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SUBSÍDIOS GEOLÓGICOS E PETROGRÁFICOS PARA O CONHECIMENTO D AI L H A O E SÃO - TOM É

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SUBSÍDIOS GEOLÓGICOS E PETROGRÁFICOS PARA O CONHECIMENTO D AI L H A O E SÃO - TOM É

POR

JUDITE DOS SANTOS PEREIRA

CONSIDERAÇÕES GERAIS:

O mais antigo estudo das formações da ilha de São-Tomé, de que temos conhecimento, foi realizado por Springer (1), que considera esta parcela do nosso Império Colonial como um vulcão extinto, disposto na mesma linha com os correspondentes às ilhas de Fernando-Pó, Ano-Bom, Príncipe e. montanhas dos Camarões. Para Springer, o levantamento e as primeiras erupções datam do Tríãssíco.

As manifestações vulcânicas teriam decorrido em várias épocas. Na primeira fase originaram-se "traquitos e doleritos;

. da . segunda provieram fonolítos, basaltos e outras lavas de composição variada. Posteriormente apareceram cinzas, lamas, . água quente e, finalmente, houve novos derramamentos basál- ticos, que se estenderam sôbre as lamas e produziram tufos de diversas côres.

Boese, no artigo Petrographische Untersuchungen an jung- vutkanischen Ergussgesteinen von São Thomé und Fernando Poo (2), diz que

em 1888 Baumann manifestara a sua opinião quanto ao alinhamento de vulcões mencionado por Springer.

Para êste.' a ilha de Fernando-Pó seria o elo inicial da cadeia

. de ilhas vulcânicas que, partindo das montanhas dos Camarões,

se dirige; em linha quásí recta, orientada na direcção S - S W

para o golfo da Guiné. Tal. cadeia estaria relacionada com

(2)

126

até Ano-Bom, enquanto que, para o outro, parece ter o seu prolongamento nas montanhas do Rumbí. Esch (3), refe- rindo-se a esta série de vulcões, concorda com Baumann.

Outros autores aludem às ilhas do golfo da Guiné.

Numa publicação de 1911, Hubert referindo-se à carta elabo- rada por Reichenbach sôbre a orientação das falhas e vulcões dos Camarões, diz ver-se, que a linha traçada poraquêle autor nessa carta, prolongada, segue precisamente a série composta pelas ilhas de São-Tomé, Príncipe, Fernando-Pó e Ano-Bom (4).

Boese, no artigo já mencionado (2), cita uma linha de fractura a que estão ligados vulcões, a qual podendo seguir-se desde as montanhas dos Camarões até Santa-Helena abrangeria as quatro ilhas situadas no golfo da Guiné.

Opina Chudeauque existe nesta região uma dobra recente, com a direcção N E - S W; a lava, origem das ilhas de São-Tomé, Príncipe, Fernando-Pó e Ano-Bom, seria expelida segundo o eixo dêste enrugamento. Nos Camarões encontram-se igual- mente rochas derivadas da mesma lava (5).

Suess alude às ilhas portuguesas e às duas outras vizi- nhas, Fernando-Pó e Ano-Bom, e julga-as representantes duma série rectilfnea de vulcões, dirigida entre N. N E . e N.E,

à .

qual corresponde no continente o alto maciço vulcânico dos Camarões (6)..

O Prof. Ferraz de Carvalho admite também relação entre São-Tomé e regiões vulcânicas africanas vizinhas (7). Apoia a sua afirmação na existência de feldspatóides (nefelina e hauina) nas rochas dos afloramentos do nosso território. Não há con- tudo no trabalho em que foi apresentada tal opinião, uma loca- lização das zonas vulcânicas a que o autor faz alusão,

Na. realidade a nefelina e a hauína aparecem, assim como a leuéite, nas rochas dos Camarões. Esch, que estudou o vulcão de Étinde, situado naquelas montanhas, descreve lavas ali colhi- das em que encontrou os três minerais indicados. A leucite identificámo-la em exemplares provenientes de afloramentos existentes na nossa ilha.

Pelo Prof. Ferraz de Carvalho foi posta em evidência

a analogia de constituição litológica entre São-T orné e as res-

tantes ilhas disseminadas no Atlântico, desde as Canárias à de

(3)

127 Ascensão, para o que aproveitou o argumento a que

nos referimos ..

Tyrrell, no artigo Petrographical notes on rocks from the Oulf o/ Ouinea (8), refere-se a um resumo geológico das quatro principais ilhas do golfo, escrito por Gregory. Estas notas.

destinadas a figurar rio livro de viagens do Capitão Barns, desapareceram. No entanto, Tyrrell admite, que' uma parte do artigo fornecido por Barns ao Oeographical [oumal (9) seja inspirada nos dados recolhidos por aquêle geólogo e traduza a. sua maneira de pensar quanto à constituição geológica de tais ilhas.

