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Correção dos exercícios propostos TEMA I – A população, utilizadora de recursos e organizadora de espaços

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Academic year: 2019

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Correção dos exercícios propostos

TEMA I

A população, utilizadora de recursos e organizadora de espaços

1.1. A população: evolução e diferenças regionais

1.1.1. A evolução da população na 2ª metade do século XX

GRUPO 1

1. 1-C; 2-D; 3-E; 4-B; 5-F; 6-A

2. a) Falsa, na década de 60 verifica-se uma diminuição significativa da população que se deveu, sobretudo, ao intenso fluxo emigratório registado nessa década.

b) Verdadeira c) Verdadeira

d) Falsa, as regiões com maior envelhecimento demográfico são Centro e Alentejo e) Verdadeira

f) Verdadeira

3.

3.1. C 3.2. A

4.

4.1. Durante a segunda metade do século XX, registou-se um aumento continuado da população, salientando-se uma quebra significativa, na década de 60, e um crescimento mais acentuado na de 70. 4.2. A quebra dos anos 60 deveu-se ao intenso fluxo emigratório desse período e, na década de 70, foi o regresso de muitos emigrantes das ex-colónias portuguesas que fez aumentar significativamente a população portuguesa.

4.3. As mais baixas taxas de crescimento natural registam-se nas regiões do interior por aí que tiveram grande impacte demográfico o êxodo rural e a emigração. A saída da maior parte da população jovem e jovem adulta envelheceu a estrutura etária e, consequentemente, as taxas de natalidade e mortalidade foram influenciadas. A primeira diminuiu drasticamente e a segunda aumentou, o que conduziu a uma diminuição da taxa de crescimento natural.

4.4. O processo de envelhecimento demográfico é resultado, por um lado, do declínio da fecundidade

que levou à diminuição do número de jovens e, por outro lado, do aumento da longevidade – maior esperança média de vida – que provocou o aumento do número de idosos. Deu-se, assim, uma redução da proporção de jovens na população total e o aumento da proporção de idosos.

4.5. O índice de envelhecimento é mais alto nas regiões com menor percentagem de jovens e maior percentagem de idosos. O seu valor é mais baixo nas regiões onde a proporção de jovens é maior e a de idosos menor.

(2)

manutenção dos níveis de fecundidade que, sem a emigração, teria sofrido um decréscimo continuado e, assim, permitiu desacelerar o processo de envelhecimento demográfico.

4.7. Nas últimas décadas, em Portugal, registou-se uma importante redução do setor primário, devido

ao êxodo rural, à corrente emigratória para os países da Europa Ocidental e à mecanização e modernização da agricultura. O setor secundário tem vindo a diminuir, como resultado da modernização das indústrias, e da deslocalização para outros países dos ramos mais intensivos em mão-de-obra. O setor terciário teve um grande crescimento e emprega, atualmente, mais de metade da população ativa. Esta evolução deveu-se à expansão e diversificação do setor dos serviços.

4.8. O envelhecimento da população tende a agravar-se uma vez que se prevê a continuação do declínio da fecundidade. O aumento do número de idosos conduzirá a um acréscimo das despesas com o sistema de saúde, os serviços e os equipamentos de apoio aos idosos e, sobretudo, com o pagamento de pensões de reformas. A diminuição do número de jovens conduzirá, a médio prazo, à diminuição da população em idade ativa, provocando a redução das contribuições para a Segurança Social, o que poderá levar a uma rutura do sistema de pensões e reformas.

GRUPO 2

1. As variáveis demográficas responsáveis pela evolução da população absoluta são a natalidade, a mortalidade, a imigração e a emigração.

2. Entre 1960 e 1970 Portugal registou um crescimento efetivo negativo. O forte surto emigratório para a Europa (1960-1973) foi decisivo para o decréscimo da população ao longo desta década. Neste período, o crescimento natural manteve-se positivo, embora se tenha verificado uma diminuição mais ou menos contínua deste indicador. A redução do crescimento natural ficou a dever-se à diminuição da taxa de natalidade, que passou de 24,1‰ em 1960 para 20,8‰ em 1970, enquanto a taxa de mortalidade estabilizava, registando um 1970 o mesmo valor de 1960, 10,7‰.

