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ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM UMA EMPRESA DO RAMO DE TRANSPORTE

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Academic year: 2019

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FRANCIELE KARINE BARCAROL

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM UMA EMPRESA DO RAMO DE TRANSPORTE

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ANGÉLICA PATRICIA HORN FRANCIELE KARINE BARCAROL

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM UMA EMPRESA DO RAMO DE TRANSPORTE

Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis, da Faculdade Sul Brasil, exigido como requisito parcial para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I

Orientadora: Profª Esp. Edina Carine de Souza Kinzler.

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ANGÉLICA PATRICIA HORN FRANCIELE KARINE BARCAROL

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM UMA EMPRESSA DO RAMO DE TRANSPORTE

Trabalho de Conclusão de Curso, do curso de Ciências Contábeis, da Faculdade Sul Brasil, FASUL, exigido como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel, sob orientação da Professora, considerado pela Banca Examinadora, com a nota ___________.

FOLHA DE APROVAÇÃO

____________________________________________________ Orientadora - Profª Esp. Edina Carine de Souza Kinzler.

_____________________________________________________ Profª Esp. Elizabete Pitol

_____________________________________________________ Profº Me. Antônio Carlos Chidichima

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DEDICATÓRIA

A Deus, qυе nos criou e foi criativo nesta

tarefa. As nossas famílias, por sua capacidade de acreditar е investir em nós. Agradeço também а nossa professora

orientadora qυе teve paciência е qυе nos

ajudou na conclusão deste

trabalho, agradeço também аоs nossos professores qυе durante muito tempo nos

ensinaram е qυе nos mostraram о quanto

(5)

AGRADECIMENTOS

A Deus por nos ter dado saúde е força para superar as dificuldades. A Instituição pelo ambiente criativo е amigável qυе proporciona. A professora Édina Carine de Souza Kinzler, pela orientação, apoio е confiança. Aos nossos

pais, pelo amor, incentivo е apoio incondicional. Aos proprietários da empresa, que nos forneceram toda a documentação necessária. A todos qυе direta оυ

(6)

RESUMO

O presente estudo teve por objetivo a análise das demonstrações contábeis, basicamente é examinar, explorar e investigar como a empresa está realmente em sua área econômica, patrimonial e financeira. Seguindo este conceito, utilizamos uma empresa prestadora de serviço no ramo de transporte, situada na cidade de Toledo-PR para podermos efetuar todas as análises necessárias para se chegar ao resultado obtido. Sendo assim, utilizamos inicialmente a literatura disponível na parte teórica do presente trabalho, para encontrarmos os conceitos necessários para um melhor entendimento do assunto, posteriormente utilizamos os dados disponibilizados pela empresa, sendo eles, os balanços e das demonstrações contábeis dos anos 2012, 2013 e 2014, para que fosse possível efetuar as análises necessárias para darmos a nossa análise. As análises utilizadas foram, as análises vertical e horizontal, a análise de liquidez, a análise de endividamento, a análise de rentabilidade e a análise de atividade. Após as referidas análises, apontamos os resultados encontrados, demonstrando as possíveis soluções para as futuras tomadas de decisões, podendo desta forma melhorar o resultado da organização.

(7)

ABSTRACT

This study aimed to analyze the financial statements is basically examined, explore and investigate how the company is actually in their economic, financial and equity. Following this concept, we use a service provider company in the transport sector, in the city of Toledo-PR to be able to perform all the analyzes necessary to reach the result. Thus, initially we used the available literature on the theoretical part of this work, to find the necessary concepts for a better understanding of the subject, then use the data provided by the company, namely, the balance sheets and financial statements for the years 2012, 2013 and 2014 so that it was possible to carry out the necessary tests to give our analysis. The analyzes were used, the vertical and horizontal analyzes, liquidity analysis, debt analysis, profitability analysis and activity analysis. After these analyzes, we point out the results found, showing possible solutions for future decision-making and can thus improve the outcome of the organization.

(8)

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - Análise horizontal 2011/2012 ... 39

GRÁFICO 2 - Análise horizontal 2012/2013 ... 40

GRÁFICO 3 - Análise horizontal 2013/2014 ... 41

GRÁFICO 4 - Análise vertical ativo 2012 ... 41

GRÁFICO 5 - Análise vertical passivo 2012 ... 42

GRÁFICO 6 - Análise vertical PL 2012 ... 43

GRÁFICO 7 - Análise horizontal ativo 2013 ... 43

GRÁFICO 8 - Análise vertical passivo 2013 ... 44

GRÁFICO 9 - Análise vertical PL 2013 ... 45

GRÁFICO 10 - Análise vertical ativo 2014 ... 45

GRÁFICO 11 - Análise vertical passivo 2014 ... 46

GRÁFICO 12 - Análise vertical PL 2014 ... 47

GRÁFICO 13 - Análise dos índices de liquidez 2012 ... 49

GRÁFICO 14 - Análise dos índices de liquidez 2013 ... 51

GRÁFICO 15 - Análise dos índices de liquidez 2014 ... 53

GRÁFICO 16 - Análise dos índices de endividamento 2012 ... 55

GRÁFICO 17 - Análise dos índices de endividamento 2013 ... 57

GRÁFICO 18 - Análise dos índices de endividamento 2014 ... 58

GRÁFICO 19 - Análise dos índices de rentabilidade 2012... 60

GRÁFICO 20 - Análise dos índices de rentabilidade 2013... 61

(9)

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - Liquidez Corrente ... 33

QUADRO 2 - Liquidez Geral ... 33

QUADRO 3 - Liquidez Imediata ... 33

QUADRO 4 - Liquidez Seca ... 34

QUADRO 5 - Índice de endividamento... 34

QUADRO 6 - Balanço Patrimonial 2012 - Análise horizontal e vertical ... 36

QUADRO 7 - Balanço Patrimonial 2013- Análise Horizontal e Vertical ... 37

QUADRO 8 - Balanço Patrimonial 2014- Análise Horizontal e Vertical ... 38

QUADRO 9 - Cálculo Liquidez Corrente 2012 ... 47

QUADRO 10 - Cálculo Liquidez Geral 2012 ... 48

QUADRO 11 - Cálculo Liquidez Imediata 2012 ... 48

QUADRO 12 - Cálculo Liquidez Seca 2012 ... 48

QUADRO 13 - Cálculo Liquidez Corrente 2013 ... 50

QUADRO 14 - Cálculo Liquidez Geral 2013 ... 50

QUADRO 15 - Cálculo Liquidez Imediata 2013 ... 50

QUADRO 16 - Cálculo Liquidez Seca 2013 ... 50

QUADRO 17 - Cálculo Liquidez Corrente 2014 ... 52

QUADRO 18 - Cálculo Liquidez Geral 2014 ... 52

QUADRO 19 - Cálculo Liquidez Imediata 2014 ... 52

QUADRO 20 - Cálculo Liquidez Seca 2014 ... 53

QUADRO 21 - Cálculo do Índice da Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais 2012... 54

QUADRO 22 - Cálculo do Índice da Garantia de Capital Próprio ao Capital de Terceiros 2012 ... 54

QUADRO 23 - Cálculo do Índice de Endividamento Geral 2012 ... 55

QUADRO 24 - Cálculo do Índice da Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais 2013... 56

QUADRO 25 - Cálculo do Índice da Garantia de Capital Próprio ao Capital de Terceiros 2013 ... 56

(10)

QUADRO 27 - Cálculo do Índice da Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais 2014... 57

QUADRO 28 - Cálculo do Índice da Garantia de Capital Próprio ao Capital de Terceiros 2014 ... 58

