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ANÁLISE DOS ASPECTOS PSICOLÓGICOS RELACIONADOS A NÃO ADESÃO À PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA

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Academic year: 2020

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Revista Saúde Física & Mental

Revisão de literatura

A NÃO ADESÃO À PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA: ANÁLISE DE

ASPECTOS PSICOLÓGICOS

NON ADHERENCE TO THE PRACTICE OF PHYSICAL ACTIVITY: ANALYSIS OF PSYCHOLOGICAL ASPECTS

Luísa Chibani Mauad1; Ricardo da Costa Padovani2

1- Universidade Federal de São Paulo-Campus Baixada Santista / Discente do curso de Psicologia 2- Universidade Federal de São Paulo-Campus Baixada Santista / Professor Associado do Departamento de Saúde, Educação e Sociedade.

Resumo: A atividade física sempre acompanhou o desenvolvimento e a evolução da sociedade, e o exercício físico passa a ser acoplado a uma série de recomendações mais completas aos indivíduos que buscam uma vida mais equilibrada. Embora haja consenso sobre o impacto positivo da prática do exercício na saúde física e mental, lacunas precisam ser preenchidas. Estudiosos clínicos da abordagem cognitiva argumentam que padrões cognitivos influenciam a forma de lidar com emoções, afetos e comportamentos. O presente estudo tem como objetivo compreender como os aspectos psicológicos, especialmente os de natureza cognitiva, ajudam a explicar a não adesão à prática da atividade física regular, apesar do consenso de seus benefícios. Para tal análise, utilizou-se o suporte teórico da terapia cognitiva e da psicologia do esporte. Trata-se de um estudo teórico que busca ampliar a reflexão a partir dos conceitos da terapia cognitiva e da psicologia do esporte sobre a não adesão à prática da atividade física regular. Variáveis cognitivas expressas nas formas de ideias, crenças, valores e regras desempenham um papel importante na prática de atividades físicas. Criar condições favoráveis ao desenvolvimento da flexibilidade cognitiva pode ser um passo importante na mudança de um estilo de vida sedentário para ativo.

Palavras-chave: Exercício; Estilo de vida sedentário; Cognição; Comportamento. Abstract: Physical activity has always accompanied the development and evolution of society, and physical exercise is linked with a series of more complete

recommendations to individuals seeking a more balanced life.

Although there is consensus on the positive impact of exercise on physical and mental health, gaps need to be fulfilled. Clinical scholars of the cognitive approach argue that cognitive patterns influence the way emotions, affections and behaviors

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are dealt with. The present study aims to understand how psychological aspects, especially those of a cognitive nature, help to explain noncompliance with regular physical activity, despite the consensus of its benefits. For this analysis, were use the theoretical support of cognitive therapy and sports psychology. This is a theoretical study that seeks to broaden the reflection from the concepts of cognitive therapy and sports psychology on non-adherence to the practice of regular physical activity. Cognitive variables expressed in the forms of ideas, beliefs, values, and rules play an important role in the practice of physical activities. Creating conditions to the development of cognitive flexibility may be an important step in moving from a sedentary to an active lifestyle.

Keywords: Exercise; Sedentary lifestyle; Cognition; Behavior.

INTRODUÇÃO

É notório que a prática de atividade física regular está associada a uma série de benefícios para saúde física e mental1,2,3. Entretanto, é interessante observar que, apesar do reconhecimento de seus benefícios, é expressivo o número de indivíduos sedentários na população brasileira. Segundo dados do Ministério do Esporte, a atividade física e o esporte são praticados por cerca de 54,1% dos brasileiros, o que evidencia um contingente expressivo de sedentários4.

O número de sedentários merece atenção especial ao considerar os prejuízos decorrentes da inatividade física para saúde física e mental3,5,6. Silva et al.6 destacam que o comportamento sedentário constituiu um indicador importante no processo de identificação de suspeita de Transtornos Mentais Comuns (TMC) na população de idosos. Os TMC compreendem sintomas de ansiedade, insônia, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e queixas somáticas. Os autores alertam que o excesso de tempo dispensado em atividades sedentárias tem importante impacto na saúde mental em idosos. Cabe ressaltar que os efeitos negativos da inatividade física para saúde psicológica não se restringem à população idosa3,7.

