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Da Educação Financeira a Horizonte da Crise Económica em Moçambique: Uma Abordagem em Torno da Sustentabilidade

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Da Educação Financeira a Horizonte

da Crise Económica em Moçambique:

Uma Abordagem em Torno da Sustentabilidade

Autor: Jorge Serrão Conhaque Mestre em Gestão de Empresas e Docente Universitário do ISCTAC Coordenador do Curso de Logística Empresarial e Portuária, Investigador em Sustentabilidade de Empresas Emergentes Email:jorgeserrao01@hotmail.com

O presente artigo aborda em torno da educação financeira como um instrumento mais coeso para dar face a crise financeira visando transformar as dificuldades em oportunidades razão pela qual destacamos a educa-ção financeira como um horizonte da crise económica e que abordagem em termos da sustentabilidade consti-tui a base de sustento da nossa abordagem visto que um indivíduo financeiramente educado faz com que as suas acções financeiras tenham tendências futuras, todavia, no artigo abordamos em torno dos princípios da educação financeira visando destacar o quão é imperativo a sua noção dos mesmos, pois a educação financei-ra aponta caminhos pafinancei-ra autonomia, de tal forma que a responsabilidade não se inclui apenas a instituições da escola mais todo sistema educativo global ao nível formal e informal. Para a consecução do presente artigo nos baseamos na revisão literária visando encontrar um substrato teórico mais sustentável na análise de base do tema em abordagem, pois em Moçambique constitui um desafio a implementação de tal educação mais torna-se um imperativo para a garantia da sustentabilidade dar face a crises mundiais em termos financeiros que são vivenciais.

Introdução

N

o presente artigo discuti-mos em torno da educa-ção financeira onde apre-sentamos de forma mais detalhada em torno da crise Econó-mica em Moçambique, desta feita a nossa abordagem, esta vinculada a realidade que constituiu o ano

conhecido como atípico pelas figuras políticas moçambicanas reconhe-cendo as dificuldades vividas no nos-so pais diante das diversas realidades de crise económica. No artigo recor-remos a análise literária onde apre-sentamos os principais desafios de gestão financeira para dar face a cri-se económica que teve maior inci-dência em 2016 que pode ser

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esten-dida para um futuro longínquo caso haja falta de atenção de moldagens de atitudes neste âmbito. Portanto, questionamos até que ponto a edu-cação financeira pode contribuir a atenuar a crise económica de uma nação? Entendemos que ela pode ser factor consciencializante dos cidadãos a fazer uma gestão mais organizada das suas finanças e optar pela poupança fazendo com que a educação financeira seja banida dentro dos quadrais económicos, no artigo temos como bases principais a noção de educação financeira, van-tagens, consequências e desafios da pesquisa empírica da educação financeira global com enfoque em Moçambique.

Contextualização da Educação Financeira

Educação, do latim education, no sentido formal é todo o processo contínuo de formação e ensino aprendizagem que determinam a transmissão de valores. É a partir da educação que convêm os processos por meio dos quais o indivíduo e a colectividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação da vida, bem de uso comum do povo.

Tradicionalmente quando se refe-re a educacao financeira, existe maior referencia em economizar, fazer reformas nos gastos, cumulo de dinheiro e fazer poupanca de econo-mias, pois ela vai alem destes estre-mos ao atingir um nível de vida mais sustentável com uma vida mais

humanitária e coesa.

Princípios da Educação Financeira

A educação financeira tal como uma outra corrente obedece uma determinada ramificação, desta feita compreende-se que os princípios de educação financeira norteiam a sus-tentabilidade económica e determi-na os desafios mais específicos da sua sustentabilidade. De forma gené-rica constituem princípio de educa-ção financeira:

Valoração: consciência de valoriza-ção de factos mais específicos da valoração espiritual não quantificá-vel em valor material com base nos preços; Celebração: são as bases de inibição de tendências para as con-quistas, desta feita estes são deter-minantes na consolidação dos desa-fios que são determinantes nas ten-dências e metas por alcançar; Orça-mentação: são as bases de planifi-cação de acordo com a disponibili-dade das condições existentes, des-ta feides-ta estes são determinantes na planificação das suas condições financeiras; Investimento: são as bases que são determinantes nas poupanças económicas e que são voláteis de uma determinação da sustentabilidade e de recompensas face aos juros determinados visando lucros; Negociação: são as bases de garantia de valoração e separação dos negócios isolados dos aços familiares e amizades visando garantir a economia de base e valo-ração da mesma; e Equilíbrio: con-siste na existência de estabilidade na vida cuja a meta se circunscreve n vida digna em equilíbrio.

