BATERIA DA FORÇA BLICA DE S. PAULO, MA-CARGO DE PREFEITO DE RTIZ MONTEIRO. (PIIO-S DA TARDE DO DIA 4.)

Para solução politica

da situação de S.

Paula

Sabemos que o coronel Ker-culano Ae Carvalho, governa-* dor militar de São Paulo, logo após empossar-se no cargo que lhe foi designado pelos poderes

federaes reuniu, em palácio,

uma commissão de varias per-sonalidjdes. afim de ir Iratar,! com o general Góes Monteiro,' e o clicfp do governo, a solu-,

ção política do caso paulista,

visto que sob a orientação do general commandante do E*cr-cito de Norte, já ficou solucio-nado o aspecto militar.

A comnissão referida, que

já se encontra.em viagem pa-.ra o Ri'i é composta pelos ml-nistros Costa Mauro e Manoel Carlos, respectivamente,

presi-dente e procurador do Tr>bu-nal de Contas, e o professor Ovidio de Campos, da Faculda-de dc Medicina.

A questão dos bônus

O tçlegrçimma de

respos-ta do general Góes

Mon-teiro ao coronel

Hercuh-no de Carvalho

Respondendo a uma

cônsul-ta do governador militar de

São Paulo sobre as difficulda-des que surgem á circulação

dos bônus, o general Góes

Monteiro affirmou que estes

têm curso forçado.

Essa niedida foi determinada pelo retrnhimcnto do

commer-cio, negando-se a receber os

bônus, verificando-se que mui-tos estabelecimenmui-tos paulistas fecharam as po'rtas, sob a

alie-gnção de falta de troco, mas, na realidade, para não recebe-rem aquelle dinheiro de emer-gencia.

São os seguintes os termos

da resposta do general Góes

Monteiro ao governador mili-tar de São Paulo:"Coronel

Hcrculanó de Car-valho — S. Paulo — Em res-posta ao vosso telegramma de hontem, sobre a circulação dos bônus emittidos cm S. Paulo, communico-vos que o chefe do

governo provisório aconselha

a fazer a declaração pela <m-prensa de que os bônus conti-miam a ler curso forçado e se-rão rcsgíitados pelo Thesouro

do Estado, responsável pela

emissão dos mesmos.

Vou interceder Junto ao go-verno provisório, para que seja

declarado feriado por cinco

dias para o Estado de S. Pau-Io".

fl mudança da Capital

Federal para Goyaz

O ouro angariado durante a

campanha revolucionaria foi

entregue a Santa Casa de Mi-sericordia dc aceordo com o que ficara estabelecido, islo é, ser entregue c distribuído ás

instituições beneficentes, o

que restasse após o termino da lula.

Cohibindo abusos nos

preços dos gêneros

alimentícios

O governador militar de São Paulo baixou severas medidas no sentido de cohibir augiren-to nos preços dos generos dc primeira necessidade.

Foram estabelecidas severas penas para os infractores. Conferência tio ministre

da Marinha com o da Guerra

O almirante Protogenes Gui-marães, ministro da Marinha, conferenciou hontem, a tk de, com o general Espirjs Sarto Cardoso, minislro da (Swrra.

em Santo

As informações do

cem-mandante, dji 2.' diviiião

naval

lún (orno do coíiflicív ocecr» rido em Sanlos, colhemos

m-formações no Ministério da

Marinha que esclarecem com-plclmiiciie o caso.

Segundo esses informes,

transmiltidos ás alias

auíori-dados navaes, pelo cupi.ãi; do mar c guerra Castro c' hKa, conni andante milita: .1: >nn-los, com ii entrada naquelle porto, das unidades da

se^un-da divisão naval, elementos

contrários á situação revolu-cionuria no Estado, ató pVucüS dias atrás, cnlrcgaram-se a ma-infestações dc enthusiasmo.

es-timúlados naturalmente pela

presença das mesmas unidades navaes no porto. Foi do Julor dessas demonstrações que -e-sultou o conflicto, o qual foi logo dominado pelas nutontla-des locaes.

Conforme ainda ns informa-ções do cónimandanle Castro a

Silva, a tranquillidade já íoi

restabelecida no porto de ann-los.

Interessantes considerações do or. Moacyr

Silva, consultor do Ministério da Viaçãu

"O maior problema do BrasilM

SOBRE

o problema, tão de. batido já, da mudança da

capital federal para o

planalto de Goyaz, ouvimos,

hon'em, a palavra autorizada

do dr. Moacyr Silva,

enge-nheiro civil e consultor te-chnico do Ministério da ViaJ

ção. S. S. explanou, sobre

o assumpto, as iníoressantes

considerações que, a seguir,

divulgamos. _ •

"O

maior problema do

Brasil"

"Se for mantida, com pe-quenas reslricçôes, a Consti-tuição de 1891, conforme

no-tioiaram algnus jornaes um

dos pontos que julgamos do verá sen- mantido, ou melhor, executado no mais breve pva-so" é o da mudança da capi-tal da Republica para o

pia-nalto central pois essa

m.»-dança que, segundo Rondou,

"é o maior problema do lira-si'", seria o factor mais» dc-cipivo para ai; civilização e o

desenvolvimegU) de 'odos os

recantos do nosso paiz. Varnhagem affirmou (,ue «»

idt5a da mudança da capitai

do Brasil para o s.cr!âo"

lan-cada por Hipolito José da

Costa, polo seu "Correio Bra-silienso" (X, 371), foi

conoe-bida, "póde-so dizer, pehs

patriotas da conjuração

nu-neira de 1879, e que (sem o menor prejuízo do Rio de J*

neiro. quo até mais ganhara quanto mais se povoem e oi-vilizem os sortõos, de que ó o empório) lem de realizac-so, mam dia monos dia, em

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Ml mtòmmim] itga Mkm MT Mmlm :.• &S3^^^^Sr vi U:?-::::¥|H V ' DR. MOACYR SILVA, CONSULTOR TECHNICO DO MINISTÉRIO DA VIAÇÃO

vor, da prosperidade e maior

indepondenria do Brasil, *o,

JDous mediante, eüo seguir

úmido". ,

Hippolito escreveu: "Quanto

ás difficuldades da oreaçSo

do uma nova capital, estamos convencidos de que todas ei-Ias não-são mais do quo me-ros subterfúgios."

