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TEMPO EM CURSO. Publicação eletrônica mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho metropolitano brasileiro

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TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 1. Apresentação

2. O que trata a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE?

TEMPO EM CURSO

Publicação eletrônica mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho metropolitano brasileiro Ano IV; Vol. 4; nº 3, Março, 2012 (Conjuntura econômica e as desigualdades de cor ou

raça no primeiro ano do governo Dilma)

ISSN 2177–3955

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TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 1. Apresentação

2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma

Sumário

1. Apresentação

2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma

3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal

4. Evolução da taxa de desemprego aberto

5. Rendimento habitual médio do trabalho principal nas seis maiores Regiões Metropolitanas brasileiras

Anexo. Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro

1. Apresentação

O “Tempo em Curso” se dedica à análise da evolução dos indicadores do mercado de trabalho nas seis maio- res Regiões Metropolitanas (RMs) brasileiras. Da mais ao Norte para a mais ao Sul, elas são as seguintes:

Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS). Todos os indicadores são sempre desagregados pelos grupos de cor ou raça e sexo.

Os indicadores que formam esta publicação se ba- seiam nos microdados da Pesquisa Mensal de Em- prego (PME), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em seu portal (www.ibge.

gov.br) e tabulados pelo LAESER no banco de dados

“Tempo em Curso”.

Chegando a sua 29ª edição, o boletim eletrônico “Tem- po em Curso” passou por três reformulações. Essas mudanças têm por objetivo tornar a publicação mais resumida, ágil e ainda mais atraente ao leitor e leitora.

A primeira reformulação é que, a cada edição, será incluído um tema especial de análise. Na verdade, es- ses estudos já vinham sendo realizados. Mas a partir do presente número, de forma sistemática, a cada trimestre, após a divulgação pelo IBGE dos resultados do Sistema de Contas Nacionais, será feita uma análise sobre a conjuntura econômica do período. No intervalo entre esses três meses serão escolhidos temas especí- ficos acerca das desigualdades de cor ou raça e gêne- ro, de acordo com bases de dados selecionadas.

No que tange aos estudos trimestrais a respeito da evolução da economia brasileira, o LAESER tem a satisfação de informar que passou a contar, a partir

deste número do “Tempo em Curso”, com a gentil con- tribuição de João Saboia, Professor Titular do Instituto de Economia da UFRJ e especialista nos temas sobre macroeconomia e mercado de trabalho.

A segunda reformulação dá conta de que, além da já usual análise da evolução mensal do rendimento médio do trabalho principal e da taxa de desemprego nas seis maiores RMs brasileiras cobertas pela PME, o boletim passa a incorporar o estudo de um único indicador adicional sobre mercado de trabalho. Neste número, por exemplo, o indicador especial escolhido para análise foi o rendimento habitual médio do tra- balho principal em cada uma das seis maiores RMs no período de janeiro de 2012.

A terceira reformulação pela qual passou o “Tempo em Curso” é que a partir deste número, ao final da publica- ção haverá um compêndio estatístico, da série da PME, contendo os principais indicadores econômicos do mercado de trabalho brasileiro atualizados para o últi- mo mês. O objetivo da sinopse estatística é disponibili- zar a acadêmicos, estudantes, e à sociedade em geral, indicadores atualizados e que cubram as principais áreas de investigação sobre o mercado de trabalho.

Assim, espera-se que cada leitor e leitora, independen- temente das leituras realizadas pela equipe do LAESER, também possa produzir suas próprias análises da in- serção dos grupos de cor ou raça e sexo na conjuntura do mercado de trabalho do país.

2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma (gráficos 1 e 2)

A cada trimestre, o IBGE divulga os resultados do Siste- ma de Contas Nacionais. Com isso, o país pode conhe- cer a evolução de um importante indicador: o Produto Interno Bruto (PIB).

O PIB é a medida mais ampla do tamanho da econo- mia de um país. Representa o somatório da riqueza produzida durante um dado período de tempo pela economia de determinada nação. Se o PIB representa produção, sua contrapartida é a renda gerada para as pessoas no processo produtivo. Portanto, um PIB maior está associado a mais renda nas mãos das pes- soas. Se a renda estiver bem distribuída entre os indi- víduos, um aumento do PIB corresponderá a um maior nível de bem-estar para a população (para uma noção de como se calcula o PIB de um país e como ele está distribuído, ver o Box 1).

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TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

No início de março de 2012, o IBGE divulgou os dados preliminares do PIB brasileiro no ano de 2011. Este totalizou 4,143 trilhões de reais, equivalentes a 2,492 trilhões de dólares.1 É um dado positivo, pois coloca o Brasil como a sexta maior economia do mundo — superando o Reino Unido —, atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França.

Contudo, o crescimento da economia nacional em 2011 foi somente de 2,7% em relação ao ano anterior, abaixo da média mundial de 3,8%. Diversos países apresentaram crescimento econômico superior ao brasileiro, como China (9,2%), Índia e Peru (ambos de 6,9%), Cingapura (3,9%), Coreia do Sul (3,6%), África do Sul (3,1%), entre outros. Até a Alemanha, em meio à crise europeia, teve aumento de 3% no PIB.

Pode-se também medir a produção da economia por meio do PIB per capita, ou seja, dividindo o valor total do PIB pelo número de habitantes do país. Em 2011, no Brasil, o PIB médio por habitante foi de R$ 21.252, correspondendo a um crescimento de apenas 1,8% em relação ao ano anterior.

