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Patrocínio: Apoio: Relização

Viva a Mata

Maio de 2016

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(5)

Sumário

Agradecimentos

6

Mensagem do Presidente

8

Soluções para a Mata Atlântica de hoje e do futuro

10

Calendário

12

Objetivos do evento

13

Números e resultados

15

Museu do Amanhã recebeu solenidade do Viva a Mata

17

Compromisso pela Mata Atlântica chega aos 17

Estados do bioma

21

Meio Ambiente do Amanhã: jovens inspiradores

25

Mesa redonda discutiu novela Velho Chico

e sustentabilidade

28

Mobilizações marcaram o encerramento do Viva a Mata

31

Reuniões Técnicas

35

Projeto itinerante A Mata Atlântica é Aqui

36

Campanha Criativa e Cenografia

38

Cobertura de Imprensa

39

Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica

41

(6)

E

m sua 12ª. edição, o Viva a Mata revisitou o Rio de Janeiro, que acolheu tão bem o evento no ano anterior. Mas, na programação, muitas novidades! O Viva a Mata trouxe discussões sobre o amanhã de nosso meio ambiente, além das aguardadas atividades de educação ambiental, encontros técnicos, seminários, informação científica, atrações culturais, mobiliza-ções e debates sobre políticas públicas. E, após mais uma edição bem-sucedida e revigorante do evento, a Fundação SOS Mata Atlântica tem muito a agradecer:

• Ao Bradesco Seguros, patrocinador do evento e parceiro de longa data, que viabilizou mais este evento em celebração ao Dia Nacional da Mata Atlântica;

• Aos queridos parceiros apoiadores, Rede Globo, Fundação Roberto Marinho, Museu do Ama-nhã, Instituto de Desenvolvimento e Gestão, Museu de Arte do Rio, Instituto Odeon, Canal Futura, Fazenda Culinária, Natura, LATAM e TEDx São Paulo, que estiveram conosco na con-cepção, preparação, divulgação e realização dos momentos mais especiais do Viva a Mata 2016; • Aos participantes do debate da solenidade: Nurit Bensusan, Luiz Antonio Cornacchioni, Jean Paul Metzger, Fernando Meirelles e Ana Luiza da Riva;

• Aos jovens inspiradores Marcelo Rebelo, Tom Adnet, Deloan Perini, Flávia Rêgo, Celina His-sa, Christian Engelmann, Iago Hairon, que compartilharam criativamente ideias que nos fazem acreditar em um amanhã sustentável;

• Ao Ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, e a cada um dos Secretários do Meio Am-biente dos 16 Estados da Mata Atlântica (AL, CE, ES, PI, GO, MS, MG, RJ, SP, PB, PE, PR, SC, SE, RN, RS) que estiveram presentes ou enviaram representantes ao encontro para renovar o compromisso em torno do bioma;

• A cada debatedor, expositor, palestrante, coordenador de cada uma das discussões, atividade ou reunião técnica, que com seu trabalho e conhecimento fizeram acontecer este encontro pela Floresta, pelo Mar, pelo cuidado com as Cidades;

• A Paulina Chamorro, ao Serginho Groisman e à Mariana Aydar, que com suas apresentações e performances voluntárias conferiram um brilho todo especial à solenidade e ao Painel princi-pal do evento;

(7)

• À Natura e ao grupo Monarco, pela bela apresentação musical de encerramento da solenida-de do Viva a Mata;

• Aos nossos Conselheiros, Diretores, consultores e à super equipe SOS Mata Atlântica;

• Aos nossos voluntários, doadores e filiados, com seu apoio fundamental para este e outros projetos da Fundação SOS Mata Atlântica;

• Aos nossos parceiros, sempre conosco nas conquistas e desafios da causa;

• A todos que construíram com seu trabalho o Viva a Mata 2016, assim como todos que com-pareceram e participaram, fazendo desse um sonho real;

• À cidade maravilhosa, que novamente nos acolheu e se uniu ao grito de Viva a Mata!

Agradecemos ainda a todos aqueles que fazem parte da história do Viva a Mata: funcionários, patrocinadores, apoiadores, expositores, voluntários, filiados, doadores, consultores, palestran-tes, artistas, fornecedores, além das centenas de instituições parceiras e os mais de 800 mil visitantes que já passaram pelo evento em suas 12 edições.

Até 2017!

(8)

O Rio de Janeiro, cidade cercada de Mata Atlântica, foi pela segunda vez o palco do Viva a Mata.

O Rio ilustra e vive intensamente a conexão entre Florestas, Mar e Cidade, esses três ambientes que refletem as frentes de atuação da Fundação SOS Mata Atlântica. E assim nos revela as oportunidades e desafios que se apresentam em diversos aspectos do cuidado e das relações entre as áreas naturais e urbanas, sobretudo no que se refere ao impacto direto na vida das pessoas, como a qualidade da água, o controle do clima e o fornecimento de recursos necessários à economia e ao desenvolvimento.

Neste ano em que a SOS Mata Atlântica comemora o seu 30º aniversário, o Viva a Mata inovou. A rede de amigos da Mata Atlântica se uniu ao apresentador Serginho Groisman e a jovens corações com ideias por um ambiente melhor para mostrar que é possível encontrar soluções a partir de iniciativas inspiradoras. O resultado foi o painel “O que podemos fazer pelo meio ambiente do amanhã?”, sobre o qual você pode conferir mais detalhes neste relatório.

