• Nenhum resultado encontrado

Atitudes dos alunos face à prática de atividade física: influência do género, ano de escolaridade e hábitos de prática desportiva

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Atitudes dos alunos face à prática de atividade física: influência do género, ano de escolaridade e hábitos de prática desportiva"

Copied!
48
0
0

Texto

(1)

Gabriel Alberto Ferreira Abreu

Atitudes dos Alunos face à Prática de

Atividade Física: Influência do Género, Ano

de Escolaridade e Hábitos de Prática

Desportiva

Universidade do Minho

Instituto de Educação

A ti tu d e s d o s A lu n o s f a c e à P rá ti c a d e A ti vi d a d e F ís ic a : I n fl u ê n c ia d o G é n e ro , A n o d e E sc o la ri d a d e e H á b it o s d e P rá ti c a D e sp o rt iv a 1 8 Gabriel Abr eu

(2)
(3)

Gabriel Alberto Ferreira Abreu

Atitudes dos Alunos face à Prática de Atividade

Física: Influência do Género, Ano de Escolaridade e

Hábitos de Prática Desportiva

Relatório de Estagio

Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e

Secundário

Trabalho realizado sob a orientação da

Professora Doutora Maria Beatriz Ferreira Leite Oliveira Pereira

(4)

DECLARAÇÃO

Nome: Gabriel Alberto Ferreira Abreu

Endereço eletrónico: gabriel.94@live.com.pt Telefone: 913906501

Número do Bilhete de Identidade: 14667187

Título do Relatório: Atitudes dos Alunos face à Prática de Atividade Física: Influência do Género, Ano de Escolaridade e Hábitos de Prática Desportiva

Supervisora: Professora Doutora Maria Beatriz Ferreira Leite Oliveira Pereira

Ano de conclusão: 2018

Designação do Mestrado: Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário

É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO INTEGRAL DESTE RELATÓRIO APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE DECLARAÇÃO ESCRITA DO INTERESSADO, QUE A TAL SE COMPROMETE;

Universidade do Minho, 31/10/2018

(5)

Agradecimentos

Quero agradecer a todos aqueles com quem partilhei experiências não só durante o estágio profissional como também durante a realização do mestrado.

Dedico um agradecimento especial:

Ao professor cooperante Vítor Barros pela compreensão e ajuda prestada desde o primeiro dia do estágio.

À professora supervisora Beatriz Pereira pela disponibilidade e pelo compromisso estabelecido.

À minha namorada Bruna Rocha, pelos conselhos, pelo carinho e motivação que sempre me transmitiu. O apoio incondicional foi essencial durante todo este percurso.

Por fim, dedico não só este relatório como todas as etapas concluídas durante o meu percurso académico à minha mãe. A ela devo todo o sucesso, todas as conquistas e todo o conhecimento adquirido até hoje.

(6)
(7)

ATITUDES DOS ALUNOS FACE À PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA: INFLUÊNCIA DO GÉNERO, ANO DE ESCOLARIDADE E HÁBITOS DE PRÁTICA DESPORTIVA

Gabriel Alberto Ferreira Abreu

Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Universidade do Minho

2018

RESUMO

O relatório de estágio consiste numa descrição de todo o processo de ensino e de aprendizagem desenvolvido durante o estágio profissional. Tem como principais objetivos analisar e refletir sobre a conceção, o planeamento, a realização e a avaliação da minha intervenção como professor de Educação Física, de forma a verificar se a mesma está de acordo com as normas aplicadas pelo Ministério da Educação e por sua vez adotadas pela escola. Está presente no relatório uma descrição do enquadramento pessoal bem como do enquadramento institucional, na qual é feita uma caracterização da escola e da turma sob a qual realizei o estágio. Por fim, surge o projeto de investigação realizado durante o ano letivo.

O projeto de investigação consiste em determinar a influência das atitudes dos alunos para a prática de atividade física. Tem como variáveis independentes o género, o ano de escolaridade e os hábitos de prática desportiva dos alunos para que a análise seja mais objetiva. O objetivo geral centra-se em conhecer as atitudes dos alunos face à prática de atividade física e para isso foram utilizados dois tipos de questionários. Primeiramente, foi aplicado um questionário de recolha de informação de dados sociodemográficos e de prática desportiva e, em seguida, foi aplicado um questionário do autor Dosil (2002) intitulado Escala de Atitudes face à Atividade Física e Desporto. Ambos os instrumentos de recolha de dados foram aplicados a uma amostra de 102 alunos, sendo 54 do género masculino e 48 do género feminino, com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos e de quatro turmas diferentes, sendo uma turma de 8º ano, uma turma de 10º ano e duas turmas de 11º ano.

Os resultados obtidos indicam que existem diferenças estatisticamente significativas relativamente à influência das variáveis género e prática de desporto federado, ao contrário do que se verifica com a variável ano de escolaridade.

(8)
(9)

ATTITUDES OF STUDENTS TOWARDS PHYSICAL ACTIVITY: INFLUENCE OF GENDER, GRADE AND SPORTS PRATICE HABITS

Gabriel Alberto Ferreira Abreu

Master’s in Physical Education Teaching in the Elementary and Secondary School University of Minho

2018

ABSTRACT

The internship report consists of a description of the entire teaching and learning process developed during the internship. The main objectives are to analyze and reflect on the design, planning, implementation and evaluation of my intervention as a Physical Education teacher, in order to verify if it’s in accordance with the standards applied by the Ministry of Education and in turn adopted by the school. The report contains a description of the personal framework as well as the institutional framework in which the characterization of the school and the class under which I completed the internship is present. Lastly, the research project carried out during the school year emerges.

The research project consists in determining the influence of students' attitudes to the practice of physical activity. It has as independent variables the gender, the grade and the habits of sports practice of the students so that the analysis is more objective. The general objective is to know the attitudes of the students in relation to the practice of physical activity and for this, two types of questionnaires were used. Firstly, a questionnaire for the collection of socio-demographic data and sports practice was applied and then a questionnaire of the author Dosil (2002) titled Attitude Scale regarding Physical Activity and Sport was applied. Both data collection instruments were applied to a sample of 102 students, being 54 of the masculine gender and 48 of the feminine gender, between the ages of 13 and 18 years old and of four different classes, being an 8th grade class, a 10th grade class, and two 11th grade classes.

The results obtained change according to the variables gender and federated sport practice, as opposed to what happens with the variable grade.

(10)
(11)

Índice

Agradecimentos iii

Resumo v

Abstract vii

1. Introdução 1

2. Intervenção Pedagógica no Processo Ensino-Aprendizagem 2

2.1 Enquadramento Pessoal 2

2.2 Enquadramento Institucional 3

3. Área 1 – Organização e Gestão do Ensino e da Aprendizagem 5

3.1 Conceção 5

3.2 Planeamento 6

3.3 Realização 7

3.4 Avaliação 8

4. Área 2 – Participação na Escola e Relação com a Comunidade 10 5. Área 3 – Desenvolvimento Profissional e Investigativo em Educação Física 11

5.1 Introdução 11

5.2 Revisão da Literatura 12

5.3 Objetivos 13

5.4 Metodologia 13

5.5 Apresentação dos Resultados 16

5.6 Discussão dos Resultados 21

5.7 Conclusões 22

6. Considerações Finais 23

7. Referências Bibliográficas 24

(12)
(13)

Índice de Tabelas

Tabela 1 – Caracterização da amostra 14

Tabela 2 – Escala de Atitudes face à Atividade Física e Desporto 16

Tabela 3 – Cotação média das questões 19

Tabela 4 – Relação entre as atitudes em função do género 19

Tabela 5 – Relação entre as atitudes em função do ano de escolaridade 20 Tabela 6 – Relação entre as atitudes em função da prática de desporto federado 20

(14)
(15)

1. Introdução

No âmbito do Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, do Instituto de Educação da Universidade do Minho, surge o presente relatório de estágio que tem como objetivo apresentar uma reflexão de toda a atividade inerente ao estágio profissional realizado no ano letivo 2017/2018 numa Escola Secundária em Braga.

Ao longo de todo o relatório estão presentes conhecimentos adquiridos durante os dois anos de realização do mestrado, visto que durante a intervenção pedagógica realizada sob a forma de estágio profissional é colocado em prática todo o conhecimento teórico-prático adquirido no primeiro ano, assim como as ferramentas fornecidas para o processo educativo e formativo.

