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Maria da Güaça Vieira

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Academic year: 2022

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(1)

DO 1HURIOR

F U N D A Ç Ã O N A C I O N A L D O Í N D I O - F U N A I

7 . a D ELEG ACIA REGIONAL

I

PROCESSO

l - M Ü & V Ú '

=fOss:íw<, ... ...imoiiiLrtio

ár *

Maria da Güaça Vieira

PROTOCOLO:- F IM /

7

/

0 7 0 / 7 5

(2)

OFICIO N.°

DO:

AO:

ASSUNTO:

DGO-FUNÃl Doc. Sigiloso

N.°„

MINISTÉRIO DO INTERIOR

Fundação Nacional do índio — FUNAI

7.1 Delegacia Regional

o V *•

OjJ

/ oca/75

Adm in is tr ad or a da Casa do índio Delegado Reg i ona l dda 7 â DR Comunicação (f a z )

f ASI/FUNaT N . o / O W , I E M ^ / l( / M

EM:

DGO-FUNAI Doc. Sigiloso

N." 0 3 0

PROTOCOLO

AK

Senhor Delegado: & ( t á :

j á há al g um tempo, a atdjvidq/ae da Assisten1 ciai MARIA M AD A L E N A DE JE S US LOPES v e m se caracterizandcy^fej intromissão indevida nos assuntos administrativos da Casar dií _ dio, procurando impor sua vontade, $nclusive, ameaçando servido res de dispensa, segundo ela a custa da influência que diz ter na cúpula da FUNAI.

Ha cerca de u m mês o jornal 0 POPULAR publi co u / declarações minhas sobre as atividades da Casa do índio, o que serviu de outro motivo para as habituais críticas destrutivas; / da referida Assistente Social, declarando que eu havia mentido, pois deveria ter dito que a Casa do índio nãQ_pas.sui.recursos e os índios, alí, são pessimamente alimentados.

Entretanto, Senhor Delegado, na última sexta fei ra, dia 11 do corrente, a mes m a Sra. M A R I A M A D A L E N A DE J E S U S LO PES, com palavreado de baixo calão e na presença do$ servidorçf F RANCISC O XI ST O RAMOS e do m o torista PAULO LIMA DE OLIVEIRA,dis se em alto e bom som que a administração que exerço naquela C a ­ sa se baseia no "protecionismo e na p ... ",

Diante dessa grave ofensa moral, solicito a V.

Sa.. a rigorosa apuração dos fatos e consequente punição da r e s ­ ponsável, sem o que não terei absolutamente condições de p e r m a ­ necer no trabalho a que tenho me dedicado com todos os meus e s ­ forços .

Com os protestos de estima e consideração, s u b s ­ crevo-me

A t e n c i o s a m e n t e , M A R Ü & DA GRAÇA VIEIRA

Adm. Casa do índio

(3)

PROCESSO FUNA1 /7 /0 7 0 /7 5

MINISTÉRIO DD INTERIOR

Fundação Nacional do índio — FUNAI

7.* DELEGACIA REGIONAL

Senhor Chefe do S e to r A d m in istra tiv o P o r e n v o lv e r a A dm inistradora da Ca­

sa do ín d io e a A ssiste n te S o c ia l d e sta PR,

0

assunto se re v e ste da m ais a lt a g ra v id a d e .

D iante das s é r ia s acusaSoes co n stan ­ te s no O fíc io à f l . 1, determ ino im ed iata a b e rtu ra de t í S in d ic a n c ia em Comissão composta n o r, d ig o , p elo P r. JA - DEP BAPBÒSA m VflSCONCmOS, PP. NELSON AZEVEDO FILHO p a r a , sob a c h e fia de ? .S a . a p u ra r com a maxima p ro fu n d id a de as lam entáveis o c o rre n c iis que vem perturbando a Admi, n is tra ç ã o daquela Casa.

Pecomendo e s p e c ia l atenção p a ra os / se g u in te s tó p ic o s :

a )- " In f lu ê n c ia que d iz t e r na cu p u la da FUMAI"

b )- "P e cl^ r^ çe e s p u b lic a d a s no jo r n a l "0 POPUL^P"

(ju n t a r re c o rte s )

c )- a acusação ^e n ro te cio n ism o (Q ual s e r ia

0

p ro te t o r ? )

d1)- O u vir o u tro s s e rv id o re s que teriam sédo ameaça­

dos de dem issão.

0 o rese n te p ro cesso ie v e rá s e r t r a ­ tado em c a ra te r SIGILOSO e

0

prazo p a ra /a co n clu são da S in d ic â n c ia não deverá u ltra p a s s a r de (Anco (5 ) d ia s .

(4)

; P * ^ /■ - ’Ó

06 / 0 : 5 / ; 5

A v â - C a n o e i r o f o r a m

J

! i.■ n t r uIALà^ V>f I J 0 S O i/ y «i/ v > v >

7 i.' '*! 7 fc# & i iospeiamos os índios que pio-

1. ; .1'1 Goiània para tratam ento de suit de, ou então manifestant vonta­

de de conhecer a Cidade e conse­

guem uma oportunidade de viajar para cá. Corn os beliches temos con­

dições de dar abrigo e alimentação para até 70 pessoas, mas até hoje nunca tivemos essa lotação. Em ja­

neiro, tivemos 46 hóspedes e em novembro do ano passado tivemos, pela primeira vez, sete Avá-canoeiro aqui na Casa do índio. Eles vieram para tratamento e não aceitaram fi­

car den.ro da casa. Tivemos que fa­

zer uma cobertura lá fora, onde os sete ficaram mais à vontade.”

Eíiquaíito fala, dona Maria da Graça Vieira, administradora da Ca­

sa do índio, vai mostrando os aloja­

mentos cios internos, divididos den­

tro do grande prédio em formato de uma tenda, com o centro reservado para local de almoço. Anualmente, os registros apontam passagens, em nuüor número, de Xávantes e Kara- já. Cs mais elegantes são os Xavan- te, “ que mesmos doentes se mos- li.im altivos, olhando por cima. T o ­ dos são excelentes, mas não se mis­

turam aqui dentro da Casa” — diz uma funcionária.

F U N D A Ç Ã O

A Casa do índio foi inaugurada em outubro de 1973 e, em dezem­

bro, dona Maria da Graça Vieira, que já possi.ía grande experiência cova silvícolas, foi convidada para assumir <1 direção da obta da Funai em G onnin. Serr.pte qu-.ndo chega

»«■•» data rJusiva aos índios ou à llmdiiyáo da (.'asa, uma festa é pre- pauda para a alegria dos internos.

“ Os índios sáo puros e simples. Eles adoram festas e nós fazemos o pos­

sível para que se sintam á vouibde.

Nunca tivemos problemas aqui, a não sei os ocasionados por sauda­

des Muitas ve,’.cs recebemos um.«

criam,:) interna, para tratamento, e tomos que solicitar .1 vinda do *’:u ou ntíe pata ac4>ar coxn triste,.as*’

dis.>: a eiv a: :cv:da.

