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O ENSINO DA HISTÓRIA SOBRE JOÃO GOULART: O que deveria ser debatido em sala de aula.

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Academic year: 2020

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DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DO COLÉGIO PEDRO II – RIO DE JANEIRO

49 O ENSINO DA HISTÓRIA SOBRE JOÃO GOULART:

O que deveria ser debatido em sala de aula.

Ana Paula Marino de Sant’Anna Reis1

Oswaldo Munteal Filho2

Resumo

Esse artigo pretende abordar a importância do ex-presidente João Goulart para o ensino de História através de três abordagens. A primeira refere-se à reflexão sobre o abandono da figura João Goulart, suas raízes e consequências. A segunda abordagem reflete sobre os pontos cruciais que deveriam ser trazidos para reflexão em sala de aula no ensino básico, como o mito criado ao redor do presidente, além de suas ideias de reformas para o Brasil. Além disso, uma terceira abordagem discute os atuais movimentos da sociedade para trazer à tona a figura de Jango. Palavras-chave: João Goulart; História; ensino básico; reformas; Brasil. Abstract

This article intends to address the importance of former President João Goulart for the history teaching through three approaches. The first one refers to the reflection on the abandonment of the figure João Goulart, its roots and consequences. The second one reflects on the crucial points that should be brought to reflection in the classroom in general education, as the myth created around the president, and his ideas for reforms to Brazil. In addition, a third approach discusses current trends in society to bring out the figure of Jango.

Keywords: João Goulart; History; basic education; reforms; Brazil.

1 Graduanda em História pela UERJ. Graduanda em Relações Internacionais pela ESPM

e ex-aluna do Colégio Pedro II – Unidade Escolar Centro.

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A Ditadura Civil Militar brasileira e a trajetória do presidente João Goulart são assuntos que por muito tempo estiveram fora da pauta de discussões acadêmicas. Relembrado pela imprensa e outros meios de comunicação à exaustão no recente aniversário de 50 anos do Golpe, por muitos anos o que ocorrera naquele momento fora deixado de lado para que outras pesquisas da área de História fossem mais desenvolvidas e aprofundadas. Mas este passado tortuoso não foi esquecido, os anos de chumbo voltaram à tona em forma de interrogações, indagações, anseios por verdades, livros, artigos e reflexões.

O espaço de ensino básico é o momento de formação do jovem que em alguns anos ingressará na sociedade com aptidões para agir no mercado, nas universidades, nos espaços de convívio. Assim, este é um período importante para trazer todas as informações necessárias para o entendimento de nossa sociedade e, logicamente, ressaltamos que a história de nosso país é um ponto chave nesse desenvolvimento intelectual.

Deparamo-nos, portanto, com a união do ensino obrigatório com a necessidade de saber sobre a sua história no que concerne a lembrança do passado autoritário. A escola tem o poder e o dever de ser um dos meios de obtenção do esclarecimento sobre a Ditadura e o ex-presidente João Goulart. Este artigo propõe uma reflexão sobre João Goulart, o que a ditadura não nos deixou saber acerca desta personalidade e a falta da discussão sobre esta temática no ensino da história.

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Muitos livros didáticos de História utilizados pelas instituições de ensino já abordam a questão da ditadura em suas páginas. É o caso, por exemplo, do livro A escrita da História de Flávio de Campos e Renan Garcia Miranda (2005), uma das publicações sugeridas pelo Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio para os anos 2009, 2010 e 2011 e adotado em alguns campus do Colégio Pedro II. A questão é mais profunda do que a aparente disponibilidade de informação. O problema é que este conteúdo pode ser disponibilizado para os estudantes, mas a estratégia organizada para os alunos se informarem para fazer vestibulares – estes que raramente fazem perguntas sobre o período – fazem com que o tema seja negligenciado.

Mesmo podendo ter em mãos livros paradidáticos como o clássico de René Armand Dreifuss 1964: A conquista do Estado (1981) ou o livro de Carlos Fico Além do Golpe: Versões e Controvérsias sobre 1964 e a

Ditadura Militar (2004) o assunto é deixado de lado em momentos

considerados importantes de mudança de fase na vida intelectual do estudante.

Para além da questão central sobre a Ditadura, temos ainda um silêncio maior quando chegamos ao presidente João Goulart, que não é nem lembrado de forma analítica em certos livros sobre o período, tanto didáticos como paradidáticos. A figura do presidente antes do golpe era emblemática e substancial, obtendo relação direta com o desfecho e organização do mesmo, merecendo, assim, uma análise mais aprofundada, teórica e reflexiva.