Comparando-se o desempenho da economia brasileira ao longo da década de 2000, o resultado de 2011 foi su- perior apenas ao crescimento alcançado em 2001, 2003 e 2009 (anos de crise e incerteza no cenário doméstico e internacional). Em 2010, por exemplo, o PIB brasileiro che- gou a crescer 7,5%. A média de expansão durante os oito

anos de governo Lula foi de 4%. Portanto, o resultado do ano de 2011 pode ser considerado bastante desfavorável.

A desaceleração da economia brasileira ao longo de 2011 pode ser explicada, em parte, pela conjuntura in- ternacional desfavorável. Segundo as contas trimestrais de 2011, o ritmo de crescimento econômico, que estava em 4,2% no primeiro trimestre, baixou para apenas 1,4%

no quarto (comparando-se os dados com o mesmo trimestre do ano anterior). No terceiro, chegou a haver queda em relação ao trimestre imediatamente anterior (-0,1%), e, no último trimestre, o crescimento não passou de 0,3%, se comparado ao terceiro trimestre do mesmo ano. Em outras palavras, o país entrou em 2012 com um ritmo de crescimento muito baixo.

O PIB pode ser analisado tanto pelo lado da produção (oferta) quanto pelo lado da demanda de bens e serviços.

Analisando o lado da oferta, observa-se que a agrope- cuária foi o setor produtivo da economia brasileira com maior dinamismo, com um crescimento (de 3,9%) acima da média nacional. O setor de serviços cresceu 2,7%, próximo da média nacional (é o setor mais importante do PIB, compondo dois terços do valor total). Já a in- dústria foi o setor menos dinâmico, crescendo somente 1,6%. Cabe mencionar no interior da indústria o péssimo resultado da indústria de transformação (vestuário, má- quinas, material elétrico, automóveis etc.), que em seu conjunto permaneceu estagnada em 2011.

1 Fonte: FMI, valor nominal da média do câmbio de 2011.

10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 -2,0

Fonte: Dados países. Institutos de Estatística, Média ‘Mundo’. Projeção do FMI (janeiro/2012) Elaboração: IBGE, Contas Nacionais Trimestrais 4º Trimestre de 2011, www.ibge.gov.br

Média Mundial = 3,8

Gráfico 1. Taxa de variação do PIB, Brasil e países selecionados, 2011 (% em relação a 2010)

3,1

3,0

2,7

9,2

3,6

0,7 1,7

1,7 6,9

0,4

-0,7

0,8

África do Sul Alemanha Brasil China Coréia do Sul Espanha EUA França Índia Itália Portugal Reino Unido

2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma

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TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

Box 1. Como é calculado o PIB?

Pela óptica da demanda, o PIB brasileiro foi puxado pelo consumo das famílias, registrando uma expansão de 4,1% em 2011. Por sinal, o consumo das famílias vem contribuindo favoravelmente para o aumento do PIB há vários anos, por conta de políticas governamen- tais como o aumento do salário mínimo, os programas de transferência de renda (Bolsa Família) e o aumento da oferta de crédito. Contribuíram também favoravel- mente os investimentos (ou seja, a formação bruta de capital fixo), que tiveram expansão de 4,7%.

Analisando o setor externo, verifica-se que as expor- tações tiveram um peso positivo, com aumento de 4,5%. Já as importações tiveram um impacto negativo

sobre o PIB. Em 2011 cresceram 9,7%, favorecidas pela redução do preço dos produtos importados re- sultante da valorização do real frente ao dólar. Apesar do forte aumento das importações brasileiras no ano, as exportações foram suficientemente elevadas para gerar um saldo positivo na balança comercial de cerca de US$ 30 bilhões, contribuindo para o equilíbrio das contas externas. É verdade que houve necessidade de financiamento externo para cobrir todas as trocas do país com o exterior (transações correntes), mas isso foi obtido sem maiores dificuldades por conta dos investimentos externos que chegaram ao país, seja para investimentos na produção, seja com finalidades especulativas.

O PIB corresponde ao somatório da riqueza produzida por um país em determinado período de tempo. Contu- do, a elaboração dessa conta de chegada vai além da mera agregação do valor de cada produto produzido em cada um dos setores de atividades. Antes, para compre- ender o que significa esse indicador, é necessário que se reflita sobre o conceito de valor adicionado.

Valor adicionado corresponde ao próprio processo de transformação das matérias-primas em bens ou serviços finais. Por exemplo: um carro é produzido pela união de centenas de componentes, como chapa de aço, vidro, amortecedor etc. Mas o automóvel propriamente dito é produto de um conjunto de atividades realizadas pelos agentes que participam do processo de produção — são eles que cortam as peças, moldam-nas, pintam-nas, soldam-nas etc. O valor adicionado, portanto, corres- ponde ao resultante daquelas tarefas que transformam matérias-primas em bens e serviços em sua forma final.

Para que esse conceito possa ser operacionalizado, é preciso que cada um dos componentes da produção, bem como o resultante de sua transformação no produ- to final sejam contabilizados monetariamente. Assim, o valor total da produção de determinado produto ou ser- viço é igual aos custos com matérias-primas acrescidos do valor adicionado pelos agentes econômicos durante as atividades produtivas.

O PIB é o resultante do somatório dos valores adicionados por cada um dos setores de atividades produtivas em operação num dado país, incluindo a participação do Esta- do e suas relações comerciais com o exterior (exportação

e importação). Assim, no cálculo do somatório da riqueza produzida, se o valor total da produção de todos os pro- dutos fosse contabilizado, estar-se-ia operando uma dupla contagem, identificando-se o que foram custos como valor adicionado. De forma mais simples, o PIB é o valor de bens e serviços destinados ao consumidor final (isto é, compreende aqueles produtos que não são transforma- dos na produção de outros), sejam famílias (bens de con- sumo durável e não durável), sejam empresas (máquinas, equipamentos e demais itens de bens de capital).