I V a cum w uos hóspedes da Ca­

sa existem unuonários. Cm a .moça. q*.e há muito tempo residiu entre os índios, conhece mais ou menos a língua X » vante e Xarajâ, servindo de tnterpicíe, em muitos c.,’ jV’.1 '.í 1, ínciios sao, üjeraií-

,eníc, ca! liando es­

pio- uns 1. Ar,

ro t «m a Loa, a pesa

:>s3ã m uito linda vOS txdics C O

ARlp.SANvrc

•* * * . » í vCk í.u í • )

•ààiüigena pode passar, periodica-

ate. peia Cas., do índio, no Setor

Pedro Ludovico, pois m uitos deles, quando saem de suas tribos, trazem redes, arcos, flechas, colares, coca­

res, cestas e outros objetos que fa­

zem. “ Nós servimos apenas de inter­

mediários entre os interessados e os índios' para essas vendas. Eles dizem os preços e pronto. Quando querem vender sem qualquer base, estipu­

lando, por exemplo, preços baixos demais, nós interferim os, pois não q u e re m o s que sejam explorados.

Grande quantidade de objetos que trazem é registrada e o índio recebe um papel sobre o valor pedido. Esse material é enviado para Brasília, on­

de alcança os preços pedidos pelos artesãos indígenas.” Por outro lado, dezenas de pessoas, semanalmente, aparecem na Casa do Índio pedindo informações sobre curandeiros ou querendo falar com os hóspedes pa­

ra tentar saber nomes de piantas medicinais. “ Tem um motorista de táxi que de vez em quando aparece por aqui e pergunta se já chegou a banha de arraia que ele pediu a um índio” conta um dos funcionários da Funai.

AVÁ-CANOEIRO

No ano passado, um dos Avá- -Canoeiro m orreu em Goiânia, após ser transportado para cá, acometido de pneumonia. Foi amplamente as­

sistido mas não suportou a doença.

E m novembro últim o, sem que nin­

guém soubesse, os sete Avá-Canoei- ro que m oram em Canoanã perma­

neceram quase 30 dias na Casa do índio, onde receberam tratamento contra pneumonia. “ Quando chega­

ram, se negaram a permanecer den­

tro dos alojamentos. Tivemos que fazer uma cobertura fora 00 prédio, onde eles ficaram -"laís à vontade.

Cerniam carne e fruta, Gostam mui­

to de carne as:,;,da. Quando a gente fiuiava preocupações entre eles, um passeio era programado em uma a.a 01 ra'. ■ idi das tediações, onde cami‘.htvam no moto e tira-

■'!' mel de abelha. O iu n d o termi- í nou o período de ti.itamenío, <*1es estavam gordos e perfeitos. Volta­

ram de .iviao para Canoanã” expli- cou a d;ugente da Casa.

A alimentação m, Casa do índio

<S a mesma de um hotel, só que iiá J pouca utilização de óleo e tomba,!

para evitar prob.emax de diarréias.!

em relação r. o ten iiiU l.a m;»!i.,.ioC.

f

K.< mesmo exis

J ptíí M. C: ,4 > i - 3ab- ?or\

1 d u rs í, . muito í. come; a, a

ciuíu dona Mana <

mie anunciou ama

V i l'U.dï vá-Caaoeiro

pR/turou que eiés • i>‘'S ifíascos” , con-1

Graça Vieu i,j

‘.>la rara o ma!

t v de J i .i t - Dia do índio — quan­

do os mter*’ OS ,•^:ve,f í , ~ ... .o c vaso naja grupos (K a ra já , Xavante, Xercnte, Kraô,

e t c ) , t e n t a r ã o se p r o r i . ver apresen- laçiV ; -je d;*t’< s hi.l ><*

(5)

Fundação Nacional do índio — FUNAI

7.* DELEGACIA REGIONAL

COMUNICAÇÃO DE SER V IÇ O n ^ y / ? D E I>+ DE A B R IL DE 2975

O D e le g a d o R e g io n a l da 7& D e le g a c ia R e - g i o n a l da F u n d a çã o N a c io n a l do í n d i o - M i n i s t é r i o do I n t e ­ r i o r , E s t a d o de G o iá s , no u s o d a s a t r i b u i ç õ e s que lh e confe r e o R egim e nto In t e r n o ,

D e s ig n a r os s e r v i d o r e s J O SÉ NERY GUARA- BYRA NETTO - C he fe do S e t o r A d m i n i s t r a t i v o , JAD ER BAR30SA, / DE VASCONCELOS - C hefe da E V S e NELSON AZEVEDO F IL H O - Odon t ó lo g o I , p a ra , so b a p r e s i d ê n c ia do p r im e ir o , procederem u ma s i n d i c â n c i a com a f i n a l i d a d e de a p u r a r d e n ú n c ia c o n s t a n ­ te do P r o c e s s o número 7 / 0 7 0 / 7 5 j de l*f.C?+,>75> o r iu n d o da A d ­ m in is t r a ç ã o da C a sa do í n d i o de G o iâ n ia , qe e n v o lv e a A s s i s te n t e S o c i a l M ARIA MADALENA DE J E S U S LO PES.

A r e f e r i d a C om issão, terá. o p ra z o máximo de 5 ( c i n c o ) d i a s , p a ra e n c e r r a r s e u s t r a b a l h o s *

R E S O L V E

J O S Ê NERY GUAR JAD ER BARBOSA C ie n t e t

NELSON AZEVEDO

(6)

i P R O C / F U N A I |

- F - C

... ' ... r

MINISTÉRIO 00 INTERIOR

Fundação Nacional do índio — F U N A I

7. ‘ Delegacia Regional I s

M3K0 n ^ C j V ' ? 3DR/7 5 Em 75

Do D e le ga d o R e g io n a l da 7 â DR

° A d m in is t r a d o r a da C a sa do í n d i o

Assunto _ .

C onvocaçao <vf a z )

S e n h o ra A d m in is t r a d o r a :

Os s e r v id o r e s FRANCISCO X IS T O RAMOS e EITIA. M ARIA D SANTOS, a s s im como o m o t o r is t a PAULO LIM A DS O L IV E IR A , d e ve rã o co p a re c e r a 3 e ie d e s t a DR amanhã, d i a 15, à s o i t o h o r a s , a fim de d porem, como te ste m u n h a s, no P r o c e s s o 7/070/75»

Solicitamos, pois, os bons ofícios de V.Sa. no sen do de possibilitar o cumprimento desta convocação.