QUADRO 29 - Cálculo do Índice de Endividamento Geral 2014 ... 58

QUADRO 30 - Cálculo do Índice da Taxa de Retorno sobre o Investimento 2012 ... 59

QUADRO 31 - Cálculo do Índice da Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido 2012 ... 59

QUADRO 32 - Cálculo do Índice da Taxa de Retorno sobre o Investimento 2013 ... 60

QUADRO 33 - Cálculo do Índice da Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido 2013 ... 61

QUADRO 34 - Cálculo do Índice da Taxa de Retorno sobre o Investimento 2014 ... 62

(11)

SUMÁRIO

DEDICATÓRIA ... 4

AGRADECIMENTOS ... 5

RESUMO ... 6

ABSTRACT ... 7

LISTA DE GRÁFICOS ... 8

LISTA DE QUADROS ... 9

INTRODUÇÃO ... 12

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 14

1.1 Análise das Demonstrações Contábeis ... 14

1.1.1 Análise de Balanço ... 15

1.1.2 Análise Vertical e Horizontal... 16

1.2 Índices de Liquidez ... 18

1.2.1 Liquidez Corrente ... 19

1.2.2 Liquidez Geral ... 20

1.2.3 Liquidez Imediata ... 22

1.2.4 Liquidez Seca ... 22

1.3 Índices de Endividamento ... 24

1.4 Índice de Atividade ... 25

1.5 Índice de Rentabilidade ... 26

2. METODOLOGIA ... 29

2.1 Fórmulas Padrões... 33

3. ESTUDO DE CASO ... 35

3.1 Análises de balanço- Horizontal e Vertical ... 35

3.3 Índices de endividamento ... 54

3.4 Índices de rentabilidade ... 59

3.5 Índices de Atividade ... 63

Considerações Finais ... 64

REFERÊNCIAS ... 65

(12)

INTRODUÇÃO

O assunto abordado na pesquisa foi análise das demonstrações contábeis, onde teve por objetivo gerar relatórios para análises das condições financeiras em que a empresa se encontrava e qual seria a disponibilidade da mesma em quitar suas obrigações a médio e longo prazo.

Foi desenvolvida a análise de demonstrações contábeis em uma empresa do ramo de transporte, a partir de um estudo de caso, buscando compreender os índices de liquidez a curto, médio e longo prazo.

Considerando a realidade, muitas empresas apresentam certa dificuldade para observar quais as condições financeiras que as empresas se encontram e quais são suas perspectivas de futuro. A análise das demonstrações contábeis visou à geração de relatório para o fornecimento dessas informações para uma coerente tomada de decisão, observando as movimentações ocorridas nas contas que compõem os balanços patrimoniais utilizados. É no balanço patrimonial que encontramos todas as informações necessárias para a geração dos relatórios objetivados.

Segundo Padoveze (2010) a verificação sobre a empresa tem por objetivo detectar os pontos fortes e fracos do processo operacional e financeiro da companhia, buscando proporcionar alternativas futuras a serem tomadas e seguidas pelos gestores da empresa.

Foi através do estudo geral da empresa que identificamos seus pontos, fortes e fracos, dentro de todo o processo da empresa, onde através desta análise conseguimos demonstrar algumas alternativas aos seus proprietários para qual o melhor caminho deveriam seguir.

Já na visão de Iudícibus (1998) a análise financeira e de balanços deve ser compreendida dentro de suas possibilidades e limitações. Mas também, aponta mais problemas do que soluções; por outro lado, corretamente manuseada pode ser

utilizado como um poderoso “painel de controle” da administração.

(13)

De acordo com os apontamentos anteriores, a questão que orienta esta pesquisa exploratória-descritiva é qual o resultado encontrado após a aplicação das análises?

Diante dos estudos buscamos analisar os dados extraídos dos relatórios contábeis, aplicando-os em fórmulas para obter resultados nos quais darão sustentação na apresentação ao gestor da empresa. Logo, foram destacadas suas deficiências financeiras, e suas capacidades de liquidez de dividas a curto e longo prazo da empresa em questão, ou seja, orientando assim para tomadas de decisões futuras e um possível crescimento da empresa.

O objetivo geral da pesquisa foi verificar a real situação financeira da empresa, e qual a sua capacidade de liquidar suas obrigações e curto e longo prazo. Sendo assim os objetivos específicos Formar os conceitos das análises vertical e horizontal, os índices de liquidez, endividamento, atividade e rentabilidade e observar os dados obtidos no balanço patrimonial e demonstrativo de resultado e para isto elaborar gráficos de fácil entendimento para tomada de decisão sobre o financeiro da empresa em questão.

(14)

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Consiste a análise, no processo de conhecimento e interpretação da estrutura e composição das demonstrações contábeis, favorecendo aos usuários interessados no acompanhamento da evolução das entidades, bem como os períodos de sua instabilidade. Esta prática surge da necessidade da obtenção de informações mais detalhadas sobre o patrimônio e as variações apresentadas.

A análise das demonstrações baseia-se em uma diversidade de demonstrações econômicas-financeiras, onde através delas são tiradas as informações importantes, condizentes com o propósito requerido.

Através de uma análise prudente do balanço patrimonial da empresa, junto com outras demonstrações, pode-se oferecer ao analista uma percepção mais aguda do desempenho geral, auxiliando-o assim na melhor conclusão do patrimônio.

É considerada uma arte mesmo utilizando fórmulas matemáticas e métodos científicos para a obtenção de resultados, dependendo do grau de conhecimento teórico, prático, do ramo, os analistas podem produzir diferentes resultados, através do conjunto de dados.

A análise das demonstrações é a divisão de um todo em pequenas partes, onde se aplicando fórmulas chegaremos ao entendimento do todo, trazendo assim suas características positivas ou negativas.

Segundo Matarazzo (2003, p. 16):

As demonstrações contábeis fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A análise de balanços transforma esses dados em informações e será tanto mais eficientes quanto melhores informações produzir. É importante a distinção entre dados e informações. Dados são números ou descrição de objetos ou eventos que isoladamente, não provocam nenhuma reação no leitor. Informações representam, para quem as recebe, uma comunicação que pode produzir reação ou decisão, frequentemente acompanhada de um efeito surpresa.

(15)

Para Sanvicente (1987) A finalidade da análise pode ser uma entre muitas; tudo dependerá do ponto de vista adotado pelo analista, mas poderá referir-se ao passado, presente ou futuro em termos de situação e desempenho da empresa. Por utilizar dados já lançados, a análise das demonstrações contábeis dá a entender que será analisado só o passado, mais com informações completas podemos provisionar relatórios futuros também.

Mesmo dando conclusões diferentes, é sempre bom ter a opinião de mais analistas, para se ter certeza do resultado obtido. Sendo assim, seus maiores usuários são administradores, instituições financeiras, sócios, fornecedores, clientes, cada qual utilizando as informações necessárias.

Existem dois procedimentos básicos, para evitar resultados incorretos: o primeiro seria a reclassificação das demonstrações contábeis, por exemplo: no balanço, são reclassificadas as contas de empréstimos, na demonstração de resultado, as contas de despesas e receitas financeiras são separadas do grupo de despesas operacionais. O segundo procedimento, seria a eliminação dos efeitos inflacionários, seu método mais correto seria o da Correção Monetária Integral.

1.1.1 Análise de Balanço

O Balanço Patrimonial é um dos principais relatórios contábeis, ele é dividido entre ativo, onde encontramos todos os bem e direitos da empresa, o passivo onde demonstra todas as obrigações que a empresa possui e o patrimônio liquido onde encontramos os recursos aplicados no empreendimento. É pelo Balanço Patrimonial que obtemos a maioria dos dados necessários, para a verificação da situação financeira da empresa. Para isso é necessário o lançamento de dados corretos, para que o resultado da análise tenha uma maior eficiência.