A teoria econômica diverge sobre a origem do valor adicionado que forma o PIB. Na teoria marxista, ele seria produzido exclusivamente pela força de trabalho posta em operação e explorada pelo capital. Porém, na concei- tuação econômica mais usual, o valor adicionado seria gerado pela participação dos fatores de produção na elaboração dos bens finais: trabalho, capital, tecnologia, fator empresarial e terra.

De qualquer forma, em ambas as visões há uma con- vergência com o fato de que o valor adicionado será apropriado pelos diferentes agentes econômicos (para os marxistas, classes sociais), como: trabalhadores (salários), capitalistas (lucros), donos de bancos (juros), comerciantes (lucro de venda), Estado (impostos), pro- prietários de terras e bens imóveis (rendas de aluguéis), proprietários das patentes (royalties), além das próprias empresas, vistas como unidades econômicas à parte, que com parcela daquela soma repõem a depreciação de suas máquinas e equipamentos. Quando se analisa a repartição da riqueza nacional por essa óptica, calcula- se sua distribuição funcional.

2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma

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TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

Em 2011 os investimentos representaram apenas 19,3% do PIB, ainda longe do que se considera uma taxa ideal para que a economia brasileira possa manter um forte crescimento no próximo período. A despeito do crescimento nos últimos anos, a taxa de investi- mentos tem se mantido em nível relativamente baixo, necessitando da entrada de recursos externos para permitir o financiamento dos investimentos.

A maioria dos economistas acredita que o aumento do PIB ficará em torno de 3%, no máximo 4%, em 2012

— abaixo, portanto, do crescimento médio durante o governo Lula (4%). Estima-se que em 2013 o país retor- nará a um crescimento mais elevado. Mas, para isso, o governo precisa tomar uma série de medidas: reduzir a taxa básica de juros (Selic), removendo o ímpeto da entrada de capitais especulativos, de modo a desfazer a valorização do real, e incentivando o setor exporta- dor e a indústria nacional; aumentar os investimentos públicos e privados; dar continuidade aos programas de transferência de renda, entre outras medidas de in- centivo à produção e ao consumo. Ao mesmo tempo, é preciso manter o controle sobre a inflação, que poderia se elevar de forma mais acentuada caso o aumento da demanda não seja acompanhado pelo aumento dos investimentos, além de poder ser pressionada por um cenário de desvalorização cambial.

Trata-se sem dúvida de uma equação complexa.

3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal (tabela I)

O rendimento real médio habitualmente recebido pela População Economicamente Ativa (PEA) de ambos os se- xos residente nas seis maiores RMs, em janeiro de 2012,

se elevou em 0,7% em relação ao mês de dezembro de 2011, e em 2,7%, na comparação com janeiro de 2011.

Em relação ao mês anterior, o rendimento variou po- sitivamente em 0,3% para a PEA branca de ambos os sexos e em 2,6% para a PEA preta & parda de ambos os sexos. Na comparação com janeiro de 2011, verifi- cou-se elevações de 0,9% e 7,0% nos rendimentos de brancos e pretos & pardos, respectivamente.

O rendimento dos homens brancos se elevou em 0,1% em relação a dezembro de 2011, e o dos homens pretos & pardos subiu 1,8%. Na comparação anual, observou-se que os homens brancos experimentaram queda de 0,5% em seus rendimentos, enquanto os homens pretos & pardos obtiveram aumento de 6,2%.

Notou-se aumento de 0,4% no rendimento das mu- lheres brancas e de 3,9% para o mesmo indicador das mulheres pretas & pardas, comparativamente a de- zembro de 2011. Em relação a janeiro do mesmo ano, as elevações foram mais expressivas tanto para as trabalhadoras brancas quanto para as pretas & pardas:

3,0% e 8,0%, respectivamente.

Verificou-se que a PEA branca de ambos os sexos pos- suía rendimento real médio 74,3% superior à PEA preta

& parda de ambos os sexos em janeiro de 2012. Refe- rente a janeiro de 2011, a assimetria entre os grupos de cor ou raça diminui 10,6 pontos percentuais.

A assimetria entre o rendimento dos homens brancos e dos homens pretos & pardos se reduziu em 11,9 pon- tos percentuais em relação a janeiro de 2011, de forma que chegou a 77,9% em janeiro de 2012, favoravelmen- te aos homens brancos.

8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 -2,0

Fonte: IBGE, Contas Nacionais

Elaboração: IBGE, Contas Nacionais Trimestrais 4º Trimestre de 2011, www.ibge.gov.br

Gráfico 2. Taxa de Crescimento do PIB, Brasil, 2000 - 2011 (%)

4,3

1,3

2,7

1,1

5,7

3,2 4

6,1

5,2

-0,3

- 7,5

2,7

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma

3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal

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TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

Entre as mulheres, em janeiro de 2012, a desigualdade de rendimentos foi de 72,1%, favoravelmente às trabalhado- ras brancas. Na comparação com janeiro do ano anterior, houve queda da assimetria em 8,3 pontos percentuais.

Apesar das quedas observadas, as assimetrias seguiram elevadas. Operando por extremos, a diferença entre os rendimentos dos homens brancos e das mulheres pretas

& pardas, foi igual a 138,7% em janeiro de 2012. Já as mu- lheres brancas auferiram rendimentos 28,3% mais eleva- dos que os homens pretos & pardos para igual período.