Nesta 12ª edição do evento, destaque também para o “II Encontro dos Secretários de Meio Ambiente dos Estados da Mata Atlântica”, que reforçou propostas e estratégias para a conser-vação e recuperação do bioma. Durante a reunião, os diversos secretários de Estado e seus re-presentantes compartilharam as políticas implantadas e os avanços ocorridos em suas regiões. E agora o documento “Nova História para a Mata Atlântica” conta com a adesão de todos os 17 Estados do bioma, que se comprometeram a ampliar a cobertura florestal nativa e perseguir o desmatamento ilegal zero até 2018.

Mensagem do Presidente

(9)

Um dos principais problemas que temos no Brasil é ainda a falta de saneamento básico, já que apenas 40% do esgoto gerado no país é tratado e 35 milhões de brasileiros não têm sequer água tratada para consumir. Por isto, a SOS Mata Atlântica lançou neste ano, com o apoio de uma grande rede de parceiros, a petição “Saneamento Já!”, que tem percorrido o Brasil com um abaixo-assinado que pede esgoto tratado e água limpa nos rios e praias do país, somados à luta pelo fim dos rios de classe 4. E não foi diferente no Viva a Mata, que contou com uma forte mobilização na Praia de Copacabana, com a participação de voluntários, para engajar a população nesta causa.

Estamos de fato construindo uma agenda atual, positiva e propositiva para o futuro do bioma. Tudo isto num importante trabalho coletivo e em rede, como foram as reuniões que completa-ram a progcompleta-ramação do Viva a Mata e promovecompleta-ram a agenda do Código Florestal, das Reservas Particulares do Patrimônio Natural, do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, dos grupos voluntários do projeto Observando os Rios, dos parceiros do Instituto Chico Mendes de Con-servação da Biodiversidade e Fundo Toyota APA Costa dos Corais, além de um encontro para tratar das “Outras Vozes do Velho Chico”, promovido em parceria com a Diretoria de Respon-sabilidade Social da Globo.

A grande contribuição da Fundação SOS Mata Atlântica é justamente fazer com que essa causa seja permanente e inclusiva, que estimule o engajamento da sociedade e conecte a pauta am-biental ao dia a dia dos cidadãos e a estratégia de desenvolvimento do nosso país.

Boa leitura,

Pedro Passos,

(10)

O

Viva a Mata é o evento da Funda-ção SOS Mata Atlântica que, desde 2005, celebra anualmente o traba-lho pela conservação desta floresta e pela sustentabilidade.

Sua realização no quinto mês do ano marca o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio) e precede a divulgação de novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacio-nal de Pesquisas Espaciais, com um levanta-mento sobre a situação e o desmatalevanta-mento da floresta.

Uma rede de amigos dos 17 Estados da Mata Atlântica abraça o evento. Organizações da área socioambiental, especialistas, empresas, artistas, educadores ambientais e jornalistas se unem à SOS Mata Atlântica para sensibi-lizar diferentes públicos a respeito da relação entre a floresta, o mar, o ambiente urbano e a qualidade de vida das pessoas.

A 12ª. edição do Viva a Mata ocorre no ano do 30° aniversário da Fundação, um marco

Solucões para a Mata

Atlântica de hoje

e do futuro

simbólico que fomentou a busca de ativida-des voltadas para soluções para o amanhã. Realizada pela segunda vez no Rio de Janeiro, o Viva a Mata promoveu na cidade diferentes formatos de atividades e atrações, todas gra-tuitas, e com novidades em relação às edições anteriores, como os debates realizados:

“A mesa redonda dos temas da novela

‘Velho Chico’ e o painel sobre ‘O que

podemos fazer pelo meio ambiente de

amanhã?,’ que contou com a participação

de jovens, foram inspiradores para promover

o engajamento de mais pessoas

para a nossa causa ambiental”

Marcia Hirota, diretora executiva

da Fundação SOS Mata Atlântica

(11)

E por que celebrar a Mata Atlântica?

Mesmo reduzida a apenas 12,5% de sua cobertura original, a floresta que chegou a ocupar 1.309.736 km2 do território brasileiro ainda abriga uma rica

biodiversidade, e fornece serviços ambientais importantes para a nossa vida, como abastecimento de água e qualidade do ar. Presente em 17 Estados, sua área de abrangência é lar para 145 milhões de brasileiros, ou 72% da população.

(12)

Calendário

04 a 08

de maio

Projeto Itinerante “A Mata Atlântica é Aqui” – educação ambiental e atividades culturais no Parque Madureira

13 a 22

de maio

Projeto Itinerante “A Mata Atlântica é Aqui” – educação ambiental e atividades culturais no Parque dos Patins da Lagoa Rodrigo de Freitas

19 de maio

* Reuniões Técnicas, nas salas do Museu de Arte do Rio (MAR)

* II Encontro Estratégico das Entidades Representativas de RPPN e VII Encontro dos Técnicos dos Órgãos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente e ICMBio, no Auditório do INEA

* II Encontro dos Secretários de Meio Ambiente dos Estados da Mata Atlântica no Prédio Anexo do Palácio Guanabara

* Solenidade do Viva a Mata 2016, no auditório do Museu do Amanhã

20 de maio

* Reuniões Técnicas, nas salas do Museu de Arte do Rio (MAR)

* Mesa-redonda “Vozes do Velho Chico” no auditório do Museu de Arte do Rio (MAR)

* Painel “O que podemos fazer pelo Meio Ambiente do Amanhã?”, no auditório do Museu do Amanhã

21 de maio

• Mobilização em Copacabana, com coleta de assinaturas para a Campanha “Saneamento Já!”