Este relatório está estruturado em diferentes áreas. Inicialmente, é apresentada a intervenção pedagógica no processo de ensino-aprendizagem que consiste num enquadramento pessoal, onde é descrito o primeiro contacto feito com a escola e com o professor cooperante bem como as espectativas pessoais relativamente ao estágio profissional e num enquadramento institucional, onde é realizada uma caracterização da escola e do meio na qual a mesma está inserida. Seguidamente, é apresentada a área 1 que descreve a organização e gestão do ensino e da aprendizagem. Esta área é subdividida em 4 pontos relativos à conceção, planeamento, realização e avaliação de todo o processo de ensino e de aprendizagem. Posteriormente, a área 2 retrata a participação na escola e a relação com a comunidade, onde são explicitadas todas as atividades realizadas durante o ano de estágio. Por fim, a área 3 denominada desenvolvimento profissional e investigativo em educação física reflete de forma pormenorizada todo o projeto de investigação realizado, que tem como principal objetivo conhecer as atitudes dos alunos face à prática de atividade física. Como conclusão do relatório de estágio são expostas todas as considerações finais relativas ao projeto realizado bem como possíveis investigações que possam surgir derivadas de determinados resultados obtidos no projeto aqui apresentado.

Este documento trata-se também da formalização de mais uma etapa pessoal e profissional. O estágio permitiu um contacto único com a realidade inerente ao docente de Educação Física, bem como a estimulação da observação, reflexão e tomada de decisão num contexto real de ambiente escolar, algo cuja aprendizagem apenas se completa na plenitude da sua vivência. Assim, a realização deste estágio permitiu a aquisição de confiança nas capacidades desenvolvidas ao longo do mestrado e com isto, a criação de um compromisso com a carreira na docência.

(16)

2. Intervenção Pedagógica no Processo Ensino-Aprendizagem

2.1 Enquadramento Pessoal

O último ano de mestrado é muitas vezes associado à prática do estágio que se desenrola numa escola, com uma turma de educação física, sob a supervisão de um professor universitário e a cooperação de um professor da escola cooperante, mas somente isso não reflete na íntegra todo o trabalho desenvolvido durante esta última etapa académica.

O estágio requer inúmeras valências que um professor necessita ter para desenvolver tarefas de ensino/aprendizagem com um grupo de alunos que é exigente e necessita do melhor acompanhamento por parte do mesmo. Irão existir sem dúvida falhas que assim que detetadas vão ser com certeza colmatadas e pouco a pouco irei procurar ser um docente mais completo e blindado de conhecimento e experiência para tentar produzir o melhor trabalho junto dos alunos. A escolha da escola foi imediata. Foi na mesma que realizei os três anos relativos ao meu ensino secundário, onde participei em atividades do desporto escolar, na oficina de teatro e em todas as edições do trofeu da escola. Posso mesmo dizer que a nível desportivo tentei sempre ser o mais ativo possível dentro desta mesma comunidade educativa.

Tive uma receção muito positiva quando integrei o grupo de docentes da escola, onde nunca me negaram ajuda e onde sempre me garantiram um ambiente propício a desenvolver uma prática de ensino saudável. O acolhimento foi apropriado e realço, principalmente o papel do meu professor cooperante que desde o primeiro dia esteve presente em todas as atividades que desenvolvi, auxiliando e transmitindo os melhores feedbacks. A ele devo desde já o meu agradecimento.

O projeto de intervenção foi um desafio realizado com sucesso graças à turma que lecionei que era composta por um grupo de alunos com imensas capacidades e aptos para participar de forma ativa e empenhada no meu projeto.

Em suma, tenho consciência que este último ano foi repleto de desafios e tarefas que serão desenvolvidas em prol de um final com bastante sucesso de modo a iniciar o meu percurso como docente com a consciência de que o processo de aprendizagem não termina com o final do mestrado, mas é algo contínuo que deve ser encarado todos os dias de forma desafiante e

(17)

2.2 Enquadramento Institucional Caracterização da Escola

A escola secundária tem origem no ano de 1884, tendo sofrido ao longo dos anos, grandes alterações quer em termos de nome, localização e até mesmo de níveis de ensino. Atualmente localiza-se na zona urbana da cidade de Braga e encontra-se dotada de instalações de excelência depois de uma intervenção feita em 2009 através de um projeto de requalificação, pelo programa Parque Escolar, com o objetivo de criar novos espaços, que se considerava estarem em falta na escola e remodelar outros a fim de adaptá-los às necessidades de uma escola moderna, e fazer face às exigências do ensino em Portugal.

O agrupamento no qual a escola está inserida abarca 5 freguesias e é constituído por 13 escolas. O seu contexto é urbano/semiurbano e rural.

A escola é constituída por 206 docentes, dos quais 16 são de educação física, 15 assistentes técnicos e 37 assistentes operacionais. Quanto à população discente, estão inseridos na escola 1302 alunos, sendo que 199 pertencem ao 3º ciclo e 1103 pertencem ao ensino secundário. Este tem um grande leque de ofertas no que toca a cursos. Os Cursos Cientifico-Humanísticos são compostos por: Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas, Línguas e Humanidades e Artes Visuais. Possui ainda os seguintes cursos profissionais: Técnico de Desenho Digital 3D; Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos; Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos; Técnico de Turismo; Técnico de Vendas; Técnico de Secretariado; Técnico de Restauração – Variante Restaurante-Bar; Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores – Robótica; Técnico de Artes do Espetáculo – Interpretação.

Quanto às instalações, a escola passou por um processo de requalificação com o objetivo de se criarem novos espaços e remodelar outros já existentes de modo a fazer face às exigências da escola moderna. Esta possui um pavilhão para desportos indoor, capaz de se dividir em três espaços de ensino e com material disponível para a realização de modalidades como o voleibol, andebol, futsal, basquetebol e badminton. Possui também um ginásio dedicado exclusivamente à prática de modalidades de ginástica, composto por todo o material inerente a esta modalidade como um praticável, colchões de queda, colchões de exercitação, reuters, bancos suecos, cavalos com e sem arções, traves e outros materiais elementares utilizados para a prática de etapas de aprendizagem como bolas e caixas. Neste ginásio é possível também realizar a modalidade de dança visto que está capacitado com um sistema de som e espelhos fixos em três das quatro

(18)

paredes. Tem ainda um espaço exterior composto por uma pista de atletismo, uma caixa de areia, dois campos de voleibol e dois campos onde é possível praticar várias modalidades como futebol, andebol e basquetebol.

No âmbito do Desporto Escolar, a escola tem ao dispor dos alunos as seguintes modalidades: Badminton, Corfebol, Voleibol, Basquetebol, Futsal e Desportos Gímnicos. A escola tem um grande reconhecimento no âmbito do Desporto Escolar, mais precisamente nos Desportos Gímnicos, arrecadando vários títulos regionais e nacionais ao longo dos últimos anos.

Todos os períodos são também desenvolvidas atividades disponíveis à participação de todos os alunos numa competição denominada Troféu. No 1º período ocorre a prova de Orientação, no 2º período a prova de Multiatividades e no 3º período a prova de Canoagem.

A escola possui ainda diversos clubes e oficinais tais como: Oficina e Atelier de Artes, Clube de Astronomia, Clubes do Ambiente, Desporto Escolar (Acrobática, Corfebol e Badminton), Oficina de Língua Portuguesa, Oficina de Robótica, Oficinas de Teatro, Rádio e Televisão ESAS, Oficina de Artes, Revista Defacto, Clube de Voluntariado, Clube de Ciência, Clube de Xadrez, Clube de Expressão Dramática, Clube de Música, Projeto Eco Escolas e Projeto Parlamento dos Jovens.

Caracterização da Turma

A turma é constituída por 29 alunos, sendo 10 do género feminino e 19 do género masculino, com idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos. Está inserida no curso de Ciências e Tecnologias, no 11º ano de escolaridade.

Relativamente à prática desportiva, 8 alunos praticam desporto a nível federado, sendo que 3 praticam voleibol, 2 praticam futebol, 1 pratica basquetebol, 1 pratica kickboxing e 1 pratica andebol. Por último, 21 alunos não praticam qualquer tipo de desporto fora do ambiente escolar. Quanto ao transporte utilizado, 16 alunos deslocam-se para a escola de carro, 10 de transportes públicos e 3 a pé.