Segundo" a publicação de Barns, a cadeia de ilhas vulcâ- nicas do golfo da Guiné formou uma península ligada à região vulcânica dos Camarões. As ilhas estariam situadas numa pla- taforma derivada do continente, actualmente submersa, marcada, todavia, por depressões profundas. Duas delas, localizadas entre Fernando-Pó, Príncipe e São-Tomé, apareceriam provàvelmente ao longo duma linha de fractura. A causa do seu aparecimento seria análoga à que determinou a origem das outras ilhas atlân- ticas: Santa-Helena, Ascensão e as do arquipélago de Cabo-Verde.

Gregory sugere que esta linha de fractura, assinalada ao longo do curso inferior do Niger, foi contemporânea da que causou o Grande Vale do Rift. Funda tal hipótese na seme- lhança de lavas associadas com a formação do vale citado e as das ilhas do golfo da Guiné. O afundimento da área, que

L

ocasionou .aquêle vale, parece ter decorrido no Oligoceno.

Em 1929, o Prof. Ferraz de Carvalho considerou a existência de interligações das quatro ilhas (São-Tomé, Príncipe, Fernando-Pó e Ano-Bom) com formações continentais, (10).

Tyrrell, referindo-se ao mapa da distribuição dos vulcões atlânticos publicado por Wolff em 1931 (II), encontra argu- mentos que provam .a identidade de opiniões relativas a São-Tomé.

Neste mapa aparece sob a designação de limiar da Oainé,

a elevação que suporta as ilhas dispersas no golfo daquele

nome. É representada com uma ligeira curvatura para S W,

ligada à ilha de Ascensão. Acrescenta ainda Wolff, que a ilha

de Santa-Helena fica a Sul da. junção do limiar da Guiné com

(4)

128

Ascensão, o que parece denotar, segundo êste autor, a possibi- lidade de São-Tomé ficar no alinhamento Camarões-Ascensão.

Nota-se que a linha das ilhas São-Tomé, Príncipe, Fernando-Pó e Ano-Bom se relaciona a N. N E com a grande zona vulcânica dos Camarões.

É _ na região costeira dos Camarões em frente de Fer- nando-Pó que, segundo Lacroix, está situado um dos principais centros vulcânicos recentes, o das montanhas dos Camarões (12).

Noartigõ deTyrrell (8), encontram-se referências feitas por Wolff à região vulcânica dos Camarões e considerações daquele petrógraío sôbre a mesma zona; pelo interêsse que todos os dados que forneceram têm para o conhecimento de- São-Tomé, apresentamos a seguir um resumo dêles.

Segundo Wolff. naquela porção do continente africano, que julga uma das mais extensas regiões basálticas do globo, magmas basálticos e traquíticos afloraram entre deslocações produzidas por horsts, fossas e afundimentos.

Tyrrell indica, que a referida zona vulcânica se caracteriza por uma associação traqui-basáltica (13). Na associação assim designada, a rocha mais abundante

é

um basalto levemente' sobressaturado, que se -diferencia numa direcção, através dos traquibasaltos e traquiandesitos para traquitos e riolitos sódicos e na outra para tipos ricos em piroxena e olivina, como os ankaramitos e os oceanitos. Ocasionalmente, uma diferenciação local acentuada. origina magmas mais alcalinos, dos quais provêm nefelinitos, basaltos neíelínicos, basanito, tefrito e

fonolito. -

Para Tyrrell, o carácter petrográfico da região indicada por Wolff, principalmente a associação dos magmas basáltico e traquítico, caracteriza igualmente o' prolongamento da zona dos Camarões tias ilhas do golfo da - Guiné, assim como a . composição de Ascensão e de Santa-Helena.

Os estudos petrográficos feitos por Springer (I), Negrei- ros (14), Berg (15), Lacroix (16), Boese (2), Ferraz de Carvalho (7) e PQr nós levam à conclusão de que existem rochas derivadas daqueles dois tipos de magmas na ilha de São-Tomé.

Na publicação, As rochas da ilha de São-Tomé (7), o

Prof; _ Ferraz de Carvalho escreveu -que há ali uma grande

(5)

129 variedade de rochas vulcânicas; as quais formam uma larga série, cujos extremos, são representados por fonolitos, limbur- gitos e augititos. Como têrrnos intermédios encontram-se andesitos fonoliticos e traquibasaltos. Esta indicação confirma a opinião de Tyrrell a que acabamos de referir-nos. Análoga- mente ao que pensou Springer, julga que houve várias fases de actividade eruptiva. As primeiras causariam o aparecimento de rochas basálticas dispersas por tôda a ilha, as quais exibem modos de jazida compreendidos entre os de mantos de pequena possança e os de grandes colunas. Sobrepõem-se-lhes basaltos denominados provisoriamente fonolitóides, que mostram ou o aspecto colunar, ou uma espécie de xistosidade. Como intru- sões nas formações citadas, aparecem na parte meridional de São- Tomé, colos ou agulhas, afloramentos de rochas feldspáticas, em geral vítreas.