22 de maio

• Ação voluntária no Parque Nacional da Tijuca, com plantio de

(13)

Comemorar o Dia Nacional da Mata Atlântica (27 de maio);

Promover maior conhecimento sobre a Mata Atlântica, o Mar, e a gestão da água e do meio ambiente das Cidades;

Evidenciar a importância de proteger e restaurar a floresta para garantir qualidade de vida e acesso à água, regulação do clima e a qualidade do ar;

Reunir a rede de parceiros e promover a troca de experiências em ações de conservação em várias regiões da Mata Atlântica;

Fomentar espaços de articulação para políticas públicas em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida;

Promover a identificação do público em geral com as questões ambientais;

Chamar a atenção de que a responsabilidade pelo cuidado com o meio ambiente é de todos (poder público e sociedade civil), com ações praticadas no dia-a-dia.

Objetivos do evento

(14)

no Painel “O que podemos fazer pelo Meio Ambiente do Amanhã”;

285

participantes

em reuniões temáticas no Museu de Arte do Rio (MAR);

210

participantes

400

pessoas

presentes à solenidade do evento, dentre parceiros, patrocinadores, personalidades, jornalistas, artistas, conselheiros e funcionários

da Fundação;

participaram das atividades presenciais do evento e 713 acompanharam a transmissão ao vivo da solenidade e painel;

2.000 pessoas

aproximadamente, nos jogos, atrações culturais e atividades de educação ambiental no projeto itinerante a Mata Atlântica é Aqui, incluindo 9 grupos escolares;

1.000 pessoas

100

pessoas

na mesa-redonda

“Velho Chico”;

(15)

da Mata Atlântica aderiram ao compromisso de

desmatamento ilegal zero do documento “Uma Nova História para a Mata Atlântica”;

Todos os

17 Estados

ao abaixo-assinado da

campanha “Saneamento Já”;

925

adesões

participaram do plantio de

300 mudas nativas no Parque Nacional da Tijuca;

75 voluntários

com as divulgações do evento nas redes sociais;

75.438 interacões

de notícias sobre o Viva a Mata no site da Fundação;

13.061 leitores

publicadas em veículos como

Jornal O Globo, G1, Diário do Nordeste, Globo Rio, O Estado de São Paulo, Exame, entre outros;

82 reportagens

Gestão de

resí

duos:

• 0,100 kg de papelão; • 0,150 kg de papel misto; • 0,080 kg de sucata ferrosa • 0,500 kg de lixo comum.

Somadas as 12 edições do Viva a Mata, mais de

830 mil pessoas

(16)
(17)

Museu do Amanhã

recebeu solenidade

do Viva a Mata

A

solenidade reuniu, na noite da quinta-feira (19), autoridades, parceiros e voluntários da Fundação no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e teve como mestre de cerimônias voluntária a jornalista Paulina Chamorro.

As boas-vindas foram dadas por Hugo Barreto, secretário geral da Fundação Roberto Marinho, e Ricardo Piquet, di-retor presidente do Museu do Amanhã. A Fundação e o Museu, juntamente com o Instituto de Desenvolvimento e Gestão, ce-deram o auditório para o evento. Beatriz Aze-redo, diretora de Responsabilidade Social da Central Globo de Comunicação, falou sobre a parceria com a SOS Mata Atlântica e sobre as ações que a Globo tem desenvolvido na área de Sustentabilidade, em especial, sobre a abordagem do tema na novela Velho Chico.

DESTAQUES DO VIVA A MATA 2016

Em seguida, Marcia Hirota, diretora executiva da SOS Mata Atlântica, comentou a relação entre a atuação da ONG e o futuro do desen-volvimento:

“O Viva a Mata abre a série de festejos da SOS

Mata Atlântica, que completará três décadas de

existência em setembro. Celebramos o passado

de olho no futuro, pois falar sobre o futuro do

bioma é falar sobre o nosso futuro. Só quando a

agenda ambiental estiver no centro das decisões

(18)

No bate-papo A Mata Atlântica do Amanhã, especialistas subiram ao palco para uma con-versa sobre temas como uma agenda positiva e propositiva para o futuro da Mata Atlântica, a integração entre sustentabilidade e desen-volvimento e ganhos sociais e econômicos da conservação.

Participaram do debate Nurit Bensusan, bi-óloga e engenheira florestal, coordenadora adjunta do Programa de Políticas e Direito Socioambiental do Instituto Sociaoambiental; Luiz Antonio Cornacchioni, diretor executi-vo da Associação Brasileira do Agronegócio; Jean Paul Metzger, professor titular do

Depar-tamento de Ecologia da Universidade de São Paulo; Fernando Meirelles, cineasta, ambien-talista e proprietário rural; Ana Luiza da Riva; diretora-executiva do Instituto Semeia e Ma-rio Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica. A moderação foi feita por Georgia Pessoa, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho. Durante a solenidade, houve também a exibi-ção dos vídeos “Nós somos a Mata Atlântica” e da campanha “Espécies da Mata Atlântica”, além da distribuição da publicação “Extremos da Mata Atlântica”, terceiro volume da série de livros da Fundação.

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As falas finais foram do presidente da Funda-ção SOS Mata Atlântica, Pedro Luiz Passos, e do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. O ministro destacou a importância de even-tos como o Viva a Mata para integração entre a sociedade e as esferas de governo: “não se faz política ambiental sem a participação da sociedade civil.”

