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ANÁLISE DO EQUILÍBRIO DINÂMICO EM CRIANÇAS

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Academic year: 2021

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ARTIGO

ANÁLISE DO EQUILÍBRIO DINÂMICO EM CRIANÇAS

Marilda Vieira de Freitas Villela1 Gilmar dos Santos Andrade2 Erick Godinho Silva3 Siomara Aparecida Silva4 Herbert Ugrinowitsch5 Rodolfo Novellino Benda6 Guilherme Menezes Lage7

RESUMO

Este estudo teve como objetivo investigar o equilíbrio dinâmico em 40 crianças de 6 a 7 anos de idade de ambos os sexos. Foi utilizado o teste de equilíbrio dinâmico, que faz parte do protocolo denominado Körperkoordination Test Für Kinder (KTK). Na análise, foram utilizadas três traves de madeira com diferentes larguras. Foram realizadas três tentativas em retrocesso (andando de costas) em cada trave, com pontuação máxima de 8 pontos em cada tentativa (8 passos), perfazendo um total de 72 pontos. Para as análises inferenciais, foram utilizados os testes Anova two-way e Post Hoc de Tukey. Os resultados sugerem que as crianças de 7 anos de idade apresentam melhor desempenho no teste de equilíbrio em relação às de 6 anos, indicando mudanças na qualidade do equilíbrio em crianças na transição entre 6 e 7 anos de idade.

Palavras-chave: crianças, equilíbrio dinâmico, desenvolvimento motor

INTRODUÇÃO

As mudanças do comportamento motor e os processos subjacentes a essas mudanças durante o ciclo de vida são os focos Recebido para publicação em 10/07 e aprovado em 04/2008

1,2,3 Graduados Faculdades Unidas do Norte de Minas. 4 Mestre - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 5,6 Doutores - Universidade Federal de Minas Gerais.

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de estudo do desenvolvimento motor. As mudanças em termos de desenvolvimento motor em crianças caracterizam-se pela aquisição de amplo domínio do corpo em diferentes posturas, formas de locomoção e diferentes maneiras de manipulação de objetos e instrumentos. Essas habilidades são requeridas na execução das mais diversas atividades em todos os âmbitos da vida das crianças (SANTOS et al., 2004).

Das mudanças observadas no comportamento motor das crianças, o desenvolvimento do equilíbrio dinâmico apresenta papel fundamental nesse processo, por estar presente nas mais diversas habilidades. O equilíbrio dinâmico é a capacidade de manter o equilíbrio em movimento, sendo geralmente medido pelo desempenho em tarefas como a marcha sob diferentes tipos de restrições, que emergem pela interação entre as condições do organismo, do ambiente e da tarefa (CAETANO et al., 2005). Essa capacidade coordenativa é usualmente estudada tirando os indivíduos levemente do equilíbrio e observando suas tentativas de manter ou estabilizá-lo (HAYWOOD; GETCHELL, 2004).

Em uma visão mais centrada nos aspectos biológicos, sugere-se que múltiplos fatores neuronais e biomecânicos atuam em conjunto para atingir o objetivo de equilíbrio (SHUMWAY-COOK; WOOLLACOTT, 2003). Dentre eles, ressaltam-se as sinergias de reação musculopostural, a utilização dos sistemas visual, vestibular e somatossensório, a força muscular e a morfologia corporal. Sob outro enfoque explanativo, pesquisadores respaldam os fatores ambientais como uma variável de interferência no desenvolvimento do equilíbrio dinâmico em crianças (BESSA; PEREIRA, 2002; LOPES; MAIA, 1997). Independentemente da ênfase dada aos fatores responsáveis pelas mudanças na qualidade do equilíbrio dinâmico na infância, alguns resultados de pesquisas apontam para uma diferença no equilíbrio entre crianças no período entre 6 e 7 anos de idade (ECKERT, 1993; PRYDE et al.,1997; SHUMWAY-COOK; WOOLLACOTT, 2003). Esse período apresenta uma fase de transição na qualidade do equilíbrio, pois, na faixa etária que vai dos 3 aos 6 anos de idade e dos 7 aos 9 anos, níveis estáveis de equilíbrio são encontrados. Gobbi et al. (2003) observaram que crianças entre 7 e 8 anos apresentam maior experiência perceptiva e locomotora comparadas às crianças entre 5 e 6 anos, o que resulta em melhor desempenho em uma tarefa com alta demanda de equilíbrio. Cury e Magalhães (2006) não encontraram diferença na qualidade do equilíbrio de crianças de 6 e 8 anos. Esse

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resultado contraria os achados de Gobbi et al. (2003), sugerindo que novos estudos são necessários para melhor entendimento sobre o equilíbrio em crianças. Uma possível explicação para essas discrepâncias pode estar nas características das tarefas aplicadas.