(19)

3. Área 1 – Organização e Gestão do Ensino e da Aprendizagem

3.1. Conceção

A conceção é a primeira das tarefas a realizar pelo professor, pelo que esta será o seu fio condutor para a sua atuação enquanto docente. Na condição de ser humano, o professor e a sua forma de lecionar resulta de diversas influências, quer inerentes a si (crenças, valores, conhecimento adquirido, vivências) na sua vida pessoal quer como profissional do ensino, quer inerentes ao meio em que se insere, neste caso, o meio escolar onde está inserido. Assim, a conceção deve ser precedida de uma leitura atenta de toda a documentação referente à turma e ao ano de escolaridade que a mesma se insere. Só assim o professor consegue garantir uma delineação concreta de um eixo de trabalho eficaz durante todo o ano letivo.

No primeiro dia de contacto com a escola e posteriormente com o professor cooperante, foi disponibilizada toda a informação necessária para desenvolver a planificação anual de modo a cumprir todos os critérios estipulados para o processo de ensino/aprendizagem da turma na qual estou inserido. Documentos como os critérios de avaliação das modalidades, critérios de avaliação do professor, roulement, plano anual de atividades e o regulamento interno, foram facultados logo na primeira reunião que tive com o professor cooperante e a partir daí dei início ao planeamento. Após a leitura e análise do Programa de Educação Física (10º, 11º e 12º anos - Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Tecnológicos) do Ministério da Educação, a escola respeita o regime de opções de duas modalidades desportivas coletivas, uma modalidade desportiva individual, uma modalidade de dança e duas outras modalidades à escolha. Assim, a escola optou por lecionar futebol e voleibol como modalidades desportivas coletivas, atletismo como modalidade desportiva individual, dança aeróbica, badminton e judo. O ensino da Educação Física tem uma carga horária de três horas semanais propostas no programa do Ministério da Educação. Assim, a escola opta por dividir essas mesmas horas em duas sessões de noventa minutos. Também a par do pograma do ministério da educação, a escola realiza a avaliação dos testes do programa FIT Escola, integrados na avaliação da aptidão física. Este programa é avaliado em cada um dos três períodos.

(20)

3.2. Planeamento

Após a fase de conceção, com a análise do programa do Ministério da Educação e da realidade escolar apresentada, seguiu-se o planeamento – organização dos conteúdos letivos temporal e espacialmente com os materiais disponibilizados. Assim, o planeamento serve como orientador da atividade do docente ao longo do ano letivo. Este é ainda dividido em três pontos: planeamento periódico, planeamento das unidades didáticas e planeamento de aula.

O planeamento periódico é desenvolvido consoante o roulement disponibilizado, visto que, regra geral, de duas em duas semanas os espaços de prática desportiva são rotativos, ou seja, cada turma tem espaços de aula diferentes. Isto faz com que as unidades didáticas tenham de ser planificadas consoante os espaços de aula disponíveis. Estas são programadas consoante esses mesmos espaços, apesar de que em cada período é necessária a avaliação de pelo menos duas modalidades. Existem quatro modalidades coletivas a lecionar (Basquetebol, Futebol, Voleibol e Andebol) de entre as quais os alunos escolhem duas; duas modalidades desportivas individuais (Ginástica e Atletismo) de entre as quais os alunos escolhem uma; uma modalidade desportiva obrigatória – Dança e por fim duas modalidades à escolha da escola – Luta e Badminton.

Seguidamente vem o planeamento das unidades didáticas. Este é feito com bastante brevidade e consciência consoante o roulement e a avaliação dos alunos. O professor tem autonomia para programar as modalidades a lecionar e avaliar em cada período, embora seja obrigatório o ensino e avaliação de pelo menos duas modalidades por período.

Por fim vem o planeamento de aula. Este é feito consoante o nível de desenvolvimento dos alunos e é realizado na íntegra pelo professor que analisa o tempo de empenhamento motor e prática de determinada modalidade. A estrutura do plano de aula foi alterada no 2º período de modo a tornar a sua interpretação mais simples e objetiva.

(21)

3.3. Realização

Seguidamente entramos na fase da realização, onde todo o planeamento descrito anteriormente é aplicado. Contudo, e apesar de haver um planeamento, a realidade por vezes sobrepõe-se ao expectável, pelo que tive que incluir adaptações periódicas ao planeamento de forma a adaptar-me ao roulement que apenas me era entregue no início de cada período letivo.

É importante trabalhar sempre o mais próximo das necessidades dos alunos, fornecer as melhores ferramentas de trabalho e um conhecimento rico sobre todas as matérias lecionadas. Para isso é necessária uma investigação prévia, acompanhada de uma prática regular de cada modalidade de modo a conseguir passar toda a informação da melhor maneira. O professor deve garantir sempre que os tempos de transição sejam reduzidos, que haja exemplificação de todas as ações motoras ou elementos a desenvolver, feedbacks ativos, presença sobre todos os alunos e acima de tudo coerência de ensino. O ensino não é exclusivamente de carácter prático. Este possui também tempo de ensino teórico, onde são apresentadas aos alunos, informações essenciais sobre as modalidades a abordar bem como o processo avaliativo a que são sujeitos.

Para isso, como professor tive de fazer adaptações constantes durante o desenrolar de todas as aulas. Tentei sempre seguir o planeamento estabelecido para cada uma delas mas, por vezes, houve necessidade de adaptar não só os exercícios planeados como também o espaço. Quanto aos exercícios, eram por vezes adaptados consoante o desenvolvimento das capacidades dos alunos, ou seja, em determinadas situações os alunos apresentavam algumas dificuldades na aquisição de capacidades técnicas e/ou táticas o que levou à alteração da complexidade dos exercícios ou até mesmo da sua estrutura, nunca alterando o objetivo. Os exercícios eram também adaptados quando o número de alunos presentes nas aulas era inferior ao esperado. Este fenómeno ocorreu com alguma frequência em consequência de testes e outras atividades extracurriculares existentes, o que acabou por condicionar e comprometer por vezes o sucesso das aulas. Em consequência das condições climatéricas, o espaço previsto de aula era reduzido pois uma outra turma era inserida no mesmo espaço, o que levava a adaptações quanto ao espaço. De modo a não comprometer o desenrolar das aulas e a precaver-me deste tipo de situação inesperadas, tentei chegar à escola sempre antes da hora estabelecida para o início de cada aula de modo a preparar todos os exercícios a desenvolver e a certificar-me de que todo o material e espaço necessário estaria disponível.

(22)

3.4. Avaliação

A avaliação trata-se do culminar das diferentes etapas da gestão do ensino e da aprendizagem pelas quais o docente é responsável. Esta etapa em específico põe em comparação os objetivos de ensino previamente estabelecidos pelo professor e os efetivamente realizados pelos alunos. É um momento de extrema importância não só para o percurso académicos dos alunos, mas também para o docente que deverá refletir sobre os resultados obtidos e extrair conclusões sobre como poderá manter ou melhorar o método de ensino, consoante as necessidades apresentadas.

A par da importância desta etapa surge também a complexidade envolvida neste processo, pois deverão ser analisados e cumpridos os diferentes critérios de avaliação de natureza variada, que visam tocar os diferentes espectros e domínios da aprendizagem. Assim, os critérios de avaliação definidos pelo agrupamento no qual a escola está inserida dividem-se em quatro grandes grupos:

 Domínio Motor - Qualidade e/ou quantidade evidenciadas na realização de habilidades motoras nos seus domínios de natureza técnica e/ou tática;

 Domínio Cognitivo - Aquisição/Compreensão de conhecimentos;

 Domínio Atitudinal - Atitude evidenciada: consigo próprio; com companheiros; com a tarefa; pontualidade;

 Domínio da Aptidão Física - Qualidade e/ou quantidade evidenciadas na realização de ações selecionadas que visem a melhoria das capacidades condicionais e coordenativas; Os dois primeiros grupos com cotação de 55% da nota final, o terceiro grupo com cotação de 30% e o último grupo com cotação de 15%.

Contudo, a avaliação é realizada em três momentos: avaliação diagnóstica, avaliação formativa e avaliação sumativa. Cada uma destas avaliações é realizada em momentos diferentes durante o ensino de cada unidade didática e têm estruturas e objetivos distintos.