Análise de Balanço constitui-se num processo de meditação sobre os demonstrativos contábeis, objetivando uma avaliação da situação da empresa, em seus aspectos operacionais, econômicos, patrimoniais e financeiros (PADOVEZE, 2010, p.197).

(16)

Na visão de Hoji (2003, p.268):

Análise de balanço é considerada uma arte, apesar de utilizar formulas matemáticas e métodos científicos para extrair dados, pois, depende do grau de conhecimento teórico, conhecimento do ramo, experiência pratica, sensibilidade e intuição, cada análise poderá produzir diagnósticos diferentes a partir de um mesmo conjunto de dados.

Para poder fazer essa análise, é preciso ter amplo conhecimento da área, mesmo que seja utilizados cálculos para se chegar a um resultado, precisa-se saber analisar se aquele valor, para aquela ocasião é um resultado bom ou ruim para a empresa.

Conquanto de importância, como todos os cocientes ou grupos de quocientes, perdem em significação se não forem analisados em conjunto com outros grupos. No caso específico, os quocientes de rentabilidade e de atividade têm, ao longo de anos, um efeito muito grande sobre os de liquidez. Já no que se refere à posição de endividamento, muitas vezes ela é o foco inicial de uma boa ou má situação de rentabilidade futura. Na verdade, liquidez e rentabilidade interagem uma sobre a outra, levando a uma determinada configuração empresarial (IUDÍCIBUS,1998).

Como todos os outros índices, a análise de balanço, perde sua veracidade se não for analisada em conjuntos com outras análises, como no índice de endividamento, se não for analisado junto com o índice de rentabilidade, este poderá representar uma situação erronia da realidade da empresa.

1.1.2 Análise Vertical e Horizontal

A análise horizontal e vertical é aplicada no Balanço e na Demonstração de Resultado do Exercício. As duas características mais importantes da análise em uma empresa é a comparação dos valores obtidos em dois períodos anteriores, dessa maneira, pode-se afirmar que o critério que conduz a análise de balanço é a comparação. Sendo assim, para a realização destas análises, é importante o conhecimento da estrutura do balanço patrimonial. A análise horizontal é aplicada para ser mensurada a evolução, tanto negativa como positiva, de um determinado parâmetro da empresa. Já a análise vertical verifica a participação em termos percentuais de cada conta em relação ao conjunto total da demonstração.

(17)

horizontal, verificando a evolução da representatividade de cada conta durante o período pretendido.

A análise vertical da demonstração de resultado conduz a evidencia da estrutura de custos e despesas da empresa, em relação ao total das receitas. Fundamentalmente, a análise vertical de demonstração de resultado propicia um aspecto da avaliação da lucratividade da companhia. [...] A análise horizontal é o instrumento que calcula a variação percentual ocorrida de um período para outro, buscando evidencias se houver crescimento ou decrescimento do item analisado (PADOVEZE, 2010, p.197).

A Análise é um processo que visa identificar a evolução em diversos elementos em relação a um período determinado através das demonstrações contábeis, calculando a variação de um ou mais elementos para se saber se houve crescimento.

Como descreve Iudícibus (1998), a principal função da análise horizontal é demonstrar qual foi o crescimento dos demonstrativos contábeis dentre os períodos analisados, para que se possa chegar a conclusão de qual a melhor decisão tomar para um maior crescimento da empresa. A análise horizontal busca identificar a evolução dos custos e despesas de um determinado período, para se ter ideia houve um crescimento ou uma possível redução de despesas.

Segundo Matarazzo (2003), a análise vertical demonstra a importância de cada conta em relação às demonstrações financeiras ao qual se pertence e comparar os padrões do ramo com percentuais da própria empresa em períodos anteriores, apresentando se há desproporcionalidade em algumas contas.

Análise vertical também é um processo comparativo, o seu diferencial é que seus resultados são demostrados em porcentagens. Seu principal objetivo é verificar a participação relativa de cada contábil no ativo, no passivo ou nas demonstrações de resultados.

Segundo Assaf (2009, p. 115):

(18)

de comparação, indispensável ao conhecimento da situação de uma empresa, é representado pela análise horizontal e pela análise vertical.

As análises horizontais e verticais abrangem um amplo conhecimento dos dados da empresa, podendo assim gerar relatórios precisos, e de fácil interpretação.

Segundo HOJI (2003, p. 273) “A análise vertical facilita a avaliação do ativo e do passivo, bem como a participação de cada item da demonstração de resultado na

formação do lucro ou prejuízo.” Sendo assim, divide-se o valor de cada conta pelo valor total do ativo e do passivo, e na demonstração de resultado, se divide o valor de cada conta pelo valor da receita líquida.

Em continuidade HOJI (2003, p. 273) relata que “A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis, por

períodos.” Essa evidencia é diagnosticada calculando os números-índices estabelecendo como índice-base 100 o exercício mais antigo.

Sendo assim, cada análise tem a sua particularidade dentro das demonstrações, uma apresenta os índices em relação aos períodos e a outra em relação as contas, para uma melhor percepção da real vida financeira da empresa.

1.2 Índices de Liquidez

Os índices de liquidez buscam informar qual as obrigações da empresa, ou se ela renderá lucro em determinado período, demonstra o quanto a empresa possui de ativos, circulantes a curto e longo prazo, para saldar todas as suas obrigações.

Para Ribeiro (2002, p.140) índices de liquidez determinam o “quanto a

empresa tem de Ativo Circulante mais Realizável a Longo Prazo para cada real de

obrigação total”. Como já dito anteriormente, este índice descreve a porcentagem de

títulos em relação a cada real que a empresa possui, para demonstrar se esta conseguirá quitar suas dívidas.

Hoji (2003, p.278) expõem sua ideia de índices de liquidez nas seguintes palavras:

(19)

Isto quer dizer, que independente se for uma conta que vencerá em janeiro, ou somente em dezembro, esta terá o mesmo valor para o calculo dos índices, pois este índice é interpretado pelo total de dívidas em determinado prazo, sendo assim, dentro de um ano.

Deve-se considerar que a empresa terá que repor os ativos circulantes quando converterem em dinheiro, não atrapalhando sua operacionalidade. Esses índices de liquidez são validos quando as empresas são liquidadas.

A principal preocupação perante este índice, é a capacidade da empresa em quitar suas dívidas em curto prazo, sem alguma dificuldade, sendo assim, são de bastante interesse para credores a curto prazo.

Ao analisar ativos e passivos circulantes, destaca-se uma vantagem, onde os valores reais de mercado e contábil são similares, estes não tem vida longa o bastante para que estes valores se diferencia significativamente um do outro. Porém, não é confiável para um futuro, somente para o presente, em relação à correção monetária.

Os Índices de Liquidez são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos. Essa capacidade de pagamento pode ser avaliada, considerando: longo prazo, curto prazo ou prazo imediato (MARION, 2007, p.83).

Através desta análise pode-se avaliar qual a condição da empresa em quitar suas dívidas, sendo em curto, longo ou imediato o seu prazo, para que assim, possa chegar a conclusão da situação da empresa.

1.2.1 Liquidez Corrente

O índice de liquidez Corrente demostra o quanto a empresa possui de ativos circulantes para saldar suas obrigações de curto prazo, este índice é comumente utilizado para avaliação de fornecedores de créditos.

Liquidez Corrente segundo Ribeiro (2002, p. 140) é o “quanto à empresa tem

de Ativo Circulante para cada real de Passivo Circulante”. É o valor que a empresa

tem de bens e direitos a realizar em dinheiro em curto prazo, em razão das obrigações que deverão ser quitadas em curto prazo.