Em proposta do

"inslm-cções do governo provisório

para os deputados de Sá»

Paulo se conduzirem em re-lação aos interesses do Bra-sil", approvada em <0 de ou-tubro de 1821, no palacio do governo de São Paulo, sendo

presidente João Carlos

Au-gusto Oyenhauscn,

vice-pire-aidcrüo José du Bonifácio de Andrada e Silva, e secretario Martim Francisco Ribeiro do

Andrada, constava-

"Pareça-no? também muito ul.il que

se levante uma cidade

en-trai no interior do Brasil pa-ra assento da côrlo ou da -é

gencia... Deste modo. . se

chama para as províncias

centraes o excesso da povoa-çãc vadia das cidades mariti

mas o mercantis; Desta cM* central dever-se-ão logo abrir

estradas pai!'a as diversas

províncias o portos de mar

para que se communiquem e circulem com toda a prompfi-dão as ordons do governo ° so favoreça por cilas o eom

mercio interno do vas'0

Império do Brasil." (J. A.

Mello Moraes, H.do Brasil-Rei-no e do Brasil-lmperio-l"

Em 1839, o visconde de

Torto Seguro r levantou de

novo a idéa c, mais tarde

"conhecendo" a região, es-cremi: "a própria Providen-(CONTINUA NA 8.' PAO.)

MÍ3Era^8B^^!«^y-"'-^^BMBfc!'S-'''^y'*-'-Jf:'<:-:'À-'•'¦''< ¦:'' iiíito^SfegaSaSy»vKyyvJ^- Á-" ¦ ¦¦'^ .<¦ '. ¦*:' .'¦'£

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S^>i^ J^>\\' %&&s!A K-% ,- '

O GENERAL JOSÉ' LUIZ P EREIRA DE VASCONCEL-LOS, AO TOMAR A LANCHA QUE 0 CONDUZIU PARÁ

O "PED RO I"

As cotações da Bolsa

bahiana

Intenso trafego aéreo

da Condor de ida e

voi-ta para Santos

O Syndicato Condor Ltda., immediatamente depois do re-cebidas as autorizações neces-sarias, oôz-se em canipo para satisfazer os múltiplos pedidos de transporte aerco para o

Es-tado de S Paulo.

Assim, ainda mesmo na

ter-ça-feira á tarde, seguiram os

primeiros aviões que reinicia-ram o trafego aéreo do Rio pa-ra Santos, o "Guanabapa-ra" e o "Tibagy". ambos da Condor,

levando o primeiro mais de

800 kilos de mercadorias, cujo transporte urgente era absolu-tamente necessário, e o "Tiha-gy" voando repleto de passa-geiros.

Na manhã di? hontem decol-lou também o hydro trimolor "Ypiranga" do Aerodromo da Condor, levando mais 8 passa-geiros com destino a Santos e São Paulo.

Hontem, chegaram 4 aerbna-ves da Condor, vindas de San-tos, sendo estas os hydros mui-titnotores "Guanabara", "Ria-chtielo", "Ypiranga" e mais o

"Tibagy".-Foi transferido para a re serva o coronel gaúcho

Cândido Pinheho Bareellos

PORTO ALEGRE, 5 (Uni-âo.) —O Interventor Flores da Cunha baixou um decreto transferindo para n reserva, n pedido, o coronel da brigada

«iiuclin. Cândido Pinheiro

Bareellos.

BAHIA, 5 (União.) — Fo-ram as seguintes as

princi-pães cotações com que

fo-ehou a Bolsa, hontem: Cacáo, ;3$l 135500 — 12$500|13f —

12$!l2$f>00, ser.do vendidas

C500 saccas, de typo superi-ir, para entrega immediata;

Café, 805|82$ — 755177$ —

745175$; Fumo. 10?500|iiç —

115500; Algodão, 435 — 50$.

termino da guerra civi! brasileira e a impiensa

boliviana

LA PAZ, 5 (União). —

"El Diário". "La Razon", "Lu Republica", "Ultima Hora". "El Norte" e "El Pais",

jor-naes que gosam do maior

prestigio nesta Capital,

dedi-cam longos artigos ao Brasil,

congratulando-se pela

con-clusão da guerra civil e

pela era de paz c progresso que se abre para a Republica irmã.

Novos officiaes

commis-tionados na Força Militar

do Estado do Uio

Por actos de hontem, do

commandante Ary Parreiras,

interventor federal no Estado

do Rio. foram

commissiona-dos no posto de capitão, do

3* batalhão provisório, da

Força Militar do Estudo, os

os tenentes Jayme de Castro Carvalho, Henrique Cordeiro

Oest e Antônio Negreiros do

Andrade Pinto.

Foram còinihuftonii"

(2)

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Rio de Janeiro, Quinta-feira, 6 de Outubro de 1932

A BATALHA

SANTOS DUMONT

Vão chegando dc São Paulo os prisioneiro!* e os liber-tados. A "gare" da Central, por muitos dias ainda, será o escoadouro de unia multidão que a lutj& retivéra, durante

quasi tres mezes, do outro lado das trincheiras.

-Quando tiverem vindo todos; quando o trafego re. tornar á normalidade, denunciando que a vida voltou ao seu rythmo, então será a hora de chegar aquelle que a ca. pitai da Republica reclama: Santos Dumont.

Quiz o destino que elle cerrasse os olhos quando, des-oravador do infinito, se encontrava numa região insulada. São Paulo, sabe-se, rendeu-lhe grandes homenagens, mes-mo entre as agitações da g-uerra civil.

O Rio em cuja terra terá de repousar para sempre o immortal patrício, deseja, nas manifestações do seu culto, mostrar.se digno depositário dequelles gloriosos despojos, Nonhuns outros mais gloriosos dormem em gleba carioca, Tivéssemos um Pantheon ! Pela primeira vez damos pela falta defle...

Mas não importa.

Neste momento conturbado, Santos Dumont convida, nos a erguer o olhar para o alto, para o espaço que elle venceu e onde os mundos gravitam, cada qual na'sua orbi-ta... Nesta quadra de desanimos, elle nos dá o exemplo da nua tenacidade. Nesta época de pessimismos, elle nos fala dos triumphos alcançados nos céos de Paris.