(23)

alunos bem como perceber até que ponto se encontram desenvolvidas as capacidades motoras inerentes a cada modalidade e os conhecimentos adquiridos. Esta avaliação foi realizada nas unidades didáticas de voleibol, futebol, atletismo e badminton. A estrutura apresenta um conjunto de ações técnicas e táticas inerentes a cada uma das modalidades e em cada uma delas é descrito pelo professor o nível de desenvolvimento demonstrado por cada aluno. Os níveis dividem-se em quatro: iniciação (aluno não executa), elementar (aluno executa com dificuldades), intermédio (aluno executa) e avançado (aluno executa bem).

Avaliação Formativa

Este momento de avaliação é realizado ao longo de todas as aulas de cada unidade didática, ou seja, não existe um momento ou aula específica para a realização de uma avaliação. Tem como objetivo analisar o desenvolvimento das capacidades teórico práticas dos alunos de modo a perceber se os alunos têm uma evolução positiva na aprendizagem. A avaliação baseia-se em fatores relacionados com o domínio motor, cognitivo e sobretudo atitudinal, ou baseia-seja, não só é avaliada a parte prática e teórica da aula como também insere-se nesta avaliação fatores como a assiduidade, pontualidade, comportamento, empenho, autonomia e cooperação.

Avaliação Sumativa

Este momento de avaliação é realizado na última aula de cada unidade didática. Tem como objetivo atribuir uma classificação a todo o tipo de capacidades, gestões técnicos e ações motoras inerentes a cada unidade didática. A estrutura vai de encontro à estrutura da avaliação diagnóstica de modo a detetar se houve uma melhoria quanto à prática do conjunto de ações técnicas, ações táticas, gestos técnicos e conhecimento sobre as regras das modalidades.

(24)

4. Área 2 – Participação na Escola e Relação com a Comunidade

Neste ponto, como professor estagiário, tenho o dever de integrar e ajudar na realização de diversas atividades proporcionadas pela escola. Esta possui um leque muito grande de atividades que se desenvolvem ao longo dos três períodos tais como: Torneio de Voleibol (masculino e feminino) – 1º Período; Torneio de Basquetebol (masculino e feminino) – 1º Período; Corta-Mato do Agrupamento – dezembro; Torneio de Futsal (masculino e feminino) – 2º Período; Torneio Aniversário da Universidade do Minho (Voleibol feminino, Andebol Masculino, Basquetebol 3X3 masculino e feminino, Badminton Misto) – 2º Período; Torneio de Badminton – março; Troféu – 14 dezembro; 21 março; 5 junho; Sarau. Todas estas atividades têm diversos objetivos tais como: dar continuidade às atividades de enriquecimento curricular da escola, consideradas como instrumento fundamental de promoção da identidade da escola, de promoção da formação integral dos alunos e da cultura em geral; promover o sucesso educativo dos alunos; diversificar metodologias de ensino/aprendizagem; promover a responsabilização do aluno relativamente a todo ato educativo; promover a valorização partilhada dos processos de aprendizagem; promover a interação com o meio.

(25)

5. Área 3 – Desenvolvimento Profissional e Investigativo em Educação Física

Atitudes dos alunos face à prática de atividade física. Influência do género, idade e hábitos de prática desportiva

5.1. Introdução

Todos os alunos em algum momento da sua vida já tiveram um contacto com a prática de atividade física, quer tenha sido em contexto de desporto escolar, da participação em alguma modalidade desportiva individual ou coletiva ou simplesmente em contexto das aulas de Educação Física. Ao longo dos anos formaram uma atitude mais ou menos positiva face à prática de atividade física e, uma vez que a principal disciplina que a promove é a Educação Física, esta torna-se o cenário ideal para tentar perceber quais as atitudes dos alunos face à prática de atividade física.

Com este projeto de investigação, pretendo conhecer a relação existente entre as variáveis independentes género, ano de escolaridade, prática de desporto federado e as atitudes dos alunos face à prática de atividade física.

O projeto está estruturado em 6 tópicos: o primeiro prende-se com a “Revisão da Literatura”, onde se explora alguns conceitos inerentes à temática sob investigação e apresenta alguns resultados; o segundo dedica-se aos “Objetivos” da investigação, onde os mesmos são explicitadas de uma forma mais genérica e também de forma pormenorizada; o terceiro trata-se da “Metodologia” onde é caracterizada a amostra de alunos, os instrumentos de recolha de dados utilizados, a caracterização das variáveis independentes e os procedimentos estatísticos efetuados; no quarto tópico faz-se a “Apresentação dos Resultados” obtidos e no seguinte a respetiva “Discussão dos Resultados”; por último as “Conclusões” que podem ser tiradas com este projeto de investigação.

(26)

5.2. Revisão da Literatura

A prática regular de atividade física sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas ideias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética à prática de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade, representava um estímulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam.

A atividade física é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS, 2014) como um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde.

Segundo Cid (2012), alguns fatores como o género, a idade, frequência da prática, tipo de atividade praticada e a fase de adesão à prática influenciam o desenvolvimento de uma atitude positiva perante a prática de atividade física e/ou desporto. Assim, de acordo com os resultados do seu estudo, os sujeitos do género masculino têm uma atitude global mais positiva do que os do género feminino; os sujeitos dos escalões etários mais baixos têm uma atitude global mais positiva; os sujeitos com uma prática regular de atividade física e desporto têm uma atitude global face à atividade física e ao desporto mais positiva do que os não praticantes; os desportos coletivos proporcionam uma atitude global mais positiva face à prática de atividade física e desportiva; os sujeitos com mais tempo de envolvimento com a prática apresentam uma atitude global face à atividade física e o desporto mais positiva do que os sujeitos com menos tempo de prática.

Como concluíram Hardman et al. (2013), a participação dos alunos nas aulas de educação física pode também ter um papel importante na promoção da atividade física. As diferentes informações e experiências vivenciadas durante as aulas, podem contribuir para o desenvolvimento de atitudes mais positivas e, consequentemente, para um aumento da prática de atividade física.

(27)

Matos (2002), através do seu estudo, reforça a importância dos contextos sociais nos quais os jovens se inserem. A família, o meio escolar, o nível económico, entre outros, são fatores que contribuem para uma aquisição e manutenção de um estilo de vida ativa e saudável.

5.3. Objetivos

Geral

Conhecer as atitudes dos alunos face à prática de atividade física.

Específicos

- Conhecer a relação existente entre o grau de envolvimento com a prática de atividade física/desportiva e as atitudes das crianças e adolescentes do género masculino e feminino; - Determinar a existência de diferentes atitudes em relação à prática de atividade física e desportiva em função das diferenças de idade e género;

- Conhecer a relação existente entre o nível de escolaridade dos sujeitos e suas atitudes perante a prática de atividade física e desporto;

- Verificar se os alunos filhos de pais praticantes de atividade física apresentam atitudes mais positivas face à atividade física;

- Comparar as atitudes de alunos praticantes e não praticantes face à atividade física.

5.4. Metodologia

Caracterização da amostra

A amostra é constituída por 102 alunos, sendo 54 do género masculino e 48 do género feminino, com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos (média de 15,41 e desvio padrão de 1,338), os alunos encontram-se inseridos em quatro turmas distintas (uma turma do 8º ano,

(28)

uma turma do 10º ano e duas turmas do 11º ano de escolaridade). A amostra é de conveniência e foi recolhida numa só escola com turmas completas e foi estratificada, uma vez que um dos critérios para a selecionar foi ter anos de escolaridade diferentes e não contínuos para melhor podermos compreender o desenvolvimento dos adolescentes.

Tabela 1 – Caracterização da amostra

Idade Total 13 14 15 16 17 18 Género Masculino n % 9 16,7% 7 13,0% 8 14,8% 14 25,9% 15 27,8% 1 1,9% 54 100,0% Feminino n % 5 10,4% 4 8,3% 12 25,0% 20 41,7% 7 14,6% 0 0,0% 48 100,0% Total n % 14 13,7% 11 10,8% 20 19,6% 34 33,3% 22 21,6% 1 1,0% 102 100,0%

Pode-se verificar na tabela que 54 (52,9%) alunos são do género masculino e 48 (47,1%) são do género feminino. Do género masculino, 16,7% têm 13 anos, 13,0% têm 14 anos, 14,8% têm 15 anos, 25,9% têm 16 ano, 27,8% têm 17 anos e apenas 1,9% têm 18 anos. Do género feminino, 10,4% têm 13 anos, 8,3% têm 14 anos, 25,0% têm 15 anos, 41,7% têm 16 anos, 14,6% têm 17 anos e não existe nenhuma aluna com 18 anos. Devido a existir uma larga escala de diferentes idades, com o mínimo de 13 e máximo de 18, e ao facto de apenas existir um aluno com 18 anos, ao longo do estudo a variável da idade é apresentada de forma agrupada, ou seja, 13/14, 15/16 e 17/18. A média das idades é de 15,41 e o desvio padrão é de 1,338.