“O Viva a Mata expressa a reputação construída

pela SOS Mata Atlântica ao longo dos anos,

em um ambiente de cooperação e avanço de

agendas positivas. A contribuição da ONG tem

sidono sentido de estimular o engajamento e

conectar a pauta ambiental ao dia a dia de toda

a população”

Pedro Luiz Passos

A solenidade foi encerrada com a apresen-tação musical do Monarco, um presente da Natura para a Fundação.

(20)

foi lançada a primeira edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais que monitora os 3.429 municípios dos 17 Estados da Mata Atlântica. O desmatamento foi drasticamente reduzido nesses anos e 9 Estados já alcançaram o nível do desmatamento ilegal zero.

• A atuação da ONG sempre buscou engajar a sociedade, como no caso do abaixo-assinado pela Despoluição do Tietê, que em 1991, muito antes do ativismo na internet, coletou 1,2 mi-lhão de assinaturas e deu origem ao Observando os Rios, programa que hoje envolve direta-mente mais de 4.600 voluntários na análise da água de rios por todo o país.

• Os programas de restauração florestal já garantiram 36 milhões de mudas que recuperam 21 mil hectares de Mata Atlântica, uma área equivalente à cidade de Recife.

(21)

Compromisso pela Mata

Atlântica chega aos 17

Estados do bioma

DESTAQUES DO VIVA A MATA 2016

N

a tarde da quinta-feira (19/5), a SOS Mata Atlântica reuniu Secretários e re-presentantes de 16 dos 17 Estados da Mata Atlântica para reafirmar o compromisso para um esforço conjunto de preservação e restauração do bioma. Foi o II Encontro dos Secretários de Meio Ambiente dos Estados da Mata Atlântica, que contou também com a presença do novo Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho.

No evento, os Estados apresentaram ações, desafios e resultados obtidos desde a primei-ra reunião, há um ano, também realizada no Rio, quando foi elaborada a carta “Nova His-tória para a Mata Atlântica”.

Com a incorporação de Goiás e Mato Grosso do Sul, o documento tem agora a assinatura dos 17 secretários de Estados da Mata Atlân-tica, em um acordo coletivo que prevê a am-pliação da cobertura vegetal nativa e busca do desmatamento ilegal zero no bioma até 2018.

Sarney Filho, que recentemente assumiu a pas-ta do Meio Ambiente, anunciou que o governo federal passará a apoiar a iniciativa, como par-te de uma aproximação com secretários para futuras ações conjuntas. “Esta meta de 2018 para o desmatamento ilegal zero serve de exemplo para que a gente antecipe também compromissos firmados em Paris, buscando metas mais ambiciosas”, afirmou.

(22)

“Esta agenda tem progredido, como vemos neste encontro. Este avanço passa por soluções

inovadoras, como parcerias público-privadas, evoluções na gestão pública e o aperfeiçoamento dos

instrumentos legais. A Fundação se coloca como uma colaboradora, oferecendo conhecimento e

apoio para esta troca de experiências”

Pedro Passos, Presidente da Fundação SOS Mata Atlântica.

Ao fim do encontro, o presidente da Fundação SOS Mata Atlântica, Pedro Luiz Passos, assinou acordos de cooperação técnica da ONG com as secretarias de Meio Ambiente de Alagoas, Paraná e Pernambuco.

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• José Sarney Filho, Ministro do Meio Ambiente;

• André Corrêa, Secretário de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro;

• Artur José Vieira Bruno, Secretário de Estado do Meio Ambiente do Ceará; • Aladim Fernando Cerqueira, Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo;

• Sérgio Xavier, Secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco;

• Ziza Carvalho, Secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí; • José Mairton Figueiredo de França, Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte;

• Olivier Ferreira das Chagas, Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Sergipe;

• Patrícia Faga Iglecias Lemos, Secretária de Estado do Meio Ambiente de São Paulo; • Ricardo José Soavinski, Secretário do Paraná;

• Alexandre Waltrick Rates, Presidente da Fundação do Meio Ambiente (FATMA) do Governo de Santa Catarina;

• Carlos Eduardo Gomes, Gerente de Gestão Ambiental e Clima da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Alagoas;

• Diego de Melo Pereira, Chefe da Divisão Flora da Secretaria de Estado do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Sul;

• Fabiano Carvalho de Lucena, Secretário Executivo de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia da Paraíba;

• Marília Carvalho de Melo, Subsecretária de Fiscalização Ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais;

• Fernanda Teixeira Silva, Diretora de Conservação e Recuperação de Ecossistemas do IEF – MG;

• Rogério Rocha, Secretário Executivo do Meio Ambiente de Goiás;

• Ricardo José Senna, Secretário Adjunto do Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso do Sul.

Autoridades presentes:

“A SOS Mata Atlântica tem um histórico de trabalho com Estados em diversas frentes que resultou

em instrumentos fundamentais, como a Lei da Mata Atlântica e os Planos Municipais. Agora, com

estes Estados estamos construindo uma nova história, em meio a um momento político bastante

difícil, daí a importância de propostas unificadoras como esta”

(24)
(25)

Meio Ambiente

do Amanhã: jovens

inspiradores

O

Viva a Mata reuniu, na sexta-feira (20), sete jovens com ideias inovado-ras para o meio ambiente e exemplos concretos de soluções que causam impacto positivo e inspiram novas atitudes. No auditó-rio do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, um público de quase 300 pessoas, formado em sua maioria por universitários e estudan-tes, assistiu aos relatos e interagiu com os painelistas em um debate com o tema “O que podemos fazer pelo meio ambiente do ama-nhã?”.