(7)

p r o c / e . u NT n

F L S . <0 U I N ISIÉRIO 00 INTERIOR

Fundação Nacional do índio — FUNAI

7.' DELEGACIA REGIONAL P r 0 C ;O '

r\ rl o - nio (A^nin:1 traoáo) a sun t o : Denunci

D e r o i m e u t o do servidor ERAMtiSCO ^xaTO iIAiiud - A r t i f i c e : O ue de u ma feita, ay^istiu a As siste nte S o a ai M a r i a M a d a l e n a ue Jesus Lopes, amea-ar a cozinheira EH IA 'ÍAT A D O S SANTOS de ser des;oed:i.da, u s a n d o de prestígio que pos-

ííAI, que sempre a referida A s s i s t e n ­ te Social orocurou se intrometer no serviço da Adminlstradt

r a M ART A D.:' R A Ç A !'I UIA, prejudicando o s e r v i ’.o, pois dei xav" transparecer que ha v i a m duas pessoas fazendo u m a so coisa; que efetivamente a Assistente Soc ial declarou que

adora da C asa do índfo hav:; a mentido ao jornal confessora oue a referida Casa na o pois a. A d m Vrr st

n po?UIATt, po " s não

sul recursos e os índios se al i men tam muito mal; que % ali rnenta-ao n ormal cos ‘m a i o s n a quela casa é, .se aindo ele pró

Or'\o ve. co moos ta H e feijão, arroz, macarrao, carne, b ata ­ ta, mandioca, cará e farinha, afora a alimentando matinal,

miando comem pao com manteiga, café e leite em nó; que d:1 a:

depois da publicação da entrevista da Adininistrauora no joi

n a l 0 pn'OTTT at? Assistente ciocial ilAl-í a MADAimlNA deu en-

t re vista a TV ANHAWGIXERA, quanao na o fez absolutamente men :->ão à ma alimenta-áo a que ela se referiu v e r b a l m e n t e ; que desde ctuando a re ferida A, sistente Soc: ai che? ou ã Ca sa do índio, eziste u m clima de animosidade oermanente com a A d- m i n i s t r a a o r a ; que essa animosidade vem repercutindo negati vã m e n t e no m n c i o n a m e n t o da Casa o.o Tn a i o ; que essa a n i m o - s:idade vem criando controvérsias entre os servidores; nue esta havendo asoereza da Adrainistraoora e da A s s i stente So ciai, no trato com os s erv i dor es da Casa ao índio; que na _ ú l t ima sexta feira, ui a 11 do corrente, houve u m a discussão

entre a Aüirrinl straaora e a Assistente Social, em vista de u m reméd-io nue de veria ser prescrito a ura no ^o doente,di

go, ser anlicado a u m indio doente, se necessário pelo Gua:

d a da noite; que, durante a discussão, a Assistente tíocial declarou nue a Don a M a r i a da Graça era Adm inistradora da

d asa ao índio p o r causa do -protecionismo e da putarla; que o declarante e o motorista PAULO LIMA DE O LIV EIRA estavam oresentes e assistiram es.sa ofensa moral. Goiânia, V? de a b ri 1 de. 1 9 7 A

EI Li 0 õ Ida Comissão

Í T Ò

JADER TB0CRBOSA ’ VASCONCEK Memo/o da jo m issã o

J0S1Í ME.

P re

(8)

I P R O C /F U N A I !

j F L S . Q ( f

m i n i s t é r i o do i n t e r i o r

Fundação Nacional do índio - FUNAI

7.* DELEGACIA REGIONAL

Processo n2 7/070/75

Interessado: C " s a do índio (Administra^ao) Assunto : D e n ú n c i a (faz)

Depoimento de PAULO LIMA DE OLIVEIRa, motorista,brasileiro, casado, residente na av. Gel. Cosmo n2 238 - V i l a Kosme - G oiânia - GO.

Que no curto periodo em que tem convivido com a Assistente S o c i a l - M A R I A M A u A L E N A ú á J E S U o XO PES e a Ad ministradora da Casa do índio - M A R I A D A G R A ç A VIEIRA, sente que há u m espírito de divergência entre ambas; que ainda náo pode o b ­ servar se essa d ivergência atrapalha o funcionamerTtir da C a ­ sa do índio; que estava no interior da Kombri da Casa do í n ­ dio quando à Adminis tr a d ora e a Assistente So c i a l começaram a discutir, cujo assunto ele não prestou atennao; que em / certa parte da discussão, ouviu a Assistente Socia l declara:*

que a administração que exercia D, M a r i a da Grana se b a s e a ­ v a no protecionismo e na p u t a r l a ; que a Ad min istra dor a não reagiu as ofensas e o depoente n oto u que ela ficou, apenas, tnastani «^nervosa. Aeiãni^i, 15 de abril de 19 7^

(9)

Processo n° 7/070/75

I n t e l e bsacio. l,o xíi^lj-o (Adn.u_.ii._i_s oraçao)

A íj^ U ilo O « .■ j i. x ; u * C '.ci

De^n unento áe Jtík\i IA MAR.* A j d> SA1\!T0S - Trau^ lha,í;or Braçal Que existe uma certa intriga entre a Administ rador a da Ca- sa 00 o - M A R I A DA U-RAÇA \fJti;IRA e a Assistente Social- M A R I A tiAljALEM A Dji■ JESUS LOPES, na ootniao da. d e u o e n t e , por culpa da in tr om is são da A s s i stente So cial no serviço da Ad- M.iii.’ st Ferira; nuê uma dessas introm'1 ssóes diz respeito à a-

1 imeataaao do 'nd'o, pois a Aaninl streiaora. comora. de todo o alliíieato necessário e a Assistente Soc ati. nunca esta s a t i s ­

f e i t a : n t> e , a a es ar ^de estar enquadrada co d io Tr abalh ado r B r a

^al, exerce a função de cozinheira. na Casa do índio ; eme e■ i vasta disso, te n pleno conhecimento de que a al imentação fornecida ao índio, consiste de feijão, p .t o z, abóbora, m a ­ carrão, carfcen, _di ;o,. carne, mandioca, cara., farinha, batata, la.ran.]a, p an an a, paoA_leite_, b o l a.cha, pois esse é o a l i m e n t o

que o m o i o "osta; que a Adi.ni straoora_jiãaltrata os s e r v i ­ dores da ü^s? ao índio com asaereza, mas A s s i s t e n t e So cial

m a l a oropr a depoente ; que de u m a c é r t a f e i t a , n u m atrito com a Assistente Social, a deuoente foi por ela ameaçac.a de ser despedida, do emarego, para. o ue B. M a r i a M a d a l e n a disse "ue recorreria aos amigos ^.e tem na Sede da FUNAI, em DraslJLia; Goiânia, 15 de abril de 1975

M A MARIA DOo òAl-jTOS

(10)

f>5S,

Hblj jt.it

1 1 \

FUNAI

Processo nô 7/o?0/?5

Interessado: Casa do índio (Administração) Assunto : D en ún ci a (faz)

D e po im e n t o de JOSÉ NA ZEREMO - Aux. l é c . de Laboratório

Que já sentiu a existê n c ia de u m clima de animosidade entre a Assistente Soc al - M A R I A M A D A I E N A DE JES US LOPES e a A d m i n is tr ad or a d a Casa ao índio - M A R I A DA GRAÇA VIEIRA;

qae es$a animosidade, na opinião do aepoente, docorre na in capacidade ca Assistente Social em separar a parte téc nic a da parte Administrativa; que essa animosidade esta sendo recínroca, mas e pr ov ocada pela A ssistente Social; que de digo, que há cerca de dois meses a referida A s s i s tente J5o- ciai, n u m atrito com o depoente, a meaçou-o dispensá-lo do serviço, através de amizadas que ela diz possuir na Sede d a F U N A I , em Brasília; que esse atrito decorreu do fato do d e p oente haver se negado a fazer exames de laooratorio so- licitaaos nela Assiste n te oocial, sen a conroetente r e o u l s i- náo médica; oue náo sabia seouer se havi a solicitaçao ver- b ál “de médico, para esses exames de laboratório; que a n t e ­ riormente chegou a fazer alguns exames solicitados p e l a ^ A s ­ sistente Social e nao sabem se f ora m prescritas medicações em funnão dos mesmos; no caso de positivos; que em função desse atrito, o depoente nao possui mais condiçóes de e m ­ pr e star sua colaooraçao na Casa do índio, se restringindo, çomo de direiro, a p ermanecer na Cede da Delegacia, junto à E/S* da qual faz parte. Goiânia, V? de abril de 1975