O Cão Grande, colo pouco erodido, será-indício duma erupção relativamente moderna de lava Ionolítica.

O estudo geológico mais recente for realizado em 1941, pelo Eng. Albert Clive Mandelsohn. Ainda não estão publicados os resultados desta missão, nem os esboços geológicos por êle elaborados.

TECTÓNICA:

As opiniões de Baumann, Esch, Hubert, Chudeau, Suess, Ferraz de Carvalho, Barns, Wolff e Tyrrell, quanto à relação da ilha de São-Tomé com a zona vulcânica dos Camarões, têm confirmação nas observações indicadas na pág. 128, as quais indicam a presença no domínio português dos magmas basáltico

e traquítico,

Tal verificação permite também .admltir que aquela ilha estaria incluída na direcção N E, indicada por Aubel na porção setentrional dos Camarões (17).

A causa das depressões entre São-Tomé, Príncipe e Ano- -Bom, apontada por Gregory, leva a pensar que actuou sôbre o nosso território a direcção N W.

Na tectónica de São-Tomé influiriam pois as direcções

(6)

130

N E e N W. Haveria assim uma analogia com a tectónica da África, onde, para Aubel, tôdas as regiões sofreram a influência das orientações a que nos referimos.

PETROGRAFIA :

As rochas de que expomos os resultados da nossa obser- vação, pertencem à colecção do Museu da Sociedade de Geo- grafia, à Direcção da qual agradecemos a gentileza de nos permitir estudá-Ias.

O número indicado para cada uma delas, é aquêle por que são designadas na referida colecção. .

Adoptaremos na descrição dos exemplares a ordem seguinte:

a)

Basanitos teucüicos b) Basaltos olivtnícos

c)

Auganito d) Dlâbase

a) Basanitos Ieucíticos

Dos vários trabalhos sôbre a petrografia de São-Tomé, só um inclui uma referência à presença, naquela ilha, de basanito:

é o publicado pelo Prof. Ferraz de Carvalho em 1921 (7).

Os que estudamos apresentam leucite e não nefelina, como o que se encontra descrito .

. Amostra n." 17.853.

Procedência: Roça da Granja.

MACROSCOPIA - Na porção interna do exemplar, os feno- cristais de piroxena, negros e os de olivina, coloridos de verde e vítreos, destacam-se numa massa compacta, cinzento-escura.

Mais dificilmente alterável, a titanaugite mantém ainda a colo-

ração própria, na vizinhança de cristais de olivina, exibindo

uma gama de tonalidades entre o amarelo-claro e o averme-

lhado. A mudança de côr é acompanhada duma modificação

estrutural do mineral, que se vai acentuando para a periferia da

(7)

J.

PEREIRA -

Subs. geoi. para o conh. de São-Tomé Est. I

Fig. 1 - Fases da epigenia da olívína em deweylite. (Lu z polarizada,X80).

(8)

131 rocha, onde se verifica a sua pulverização. Ocorre ali sob êste novo aspecto, como elemento duma laterite.

Na zona de partida desta laterite, observam-se detalhes que notamos na de outra originada por uma diábase. Salien- taremos entre êles a conservação junto do basalto inalterado,da textura que lhe é própria e a textura análoga à da laterite que mostra a Fig. 8 do nosso trabalho, Sôbre algumas rochas da Guiné portuguesa (18).

MICROSCOPIA -

Reconhecemos além dos silicatos classifi..

cados no estudo macroscópico, labrador, leucite e magnetite.

A titanaugite revela ter cristalizado em dois tempos:

As secções talhadas nos cristais. automórficos, octogonais ou paralelogrâmicas, indicam que para a constituição daqueles concorrem o protoprisma e os pinacóides lateral e de frente;

mostram o reticulado dos traços da clivagem prismática.

O ín dice ng faz com o eixo vertical um ângulo de 54°, no ângulo obtuso de ph '.

As observações feitas em várias secções fornecem o seguinte esquema de pleocroísmor

nge

Ilm -

violáceo

Ilp -

amarelo-esverdeado

Ao tom violáceo alia-se em alguns cristais um outro verde, evidenciando a. heterogeneidade de coloração uma estrutura zonada; por vezes distingue-se o paralelismo dos limites do núcleo e da orla. No interior, o pleocroísmo determina o apa- recimento das colorações verde escura e amarelada

i

no bordo nota-se a passagem da arroxeada a esverdeada. O colorido verde traduz uma aegirinização da titanaugite. Idêntica dispo- sição em zonas aparece com a mesma distribuição de colorido nos oceanitos de Ano-Bom. Numa associação segundo (100), observa-se que ladeam as lamelas hernitrópicas dois elementos, um dos quais tem cõr verde; ao outro, corresponde uma tona- lidade avioletada.