4. Evolução da taxa de desemprego aberto (tabela II)

Em janeiro de 2012, a taxa de desemprego da PEA de ambos os sexos residente nas seis maiores RMs foi de 5,5%. Em relação a dezembro de 2011 houve aumento da taxa de desemprego da PEA total em 0,8 ponto per- centual. Quando comparado a janeiro de 2011, notou- se queda de 0,6 ponto percentual no indicador.

A taxa de desemprego da PEA branca, em janeiro de 2012, foi de 4,6%. Na comparação com dezembro de 2011, a PEA branca sofreu elevação mensal de 0,7 pon- to percentual em sua taxa de desemprego. O mesmo indicador da PEA preta & parda no primeiro mês de 2012 foi de 6,6%, aumentando em 0,9 ponto percentual em relação ao mês anterior. Em relação a janeiro de 2011, houve queda de 0,5 ponto percentual para bran- cos e para pretos & pardos.

Comparativamente a dezembro de 2011, houve va- riação positiva de 0,3 ponto percentual na taxa de desemprego dos homens brancos e de 0,9 ponto percentual na taxa dos homens pretos & pardos. Rela- tivamente a janeiro de 2011, o indicador caiu 0,8 ponto percentual para os homens brancos e em 0,1 ponto percentual para os homens pretos & pardos.

As mulheres brancas experimentaram aumento de 0,9 ponto percentual na taxa de desemprego, em re- lação ao mês anterior, e as mulheres pretas & pardas sofreram aumento de 1,1 ponto percentual para igual período. Na comparação anual, notou-se queda de 0,3 ponto percentual na taxa de desemprego das mulheres brancas e, das mulheres pretas & pardas, da ordem de 0,8 ponto percentual.

5. Rendimento habitual médio do trabalho principal nas seis principais

Regiões Metropolitanas brasileiras (tabelas III e IV)

Em janeiro de 2012, o rendimento real médio habitual- mente recebido pela PEA de ambos os sexos ocupada se elevou em quatro das seis RMs pesquisadas, com- parativamente a janeiro de 2011. O rendimento aumen- tou, em ordem crescente, em Salvador (16,6%), Belo Horizonte (6,4%), Recife (2,5%) e São Paulo (2,2%). No Rio de Janeiro e em Porto Alegre, houve queda real de 0,3% e 0,1%, respectivamente.

O mais expressivo aumento de rendimento da PEA branca de ambos os sexos em relação a janeiro de 2011 ocorreu na RM de Salvador: 29,5%. Em igual perí- odo, o rendimento também cresceu nas RMs de Belo Horizonte (8,0%) e São Paulo (0,5%). Em Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre, os trabalhadores brancos verifi- caram queda em seu rendimento de, respectivamente, 6,9%, 1,4% e 0,7%.

A PEA preta & parda de ambos os sexos experimentou variação positiva em seu rendimento médio habitual em todas as seis regiões pesquisadas. Em ordem de- crescente, as elevações foram verificadas em Recife (12,7%), Salvador (9,4%), Belo Horizonte (8,7%), Rio de Janeiro (5,6%), São Paulo (5,4%) e Porto Alegre (2,0%).

O rendimento real habitual da PEA branca masculina se elevou nas RMs de Salvador (16,8%) e Belo Horizon- te (11,4%), na comparação com janeiro de 2011. Os ho- mens brancos experimentaram queda anual em seus rendimentos de 5,3%, em Recife, 4,2%, no Rio de Janei- ro, 2,5%, em Porto Alegre, e 0,6%, em São Paulo.

Verificou-se variação anual positiva extremamente ele- vada no rendimento das trabalhadoras brancas em Sal- vador: 43,3%. As mulheres deste grupo de cor ou raça também experimentaram elevação de rendimento no Rio de Janeiro (3,9%), em Belo Horizonte (3,6%), em Porto Alegre (3,1%) e em São Paulo (1,6%). Notou-se queda no rendimento da PEA branca feminina, da ordem de 8,3%

em relação a janeiro de 2011, apenas em Recife.

A PEA preta & parda masculina obteve aumento real de rendimento em todas as seis RMs, com exceção de Porto Alegre, onde houve queda de 2,3% na comparação com janeiro de 2011. As variações anuais positivas no rendi- mento dos homens desse grupo de cor ou raça ocorre- ram nas RMs de Recife (13,5%), Salvador (6,6%), Belo Hori- zonte (6,5%), São Paulo (6,3%) e Rio de Janeiro (3,9%).

3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal 4. Evolução da taxa de desemprego aberto 5. Rendimento habitual médio do trabalho principal nas seis principais Regiões Metropolitanas brasileiras

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TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

Já o rendimento das trabalhadoras pretas & pardas se elevou nas seis RMs estudas, em relação a janeiro do ano anterior. O maior aumento real ocorreu em Salva- dor: 13,3%. Para as demais localidades, as elevações reais anuais foram de 11,4% em Belo Horizonte, 11,2%

em Recife, 9,9% em Porto Alegre, 8,6% no Rio de Janei- ro e 3,4% em São Paulo.

Entre as RMs, a queda de desigualdade mais expressiva ocorreu em Recife. Nesta RM, entre janeiro de 2011 e ja- neiro de 2012, a diferença de rendimentos da PEA bran- ca e da PEA preta & parda caiu 34,3 pontos percentuais, chegando a 62,9% favoravelmente aos brancos.