MIN ISTfRIO DO INTERIOR

Fundação Nacional do índio —

7.* DELEGACIA REGIONAL

(11)

: P R O C / F U N A I

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Som líta is , firm am o-nos

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(13)

I

P R O C / F N A r { 0

MIN ISTÉRIO DO INTERIOR

Fundação Nacional do índio — FUNAI

7.* DELEGACIA REGIONAL

P r o c e s s o nõ 7/070/75

In t e r e s s a d o : ü a sa do í n d i o ( A d m in is t r a r ã o ) A s su n to : i>enunc '.a ( i az)

Depoimento da Assistente So c ial - M A R I A M A D A L ; M A ütí J ESUS LOPíiiS — * /» • » .. • • X • - • • - - • -À. • . i- • - - - j-«^v • -*- • • — * ' • ■ • ■ » -á- • .

Que náo há intromissão da Assistente So c i a l na Adiuin stra- gão da Casa ao í n d i o ; Que como Assiste nte Social, a depoen- te cuida ao uem estar do indio ele estando doente ou não;

Que através do o 1 f.cio n2 0 2 1 / 7 V S S / 0 C A , já h a v i a denunciado ao Senhor Delegado, os atritos que vinham ocorrendo entre ela e a Administradora d a üasa do índ o, cuja cópia junta, ao Processo: Que o Se nhor D e legado dec larou a depoente que náo levar"1a a irente o proulema, pra náo prejudicar irlnmiem pois ele próprio poaeria resolver, c3o contrário o DdO o jul garia incapaz de resolver o pro b lema eui questão; Que, nesse atrito, a Àd; flni s'ci‘adora da Casa do índio a acusou de vir se intr orne tendo na Adminl str a qão da C a s a do índio e nue ^ela.

a Administradora, era quem ma n dav a n a Casa do índio e ja n á ‘ suportava a intromissão da Assistente Social; dizendo, com o dedo em riste, que o ma t e r i a l mie h a v i a sido deslocado, fosse reposto em seu lugar: Que a Adminisaradora declarou, taxativamente, ,reu não te suporto M a d a l e n a " : Que os fatos acima foram presenciados o elo servidor Oswalão daiocchi ;que só ameapon de dispensa o guarda a noite M a n o e l de tal, atra­

vés de ofício encaminhado a Delegacia, "‘”ando substula, a p/- -■ ‘ iiã strad^ra ca j .a a ao ^ i :o.. np ocasião aa.s férias* Que essa ameaça rr dispensa foi por irregularidades cometidas

•oelo referido ;iiiaráa Noite, que chegava atrasae.o no servi- ao e nermltiu, inclusive, a entrada de estranhos na C asa do índio: Que, de certa feita, chamou a atenqao da "cozinheira, D.~~Enia M a r a uos Santos, nao a ameaoano.o de ais pensa; Que o m o • vo pelo qual chamou a aten^ao de D. iCnia, foi a m e s ­ m a ter se negado a fornecer comida a al ;uns índ os que c h e ­ garam à Ca sa do índio quanuo lá nao sstava a Adrnluisi:.radora.

digo, roi a mesma ter so neiado a fornecer comida pois, s e ­ gundo a Administradora, a comida só seria fornecida no h o r á pio—r e s p e c t i v o ; Que os referidos índios hav iam viajado d u r rante todo o dia, digo, parte do dia, chegando a casa do íni q;:o aproximadamente às l i . 30 horas: Que nunca, d isse ter In fluência n a cúpula da M I M A I ; Que nu nca fez criticas d e s t r u ­ tivas às declarações da. Administrâaõral~ãr> jornal 0 P OPU L A R nue, apenas, em conversa amigável, disse nue não gostava de.

repórter; Que tem conhecimento da exi stênc ia de proibirão do P": e s icie.it,e. d a .íflíNAX^para dar deciarapoes,digo, para ser- vidores darem aeclaraqoes.a— órgãosrde i m p r e n s a : Que, no ca-i

^ s o presente, ela autorizada, di.go, a Casa ao '*nd o foi autorizada a permitir a ent r ada de repórteres, a f 1 m cie nr o

jL . - . ' . -

moverem a semana do I n u x o ; Que a re fer-» aa palavra o.e b çnxo feira, ela, a depoente, foj* pra ticarnente fornada a dize-la; que, i s s e apenas, nue -1 Admi- n istradora e stava agindo como tal; Que antes de proferi r a ofensa, a Administradora, a h a v i a provocado* One a# A dminls-

(14)

MINISTÉRIO Dl) INTERIOR

Fundação Nacional do índio — FUNAI

7.* DELEGACIA REGIONAL

Que a Administradora, em seguida, a ofendeu do mesmo modo;

Q^^e a depoente, Assistente Social, é que e responsável p e ­ la parte de saude e, no entanto, a Administrado ra^a repreen deu na presença de u m vig i a por motivo de aplicação de r e ­ médio, sendo, então, iniciada a discussão; Que a acusou de protecionismo, porque enviou ao D ele gado o ofício n2 021 /S S / /O C A / 7 1* e nao foi tomada nen huma providencia; Que pede para

juntar a este fírocesso o ofício s/n2 de 2 5.1 0.7^-) que trata do Planejamento de Tr a balho para os Atendentes, com r e s p e c ­ tivos pareceres,' cujo Br o cesso tomou o n2 7/ l6o/?b: Goiânia 17j digo, que a depoente solicita ao DGO e as autoridades competentes, u ma N o r m a de Servi-o para, o Assistente Social e d esignação da p e s s o a a queà ela deve ficar subordinada tecnicajnentj^.Goiânia, 17 de abril de 1975«x.x.x.x.x.x.x

M A li 'f JESUS LOPES J A D E H 1 fjftf - VASCOíjCELOS

M embrcvaa/ »Gomis s ão

(15)

O r /) *

>Çr. S /.í- 3 3 .0 C A /7 /, DO: (A s s is te n te Social

Cj: D e le g a d o cia 7?! UR

' • j-iíl . i i : S n c a m in h a m e n t o - S o lic it a ç ã o ( f a z )

P s z , n

p r o c / f u n a i

Em 2 5 . 1 0 , 7 4 -

I V N

oüi^HQ R DüiLiíiCtADO:

ín c a m in h a m o s a V .SE o PLtU-liiUA^iiáWTO Dü LYuVALIIO — RO'i’iälRC d a s a t i

•’■j'lnr’eF. d o S e r v i ç o S o c i a l d a C a s a d o I n d i o , a t i v i d a d e s e s s a s j á em f u n c io n a m e n t o o c n d e a l á ‘u n s p o u c o s s u b - i t e n s .