Diversos cristais apresentam-se arroxeados somente junto da margem; a porção restante mostra-se verde-amarelada. Esta modificação relaciona-se com a exsudação do titânio,

Os micrólitos são alongados na direcção do eixo principal.

(9)

132

o titânio exsudado, individualiza-se em qualquer dos hábitos que a titanaugite afecta, sob a forma de anátase. Inclui leucite ou magnetite, que se acumulam no centro das secções.

O microscópio deixa seguir a epigenia da olivina em deweylite (Fig. 1- Est. 1). No silicato secundário distingue-se uma estrutura calcedoniosa {Fig, 2-Est. 1); a disposição esfe- rolftica observa-se em alguns ,casos perfeita. -

A transformação inicia-se em geral por um produto cin- zento-escuro, ao qual sucede um verde-claro. É um tom amarelo-avermelhado o que se relaciona com .a última fase de formação dêste mineral secundário. Representa a deweylite um dos ' têrmos de transição entre o silicato verde e o pó amarelado, que se nota na laterite. ,

Os ângulos de extinção, medidos no feldspato, caracterizam um labrador com uma percentagem de calciclase ' compreendida entre 60 e 70

%,

Constitui apenas , trabéculas : as lamelas macladas, seguem a lei da albite. '

, A leucite, freqüente na rocha (Fig. ' 3-Est. II), com- porta-se geralmente como isótropa. O rútilo incluso, acicular, determina pela acumulação central um bordo mais claro. Inclu- sões, de côr verde-clara, dispõem-se em corôas (Fig. 4-E$t. II), ou alinham-se paralelamente à delimitação do feldspatóide que as circunda. Nas secções anisotrópicas verifica-se a birrefrin- gência fraca; polarizam num cinzento-azulado. Distinguem-se nelas vários sectores atravessados por lamelas macladas.

, A magnetite constitui cristais inclusos na titanaugitee outros que se encontram dispersos na rocha. A Fig. 4 mostra um esqueleto de um cristal.

Amostra n.O 17.855.

Procedência: Roça Monte Macaco.

MACROSCOPIA - Rocha de textura porfirítica, determinada

por numerosos cristais de olivina e alguns de piroxena, Uma

epigenia da olivina dá lugar à observação de várias colorações,

além da inicial, que é verde; nas diferentes fases da transfor-

mação apresenta tons avermelhados. , É da concentração dos

cristais assim alterados, que resultam as manchas que sobres-

saem na massa cinzento-escura. A laterite derivada dêste

(10)

J.

PEREIRA -

Subs. geol. para o conh, de São-Tomé Est. II

Fig.3- Cristaisde Ieucíte(t), (Luz polarizada,X 80).

Fig. 4.- Esqueleto de um cr tst al de magnetite. Na parte superiorvê-se

(11)

133 basalto, tem as características peculiares e idênticas; à daquela originada pelo exemplar anterior.

. MICROSCOPIA -

A pasta, holocristalina, compõe-se de trabé- culas de plagíoclase, olivina, titanaugite, magnetite e leucite.

Aolivina, diferindo do que acontece geralmente nas rochas vulcânicas, aparece na massa em micrólitos.

Os cristais automórficos forneceram várias secções p (001).

Revelam-nos o contôrno hexagonal determinado pela coexis- tência do braquipinacóíde e do prisma ~ 120~, cujas faces se .interceptam em ângulos de SOo 30', e o alongamento positivo [gl (010)]. Num dos feno cristais distinguem-se os traços da clivagem segundo ~ 010~, normalmente aos quais se dispõem fendas paralelas à clivagem p (001). A única'macla observada mostra que uma face de ~ 120 ~ se justapõe a outra do pinacóide lateral.

Os micrólitos são alongados segundo o eixo vertical. Nas secções gl(010), que denotam a ocorrência do bási e macropina- cõides, as inclusões (rútilo e magnetite) distribuem-se na direcção de alongamento, que é positivo. Com menor fre- qüência aparecem secções p (001), indicando que uma das formas simples dos micrólitos em que foram talhadas, é o prisma

~ 120~. O produto que epigeniza a olivina, tem uma coloração castanho-avermelhada, manifestando-se o seu 'pleocroísmona observação dum colorido castanho-amarelado. Notamos uma secção perpendicular à bissectriz aguda positiva na qual as fibras se orientam paralelamente às faces de ~ 100 ~; a pseudomorfose origina a produção de magnetite, distribuída normalmente ao alongamento das fibras.

A epigenia, que se dirige da periferia para o centro dos cristais, produz em vários fenocristais uma orla escura, con- trastando com o núcleo incolor; entre as secções de menores dimensões, distinguem-se algumas totalmente transformadas.