Instrumentos de recolha de dados

Foram aplicados dois questionários (Anexo). Um questionário de recolha de informação de dados sociodemográficos e de prática desportiva e um outro questionário desenvolvido por Dosil (2002), devidamente traduzido e validado por Cid, Alves e Dosil (2008) intitulado Escala de Atitudes face à Atividade Física e Desporto. O primeiro questionário é constituído por 7 questões

(29)

prática de atividade física e desporto dos alunos com uma escala de Likert de 7 opções de resposta.

Caracterização das variáveis independentes

As variáveis independentes definidas para este estudo são: idade, género, ano de escolaridade, frequência de prática de atividade física do pai, frequência da prática de atividade física da mãe, prática de desporto escolar e prática de desporto federado dos alunos.

Procedimentos estatísticos

Os dados obtidos através dos questionários foram inseridos na base de dados do programa IBM SPSS Statistics versão 25, onde se procedeu ao seu tratamento estatístico de acordo com os objetivos específicos estabelecidos.

Após a análise da percentagem das respostas dadas, foi feita uma análise à cotação de cada questionário, ou seja, sendo um questionário com uma escala de likert de sete opções de resposta, cada uma destas tem associada uma cotação. A opção de resposta discordo totalmente tem uma cotação de 1 valor, a opção discordo bastante tem uma cotação de 2 valores, a opção discordo tem uma cotação de 3 valores, a opção não discordo nem concordo tem uma cotação de 4 valores, a opção concordo tem uma cotação de 5 valores, a opção concordo bastante tem uma cotação de 6 valores e a opção concordo totalmente tem uma cotação de 7 valores. Assim, é necessário analisar cada questionário de modo a obter uma cotação total de cada um visto que, isso tem influência na análise posterior relativa à influência das variáveis independentes nas respostas ao questionário. A cotação mínima que cada questionário pode apresentar é 12 e o valor máximo é 84.

(30)

5.5. Apresentação dos Resultados

Inicialmente, são apresentadas as percentagens das respostas dadas pelos alunos a cada uma das questões do questionário bem como as médias e desvio padrão. Após a análise geral das respostas às questões, são apresentadas as tabelas correspondentes à relação entre as atitudes em função do género, ano de escolaridade e prática de desporto federado.

Tabela 2 – Escala de Atitudes face à Atividade Física e Desporto

Questões DT DB D NDNC C CB CT Média DP

% % % % % % %

1 - A atividade física/desporto ocupa um lugar importante na minha vida.

2,0 1,0 2,0 2,9 28,4 11,8 52,0 5,98 1,327

2 - Se tivesse uma tarde livre ocuparia uma parte do seu tempo a realizar uma atividade física/desporto.

1,0 0 5,9 19,6 24,5 12,7 36,3 5,50 1,391

3 - Em algumas ocasiões, já me deitei ou levantei mais cedo, para poder praticar uma atividade física/desporto.

1,0 2,0 7,8 5,9 21,6 14,7 47,1 5,77 1,469

4 - Sempre que posso, assisto a eventos ou espetáculos desportivos ao vivo.

8,8 2,0 10,8 15,7 21,6 11,8 29,4 4,92 1,870

5 - Gostava de ter sempre algum tempo, durante a

semana, para me dedicar à atividade

física/desporto.

1,0 1,0 0 4,9 20,6 20,6 52,0 6,13 1,149

6 - Em algumas ocasiões, já me deitei ou levantei mais cedo, para poder ver uma transmissão desportiva.

19,6 2,9 12,7 10,8 17,6 12,7 23,5 4,36 2,175

7 - Em comparação com os meus amigos, dedico mais tempo à prática de atividade física/desporto.

12,7 2,0 16,7 20,6 15,7 10,8 21,6 4,43 1,942

8 - Se não puder praticar uma atividade física/desporto durante uma semana, a minha vontade de praticá-la(o) aumenta.

3,9 2,0 5,9 13,7 16,7 11,8 46,1 5,57 1,686

9 - Quando vejo uma atividade física/desporto, a minha vontade de praticá-la(o) aumenta.

2,0 2,9 2,0 12,7 22,5 24,5 33,3 5,58 1,431

10 - Se tivesse de deixar de praticar, durante uma semana, uma atividade física/desporto, penso que a minha forma física seria afetada (pela negativa).

4,9 2,9 5,9 11,8 21,6 16,7 36,3 5,37 1,706

11 - A atividade física/desporto é uma das prioridades, na minha vida.

3,9 2,9 9,8 15,7 21,6 7,8 38,2 5,25 1,737

12 - Os meus programas de televisão favoritos são os desportivos.

22,5 3,9 21,6 14,7 5,9 15,7 15,7 3,87 2,128

Legenda: DT – Discordo Totalmente; DB – Discordo Bastante; D – Discordo; NDNC – Não Discordo Nem Concordo; C – Concordo; CB – Concordo Bastante; CT – Concordo Totalmente; DP – Desvio Padrão

(31)

Através da tabela, é possível perceber que a maior percentagem de respostas encontra-se nas opções de concordo, concordo bastante e concordo totalmente. Visto que a média varia entre 1 e 7, todos os valores próximo de 4 denotam uma distribuição quase equitativa das respostas dadas. Este fenómeno é visível na questão 6 com média de 4,36, na questão 7 com média 4,43 e na questão 12 com média de 3,87.

No que diz respeito à questão 1 “A atividade física/desporto ocupa um lugar importante na minha vida”, mais de metade dos alunos (52%) garante que concorda totalmente com esta afirmação e quase um terço dos alunos (28,4%) garante que concorda com esta afirmação. As opções de resposta discordo totalmente, discordo bastante e discordo englobam um pequeno número de alunos (5%).

No que diz respeito à questão 2 “Se tivesse uma tarde livre ocuparia uma parte do seu tempo a realizar uma atividade física/desporto”, apesar de um quinto dos alunos (19,6%) declararem que não discordam nem concordam com a afirmação, quase três quartos da totalidade dos alunos (73,5%) declaram que concordam ou concordam bastante ou concordam totalmente.

No que diz respeito à questão 3 “Em algumas ocasiões, já me deitei ou levantei mais cedo, para poder praticar uma atividade física/desporto”, praticamente metade dos alunos garantem que concordam totalmente com a afirmação e apenas (10,8%) garantem que discordam totalmente ou discordam bastante ou discordam da afirmação.

No que diz respeito à questão 4 “Sempre que posso, assisto a eventos ou espetáculos desportivos ao vivo”, quase um terço dos alunos (29,4%) declaram que concordam totalmente e embora exista um grupo de alunos (15,7%) que responderam que nem discordam nem concordam, mais de metade dos alunos (62,8%) responderam de forma positiva, ou seja, concordo ou concordo bastante ou concordo totalmente ao questionário.

No que diz respeito à questão 5 “Gostava de ter sempre algum tempo, durante a semana, para me dedicar à atividade física/desporto”, os resultados são evidentes visto que mais de metade dos alunos (52%) responderam que concordam totalmente com a afirmação.

No que diz respeito à questão 6 “Em algumas ocasiões, já me deitei ou levantei mais cedo, para poder ver uma transmissão desportiva”, esta apresenta valores um pouco diferentes. Comparando os itens de resposta mais antónimos, as percentagens obtidas são idênticas sendo que, 19,6% dos alunos respondeu que discorda totalmente e 23,5% respondeu que concorda

(32)

totalmente. A questão apresenta resultados de certa forma homogéneos apesar de que prevalece uma ligeira superioridade por parte dos valores apresentados pelos itens de resposta positivos.