S o l i c i t a m o s a v a l i o s a a p r e c i a ç ã o de V . S " , bem como s o D i c " 1 w^r:

'•'irr- v i w i r io DOO p a r a jo a h e c .im e n t o , d e s d e -iu e n o s s o ..te jq pp . s e r á d i v i d i d o e n t r e í s s â'• " b iv id - id e s e a s d o P r o j e t o K r a h ô .

’■Ia o p o r t u n id a d e a p r e s e n ta m o s a V. SE p r o t e s b o s de e le v a d a e r .b in a i r e e o n h e c i m e n t o ,

G O R D I A L I iH í T E

/

U, I

r

i4# j'Kt'-1 A t 1Í A L)í!i J a LíOPEo

Ass. Social - ’/RA3 nß 734-

(16)

S B a V I 0 0 S 0 C I A L/OCA P L A I b T O M T O DE T R A D ALHO - R O T E I R O

íREA: SAtfDE E BEli-ESTAR S OCIAL feSPONSÍVEL: Assistente Social EXECUTORES: Atendentes de E n f e r m a g e m

LOCALs Casa do índio ( trabalho interno )

Hosp itais e Clínicas ( trabalho exte r n o )

ATIVIDADES:

A) - N A F A R M Á C I A

1. - Distribuir medicação, conforme rec e i t a médica.

< 2 . - L impeza diária n a farmácia,

« 3. - Conservar cada m e d i c amento e m seu d e v i d o l u g a r. s

4. - Deve 3er devidamente autori z a d o a saída de q u a l q u e r med i c a m e n t o que n ã o seja para o índio. ( Anotar nome do beneficiado e medicamento )• <~

5. - Guardar a chave.

6. - H ã o permitir a entrada de e s t r a n h o s . / "

B) - NO AMHJLATÚRIO

1. - Conservar em dia o "Controle de Medicação"-» a p l i c a ç ã o - ^

2 , - Encaminhar mensalmente ao Serviço *->ocial o "Controle do Aplicação' do , M o d i c a m e n t õ ”(nõmç do indio,', medicação. hora, temperatura etc).

- 3. ~ Conservar o material esterelizado. . i

- N ã o emprestar n e m perm i t i r a retirada de n e n h u m material. S

5. - N ã o permitir a entrada de estranhos.

C O M 0 ÍNDIO E N F E R M O OU E M T R A N S I T O _ R E C É M - C H E G A D O 1, - Recebê-lo na Portaria j ^

2, - L e v a r ao Ser v i ç o Social o Encami n h a m e n t o ou Ofício da Aldeia.'"'' 3, -- Preen c h e r sua Ficha Social e an o t a r seu nome no Controle de Entra -

das e Saídas (do Serviço Social).

A. - Anotar suas peças de roupa e material do artezenato e encaminhar es«

se material à administração da Casa.

5 . - L e v a r á a d m i n i s t r a ç ã o da C a s a o n o m e dos índios r é c e m c h e c a d o s . V 6. - Enc a m i n h a - l o ao Serviço Social da Casa.(para triagem social e orien­

tação).

D) - DO ENCAM I N H A M E N T O DO INDIO ENFERMO AOS H O S P I T A I S E CLÍN I C A S OU C O M ALTA 1. - Acompanhar ò indio aos Hospi t a i s e Clínicas com o E n c a m i n h a m e n t o do

Serviço Social.

2. - Relatar (na chagada da rua) as ocorrências, a o Serviço Social, para os devidas providencias e orientação,

(17)

MINISTÉRIO 00 INTERIOR

Fundação Nacional do índio - FUNAI

7.* Delegacia Regional

(continuação - letra D)-)

3. - Necessitando do FUNRURAL, levar o ín d io cora a Ficha d o J ? R , ai^ uivar a 2S via e fazer o controle no respectivo caderno. /

4. - Entregar ao motorista que acompanha o índio ao aeroporto ou rodoviá­

ria malas, medicamentos (se houver) e o O fício d irig id o ao Chefe do Posto, se p o ssíve l, acompanhá-lo. I f f y M j

5. - Relatar a administração o nc de índ ios afa'stados da Casa e o nome.

6. - Dar ciência ao áerviço Social da Documentação do H ospital do índio/

hospitalizado^ para assinatura p o s t e r i o r '^ outras providencias) /

7. - Receber, com a lta ,o índio, no H ospital. '

E) - DO RELACIONAMENTO COM 0 SERVIÇO SOCIAL

1. - Anotar no fim do expediente o trabalho executado e ver com o Serviço Social o expediente d o dia seguinte. /

2. - Levar ao Serviço Social o problema do ín d io : ( so licitaçõ e s, con trari edade3, necessidades, medicamentos, pedido de requisições) para as / devidas providências. Observar os IT E N S desse ro te iro de trabalho/ J ^ j

. 3. - Necessitando afastar-se do trabalho, por necessidade ou algo impre-/

v isto , a visa r ao Serviço Social.

F) - DO RELAC I O N A M E N T O C O M A ADilINISTRAÇAO

!• ~ O b servar o ITEM G) n as: 1., 4-., 5.,

D) ne A (nesse item,para dizer quem1s á i e s o lic it a r a bag a g e m do índio)

" " D) n e5

2 , - Assinar o "PONTO" - entradas e saidas - conforme prientação do Sr.

Dele g a d o da 7-r'- DR., esta n d o atento (a) aos deveres relacionados com . -- a administração, com respeito e acato.

3. - U s a r de cortesia e resp e i t o para cora 03 colegas e demais funcionários da Casa (evitando gritos e c a n t o r i a s ) / "

G) - DO R E L A C I O N A M E N T O PARA C O M 0 INDIO E N F E R M O OU E M TRÂNSITO 1. - Trata-lo com o devido respeito e carinho.

2. - Dispenoar-lhe a medicação ou conversar c o m êle no lugar oportuno, is to ê , na enfermaria ou ambulatório ou na sua c arteira de trabalho.

3. - Observar o SILENCIO na Casa, para não perturbar 0 Ín d io enfermo.

; H) - DOS D E V E R E S PARA C O N S I G O M E S M O N O T R A B A L H O

1. - Fazer-se respeitar, r e s p eitando 0 seu próximo.

2. - i’rajar-se devidamente.

3. - U s a r com inteligência de seus d ir e i t o s : férias, dèas de descanso, ho^

ras extras exigidas pelo trabalho, de -luando era ve e^, sobre tudo 0 rejs

p e i t o e a t e n ç ã o q u e voca merece de todos que o cercam.