GRUPO 3

1. B 2. B 3. C 4. D 5. B

GRUPO 4

1. A população residente no território nacional, na segunda metade do século XX, aumentou, registando o último recenseamento um total de cerca de 10,3 milhões de habitantes. Contudo, essa evolução apresentou um ritmo irregular com períodos de crescimento positivo, negativo e nulo.

2. O decréscimo verificado na década de 60 teve como principais causas o intenso fluxo migratório, nunca antes registado, assim como o decréscimo da natalidade dele resultante, e a introdução de modernos meios contracetivos, que então se começavam a difundir e vulgarizar.

(3)

4. Atualmente, o abrandamento do crescimento demográfico português resulta essencialmente do decréscimo do crescimento natural, dos mais baixos da União Europeia. O ligeiro aumento do crescimento efetivo da população resulta essencialmente da imigração, fenómeno novo na sociedade portuguesa que se começou a registar nas últimas décadas e que se traduz na entrada de população jovem, a qual tem sido responsável, igualmente, por um ligeiro acréscimo da natalidade.

GRUPO 5

1. B 2. B 3. A 4. C 5. D

GRUPO 6

1.A 2. D 3. B 4. C 5. A

GRUPO 7

1. C 2. B 3. A 4. C 5. A

GRUPO 8

1. Índice sintético de fecundidade corresponde ao número de crianças que, em média, cada mulher tem durante a sua vida fértil.

2. O índice sintético de fecundidade, entre 1960 e 2011, tem vindo a diminuir tendo passado de cerca 3,2 para 1,36.

3. Algumas das razões que justificam a diminuição da índice sintético de fecundidade são: acesso ao planeamento familiar e a consequente generalização dos métodos contracetivos; progressiva entrada da mulher no mercado de trabalho; aumento dos encargos sociais decorrentes do número de filhos; casamento tardio.

4. Portugal é, atualmente, um país com um baixo índice sintético de fecundidade, registando valores inferiores ao nível necessário para assegurar a renovação de gerações, que é de 2,1 filhos por mulher.

GRUPO 9

1. C 2. A 3. D 4. A 5. B

GRUPO 10

1. O gráfico mostra uma tendência geral de subida do número de óbitos em Portugal, entre 2004 a 2011, de cerca de 102 000 para os 103 000.

2. Os fatores explicativos deste ligeiro acréscimo em valor absoluto do número de óbitos entre 2004 e 2011 estão relacionados com o envelhecimento da população e com as patologias que lhe estão associadas.

(4)

Em termos de consequências, é possível afirmar que, a prazo, esta situação é insustentável na medida em que a inexistência de renovação de gerações compromete o nosso futuro coletivo.

GRUPO 11

1. A 2. B 3. B 4. A 5. A

GRUPO 12

1. B 2. B 3. B 4. C 5. C

GRUPO 13

1. A taxa de mortalidade infantil sofreu um forte decréscimo, passando de 143,6% em 1930 para os 3,1% em 2011, sendo a diminuição mais significativa a partir dos anos 60 do século XX, e os baixos valores alcançados neste início do século XXI. No período entre 2000 e 2011, a taxa de mortalidade infantil continuou a diminuir, passando de 5% para 3,1%.

2. Alguns fatores que podem justificar a diminuição da taxa de mortalidade infantil são: melhoria dos cuidados de saúde, nomeadamente ao nível do acompanhamento médico da gravidez e do parto (melhoria da eficácia da assistência materno-infantil pré e neonatal), dos progressos da pediatria, da vacinação neonatal generalizada e da melhoria da alimentação e das condições sanitárias e de higiene.

GRUPO 14

1. D 2. B 3. C 4. B 5. A

GRUPO 15

1. C 2. A 3. C 4. D 5. D

GRUPO 16

1. C 2. D 3. C 4. C 5. D

GRUPO 17

1. D 2. B 3. B 4. C 5. B

GRUPO 18

(5)

fenómeno novo para a sociedade portuguesa, a partir da década de 80, e que se começa a intensificar a partir de meados da década de 90.

2. São várias as consequências que decorrem da emigração, umas positivas e outras negativas, podendo-se enumerar: diminuição da população absoluta; diminuição da população ativa; diminuição da natalidade; aumento do envelhecimento demográfico; diminuição do desemprego; melhoria do nível de vida para os que não emigram; remessa de divisas estrangeiras.