No que diz respeito à questão 7 “Em comparação com os meus amigos, dedico mais tempo à prática de atividade física/desporto”, a diferença relativamente à questão anterior é no grupo de alunos (20,6%) que declara que nem discorda nem concorda. As restantes opções de resposta não apresenta diferenças significativas de modo que os resultados percentuais são, novamente, idênticos.

No que diz respeito à questão 8 “Se não puder praticar uma atividade física/desporto durante uma semana, a minha vontade de praticá-la(o) aumenta”, quase metade dos alunos (46,1%) garante que concorda totalmente e apenas 11,8% dos alunos respondeu negativamente, ou seja, discordo totalmente, discordo bastante e discordo.

No que diz respeito à questão 9 “Quando vejo uma atividade física/desporto, a minha vontade de praticá-la(o) aumenta”, mais de três terços da amostra responde de forma positiva, mais precisamente, 22,5% declara que concorda, 24,5% declara que concorda bastante e 33,3% declara que concorda bastante. Apenas 6,9% da amostra responde de forma negativa às questões. No que diz respeito à questão 10 “Se tivesse de deixar de praticar, durante uma semana, uma atividade física/desporto, penso que a minha forma física seria afetada (pela negativa)”, os resultados apresentam valores idênticos aos da questão anterior, sendo que 36,3% da amostra garante que concorda totalmente com a afirmação e apenas 3,9% garante que discorda totalmente. As duas outras percentagens mais elevadas evidenciadas na análise a esta questão são de 21,6% relativo à opção concordo e 16,7% relativo à opção concordo bastante.

No que diz respeito à questão 11 “A atividade física/desporto é uma das prioridades, na minha vida”, mais de um terço dos alunos (38,2%) declara que concorda totalmente com a afirmação e quase um quarto dos alunos (21,6%) declara que concorda com a afirmação. A percentagem de respostas positivas a esta questão ultrapassa, novamente, os 50%.

No que diz respeito à questão 12 “Os meus programas de televisão favoritos são os desportivos” apresenta valores opostos a todas as questões anteriores. É a única questão que

(33)

Seguidamente é feita a análise à cotação de cada questionário, ou seja, sendo um questionário com uma escala de likert de sete opções de resposta, cada uma destas tem associada uma cotação.

Tabela 3 – Cotação média das questões

N Válido Omisso 102 0 Média 62,74 Desvio Padrão 14,304 Mínimo 16 Máximo 84

Através da tabela é possível constatar que todos os questionários estão completos, não havendo qualquer questionário por responder. A média da cotação dos questionários é 62,74 e o desvio padrão de 14,304. O mínimo é relativo ao questionário com cotação mais baixa, tendo o valor de 16. O máximo é relativo ao questionário com cotação mais alta, tendo o valor de 84.

De seguida, é feita uma análise comparativa entre os valores das cotações de cada questionário com as variáveis independentes género, ano de escolaridade e prática de desporto federado.

Tabela 4 – Relação entre as atitudes em função do género

Variável n Média Desvio

Padrão t df p Género Masculino Feminino 102 54 48 68,17 56,63 12,878 13,441 4,426 100 0.000

Analisando a tabela, referente à variável género, através da técnica estatística t de student, é possível observar que existem diferenças estatisticamente significativas (t=4,426; p < ,000). Através da média de cotação dos questionários é possível detetar que os alunos do género masculino (Média 68,17) apresentam atitudes mais positivas face à prática de atividade física comparativamente com alunos do género feminino (Média 56,63).

(34)

Tabela 5 – Relação entre as atitudes em função do ano de escolaridade

Variável n Média Desvio

Padrão F df p Ano de Escolaridade 8º 10º 11º 102 28 26 48 61,68 62,35 63,56 15,295 16,314 12,739 34,024 2 0.849

Ao analisar a tabela, referente à variável ano de escolaridade, recorrendo à técnica estatística ANOVA, é possível observar que não existem diferenças estatisticamente significativas [F(2)=34,024; p=0,849].

Tabela 6 – Relação entre as atitudes em função da prática de desporto federado

Variável n Média Desvio

Padrão t df p Prática de Desporto Federado Sim Não 102 38 64 74,08 56,00 9,434 12,331 7,781 100 0.000

A partir dos resultados apresentados na tabela, referente à variável prática de desporto federado, através da técnica estatística t de student, é possível observar que existem diferenças estatisticamente significativas (t=7,781; p < ,001). Através da média de cotação dos questionários é possível detetar que os alunos que praticam desporto federado (Média 74,08) apresentam atitudes mais positivas face à prática de atividade física comparativamente com os alunos que não praticam desporto federado (Média 56,00).

(35)

5.6. Discussão dos Resultados

Os resultados expostos demonstram que os alunos apresentam atitudes positivas face à prática de atividade física como é possível constatar através das médias das respostas ao questionário.

Relativamente às variáveis independentes analisadas, o género apresenta diferenças estatisticamente significativas, sendo que os alunos do género masculino apresentam uma atitude global mais positiva comparativamente aos alunos do género feminino. Estes resultados estão de acordo com os resultados apresentados no estudo Atitudes face à Atividade Física e ao Desporto: Influência do Sexo, Idade e Tipo de Atividade Praticada desenvolvido por Cid et al. (2012).

Quanto à variável ano de escolaridade, esta não apresenta diferenças estatisticamente significativas, o que não coincide com os resultados apresentados por outros estudos semelhantes. Este diferencial poderá ter como explicação o facto da amostra utilizada representar anos de escolaridade muito próximos.

Por último, a variável prática de desporto federado apresenta diferenças estatisticamente significativas, sendo que os alunos que praticam desporto federado apresentam uma atitude bastante mais positiva comparativamente com aqueles que não praticam qualquer tipo de desporto federado. Tais resultados vão ao encontro de outros estudos como o realizado por Koka & Hein (2003), intitulado The impact of sports participation after school on intrinsic motivation and perceived learning environment in secondary school physical education. Segundo estes autores, alunos que praticam desporto têm maior motivação para a prática de exercício e atividade física comparativamente a alunos não praticantes.

(36)

5.7. Conclusões

Com o tratamento dos dados recolhidos dos questionários e a sua posterior análise, podem-se extrair algumas conclusões. Assim, conclui-se que existe uma relação significativa entre o género e as atitudes apresentadas pelos alunos face à prática de atividade física. Existe também uma relação significativa entre a prática de desporto federado e as atitudes apresentadas pelos alunos face à prática de atividade física, ou seja, os alunos que praticam desporto federado apresentam atitudes mais positivas relativamente aos alunos que não praticam qualquer tipo de desporto federado. Por outro lado, conclui-se que não existe uma associação significativa entre as atitudes dos alunos face à atividade física de diferentes anos de escolaridade.

Com base nestas conclusões poderão ser feitas algumas recomendações tais como incutir no docente de Educação Física um papel de promotor da atividade física extracurricular (não podendo exigir a prática de desporto federado a todos os alunos). O professor poderá ter um papel mais ativo na recomendação de atividades físicas fora da escola, de uma maneira adaptada aos gostos, tempo e necessidade de cada aluno, demonstrando-lhes sempre os benefícios da prática desportiva e ainda poderá ter a responsabilidade de não só motivar e incutir o gosto pelas aulas de Educação Física mas também fazer com que os alunos extrapolem esse gosto para a sua vida pessoal, praticando estes algum tipo de atividade física ou desporto, quer seja a nível escolar ou até mesmo a nível federado.

Contudo, e tratando-se de um projeto de investigação com algumas limitações quer no número reduzido da amostra (apenas quatro turmas) e na sua escolha não aleatória, as generalizações e extrapolações para outra realidade poderão não ser totalmente equivalentes às demais populações escolares. Assim, o presente projeto poderá servir de base e ponto de partida para investigações futuras mais aprofundadas, principalmente com amostras mais representativas e de maior dimensão.

(37)

6. Considerações Finais

Este último ano letivo, com a realização do estágio profissional como professor de educação física, foi de extrema relevância na minha vida pessoal, académica e profissional.

Primeiro, pessoalmente pude crescer, aprender a tolerar, a ser mais autónomo e responsável. Todas as dificuldades iniciais, as burocracias e logísticas na articulação do estágio com a escola cooperante foi desafiante e ajudou-me a ser uma pessoa mais paciente.