(20)

Em razão do ativo e passivo circulante ser convertido em caixa dentro dos próximos 12 meses, este índice é uma medida de liquidez a curto prazo. Para um credor, quanto maior o índice de liquidez, melhor. Por tanto para a empresa, quando maior este índice tanto pode significar uma situação de liquidez, quanto ineficiência de caixa e outros ativos a curto prazo.

Porém, este índice é afetado por diversos tipos de transações, se a empresa fizesse um empréstimo a longo prazo, sanaria a falha no caixa a curto prazo, assim como aumentaria o endividamento a longo prazo, os passivos não seriam afetados, assim o índice de liquidez aumentaria.

Segundo Marion ( 2012, p. 156):

Liquidez Corrente identifica a capacidade de pagamento no curto prazo, mas há que se levar em conta outros fatores. Ela não revela a quantidade dos itens do ativo circulante, não revela a sincronização entre recebimentos e pagamentos e o estoque pode ser superavaliado, não representando o seu real valor.

Sendo assim, um índice de liquidez corrente baixo, necessariamente não significa um resultado ruim para uma empresa com grande capacidade de endividamento não utilizada.

Para Assaf Neto (2006, p. 191), na Análise de Liquidez Corrente, “quanto maior a liquidez corrente mais alta se apresenta a capacidade da empresa em

financiar suas necessidades de capital de giro.” Sendo este índice representante da

capacidade de pagamento frente as suas obrigações, e também de grande importância administrativa para a continuidade da empresa, significa que quando maior sua liquidez, melhor o resultado da empresa, frente ao capital de giro.

1.2.2 Liquidez Geral

O índice de liquidez geral busca demonstrar qual a capacidade de liquidez da empresa para cada real de dívida que ela possui.

Segundo Assaf (2009, p. 191) “A liquidez geral é utilizada como uma medida

de segurança financeira da empresa a longo prazo, revelando sua capacidade de

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Sendo utilizada como uma medida de segurança, este índice demonstra a capacidade da empresa em liquidar suas dívidas à longo prazo, é avaliado neste caso, dívidas com períodos longos para a quitação da mesma.

Para Sanvicente (1987, p. 178):

A formulação deste índice corresponde a uma tentativa de sanar as deficiências do índice de liquidez corrente, excluindo do ativo circulante o item “estoque”, ou seja, o ativo de realização mais problemática dentro dessas categorias.

Em um geral, os índices complementam uns aos outros, cada um com sua importância e sua área de abrangência específica.

Este índice demonstra quanto a empresa tem de ativo realizáveis a curto e longo prazo para cada dívida com terceiros também a curto e longo prazo. Interpreta-se que se o índice for maior ou igual a 1, significa que a empresa terá como honrar seus compromissos, porém se for menor que 1, significa que a empresa esta com dificuldade de saldar seus compromissos, demonstrando assim insolvência, contudo, não é aconselhável acreditar em primeiro momento nesta conclusão, é necessário confirmar se a empresa possui ativos permanentes financiados, sendo confirmado, necessita-se que o resultado positivo de venda de bens produzido seja suficiente para o pagamento a longo prazo do financiamento.

Para Marion (2012, p. 156):

Liquidez Geral nos mostra a capacidade de pagamento no longo prazo. Nesse aspecto, não devemos considerar cada um desses índices de forma isolada, considerar sempre análise no período mínimo de três anos, fazer sempre a comparação com índice-padrão, ou seja, com índice das empresas concorrentes (mesmo ramo de atividade).

Outra situação que deve ser observado, é se o ativo circulante e o realizável a longo prazo está gerando resultados financeiros por seus investimentos, sendo que o passivo continue paralisado, constando isto é necessário calcular as contas a receber até a data de quitação dos passivos.

Segundo Silva (2006, p. 307) “a interpretação do índice de liquidez geral é no sentido de quanto maior, melhor, mantidos constantes os demais fatores”

(22)

1.2.3 Liquidez Imediata

Índice de liquidez imediata é o quanto a empresa possui para saldar suas dívidas momentaneamente. Por isso é considerado apenas o quanto ela possui em caixa, bancos e em aplicações de liquidez imediata.

Segundo Hoji (2003, p. 280):

Esse índice indica quanto a empresa possui de recursos imediatamente disponíveis para liquidar compromissos de curto prazo. As disponibilidades são recursos imediatamente disponíveis, mas as obrigações de curto prazo podem estar compostas por dividas que vencem em 15 dias, 30 dias, ou ate 365 dias.

Este índice por sua vez, demonstra a capacidade da empresa liquidar suas dividas em curto prazo com recursos disponíveis no prezado momento, dinheiro em caixa, por exemplo.

É a capacidade da empresa em honrar seus compromissos de curto prazo com as disponibilidades de imediato. Sendo assim, não é tanta importância, pois varia muito os vencimentos de suas contas, não tendo então disponibilidade imediata. Varia muito dependendo do mercado financeiro, ou podem estimular financiamentos ou maior cautela elevando assim sua liquidez.

Contudo, é necessário conhecer a organização e como são suas vendas para uma interpretação correta do financeiro da empresa, sendo que uma empresa varejista varia muito sua disponibilidade de um dia para outro.

1.2.4 Liquidez Seca

O Índice de liquidez seca apresenta o quanto a empresa detém de recursos ativos circulantes, desconsiderando seu estoque, para cumprir com suas obrigações em curto prazo.

Ribeiro (2002, p. 140) define liquidez seca como o “quanto a empresa tem de Ativo Circulante Liquido para cada real de Passivo Circulante.” Ou seja, representa

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Contudo, demonstra o quanto a empresa possui de recursos ativos circulantes, desconsiderando seus estoques, para saldar suas dívidas de curto prazo.

Para Sanvicente (1987, p.178):

A formulação deste índice corresponde a uma tentativa de sanar as deficiências do índice de liquidez corrente, excluindo do ativo circulante o item “estoques”, ou seja, o ativo de realização mais problemática dentro dessa categoria.

Neste caso é desconsiderado o estoque, para se ter uma noção da situação financeira da empresa, sem considerar o que esta parado na empresa, pois o estoque é algo que ainda não se transformou em dinheiro.

O estoque é o item menos liquido no ativo circulante, também é o item com valor contábil menos confiável como medida de valor de mercado, sendo que parte do estoque pode estar perdida ou estragando e mesmo assim constando como tendo-a.

Estoques grandes não são bons sinais para a empresa, esta pode ter superestimado suas vendas, assim, comprando mais produtos, porém deixando-os em estoque, com isto sua liquidez fica empatada em estoque de giro muito lento.

Para Marion (2012, p. 156):

Liquidez seca identifica a capacidade de pagamento da empresa no curto prazo, desconsiderando os estoques, o que é muito usado no meio bancário, uma vez que o estoque é o item mais manipulável no balanço, sendo um índice bastante conservador.

Para fazer a análise de liquidez com mais precisão, utiliza-se então o índice de liquidez seca, onde exclui-se o estoque. De acordo com Silva (2006, p.314)

Liquidez Seca “indica quanto a empresa possui em disponibilidades, aplicações

financeiras a curto prazo e duplicatas a receber, para fazer face a seu passivo

circulante”.

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1.3 Índices de Endividamento

Este indicador busca identificar o nível de endividamento da empresa. Revela o grau de endividamento da empresa. Sua análise por diversos períodos revela a proporção do ativo da empresa em relação aos recursos de terceiros, qual a proporção financiada pelos credores. Os recursos adquiridos de terceiros passa a ser sadio quando forem utilizados no ativo, para ampliações, melhorias. Porém se esse recurso for utilizado para cobrir mais dividas ao qual não se conseguiu quitar no decorrer do período, estará se candidatando a falência, pois acaba se tornando um ciclo vicioso.