3. A partir da década de 80, a emigração passa a ter, com frequência, um caráter temporário e até sazonal, ao contrário do que aconteceu até à década de 80, em que prevalecia a emigração permanente; a partir da década de 80, os novos emigrantes integram, de forma crescente, ao contrário do que até aí se verificava, mão de obra muito qualificada.

4. A imigração em Portugal passa a ter significado a partir da década de 80, com a independência das ex-colónias e com a abertura do país ao exterior, na sequência da Revolução do 25 de Abril. É estimulada pela estabilidade social e política e pelo desenvolvimento económico que se assiste no país, principalmente no período de pós-adesão à União Europeia, com o apoio da qual se inicia a construção de numerosas obras de grande envergadura e se realizaram eventos de âmbito internacional, que exigiam mão de obra abundante, de que o país não dispunha e que atraiu estrangeiros.

GRUPO 19

1. C 2. C 3. C 4. B 5. D

GRUPO 20

1. No período em análise, o ano de 1973 representou uma viragem nos fluxos migratórios com uma diminuição da emigração portuguesa, consequência de:

- crise económica iniciada nesse ano na Europa. Esta crise resultou da subida vertiginosa dos preços do petróleo, que se prolongou até aos anos 80. A crise económica conjugada com a modernização das diversas atividades económicas deu origem a um aumento do desemprego nos países da Europa Ocidental. Os países recetores de mão de obra estrangeira viram-se obrigados a impor restrições à imigração, com o objetivos de diminuir o desemprego da sua população. Alguns países, como a França e a Alemanha, incentivaram mesmo o regresso dos estrangeiros ao seu país de origem, através de indemnizações a todos os que livremente o fizessem;

- do 25 de abril de 1974, que contribuiu para o fim da Guerra Colonial, para a democratização da sociedade portuguesa e para a entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia, em 1986, o que permitiu a abertura da nossa economia ao exterior e se refletiu na melhoria da situação económica de Portugal, com reflexos diretos na melhoria do nível de vida da população.

2. Na década de 60, os emigrantes caracterizavam-se por serem predominantemente jovens e adultos do sexo masculino com um baixo nível de instrução e formação profissional;

- no início do século XXI, os emigrantes caracterizavam-se por serem jovens e adultos mais qualificados, que emigram individualmente, o que traduz uma emigração de caráter individual que substitui a familiar; a emigração feminina aumenta, apesar de predominar a masculina.

(6)

4. As principais comunidades imigrantes em Portugal são, por ordem decrescente, brasileira,

cabo-verdiana, ucraniana, angolana, …

GRUPO 21

1. Emigração é a saída da população de um país de origem para um país estrangeiro, para aí se fixar permanente ou temporariamente; imigração é o movimento de entrada de população estrangeira num outro país, para aí se fixar permanente ou temporariamente.

2. A emigração, em Portugal, atenuou-se após o 25 de Abril com as alterações registadas ai nível político, cultural e económico, que vieram melhorar as condições de vida no território. Por outro lado, o país abriu-se ao exterior, tornando-se cada vez mais recetivo para os emigrantes, face ao crescente envelhecimento da população e à necessidade de mão-de-obra para a concretização de projetos, tendo em vista o desenvolvimento do país, principalmente após a adesão à União Europeia.

3. Na década de 80 do século XX, a maior parte dos imigrantes que escolhiam Portugal como destino eram oriundos de países lusófonos (PALOP e Brasil), destacando-se, entre outros, os cabo-verdianos. Nos últimos anos, com o fim da guerra civil que assolou algumas dessas ex-colónias e com a melhoria das condições de vida, a imigração a partir desses países atenuou-se. Nos últimos anos, os imigrantes que chegam a Portugal são cada vez mais oriundos dos países da Europa de Leste (Ucrânia, Rússia,

Roménia…), países que no decurso do desmembramento da ex-URSS se tornaram independentes, mas que atravessam graves crises ao nível político, social e económico.

4. Entre as consequências positivas da imigração para Portugal podem-se referir, entre outras: aumento da população absoluta; rejuvenescimento da população; aumento da população ativa. Como consequências negativas podem-se apontar, entre outras: dificuldade de integração social; eventual despoletar de reações xenófobas; imigração clandestina que vulnerabiliza o imigrante faca às condições de trabalho, salario, regalias sociais; dificuldade em arranjar emprego em época de crise económica.