De modo geral, os estudos que investigaram o equilíbrio em crianças utilizaram tarefas em plataforma de equilíbrio com habilidades de locomoção à frente (CURY; MAGALHÃES, 2006; GOBBI et al., 2003), tarefas que exigem salto com posterior estabilização (BESSA; PEREIRA, 2002) e salas com as paredes móveis (WOOLLACOTT; SVEISTRUP, 1992). Observa-se que pouca atenção tem sido dada ao estudo do equilíbrio em crianças com tarefa de marcha em retrocesso (deslocamento para trás). Este tipo de tarefa é importante por apresentar novas possibilidades de análise do comportamento motor das crianças. Isso porque mudanças no contexto podem levar a diferentes estratégias de controle (TEIXEIRA, 2006). Uma exceção encontrada na literatura é o estudo de Lopes et al. (2003), os quais utilizaram tarefas de marcha em retrocesso para a análise do equilíbrio dinâmico de crianças e verificaram, através da análise inferencial, que a qualidade do desempenho difere entre as crianças de 6 a 10 anos. Entretanto, análises post hoc não foram realizadas para apontar entre quais idades as diferenças foram significantes.

Em suma, diferenças no equilíbrio de crianças entre 6 e 7 anos vêm sendo encontradas na literatura e pouco se sabe sobre o equilíbrio dessas crianças na marcha em retrocesso. Tendo em vista que as crianças lidam com a locomoção em retrocesso em diversas situações de brincadeiras e jogos, o objetivo deste experimento foi investigar o equilíbrio dinâmico de crianças entre 6 e 7 anos em uma tarefa de marcha em retrocesso.

METODOLOGIA

Amostra

Participaram como voluntários deste estudo 40 crianças de ambos os sexos, em período escolar, sendo 20 crianças de 6 anos de idade (média de idade = 6,2 ± 0,2 anos) e 20 crianças na faixa etária de 7 anos (média de idade = 7,6 ± 0,2 anos). Todas as crianças tiveram

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as suas participações no experimento condicionadas ao consentimento dos pais ou responsáveis.

Instrumento e tarefa

Foi utilizado o teste de equilíbrio dinâmico da bateria avaliativa de coordenação motora Körperkoordination Test Für Kinder (KTK) (SCHILLING; KIPHARD, 1974). Para o registro dos dados de cada criança, foi utilizada uma ficha específica do protocolo adotado. Para a montagem das três traves com diferentes larguras nas quais seria realizado o teste, foi utilizado um conjunto de sete madeiras de 6 cm de largura, sete madeiras de 4,5 cm de largura e sete madeiras de 3 cm de largura. Todas as madeiras tinham 60 cm de comprimento, perfazendo um total de 4,20 m de comprimento e 2,5 cm de altura.

A tarefa consistiu em realizar três tentativas em retrocesso (deslocamento para trás) em cada uma das traves, uma por vez, na seqüência de maior para menor largura (Figura 1).

Direção do movimento

Figura 1 – Teste de equilíbrio dinâmico KTK.

Procedimentos

As crianças receberam instruções padronizadas sobre as tarefas a serem executadas. Foi permitido a cada criança um ensaio,

 

Direção do  moviment

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indo de frente e voltando de costas na trave de 6 cm. Depois de realizado o ensaio, a criança se posicionava no início da trave e iniciava a tarefa em retrocesso. Foram contados os passos que ela realizava. Nos casos de desequilíbrio, em que um ou ambos os pés tocavam o chão, a tentativa era finalizada. Cada passo valeu 1 ponto, tendo como pontuação máxima em cada tentativa 8 pontos (8 passos), perfazendo assim um total de 72 pontos (8 passos x 3 tentativas x 3 barras).