Dentre o índice de endividamento, iremos demonstrar alguns indicadores: Participação de capital de terceiros em relação aos recursos totais e em relação ao capital próprio, e participação das dívidas de curto prazo sobre o endividamento.

O objetivo do índice da participação de recursos de terceiros é representar qual a porcentagem de capital de terceiros dentro no balanço patrimonial. Quando avaliado isoladamente acredita-se que quanto menor o valor desse índice, melhor é a situação financeira da empresa. Neste índice podemos considerar ainda dos grandes recursos, que é capital próprio e de capital terceiros. Indica qual a dependência da empresa em relação aos terceiros.

Segundo Gitman (2010, p. 55):

A situação de endividamento de uma empresa indica o volume de dinheiro de terceiros usado para gerar lucros. De modo geral, o analista financeiro está mais preocupado com as dívidas de longo prazo porque estas comprometem a empresa com uma série de pagamentos contratuais ao longo do tempo. Quanto maior o endividamento, maior o risco de que ela se veja impossibilitada de honrar esses pagamentos contratuais.

Contudo, quanto maior o índice de endividamento da empresa, maior a utilização de recursos de terceiros, deste modo, mais complicado fica a situação da empresa em saldar suas dívidas no período, por quanto maior o prazo para quitação, maior o valor de pagamentos contratuais.

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dívidas de longo prazo, proporcionando maior tempo para ter renda para saldar seus compromissos.

A composição do endividamento apresentando maior concentração a curto prazo, não é muito bom, pois ocorrendo alguma crise, a empresa não terá muita escolha a não ser vender seus estoques a preços muito baixos ou entrar em financiamentos onde os juros serão muito maiores do que o normal.

O analista financeiro também se preocupa com as dívidas a longo prazo que a empresa possui, podendo assim comprometer a empresa futuramente. Para que se possa fazer a distribuição de lucros aos acionistas, é necessário liquidar suas dívidas com seus credores.

Geralmente, os fornecedores de recursos financeiros se interessam pelo endividamento ao qual a empresa possui. Quanto maior o capital de terceiros usado na empresa em razão dos ativos, maior será a sua alavancagem financeira, quanto mais dívidas a custo fixo a empresa possui, maior será o risco esperado.

Conforme Assaf Neto (2003), índices de endividamento, medem a posição da empresa em liquidar as obrigações a longo prazo. As políticas operacionais e a geração de lucro para empresa também podem atrapalhar essa análise, onde medem os níveis de imobilização de recursos próprios, relacionando a composição de capital e buscando diversas relações na estrutura e na qualidade da dívida da empresa. São compostos pelos Índices de Endividamento Geral, Capital de Terceiros em Relação ao Capital Próprio, Cobertura de Despesas Financeiras e de Cobertura de Disponibilidades.

Contudo, este índice demonstra a situação em que a empresa se encontra para quitar suas dívidas. Organizações financeiras utilizam deste índice, para saber se a empresa tem realmente condições de saldar suas obrigações.

1.4 Índice de Atividade

O índice de atividade busca calcular quantos dias a empresa demora em média para pagar suas contas, receber suas vendas e renovar seu estoque.

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Os índices de atividade medem a velocidade com que diversas contas se convertem em vendas ou caixa- entradas ou saídas. No que se refere às contas de circulante, as medidas de liquidez costuma ser inadequadas porque as diferenças entre a composição dos ativos circulantes e os passivos circulantes podem afetar significativamente sua „real‟ liquidez. Assim, é importante ir além das medidas de liquidez geral e avaliar a atividade (liquidez) de contas especificas de circulante. (GITMAN, 2010, p. 53).

Revela este índice, qual o prazo que a empresa tem que quitar suas dívidas com recursos próprios, não sendo muito úteis os índices de liquidez, pois as composições dos ativos e passivos circulantes afetam sua situação verdadeira.

Para se obter uma real análise dos índices de atividade é necessários que alguns pontos sejam levados em consideração como: O giro do estoque: que busca medir a atividade, ou a liquidez do estoque da empresa; O prazo médio de recebimento: tendo um conhecimento da idade média de recebimento das contas; Prazo médio de pagamento: prazo a ser pago os fornecedores; Giro do ativo total: indicando a eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar vendas.

Neste índice é analisado o capital de giro da empresa, é verificado qual a velocidade em que a empresa recebe suas vendas, paga suas contas e renova seu estoque.

Já o “giro dos estoques” é considerado prazo médio de rotação de estoques, o período entre a armazenagem do produto até sua venda. O seu volume pode variar de acordo com a empresa, quanto maior o volume de vendas, maior será a rotatividade do estoque. Esta análise é adquirida através da base de dois períodos consecutivos.

No “prazo médio de recebimento” é o período entre a efetuação da venda,

até o pagamento de suas vendas. Por isso, deve-se ter cuidado as efetuar vendas a prazos, pois, quanto mais longo esse prazo, logo, mais demorará para receber, sendo assim, podendo comprometer seu capital de giro.

1.5 Índice de Rentabilidade

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Os índices de rentabilidade medem quanto esta rendendo os capitais investidos. São indicadores muito importantes, pois evidencia o sucesso (ou o insucesso) empresarial. Os índices de rentabilidade são calculados, geralmente, sobre Receitas liquidas (alguns índices podem já ter sido calculados em análise vertical), mas, em alguns casos, pode ser interessante calcular sobre as Receitas brutas deduzidas somente das Vendas canceladas e Abatimentos (HOJI, 2003, p. 283).

Seu objetivo é identificar os fatores da rentabilidade e mensurar o retorno do

capital investido. Está relacionada com a parte operacional da empresa envolvendo assim todos os resultados econômicos, operacionais e financeiros, trazendo o

resultado dessas operações dentro da empresa dentro de um determinado período. Segundo Sanvicente (1997, p.178):

Este índice mede o êxito alcançado pela empresa na obtenção de preços de venda superiores aos custos (de produção, venda e administração) necessários para efetuar a colocação dos produtos e / ou serviços junto aos consumidores e/ ou usuários. Corresponde ainda a diferença relativa entre preços e custos médios dos produtos e serviços oferecidos a empresa.

Este índice permite a todos os interessados, como acionistas, proprietários, credores, administradores, terem uma visão do retorno que a empresa esta dando, pois se não há lucro não será viável novos investimentos.

Para Gitman (2010, p. 58):

Há muitas medidas de rentabilidade. Tomadas em seu conjunto, essa medidas permitem aos analistas avaliar os lucros da empresa em relação a um dado nível de venda, um dado nível de ativos ou o investimento dos proprietários. Se não houvesse lucro, uma empresa não atrairia capital externo. Proprietários, credores e administradores dão muita atenção á expansão dos lucros por causa da grande importância que o mercado lhes atribui.

Diante desta afirmativa, conclui-se que o índice de rentabilidade, busca evidencia qual a vantagem de se estar investindo em determinada empresa, colocando o seu lucro em evidencia.

Demonstra o quanto os investimentos da empresa renderam em determinado período, seus recursos aplicados, seria uma remuneração.

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preços em razão do mercado. Outra margem que pode ser calculada é a operacional, esta é a relação entre o lucro operacional e as vendas liquidas.

Rentabilidade do Ativo: Mais precisamente, é o retorno sobre o investimento, ou seja, a relação de lucro que a empresa possui comparado ao seu investimento total, ativo total.

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2. METODOLOGIA

Abordamos os assuntos da contabilidade em torno das análises

econômicas-financeiras, ou seja, a contabilidade é “a ciência que estuda e prática as funções de

orientação, de controle e de registro relativas aos atos e fatos de administração econômica” (WILKEN, 1969, p. 9).