GRUPO 22

1. Saldo migratório corresponde à diferença entre o número de entradas e saídas, num determinado país ou região num dado período de tempo (normalmente um ano).

2. Os países que apresentam as maiores comunidades de população estrangeira a viver em Portugal são o Brasil, Ucrânia e Cabo Verde.

3. Os imigrantes desempenham um papel fundamental no crescimento da população e na produção de riqueza, contribuindo também para os sistemas de segurança social.

4. A crise económica alterou profundamente o resultado do saldo migratório. Se nas últimas décadas do século XX foi a imigração que assumiu preponderância, já na primeira década do século XXI a emigração voltou a assumir a importância que, com raras exceções, sempre assumiu na história de Portugal.

GRUPO 23

(7)

GRUPO 24

1. C 2. C 3. D 4. C 5. B

GRUPO 25

1. C 2. C 3. A 4. B 5. A

GRUPO 26

1. C 2. C 3. A 4. C 5. C

GRUPO 27

1. C 2. C 3. B 4. D 5. A

GRUPO 28

1. Taxa de crescimento natural corresponde à diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade numa dada área e num determinado período de tempo (normalmente um ano); taxa de crescimento efetivo é a relação entre o crescimento efetivo e a população total.

2. Os três indicadores representados no gráfico mostram um decréscimo da população residente, na medida em que, todos eles, apresentam valores negativos.

3. A NUT Alentejo apresenta uma taxa de crescimento natural negativa (-5,3%) o que se justifica pelo facto de possuir uma população muito envelhecida.

4. A NUT Algarve possui uma taxa de crescimento migratório positiva o que se justifica pelo facto de ser uma região com capacidade de atração a nível de emprego no turismo e de fixação de população reformada oriunda dos países do norte da Europa.

1.1.2. As estruturas e comportamentos sociodemográficos a) A estrutura etária

b) A estrutura ativa

c) O nível de instrução e qualificação profissional

GRUPO 29

1. C 2. B 3. D 4. C 5. B

GRUPO 30

(8)

GRUPO 31

1. As Regiões Autónomas, Cávado, Tâmega e Península de Setúbal.

2. Lezíria do Tejo: 12,9 – 13; Península de Setúbal: 15,9 – 17,9; Grande Lisboa e Algarve: 13,8 – 15,9.

3. De um modo geral podemos afirmar que as sub-regiões com maior percentagem de população jovem são as que apresentam taxas de natalidade mais altas, sobretudo Lisboa, Península de Setúbal, Algarve, Açores e Madeira.

4. O agravamento das tendências de diminuição da população jovem e de aumento da população idosa agravam o envelhecimento demográfico, pela base e pelo topo, traduzindo-se num aumento do índice de dependência de idosos e, consequentemente, dos encargos económicos e sociais, sobretudo com as pensões de reforma, que são tendencialmente mais elevadas, mas também com a saúde e os serviços de apoio à população idosa. Por outro lado, o índice de dependência de jovens diminui, mas reflete-se no envelhecimento e diminuição da população ativa e, como tal, numa redução das receitas da Segurança Social, o que poderá levar à rutura deste sistema.

O envelhecimento demográfico pelo topo ocorreu como efeito do aumento da esperança média de vida e da longevidade, que são aspetos positivos, pois prolongam a vida humana e devem ser valorizados, garantindo que a população idosa mantenha uma boa qualidade de vida e uma vida ativa e realizadora pessoal e socialmente. Deste modo, a tendência que deve ser contrariada é a diminuição de jovens, ou seja, deve ser incentivado o aumento da natalidade, através de medidas que favoreçam as famílias e lhes permitam ter mais do que um ou dois filhos, tais como: apoio económico e social, como abonos de família, oferta educativa pública que inclua creche e jardim de infância com horários compatíveis; desenvolvimento da responsabilidade social das empresas que passe também pela definição de regras que flexibilizem os horários de trabalho e facilitem o acompanhamento dos filhos; prolongamento das licenças de parentalidade sem penalização das carreiras profissionais; promoção do emprego com salários adequados e segurança, de modo a que as famílias possam fazer face aos encargos que implica criar e educar os filhos.