Não, não pôde morrer mn paiz que póssüé em seu pa-trimonio uni vulto de tal porte.

Recebamos, pois. como a uma relíquia, o corpo inani.

nado do excelso "Pae da Aviação". Esqueçamos, na

con-templação do seu ataúde, as estreitezas dos horizontes em v]ue se debatem as conquistas de glorias ephomeras.

"Gloria — dizia o philosopho — é fazer bem depois de morto".

Que Santos Dumont( depois da gloria immensa que conquistou em vida, continu^ morto, a fazer o bem de sua pátria.

FACTOS E NOTAS

BOM AUGURIO ?

D. João Beclcer, arcebispo

de P°rlo Alegre; em oração

recente, fez ó elogio da

im-prensa. "Nestes tempos —

exclamou o illustre prelado

— ci: que lutamos com

to-das as difficuldades sociaes

e. publicas; nestes tempos,

cm que uma enxurrada dc idéas ilovas pretende subver-ler a ordem, a missão do

jor-niilista c sobremaneira

im-por/ante, o jornalista deve

ser o baluarte da

iniearida-de dn pátria, o defensor do

pu tri mo ni o da União, desse

patrimônio, moral, n. social

que todos nós (levemos

zc-lar."

As palavras do. eminente

antislile coincidem, com, as

noticias de que, sc cogita dc concluir a elaboração da nova lei dc Imprensa,

Simples acaso?

Oxalá haja nisso mais que

mero acuso: a manifestação

dc um, 'pensamento dominem-lc nas nltas espheras do Go-verno.

WILSON E

LAFONTAINE

A. Liga dns Nações ainda

não proferiu sua ultima pa-OÍOÔSÈ^UÈ ÁLBÜyUKKljlJl Doenças Sexuaes do Honietr

Diagnostico causai e tratamento d»

IMPOTÊNCIA EM MOÇO

R. * Setembro, 20? — De 1 às C

mwm nmmmi

Ponto de partida

a, guerra, devo — Quem faz negociar a paz.

Islo constituo um velho ax:-omn onl.re os tratadistas mi-litares do todos os tempos e

de todos os paizes. Oom

ef-í.-ilo, quem fez a guerra ar-riscou a vida, por islo

mais competência para

ava-liar o que valo esso favor df;

D.eus. 0 mesmo critério sc

pode e deve applicar nas lu-olas do pensamento, do cho-que das opiniões, das diver-geneius quo rior momento con-.siiluirnm uma verdadeira gueüra emrlo homens que são irmãos. Eu não fiz guerra

"¦[-yiiina. Systemalicaraenté

li-nha vivido á margem da vida •it-neia.iiva da colônia portu-gueza do Brasil, do tumultuai' das paixões, das rivalidades e dos pessoal ismos. Entrei

quan-do entendi quo era do meu

indeclinável dever intervir —

porque sou portuguez eomo

todos os outros membros da colônia, porquo sou jornalista,

porque sou independente e

porquo não subordino o meu modo de vôr a ninguém.

Eu-Irei quando » discórdia Ia

vrava fundo, e entrei para

que a mesma, não

contanü-liasse todo o organismo. Nada ienlio de que penitenciàr-me

rem de que arrepender-me.

Todavia, eu assumi Responso-* hilidades liem graves, através unia campanha de mais de um mez." Ha por ahi quem disa que fui eu quem fez a

guer-ra. E' mentiguer-ra. Admitamos,

porém, que foi assim. Eu

te-lulio. como nenhuma oulro

pessoa, e por muitíssimos

mo-tivos, aueforidade para falar

ém paz, para a indicar e parn a, íniipôr. até, se a esse

esdrn-' mo chegarmos.

E' facto que depois de crea-ado um organismo centraliza-doi* que dove ser o controle dn

toda a vida portugueza r.o

.Bia.-il. a colônia resvalou par

o terreno perigosissimo da'

dcsiunião. A constatação do

facto e brutal — mas os

fa-pessoalmente, nas nossas sym, paMiias.

Esle é o ponto basilar d-í

onde devemos partir. E'

es-te o ponto basilar cm que nos devemos firmar. Se delle nos

nãc arredarmos, pod e m o s

-'"* i ainda realizar uma obra gran-diosa. So delle descanbarmó.-, fraca coisa de nós se pode es. perar. Esse é o ponto basilar que nos pode dar. a todos nós, autoridade moral, sem a qual nada, absolutamente nada po*

demos realizar nem mesmo

tentai'.

Por exemplo:

A. pode ser meu

des-affecio; eu posso ter delle,

pessoalmente, aggrávps e tun-das razões de queixas; mas

sc A. desempenha, na vida

collcctiva da minha colônia uni papel de relevo cm que presta abnegados e reconhe-cíveis serviços, eu não tenho o direilo de o hostilizar.

JU. pode ser meu

ami-go, a quem eu deva muitos

favores; mas se B. não cum-pre integralmente o sen

de-ver cívico, eu não tenho o

dever, nem mesmo o direito, de n apoiar.

Se todos nós víssemos as

coisas, todas as coisas, do

alto deste critério, muito

ou-tra seria a nossa situação

geral. Infelizmente nos,

qua-si todos nós, nos deixamos

cegar por sympathias ou

des-avenças, sem cogitarmos do

sagrado da nossa bandeira,

oiide sc reflecteni as nossas fraquezas.

O que eu fiz. está feilo. í-il-o na convicção de cum. prir um dever, que eslava no

animo de toda a gente. E'

um caso isolado,

perfeita-mente liquidado, que não au-tõriza a que so vá mais

lon-ge. Não lenho, nunca tive

medo dos homens, por mais poderosos ou por mais vio lentos. Medo da minha con-sciencia, ou, antes, um grande respeito pela minha

conscien-cia. sim t sempre. A minha

ctos" como concretizações quei consciência approva todo o

i-lmeu procedimento ate hoje.

Quero merecer-lhe a mesma

approvação para todos os meus actos futuros.

são, não se podem negar, en .nora os possamos discutir.