Entre os homens residentes em Recife, a desigualdade nos rendimentos diminuiu 33,8 pontos percentuais em relação a janeiro de 2011, alcançando 71,2% em janeiro de 2011, favoravelmente aos homens brancos. Quanto às mulheres, as brancas auferiram rendimentos 57,6%

superiores às pretas & pardas no mesmo período. Em relação a janeiro de 2011, observou-se queda nas assi- metrias entre os rendimentos das mulheres brancas e pretas e pardas em 33,5 pontos percentuais.

Salvador foi a única RM em que as assimetrias de ren- dimentos entre a PEA branca e a PEA preta & parda se elevaram. Na comparação com janeiro de 2011, ocor- reu aumento das desigualdades em 35,1 pontos per- centuais. A capital baiana, em janeiro de 2012, também detinha o recorde de RM com os rendimentos mais desiguais — a diferença era de 125,3% em favor à PEA branca. Em janeiro de 2012, Porto Alegre era a RM com as menores assimetrias nos rendimentos do trabalho entre brancos e pretos & pardos 61,7% favorável aos primeiros.

Na RM de Salvador, em janeiro de 2012, a PEA branca masculina obteve rendimento 127,8% su- perior à preta & parda, o que representa uma elevação anual das assimetrias de 19,8 pontos percentuais entre os homens desta RM. No tocan- te às mulheres de Salvador, as desigualdades de rendimento se elevaram expressivamente em rela- ção a janeiro de 2011: 46,2 pontos percentuais. Em janeiro de 2012, o rendimento médio das mulheres brancas mostrou-se 120,4% superior ao das pretas

& pardas.

5. Rendimento habitual médio do trabalho principal nas seis principais Regiões Metropolitanas brasileiras

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TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

Tempo em Curso

Elaboração escrita

Prof. Marcelo Paixão, Prof. João Saboia (análise da conjuntura nacional), Irene Rossetto, Elisa Monçores, Guilherme Câmara e Hugo Saramago

Pesquisadora Assistente Elisa Monçores

Irene Rossetto

Bolsista de iniciação científica Guilherme Câmara

Hugo Saramago

Revisão de texto e copidesque Frederico Hartje

Editoração Maraca Design Apoio

Fundação Ford

Equipe LAESER / IE / UFRJ Coordenação Geral Prof. Marcelo Paixão

Pesquisadores Assistentes Prof. Cleber Lázaro Julião Costa Elisa Alonso Monçores

Irene Rossetto Giaccherino Ricardo Mello

Colaboradores Prof.ª Azoilda Loretto Prof. José Jairo Vieira

Bolsistas de iniciação científica Bianca Carrasco — (Fundação Ford) Danielle Oliveira — (Fundação Ford) Elaine Carvalho — (Fundação Ford) Guilherme Câmara — (Fundação Ford) Hugo Saramago — (PIBIC – CNPq) Iuri Viana (PIBIC – CNPq)

Assistente de coordenação Prof.a Elizete Menegat

Secretária Luisa Maciel

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TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro

Tabela I. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 11 – jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC)

2011 2012

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan

Homens

Brancos 2.399,64 2.400,32 2.436,75 2.352,80 2.375,48 2.364,15 2.424,33 2.424,68 2.371,87 2.365,80 2.326,89 2.385,47 2.388,59 Mulheres

Brancas 1.672,45 1.671,93 1.687,15 1.679,01 1.691,23 1.685,38 1.711,86 1.704,04 1.672,38 1.689,51 1.690,61 1.715,90 1.722,75 Brancos 2.061,94 2.067,85 2.092,42 2.042,77 2.061,84 2.051,05 2.096,34 2.092,40 2.048,08 2.050,17 2.030,69 2.073,06 2.080,15 HomensPretos

& Pardos 1.263,88 1.261,52 1.239,91 1.216,95 1.231,05 1.242,89 1.274,68 1.298,87 1.281,59 1.287,62 1.328,33 1.319,28 1.342,54 Mulheres Pretas

& Pardas 926,84 911,67 902,65 899,35 897,07 897,70 921,01 943,70 925,41 952,17 962,79 963,61 1.000,78 Pretos & Pardos 1.115,00 1.107,65 1.090,02 1.075,68 1.083,67 1.091,65 1.118,72 1.144,06 1.125,33 1.139,98 1.167,91 1.163,41 1.193,22 PEA Total 1.627,45 1.619,91 1.628,41 1.598,94 1.617,49 1.626,17 1.662,23 1.671,06 1.640,75 1.640,51 1.642,72 1.661,14 1.672,15

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro

Tabela II. Taxa de desemprego aberto da PEA residente nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 11 – jan / 12 (em % da PEA total)

2011 2012

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan

Homens

Brancos 4,4 4,6 4,4 4,3 4,2 4,4 4,1 4,1 3,9 3,8 3,4 3,3 3,6

Mulheres

Brancas 5,9 6,4 6,8 6,9 6,8 6,4 6,3 6,3 6,2 6,0 5,2 4,7 5,6

Brancos 5,1 5,4 5,5 5,5 5,4 5,3 5,1 5,1 5,0 4,8 4,2 3,9 4,6

Homens Pretos

& Pardos 5,2 5,7 5,7 5,8 5,8 5,6 5,5 5,3 5,6 5,3 4,5 4,2 5,1

Mulheres Pretas

& Pardas 9,4 9,5 9,8 9,4 9,5 9,2 9,1 9,3 9,3 8,8 8,6 7,5 8,6

Pretos & Pardos 7,1 7,4 7,6 7,5 7,5 7,2 7,1 7,1 7,3 6,9 6,3 5,7 6,6

PEA Total 6,1 6,4 6,5 6,4 6,4 6,2 6,0 6,0 6,0 5,8 5,2 4,7 5,5

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela III. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada, seis maiores Regiões Metropolitanas, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC)

Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre

Homens Brancos 2.116,50 2.749,64 2.416,55 2.718,82 2.383,38 1.973,00

Mulheres Brancas 1.483,35 1.707,14 1.629,24 1.806,59 1.721,16 1.357,04

Brancos 1.820,68 2.213,07 2.036,22 2.303,76 2.072,66 1.699,54

Homens Pretos

& Pardos 1.032,50 1.321,66 1.346,57 1.302,33 1.250,21 1.167,74

Mulheres Pretas

& Pardas 776,29 980,03 890,93 932,81 958,38 851,18

Pretos & Pardos 923,10 1.163,32 1.141,43 1.144,60 1.120,97 1.022,84

PEA Total 1.216,54 1.302,16 1.515,06 1.734,42 1.726,09 1.606,95

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

(10)

10

TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

Tabela IV. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada, seis maiores Regiões Metropolitanas, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC)

Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre

Homens Brancos 2.005,19 3.210,51 2.693,07 2.605,40 2.368,84 1.923,85

Mulheres Brancas 1.360,85 2.446,94 1.688,20 1.876,20 1.749,27 1.398,85

Brancos 1.694,99 2.866,89 2.198,38 2.270,59 2.082,14 1.686,95

Homens Pretos & Pardos 1.171,51 1.409,16 1.434,01 1.353,01 1.329,29 1.140,88

Mulheres Pretas & Pardas 863,61 1.110,05 992,46 1.012,64 990,78 935,16

Pretos & Pardos 1.040,49 1.272,23 1.240,17 1.208,28 1.181,33 1.043,35

PEA Total 1.247,34 1.518,14 1.612,10 1.728,86 1.763,69 1.604,97

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela V. Taxa de desemprego aberto da PEA residente, seis maiores Regiões Metropolitanas, Brasil, jan / 11 (em % da PEA total)

Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre

Homens Brancos 5,2 8,7 3,4 3,0 5,4 3,5

Mulheres Brancas 7,0 7,9 5,2 5,9 6,1 5,0

Brancos 6,0 8,3 4,3 4,3 5,7 4,1

Homens Pretos & Pardos 5,3 7,5 4,7 4,2 5,5 3,0

Mulheres Pretas & Pardas 10,6 14,9 7,7 8,3 8,2 7,2

Pretos & Pardos 7,6 11,1 6,1 6,0 6,7 5,0

PEA Total 7,1 10,7 5,3 5,1 6,0 4,2

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela VI. Taxa de desemprego aberto da PEA residente, seis maiores Regiões Metropolitanas, Brasil, jan / 12 (em % da PEA total)

Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre

Homens Brancos 4,1 3,9 3,3 3,7 3,8 2,9

Mulheres Brancas 6,5 7,9 4,7 6,5 5,5 4,3

Brancos 5,3 5,7 4,0 5,0 4,6 3,5

Homens Pretos & Pardos 4,6 6,5 4,1 4,3 5,8 3,8

Mulheres Pretas & Pardas 7,5 11,4 5,7 8,5 8,9 9,1

Pretos & Pardos 5,9 8,8 4,8 6,1 7,2 6,4

PEA Total 5,7 8,3 4,5 5,6 5,5 3,9

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela VII. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por ramo de atividade, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC)

Indústria Construção Comércio Serviços

Financeiros Administração

Pública Serviços

Domésticos Outros Serviços

Homens Brancos 2.375,00 1.625,95 1.842,57 3.172,64 3.593,86 930,17 1.998,15

Mulheres

Brancas 1.636,28 2.497,03 1.217,63 2.154,63 2.250,37 690,78 1.348,72

Brancos 2.105,05 1.698,39 1.574,20 2.716,07 2.717,33 702,54 1.731,57

Homens Pretos

& Pardos 1.358,37 996,39 1.046,41 1.331,55 2.062,43 779,55 1.240,12

Mulheres Pretas

& Pardas 889,59 1.040,30 795,43 1.100,95 1.426,63 592,25 818,51

Pretos & Pardos 1.194,69 998,33 944,09 1.241,31 1.667,92 600,43 1.068,79

PEA Total 1.708,06 1.279,33 1.294,39 2.132,17 2.305,30 637,70 1.416,79

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro

(11)

11

TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

Tabela X. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por posição na ocupação, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC)

Emprego Doméstico

Carteiracom

Emprego Doméstico

Carteirasem

Emprego Carteira com no Setor Privado

Emprego Carteira sem no Setor Privado

Emprego Carteira com no Setor Público

Emprego Carteira sem no Setor Público

Militar ou Funcionário

Público

Trabalhador por Conta

Própria Empregador Homens

Brancos 959,3 908,2 2.045,59 1.579,21 3.199,33 1.874,02 4.144,50 1.972,09 5.575,11

Mulheres

Brancas 809,78 632,64 1.653,39 1.086,42 2.237,21 1.561,54 2.953,91 1.454,78 4.320,72

Brancos 818,91 640,27 1.875,37 1.362,27 2.682,75 1.685,62 3.472,04 1.764,87 5.171,32

Homens Pretos &

Pardos 965,98 782,57 1.248,21 887,59 1.731,29 1.067,25 2.665,74 1.193,50 3.175,75