Segundo Ribeiro (1999, p.33), “Contabilidade é uma ciência que permite,

através de suas técnicas, manter um controle permanente do patrimônio da

empresa”. É através da contabilidade que se mantêm o controle sobre todos os bens

que a empresa possui, através de suas técnicas é possível saber exatamente o valor do patrimônio da empresa.

Em relação aos objetivos, elaboramos uma pesquisa exploratória-descritiva. Exploratória por se obter mais informações em relação ao assunto que será estudado. E descritiva, por fazer observações, utilizar de registros, analisar, classificar e interpretar os fatos.

Segundo Triviños (1987, p. 133), o estudo de caso “é uma categoria de pesquisa cujo objetivo é uma unidade que se analisa profundamente.” Para o desenvolvimento deste trabalho, será aplicado o método de estudo de caso, que nos proporciona um amplo entendimento sobre a situação financeira da empresa em questão. A pesquisa tem por objetivo arrecadar os dados para que ao final do estudo, possamos obter dados reais e que gerem relatório de fácil entendimento a todos interessados.

Explica Lakatos (2010, p. 139),

Pesquisa é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e critico que permitem descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo de conhecimento. A pesquisa, portanto, é um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais.

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Ainda segundo Gil (2002, p. 42), “As pesquisas descritivas têm como objetivo

primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis.” As pesquisas descritivas são utilizadas para descrever as características do assunto/tema estudado, especificando-os para um melhor entendimento futuro.

Complementa Gil (2002, p. 42)

As pesquisas descritivas são juntamente com as explorativas, as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática. São também as mais solicitadas por organizações como instituições educacionais, empresas comerciais, partidos políticos, etc.

As pesquisas exploratórias e descritivas geralmente são pesquisadas em conjunto, trazendo uma completa explicação do assunto estudado, explorando afundo o conteúdo mediante documentação elaborada por teóricos e descrevendo as características identificadas na coleta de informações.

Segundo Reis (2008) pesquisa exploratória é ponto de partida para qualquer pesquisa, acontece quando o tema escolhido é considerado pouco explorado sendo assim o pesquisador precisa acrescentar novas características e buscar novas abordagens, sendo feita por meio de levantamento bibliográfico, entrevistas, análises de exemplos sobre o tema estudado. Buscando aumentar o conhecimento respectivo sobre o assunto, possibilitando a maximização de conceitos a partir de um processo de levantamento de dados através de meios bibliográficos, tornando-o assim mais próximo ao assunto a ser explorado.

Para Triviños (1987) estudos exploratórios:

Permitem ao investigador aumentar sua experiência em torno de determinado problema. O pesquisador parte de uma hipótese e aprofunda seu estudo nos limites de uma realidade especifica, buscando antecedentes, maior conhecimentos para, em seguida, planejar uma pesquisa descritiva ou de tipo explorativa.

Ainda segundo Triviños (1987, p.110) “a pesquisa descritiva exige do

investigador uma serie de informações sobre o que se deseja pesquisar [...]

pretende descrever „com exatidão‟ os fatos e fenômenos de determinada realidade”.

A pesquisa se torna descritiva, pois busca resultados por meio de observação, análise e descrição objetiva.

Para Gil (1999, p. 65) “os procedimentos de pesquisa cientifica referem-se à

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direcionadores de estrutura do objeto de estudo, ou seja, é a pesquisa que busca conhecer uma determinada área específica, a fim de adquirir e/ou acrescentar conteúdo ao conhecimento.

Segundo Yin (2010, p. 21) o estudo de caso, "permite uma investigação para se preservar as características holísticas e significativas dos eventos da vida real". Os instrumentos utilizados para coleta de dados serão o Balanço Patrimonial e o DR, repassados pela empresa. Serão analisados e interpretados os dados fielmente, a fim de gerar relatórios confiáveis.

Complementando ainda, Bruyne et. al. (1982) diz que os estudos de caso

caracterizam sua importância por aglomerar informações numerosas e detalhadas com vista em apreender a totalidade de uma situação, ou seja, quanto mais detalhadas forem as informações coletadas, maior será o grau de conhecimento adquirido. A onerosa carga de informações, além de facilitar e induzir uma maior aprendizagem sobre o assunto enriquece ainda mais a pesquisa e o conhecimento como um todo.

Para uma melhor identificação das operações, escolhemos uma abordagem quantitativa e qualitativa. Para Fonseca (2002, p. 20) "os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados [...] recorrem à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre as variáveis." Será feito uma análise da qualidade dos documentos para uma correta armazenagem dos mesmos que serão ocupados futuramente.

Pesquisas quantitativas são consideradas pesquisas estatísticas, que evidenciam, de forma numérica, as hipóteses levantadas a respeito do problema do assunto estudado em questão. Complementa Polit et. al. (2004, p. 201) “a pesquisa

quantitativa, que tem suas raízes no pensamento positivista lógico, tende a enfatizar o raciocínio dedutivo, as regras da lógica e os atributos mensuráveis da experiência

humana”.

A pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos, e dos fenômenos que não podem ser reduzidos a operacionalização de variáveis. (MINAYO 2001, p.14)

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direções de maneira não numérica, focando-se conceitualmente na eventualidade, e não na quantidade.

Logo a pesquisa parte de um estudo de caso, pois analisamos uma empresa no ramo de transportes que busca compreender melhor sua situação financeira atual e obter dados para o futuro.

Segundo Iudícibus (1998, p. 20-21) análise de balanços é “a arte de saber

extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em mente, dos

relatórios contábeis e de suas extensões e detalhamentos, se for o caso.” É no

Balanço Patrimonial que encontramos dados para entender a extensão da empresa, é através das informações transformadas após a análise de balanço que poderemos chegar a uma conclusão sobre a situação financeira da empresa.

A coleta dos dados para a presente pesquisa realizou-se em uma empresa que atua no ramo de transporte, localizada na cidade de Toledo, Paraná. Iniciou suas atividades em 17 de junho de 2006. A ideia original partiu do sócio proprietário, que por 29 anos trabalhou no ramo de transportes frigoríficos. Há 12 anos foi convidado para parar de viajar e cuidar da logística dos caminhões, deixando os prontos para seguir viaje. Adquiriu muito conhecimento em toda a área e decidiu abrir seu próprio negocio, atualmente conta com um quadro de quatro funcionários, e seu único filho de 18 anos, faz parte do quadro societário, mais não é seu objetivo dar continuação a empresa, pois seus objetivos são outros.

Escolhemos esta empresa para a realização do trabalho de “Análise de Balanço” por ser um dos problemas comentados pelo empresário, há bastante dificuldade para identificar a situação financeira da empresa, principalmente em longo prazo.

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2.1 Fórmulas Padrões

Para chegarmos aos resultados das análises desejadas, necessitamos utilizar de algumas fórmulas padrões, que foram as seguintes:

QUADRO 1- Liquidez Corrente

Fonte: Autores do trabalho (2015)

Para calcularmos o índice de Liquidez Corrente será necessário calcular o valor do Ativo Circulante e dividirmos pelo valor do Passivo circulante para cada um dos anos a ser estudado.

QUADRO 2- Liquidez Geral

Fonte: Autores do trabalho (2015)

No índice de Liquidez Geral precisamos selecionar o valor do Ativo circulante somado ao Realizável a Longo Prazo e dividirmos pelo valor do Passivo Circulante somado ao Passivo não Circulante.

QUADRO 3- Liquidez Imediata

Fonte: Autores do trabalho (2015)

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QUADRO 4- Liquidez Seca

Fonte: Autores do trabalho (2015)

No índice de Liquidez Seca é preciso dividir Ativo circulante, subtraído dos Estoques pelo Passivo circulante.