Discordo dos "puritanos" de

ultima hora que apregoam

quo as discussões entre nós

significam um dòsprcsli

collectivo. Se, onde se encon-Iram (rez homens, a

discus-são é natural, não vamos

querer prolirbil-a em um

or-ganismo que conta perto de

um milhão de pessoas. Os

homens não constituem mais rebanhos dirigidos pelo caia

do dn um ou de vários

pasto-res. Todos nós temos o

di-reito de discutir, de agitar

idiías, porque isso demonstra

interesse e vida. Aié onde,

porém? Ahi, esta o ponto es-scncial. Antes de tudo deve-mos ter disciplina e noção das responsabilidades: patriotismo não de palavras mas de acto.-; o sabermos o respeito que nos devemos a nós próprios.

Estaremos, todos nós.

Ia-mentaivelmènté en-rados, se n is deixarmos influenciar por

pessoa lismos, por vaidades,

por paixões de momento. Us

homens, em si, nada devem

representar. As suas idéas e as suas acluações, sim. Abi é

quo os devemos encontrar,

para os combater, se errado:'

elle? eslfiõ, e ainda mesmo

quando sejam nossos amigos, <• pura os louvarmos e eivo-rajarmosi se piresl ativos a

col-loiitivldado olloí são, mesmo

••indo quando não estejam.

Não podemos, hão

deve-mos destruir. Remodelar,

e-mendar, melhorar, isso sim.

Destruir, não.

Lembremo-nos que custa mais a recon-struir que a conrecon-struir de no-vo. A colônia portugueza no

Brasil sempre teve uma

si-Inação logicamente especial.

Dc antigos senhores

passa-mos a hospedes, e a

transi-çâo se fez com a máxima de-licadeza. Somos o maior

nu-mero entre os estrangeiros

que vivem no Brasil, falamos a mesma lingua, temos senti-mentos affins e estamos, quasi todos nós, ligados ao sangue brasileiro por nossas mulhe-res c filhos. Collectivamentc,

a nossa obra, que deve ser

considerada a partir da

ln-dependência do Brasil, é

for-midavel, com os alicerces

fundos do Gabinete Forlti*

guez de Leitura, com as

co-lumnas mestras da

Beneli-cencia Portugueza e do Lyceu Literário Portuguez e com as ramificações magníficas que são u Caixa de Soecorros D. Pedro V, n Sociedade

Portu-Riicza Memória de Luiz do

Liiniõcis, e vinda quasi recen-(emento a Obra dc

Assislen-cia aos Portuguezes

Desam-parados, onde o altíssimo es-pinto do dr. Jorgo Bonjurdi-no deve sempre ler nm culto

de especial veneração. Ha

mais, muilo mais. Eu viajei

o Brasil do extremo sul ao extremo norte — das

campi-nas rasas balidas pelo

mi-nuano do Rio Grande do Sul ás florestas sombrias do Alto Amazonas, e por toda a

par-te encontrei a alma portu

gueza patenteada na religião associativa. Ha por ahi

cen-lenas de Associações, gran

diosas umas, pequeninas e

modestas outras, Iodas irnnr nadas no mesmo germen. Tu-do isso representa niuila fé, muito trabalho, muito

sacri-ficio. Não destruamos!

i-'a-çamos todo o possivel para

radicar, melhorando e

pro-gredindo. Os defeitos sao cor rigiveis. Só os crimes preme-ditados não merecem perdão.

Haverá, de faclo, unia des-harmonia visceral c trrecon* ciliavet na colônia? Não ha. Por muilo que signifique e

pese o conjuneto de

Associa-ções, esse conjuneto não

re-presenta, integralmente, a

Colônia. A Colônia, a verda-deirn Colônia, é o conduclor e o motorneiro dos bondes, ( o motorista do taxi. é o ho mem do mercado, é o traba ihador qne levanta e coJJoca

os Irilho.s das estradas de

ferro, é o pescador que sc aventura no mar, é o carro gador na cidade e o

cultiva-dor nos campos; a colônia

cslá ahi, nesses centos de

milhares de humildes, de an

alphábelos quasi todos, que

nada sabem das intrigas dos grandes mas que sabem, mais e melhor que todos os gran-des, sentir e interpretar, ta-cifamçntc, o pensamento do

dever patriótico. Esses não

estão desavindos;. Esses nào

brigaram. Esses não

dispu-Iam logares nem sabem o (pie

sejam vaidades. Esses não

são mordidos pela larantiila do despeilo — nem têm o so-nino perturbado pelos proje-ctos de vinganças c vindictas. Digamos tudo Já agora: a co-lonia está unida, como sem-pre, de olhos e alma postos na pai ria distante. A zanga

é enlre quatro, cinco, seis

pessoas gradas da colônia.

Ha, entre essas pessoas,

bar-reiras inlransponivcisV

Ila-verá ponlos de honra que

impossibilitem que se dém as niâosV Ha abysmos e ha

mou-tanhasV Ha, mesmo, pontos

de vista de caracter social

que tornam irreconciliavel

este com aquelle'.' Não! Para honra da colônia e para paz

de espirito desses homens,

não ha nada disso. Todos elies

.são homens de bem. Todos

Inn sua folha de serviços

re-levantes. Todos se tôiii

ma-nifestado, em mais de uma

conjectura, patriotas e bene-méritos. Ha um "gachis". Ha um mal entendido. Ha, se lauto podemos avançar, uma birra. Birras têm-nas as cri ancas — nâo sc podem ad mittir nos homens. Eu tenho lido o que por ahi se tem es-oripto. Eu sei ouvir e escuto o rumor da tempestade que

se approxima. Não me

pre-oecuparia o desencadear des-sa lcmpesta.de se '¦ ella

attin-gisse apenas meia dúzia dc

pessoas — mas infelizmente

cila abrangerá a

collectivi-dade.

Nâo fiz a guerra. Estou

hoje onde eslava hontem.

Parece-me que todos devemos fazer um rápido exame de

con-sciencia c arcar com as

re-sponsabüidades respectivas.

Não deitemos lenha na

fo-gueira — corramos antes a

buscar agua para dominar o incêndio. Façamos, cada um dc nós, o sacrifício •:— se

sa-orifício sc pôde chamar —

de nossos sentimentos passo-alistas, dc nossos queixas por

mais justas, c deponhamos

tudo isso, de alma levantada,

no altar do civismo.