Quanto à parte académica, encontro-me numa fase de conclusão de um ciclo de dezassete anos letivos onde pude traçar aquilo que pretendo ser profissionalmente num futuro, agora mais próximo. Sem dúvida que este mestrado veio completar a minha paixão pela área do desporto e do ensino. O atual mestrado na área do ensino permitiu aplicar de uma forma prática os conhecimentos adquiridos na minha licenciatura em ciências do desporto, focando na parte que mais me atrai: a transferência de conhecimentos e vivência para um grupo de jovens que ainda procura alcançar um objetivo seja ele pessoal ou profissional. Foi imensamente gratificante saber que de alguma forma tive influência no percurso dos alunos com os quais trabalhei.

Profissionalmente foi desafiante mas sem dúvida uma experiência enriquecedora. Termino esta experiência sentindo-me uma pessoa muito mais confiante e segura daquilo que quero ser profissionalmente: ser docente de Educação Física. Esta será sempre a minha maior ambição profissional.

Concluindo, o balanço deste ano de estágio é positivo embora fique explícito que a área da docência, como muitas outras, requer uma atualização constante de conhecimentos e técnicas de ensino em prol de uma melhoria na aprendizagem dos alunos, o que predestina um percurso desafiante e sem dúvida aliciante.

(38)

7. Referências Bibliográficas

Cid, L., Alves, J., & Dosil, J. (2008). Tradução e validação portuguesa da Escala de Actitudes Hacia la Actividad Física y el Deporte (EAFDp). In A. Noronha, C. Machado, L. Almeida, M. Gonçalves, S. Martins, V. Ramalho (Eds.), Atas da XIII Conferência Internacional de Avaliação Psicológica: Formas e Contextos. Braga: Psiquilíbrios Edições.

Cid, L., Couto, N., & Moutão, J. (2012). Atitudes face à atividade física e ao desporto: influência do sexo, idade e tipo de atividade praticada. Revista Gymnasium, 1, 4(5), 55-76.

Dosil, J. (2002). Escala de actitudes hacia la actividad física y el deporte (EAFD). Cuadernos de Psicología del Deporte, 2(2), 43-55.

Hardman, C., Barros, S., Andrade, M., Nascimento, J., Nahas, M. & Barros, M. (2013). Participação nas aulas de educação física e indicadores de atitudes relacionadas à atividade física em adolescentes. Revista Brasileira Educação Física e Esporte 27(4), 623-631.

Koka, A., & Hein, V. (2003). The impact of sports participation after school on intrinsic motivation and perceived learning enviornment in secondary school physical education. Kinesiology 35(1), 5-13.

Matos, M. G., Carvalhosa, S. F., Diniz, J. A. (2002). Factores associados à prática da actividade física nos adolescentes portugueses. Análise Psicológica, 20(1), 57-66.

Ministério da Educação, (2001). Programa de Educação Física 10º, 11º e 12º anos Cursos

Científico-Humanísticos e Cursos Tecnológicos.

https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Secundario/Documentos/Programas/ed_fisica_10 _11_12.pdf

Organização Mundial da Saúde. Atividade Física – Tradução da Folha Informativa (2014). http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs385/en/

(39)
(40)

Anexo 1 – Planeamento de Período

Mês JANEIRO FEVEREIRO MARÇO

Dia 4 9 11 16 18 23 25 30 1 6 8 15 20 22 27 1 6 8 13 15 20 22 Nº Aula 51/52 53/54 55/56 57/58 0 59/6 61/62 63/64 65/66 67/68 69/70 2 71/7 73/74 75/76 77/78 79/80 81/82 83/84 85/86 87/88 89/90 91/92 93/94 Espaço C1 C1 C1 C1 C1 P2 P1 P2 P1 B/C2 G/C2 G/C2 B/C2 G/C2 P1 C1 P1 C1 G/C2 P2 G/C2 P2 Unidade Didática BA BA V BA BA BA - - V FE D D J D V V BA J D BA D AA AULAS AA Autoavaliação 1 Aula BA Badminton 7 Aulas D Dança 5 Aulas

FE FIT Escola 1 Aula

(41)

Anexo 2 – Conteúdos

Unidade Didática Conteúdo

Badminton

- Pega Universal da Raquete - Posição Base

- Deslocamentos

- Serviço Longo e Serviço Curto - Clear - Lob - Drive - Amortie - Remate Dança - Marcha - Passo em V - Passo em A - Step-Touch - Elevações do Joelho - Femoral - Duplo Step-Touch - 3 Marcha e Toca - Grapevine

- Movimento de membros superiores FIT Escola - Postura corporal; - Consciência corporal; - Controlo de movimento; - Amplitude de movimento. Judo

- Regras e regulamento da modalidade - Quedas

- Técnicas de imobilização - Viragens e ligações

- Técnicas de projeção para a frente com as duas pernas paralelas

- Técnicas de projeção para a frente com as duas pernas afastadas - Técnicas de estrangulamento - Técnicas de imobilização - Técnicas de luxação Voleibol - Posição Base - Deslocamentos

- Serviço Baixo e Serviço Cima - Manchete

- Passe Frente e Passe Costas - Bloco

(42)

Anexo 3 – Planeamento de Unidade Didática

(P

1

e

P2)

Data Nº Aula Aula UD Objetivo Geral Objetivo Específico Conteúdos Organização Didático-Metodológica Função Didática

04/jan 51 e 52 1

 Verificar o nível dos

alunos, nas

dimensões técnico-táticas elementares.

Diagnosticar o nível de prestação inicial dos alunos, nas diferentes ações técnicas e táticas.

Regras e regulamento da modalidade; Pega Universal da Raquete; Posição Base; Deslocamentos; Serviço Curto; Serviço Longo; Clear; Lob; Situação de Jogo 1x1

- Execução individual de elementos técnicos. - Execução de elementos técnicos em grupos de 1x1. Avaliação Diagnóstica 09/jan 53 e 54 2  Introduzir a contextualização Histórica.  Introduzir a caracterização da modalidade  Abordar a técnica específica dos seguintes elementos técnicos: - Pega da Raquete - Posição Base - Deslocamentos - Serviço Longo - Situação de jogo 1x1 Pega da Raquete

- Segurar o cabo da raquete com o polegar e o indicador a formar um “V”, encordoamento perpendicular ao solo. Posição Base

- Pés afastados, tronco ligeiramente fletido à frente, braços sem fletidos à frente do tronco e raquete à altura da cabeça. Deslocamentos

- MI semifletidos, sem nunca cruzar os apoios. Serviço Longo

- Colocar-se de lado, com o pé contrário à mão da raquete voltada diagonalmente para o adversário; segurar o volante entre o polegar e o indicador, batimento abaixo da cintura, trajetória alta e profunda.

Contextualização Histórica; Caracterização da Modalidade; Pega Universal da Raquete; Posição Base; Deslocamentos; Serviço Longo; Situação de Jogo de 1x1

- Execução de elementos técnicos em grupos de 1x1. - Execução individual de elementos técnicos; Introdução e Exercitação 16/jan 57 e 58 3  Abordar a técnica específica do elemento técnico: - Lob - Clear - Remate Clear

- Batimento por cima e à frente da cabeça, flexão do MS que tem a raquete ao nível da nuca; trajetória alta e profunda. Lob

- Batimento abaixo e à frente e abaixo da cintura, trajetória alta e profunda.

Remate

Pega Universal da Raquete; Posição Base; Deslocamentos; Serviço Longo; Serviço Curto; Clear; Lob; Drive; Amortie; Remate; Situação 1x1 - Execução individual de elementos técnicos; - Execução de elementos técnicos em grupos de 1x1. Introdução e Exercitação

(43)

ponto mais alto da trajetória com o braço batedor em extensão; flexão do pulso.

18/jan 59 e 60 4  Abordar a técnica específica do elemento técnico: - Amorti - Serviço curto - Drive Exercitação dos conteúdos introduzidos na aula anterior. Serviço Curto

- Colocar-se de lado, com o pé contrário à mão da raquete voltada diagonalmente para o adversário; segurar o volante entre o polegar e o indicador, batimento abaixo da cintura com bloqueio do pulso no final, trajetória baixa e tensa (passar junto à rede).

Drive

- Rodar ligeiramente o tronco para a esquerda trazendo o membro superior para a frente e para o lado verificando-se então as ações sucessivas de rotação interna do braço, extensão do cotovelo e finalmente a pronação do antebraço. Amorti

- Ponto de impacto por cima da cabeça com a raquete ligeiramente inclinada atrás, havendo uma desaceleração repentina do movimento do membro superior imediatamente antes do momento do impacto.