Mulheres Pretas &

Pardas 737,39 573,21 1015,62 702,67 1.615,40 971,75 2.063,54 792,27 2.964,82

Pretos &

Pardos 754,5 579,27 1.161,94 821,05 1.674,31 1.009,54 2.357,70 1033,83 3.116,98

PEA Total 780,82 602,1 1.545,55 1.117,02 2.264,26 1.356,15 3.020,53 1.423,21 4.551,32

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela VIII. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por ramo de atividade, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC)

Indústria Construção Comércio Serviços

Financeiros Administração

Pública Serviços

Domésticos Outros Serviços

Homens Brancos 2.424,17 1.957,95 1.804,29 3.002,57 3.542,01 938,71 1.974,24

Mulheres Brancas 1.716,66 1.736,71 1.261,24 2.235,88 2.314,66 702,34 1.400,80

Brancos 2.170,18 1.939,20 1.569,69 2.662,25 2.731,20 712,05 1.735,79

Homens Pretos & Pardos 1.421,27 1.109,86 1.132,68 1.386,98 2.148,93 892,12 1.315,78

Mulheres Pretas & Pardas 922,13 1.421,38 868,43 1.111,24 1.523,35 631,23 902,49

Pretos & Pardos 1.250,62 1.123,05 1.023,71 1.277,94 1.755,74 643,14 1.144,71

PEA Total 1.773,21 1.455,76 1.315,49 2.100,47 2.338,64 669,75 1.460,03

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela IX. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por posição na ocupação, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC)

Emprego Doméstico

Carteiracom

Emprego Doméstico

Carteirasem

Emprego Carteira com no Setor Privado

Emprego Carteira sem no Setor Privado

Emprego Carteira com no Setor Público

Emprego Carteira sem no Setor Público

Militar ou Funcionário

Público

Trabalhador por Conta

Própria Empregador Homens

Brancos 977,3 874,5 1.984,05 1.759,38 3.669,87 2.212,34 3.908,27 2.118,57 5.382,93

Mulheres

Brancas 786,74 633,42 1.626,81 1.217,08 2.539,69 1.317,91 2.806,93 1.308,54 3.951,65

Brancos 799,99 642,21 1.827,97 1.535,02 3.034,96 1.650,78 3.284,29 1.783,70 4.940,35

Homens Pretos &

Pardos 925,95 604,8 1.182,45 855,25 1.631,66 1.325,69 2.473,70 1.110,16 3.135,52

Mulheres Pretas &

Pardas 704,09 528,17 957,88 680,93 1.286,60 927,52 1.925,23 720,66 2.940,63

Pretos &

Pardos 718,26 530,6 1.100,90 787,44 1.440,09 1.090,99 2.187,31 959,17 3.081,78

PEA Total 748,41 570,92 1.492,33 1.190,67 2.417,57 1.387,79 2.849,63 1.400,36 4.429,50

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro

(12)

12

TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

Tabela XI. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por faixas de escolaridade, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC)

Sem instrução ou menos

de 1 ano de estudo De 1 a 3 anos

de estudo De 4 a 7 anos

de estudo De 8 a 10 anos

de estudo 11 ou mais anos de estudo

Homens Brancos 911,45 983,47 1.199,69 1.268,47 3.051,09

Mulheres Brancas 556,14 643,35 689,62 799,27 2.014,62

Brancos 759,61 853,32 1.001,62 1.079,63 2.537,23

Homens Pretos & Pardos 756,22 845,68 923,34 985,52 1.633,46

Mulheres Pretas & Pardas 483,62 541,15 608,31 687,33 1.164,47

Pretos & Pardos 643,19 711,32 799,57 868,10 1.406,75

PEA Total 682,68 763,73 883,94 967,14 2.101,19

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela XIV. Distribuição da PEA desempregada residente nas seis maiores RMs, por tempo de duração da procura por emprego, Brasil, jan / 11 (em % PEA desempregada)

Até 30 dias De 1 a 6 meses De 7 a 11

meses De 12 a 24

meses Mais de 24

meses Total

Homens Brancos 32,3 48,3 7,5 5,2 6,7 100,0

Mulheres Brancas 28,2 49,7 6,2 8,5 7,4 100,0

Brancos 30,1 49,1 6,8 7,0 7,1 100,0

Homens Pretos & Pardos 31,7 51,7 4,4 7,5 4,7 100,0

Mulheres Pretas & Pardas 28,4 43,8 6,3 10,8 10,6 100,0

Pretos & Pardos 29,7 47,0 5,5 9,5 8,3 100,0

PEA Total 29,9 47,7 6,2 8,3 7,8 100,0

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela XII. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por faixas de escolaridade, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC)

Sem instrução ou menos

de 1 ano de estudo De 1 a 3 anos de

estudo De 4 a 7 anos de

estudo De 8 a 10 anos

de estudo 11 ou mais anos de estudo

Homens Brancos 1.117,35 1.030,90 1.221,32 1.240,39 2.986,76

Mulheres Brancas 609,60 659,64 739,59 862,16 2.056,16

Brancos 901,14 893,84 1.024,36 1.089,47 2.530,90

Homens Pretos & Pardos 800,24 887,90 998,03 1.043,56 1.699,12

Mulheres Pretas & Pardas 559,15 568,42 633,32 736,07 1.241,52

Pretos & Pardos 711,60 761,30 857,74 921,68 1.480,31

PEA Total 777,40 812,07 928,38 994,88 2.118,80

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela XIII. Composição da massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos recebida pela PEA residente nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 11 e jan / 12 (em %)