GRUPO 32

1. A 2. B 3. D 4. A 5. B

GRUPO 33

1. D 2. A 3. D 4. A 5. C

GRUPO 34

1. A taxa de natalidade tem vindo a diminuir, uma vez que as classes etárias compreendidas entre os 0 e os 14 anos apresentam, em ambas as pirâmides, um estreitamento significativo face às classes superiores.

(9)

3. A sub-região do Cávado localiza-se no litoral, numa área de maior desenvolvimento, mais dinâmica, com mais oferta de trabalho e com mais oportunidades. Trata-se, assim, de uma região mais atrativa para a fixação de jovens, situação que determina maiores taxas da natalidade, com implicação ao nível da diminuição do índice de envelhecimento.

4. O envelhecimento da população do Pinhal Interior Sul pode ser explicado pela forte corrente emigratória verificada entre 1960 e 1974, que afetou muito especialmente as regiões do interior e se pode comprovar pela existência de classes ocas no grupo etário dos 55 aos 64 anos. O forte fluxo emigratório no período referido repercutiu-se na diminuição da natalidade e no consequente aumento proporcional dos idosos.

GRUPO 35

1. O conhecimento da estrutura etária, isto é, da repartição da população pelos diferentes grupos etários e géneros, é importante na medida em que vai constituir a base do planeamento para a construção de infraestruturas, para a dotação de equipamentos e para o desenvolvimento de serviços de apoio à comunidade. Permite, igualmente, tomar decisões estratégicas, enquadradas por determinadas linhas de orientação política, social, económica e outras, relativamente a setores fulcrais para o desenvolvimento do país e para o bem-estar dos

2. índice de envelhecimento = população idosa (mais 65 anos) / população jovem (menos 15 anos) * 100 = 1 790 500 / 1 647 400 * 100 = 108,7%

3. O elevado valor calculado pode ser explicado pela quebra dos valores da taxa de natalidade, responsável pela redução do número de jovens e pelo crescimento da esperança média de vida que se traduz no aumento do número de idosos.

4. Entre as consequências do envelhecimento demográfico que podem por em causa o desenvolvimento do país podem-se referir: diminuição do número de jovens; diminuição da população ativa; diminuição do dinamismo económico e da capacidade de iniciativa; diminuição das contribuições para a Segurança Social; aumento dos encargos da Segurança Social.

GRUPO 36

1. B 2. B 3. C 4. D 5. A

GRUPO 37

(10)

4. A implementação de medidas de incentivo à natalidade (políticas natalistas) podem conduzir ao aumento da taxa de natalidade que tem como consequências o aumento da população ativa, aumento do dinamismo económico e social da população, aumento das contribuições para o sistema de Segurança Social.

GRUPO 38

1. D 2. B 3. A 4. A 5. A

GRUPO 39

1. B 2. D 3. B 4. A 5. B

GRUPO 40

1. B 2. A 3. D 4. C 5. B

GRUPO 41

1. Os problemas relacionam-se com a não renovação de gerações, envelhecimento demográfico e diminuição das contribuições para a Segurança Social, o que traduzirá a rutura do sistema de pensões e reformas, diminuição do espírito de empreendedorismo, de inovação e de recetividade à mudança. 2. O índice de envelhecimento de 2011 significa que, por cada 100 jovens, existem 128 idosos.

3. Os reflexos da evolução do índice de envelhecimento no índice de dependência total relacionam-se com o elevado esforço que a população idosa está a exercer sobre a população ativa, o que reflete o aumento do índice de dependência total, uma vez que existem em 2011 52 pessoas dependentes por cada 100 em idade ativa.

4. Para tentar inverter a tendência do progressivo envelhecimento da população portuguesa foram introduzidas medidas como: aumento do abono de família (pago a partir do terceiro mês de gravidez e que duplica a partir do segundo filho e triplica a partir do terceiro filho); aumento da licença de maternidade; aumento da rede de infantários e de creches públicas.

GRUPO 42

1. Alguns fatores que justificam o envelhecimento pela base, ou seja, a diminuição do número de jovens são: diminuição da natalidade; acesso ao planeamento familiar; generalização dos métodos contracetivos; progressiva entrada da mulher no mercado de trabalho; aumento dos encargos sociais com os filhos; casamento tardio.

2. As consequências do envelhecimento relacionam-se com: aumento da pressão sobre o sistema de segurança nacional (pagamento de pensões e reformas); aumento dos custos com o sistema nacional de saúde; aumento das necessidades a nível de lares de idosos e de cuidados geriátricos.