Anãlogamente ao que se verifica no cristal representado pela·

(fig. 5-Est. IlI), outros permitem seguir a transição gradual da olivina para aquêle mineral, de refringência mais elevada, que é iddingsite.

A titanaugíte, quando se apresenta perfeitamente cristali-

zada, denota que nos fenocristais ocorrem o protoprisma, orto e

(12)

134

clinopinacéides, Apresenta mais semelhanças com a piroxena da rocha anteriormente descrita. Os cristais zonados têm idên- tica coloração e disposição de zonas; como nos daquela tita- naugite, há substituição da côr violácea por uma verde-amare- lada. As associações mostram também ser ' h' (100) a 'face de contacto e que a clivagem , é prismática. O titânio exsudado igualmente afecta o aspecto da anátase.

Quanto à plagioclase, nos micrólitos dêste feldspato, macla- dos segundo a lei da albite, medimos ângulos de extinção que nos permitem classificá-Ia como labrador. .-

Pequenos cristais primários de magnetite 'aparecem em tôda a massa, ocasionando a sua ' ag lom er a ção em ' diferentes porções da rocha, manchas negras.

, A leucite origina secções Iãcilrnente reconhecíveis pela sua isotropia; as inclusões de magnetite' concentram-se por vezes no centro dos cristais. .' '

b) Basaltos olivfnicos

Amostra n." 17.850.

Procedência: Roça Agua Izé. '

MACROSCOPIA -

Distinguem-se numa massa compacta, cin- zento-escura, agregados de diferentes tipos: uns são constituídos por cristais negros (piroxena); outros reünem cristais verdes (olivína): no terceiro modo de aglomeração aparecem os dois

silicatos . '

MICROSCOPIA -

No exame micrográfico, notamos que contribuem para a composição mineralógica, além dos minerais observados macroscópicamente, labrador e magnetite.

De hábito , prismático, a augite titanífera revela que os seus . cristais se compõem do protoprisma e dos pinacóides

, {Ola} e ~ 100}. na zona [001). Verifica-se neste basalto, que as delimitações de várias secções são aproximadamente octo- gonos regulares, sendo a configuração determinada pelo desen- volvimento quãsi idêntico das faces dos pinacóides e do prisma.

A clivagem é prismática; os cristais automórficos mostram as

duas séries... de traços. Quando constitui associações, os elemen-

tos _ componentes orientam-se paralelamente à face (tOO); asso-

(13)

J.

PEREIRA

- Subs. geol. para o conh. de São-Tomé E st. III

Fig.5- Pseu domor tose de olivina em Iddingslte. (Luz polarizada,XSO).

(14)

135 ciam-se idênticamente dois cristais cujas secções afectam o.

contôrno octogonal. Reconhecemos algumas vezes a estrutura zonada com o aspecto a que aludimos na descrição dos ·basa- nitos anteriores; à semelhança do que nelas se observa, o pleocroísmo nítido origina os coloridos violáceo e amarelo- -esverdeado. O titânio exsudado constituiu anátase; num dos fenoctistais, notamos também porções de tecido sagenítico.

Os micrólitos apresentam freqüentemente um tom arroxeado, mais acentuado que o dos fenocristais; no entanto, uma grande ampliação deixa ver que o titânio exsudado, assume na pasta os aspectos granular e acicular.

Os feno cristais de olivina, coloridos de verde no interior do bloco, originam secções incolores, ou providas ao longo das fracturas e do bordo, dum produto cinzento. As suas proprie- dades ópticas são idênticas às que se observam nos cristais do exemplar n." 17.853.

Em qualquer das secções onde se observa um tom verde, se nota pleocroísmo. A epígenia determina a separação de grânulos opacos (magnetite).

Os micrólitos que se apresentam freqüentemente transfor- mados, estão coloridos de tom verde mais claro; a alteração em geral estende-se a tôda a secção. Há apenas uma macla;

uma face do prisma ~ 120 ~ de um cristal, justapõe-se a uma face de macropinacóide do outro (Fig. 6-Est. Ill). O automor- fismo dos fenocristais dá origem a secções paralelogrârnicas, ou hexagonais (faces de ~ 120 ~ e de ~ 010 D. Foi numa destas que distinguimos os traços das clivagens segundo os pinacóides

~ 010 ~ e ~ 100 ~ e os dois sistemas de fendas que lhe são paralelos.

A olivina aparece com outra alteração, curiosa pela for- mação a que conduz: a transformação em calcite. Pudemos observar diferentes fases a partir do silicato incolor e seguir a mesma modificação a partir dum cristal em que havia o produto verde. É interessante verificar que as observações a que nos referimos, vêm contrariar a possibilidade admitida por Rosen- buch, àcêrca da produção de carbonatos à custa da olivina.