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Para Penido (2014), citado por Souza (2012:5), o sistema financeiro é formado pelo dinheiro, coisa tão difí-cil de conseguir e tão fádifí-cil gastar por nada. Algumas pessoas aprendem cedo a receber e a gastar responsa-velmente, já outras pessoas gastam em vão, facto que é determinante e valorante na ostentação da educa-ção financeira em todos sistemas educativos.

Um dos desafios que se impõe a valoração da educação financeira, esta relacionada no pensamento económico primitivo compreenden-do que o dinheiro é inesgotável. Numa era em que vigora o pensa-mento económico subordinado: onde antes as crianças não conse-guiam relacionar questões sociais com aspectos financeiros e que na actualidade as crianças conseguem associar estes dois elementos, ou seja, as crianças assimilam importantes ideias ao nível do valor económico que é necessário molda-los.

Geralmente, em muitos países, inclusive, em Moçambique, a educa-ção financeira é algo que pode ser considerado novo para a maioria. Não é um hábito quotidiano, não faz parte da cultura moçambicana, reali-zar planeamento financeiros, falar sobre dinheiro, especialmente com crianças e jovens mas sim falar das necessidades suprimíveis pelo dinhei-ro.

Uma vida planejada financeira-mente e com objectivos são mais feli-zes. Por este motivo, a questão com-portamental em relação às finanças deve ser discutida entre os membros da família, inclusive com a

participa-ção das crianças. Decisões inteligen-tes antecipam a conquista de sonhos e das ferramentas para proteger o que se conquistou (Cerbasi, 2004, p. 19).

Com a diminuição da inflação por meio de sucessivos planos do Governo relacionados a questões de crise financeira, existe maior tendên-cia de aplicação de carácter deter-minante na gestão de crise, tal como afirma Modernell citado por Pereira et al. (2009) foi a partir daí que a sociedade passou a interessar-se pela educação financeira. Ou seja, as pessoas perceberam que era impor-tante planejar, entender mais sobre as finanças pessoais, defender-lhes das armadilhas do mercado, organi-zar as contas da família dentro outros elementos.

A sociedade actual, portanto, é repleta de oportunidades profissionais e o planeamento financeiro em uma economia estável é muito importan-te. Porém, somos todos iniciantes nes-se tipo de investimento, pois as condi-ções económicas necessárias ao sucesso de plano de longo prazo visando o controlo das economias adequadas para o desenho de estra-tégias financeiras.

A educacao financeira deteta a ocorrência de problemas de ordem familiar, desta feita, os problemas financeiros familiares decorre de decisões ou escolhas ruins. Os erros financeiros são verdadeiras armadi-lhas. Na maioria das vezes, orçamen-to, planeamento financeiro, dinheiro ou controle de gastos não faz parte das conversas familiares. Estabelecer objetivos de longo prazo passa a ser

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um problema, porque quem não par-ticipa do controle financeiro não per-cebe as metas serem atingidas gra-dativamente (Cerbasi, 2004: 34).

Conforme Modernell (op. cit., 2009), para viver dentro de um padrão económico, deve-se eliminar desperdícios, aproveitando oportuni-dades, valorizando o próprio patrimó-nio, gerando rendas e focando no crescimento do património líquido familiar, até atingir a independência financeira.

Quando há desperdício financei-ro, isso geralmente ocorre por má negociação, compra por impulso ou compra por distração. É relevante mostrar aos pequenos o devido cui-dado com estes desperdícios, pois a boa negociação, em qualquer activi-dade, evita consumos exagerados e perdas financeiras.

Kioyosaki e Lechter (2000) alertam para a importância da alfabetização financeira. Além de aprender e entender as letras, é essencial que se entenda também os números. Desta forma Hill (2009) procura conceituar a educação financeira como a habili-dade que os indivíduos apresentam de fazer escolhas adequadas ao administrar suas finanças pessoais durante o ciclo de sua vida.

Portanto, a educação financeira envolve muito mais que atingir a independência financeira, habilida-de habilida-de fazer escolhas ahabilida-dequadas às finanças e os preceitos contábeis. Em relação à importância de educar financeiramente as crianças, D’Aqui-no (2008), cita que o intuito principal é construir bases para que na vida adulta esta criança venha a lidar

bem com o dinheiro.