Com Serginho Groisman como apresenta-dor voluntário, o painel teve boas-vindas de Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã, e Georgia Pessoa, gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho. A introdução ficou com Marcia Hirota, diretora executiva da Fundação SOS Mata Atlântica.

DESTAQUES DO VIVA A MATA 2016

(26)

Segundo a Organização Mundial do Turismo, o turismo de natureza é o segmento que mais cresce no mundo, entre 15% e 25% no ano. Apesar de o Brasil ser uma potência das belezas naturais, pouco aproveita essa oportunidade e ainda sofre com o turismo predatório, que agride o meio ambiente. Mas há caminhos, como um projeto desenvolvido em Alagoas, numa região conhecida como “Rota Ecológica”. Lá, o turismo de observação do peixe-boi marinho une o uso sustentável dos recursos naturais à geração de renda para a comunidade. Quem falou do tema foi Flávia Rêgo, presidente da

Associação Peixe-boi.

Deloan Perini, ganhador do Prêmio Jovem Cientista de 2015, abordou a criação de um modelo inovador de agricultura para cidades de pequeno porte. Estima-se que até 2050 cerca de dois terços da população mundial viverão em cidades. Diante disto, soluções que aproximem os espaços de produção agrícola dos consumidores é um desafio urgente.

chegou a pedir demissão de um emprego convencional para investir em seu sonho: uma plataforma colaborativa que viabiliza a revitalização e gestão de praças públicas com a participação da sociedade.

Tom Adnet, sócio-fundador de uma empresa que atua no desenvolvimento de projetos privados

(27)

Logo em seguida foi realizado um debate que contou com ampla participação da plateia. E, após o encontro, a cantora Mariana Aydar fez um show exclusivo de encerramento.

Com transmissão ao vivo pelo Periscope, Livestream e Facebook Live, o evento teve mais de 10 mil visualizações online. O vídeo do evento está disponível no link: sosma.org.br/ projeto/viva-a-mata/viva-mata-2016/.

Fechando as exposições,

Iago Hairon, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Clima do Engajamundo, abordou o incentivo ao ativismo ambiental entre jovens e os desafios e soluções relacionados ao processo de engajamento. Ainda na linha do debate

sobre o consumo, o painelista Christian Engelmann abordou as suas consequências diretas, a geração de resíduos. Christian é co-fundador da Reverse, uma plataforma online que indica pontos de coleta para descarte correto de resíduos.

Pode a moda estar alinhada com a sustentabilidade?

Celina Hissa, fundadora e diretora da , primeira marca com custos abertos do Brasil, acredita que sim. A empresária de Fortaleza defendeu o modelo de produção artesanal e sustentável que busca em sua marca.

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a manhã da sexta-feira (20), a Diretoria de Responsabilidade Social da Globo e a Fundação SOS Mata Atlântica pro-moveram, no Museu de Arte do Rio (MAR), a mesa redonda “Outras Vozes do Velho Chico”, que discutiu como uma novela pode ajudar a popularizar o conceito de sustentabilidade.

A jornalista Sônia Bridi mediou o debate com a participação de Rodrigo Medeiros

(Con-Mesa redonda discutiu

novela Velho Chico e

sustentabilidade

servação Internacional), Malu Ribeiro (SOS Mata Atlântica), Pedro Paulo Diniz (Fazenda da Toca) e Fernando Viana (Ecoaba e Fazen-da Vale Fazen-das Palmeiras). O debate teve ainFazen-da a contribuição do ator Marcos Palmeira, que enviou um vídeo com comentários.

Foram temas do debate a agroecologia, o consumo consciente, o uso de agrotóxicos, o conceito de meio ambiente e o processo de abordagem destes temas nos capítulos da no-vela “Velho Chico”.

Em sua participação por vídeo, o ator Marcos Palmeira, que também é produtor de orgâ-nicos, justificou sua opção pelo não uso de agrotóxicos: “A minha ficha caiu quando com-prei a minha fazenda e os funcionários não co-miam aquilo que plantavam”.

Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, res-saltou em diversos momentos que projetos mal planejados e executados têm custado a saúde dos rios do país.

(29)

Ela defende que a recuperação dos rios depende da atuação conjunta de diversos setores:

“Tudo que a gente faz na bacia hidrográfica

e nas cidades se reflete nos rios. Não dá

para defender a água e as florestas se não

tiver parceria com agricultores familiares,

quilombolas, índios, grandes empresas e a

população dos grandes centros urbanos”

Malu Ribeiro

Rodrigo Medeiros, da Conservação Interna-cional (CI-Brasil), ONG que faz a colaboração técnica para o conteúdo da Velho Chico, res-saltou que “a urbanização trouxe um distan-ciamento entre o que a gente vê e aquilo que a gente consome no dia a dia”. Por isso:

“Utilizar as novelas - um veículo tão popular

- e trazer para dentro do seu conteúdo essa

mensagem de como a natureza é importante

para a população é uma oportunidade única.

É a melhor forma de incorporar a cultura da

sustentabilidade na vida das pessoas.”

Rodrigo Medeiros

É preciso repensar o uso de soluções artifi-ciais para aumento da produtividade, defen-deu Pedro Paulo Diniz, da Fazenda da Toca. “As soluções de combate às pragas acabaram ajudando a criar novos problemas, como as pragas mais resistentes. A própria natureza pode trabalhar a nosso favor, e sem custos.” Diniz citou o exemplo da polinização no culti-vo do maracujá, que naturalmente é realizada por abelhas.