Faça-mos isso immediatamente,

Iodos nós. O exemplo parle dc mim. Mal de quem mio tenho a coragem de

seguir-lavra sobre a questão da

Mandehuria, Sem, embargo,

já o gabinete japonez

decla-rou inaeceHavei? as

conclu-soes do relatório Lyllon, so-bre as quaes teria dc sc ba-scar a decisão daquella Ligo.

Ao mesmo tempo,

entre-lauto, foi approvado por essa

mesma assembléa o parecer

relativo ao conflicto do Cha-co Boreal.

Nesse enunciado lão

sim-rfãcs está retratada a

insti-tuiçãn internacional com que

Wilson sonh°u resolver o

problema da paz vo seio da familia humana.

Realmente, os nações

si-(liw tu rias do pacto dc que

re-sultoii a Sociedade dus

fia-ções promellcram: a) accei-lar certas obrigações

tendeu-tes a evitar a guerra; b)

manter, <is claras, relações

internacionaes/ fundadas na justiça c na honra; c)

obscr-var, rigorosamente, as

pres-cripções do direilo

interna-cional, ¦ reconhecidas para

sempre com0 regra dc

con-diicta cffcctiva dos governos; d) fazer reinar a justiça, o.

respeitar ¦ cscrupuiosamenlc

iodas ás obrigações dos

Ira-lados nas relações mutuas

(lo,i povos organizados. Um bellissimo progvamriui

Mas entre elle c a sua

exe-cUçãxi existe o homem. E o

resultado ahi está nessa

du-biedade de altitudes: decidi-dos, quando sc trata de paizes

militarmcnte fracos; mollcs,

quando, ao contrario, o infra-ctor do pacto tém esqüúâras c exércitos poderosos.

Em summa, a Sociedade das Nações c, como tinha dc ser,

igual d sociedade dos

lia-mens, onde a moral, em

ma-teria dc direitos, consagra

como principio supremo o de que "a razão do mais forte à sempre a melhor".., mmmWfÇ^^rC^cyxríZ^^^M

WNÊÊmm

iWLv^' / * I « - ^B

W - VENDA LIVRE EM I TODO O BRASIL 1

HOJE

I

!5 Contos

Por 15SWH), fracçâo 1$50« Jogam 18 milhares Prêmios integraes HABILITEM-SE

Foi prorogado o prayo

para realização das

pro-vas parciaes

O ministro da Educação,

Sr'. Washington Pires,

com-niunieou ao director geral rio

Departamento Nacional do

Ensino haver prorogado aló o fim da primeira quinzena "lo corrente mez o prazo da real.* •/ação das provas pairoiaes que

deveriam ter sido procedidas

no decurso do mez 'do

Solem-bro, attendendo a situação

anormal do momento.

Para o edifício ser

entre-gue á Escola Polytechnica

No sentido de serem

entre-gues á Escola Polytechnica 'ia

Universidade do Uio de

Ja-neiro as salas do edifício onde

e.MA installado o Instituto

Bloctrotcchnico. actualmon! o

oeeupado pelo Departamento

<<o Trabalho, o ministro da

Educação solicitou

provideu-cias • urgentes ao titular da

pasla do Trabalho. Industria h Commercio.

O acadêmico foi victima

de um accidente, em

i Nictheroy

de medicina Franco?" brasileiro. 0 acadêmico Sylvio

branco, casado c morador a.

rua Presidente Backor n- 34i» em Nictlioioy, foi hontem

vi-clima de um accidente, em

sua residência, tendo-lhe cai* do sobre o punho e braço es-querdos, uma vidraça.

Apresentando ferimentos ge-neralizados, a victima foi mè-í rlieada no posto do P. S. lo-cal, retirando-se depois.

Concurso para preenchi-mento de duas vagas n? administração fluminense

O sr. Raul Quaresma dn

.Moura, secretario interino das

Finanças do Estado do 111 '•

mandou abrir concurso pára

o provimento de duas vag-s de chefes do secção; uma de 1" official o outra de 2"

offi-ciai, existentes naquella

se-eretaria.

Os funecionarios com

direi-to a promoção deverão so

inscrever, juntando a neces-sai-ia documentação.

A mudança da Capital

Federal para Goyaz

Àtropellamento

Ao transitar pela rua Mar-quez de Sapueahy, foi colhido por um automóvel o

jornalei-ro Lúcio Machado,

brasilei-ro, solteibrasilei-ro, de 31 annos dc

idade, residente á rua do

Nun-cio numero 150. Em

conse-quencia do accidente, Lúcio

soffreu escoriações no

colo-vello direito o contusões na me, ou, mais cxíictamcnle. so regulo glúten. Soccorrido peln se encontrar nn caminho que

escolhi.

Sinióo de I.ftbnrriro

Assistência Municipal, a

vi-clima depois de medicada re-flroicse.

(CONTINUAÇÃO DA 1.- PAG.)

paragem mais central, mais

segura, mais sã. o própria u ligar entro si os tres grandes vales do Amazonas, do Prata o do São Francisco, nos ele-viulos ehajiiKlões, do ares pu-ros de boas águas, o até do

abundantes mármores,

vizl-nhos ao t-riningulo formado pe* Ias Ires lagoas Formosa, Feia e. Mestre d'Armas, das flünes

emanam águas parn o

Ama-zonas, para o São Francisco ê para o Ilio da Praia."

Ficou a idéa no

subconscí-ohtfj da nacionalidade, até

tornar-se ostensiva no arligo ?." du Gonstiüiiição do 1801. que deu il União, "no planai-lo central da Republica, uma

zona de ' 1 í.-íOÒ kllpmefcros

quadrados... para nella

esta-bolecor-se a futura Capital

Federal". E em 17 de maio de 1892. o di\ Anlào cie Fa; ria, na qualidade de ininist. o

da Industria, 'Viação e

Obra-Publicas, nomeou n

com-missão demarcadora da refe-rida área, com a incumben*

cir, ainda de estudar o orn*

grrapliia, hydrographia,

con-dieões climatológ-iens e h.Yçie

nicas, natureza do teirrono.

quantidade e qualidade das

águas, a serem utilizadas rio

abastecimento, materiaes de

construcção, riqueza florestal,

etc. Fizeram parle, dè^u

commissão LUIZ CRULS, que foi o seu chefe: HEíVRIÜ-'!'