Pelo facto de encontrar geralmente serpentina misturada com os

. carbonatos derivados daquele mineral ferromagnesiano, pensou

que a serpentinização pudesse representar a primeira fase da

(15)

136

pseudomorfose. No segundo caso citado, há realmente uma porção da secção epigenízada, mas a calcite formou-se numa zona isenta de coloração. A (fig. 7-Est. IV) mostra esfero- litos de calcite provenientes da olivina. O mineral opaco aparece incluso na olivina; por 'vezes, juntamente com inclusões decôr púrpura, acumula-se no centro das secções.

As trabéculas de labrador têm como plano de macla e justaposição g' (010). Corresponde a uma plagioclase em que o elemento sódico, excedendo 30

%,

não ultrapassa 40

% ,

A magnetite, além das inclusões na olivina, nota-se que se dispersa na massa sob a forma de pequenos cristais.

Amostra n.s 17.838.

Procedência: Roça Boa Entrada -:- Campo.

MACROSCOPIA -

A estrutura desta rocha difere da que mostram os restantes basaltos de São-Tomé que estudamos; é vesicular. As vesículas dispersam-se irregularmente na pasta cinzento-escura; com dimensões diferentes, tendem para a con- figuração arredondada. Não se reconhece , nelas qualquer ves-

tígio de mineralização.

I

. MICROSCOPIA -

O exame micrográfico indica como com- ponentes dêste basalto os seguintes minerais: titanaugite, olivina, labrador e magnetite. A cristalização total demonstra a pos- sibilidade do aparecimento dum basalto provido de vesículas sem haver qualquer percentagem de matéria vítrea, cuja pre- sença, na opinião de J ohannsen

I

parecia ser indispensável (t 9).

O automorfismo da titanaugite revela que entre as formas simples, constituintes dos seus íenocristais, estão ~ lIO}, ~ 010}

e ~ IDO}. Como acontece vulgarmente, a piroxena tem uma ' clivagem prismática em relação aos traços da qual o ângulo máximo de extinção atinge 54°. A existência de titânio veri- fica-se pela côr violeta, mais intensa nos micrólitos. Pleocróica, apresenta, relacionado com np , um tom esverdeado.

Anàlogamente ao que se nota nas preparações dos basaltos

já observados, há cristais de piroxena em que a estrutura zonada

ocasiona uma coloração heterogénea. Também se reconhece a

substituição da' tonalidade violácea, pela verde, quando se dá a

exsudação do titânio. Distinguem-se inclusões de magnetite.

(16)

J.

PEREIRA -

Subs . geol. para o conh , de São-Tomé Est. I V

Fig. 7 - Esferolitos de calcite originadospor olívína, (Luz polarizada,X 80).

Fig .8- Olivina(es t rut u ra em am- Fig .9- Cristal de ilmenite. (Luz

(17)

137.

Nos micrólitos da piroxena, o titânio individualiza-se com o aspecto de rútilo, formando algumas vezes tecidos sageníticos, e com as características próprias daanátase.

Na descrição da olivina, que como a titanaugite origina fenocristais, salientamos a observação dum cristal com estrutura em ampulheta (Fig. 8-Est. IV). Idiomórfica, fornece além das secções paralelogrâmicas, as de contôrno hexagonal, idênticas às que se encontram no exemplar

1Y.O

17.855. Reconhece-se em vários cristais a abundância. de inclusões arredondadas, violáceas

j

por vezes aparecem conjuntamente com as do óxido de ferro. Altera-se produzindo também iddíngsite: os diferentes graus de oxidação do ferro manifestam-se na ocorrência de dois tons.

Em qualquer dos casos se verifica pleocroísmo e uma refringência superior à da olivlna. A pseudomorfose reveste. o aspecto de orlas em alguns fenocristais

j

são menos freqüentes, transformações completas.

O labrador figura como um dos minerais essenciais da pasta, onde existe sob a for;na de trabéculas, cujas macIas obede- cem à lei da albite.

Representa um dos têrmos da série, com uma composição limitada por Ab,o An60 e Ab

so

An1O'

A magnetite está profusamente espalhada na massa; cons- titui pequenos cristais de forma variável.

Amostra n.

o

17.842.

Procedência: Roça Mónte Macaco.

MACROSCOPIA - A rocha cinzento-escura em que reconhe- cemos cristais de olivina e de piroxena, aparece superficialmente lateritizada.· Os dois minerais máficos, coloridos de tons ama- relos intensos, juntamente com o produto amarelado derivado da plagioclase, revelam aquela transformação.

MICROSCOPIA - Observamos que circundam aquêles íeno- cristais, trabéculas plagioclãsicas, grãos de piroxena e magnetite.

A

~

olivina fornece várias secções hexagonais, revelando a ocorrência nos cristais donde provém, das formas {010} e {120}.