Pega Universal da Raquete; Posição Base; Deslocamentos; Serviço Longo; Serviço Curto; Clear; Lob; Drive; Amortie; Remate; Situação 1x1 - Execução individual de elementos técnicos; - Execução de elementos técnicos em grupos de 1x1. Introdução e Exercitação 23/jan 61 e 62 5  Exercitação dos conteúdos introduzidos nas aulas anteriores.

- Exercitar os conhecimentos sobre o campo, as regras e o regulamento do jogo.

- Fomentar competição e o gosto pela modalidade.

Pega Universal da Raquete; Posição Base; Deslocamentos; Serviço Longo; Serviço Curto; Clear; Lob; Drive; Amortie; Remate; Situação 1x1 - Execução individual de elementos técnicos; - Situação de Jogo de 1x1 Exercitação 25/jan 79 e 80 6  Exercitação e consolidação dos conteúdos abordados durante as aulas.

- Aperfeiçoar todos os gestos técnicos exercitados durante as aulas, aplicando-os em situação de jogo de 1x1.

- Exercitar e consolidar os conhecimentos sobre o campo e as regras do jogo.

- Fomentar competição e o gosto pela modalidade.

Pega Universal da Raquete; Posição Base; Deslocamentos; Serviço Longo; Serviço Curto; Clear; Lob; Drive; Amortie; Remate; Situação 1x1

- Situação de Jogo de 1x1. Exercitação/ Consolidação

01/fev 85 e 86 7  Avaliação Sumativa

- Aperfeiçoar todos os gestos técnicos exercitados durante as aulas, aplicando-os em situação de jogo de 1x1.

- Avaliar os conhecimentos sobre o campo e as regras do jogo. - Fomentar competição e o gosto pela modalidade.

- Avaliar a evolução da aprendizagem e o nível individual da prestação final dos alunos nesta UD.

Pega Universal da Raquete; Posição Base; Deslocamentos; Serviço Longo; Serviço Curto; Clear; Lob; Drive; Amortie; Remate; Situação 1x1

- Situação de Jogo de 1x1. - A turma será avaliada nos

diferentes campos de

Badminton.

Avaliação Sumativa

(44)

Anexo 4 – Plano de Aula Plano Aula

Professor: Gabriel Ferreira Data: 23/01/18 Hora: 11h50 – 13h20

Ano/Turma: 11ºF Período: 2º Período Local/Espaço: P2

Nº da aula: 61 e 62 Nº da aula da UD: 5 de 7 UD: Badminton Duração da aula: 90’

Nº de alunos previstos: 30 Nº de alunos dispensados:

Função Didática: Exercitação

Materiais: Volantes, raquetes e redes de badminton

(45)

Tempo Tarefas / Situações de aprendizagem

Descrição da tarefa / Organização Componentes Críticas/ Critérios de Êxito/

Objetivos específicos T P Pa rte in ici al 11h50 - 12h00 12h00 - 12h05 12h05 - 12h15 10 5 10

Entrada dos alunos para o balneário Verificação de presenças; Instrução inicial. - Regras da modalidade. Aquecimento geral e específico Instrução 1º Exercício

Corrida ao longo das linhas do campo de badminton.

Alongamentos ativos e dinâmicos.

Os alunos após o toque de entrada dirigem-se ao balneário para se equiparem para a aula

Os alunos entram no pavilhão desportivo e dispõem-se em frente ao professor.

O professor verifica as presenças, se os alunos estão devidamente equipados e dá uma instrução inicial sobre a unidade didática que vai iniciar e os objetivos da aula.

Os alunos dispõem-se à frente do professor para a ouvir e para verem como se executa o exercício.

Divididos em 2 campos, os alunos têm de correr sob as linhas do campo de badminton de modo a identificarem os seus limites, os diferentes espaços constituintes e as diferentes linhas do campo.

Nos 2 últimos minutos, os alunos espalham-se pelos dois campos e realizam os alongamentos específicos da modalidade.

OE: Os alunos equipam-se e cumprem os 10’ disponibilizados para a realização da tarefa. OE: Contabilizar as presenças dos alunos e observar a pontualidade;

Verificar a utilização de objetos inapropriados para a aula e o equipamento;

Introduzir a modalidade de Badminton; Apresentar os objetivos da aula e os exercícios a realizar;

CE: Os alunos mantêm-se em silêncio e ouvem com atenção as instruções do professor. Referem regras da modalidade.

OE: Os alunos compreendem o exercício. OE: Aumentar a mobilidade intra-articular e a amplitude do movimento. Motivar os alunos para a prática desportiva

CE: Os alunos fisicamente e psicologicamente encontram-se preparados para a prática desportiva. Pa rte fu nda nt e 12h15 - 12h30 15 Instrução/Demonstraçã o 2º Exercício Lúdico - Serviço Longo; - Amortie.

Os alunos dispõem-se à frente do professor para ouvir e para verem como se executa o exercício.

OE: Os alunos compreendem o exercício. OE: Exercitar os conhecimentos sobre o campo, as regras e o regulamento do jogo

mais alto for batido o volante menos tempo de recuperação se dá ao adversário.

CE: Rápida reação a um estímulo externo produzido pelo professor. Tentar apanhar o máximo de volantes. Não deixar cair o volante ao chão.

(46)

Equipas de 3 elementos. Dois na zona defensiva e 1 na zona ofensiva. Uma das equipas com volante e raquete, outra equipa sem qualquer material. Objetivo do aluno com volante na zona ofensiva é realizar amortie. Objetivos dos alunos com volante na zona defensiva é realizar serviço longo. Alunos sem material devem estar de costas para a equipa adversária e ao sinal do professor virar de modo a tentar apanhar o volante que o colega da outra equipa vai arremessar. Caso

consigam apanhar, trocam a função. Caso contrário mantêm a posição

12h30 - 12h40 12h40 - 12h50 10 10 Instrução/Demostração 3º Exercício Lob Instrução/Demostração 4º Exercício Clear

Os alunos dispõem-se à frente do professor para ouvir e para verem como se executa o exercício.

Alunos formam grupos de 2 elementos, frente a frente disposto perpendicularmente à rede de badminton. O aluno com volante realiza serviço e desloca-se rapidamente em direção à rede. Colega que recebe o volante executa Lob de modo a dificultar a receção do adversário

Os alunos dispõem-se à frente do professor para ouvir e para verem como se executa o exercício.

Alunos formam grupos de 2 elementos, frente a frente disposto perpendicularmente à rede de badminton. O aluno com volante realiza serviço e desloca-se rapidamente em direção à rede. Colega que recebe o volante executa Clear de modo a dificultar a receção do adversário

OE: Os alunos compreendem o exercício. CE: Colocar o volante nas costas do colega, deslocamentos rápidos à rede, não deixar cair o volante.

OE: Os alunos compreendem o exercício. CE: Colocar o volante nas costas do colega, deslocamentos rápidos à rede, não deixar cair o volante.

Imagem

Tabela 1 – Caracterização da amostra
Tabela 2 – Escala de Atitudes face à Atividade Física e Desporto
Tabela 3 – Cotação média das questões
Tabela 6 – Relação entre as atitudes em função da prática de desporto federado

Referências

Documentos relacionados

Depois de exibido o modelo de distribuição orçamentária utilizado pelo MEC para financiamento das IFES, são discutidas algumas considerações acerca do REUNI para que se

O fortalecimento da escola pública requer a criação de uma cultura de participação para todos os seus segmentos, e a melhoria das condições efetivas para

Não obstante a reconhecida necessidade desses serviços, tem-se observado graves falhas na gestão dos contratos de fornecimento de mão de obra terceirizada, bem

intitulado “O Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas” (BRASIL, 2007d), o PDE tem a intenção de “ser mais do que a tradução..

Carmo (2013) afirma que a escola e as pesquisas realizadas por estudiosos da educação devem procurar entender a permanência dos alunos na escola, e não somente a evasão. Os

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

Na apropriação do PROEB em três anos consecutivos na Escola Estadual JF, foi possível notar que o trabalho ora realizado naquele local foi mais voltado à

Na experiência em análise, os professores não tiveram formação para tal mudança e foram experimentando e construindo, a seu modo, uma escola de tempo