NOTA; OS AT3NDENTES DE ENFERMAGEM, 0 ASSISTENTE SOCIAL E ADMINISTRA-

(18)

? S 5 , ( 1 6 í , p j f / s é jj P R O C / F U N A I *i

Fundação Nacional do índio - FUNAI

7.a Delegacia Regional ' I

DORA p a r t i c i p a r a m de urna reunião, n o dia 02.10.74-, cora o Sr. D e l e g a d o da 7â DR, onde ficou esclarecido: " não temo3 a u t o r i z a ç ã o de pagar horas extras e não se anota na Folha de Ponto estas horas 11 - " mas se uma emergência exigiu u m trabalho a l é m da jornada n o r m a l de trabalho, pode-se descansar na mesma pro porção da hora trabalhada a l é m ou sair mais cedo ". l è g i c í ^ e n t e , é seu dever ' renuerer, a -luem de direito, esse seu direito.

0 D Ü E R V A 0 0 E S :

k a) - 0 Assistente Social levará semestralmente ou conforme convier à Chefia da 7?- DR, relat ó r i o suscinto das atividades de presente r o t e i r o de tra balho e de suas atividades relacionadas c o m o Pro j e t o K r a h ò ^ r f

f * b) - 0 presente rot e i r o diz r e s p e i t o às atividades do Atendente de J fermagem na Casa do índio deix a n d o explí c i t o a responsabilidade, a participação,

a orientação e supervisão do Assistente Social, na execução desse trabalho.

* c) -Temos s o b ’n o s s a r e s p o nsabilidade outros deveres que exigem, de / q u a n d o era vez, n o s s o afa s t a m e n t o temporário da Casa d o índio; q u a n d o isto ocor­

rer:

l c -Indicaremos u m Atendente para nos esclarecer, posteriormente, / e m Relatório, as atividades desse período.

2 e - E m n ossa ausência, esse r o t e i r o terá seguimento normal.

3 ° - Faremos reun i ã o c o m os Atendentes, logo após n o s s o retorno, d) - 0 arq u i v o do Serviço Social, ficará à cargo de u m Atendente .

!f e.) - Por dever de subordinação e r e l a c i o n a m e n t o profissi onal nas duas áreas de tra-alho ( Casa do índio e Pro j e t o Krahô ), encaminhamos, c o m / / resp eito e acato, o presente Plano de T r a b a l h o à Chefia da 7& DR, solicitando a o Sr. Dele g a d o e n c a m inhá-lo ao D . G . O . , para conhecimento de ambos e a devida ' apreciação.

V

Goiânia, 23 de outubro de 1974-

M. M A D A L E N A DE J. LOPES Ass. Social - C R A S nC 734-

(19)

r s s . m , r l f / * *

MINISTÉRIO 00 INURION

Fundação Nacional do índio — FUNAI

7.« DELEGACIA REGIONAL

J a ju a t ú Am JU • * ' * ■ * * * * ■

/ u t A v c L ,

Q&s ^ S /U < o h & J i # * -

~ Á u J è y t / “ 7 ^ ■ *

 M v ,

(20)

Fundação Nacional do índio - FUNAI

7.“ Delegacia Regional

fSS, V b 1\ ó JO h i

«UB1 ' — ■fc— I — —

P R O C / F U N A I F I£ #

P r o c e s s o nQ 7/109/7*+ v I n t e r e s s a d o : C a sa do í n d i o

A s s u n t o : D e lim it a ç ã o de A in ç ô e s d o s ib in c io n á r io s da C a sa do í n d i o .

S e n h o r r e le g a d o :

A d e l i m i t a ç ã o de fu n ç õ e s a p re se n & a d a p e la 1 A u m in is t r a u o r a da C a sa do í n d i o , d e ix a t r a n s p a r e c e r a n e c e s s id a de de se d e f i n i r s u a s á r e a s de a tu a ç ã o .

0 p o d e r de A D M IN IST R A R a C a sa ao í n d i o que lh e f o i o u to rg a d o , d e m o n stra não e s t a r sendo d e vid a m e n te a s s i m i la a o , embora à su a r e v e l i a, r e s t r i n g i n a o a açáo da A d m in is t r a d o r a p ra t ic a m e n t e a os s e r v i ç o s d o m é s t ic o s d a q u e la C a sa .

0 plane .iamenuO a e t r a b a lh o que a g o ra ju n t a mos, e la ü o r a u o p e la A s s i s t e n t e o o c i a l , d e s v i n c u l a da A o m in is t r a ção to d o e q u a lq u e r p o d e r de mando s o b re o s A t e n d e n t e s , i n c i u s i 1 ve no que d i z r e s p e it o a p a r t e d i s c i p l i n a r .

E s s e esquema vem send o a d o ta d o n a p r a t i c a , c a u sa n a o uma a u a liu a u e p r e j u d i c i a l ao fu n c io n a m e n to da C a sa d o '

/

A A d m in is t r a d o r a devem s e r a t r i b u í d a s t o d '/

to d a s a s fu n ç õ e s i n e r e n t e s , send o i m p r e s c i n d í v e l lh e d a r não 'j a p en as a s r e s p o n s a b i l id a d e s dos p ro b le m a s s u r g id o s , mas o s / m e io s p a ra s o l u c i o n á - l o s a t r a v é s da m a n ip u la ç ã o de t o a a s a s /

p e ’ a s d o c o n j u n t o . , , n n •• e

a A s s i s t e n t e o o c i a l p o s s u i í u n ç o e s e s p e ç i

f i c a s e r e g u la m e n t a re s , t a i s como " e x e c u t a r , so b s u p e r v is ã o 1 g e r a l , t r a b a l h o s m a t e r ia i s de p e s q u is a s , r e a l i z a r t r i a g e n s e ' t a b u la ç õ e s p r e l im i n a r e s ; e x e c u t a r t a r e f a s de a s s i s t ê n c i a à s 1 com unidades in d íg e n a s . O u t ra s c o r r e l a t a s " . Entendem os que a ' m a io r ia ae s u a s a t i v i d a d e s e x ig e m o b ilid a d e e se d e s e n v o lv e r ia m ui.ej.aor ju n t o a iiV S. E s p o r a d ic a m e n t e , le v a n d o - s e em c o n ta a de_s' c o n t in u id a d e d a s v ia g e n s d a E V S , p o d e r ia a A s s i s t e n t e o o c i a l 1 c o la b o r a r com a C a sa do í n d i o n o s t r a b a l h o s que e x ija m a / / / A

p r e s e n ç a ao t é c n ic o e s p e c i a l i z a d o .

D e s s a form a, a A d m in is t r a d o r a da C a sa do 1 í n d i o , como a A s s i s t e n t e S o c i a l , autônom as em s e u s r e s p e c t i v o s s e t o r e s e l i m i t a a a s , a p e n a s, ao comando g e r a l do t i t u l a r da ' D e le g a c ia , c u m p riria m com m a io r e f i c i ê n c i a e d inam ism o s u a s '

(21)

PSS, ll 6 ^ f^ ^ /s é

MINISTÉRIO DO INTERIOR

Fundação Nacional do índio - FUNAI

7.“ Delegacia Regional

C o n tin u a ç ã o P r o c e s s o n s 7 / lo 9 / 7 1+

í P R O C / F U N A l I

^

J

* J

o b r ig a ç õ e s c o n t r a t u a i s .

Ú o que c o lo ca m o s à s u p e r i o r 1 a p r e c ia : á o de V .S â .