A inatividade física é também influenciada por variáveis ambientais, sociais, políticas e econômicas,5,7. Portanto, buscar compreender esse complexo fenômeno constitui um dos desafios de estudiosos da área. Na tentativa de ampliar o debate dos aspectos que podem influenciar a adoção de um estilo de vida mais ativo fisicamente, serão aqui analisados os aspectos psicológicos, especialmente, os de

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natureza cognitiva relativos à motivação do indivíduo em engajar-se pela atividade física e esportiva.

Dentre as diferentes perspectivas teóricas do campo da psicologia clínica, a abordagem cognitiva defende que padrões cognitivos influenciam a forma como as emoções, a motivação e o comportamento se apresentam. Nessa perspectiva teórica, um mesmo evento pode ser interpretado de diferentes formas, e essas exercerão forte influência na expressão das emoções, afetos e comportamentos8,9,10. Portanto, considera-se que a cognição, constituída por ideias, pensamentos, representações, valores, memórias, tem um papel central na forma como o indivíduo irá organizar sua forma de viver e de se colocar na realidade.

Diante do exposto, o presente estudo pretende compreender como os aspectos psicológicos, especialmente os de natureza cognitiva, ajudam a explicar a não adesão à prática da atividade física regular. Para tal análise será utilizada o suporte teórico da terapia cognitiva e da psicologia do esporte. Trata-se de um estudo teórico que busca ampliar a reflexão a partir dos conceitos da terapia cognitiva e da psicologia do esporte sobre a não adesão à prática da atividade física regular.

DESENVOLVIMENTO

Atividade física e Saúde Psicológica

A prática de exercícios físicos regulares, predominantemente aeróbicos, constitui um componente importante para a melhora na qualidade de vida, além dos benefícios na perspectiva da saúde como o controle e tratamento de doenças coronarianas, da hipertensão arterial, da obesidade, das doenças musculoesqueléticas, das doenças respiratórias e de doenças mentais, como, por exemplo, a ansiedade e a depressão1,2,3,. No entanto, acredita-se que as características da contemporaneidade ajudam a explicar a aparente contradição entre a consolidação dos efeitos da prática de atividades físicas regulares para saúde física e mental e o número expressivo de sedentários.

A complexidade do entendimento dos diferentes fatores relacionados à decisão de praticar ou não uma atividade é ilustrada no estudo de revisão de Bauman et al.,5. É interessante observar, no referido estudo5, como a combinação de

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variáveis individuais, genéticas, desenvolvimentais, sociais, políticas, econômicas e culturais podem permear a relação que o indivíduo estabelece com a prática ou não de atividade física. Em relação aos aspectos psicológicos, os autores destacam a influência da autoeficácia, especialmente, em crianças e adolescentes, e percepção de controle comportamental em adolescentes. Estado de saúde e autoeficácia foram os correlatos mais evidentes em adultos. Outros fatores interessantes apontados como favoráveis à adesão foram a facilidade de acesso a ambientes propícios para a prática de atividade física. Ademais, ressaltam o papel do desenvolvimento de políticas públicas na prática de atividade física da população.

Em relação aos aspectos psicológicos, foco do presente estudo, registra-se o impacto das variáveis cognitivas na adesão ou não da prática do exercício. A estrutura cognitiva e a forma de interpretar os eventos têm importante papel na forma como o indivíduo lida com as diferentes demandas e necessidades8,10. Pode-se considerar que a mesma lógica ocorre em relação à atividade física. As crenças são determinantes no modo como o indivíduo irá se envolver com o exercício físico. Por exemplo, se uma pessoa acredita que o exercitar-se é algo monótono, não prazerosa, dificilmente se engajará em uma atividade. Criar condições para desconstruir essa crença e construir uma mais funcional se mostra de fundamental importância para estabelecer uma outra relação com a prática de exercício físico. Neste sentido, buscar formas que criem condições para o indivíduo ressignificar o que é a atividade física, constitui um caminho importante para a mudança de perspectiva a respeito do exercício.

A pesquisa desenvolvida pelo Ministério do Esporte4 mostrou que 61,6% dos indivíduos que praticavam esporte preferiam frequentar locais com instalações esportivas adequadas; e no que se refere às atividades físicas, 57,3% dos entrevistados preferiam espaços abertos sem instalações. Tais achados demonstram a importância de governos e municípios em investir em espaços públicos que favoreçam o desenvolvimento das diferentes práticas esportivas e de atividade física.