QUADRO 5- Índice de endividamento

Fonte: Autores do trabalho (2015)

E para conhecermos qual a Composição de Endividamento da empresa dividimos Passivo Circulante e passivo não circulante como Ativo Total.

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3. ESTUDO DE CASO

O objetivo deste capítulo é demonstrar as análises obtidas através das demonstrações contábeis de uma empresa no ramo de transporte. Demonstrando os resultados obtidos na análise realizada através de dados disponibilizados pela empresa, com dados reais para ajudar na tomada de decisão.

A empresa utilizada neste estudo de caso é do ramo de transporte, que teve início em suas atividades em 17 de Julho de 2006 com iniciativa de seu sócio, ao qual trabalhou por 29 anos no ramo de transportes frigoríficos.

Há 12 anos foi convidado para parar de viajar e cuidar da logística dos caminhões, deixando os prontos para seguir viagem. Adquiriu muito conhecimento em toda a área e decidiu abrir seu próprio negócio,

No período da realização da pesquisa conta com um quadro de quatro funcionários, e seu único filho de 18 anos, faz parte do quadro societário, mais não é seu objetivo dar continuação à empresa, pois seus objetivos são outros.

Depois de apresentada a teoria também se aplicou os resultados na prática, estamos demonstrando cada análise realizada para chegarmos aos resultados do estudo. Pois foi necessária a aplicação de algumas fórmulas já apresentadas, podendo dar uma direção para que o administrador saiba qual o melhor caminho a seguir, obtendo maior desempenho na atividade da empresa no mercado. Para aplicação das fórmulas e obtenção do resultado dos índices, utilizamos as informações das demonstrações contábeis, sendo os balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados dos respectivos anos de 2012, 2013 e 2014 que estão em anexo.

3.1 ANÁLISES DE BALANÇO- HORIZONTAL E VERTICAL

A análise vertical e horizontal estuda as variáveis, demonstramos as movimentações das contas com relação ao Total do Ativo, Passivo e Patrimônio Liquido.

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Utilizamos os dados dos gráficos 06, 07 e 08, respectivos Balanços Patrimoniais dos anos de 2012, 2013 e 2014, para a demonstrações dos resultados obtidos nos gráficos.

QUADRO 6 - Balanço Patrimonial 2012 - Análise horizontal e vertical

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QUADRO 7 - Balanço Patrimonial 2013- Análise Horizontal e Vertical

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QUADRO 8 - Balanço Patrimonial 2014- Análise Horizontal e Vertical

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Abaixo apresentaremos a análise horizontal dos anos de 2011/2012, demostrando a variação nas principais contas, em seguida serão comentadas seus resultados.

No gráficos a cor azul representa as porcentagens com valores positivos, a cor vermelha as porcentagens negativas e o amarelo os resultados zerados.

GRÁFICO 1 - Análise horizontal 2011/2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Diante do gráfico 1, podemos observar que na análise horizontal de 2012 comparativa com 2011 tivemos um crescimento de 43,16% na disponibilidade da empresa, o caixa também teve um aumento de 21,01%, o imobilizado da empresa teve um acréscimo de 5,92%, os valores a serem pagos a prazo e os empréstimos tiveram um decréscimo de 35,27% e 24,27% respectivamente, as obrigações fiscais também decresceram 94,11%, o seu capital social ficou estabilizado e sua reserva de lucro teve um aumento de 55,29%.

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GRÁFICO 2 - Análise horizontal 2012/2013

Fonte: Autores do trabalho (2015).

No gráfico 2 que representa a análise horizontal comparativa do ano de 2012 com 2013, podemos observar que houve uma redução de 52,09% nas disponibilidades da empresa, com uma queda de 49,33% do caixa, por outro lado um significativo crescimento no imobilizado com um crescimento de 224,23%, com sua contrapartida nas contas a pagar e financiamentos que tiveram crescimento de 267,57% e 446,61% respectivamente. As obrigações fiscais elevaram-se 131,42%, seu capital social não sofreu alterações e sua reserva de lucro passou por um pequeno crescimento de 22,47%.

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GRÁFICO 3 - Análise horizontal 2013/2014

Fonte: Autores do trabalho (2015).

A análise horizontal comparativas do ano de 2013 com 2014, diferentemente da análise passada, teve um crescimento de 80,81% na disponibilidade e 84,67% no caixa, já seu imobilizado teve uma queda de 24,07%, também ouve um decréscimo de 27,09% nas contas a pagar e 25,59% nos empréstimos e financiamentos, suas obrigações fiscais tiveram uma elevação de 11,33% e seu capital social e sua reserva de lucro não sofreu alterações.

Abaixo apresentaremos a análise vertical do ativo do ano de 2012, apresentando a porcentagem de cada conta no Ativo total, e em seguida serão comentados seus resultados.

GRÁFICO 4 - Análise vertical ativo 2012

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Diante do gráfico 4 que representa a análise vertical do ativo do balanço do ano de 2012, observamos que a disponibilidade representa 23,10% do ativo, sendo 18,93% representado por seu caixa. Seu imobilizado representa 76,86% do ativo de 2012.

A seguir apresentaremos à análise vertical do passivo do ano de 2012, demostrando a porcentagem das principais contas no passivo total, em seguida serão comentados seus resultados.

GRÁFICO 5 - Análise vertical passivo 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Na análise vertical do passivo de 2012 os valores a pagar a prazo são de 1,3%, sendo que os empréstimos representam 34,20% do passivo da empresa, e apena 0,67% do passivo é composto pelas obrigações fiscais.

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GRÁFICO 6 - Análise vertical PL 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

E o gráfico 6 representando a análise vertical do patrimônio liquido, esta composto por 28,88% de capital social e 71,12% de reserva de lucro na finalização do ano de 2012.

A seguir apresenta-se a análise horizontal do ano de 2013, seguido dos comentários de seus resultados demostrado no gráfico.

GRÁFICO 7 - Análise horizontal ativo 2013

Fonte: Autores do trabalho (2015).

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sendo de caixa 3,58% e o imobilizado da empresa representa 95,85% do ativo de 2013.

Abaixo apresentaremos a análise vertical do ano de 2013, demonstrando em gráfico a participação das principais contas no passivo total da empresa em seguida serão comentados seus resultados.

GRÁFICO 8 - Análise vertical passivo 2013

Fonte: Autores do trabalho (2015).

A análise vertical referente ao ano de 2013, demostra que o passivo é composto por 1,84% de valores a pagar a prazo, 69,76% de empréstimos e financiamentos e apenas 0,58% de obrigações fiscais.

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GRÁFICO 9 - Análise vertical PL 2013

Fonte: Autores do trabalho (2015).

O gráfico 9 que representa a análise vertical do patrimônio liquido de 2013, demostra que o patrimônio liquido é comporto por 24,90% de capital social e 75,10% de reservas de lucros.

A seguir apresentaremos à análise vertical do ativo do ano de 2014, demostrando a participação das principais contas no ativo total do ano em estudo, e em seguida serão comentados seus resultados.

GRÁFICO 10 - Análise vertical ativo 2014

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A análise vertical do ativo do ano de 2014, representada no gráfico 10 demonstra que o ativo esta representado por 9,63% de disponibilidade, 8,53% de caixa e 90,18% por seu imobilizado.

Abaixo apresentaremos a análise vertical do passivo do ano de 2014, demostrando a porcentagem de participação das principais contas do passivo total, em seguida serão comentados seus resultados.