Em, 2 8 / 1 1 / 7 ^

JO01Í1, /m Í GUA^ABtfiíA NBffTO CheTe S e t o r A d m in is / r a t iv o

f i j L >

I p j - J *

a c / i o U v s i w d k o u J M ^ ^

J b ^ A /w b õ

o z / o / / l f

I V " Á K ' B A T D C C H I -

«u«ni oapivNÔi^vfe ovSvoNnii

(22)

P R O C / F U N A I F L S . } ^ MINISTÉRIO 00 INTERIOR

Fundação Nacional do índio - FUNAI i

7.“ Delegacia Regional '

Processo ne 7/l69/71+

Interessado: Casa do índio

Assunto: Delimitação de funções.

SENHOR DELEGADO:

Ao tomar "ciência" das válidas considerações de V. Si. p e r ­ mita-nos dar prosseguimento ao assunto.

As funções do Assistente Social são tão vastas quanto aos 1 problemas h u m a n o s .

Nos aspectos comuns entre Serviço Social e A d m i n i s t r a ç ã o sur ge a grande preocupação dessa Chefia de definir as funções do S e r v i ­ ço Social, o que revela esforço e dedicação para compreender m elhor nossas técnicas o processos, levando ao crescimento t eóri c o do SERVI ÇO SOCIaL, o que v e m embasar a prática e m e t o d ologi a de nossos proces.

sos. Isso leva automaticamente a formular novas idéias e juizos, re - querendo r eex a me numa perspectiva de maior elaboração, c onsiderando ' que:

Nosso campo específico de ação é a CA SA DO INDIO, por aesig- :nação superior.

aIÍ aplicamos, na medida do possível, a m e t o d olog i a de nosso processo de S ER /IÇO SOCIAL DE Ca SO, na tentativa de abrir p e r s p e c t i ­ va a outros processos, pois todos co nverg em para um só ponto de v i s ­ ta - " o ho m e m ajustado ao seu meio", objetivo intrínseco do Serviço Social o que, a nosso ver, é estritamente necessário na Ca sa do ín-' dio, onde há concentração de índios de diversas tribos c o m " l i n g u a j a r ’,' atitudes, problemas e costumes diversos, além do problema - doenças ' diversas enfocando o objetivo de saúde e b e m estar a todos.

Encontramos alí alguma estrutura. A l g u ma, porque nos a lt am ' certos recursos, a implantação do S. Social t e m ’sido lenta, mas pro - gressiva, apesar dos embates, iniciamos u m sistema de ficnas para con trole do trabalho e m elhor aco m panhamento dos diversos casos, usamos

técnicas correlatas o que nos levou a ser m i n u c i o sa ao d es cr ev er o 11 PLANEJAí(tSNTO DE TRABALHO, cujo ponteiro de ação ó nosso r e l a c io na m e n t to com todos da Casa e sobretudo com o trabalho do Atendentes, sem to lher a ação de q ue m quer que seja. Somos seguros e conscientes do no_s 3o dever, Esforçamo-nos para buscar organização em nossos serviços , sem burocr at iz ar nossas funções, i.a prática, temos consci ê n c i a de h a ­ ver agido com discrição, lealdade e justiça. Pautamos toda a nossa vi a a profissional incondicionalmente na VERDADE, conforme e s t a b e l e c e m ' nossos princípios éticos e a própria Lei Penal, yão podemos fu^ir a '

(23)

e x i ge ncia profissional pois que:

a) - Por ordem superior fomos designados para alí p r e s ­ tar nossos serviços.

b) - Em reunião no dia 0 2 . 1 0 . rA com V. SS., A d m i n i s t r a ­ dora e Atendentes ficou determinado que " os À t e n ­ dentes fiquem subordinados ao 3. Social quanto ao 1

trabalho e or i e n t a ção técnica e, portanto a Assiste Social fica enc a rre gada de elaborar o R O T E I R O DE 1 ' TR A BALHO dos mesmos" e"cola borar no sentido de o ri en tação técnica à administração", palavras textuais de V. Ss. e expressas num quadro ou cronog ram a e x i s t e n ­ te na Casa do índio.

c) - A Administradora, em sua "Delimitação de Funções" , pg. 2, item V e xpr e s s a o roteiro " a cargo da A s s i s ­ tente Social ".

Poderíamos dar nosso parecer em relação ao que e n f a t i z a o ilustre Ciiefe do Setor Administrativo, quanto às nossas funções l e ­ vadas para u m outro campo: o d ese n volvimento de comunidade ou t r a b a ­ lho comunitário em equipe (E.V.S.). Resumidamente:

- Dependeria de aprovação prévia, por quem de direito;

- Preparação e recursos;

- E s t r ut ur a segura e mbas ada em PL ANEJAMENTO onde a t u a s ­ se toda uma equipe inte rpr ofiss ion al ( sentimos, sem afirmar, a falta de certa estrutura na 7 â D R ).

Compreendemos que nosso trabalho não se limita só à Casa do índio e todas nossas atividades alí e x i g e m mobilização. C o n s t a n t e m e n ­ te estamos em contato com:

- A administração da Casa;

- ás diversas a l d e i a s ( a t r a v é s : rádios, o f .,fichas e t c ) - â E.V.S. (às vezes);

- Instituições locais;

- Diversos Hospitais da Capital;

- Com outras D R s .( às vezes ) - Com particulares ( às vezes ) - Com a Chefia dessa DR.

É o que colocamos à apreciação dessa Chefia, com r e s ­ peito e acato.

(24)

f . J ¥ / 3 í

F L S.

Ob iw I P R O C / F U N A I

icíy■ jo NdCionai dü iruiiü — rUNAi 1: OtíieyBíN" Regionai

r* * •' C i V 1 /*Ai *

V v . «• •t.-i5*' w «~ «W ^ V V 4 .

DOs Assintonte 3oc ia 1 / 7£>DR/OCA liu « , Dalogado da 7a DR

r: Comunica e e o llo it ü p ro v id e n c ia s

D3jfc»u"AD0 >

Levamos o fic ia lm e n te ao conhoc imento do V. sa o seguintos Cumprindo s o lic it a ç ã o d© V* Sa, atravas cõc servidor O s v a l d o

: . : ã ^ r o v id e nciarm os desocupar ura q u a rto paro g u ard ar material, uma Vos

l í xaac ;.a encontrava a A d m in istra d o ra . A mesma n ã o havia co m p areci- io : í„ aba lh o ate as l i , 0 0. Tomamos as p ro v id e n c ia s e m seu lu g a r » c«m- .'j'::rurrKi.o s e r ju s to © n e c e s s á rio n o ssa co la b o ra çã o n aqu ele m o m e n t o como

j kX ■■ J«ü.w3X ÍàOr& | &»Q £30 IJL<S®r 210 00 $ &> cIjCXO *

Chegando o A d m in istrad o ra a t r it a d a p o lo f a t o , m ostrou-.; a d i s - n d i a r t a de ín d io s e fu n c io n á rio s so e x a lto u doterm inrado o c - a - r . V l c Cizer/ão e s ta rm o s nos '’metendo'* em s u s a d m in istra çã o em voz a l i a

v.;..d. . Que “ sempre nos metemos “ v (o a s s is t e n t e s o c ia l) .