Educação Financeira na Infância

Para D’Aquino (2012), educação financeira é a capacidade, possibili-dade de ensinar a criança aprender a ganhar dinheiro e saber resolver problemas financeiros simples. Em tese, quanto maior a capacidade de resolução de problemas económicos, maior o dinheiro que ela pode ganhar. A criança tem o adulto como modelo, portanto, qualquer pessoa pode educar financeiramen-te uma criança. Essa educação deve ter por base a participação de pais e/ou responsáveis, da escola, e até mesmo de outros membros da famí-lia.

O importante é investir nos filhos de forma racional e organizada, seguindo princípios que eles conhe-çam e entendam, estabelecendo regras de consumo, evitando gastos abusivos e ensinando pelo exemplo, ou seja, os pais devem servir de modelo para que os filhos saibam como gastar e com o que gastar. Portanto, a racionalidade do planea-mento financeiro torna o processo de educação financeira bastante sim-ples (Cerbasi, 2004: 95).

O planeamento financeiro tem um objectivo muito maior do que sim-plesmente não ficar no vermelho. Mais importante do que conquistar um padrão de vida é mantê-lo, e é para isso que devemos planejar, ou seja, se começarmos a viver além de nossas posses e gastarmos mais do que pudermos, o dinheiro vai faltar no futuro garantindo assim a

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sustenta-bilidade financeira, (Cerbasi, 2004:43).

Então, a educação financeira precisa fazer bom uso do estímulo que as crianças possuem durante essas duas fases e das consequências de cada escolha. Inclui também dar as crianças condições de percebe-rem que são capazes de aprender, que a educação financeira não é e nem deve ser um desafio permanen-te para a suspermanen-tentabilidade,

A ética financeira ou seja educa-ção financeira é um dos caracteres mais específicos da realização do processo mais necessário no acto educativo, essa ética deve ser repas-sada pela escola, ou seja, a escola actual precisa ser mais participativa, complementando a educação que as crianças recebem no seio familiar. Porém, em muitas unidades escola-res, nem sempre existe uma clara definição das responsabilidades e dos objectivos por parte de professo-res, auxiliares e responsáveis escola-res. Além de ajudar no aspecto da educação financeira, é papel da escola ensinar outros valores, como autonomia, convivência, diálogo, igualdade, justiça, participação, res-peito, solidariedade, tolerância, den-tre outros.

Família na Educação Financeira

Segundo D’Aquino (2008), nos países desenvolvidos a educação financeira dos pequenos cabe às famílias. A escola tem por função reforçar a formação adquirida em casa. Em Moçambique, infelizmente, ainda há muito que se aprender, pois

a educação financeira não está pre-sente em nenhum destes dois univer-sos.

Muitos pais acreditam que dinhei-ro não é assunto de criança e outdinhei-ros transformam esse assunto em um desafio. Educação financeira não significa ensinar a economizar, e sim aprender a manejar o dinheiro de for-ma correcta, a dar importância a factores que irão promover um futuro financeiro mais digno.

Uma família financeiramente bem -sucedida é outra coisa. Pensam melhor no futuro e os sonhos são construídos juntos em prol de uma independência financeira. Para alcançar esse objectivo, não é necessário grandes cálculos, basta um bom planeamento (controle de gastos) e resistir à sedução do dinhei-ro, ou seja, evitar gastar mais do que se tem (Cerbasi, 2004:37).

Nesse sentido, Souza (2012:11) mostra que “ao ensinar uma criança a lidar com dinheiro desde pequena, quando adulta terá maiores oportuni-dades de aprender a administrar o seu salário, a sua vida, visto que ira saber guardar, guardar para com-prar, guardar para poupar mais garantindo a sustentabilidade.

Adultos que têm dificuldades para lidar com dinheiro estão bus-cando respostas a seus problemas pessoais, ao mesmo tempo em que sua mente alarmada os avisa que seus filhos podem ter um futuro bem mais próspero se a orientação ade-quada chegar no momento propício. Também pensam assim os adultos que, mesmo não tendo problemas financeiros, aprenderam a

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adminis-trar suas finanças após duras lições aprendidas com perdas (Cerbasi, 2011: 14).