Tratamento dos dados

A análise dos dados foi adaptada para atender as questões a serem investigadas no presente estudo, não correspondendo assim às análises utilizadas na bateria KTK, como o uso de tabela de valores normativos para comparação entre populações. Dessa forma, ressalta-se que os resultados refletem o perfil da amostra do preressalta-sente experimento e não de valores normativos provindos da bateria de teste KTK. Na análise descritiva foram utilizadas as médias e os desvios-padrão da pontuação obtida no teste de equilíbrio através da soma das três traves. A adaptação da análise consistiu na utilização das médias e desvio-padrão da pontuação obtida em cada uma das três traves. No KTK, as análises são feitas somente em relação à soma da pontuação das três traves. Quanto à análise descritiva, foram utilizadas as medidas da média e desvio-padrão de pontuação obtida no teste de equilíbrio. Na análise inferencial foram utilizados a Anova two-way (2 grupos x 3 traves) e o teste Post Hoc de Tukey para detectar possíveis diferenças entre grupos. O valor de significância adotado foi de p < 0,05.

RESULTADOS

A análise descritiva dos resultados mostrou maior média de pontuação do grupo de crianças de 7 anos (G7) (M = 46,65), comparada à média de pontuação do grupo de crianças de 6 anos (G6) (M = 33,5), na soma das três traves (Figura 2). A análise da média de desempenho em cada trave indicou que o G7 alcançou melhor desempenho em todas as traves, comparado ao G6 (Figura 3). Na trave larga, o G7 alcançou uma média de pontuação igual a 7, enquanto o G6 alcançou a média de 5,26. Na trave intermediária, as médias de pontuação foram

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de 5,46 para o G7 e de 3,88 para o G6. Na trave fina, a média de pontuação do G7 foi de 3,08, e a do G6, de 2,01.

Figura 2 - Média de pontuação nas três traves dos grupos de crianças

de 6 (G6) e de 7 anos (G7).

Na análise inferencial da média de pontuação, a Anova two-way detectou diferença entre grupos [F(1,38)=10,50, p<0,01] e blocos [F(2,76)=76,93, p<0,001]. O teste Post Hoc de Tukey indicou que o G7 apresentou melhor desempenho no teste de equilíbrio comparado ao G6 (p=0,002) e que o desempenho de ambos os grupos na trave fina foi inferior ao desempenho nas traves larga e intermediária (p=0,0001). Não houve diferença na interação entre grupos x blocos [F(2,76)=0,72,

p=0,48].

Figura 3 - Média de pontuação dos grupos de crianças de 6 anos (G6)

e crianças de 7 anos (G7) nas traves larga (TL), intermediária (TI) e fina (TF). 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 G6 G7 P o nt ua ç ã o ( n ° de pa s s a d a s ) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 TL TI TF Trav e s P o n tu açã o ( n ° p a s sad as) G6 G7

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A análise descritiva do desvio-padrão da média de pontuação (Figura 4) aponta para uma maior consistência do G6 (DP = 5,40) comparado ao G7 (DP = 6,56). A análise do desvio-padrão da média de desempenho em cada trave indicou que o G7 alcançou maior consistência nas traves larga e intermediária (DP = 0,83 e 1,18, respectivamente), em relação ao G6 (DP = 1,69 e 1,36). Por outro lado, o G6 apresentou maior consistência na trave fina (DP = 0,93), comparado ao G7 (DP = 1,02) (Figura 5).

Figura 4 - Desvio-padrão da pontuação nas três traves dos grupos de

crianças de 6 (G6) e de 7 anos (G7).

Na análise inferencial do desvio-padrão da média de pontuação, a Anova two-way não detectou diferença entre grupos [F(1,38)=2,09,

p=0,15], blocos [F(2,76)=1,30, p=0,27] e na interação entre grupos x

blocos [F(2,76)=2,72, p=0,07].

Figura 5 - Desvio-padrão da média de pontuação dos grupos de

crianças de 6 (G6) e de 7 anos (G7) nas traves larga (TL), intermediária (TI) e fina (TF).

0 1 2 3 4 5 6 7 G6 G7 DP d a po nt ua ç ã o 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 TL TI TF Traves D P da pont ua ç ã o G6 G7

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DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Os resultados encontrados na análise do desempenho das crianças por trave de equilíbrio mostraram que a demanda da tarefa gerou diferentes níveis de comportamento. As crianças apresentaram melhor desempenho na trave larga, em comparação às traves média e fina. Esses resultados confirmam as suposições de que a demanda perceptomotora da tarefa não somente interfere na locomoção à frente (GOBBI et al., 2003; PRYDE et al., 1997), como também na locomoção em retrocesso.