MORISE o JTJLIÀO

LACA11.I-LE, astrônomos; dr.

ANTO-MO MARTINS DE AZEVEDO

PtMENTEL o dr. PEDIU!

GOUVETA, médicos;

CF.r.E*'-TINO ALVES BASTOS. TAS-SO FRAGOTAS-SO, HASTIMPIIILO DE MOURA e ALTPIO f»AMV officiaes dò Exercito: EUGE*

OENtO HUSSACK, geólogo;

ERNESTO T1LE. botânico <•

outros, auxiliares. (Omissões

de nomes ilhisf.res que

por-ventura, aqui haja. não nos

sejam attribuidas, mas á

fòn-to onde colhemos esses

in-formes.)

Um projecto Em lü de agoslo de 1893,

os deputados Flcury Curado

e Uclarmino de Mendonça

apresentaram ao Congresso

uni projecto autorizando o po-der executivo a "estabelecer uma administração provisória na zona federal demarcada no planalto central", "com fun-cções puramente teclinicas", para "dirigir todos os traba-lhos concernentes á fundação da nova capital". O artigo 7o desse projecto. por interessou-le á questão de estradas, me-rece Iranscripção:

"O Governo fica autorizado a fazer os estudos de uma via térrea de traçado "mais di-recto", destinado a ligar a

iu-tura capital da União ao

Porto do Hio de Janeiro,

apro-veitando tanto quanto

possi-vel as linhas já eni Irafcgo o cm construcção, que se acha-rem mais adeantadas na

dire-cção da futura capital- Op*

porlunaineiite fará estudar

afim de serem construídas: 1" — Uma estrada de ferro que partindo da nova capital vá até ao ponto navegável do

Paracatu', afflucnle do São

Francisco;

2" —- Uma estrada de ferro que partindo da nova capital se destine á capital do Esta-do dC Matlo Grosso, passanEsta-do

pela capital do Estado de

Goyaz;

3" — Aproveitar a

conces-são da üstrada de ferro que,

partindo de Catalão, vá a

Palmas, de modo a ligi.r a no-va capital ao no-valle do Tocan-fins.

Como não houvesse tempo

para discutir e resolver sobre esse projecto, o deputado

Lau-ro Muller, apresentou, e foi

approvada, uma, emenda

ad-ditiva ao orçamento do

Mi-nisterio da industria, Viação e Obras Publicas, autorizai!-do o Governo á "mandar pro-ceder na zona demarcada no

planalto central aos estudos

necessários á fixação do local em que deve ser construída a futura capital da Republica. •.

c ao reconhecimento de uma

via férrea, que mais directa-monte possa ligar aquella re-gião a esta cidade", pcrmil-tindo, para isso, abrir credl-to até o máximo dc 350 concredl-tos.

Vantagens de ordem

so-ciai e econômica

Dahi para cá, a mudança

da capital, de vez em quando, surge na penumbra, a que o tempo e os brasileiros a re-legaram, brilha um momento

e logo desapparcce-.. Ainda

em 1921, o coronel de enge-uheiros, L. A. Gomes Ferraz, divulgou um folheto seu, pro-pugnando essa mudança, que.

ha mais de um século, vem

sendo vaticinada por nomes

illustres... Além das evidentes vantagens de qrdem social e econômicas, qujp sobre a ac-fual metrópole lem esse

pon-to, destinado á futura

capi-tal, pela maior proximidade de todas as capitães dos Esla-dos e de toda a orla

territo-rial, marítima e terrestre, a

região do planalto centry

of-ferece particularidades de

ordem geológica e geographi-ca, que se náo a predestina-ram a ser a capital do Hrasil, pelo menos são dignas de

re-ferencia especial.

Geológica-menfe, segundo Gerher e

Elias de BcflUinont, é a região terrestre mais antiga do mini-do, pois "estn parle dn

con-tinenle sül-ámérieáho já so

achava elevada acima do ni-vel dos mares, em uma épo-ca anterior ao tempo om que começaram os depósitos

sub-niarinòs; ou, em outros

ler-inos, o Hrasil central já

exis-tia como um continente

ex-tenso, quando o resto do mim-do ainda estava submergimim-do no oceano universal, ou ape-nas surgiam partes delle como ilhas insignificantes..."

(ieogríqihicamenle, a Serra dos Pirineiis, "nó orographi-eo" do systema goyano, per-tencente ao massico central, é o "ponlo de convergência" das montanhas do Brasil, pois pelas serras dos Monjolos. Pi-lões. Malia da Corda e

Ganas-tra. se estabelece a ligação

com o niassiço Atlântico, e.

oelo Espigão Mestre, (pie se

bifurea ao Norfe. sç liga nos

dois systemas do massiço

Nortista. "Centro

bydrogra-phico" dos rios oue iv.iscom

no planalto brasileiro, pois

ahi 'ás precipitações phiviosn*

se tripartem, indo unia parn

o norte (vertente

amazoni-jiill. nnlri"'. prrn lest" (vm-imi-le oriental), e as restantes

pa-ra o sul íverferte nlalinaL

essa rc-iião poder-se-ia cha-mar o "Tecto do Brasil", imi-laudo os ceonraphos que, ao elevado planalto de Pámir. nn Índia, denominam o "Tecto do

Mondo".

Desse modo. o Rrasil. "es-chcmnticnmerite". é unia py-ramirle triangular, de que unia das faces desce para o Ama-zonas, pufra para n Atlântico, f- a terceira nara o systei.ua nía Paraguay-Páraná-TJriifíuay,

formador do rio dn Prata. O sertão não conhece o

mar

Referindo-se a essas

liga-ções naturaes, no planalto

central, entre as montanhas e os rios, Sainl-Hilaire. ob-servára, admirado:"Dir-sc-ia

que o autor da Natureza, formando assim os laços de união entre as

di-versas partes deste

iminen-so império, quiz indicar a

seus habitantes gue sc devem manter sempre unidos"-..