. Na pseudomorfose que a atingiu, originou-se, por hidratação, um

produto de côr verde-clara ou verde-escura. Em qualquer das

(18)

138

transformações , se nota pleocroísmo. A alteração que apenas margina fracturas nuns cristais, estende-se em várias secções a porções mais extensas, chegando a epígenizâ-las totalmente.

Esta transformação, observada numa preparação extraída do interior do exemplar, deve corresponder, como em rochas ante- riormente estudadas, a uma fase de passagem à alteração notada na periferia.

Na titanaugite distingue-se um aspecto idêntico ao que mostra a piroxena da rocha p.o 17.853; verifica-se do mesmo modo a estrutura zonada correspondente à aegirinização.

O pleocroísrno manifesta-se em tons idênticos aos que se verificam nas secções da augite titanííera daquela rocha. São raros os cristais idiom6rficos; os que aparecem, apresentam, semelhantemente aos dos basaltos a que nos referimos, faces prismáticas e faces pinac6idais.

As inclusões são de magnetite. ,

Como nos outros basaltos, de que expuzemos os resultados do exame óptico, a plagioclase é . um labrador em que as lamelas macladas se justapõem segundo o plano gl . (010) A proporção de sodaclase que entra na sua composição , está limitada pelos valores 30 e 40

% .

A magnetite que tínhamos visto englobada na olivina e na augite, constitui também cristais xenom6rficos, espalhados na preparação.

Amostra n,? 17.854.

Procedência r Roça Soledade.

MACROSCOPIA~OS

cristais de olivina e de piroxena que lhe

imprimem a textura porfirítica, distinguem-se na periferia da

amostra, na delgada camada de côr amarelo-clara, indicadora

dum inicio de lateritização (Fig. 1, texto). A piroxena que

figura como elemento máfico dominante, está parcialmente alte-

rada; na olivina, a transformação causa o aparecimento duma

coloração amarelo de ocre. No entanto, os cristais dêstes sili-

catos mostram-se intactos e, portanto, respectivamente negros e

verdes, em várias porções do bloco. A pasta que os rodeia,

tem côr cinzenta-escura, excepto na zona superficial a que fize-

mos alusão.

(19)

139

MICROSCOPIA -

Constituem a massa, em que se destacam os fenocristais de oli vina e de titanaugite, micr6litos d êste elemento máfico, labrador e ii menite.

A titanaugite fornece secções ond e se verifi ca, que a piroxena dêste b asalt o, mostr a as características apont adas para a da roch a n." 17.853, q uanto ao automor fismo, cli vage m, modo de associaçã o e pleoc roísmo. Q ângulo de exti nção é menor do que o medido na tit anau gite daquele exemplar, ati nge 50°. Do segundo tem po de cristalização proviera m micr 6litos cu ja for ma preponderante se alonga na direcção do

Fig. 1 - Lat eriteori g inada por umbasalto

eixo dos Z Z . A coloração violácea por êles apre sent ada . mais acentuada do que nos cri stais anteriorm en te cristalizados , dá à massa um tom arrox eado , qu ando vista ao micr oscó pio.

Com grande am pliação reconhece-se, que na titanàugite da ' pasta , o titâ nio se individua liza sob a for ma de an átase, A olivina apa rece represe ntada por um reduzido nú mero de fenocristais , alguns d os quais mos tra m tr aços de faces, prin- cipalmente das que pertencem ao prism a {120 ~ e ao pinac6ide lateral. Cliva segundo o braq ui e macr op inacóides . Tr ans- forma -se, originando um pro du to de côr ci nzenta, que faz a transição para um , de côr verde.

No labrador a perce ntagem de calciclase é de 70

% ,

As trab éculas macladas, têm alongamento negativo; in-

cluem agulhas de rútilo.

(20)

140

I!menite ocorre em cristais dispersos na pr eparação , os quais forn ece m secçõ es de confi g uraçõe s variáveis; du as delas são hex ag onais (F ig. 9 -Est. IV). '

c) Auga nit o

Amost ra n ,o 17.851.

P rocedência : Roça Persever ança .

MACROSCOP IA -

Em continuação duma late rite, redu zida à zona de partida, nota-se uma rocha compacta, em que se distingue m, elementos cinzento-escuros, tendo entre êles outro s es verdeados. D isper sa m-se na ma ssa cristais negros.

MICROSCOP IA -

N a massa, reconhecemos Iabrador, titana u- gi te e magnetite, que circundam fenocristais de augite.