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Se nos espaços em que é possível conhecer melhor a História sobre o período não se consegue ter o aprofundamento necessário, nas escolas militares espalhadas pelo país a situação é ainda pior, segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo em fevereiro de 20133. De acordo

com o periódico, os livros adotados por estas instituições de ensino utilizam termos como “revolução de 1964”, além de afirmarem que a ditadura foi iniciada por “grupos moderados e respeitadores da lei”. Posições ideológicas que não resistem a um mínimo de discussão historiográfica, considerando a produção acadêmica mais recente sobre o assunto.

É claro que não é possível esgotar a complexidade do que João Goulart representou como personagem histórico. As abordagens sobre o presidente podem ser, e muitas vezes são, múltiplas. Nos últimos anos muitos trabalhos acadêmicos foram produzidos tendo como tema o Golpe e o governo João Goulart, trazendo novos olhares para a questão. Em alguns casos, o que se vê é uma reprodução, pouco crítica, do que a imprensa dos anos de 1960 publicou sobre Jango a exaustão. Detalhes sobre a vida privada, críticas a sua personalidade, entre outros problemas. Para uma análise mais profunda, e centrada nas questões mais relevantes do governo João Goulart, considerando para isso o interesse público e as contribuições para a História Brasil, consideramos

3 FOLHA DE SÃO PAULO. Omissões marcam livros usados em escolas militares. Em

meio eletrônico. Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/93131-omissoes-marcam-livros-usados-em-escolas-militares.shtml>. Acesso em 14 de maio de 2014.

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fundamental uma abordagem que privilegie o projeto político do presidente e as recentes investigações sobre sua morte.

João Goulart foi mais que um mandatário, converteu-se numa espécie de D. Sebastião, encarnando a figura mítica de um salvador da pátria desenvolvimentista. A conquista do Estado pelos militares e pelas elites – econômicas e burocráticas – após 1964 sublinhou, de certa maneira, o caráter reformista de Jango. Talvez o ex-presidente não passasse para a história com tanto impacto mítico, sem a tentativa de destruição/símbolo dele. A sombra daqueles que projetaram no ex-presidente os seus ódios e as suas expectativas ainda se faz sentir contemporaneamente, 50 anos depois.

O presidente João Goulart propôs uma retomada das raízes do Brasil em três momentos cruciais de sua vida pública: primeiro no comício das reformas na Central do Brasil no dia 13 de março de 1964; depois, em 15 de março, na introdução à mensagem presidencial de abertura da sessão legislativa daquele ano; e, por fim, na entrevista que concedeu de forma epistolar, ao Jornal “Republika” de Zagreb, Iugoslávia, no exílio em Montevidéu, no dia 28 de junho de 19674.

O comício da Central do Brasil não deve ser interpretado fora da tradição do discurso político dos anos 1960, mas havia algo de singular no pronunciamento à nação do dia 13 de março de 1964. Muitos trabalhistas desejavam naquele momento ampliar as conquistas do

4 ARQUIVO DO INSTITUTO JOÃO GOULART. Brasília, Distrito Federal. Pasta 2.

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projeto do presidente Getúlio Vargas. Os temores da União Democrática Nacional (UDN) e a posição de alerta do Partido Social-Democrata (PSD) mineiro acerca de uma hipotética revolução socialista, hoje parecem descabidos. No entanto, um olhar sobre as percepções dos contemporâneos ao golpe, nos faz pensar em uma leitura do discurso da Central que tenha em mente os problemas da vocação da política no mundo contemporâneo. O Brasil sob o desenvolvimento dos trinta anos anteriores parecia ampliar seu projeto modernizador, com crescimento de lideranças regionais e nacionais, um certo surto de criatividade nas artes e no campo da ciência universitária, além de um grande sentido de Estado (ver MUNTEAL FILHO, VENTAPANE & DE FREIXO, 2006).

O Comício da Central incendiou trabalhadores, estudantes, alguns setores das Forças Armadas e servidores civis do Estado. A massa parecia compreender em um único momento o seu papel transformador na história do Brasil. O carisma das ideias ultrapassou uma mera aptidão para palanques e as promessas converteram-se, instantaneamente, em programa de ampla participação popular. O discurso político de Jango tentava mostrar que o governo iria provocar uma reforma constitucional e também defenderia a liberdade de opinião. Isso era importante, pois os inimigos do governo, especialmente os adeptos de Carlos Lacerda, alardeavam as intenções autoritárias de União (MUNTEAL FILHO, VENTAPANE & DE FREIXO, 2006).