O mesmo estudo4 apontou que as causas do abandono do exercício estavam relacionadas à falta de tempo em função de outras prioridades, como, por exemplo, o estudo, o trabalho e a família. Destacam também o difícil acesso a uma instalação

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esportiva, a preguiça, o desinteresse, a desmotivação, questões econômicas e de saúde e não gostar de esportes competitivos. A qualidade de vida e bem-estar e a melhoria do desempenho se apresentaram como principais motivações para a prática de atividade física. Em relação à faixa etária, observou-se maior adesão dos jovens aos esportes. Diante de tais achados, pode-se inferir que a prática de atividade física e/ou esportiva exerce importante função no desenvolvimento psicológico.

A pesquisa realizada por Azevedo et al.11 mostrou que a prática de atividades físicas na adolescência teve importante impacto no nível de atividade física no lazer na idade adulta. Outro achado interessante foi que o efeito desse histórico foi mais forte entre as mulheres, apesar da prevalência de atividade física regular na adolescência ter sido maior entre os homens. Os autores concluem que estimular à prática de atividade física na idade escolar pode se apresentar como importante estratégia para lidar com a inatividade na idade adulta. A partir dos achados, pode-se inferir que o histórico de atividade física e/ou esportiva, quando exercido com regularidade, pode criar condições para o desenvolvimento de registros cognitivos favoráveis à manutenção ou à busca de uma nova forma de se exercitar na vida adulta.

Nesta perspectiva, ampliar os investimentos públicos para a prática de esportes e de atividades físicas, visando uma rotina mais saudável aos indivíduos, parece ser uma solução estimulante a diminuição do número de sedentários. Acredita-se que o desenvolvimento de ambientes que favorecem a prática de atividade física e esportiva pode criar condições para novas formas perceber e interpretar a realidade.

As crenças, segundo o modelo da terapia cognitiva8,9,10, são moldadas no decorrer da vida dos indivíduos, surgem como produto da interação do indivíduo com pessoas significativas do seu meio. Muitas vezes essas crenças são disfuncionais, ou seja, não apresentam evidências de realidade, e exercem forte influência na tomada de decisão8,10. No entanto, tem-se como hipótese que, mesmo entre aqueles com baixa disposição para mudança de um estilo sedentário para um estilo ativo fisicamente, o contato com as consequências resultantes do exercício, como, por exemplo, alívio da tensão emocional e melhora do humor, cria condições para o indivíduo ressignificar sua forma de perceber e interpretar a função da

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atividade física e esportiva. A disponibilidade do indivíduo para explorar essa nova experiência pode favorecer a emergência de outras sensações relacionadas ao bem-estar físico e mental. É importante ressaltar que, em determinadas situações, a combinação exercício físico e psicoterapia pode se apresentar como uma estratégia interessante para melhoria da saúde física e mental12.

Weinberg e Gould1, ao analisarem os problemas que permeiam a adesão ao exercício, destacam que as prescrições baseadas somente na capacidade de condicionamento dos indivíduos, excluindo o nível de preparação psicológica para se exercitar, além de serem muitas vezes serem restritivas, não são motivadoras ao praticante que se encontra na tentativa de mudança do estilo de vida e muitas vezes se apresentam muito desafiadoras aos iniciantes. Portanto, compreender o universo psicológico do indivíduo e seus recursos pessoais se revelam centrais no processo de adesão à atividade física.

Em relação ao processo de mudança de comportamento, Weinberg e Gould1 destacam que é primordial a identificação da pessoa com a atividade planejada para ela. Encontrar atividades relevantes para o indivíduo é uma forma de fazer com que ele permaneça em sua prática. Nessa perspectiva, Castro et al.13 encontraram como principais motivos para permanência em programas de atividade física o bem-estar pessoal, a prevenção de doenças, o condicionamento físico, a empatia do professor, a metodologia de trabalho do professor e a diversão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo deixa evidente o impacto das variáveis cognitivas expressas nas formas de ideias, crenças, valores e regras no processo de adesão a prática de atividades físicas. Criar condições que favoreçam a flexibilização cognitiva, que muitas vezes se revela profundamente radicada, pode constituir um passo importante na mudança de um estilo de vida sedentário para ativo.