O grupo de crianças de 7 anos de idade apresentou melhor desempenho em relação ao de 6. Essas diferenças encontradas no equilíbrio podem ser explicadas pelo período de transição na qualidade do equilíbrio (PRYDE et al., 1997). As possibilidades explanativas sobre o porquê desse período de transição vão desde mudanças na qualidade da percepção visual e proprioceptiva até alterações morfológicas devido a modificações no centro de gravidade (GOBBI et al., 2003). Em relação às mudanças morfológicas, assume-se que as crianças de 4 a 6 anos de idade apresentam proporcionalmente maior peso na região superior do corpo, comparadas às de 7 anos, fator este de influência na qualidade do equilíbrio, uma vez que o centro de gravidade nessas crianças se encontra em níveis mais altos do tronco, comparado ao das crianças mais velhas (GOBBI et al., 2003).

Além das alterações morfológicas, mudanças ocorrem em nível do sistema nervoso central. A utilização das informações sensoriais para a produção e o controle dos movimentos é mais eficiente em crianças de 7 e 8 anos de idade, comparadas às mais novas (GOBBI et al., 2003; WOOLLACOTT; SVEISTRUP, 1992). Nesse processo, destacam-se as mudanças no processamento das informações visuais, assim como na utilização das informações proprioceptivas para o controle da região cervical. Navarro et al. (2004) destacam que as crianças portadoras de deficiência visual apresentam desenvolvimento do equilíbrio inferior ao das crianças com visão normal. Um dos fatores de influência nesse processo de desenvolvimento do equilíbrio é a capacidade de acoplar as informações proprioceptiva e visual para o controle do sistema efetor (GOBBI et al., 2006).

Os resultados encontrados no presente estudo corroboram os achados de Lopes et al. (2003), que apontam diferenças na qualidade

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do equilíbrio em retrocesso em crianças de 6 a 10 anos. Contudo, como no estudo de Lopes et al. (2003) não foram realizadas análises Post

Hoc, não foi possível identificar em quais faixas etárias havia diferenças.

Os resultados deste estudo mostram que pelo menos entre os 6 e 7 anos de idade essas diferenças na qualidade do equilíbrio em retrocesso acontecem.

Os resultados aqui observados podem contribuir para as ações dos profissionais envolvidos no ensino de habilidades motoras. A diferença na qualidade do equilíbrio dinâmico em crianças deve ser levada em conta quando se planejam atividades que ressaltem o equilíbrio dinâmico. É possível que em atividades como jogos e brincadeiras que envolvam o equilíbrio em retrocesso – como, por exemplo, o deslocamento para trás para receber uma bola que foi lançada além do ponto em que a criança se encontrava – o desempenho de crianças de 6 anos de idade seja inferior ao das de 7 anos. Vale ressaltar que as habilidades motoras são compostas por várias capacidades, porém é possível afirmar que o equilíbrio exerce papel importante na qualidade da execução das tarefas motoras. Sugerem-se novos estudos sobre o equilíbrio em retrocesso em crianças de 6 e 7 anos de idade, que utilizem tarefas com diferentes exigências perceptomotoras, para melhor entendimento sobre o desenvolvimento motor nessa faixa etária.

ABSTRACT

Analysis of the dynamic balance in children

The objective of this study was to investigate the dynamic balance in forty children with 6 to 7 years old from both sexes. The dynamic balance test which integrates the Körperkoordination Test Für Kinder (KTK) protocol has been used. On the analysis three wooden bars with different widths have been used. Three retrocession tries (walking backwards) to each bar have been made with maximum score of 8 points for each try (8 steps) completing a total of 72 points. To the inferential analyzes the Anova two-way and the Tukey’s Post Hoc tests have been used. The results suggest that the children with 7 years old did show better performance on the balance test than the ones with 6

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years old indicating changes in the balance quality on children passing from 6 to 7 years old.

Keywords: children, dynamic balance, motor development.

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência:

Guilherme Lage Universidade FUMEC

FCS - Faculdade de Ciências da Saúde Departamento de Educação Física Rua da Paisagem, 240 – Vila da Serra CEP 34000-000

Referências

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