No encontro também foi distribuída a 9ª edi-ção dos Cadernos Globo, Vozes do Velho Chi-co, que aborda ‘o rio’, ‘a terra’ e ‘a gente’ por meio de artigos, entrevistas e reportagens, além de ter exibido um minidocumentário produzido por estudantes e estagiários da Universidade Vale do São Francisco (Univasf) sobre o perfil de moradores da região.

(30)
(31)

Mobilizacões marcaram

o encerramento do Viva

a Mata

N

a tarde de sábado (21), uma mobiliza-ção na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, pediu a universalização do sa-neamento básico no País. Com a ajuda de vo-luntários, a SOS Mata Atlântica fez a coleta de assinaturas para uma petição por esgoto tra-tado e água limpa nos mares e rios brasileiros.

A ação foi parte da campanha Saneamento Já, que visa chamar a atenção para um direi-to básico da população, mas que está fora da agenda de prioridades do país. A campanha tem organizações apoiadoras por todo o Bra-sil, e no Rio conta com o suporte do movimen-to Água Limpa é a Onda, coordenado pelo Instituto-E, com a parceria de ONGs e associa-ções como Uma Gota no Oceano, Salvemos São Conrado, Arpoador Surf Clube, Associa-ção dos Surfistas e Amigos do Leblon, entre outros parceiros.

Na orla carioca, voluntários e especialistas das SOS Mata Atlântica trouxeram informações e

tiraram dúvidas sobre os impactos da falta de saneamento básico, um dos principais fato-res de proliferação de doenças e desperdício de água no Brasil. No País, apenas 40% dos esgotos gerados são tratados e cerca de 35 milhões de brasileiros ainda não têm acesso a agua tratada, segundo dados do Ministério das Cidades/SNIS 2014 e Instituto Trata Brasil.

DESTAQUES DO VIVA A MATA 2016

“Nas grandes cidades do Brasil, cerca de 70%

das pessoas que moram nas chamadas ‘cidades

informais’, ou áreas irregulares, não podem ter

acesso ao saneamento e a água limpa, vivendo

em exclusão hídrica. Isso é um desrespeito ao

direito humano”

Malu Ribeiro

, coordenadora da Rede das Águas

da Fundação SOS Mata Atlântica.

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Um plantio de mudas de árvores nativas no Par-que Nacional da Tijuca encerrou no domingo (22) a 12ª edição do Viva a Mata.

Além do plantio, houve também a retirada de espécies exóticas que competem com as ár-vores nativas e atrapalham o desenvolvimento da floresta.

A iniciativa contou com o apoio de dezenas de voluntários que se inscreveram previamente no

Plantio de mudas encerrou programação

A Mata Atlântica agradece!

site da Fundação SOS Mata Atlântica para par-ticipar da mobilização.

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(35)

Reuniões Técnicas

O

Viva a Mata é também um momento de fortalecimento de alianças e articulação do movimento socioambiental. Nos dias 19 e 20, o Museu de Arte do Rio (MAR) foi sede de uma série de encontros e reuniões com o objetivo de reforçar compromissos, planejar ações, realizar capacitações e alinhar iniciativas diversas em defesa do meio ambiente.

Confira o que aconteceu em cada dia:

19 de maio (quinta-feira)

• Das 9h às 18h - Reunião de Conselho de Coordenação do Pacto para Restauração da Mata Atlântica

• Das 14h às 18h - Encontro de gestores dos Fundos Pró-Unidades de Conservação

20 de maio (sexta-feira)

• Das 9h às 12h - Encontro de parceiros da APA Costa dos Corais: capacitação técnica e jurídica. • Das 9h às 13h - Encontro do Observatório do Código Florestal

• Das 9h às 11h30 - Reunião de Conselho de Coordenação do Pacto para Restauração da Mata Atlântica

• Das 9h às 13h - Encontro dos grupos de monitoramento de rios do Rio de Janeiro

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Projeto itinerante

A Mata Atlântica

é Aqui

O

projeto itinerante “A Mata Atlântica é Aqui”, também conhecido como cami-nhão da SOS Mata Atlântica, chegou antes ao Rio de Janeiro, como um aquecimen-to para o Viva a Mata 2016.

Foram 15 dias de atividades lúdicas, culturais e de educação ambiental, em dois parques do Rio de Janeiro: de 4 a 8 de maio, o Parque Madureira recebeu o projeto e, de 13 a 22 de maio, foi a vez do Parque dos Patins.

Os visitantes puderam participar de ativida-des como contação de histórias, performan-ces teatrais, exibições de vídeos, jogos educa-tivos, oficinas e palestras, entre outras.

No parque Madureira, o projeto contou com a parceria do grupo teatral Instituto Ambien-te em Movimento, que se apresentou no dia 8. No Parque dos Patins, a parceria foi com o grupo de contação de história Parampará, com apresentações nos dias 20, 21 e 22.

Gratuito e aberto ao público, o projeto en-cerrou no Viva a Mata suas atividades, após 7 anos de educação ambiental itinerante. O caminhão adaptado já percorreu mais de 200 localidades brasileiras e foi visitado por mais de 800 mil pessoas, em seus sete ciclos de funcionamento. Com uma estrutura apta à vi-sita de pessoas com deficiência, o caminhão também recebeu grupos e escolas para visitas monitoradas e incluiu a participação de volun-tários nas localidades visitadas.

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re-sultado no blog da Fundação (sosma.org.br/ blog). No Rio de Janeiro, foi analisado o Rio das Pedras, em Madureira. A qualidade de sua água foi classificada como ruim, o que

exem-plifica a importância do tema da campanha Saneamento Já, que pede água limpa nos rios e mares.