2011 2012 Variação

Homens Brancos 41,5 40,3 -1,1

Mulheres Brancas 25,0 25,2 0,2

Brancos 66,5 65,5 -1,0

Homens Pretos & Pardos 20,1 20,9 0,8

Mulheres Pretas & Pardas 11,7 12,2 0,4

Pretos & Pardos 31,8 33,0 1,2

PEA Total 100,0 100,0 -

Nota 1: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Nota 2: Massa de rendimento deflacionada para R$ jan/12.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro

(13)

13

TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

Tabela XVII. Taxa de subocupação por falta de remuneração em todos os trabalhos nas seis RMs, Brasil, jan / 11 e jan / 12 (em % da PEA ocupada)

2011 2012 Variação

Homens Brancos 9,1 9,7 0,6

Mulheres Brancas 14,9 15,8 0,9

Brancos 11,8 12,6 0,7

Homens Pretos & Pardos 18,7 19,5 0,8

Mulheres Pretas & Pardas 29,9 29,5 -0,4

Pretos & Pardos 23,7 23,9 0,2

PEA Total 17,3 17,8 0,5

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela XVI. Taxa de subocupação por falta de tempo de serviço em todos os trabalhos nas seis RMs, Brasil, jan / 11 e jan / 12 (em % da PEA ocupada)

2011 2012 Variação

Homens Brancos 1,4 1,4 0,0

Mulheres Brancas 2,6 2,5 -0,1

Brancos 1,9 1,9 -0,1

Homens Pretos & Pardos 1,8 1,9 0,1

Mulheres Pretas & Pardas 4,1 3,2 -0,9

Pretos & Pardos 2,8 2,4 -0,4

PEA Total 2,3 2,1 -0,2

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela XV. Distribuição da PEA desempregada residente nas seis maiores RMs, por tempo de duração da procura por emprego, Brasil, jan / 12 (em % PEA desempregada)

Até 30 dias De 1 a 6

meses De 7 a 11

meses De 12 a 24

meses Mais de 24

meses Total

Homens Brancos 32,2 48,0 7,6 8,7 3,5 100,0

Mulheres Brancas 26,7 49,9 8,3 8,8 6,4 100,0

Brancos 29,0 49,1 8,0 8,7 5,2 100,0

Homens Pretos & Pardos 31,1 47,9 6,4 7,9 6,7 100,0

Mulheres Pretas & Pardas 29,5 43,5 8,1 10,3 8,6 100,0

Pretos & Pardos 30,2 45,3 7,4 9,3 7,8 100,0

PEA Total 29,7 46,9 7,6 9,0 6,7 100,0

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro

(14)

14

TEMPO EM CURSO

Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012

Tabela XVIII. Distribuição da PEA ocupada residente nas seis maiores RMs por posições na ocupação, Brasil, jan / 11 (em % da PEA ocupada)

Emprego Doméstico

Carteiracom

Emprego Doméstico

Carteirasem

Emprego Carteira com no Setor Privado

Emprego Carteira sem no Setor Privado

Emprego Carteira com no Setor Público

Emprego Carteira sem no Setor Público

Militar ou Funcionário

Público

Trabalhador por Conta

Própria Empregador Não

remunerado Total

Homens

Brancos 0,2 0,2 49,7 12,8 1,8 0,8 7,2 19,8 7,4 0,2 100

Mulheres

Brancas 3,8 6,3 44,1 10,5 2,6 1,6 10,6 16 3,8 0,8 100

Brancos 1,9 3 47,1 11,7 2,2 1,2 8,8 18 5,7 0,5 100

Homens Pretos &

Pardos 0,4 0,3 54,9 12,9 1,4 0,8 5,7 20,3 3,1 0,2 100

Mulheres Pretas &

Pardas 7,4 13 39,3 10,4 2,1 1,5 7,9 16,1 1,5 0,8 100

Pretos &

Pardos 3,5 6 48 11,8 1,7 1,1 6,7 18,4 2,4 0,5 100

PEA Total 2,6 4,4 47,4 11,8 2 1,1 7,8 18,2 4,2 0,5 100

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Tabela XIX. Distribuição da PEA ocupada residente nas seis maiores RMs por posições na ocupação, Brasil, jan / 12 (em % da PEA ocupada)

Emprego Doméstico

Carteiracom

Emprego Doméstico

Carteirasem

Emprego Carteira com no Setor Privado

Emprego Carteira sem no Setor Privado

Emprego Carteira com no Setor Público

Emprego Carteira sem no Setor Público

Militar ou Funcionário

Público

Trabalhador por Conta

Própria Empregador Não

remunerado Total

Homens

Brancos 0,2 0,2 52 10,9 1,6 0,8 7,2 20 6,9 0,2 100

Mulheres

Brancas 3,9 6,1 46 9,9 2,1 1,5 10,7 15,4 3,8 0,8 100

Brancos 1,9 2,9 49,2 10,5 1,9 1,1 8,8 17,8 5,4 0,5 100

Homens Pretos &

Pardos

0,4 0,3 56,1 12 1,4 0,8 5,8 19,8 3,3 0,2 100

Mulheres Pretas &

Pardas

6,6 12,1 42,4 8,8 1,8 1,7 7,7 16,8 1,6 0,6 100

Pretos &

Pardos 3,1 5,5 50,1 10,6 1,6 1,2 6,6 18,5 2,6 0,4 100

PEA Total 2,5 4,1 49,5 10,6 1,7 1,2 7,8 18,1 4,2 0,4 100

Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.

Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro

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