Nesse processo, ampliar a compreensão do funcionamento psicológico, especialmente o cognitivo, dos indivíduos pode constituir uma importante estratégia para uma mudança comportamental mais efetiva. Não se trata, portanto, de falta de informação ou conhecimento a respeito das consequências decorrentes da inatividade física para saúde física e mental. À medida que “novas trilhas” cognitivas

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relacionadas à pratica de atividade física são construídas, novas sensações, afetos e motivações surgem, possibilitando uma mudança mais duradoura. Reconhecer que o processo de mudança demanda tempo e esforço constitui um dos primeiros pilares na busca de um estilo de vida mais saudável.

REFERÊNCIAS

1. Weinberg, R. S.; Gould, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

2. Geraldes, A. A. R.; Silva, W.B.; Balikian Junior, P.; Pereira, P. M. G. Effects of walking on the mood of physically active older people. Rev Bras Med Esporte, 2019, Jan/Fev, vol.25, n.1, pp. 63-66. DOI:10.1590/1517-869220192501193620.

3. Silva, R. S.; Silva, I.; Silva, R. A.; Souza, L.; Tomasi, E. Atividade física e qualidade de vida. Ciênc. Saúde Coletiva, 2010, Jan, v. 15, n. 1, pp. 115-120. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232010000100017.

4. Ministério do Esporte. Diesporte. Caderno 2: Diagnóstico Nacional do Esporte. 2016. Disponível em:http://www.esporte.gov.br/diesporte/diesporte_revista_2016.pdf. Acesso em: 10 Jul. 2019

5. Bauman, A. E.; Reis, R. S.; Sallis, J. F.; Wells, J. C.; Loos, R. J. F.; Martin, B. W. Correlates of physical activity: why are some people physically active and others not? The Lancet, 2012, pp. 258-271. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(12)60735-1

6. Silva, P. A. S.; Rocha, S. V.; Vasconcelos, L. R. C.; Santos, C. A. Comportamento sedentário como discriminador dos transtornos mentais comuns em idosos. J Bras Psiquiatr, 2017, Oct, v. 66, n. 4, pp. 183-188. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0047-2085000000169.

7. Silva J.; Andrade, A.; Capistrano, R.; Lisboa, T.; Andrade, R. D.; Felden, E. P. G.; Beltrame, T. S. Níveis insuficientes de atividade física de adolescentes associados a fatores sociodemográficos, ambientais e escolares. Ciênc. saúde coletiva. 2018, Dec; v. 23, n. 12, pp. 4277-4288. DOI: 10.1590/1413-812320182312.30712016.

8. Alford, B. A.; Beck, A. T. The integrative power of cognitive therapy. The Guilford Press: New York, 1997.

9. Beck, J. S. Terapia cognitiva: Teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

10. Knapp, P.; Beck. A. T. Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e pesquisa da terapia cognitiva. Rev. Bras. Psiquiatr, 2008, Oct, v. 30, supl. 2, pp. s54-s64. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462008000600002.

11. Azevedo, M. R.; Araújo, C. L.; Silva, M. C.; Hallal, P. C.Tracking of physical activity from adolescence to adulthood: a population-based study. Rev Saúde Pública, 2007, Feb, v. 41, n. 1, pp. 69-75. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102007000100010.

12. Sardinha, A.; Nardi, A. E. Exercícios Físicos no Contexto da Terapia Cognitivo-Comportamental. In: Neufeld, C. B.; Falcone, E. M. O.; Rangé, B. PROCOGNITIVA Programa de Atualização em Terapia Cognitivo-Comportamental: Ciclo 1. Porto Alegre: Artmed, 2014, pp. 77-102.

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13. Castro, M. S.; Silva, N. L.; Monteiro, W. D.; Palma, A.; Resende, H. G. Motivos de permanência dos praticantes nos programas de exercícios físicos oferecidos pelo Serviço Social do Comércio − Brasil. Motri,2010, Dez, v. 6, n. 4, pp. 23-33. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/mot/v6n4/v6n4a04.pdf. Acesso em: 18 Jan. 2019

Recebido em 02/02/19. Aceito em 29/05/19.

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