Projeto Itinerante a Mata Atlântica é Aqui no Viva a Mata 2016

Realização: Ministério da Cultura – Lei Rouanet e Fundação SOS Mata Atlântica

Patrocinadores: Repsol Sinopec S.A. e Volkswagen Caminhões & Ônibus

Apoio: Prefeitura do Rio de Janeiro, Rio Eventos, Parque Madureira, Nave do Conhecimento, Parque dos Patins, Ciências Biológicas – Unigranrio, Instituto Ambiente em Movimento, Ins-tituto Brasileiro de Biodiversidade, InsIns-tituto Baía de Guanabara, Divers For Sharks, InsIns-tituto Brasileiro de Biodiversidade.

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os: Capim Filmes/

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Campanha Criativa

e Cenografia

A

campanha criativa do Viva a Mata reflete os três principais pilares de atuação da Fundação: cidade, floresta e mar, em uma identidade visual permanente, com adaptações e símbolos que identificam cada edição.

O projeto gráfico é criação da artista Nina Cast e a cenografia é assinada por Sergio Mancini.

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Cobertura de Imprensa

O Viva a Mata é um dos projetos da Fundação SOS Mata Atlântica com maior visibilidade e inserção midiática.

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Atlas dos

Remanescentes

Florestais da Mata

Atlântica

• Minas Gerais, após dois anos de queda nos níveis de desmatamento, voltou a liderar o ranking, com decréscimo de 7.702 ha (alta de 37% na perda de floresta). A maior parte do total desmatado situou-se no noroeste do Estado, no chamado Triângulo do Desmata-mento. A perda de florestas nativas mais em-blemática foi da atividade de mineração. A ci-dade de Mariana registrou desmatamento de 258 hectares, 65% deles (169 ha) decorrentes do rompimento de uma barragem em novem-bro do ano passado.

Na semana em que se comemora o Dia Nacio-nal da Mata Atlântica (27 de maio), a Funda-ção SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram no-vos dados do Atlas dos Remanescentes Flo-restais da Mata Atlântica, para o período de 2014 a 2015.

O estudo aponta desmatamento de 18.433 hectares (ha), ou 184 Km2, de remanescentes

florestais nos 17 Estados da Mata Atlântica no período de 2014 a 2015, um aumento de ape-nas 1% em relação ao período anterior (2013-2014), que registrou 18.267 ha.

Estados que mais desmataram

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de parceiros, entregou relatórios de desmata-mento do município e de qualidade da água do Rio Doce a uma comitiva formada pelo Mi-nistro do Meio Ambiente, Sarney Filho, pelo prefeito de Mariana, vereadores e autoridades locais, e cobrou providências.

• A vice-liderança fica com a Bahia, com 3.997 ha desmatados, porém 14% a menos do que o período anterior.

• Já o Piauí, campeão de desmatamento en-tre 2013 e 2014, ocupa agora o terceiro lugar, após reduzir o desmatamento em 48%, caindo de 5.626 ha para 2.926 ha.

• Além dos três que lideram o ranking de des-florestamento, o Paraná também está em aler-ta, pois foi o Estado que apresentou o aumen-to mais brusco na perda de floresta, saltando 116% (de 921 ha de florestas perdidas entre 2013-2014 para 1.988 ha em 2014-2015). O retorno do desmatamento nas florestas com araucária é o principal responsável (89% do total de desflorestamento).

Estados no nível de desmatamento zero

No período de 2014-2015, os 17 Estados apre-sentaram desmatamento.

Enquanto o período anterior trouxe 9 estados no nível do desmatamento zero, ou seja, com menos de 100 hectares de desflorestamento, nesta edição apenas 7 ficaram nesta situação: São Paulo (45 ha), Goiás (34 ha), Paraíba (11 ha), Alagoas (4 ha), Rio de Janeiro (27 ha), Ceará (3 ha) e Rio Grande do Norte (23 ha).

gundo Encontro dos Secretários de Meio Am-biente dos Estados da Mata Atlântica.

Repercussão

Os índices de desmatamento da Mata Atlân-tica são alvo de interesse da sociedade e de atenção da imprensa. Os dados do Atlas são amplamente divulgados a cada edição, e em 2016 não foi diferente. Foram mais de 130re-portagens, publicadas em veículos como Jor-nal Hoje, O Estado de S. Paulo, O Globo, Diário de Pernambuco, Zero Hora, O Tempo, SPTV, Globo News, Jornal da Record, Gazeta do Povo, Zero Hora, TVE etc.

ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLÂNTICA

Realização: Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)

Patrocinador: Bradesco Cartões

Execução técnica: Arcplan

Veja informações adicionais sobre o projeto, sua metodologia e o históri-co de desmatamento em:

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Ficha técnica

Viva a Mata 2016

Supervisão geral: Pedro Passos

Coordenação geral:Marcia Hirota

Supervisão de Comunicação: Afra Balazina

Coordenação do Evento: Joice Veiga

Coordenação de Programação e Conteúdo:

Marcelo Bolzan

Coordenação de Comunicação:

Anaéli Bastos

Coordenação de Mobilização:Malu Ribeiro e Beloyanis Monteiro

Coordenação de Voluntariado: Romilda Roncatti

Coordenação de Reuniões Técnicas:Rejane Pieratti, Camila Keiko Takahashi, Diego Igawa Martinez, Monica Fonseca, Rafael Fernandes e Romilda Roncatti