(11)

4. As medidas apontadas na resposta anterior constituem um incentivo à natalidade e, por consequência, ao rejuvenescimento da população. Só desta forma é possível superar a situação demográfica descrita no texto, isto é, o envelhecimento demográfico.

b) A estrutura ativa

GRUPO 43

1. D 2. B 3. A 4. A 5. D

GRUPO 44

1. C 2. C 3. C 4. B 5. D

GRUPO 45

1. A população ativa corresponde ao conjunto de indivíduos com idade mínima de 15 anos que, no período de referencia, constituem a mão de obra disponível para a produção de bens e serviços.

2. Alguns dos problemas associados à população ativa portuguesa são: baixo nível educacional; fraca qualificação profissional; elevada taxa de desemprego; subemprego.

3. Para contrariar o baixo nível educacional foi já implementada uma escolaridade obrigatória de 12 anos; para contornar a fraca formação profissional é importante implementar a formação profissional e a formação contínua; para diminuir a taxa de desemprego e combater o subemprego é necessário desenvolver políticas ativas de emprego e de dinamização do tecido económico.

4. O desemprego tem consequências muito nefastas para o tecido económico na medida em que corresponde a um desaproveitamento dos recursos humanos existentes. Para além dos desempregados não serem um elemento gerador de riqueza, têm impactes negativos diretos no sistema público de Segurança Social, isto é, correspondem a pessoas que, não só não geram receitas, dado não fazerem descontos, como constituem um encargo para o Estado ao receberem subsídio de desemprego e/ou outros.

c) O nível de instrução e qualificação profissional

GRUPO 46

1. B 2. B 3. A 4. B 5. C

GRUPO 47

1. O número total de alunos matriculados no ensino secundário tem vindo a crescer, de forma consistente, entre os anos letivos 2004/2005 (376 896) e 2009/2010 (483 982).

(12)

3. O facto do número de alunos adultos a frequentar ensino secundário ter aumentado, no período considerado, é muito importante na medida em que a educação e formação constituem um contributo para a melhoria dos níveis de instrução/formação da população portuguesa.

GRUPO 48

1. A taxa de crescimento da população portuguesa tem apresentado algumas irregularidades, como se pode observar no gráfico apresentado. De 1995 a 2002 verificou-se um aumento da taxa de

crescimento, dos 2,5 ‰ para os 8,6 ‰, mas no período seguinte a taxa de crescimento da população

portuguesa diminui continuamente até 2006 para valores semelhantes aos de 1995 (2,6‰).

Esta evolução nem sempre acompanha a tendência da União Europeia, uma vez que nesta a taxa de crescimento da população manteve-se mais ou menos constante de 1995 a 2000, com exceção de 1997,

ano em que atingiu os 4,9‰. Após 2000 a taxa de crescimento da população europeia aumentou para 4,7‰ em 2004, voltando a diminuir para os 2,6‰ em 2007.

Atualmente, a taxa de crescimento da população portuguesa é semelhante à da população europeia. 2. Entre os indicadores responsáveis pela variação do crescimento populacional podem-se referir a taxa de mortalidade, a taxa de mortalidade e os movimentos migratórios (imigração e emigração),

3. Os fatores que melhor explicam a evolução da população portuguesa são a taxa de natalidade (que tem vindo a diminuir progressivamente) e a imigração (que nos últimos anos tem apresentado um crescimento considerável).

4. Um dos problemas decorrentes do comportamento demográfico da população portuguesa é o envelhecimento da população provocado pela progressiva descida da taxa de natalidade. Este envelhecimento da população tem como consequência maiores despesas para o Estado com o sistema de saúde e cuidados com a população idosa, podendo condicionar o desenvolvimento do país. Para solucionar este problema é necessário proceder à aplicação de medidas que promovam a natalidade, como por exemplo o aumento dos abonos de família, a redução dos impostos para as famílias numerosas; o alargamento do período de licença de maternidade e a possibilidade de ser partilhada com o pai; o alargamento da rede de educação pré-escolar, com horários compatíveis com a atividade profissional dos pais.