Sem querer vislumbrar

nessas palavras uma insinua-ção á necessidade de mudar

a capital para o planalto

central, é forca confessar que

o brasileiro, descendente de

um povo que a pequenez da

pátria impeiliu ,1 conquista

dos mares, herdeiro, portanto, do espirito de aventura, não pôde permanecer no lilloral

á espera que a civilização

dahi se infiltro lentámèhfç

no interior do vastíssimo o

profundo... Quer mude ou

não, a capital para o centro,

o brasileiro tem que

con-quistar, pacificamente, o "ser-lão, ligal-b ao litoral, e ás fronteiras dos paizes de oeste,

por estradas de ferro, e cl

rodagem, por linhas de nu vegaçáo aérea, por Iodos o

systemas, emfim, de tran

sporles e communicações... Ruy Barbosa affirmou qu

o sertão desperta emoçõc

análogas ás ((üe suscita

mar. "O sertão não conltec o mar. O mar não conheço sertão. Não so tocam. Não vêem. NTio se buscam. Mas em ambos a mesma grandeza, a mesma imponência, a

mes-ma inescrutabiliciacle, Sobre

um e outro resalla a mesma expressão de. energia, força o poder a que se não resiste... Um e oulro se nos antolham, do mesmo modo. como dois

reservatórios insondaveis o

inesgotáveis de vida. Ante

um o outro nos sentimos nul-los, em todo o aeanhamento do nosso nada o temos Jíi vi-são da immensidade, a sensa-ção do infinito, a impregnasensa-ção do eterno." Sem embargo emocional quo ha miraveis palavras, rio "approximar" Iro sentido — o mar... Approximai-os. como?...

Responda Teixeira Soares

(in "Antes "A Bandeira", 1927) : do mais nada, po-voar as tres grandes bacias: a do Amazonas, a do S

Fran-cisco o a do Paraná, —

po-yoal-as e conjugal-as. Depoie impelir as columnas de im-migração para o planalto cen-trai do paiz, de modo que, desse alto chapadão, o obser-vador, eom a mão em pala, á

frente da testa, assisla, na

circumferenciíi do horizonte,

á luminosa ascenção desse

Brasil bem com maiúscula

quo todos nós queremos.

Longe das cidades, da peri-ferja o litoral, dos portos de retalhando a torra

infinilesi-retalhado a terra

infinilesi-malmente de modo que essas

futuras populações tenhnm

pão e abrigo, constituindo os mais ricos e estáveis núcleos do paiz. Vias fluviaes, rodo-vias, ferrorodo-vias, — grandes af-terias levando o sanguo do litoral para o coração da

ler-ra, sangue bem vivo, bem

vermelho, bem -srosso,

san-gue do nosso sansan-gue, sansan-gue da nossa lerra."

Assim o sento a maioria

dos brasileiros. Pelo menos, quantos tém modifado sobre as est radas de ferro no

Bra-sil. Prova-o o seguinte

cerlo das "impressões

Brnsil no Século XX", di-es. tflirt:

"Com unia cnorine extensão

de terras enlre o litoral o o

oesle ilesliabiliiilo, o Hrasil só

deixará dc ser imin unidade

le o cc o se ha

geographica, para ser uma

uni-dade econômica, no dia em

que, á sua extensa costa, esle-ja ligado, por via fluvial nave-gavel ou por via férrea, lodo o ininienso latifúndio do Centro

e Oeste do paiz. Só então o

Brasil, povoado, peneirado em

Ioda a sua extensão por uma

abundante colonização oue

aproveite convenicnlemenle a

riqueza e fertilidade do solo;

dispondo de meios de

Inuis-porte para essa farta

pro-lu-cção agricola, que não exige

senão um esforço pequeno do homem, e para os productos de industrias compensadoros. que

não lardnrão em acompanhar

a colonização e installar-sc

junto das formidáveis catara-ias de rios — só então o Bra-sil deixará de ser o que tão

bem resumiu Gabriel

ITnno-taux, no prefacio do livro do barão d'.\nlliouard: "Unia

pro-digiosa riqueza, recuando

de-ante do homem que se quer

apoderar delia. E, nesse dia,

em que o Oeste e o Centro, li-gados ao litoral, tiverem fran-eo escoamento para sun prndu-cção. o Brasil não lera somen-le posto em valor as riquezas latentes do seu solo, alcançan-do portanto loalcançan-do o bem estar econômico que lhe está ilidubi-lavelmenle reservado, mas

te-rá ainda realizado o grande

objectivo nacional de uma

íri-contestada supremacia

ccono-mira no continente sul-ameri-cano. Porque, então, o Brasil náo somente aproveitará todo o seu território, mas ainda

di-versas republicas suas

vizi-nhas, isto é. a Bolivia. parle do Peru' e do Paraguay terão de

servir-se da rede ferroviária

do Brasil, por ser a que lhes dá

mais rápido accesso para o

Atlântico, e, portanto, para a Europa".

Centro de gravidade do

Brasil

Na verdade, se algum dia a capital da Republica for muda-dn para o planalto central,

co-mo determina a Constituição

de 1891, fatalmente as estradas

terão de tender a convergir

para esse ponto, que serã como o "centro de gravidade" do Brasil, o verdadeiro "coração do Brasil", de onde irradia-riam outras estradas, especial-menle nos quadrantes dn ban-da oesle, demanban-dando a.s frou-teiras dos paizes do centro da America do Sul e da costa do Pacifico.

— Concluindo. Sou carioca, mas, antes de ser carioca, sou brasileiro, e, como brasileiro,

ansiando pelo progresso do

Brasil, desejaria ver a sua ca-pitai mudada para o planalto central-, para onde eu iria

tam-bem contente, trabalhar, no

serviço em.que pudesse ser

ulil.

A cidade do Rio de Janeiro, minha terra gentil, não perde-ria jamais o.s seus

maravilho-sos ehcanlos de que tanto se

'enamoram os cariocas..." ia verdade nessas ad-ó uecessa-— em. au-serlão do ex do

Lon-O auto capotou

SAIBAM FERIDAS TRES PESSOAS

A Assistência do Meyer soe-correu, hontem. por terem si-do victimas de uni desastre de automóvel na estrada jRío-S-Paulo, uo trecho comprehen-dido entre as estações de

Rea-lengo e Bangu', as seguintes

pessoas:

Tupy da Silva, branco, de

29 annos de idade, brasileiro, casado, sub-official dn

Arma-da, residenlc á rua Princeza

Imperial numero 200, com fra-elura do ante-braço esquerdo; João dn Cruz, branco, de 24 annos. solteiro, brasileiro, em-pregado no commercio. mo-rador á Estrada Real de

San-la Cruz, sem numero, com

contusões e escoriações; e

Arsenio de Souza Alves,

branco, de 19 annos. solteiro, brasileiro, empregado no

com-mercio, domiciliado á rua

Toaquini Silva numero 17, com fraclura dos dedos da mão direita e contusões e escoria-ções generalizadas.