Após o inflamado comício da Central do Brasil, com as participações ativas de João Goulart, Leonel Brizola, Miguel Arraes,

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Francisco Julião, entre outros destacados personagens da linha de frente trabalhista e socialista, um outro momento de reflexão do presidente Jango foi a mensagem do dia 15 de março de 1964, dirigida ao Congresso Nacional. Nela, João Goulart combina um repertório de medidas econômicas e iniciativas políticas que poderiam frequentar qualquer discurso liberal de orientação keynesiana. No entanto, pode-se observar uma diferença substancial na proposta trabalhista da época. O suicídio de Vargas, a renúncia de Jânio Quadros, e as disputas internas entre PSD e PTB desgastaram sobremaneira o ex-presidente, que operava com uma persona administrativa/racional, e uma sombra fundada num discurso radicalizado e projetado no suposto anseio das massas, como se estas efetivamente soubessem o seu caminho com clareza. Esta tensão fragilizou em larga escala a efetividade das reformas (MUNTEAL FILHO, 2005).

A primeira referência à uma reforma concreta, presente no documento ao Congresso, é a reforma agrária. Jango sabia que era inviável uma convivência das velhas oligarquias fundadas nos cartórios e da moderna relação de troca que permeia o mundo do trabalho capitalista. Tentou-se uma forma puída de desenvolvimento a partir do modelo anglo-saxão. Qualquer tentativa que superasse este paradigma deveria ser compreendida como exótica, estranha, perigosa ou até mesmo aventureira (MUNTEAL FILHO,2005).

O programa das reformas de base ataca os problemas de infraestrutura do país, demonstrando que João Goulart tinha um projeto

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de nação para o Brasil com alicerces profundos. Existia uma agenda para o Estado Brasileiro, com forte caráter social e soberano, tendo como foco todas aquelas atividades que o setor privado se eximira durante décadas. As finanças, o setor siderúrgico, a energia, os transportes e a comunicação, os recursos minerais, o setor petrolífero e o fortalecimento da Petrobras (MUNTEAL FILHO, 2005).

Em abril de 1967, já no exílio após o golpe de 1964, João Goulart permanecia firme em seu propósito de afirmar a fé nacionalista. Numa entrevista, que pode passar para a História Contemporânea como a “Carta de Zagreb”, Jango responde perguntas da Casa Editora Republika de Gundliceva, dirigida ao seu redator chefe Emanuel Mickovic-Soko5 em

28 de abril de 1967. O Sr. Mickovic-Soko indaga ao ex-presidente: 1 – qual o papel fundamental de uma nação; 2 – qual o momento mais dramático de sua vida; 3 – o que pensa da moral, ética, política e a economia; 4 – qual deveria ser o aspecto do mundo em que hoje vivemos; 5 – como imagina o futuro e o desenvolvimento científico.

João Goulart faz uma saudação aos aspectos éticos e de grandeza política desta iniciativa, e oferece um verdadeiro testamento político aos seus contemporâneos. Resumir as possibilidades deste documento é um esforço que está além deste trabalho. Retomo o início deste estudo para lembrar que nossa história tem o começo com o plano, depois o comício que afinal é posterior à formulação de Jango, e da equipe do presidente,

5 ARQUIVO DO INSTITUTO JOÃO GOULART. Brasília, Distrito Federal. Pasta 2.

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para afinal dizer que no exílio o agora ex-presidente não negociou o patrimônio político que herdou. Maquiavel não nos deixa esquecer que o maior patrimônio do político é a lealdade. Pode ser ao povo, às ideias, ao poder, mas sobretudo a capacidade de se manter vivo. Mesmo depois de morto.

Jango, estadista que foi mesmo derrotado persistiu na batalha das ideias e em suas respostas mostrou enorme vitalidade, afirmando primeiro que não existe nação sem Estado soberano. Depois, marca um grande momento da sua vida num encontro de dois tempos, sincrônico e diacrônico, como se fosse possível mudar o passado, através de uma noção plástica da realidade pretérita. O passado sombrio do suicídio de Vargas se imiscui a um só momento ao tempo da renúncia de Jânio e a volta da China. Passado, Presente e futuro num só instante.