Outra consequência associada à descida da taxa de natalidade é a diminuição da população ativa, o que pode afetar a produtividade do país uma vez que a força de trabalho se encontra menos preparada. Essa diminuição da população ativa reduz os contributos para o sistema de Segurança Social, que enfrenta uma maior pressão com o pagamento de mais pensões à elevada percentagem de população idosa. Para resolver o problema da insustentabilidade do sistema de Segurança Social é necessário aplicar medidas que aumentem as contribuições dos ativos e diminuam as prestações dos inativos, como por exemplo o alargamento dos descontos; o aumento da idade da reforma; o impedimento das reformas antecipadas; o pagamento das pensões de acordo com regras mais rígidas.

1.1.3. Os principais problemas sociodemográficos a) O envelhecimento

(13)

1.1.4. O rejuvenescimento e a valorização da população a) Os incentivos à natalidade

b) A qualificação da mão-de-obra

GRUPO 49

1. D 2. D 3. D 4. C

GRUPO 50

1. C 2. B 3. C 4. A 5. D

GRUPO 51

1. C 2. A 3. D 4. B 5. D

1.2. A distribuição da população

GRUPO 52

1. Deve referir dois dos seguintes problemas: - declínio da fecundidade;

- envelhecimento demográfico;

- situação perante o emprego e desemprego. 2. Aumento da taxa de escolaridade.

3. Deve referir três das seguintes consequências: - acréscimo do pagamento de pensões e reformas; - encargos mais elevados no sistema de saúde; - encargos elevados nos serviços sociais;

- construção e manutenção de equipamentos de apoio a idosos (lares e centros de dia). 4. Deve referir as seguintes medidas:

- aumento dos abonos de família em função do número de filhos; - maior redução dos impostos para as famílias numerosas;

- alargamento do período de licença de parto;

- desenvolvimento de serviços de apoio à conciliação da vida familiar e profissional, nomeadamente através da expansão das redes de creches e jardins de infância e de atividades de tempos livres (ATL); - redução das taxas de juro para aquisição de habitação e bonificação das tarifas de água, gás e eletricidade para as famílias numerosas.

GRUPO 53

(14)

- diminuição da taxa de crescimento a partir de 2002; - comportamento mais irregular na UE, com alguns picos. - tendência para um ligeiro aumento, a partir de 2001, na UE.

2. A resposta deve referir os seguintes indicadores, ou outros considerados relevantes: - taxa de natalidade;

- taxa de mortalidade; - saldo migratório.

3. A resposta deve apresentar dois dos seguintes fatores, ou outros considerados relevantes: - divulgação generalizada do planeamento familiar;

- maior qualificação da mulher no mercado de trabalho; - movimentos migratórios.

4. A resposta deve expor os problemas decorrentes da diminuição da taxa de crescimento da população, referindo dois dos seguintes problemas, ou outros considerados pertinentes: o envelhecimento da população; a diminuição da população ativa e o aumento dos encargos com a população idosa. Deve ainda apresentar soluções para a resolução dos problemas, indicando exemplos de como se pode promover o aumento da taxa de natalidade: aumento dos abonos de família, alargamento do período de licença de parto, redução dos impostos para as famílias mais numerosas, entre outros.

GRUPO 54

1. 1-D; 2-B; 3-E; 4-A; 5-C

2. a) falsa, as áreas de maior densidade populacional encontram-se na faixa litoral, desde Viana do Castelo a Setúbal.

b) falsa, a densidade populacional é reduzida na maioria dos concelhos, exceto nos do Funchal e de Ponta Delgada.

c) falsa, verifica-se uma tendência para o acentuar dos contrastes na distribuição demográfica. d) verdadeira.

e) verdadeira.

3. 3.1. A 3.2. D

4.

4.1. No continente evidencia-se um contraste entre o interior, com os valores mais baixos de densidade populacional, e o litoral, com as maiores densidades populacionais, sobressaindo a faixa litoral de Setúbal a Viana do Castelo, e parte do litoral algarvio, com um maior destaque da Grande Lisboa e do Grande Porto. Nas regiões autónomas, a maioria dos concelhos tem fraca densidade populacional, destacando-se o Funchal com valores de densidade populacional semelhantes aos das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.

(15)

vida. Ao contrário, no interior todos estes fatores são menos favoráveis, o que se traduz numa menor atratividade dessas regiões.