GRÁFICO 11 - Análise vertical passivo 2014

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Já no gráfico 11, da análise vertical do passivo referente ao ano de 2014, o passivo esta composto por 1,73% de valores a pagar a prazo, 66,96% de empréstimo e financiamentos e apenas 0,84% de obrigações fiscais.

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GRÁFICO 12 - Análise vertical PL 2014

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Na análise vertical do patrimônio liquido de 2014(gráfico 12), observamos que o capital subscrito faz parte de 29,64% do patrimônio liquido e a reserva de lucros representa 89,41% do mesmo.

3.2 Índices de Liquidez

As análises de Liquidez são utilizadas para avaliarmos a capacidade que a empresa tem de liquidar seus compromissos, podendo considerar de imediato, curto, médio e longo prazo para sua quitação.

Abaixo o quadro 9 com a fórmula utilizada para a análise do índice de liquidez corrente do ano de 2012.

QUADRO 9- Cálculo Liquidez Corrente 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

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QUADRO 10- Cálculo Liquidez Geral 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Apresentaremos no quadro 11 a fórmula utilizada para a análise do índice de liquidez imediata do ano de 2012.

QUADRO 11- Cálculo Liquidez Imediata 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Segue no quadro 12 a fórmula utilizada para a análise do índice de liquidez imediata do ano de 2012.

QUADRO 12- Cálculo Liquidez Seca 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

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GRÁFICO 13 - Análise dos índices de liquidez 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

O índice de liquidez corrente demonstra qual a capacidade de pagamento de cada real de dívida em curto prazo, sendo assim, verificamos através do gráfico 13, que no ano de 2012, sua liquidez corrente era de R$ 0,62 para cada real em dívida, um resultado ruim, pois não teve menos para receber do que para pagar.

Já no índice de liquidez geral demonstra a capacidade que a empresa tem de saldar suas obrigações de curto e longo prazo, na análise da empresa em questão verifica-se que em 2012 sua liquidez geral ficou em R$ 2,66 para cada real em dívida, sendo possível esse resultado sem o realizável a longo prazo pois a empresa não o possui.

O índice de liquidez imediata, como o próprio nome já diz, representa o quanto a empresa tem disponível para liquidar imediatamente suas obrigações. Na empresa estudada, em 2012 possuía R$ 0,50 centavos.

E no índice de liquidez seca representa quanto a empresa possui de ativo circulante, desconsiderando o estoque, para cumprir com suas obrigações, sendo assim, em 2012 sua liquidez foi de R$ 0,62 centavos.

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QUADRO 13 - Cálculo Liquidez Corrente 2013

Fonte: Autores do trabalho (2015).

A seguir, apresentaremos o quadro 14 com a fórmula utilizada para a análise do índice de liquidez geral do ano de 2012.

QUADRO 14- Cálculo Liquidez Geral 2013

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Apresentaremos no quadro 15 a fórmula utilizada para a análise do índice de liquidez imediata do ano de 2013.

QUADRO 15- Cálculo Liquidez Imediata 2013

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Segue no quadro 16 a fórmula utilizada para a análise do índice de liquidez imediata do ano de 2012.

QUADRO 16- Cálculo Liquidez Seca 2013

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Apresentaremos a seguir, no gráfico 14 demonstramos o resultado das análises de liquidez corrente, geral, imediata e seca referente ao ano de 2013, comentando o seu resultado, abaixo do gráfico:

GRÁFICO 14 - Análise dos índices de liquidez 2013

Fonte: Autores do trabalho (2015).

O índice de liquidez corrente representa a capacidade de liquidação de cada real de dívida em curto prazo, sendo assim, podemos observar no gráfico 14 que no ano de 2013, sua liquidez corrente era de R$ 0,06 para cada real em dívida. A diminuição de 2012 para 2013 foi referente a diminuição de disponibilidades e aumento dos financiamentos e empréstimos, sendo que este foi utilizado para compra de imobilizados.

O índice de liquidez geral representa a capacidade que a empresa tem de liquidar suas obrigações de curto e longo prazo, na análise verificamos que em 2013 sua liquidez geral ficou em R$ 1,37 para cada real em dívida.

O índice de liquidez imediata representa o quanto a empresa tem disponível para liquidar imediatamente suas obrigações. Na empresa estudada, em 2013 possuía R$ 0,05 centavos para cada real de dívida.

E no índice de liquidez seca representa quanto a empresa possui de ativo circulante, desconsiderando o estoque, para cumprir com suas obrigações de curto prazo, sendo assim, em 2013 sua liquidez foi de R$ 0,06 centavos para cada real de dívida.

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liquidez corrente do ano de 2014.

QUADRO 17 - Cálculo Liquidez Corrente 2014

Fonte: Autores do trabalho (2015).

A seguir, apresentaremos o quadro 18 com a fórmula utilizada para a análise do índice de liquidez geral do ano de 2014.

QUADRO 18- Cálculo Liquidez Geral 2014

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Apresentaremos no quadro 19 a fórmula utilizada para a análise do índice de liquidez imediata do ano de 2014.

QUADRO 19- Cálculo Liquidez Imediata 2014

Fonte: Autores do trabalho (2015).

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QUADRO 20- Cálculo Liquidez Seca 2014

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Demonstramos através do gráfico 15, as análises dos índices de liquidez corrente, geral, imediata e seca, do ano de 2014, e em seguida, foram comentadas suas considerações:

GRÁFICO 15 - Análise dos índices de liquidez 2014

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Observando gráfico 15, verificamos que em 2014 a liquidez corrente da empresa teve uma pequena elevação comparada em 2013, ficando assim em R$ 0,14 para cada real de dívida, continuando assim sem capacidade de liquidar seus compromissos.

Constatamos também que a liquidez geral da empresa teve um pequeno aumento em 2014, se elevando para R$ 1,41. Como nos três períodos os valores das análises foi superior a 1, representa que a empresa possuiu a capacidade de liquidar seus compromissos.

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a empresa perca seu poder aquisitivo. Para se obter um resultado mais preciso, recomenda-se fazer esta análise com outras análises mais precisas.

Foi verificado também que em 2014, a liquidez seca da empresa ficou em R$ 0,14 para cada real em dívida.

3.3 Índices de endividamento

Representam o nível de endividamento da empresa, de modo geral, quanto mais recursos de terceiros são utilizados em razão do seu ativo, mais será sua alavancagem financeira.

Segue o quadro 21, com a fórmula utilizada para a análise de endividamento do índice de participação de capitais de terceiros sobre recursos totais.

QUADRO 21- Cálculo do Índice da Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Segue o quadro 22, com a fórmula utilizada para a análise de endividamento do índice de garantia de capital próprio ao capital de terceiros.

QUADRO 22- Cálculo do Índice da Garantia de Capital Próprio ao Capital de Terceiros 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

(55)

QUADRO 23- Cálculo do Índice de Endividamento Geral 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Apresentamos a seguir o gráfico 16, com sua análise de endividamento, constando a participação de capitais de terceiros sobre recursos totais, garantia de capital próprio ao capital de terceiros e a composição de endividamento referente ao ano de 2012 e em seguida comentando suas análises:

GRÁFICO 16 - Análise dos índices de endividamento 2012

Fonte: Autores do trabalho (2015).

Participação de capitais de terceiros sobre recursos totais representa através dos investimentos próprios da empresa o percentual de recursos financiados ou adquiridos com terceiros, em 2012 houve 60,07% de participação conforme consta no gráfico 16. Garantia de capital próprio ao capital de terceiros foi verificado neste índice que, em 2012 para cada real de capital de terceiros a empresa tinha R$ 1,66. Índice de endividamento geral, demonstra quanto do ativo total da empresa está

sendo financiado por capital de terceiros, podemos verificar que nos três períodos o

ativo da empresa permaneceu nos 100%.

Referências

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