Quase dez anos depois de responder às perguntas de Emanuel Mickovic-Soko, João Goulart morre na Argentina, em 6 de dezembro de 1976. Durante os mais de doze anos que passou no exílio, Jango e a família foram intensamente acompanhados pelo governo brasileiro, a ponto de existirem agentes infiltrados observando de perto a rotina de todos. A vigilância sobre João Goulart só foi conhecida após a abertura de arquivos confidenciais do período ditatorial, feita recentemente. Nesse sentido, o trabalho da Comissão Nacional da Verdade tem sido importante para o recolhimento de mais documentos e informações acerca da investigação e acompanhamento do presidente no exílio.

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A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012, com prazo de dois anos para apurar as violações aos direitos humanos ocorridas no período entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988, o que inclui a ditadura (1964-1985). A CNV estabeleceu parcerias formais com outras comissões da verdade, comitês de memória, verdade e justiça e outras organizações da sociedade civil. As parcerias têm sido importantes para a mobilização e realização de audiências públicas, atos públicos e atividades de pesquisas e depoimentos de pessoas ou grupos específicos em todo o país, permitindo que as ações da CNV tenham mais capilaridade.

Em 2013, A Comissão Nacional da Verdade aceitou o pedido de exumação feito pela família de João Goulart, para reabrir as investigações sobre a morte do presidente e apurar a hipótese de envenenamento. Em dezembro, os restos mortais de Jango foram recolhidos do jazigo da família no cemitério Jardim da Paz, em São Borja no Rio Grande do Sul, e examinados por peritos brasileiros e especialistas de outros países. Os resultados das análises ainda não tem data para serem divulgados, mas podem ajudar a esclarecer o contexto da morte do presidente. Suspeita-se que Jango foi vítima de envenenamento como parte da Operação Condor, uma ação coordenada entre regimes militares de países sul-americanos contra seus opositores durante o período em que existiam ditaduras no continente.

No dia 18 de dezembro do ano passado, na presença dos chefes das Forças Armadas e da presidenta Dilma Rousseff, o Congresso Nacional

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devolveu simbolicamente o mandato ao presidente João Goulart. O gesto foi um resgate histórico, visto que a vacância do cargo, declarada pelo então presidente do Senado Auro de Moura Andrade no dia 2 de abril de 1964 com Jango ainda em território nacional, permitiu o a realização do Golpe. Cinquenta anos depois, a retomada dos debates sobre o governo João Goulart e o contexto político dos anos de 1960 e 1970 ajudam a refletir sobre o Brasil de ontem e de hoje. Diz Jango na Carta de Zagreb: “Em 1964 perdemos uma batalha contra as forças que lucram com o atraso do Brasil. Mas ainda agora, no exílio, essas mesmas bandeiras é que me motivam para a luta”. O resgate histórico destas bandeiras pode contribuir para a reflexão do país que fomos e que somos, meio século depois.

O estudo sobre João Goulart, portanto, deve trazer os documentos, os acontecimentos marcantes, e os anseios de um presidente que fez um projeto de país que foi fragmentado e esquecido. A sociedade, através das Comissões da Verdade, está debatendo a questão, e a sala de aula deve ser o espaço de maior importância para as reflexões e questionamentos. Os professores e os alunos precisam relembrar a memória e a história do ex-presidente que sonhava com um Brasil melhor, já que nós, participantes da vida educacional, sonhamos também.

Referências

ARQUIVO DO INSTITUTO JOÃO GOULART. Brasília, Distrito Federal. Pasta 2. Documento 3.

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CAMPOS, Flavio de; MIRANDA, Renan Garcia. A escrita da história. São Paulo: Escala Educacional, 2005.

DREIFUSS, René Armand. 1964: a conquista do estado. Vozes, 1981. FICO, Carlos. Além do Golpe: versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Rio de Janeiro: Record. 2004.

FOLHA DE SÃO PAULO. Omissões marcam livros usados em escolas

militares. Em meio eletrônico. Disponível em:

<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/93131-omissoes-marcam-livros-usados-em-escolas-militares.shtml>. Acesso em 14 de maio de 2014.

MUNTEAL FILHO, Oswaldo; VENTAPANE, Jacqueline; DE FREIXO, Adriano. O Brasil de João Goulart: um projeto de nação. Rio de Janeiro: Editora PUC Rio, 2006.

______. As reformas de base na era Jango. 2008. Tese de Doutorado. Tese

(Pós-Doutorado em Administração Pública). Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro.

* * *

Recebido em 19/05/2014 Aprovado em 19/06/2014

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