Sabe-se que a maioria dos jovens ainda está (é) desorientada quanto ao bom uso de mesadas, poupanças e presentes. Por este motivo, apren-derá as regras a duras penas, após errar muito, como os adultos, essa aprendizagem os fará lidar melhor com o dinheiro. Sabendo que o com-portamento dos pais exerce uma enorme influência na educação das crianças, é salutar que a família seja cuidadosa ao nível da gestão das finanças pessoais, como a promoção da poupança, além de alguns con-troles importantes: do orçamento familiar, do recurso massivo ao crédi-to e do apelo excessivo ao consumo (Ferreira, 2013:25).

A turbulência económica que se faz sentir no mundo ocidental após a globalização, impulsionou grandes alterações comportamentais por par-te da população, reforçando o hábi-to de poupar dividendos e evitar des-perdícios financeiros. As novas exi-gências em um mundo competitivo chegaram de forma abrupta e a população não estava preparada para enfrentar estes desafios (Ferreira, 2013:21).

A partir da melhoria financeira da população, o consumo passou a ser prioridade. Os pais sentiram a neces-sidade de trabalhar mais e a passar mais tempo fora de casa com o obje-tivo de manter este consumo, deixan-do a educação deixan-dos filhos para segundo plano. Isto se tornou um grande dilema, pois para compensar essa falta, os pais passaram a

fazer-lhes todas as vontades, e quando precisavam dizer “não” aos filhos, eles tinham reações adversas, fican-do muitas vezes emburrafican-dos por não terem seus desejos atendidos.

Numa fase inicial, as exigências das crianças muitas vezes expressas mediante comportamentos intem-pestivos e agressivos, resultam da vontade de os mais pequenos testa-rem os limites dos pais. As crianças têm consciência de que, apesar de escutarem inicialmente um “não”, se exigirem com veemência, recorren-do, por exemplo, ao choro, os pais poderão acabar por ceder por exaustão (Ferreira, 2013:34).

Ensinar a criança a poupar deve ser encarado como um sentimento positivo. Definir objetivos de poupan-ça, ser racional nas escolhas de con-sumo realizadas diariamente e assim conseguir atingir o que se estipulou devem ser motivo de satisfação e prazer, o mesmo prazer de comprar um bem que se deseja muito (Ferreira, 2013:75).

As regras e os limites são impor-tantes na formação dos mais novos. Quebrar uma regra sempre é um mau princípio, pois coloca em xeque a autoridade moral dos pais, que muitas vezes abdicam de desejos pessoais de forma a deixarem uma poupança significativa para os filhos, na eventualidade de acontecer alguma coisa; mas, apesar de este objectivo ser nobre, é recomendável que os pais se preocupem em ensinar os filhos a ganharem o seu próprio dinheiro e a serem ponderados na sua gestão.

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que incluam algum tipo de activida-de financeira, o envolvimento das crianças será obtido se elas demons-trarem facilidade em acompanhar a matemática simples da economia doméstica, ou se souberem diferen-ciar os preços das coisas de seu efec-tivo valor (Cerbasi, 2011:36).

O papel dos pais, portanto, é ensi-nar os filhos a dar os primeiros passos na estrada da vida. Se eles não con-seguem organizar suas contas, dificil-mente verão seus filhos gastarem suas economias com disciplina. Ao assumir a missão de educar a criança para a vida financeira, não se deve deixar de reflectir sobre a importância de ter competência para ensinar com conhecimentos, habilidades e atitu-des.

Ao ensinar com competência, evitam-se muitos erros. Por exemplo, os pais costumam presentear seus filhos mais do que deveriam, esque-cendo-se das verdadeiras

necessida-des das crianças. É importante criar significado para cada conquista, fazendo com que esta entenda o valor de um “não” e a necessidade de um “sim”.

A educação financeira das crian-ças poderá acontecer mediante situações quotidianas, sobretudo sabendo que a aprendizagem práti-ca é bastante importante, principal-mente porque durante a infância, as crianças observam atentamente os adultos e são influenciadas pelo comportamento destes. Se os pais tiverem noção desses momentos, podem realçar aspectos fundamen-tais relacionados com o ato de con-sumir (FERREIRA, 2013, p. 48).