•jcr.to i e v .p lic a r o fato * Para acàlm ar os ânimos p e d i d e scu lp a s .á-iiornamos, o u tro ssim , qua o sse fa to vem se re p e tin d o desde c

■Xi i r leiam os nosso tra b a lh o , is t o o , a f a lt a da A d m in istra d o ra , Cv-u

; ..ao mortos a t r it o s ou problem as como o su p ra c ita d o fa t o .

xteapoitosam eate e contando com a a lt a conpreenção da V. J * , >

u eu icaào aq uela o a sa , p erm ita-n o s a firm a r?

fornos c o n sc ie n te s do nosso de vo r o to n t anos cum p ri-j.o úo .. ..*•

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Ö O E D I ALí-üiiíTE

(25)

ySS, lí ô ^ f J f /3 6

o f í c i o n s-S/a/ /o c a/ 7 5

DA: A d m i n i str a dor a da Casa do índio AO: Delegado Re g ion ald a 7 a DH

| p r o c / f u n a i I F L S . „ â 3 = r ---

Senhor Delegado,

A tendendo e x i g ê n c i a de V.Sa., venho e s c l a ­ recer que na úl t i m a semana, % tendendo v o s s o ~ p e d í d õ 7 preparei u m quarto do lado externo da Casa do índio para depositar diversos móveis que v i r i a m de Brasília.

Dois dias depois, quando chegava à q u e l a C a ­ sa, a Assistente Social promovia uma inteira balbúrdia no seü / interior, retirando todas as camas de u m dos quartos e alí colo oando o referido material, dizendo estar obedecendo ordens do / Delegado.

Ora, u m a vez que, atendendo determinações de V.Sa., já h avia preparado o lugar para s ere m guardados os referidos móveis, não en&endí o excesso de zelo da Assiste nt e Social que deveria, a nosso ve r e por d esc onhecimento do p r o ­ blema, ter colocado o m a t e r i a l 110 qui ntal da Casaiio índio até minha chegada que, como ela sabia, dev e r i a ocovrév dentro de a l ­

guns m i n u t o s .

Diante disso, fiquei realmente a b o r r e c i d a com a ocorrência, quando discutimos, pois não era a primeira vez que a referida Assistente Social p rejudicava nosso serviço, t e n t a n do. inclusive, dar aos ser v i d o res ordens divergentes das mi-/

nhas, ao que tudo indica para d e m o ns tra r ma ior autoridade que h. AcUnlnis t ra do r a .

Certa de haver esclarecido a questão, co- loco-me ao inteiro dispor de V.Sa. para outras explicações j u l ­ gadas necessárias.

A t e n c i o s a m e n t e , M A H l T l & A G S S ^ r V I E I R A

A d m i n i s t r a d o r a OCA ' .

“7

(26)

fSS, H b l f M / s í

_______L---

P R O C / F U N A l F L S

MINISTÉRIO OÚ INTERIOR

Fundação Nacional do índio — FUNAI

7.* DELEGACIA REGIONAL P r o c e s s o n ° 7 / 0 7 0 / 7 5

I n t e r e s s a d o : C a s a d o í n d i o ( â d n ' n i s t r ^ ' • a o )

A s s' v:i"' o : i) e m ’í 11 c ~r" > (f az}

De po im e n t o le M A R IA DA G R A Ç A V I E I R A - Admini s+ra£ora da Ca- sa do índio - Q u e confirma todos os ternos ao oficio n 2 11/

OCA/75 d e 1^.0>.75j n.ue l o i a u t o r i z a d a fornecer cm e v ' - -:-.a ao "ornri o P O P U L A R , em v i s t a d a S e m a n a do índio; Que a A s si st e n t e S o c i a l M A R IA M A D A LEN A D E J E S U S L O P E S , já fez a- m e a o a de dispensa à cozinheira, D . E w T A M A R IA D O S SANTOS,

a JOSE N A Z E R E N O e a ela própria, Ad min istra xor a da Casa do índio; Que a depoente n á o assistiu essas ameaças aos dois primeiros, mas no caso de D. Enia, che gou logo depois da ocorrência, encontrando a cozinheira chorando, tendo a m e s ­ m a relatado que a A ssistente Social lhe afirmara ir tratar d a sua di soensa através de conhecidos em Brasília; Que nos afastamentos re ul a m e n t á r è a da Administradora, para férias etc., o substituto da Administra; ora n a Caso do índio é in dicado elo Delegado, sendo, ^ o ra lm e n te , Assistente S o ­ cial; Que nos afastamentos corriqueiros, para compras, etc.

fica no lugar da Ad m ini s tra d ora a s .rvidora IRACEMA - £ a r a receoer visitas, etc., tendo em vista que a Assistente S o ­ cial costumeiramente se afasta no mesmo período; Que haven- o caso de estar presente, durante sua ausência, a Assisten te Social, ela permite que a mesma assuma, em seu lugar, á Administração; que h avendo o inverso, isto e, nas saidas da A ss i s t e n te _Social, o la náo permite que a A dmini str adora a substitua nos seus serviços, chegando a dizer que mesmo que haj a perspectivas somb r i a s sobre _a saude de algum m dio d o ­ ente, elaj” Assist e nte Social, nao ad m i tà ,que a A d m i n i s t r a ­ dora i n t erfira ; Que n a ocasião da ameaça da A s s i s t e n t e Só- ci al a’^Dõna'ExJ.j.a, a depoente e stava de licença $ior alguns dias para s e casarj estando, então, a Assistent e S o c i a l res ponsável peia A dm in is tr a çao da Ca sa ao índio; Que a A s s i s - tente So ci al c ostuma procurar dar ordens diretamente aos servidores, nà cozinheira, por exemplo, quando d everia se dirigir a Administradora, a própria depoente, que ela p r o ­ videnciaria ; Que de um a ceioa feita o B e legado envo-ou u m m at e r i a l para ser guardado na Casa do Í n d o - O , fato que a d e ­ poente ja t m n a conhecimento, tando, inclusive, preparado u m quarto u o l a d o externo para isso; Que tendo que sair p a ­ ra fazer compras no m o mento e^ que o referido maternal c h e ­ gou, a Assiste nt e Social, ;or sua conta, tirou as camas de u m quarto do interior da Cas a ao índ-i.o para ali colocar o m a t e r i a l em questão; Que e u » vis t a aisso, houve realmente u m atrito entre ambas; Que n u n c a proibiu a cozinheira de

fornecer alimentação aos índios rece,u chegados; que n a v e r ­ dade determ in ou q u e q u a n d o chegassem i n o s , p o r e x e ^ p ^ o ,

às 15 ou ms. ló noras, ser i s s e apenas de imo .„lato u m lanche rei orçado, ja q.u.e o ííuí ariu i . e juntar e as 17 h o r a s ; ^ue xib ôasa a o i n a i o o s e x . o es c a assim n-i-S t r i b u i d o : a A s s i s t O i - j . -

Referências

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