Após receberem curativos

essas pessoas relirnram-st\

negando-se a prestar declara-ções á imprensa.

A policia não teve conheci-mento do faclo.

As instrucções sobre

as bandas de musica

do Exercito

Foi declarado ao comnian-te do 1- disfriçto de artilharia

de cosia, que as instrucções

sobre as bandas de musica,

fanfarrag, bandas de clarins e corneleiros, tambores, aopro-vadas por portaria de 23 de agosto ultimo, devem ser pos-tas ]minc(linlanicnto om exe-cução em tudo mie não acar-reto despesas, além dns (pie se acham autorizadas pelo orça-mento vigente.

Com r perna esmagada

Na estação de Belem, foi

colhido por um trem, a

,1111-cional Noemia Carolina da

Conceição, de 23 annos de

idade, solteira, brasileira, de cór parda, residente na

sobre-dita estação. A infeliz

sof-freu esinngnmenfo da perna

direita. Soceorridn no posto

Cenlral da Assistência, tendo viajado num Irem até á estn-ção Pedro II, depois (|0

medi-cada Noemia, foi internada

no Hospital de l-iYimplo Sue-1 corro,

EXPEDIENTI

PKOPKlEUAWi IM «. \ "A fcSdUEKUA" Kedacção, AdniUiiet ração <¦.

üfflcinaa OUVJDül' Ns. 18? e ly Director : JÚLIO BARATA Üucrclarlu : EUCLIUES CALDAS Thesourelru : F. I5AUCKL1.0S MACHADO Telephones : Direclor 7' -6533 Redacção .... 2-c;-;i] üerento '.í-'JZ.:; Publicidade • • • --'.'uri fjravnni Ü - 075)

ASSIGNATÜRAH

Território Nacional Anno ie*'; Semestre ÜD|CC Tara u estrangeiro Anno 6U$C ¦ Seiniistro 30500 Numero avulso Capital c Niclherc.v 100 1 • Interior liOO :•..

As pessoa? que nos t -nham dc enviar dinheiro em cheques, vales postar . rviiisto» com viiliu ,.,. pedimos n gentileza, para facilidade do *erviço em nosso escriptorio. endcreç.-ii sempre á GEKKNC1A D S. A. -A EStlUEKDA".

EM NICTHf-HÜV Telephone numero 3I.V,

ASSIONATliKAS Aos nossos aülgLun-.*.. pedimos mandai retor.:;:». as suas assignaturas anto; do terminarem, afim evitar a interrupção -:• remessas.

"A DATALHA" tem co-<dio unico cobrador ne.-. praça o sr. Carlos Baste< que possue além das cre-denciaes desta folha. c. • teira de Identida.lc.

Percorrem o Rslado : Minas Geraes e do Kio •'.' Janeiro, em propaganda .. "A BATALHA" 05 nossos representantes Pedro lia collar da Costa o Giordani Bruno Pinto, para os qua(?.: pedimos a coooeraçíir d" nossos amigos t- ass una:;' tos.

Pedimos ao sr. Par.. 1 . Dias Mello de Lavras, cor parecer ú gerencia, parj 11-quidação de suas contas.

"A DATALHA' r.âo t-sumo a responsabilidade ie transacções feita? em seu nome pelo sr. Sebastião .1 ¦ lio Verne ou Sebastião Ar.'-vedo,

A reducçâo d'"A BA í .-LHA" não devolve absyir tamente orifrinaes nãó pc-blicadüS.

Percorre os Kstado» dc Minas, Ilio de Jaiu-irn o I ¦• pirito Santo em serviçi.-da "A BATALHA' o no«.-c viajante .1. C. Abijaudf para o qual pedimos n ca-operação dos nossos amiRüs.

Em commemoracHü aa

22:' anniversario da

Republica Portugueza

LISBOA, õ (Ilavas.i Km conimeinoração ao 21! anui-versario da proclamarão íl' Republica; o presidenle mona assignou diversos cretos indultando alguns .sos e concedendo a oulro- .1 coniniiilacão da pena.

A cidade amanheceu profir

saniente embandeiradn 1' f •

extraordinária a animação i|as ruas. A data será celebrai!» >;; no correr do dia com feslejoi

populares e actoy civico.- *

(pie assistirão as auloridn lei,

.ar- ile-uri"

Soffreu uma adver Uncír o director de Saude Publi

ca do Estado dc Rio

O di*. Slanloy Gonn¦¦• ""' cretario do [nleiw <• •!':'l;" Ca do Eslado do Rio, ¦le-sp-f çhando uma pel irão de lílali"* na Costa, mandou officiar M direclor. do Saude

Publica,1--Eslado, determinando riiaio^

attenção no exame das iJi,il5 dn pàffámeMo, afim do qu-?s' não rcprodiizam iiTegiilaH'1'" des como tem acontecid*.-.

S. B. A. T.

A Directoria da "SccMtode

Brasileira de Autores Th-*'

traes", reunir-se-á conjunta* mente com o seu Conselho D*" Hbcratiyo, hoje, és 17 horns, na forma estabelecida nes Bitntu-* tos.

O novo capitão dos portos

tomará posse sabbado

próximo

O Capitão de fragata Btf" mundo Mello Braga dc

Meo-donça, nomeado recentemei*

para o cargo de Capitão d»

Portos, do Districto Federal -Estado do Rio, assumirá o exej' cicio desas funcçftes, snbbad-8, 4« 11 horas.

O "Commandante

Alei-dio", esperado do sul a l-i

escalará em Santos

O "Conimandanto Alcidlo" iteperudo de P. Alegro e esctvl* A 11, escnlarã em Santo-. 01,í'"( r"ol essa a eníormaçáo l-1 íwfiiinrn ft 10 do corrente foiTieceu ri hohw reporUntí-" BOGÇSO do tlUfOgO dO Lloyd.

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