Para o .idiomorfismo da titanaugite, tradu zido pela ocor- rê ncia de se cções rectangulares, paralelogrâmicas, hexagonais e oct ogonais e à semelhança do que sucede nas piroxenas t itaniferas por nós descritas, concorrem o protoprisma, o orto e c1inopi na cóides. O índice n

g

dista 52° dos traços da cliv a- ge m prismática. Veri fica-se, que na direcção daquel e índice e na de nm, a absorpção determina a observação de to ns vi oláceos , enquanto qu e na direcção de índice mínimo se no ta u m tom esve rdead o. As associações, do tipo habitual nas piroxenas com titâni o , apresentam h

1

(100) co mo face de ju sta- posição (Fig. t O- Est. V ).

O s micrólit os de tita naugite, que nesta preparação ap are- cem em men or quantidade do que nas das rochas por nós den ominadas b asaltos olivínico s, mostra m em geral um alo n- g ame nto seg und o o eixo ve rtical.

A plagioclase, que existe só em trabéculas, tem a per cen- tagem de calcicl ase compreendida entre 60 e 70 0 /0 , o que indica tratar-se d u m labrad or .

O e lem ento opaco cristali zo u em dois te mpos. Dêle pro- . vérn um produ to color ido de verde-escuro ou amarelado , que pod e explicar, pelo menos em parte, a impregnação ferrug inosa que abrangeu parte do exe mpla r. Na classificaçã o da rocha, que aca bamos de descrever, me nos básica devido à ausência

ri .. nlf"inla

no nue aa uelas iá estudadas, alé m da desi g nação

(21)

J.

PEREIRA -

Subs. geol. para o conh. de São-Tomé Est. V

Fig .: 10- Titanaugite.=Macl a segundo (100). (Luzpolarizada, X80).

(22)

141

empregada, seguindo WincheIl, outras poderiam ser utilizadas.

Uma delas atribuíu-a Lacroix a basaltos também colhidos em São-Tomé; denominou-os labradoritos augíticos. Adoptando a sistemática sugerida por johannsen, seria um basalto normal (19).

d) Diábase

Amostra n," 17.843,

Procedência: Roça Juliana de Sousa.

MACROSCOPIA - Rocha esverdeada; reconhecem-se cristais verdes e de côr cinzenta-escura cuja disposição revela uma textura ofítica. Como nos basaltos, há lateritização da porção superficial.

. MICROSCOPIA - A análise óptica indica, que na composição da diábase figuram titanaugite, labrador e magnetite.

Mostrando analogia com a região Sakalave (Madagás- car) (20), onde a maior parte das lavas são de natureza basáltica e apresentam tôdas as estruturas possíveis entre as do hialo- basaltos e as de diábases holocristalinas, encontram-se em São-Tomé basaltos com matéria vítrea e diábases totalmente cristalizadas.

O traquidolerito, classificado pelo Prof. Ferraz de Car- valho, difere da rocha em estudo pela presença de olivina.

Na augite, a existência de titânio é indicada apenas em pequenas fracções dos cristais. Aparece em geral com uma coloração esverdeada, que contribui para o tom também esverdeado exibido pelo' exemplar. Inclui magnetite em grande quanti- dade; os cristais aglomeram-se deixando somente uma orla estreita (Fig. l I-Est. V), mais nítida em nicais cruzados.

à abundância de magnetite impede a determinação de mais qualquer característica da piroxena. Na plagioclase, que os valores dos ângulos de extinção medidos 'nos levam a classificar como labrador, a proporção de calciclase é demarcada pelos mesmos valores que nos basaltos (60 a 70 %).

A magnetite dá origem a um produto verde, esparso na

preparação. Deve concorrer também para a coloração que a

rocha apresenta, quando observada macroscõpícarnente.

(23)

142

*

* *

Da" leitura de vários trabalhos conclui-se, Que a ilha 'de São-Tomé, bem como as de Príncipe, Fernando-Pó e Ano-Bom, devem ter estado relacionadas com a zona vulcânica dos Camarões.

O alinhamento a que as ilhas mencionadas pertenceriam, seria o de Camarões-Santa-Helena, ou o de Camarões-Ascensão.

. As nossas análises ópticas permitem-nos assinalar a pre- sença de leucite, em rochas de São-Tomé. Êste mineral, que não encontramos citado nos trabalhos petrográficos sõbre aquela ilha, aparece em basanitos leucfticos.

A referência à leucite interessa sob dois aspectos: um dêles

. .

porque êste feldspatóide aparece, como dissemos, nas lavas do vulcão de Étinde (Camarões), contribuindo êste factor. para acentuar a possibilidade da relação entre as ilhas do gôlfo da Guiné e aquelas formações continentais; por outro lado vem apoiar a opinião de Lacroix. de que a ilha de São-Tomé, é um dos elementos da cintura de rochas alcalinas, que envolve o

continente africano (16). .

Aquêle ilustre petrógrafo inclui neste agrupamento as,

formações de Santa-Helena, e Prior -as de Ascensão. A obser-

vação que fizemos, contribui, pois, para admitir que a ilha de

São-Tomé pertença a qualquer dos alinhamentos citados.

(24)

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