Não há dúvida de que a falta de diálogo sobre dinheiro é ruim para as finanças da família. Cerbasi (2004, p. 26-7) afirma que existem cinco tipos de pessoas que sabem (ou não) como lidar com o dinheiro:

Estilos de como Lidar com Dinheiro

Tipo Características

Poupador Sabe que é importante guardar e restringem ao máximo o consumo exagerado, com o objectivo de conquistar a inde-pendência financeira.

Gastão Gasta toda a renda e gosta de ostentar; poupança acumu-lada, quando existe, é só para a próxima viagem; o objectivo é ser feliz.

Descontrolado Não tem controlo sobre seus gastos; usa frequentemente o cheque especial ou o cartão de crédito; é desorganizado; o objectivo é não se preocupar.

Desligado Não sabe exactamente quanto gasta; se não tem dinheiro na conta, parcelam a compra; a futura do cartão de crédito é sempre uma surpresa; o objectivo é não se importar com os gastos

Financista São rigorosos com o controle dos gastos; elaboram planilhas, andam com calculadoras, fazem estatísticas; entendem de investimentos, juros, inflação; são procurados por amigos para orientação financeira; o objectivo é acumular para poder comprar pagando menos.

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Outros temas financeiros também não podem deixar de serem discuti-dos com a criança. Os mais impor-tantes são: renda, orçamento domés-tico, investimentos e património da família, herança, negócios familiares, seguros, empreendimentos, dentre outros. Portanto, uma boa educação financeira pode ajudar a despertar o espírito empreendedor, que envolve saber lidar com pessoas, negociar, desenvolver uma visão abrangente dos problemas e vender ideias.

Relação entre Educação Financeira e Crise Económica

A educação financeira torna-se um dos recursos para a sustentabili-dade e reconfiguração dos modos de ser e de estar visando a garantia da sustentabilidade da mesma. Uma sociedade geralmente bem estrutu-rada torna-se um dos aspectos mais determinantes na consolidação de uma vida bem gerida e boa gestão implica desafiar a economia em recessão e garantia em estado de desafios para dar face a crise finan-ceira.

Educação financeira faz com que haja uma garantia da sustentabilida-de económica global e a aliança visa vislumbrar das características mais nobres visando a determinação mais específica das agendas nacio-nais em prol da ajuda a criação do bem-estar pois ela faz com que o educado financeiramente tenha que: realizar sonhos; aproveitar conhecimentos, experiências e habili-dades; conseguir bons lucros; traba-lhar por conta própria; estabelecer

seu ritmo de trabalho; escolher a área de atividade; e criar sua própria oportunidade de emprego.

Na realidade moçambicana, a educação financeira não é ensinada nas escolas, mas devia ser uma das competências técnicas a serem mol-dadas as realidades diversas visto que nua realidade capitalista deve-se entender como uma das priorida-des para a garantia da sustentabili-dade do capitalismo. No capitalismo destacam-se: os meios de produção e distribuição de propriedade priva-da com fins lucrativos, a existência priva-da propriedade privada e o acumulo de capitais, facto que a educação financeira torna-se um dos veículos para a conquista de uma vida sau-dável socialmente.

Considerações Finais

Terminada a pesquisa, compreen-de-se que a educação financeira constitui um imperativo em momen-tos do capitalismo para dar face a globalização em termos de gestão financeira para a garantia do bem-estar e autonomia financeira. Face a crise que se vive actualmente e para as próximas gerações, compreende-se também que a educação finan-ceira pode ser um dos instrumentos de resposta a autonomia da popula-ção evitando as pressões de empre-gabilidade a governo moçambicano pois poderá garantir autonomia na gestão de nível de vida desenvolvida pessoalmente, com vista a garantir a sustentabilidade individual, desta fei-ta para fei-tal prosperidade deve-se por em acção a educação financeira

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quer no seio da família assim como na escola visando expandir a cultura de gestão financeira no seio dos moçambicanos.

Referências Bibliográficas

Cerbasi, Gustavo. Casais inteligentes

enrique-cem juntos. 17 ed. São Paulo: Editora Gente,

2004.

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2011.

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D’Aquino, Cássia de. Educação financeira

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Denegri Coria, Marianela. O desenvolvimento

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Ferreira, Ricardo. Educação financeira das

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Escolar Editora, 2013.

Fereira, Débora Hilário [et al.]. A educação

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Penido, Laura Menezes de Souza. Epígrafe. In: SOUZA, Débora Patrícia. A importância da

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Ciências Sociais Aplicada. Belo Horizonte: Centro Universitário Newton Paiva, 2012.

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