Coordenação Financeira: Olavo Garrido

Produção executiva: Nonai Gil

Produção técnica e logística: Audrey Borsetto e Andrea Herrera

Produção artística: Romilda Roncatti e Yuri Menezes

Audiovisual e Redes Sociais: Jessica Rampazo

Projeto A Mata Atlântica é Aqui: Patricia Ferreti, Ana Lucia Voidella e Thiago Felix

Educação Ambiental: Kelly De Marchi, Cesar Pegoraro, Gustavo Veronesi, Adriana Bravim

Captação de Recursos: Carlos Abras

Relacionamento: Luiza Cardenas

Filiação: Yuri Menezes

Realizado com empenho e colaboração dos demais integrantes da equipe SOS Mata Atlântica:

Adauto Basílio, Adriana Margarido, Adriana de Oliveira, Aislan Silva, Ana Paula Guido, Anderson Almeida, Aretha Medina, Berlânia Maria dos Santos, Camila Costa, Celso Bueno da Cruz, Cicero Homem de Melo, Éder Augusto Marin, Fernanda Aparecida dos Santos, Kleber Santana, Ismael Alves da Rocha, Italo Sorrilha, Joaquim Prates, Jonas Morais, José Zacarias Mariana Roseira, Joveni Pereira de Jesus, Lidia Parente, Lucas Oliveira, Marcelo Naufal, Mariana Gianiaki, Nadja Soares de Moraes, Roberto Cândido, Tamiris do Carmo, Valdeilton Bandeira, Vanessa Correa, Vivian Castro, Wilson Fernandes.

Cenografia: Mancini Studio de Arte

Projeto Gráfico: Design Justo

Assessoria de imprensa: Máquina Relações Públicas

Cobertura fotográfica: Capim Filmes

Facilitação Gráfica do Painel: Design de Conversas

Transmissão online: Canal Futura

Patrocínio: Bradesco Seguros

Apoio: Globo, Fundação Roberto

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FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA

Presidente

Pedro Luiz Barreiros Passos

Vice-Presidência de Mar

Roberto Luiz Leme Klabin

Vice-Presidência de Comunicação

Roberto Oliveira de Lima

Vice-Presidência de Finanças

Morris Safdié

CONSELHOS

Conselho Administrativo

Beatrice Padovani Ferreira, Clayton Ferreira Lino, Fernando Reinach, Gustavo Martinelli, José Olympio da Veiga Pereira, José Renato Nalini, Luciano Huck, Paulo Nogueira-Neto, Pedro Leitão Filho e Sonia Racy

Conselho Fiscal

Luiz de Moraes, Marco Antonio Fujihara, Silvia Ferreira Mac Dowell

DIRETORIAS

Diretoria Executiva e Gestão do Conhecimento

Marcia Hirota

Diretoria de Políticas Públicas

Mario Cesar Mantovani

Diretoria Administrativa e Financeira

Olavo Garrido

Diretoria de Comunicação e Marketing

Afra Balazina

DEPARTAMENTOS

Administrativo/Financeiro

Valdeilton Bandeira de Sousa, Adriana de Oliveira, Aislan Silva, Camila Costa, Elaine Calixto, Ítalo Sorrilha, Jonas Morais, Maria Françoise Silva, Vanessa Correa

Assessoria Política

Lídia Parente*, Rejane Pieratti*

Captação de recursos

Carlos Abras, Adauto Basílio, Lucas Oliveira, Tamiris do Carmo

Comunicação

Anaéli Bastos, Jessica Rampazo

Conhecimento

Marcelo Bolzan

Documentação

Andrea Godoy Herrera

Marketing Joice Veiga Filiação Yuri Menezes Mobilização Beloyanis Monteiro Recursos Humanos Anderson Almeida Relacionamento Luiza Cardenas

Tecnologia da Informação

Kleber Santana

PROGRAMAS/PROJETOS

Áreas Protegidas

Érika Guimarães, Monica Fonseca*

Costa Atlântica

Camila Keiko Takahashi, Diego Igawa Martinez, Leandra Gonçalves*

Exposição Itinerante

Patrícia Ferreti

Plano Municipal da Mata Atlântica

Mariana Gianiaki*, Vivian Castro*

Rede das Águas

Maria Luiza Ribeiro*, Cesar Pegoraro*, Gustavo Veronesi, Marcelo Naufal*, Adriana Bravim*,

Voluntariado

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Coordenador do Florestas do Futuro

Rafael Bitante Fernandes

Coordenadora de Restauração Florestal e Clickarvore

Aretha Medina

Administrativo

Ana Paula Guido, Joveni Pereira de Jesus

Educação Ambiental

Kelly de Marchi

Campo e viveiro

Éder Augusto Marin, Berlânia Maria dos Santos, Celso Bueno da Cruz, Fernanda Aparecida dos Santos, Joaquim Prates, José Zacarias Mariana Roseira, Reginaldo Américo, Wilson Fernandes

Técnicos de restauração florestal

Cícero Homem de Melo Jr., Ismael Alves da Rocha, Roberto Cândido

*consultor(a)

ENDEREÇO E CONTATOS

Sede

Avenida Paulista, 2073, Conjunto Nacional Torre Horsa 1 – 13º andar, cj 1318 01311-300 – São Paulo, SP.

Tel: (11) 3262-4088 / Fax: (11) 3885-168 info@sosma.org.br

Centro de Experimentos Florestais

SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin Rodovia Marechal Rondon, km 118 13300-970, Porunduva – Itu (SP)

Rede das Águas

Rua Santana, 148

13300-220, Centro – Itu (SP) Tel.: (11) 4022-7895

twitter.com/sosma

facebook.com/SOSMataAtlantica youtube.com/sosmata

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Referências

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