4.3. As migrações refletem-se na distribuição da população no nosso país, pois o êxodo rural deslocou grande parte da população do interior para as áreas urbanas do litoral; a emigração contribuiu para o despovoamento de muitas aldeias do interior e a imigração tende a fixar-se nas áreas urbanas, sobretudo nos distritos de Lisboa, Faro e Porto.

4.4. Para as áreas do interior, a fraca densidade populacional é causa e também efeito de problemas como: o abandono dos campos e de muitas áreas florestais, que implicam problemas ambientais; a fraca oferta de bens e serviços; a insuficiência de infraestruturas de saneamento básico e de distribuição de eletricidade, água e telecomunicações; a falta de acessibilidades; a falta de mão-de-obra e a dificuldade em preservar o património construído e natural.

4.5. Os contrastes na distribuição da população poderão ser atenuados pela promoção do desenvolvimento do interior do país, com a implementação de medidas como por exemplo a melhoria das infraestruturas e das acessibilidades e a criação de serviços essenciais de apoio à população, de modo a combater o isolamento e a promover a qualidade de vida da população.

1.2.1. Os condicionantes da distribuição da população a) Fatores naturais

b) Fatores humanos

1.2.2. Os problemas na distribuição da população

a) A litoralização do povoamento/o despovoamento do interior

GRUPO 55

1. D 2. A 3. C 4. D 5. B

GRUPO 56

1. B 2. D 3. C 4. A 5. B

GRUPO 57

1. A 2. C 3. D 4. B 5. A

GRUPO 58

1. A 2. B 3. B 4. C 5. D

GRUPO 59

(16)

GRUPO 60

1. D 2. B 3. B 4. A 5. C

GRUPO 61

1. D 2. C 3. D 4. B 5. C

GRUPO 62

1. B 2. A 3. B 4. C 5. A

GRUPO 63

1. Relativamente à variação da população por concelhos entre 2001 e 2011, importa referir:

- as áreas com taxas de variação positiva mais elevada são as do litoral, nomeadamente os concelhos da região de Lisboa e do Algarve;

- as áreas com maiores perdas são as do interior das regiões Norte e Centro.

2. A Área Metropolitana de Lisboa regista o valor mais elevado na taxa de variação da população (2001-2011, tendo aumentado progressivamente a sua população residente o que se justifica pela sua maior capacidade de atração, em resultado da maior dinâmica económica. Por outro lado, tanto a taxa de crescimento natural como a taxa de crescimento migratório, registam valores positivos o que, em simultâneo, contribuem para esta dinâmica demográfica.

3. Os diferentes ritmos de crescimento demográfico refletem-se nas respetivas estruturas demográficas, isto é, no peso relativo dos diferentes grupos etários das áreas a que dizem respeito.

GRUPO 64

1. A população está desigualmente distribuída pelo território, existindo uma tendência da concentração da população na faixa litoral (litoralização), em especial nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto (bipolarização) e, por outro lado, um despovoamento do interior.

2. Alguns dos fatores que justificam essas desigualdades na distribuição da população são: - dinâmica económica e maior oferta de oportunidades de emprego;

- maior qualidade e diversidade de serviços de saúde;

- maior oferta formativa (escolas profissionais, institutos, universidades, …); - maior diversidade de equipamento de cultura e lazer.

3. Algumas das consequências das assimetrias de povoamento relacionam-se com: - amplifica os processos de atraso no interior resultantes do despovoamento;

- aumenta a pressão nas áreas urbanas do litoral sobre as infraestruturas, equipamentos e serviços (de que são exemplos os congestionamentos de trafego, a maior competição pelo emprego, a sobrelotação

de equipamentos sociais, o aumento de situações de exclusão social, …).

(17)

- contrariar o despovoamento do interior implica criar um ambiente favorável à instalação de determinadas atividades económicas que, sendo geradoras de emprego, fixem população;

- outros aspetos igualmente importantes para fixar a população nas regiões interiores têm a ver com a oferta de serviços públicos de saúde, educação, cultura e lazer.

5. As políticas de ordenamento do território favorecem o desenvolvimento equilibrado das regiões e a organização física do espaço, na medida em que podem determinar uma melhor repartição das populações e das suas atividades e equipamentos, garantindo a melhoria da qualidade de vida e a gestão responsável dos recursos.

GRUPO 65

1. B 2. C 3. D 4. A 5. C

GRUPO 66

1. A 2. D 3. C 4. B

GRUPO 67

Referências

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