AS PRIORIDADES DA
EXPANSÃO PORTUGUESA
4ª AULA - SUMÁRIO
• A conquista de Ceuta; o papel do Infante D. Henrique e as prioridades expansionistas no tempo de D. Afonso V, D. João II e de D. Manuel e os seus resultados.
METAS CURRICULARES
Subdomínio/Subtema
2 – Conhecer os processos de expansão dos Impérios Peninsulares
Descritores de desempenho/objetivos
2.1 – Conhecer as prioridades concedidas à expansão nos períodos do Infante D. Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de D.
Manuel e os seus resultados.
RAZÕES DA ESCOLHA DE CEUTA
Posição estratégica importante no controlo da navegação entre o Mediterrâneo e o Atlântico.
Importante porto de pesca.
Zona fértil e rica em cereais - trigo.
FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
RAZÕES DA ESCOLHA DE CEUTA
In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 53, 2º VOLUME, 30 DE MAIO DE 1880, pág. 301
De Ceuta partia a pirataria moura, que atacava a
costa algarvia, prejudicando o comércio e a
atividade
piscatória.
RAZÕES DA ESCOLHA DE CEUTA
Importante centro de
comércio porque ponto de chegada das rotas do ouro, escravos e
especiarias.
A conquista de
Ceuta enfraquecia o poder dos
muçulmanos, inimigos da fé cristã.
FOTOGRAFIA DE ARTUR MATIAS DE MAGALHÃES
In JORNAL DE VIAGENS E AVENTURAS DE TERRA E MAR, Nº 50, 2º VOLUME, 9
DE MAIO DE 1880, pág. 271
In Rumos da História 7, Aníbal Barreira e Mendes Moreira,
EDIÇÕES ASA
A CONQUISTA DE CEUTA – 1415/1640
Em 25 de Julho de 1415 parte do Tejo uma armada com cerca de 200 navios. A bordo vai o rei D. João I, seu comandante, e os seus filhos D. Duarte, D. Pedro e D.
Henrique e em 21 de Agosto de 1415 Ceuta é conquistada.
Os infantes são armados cavaleiros por D. João I, no dia seguinte, na antiga mesquita transformada em igreja.
FOTOGRAFIA DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
O FRACASSO ECONÓMICO DA CONQUISTA DE CEUTA
Os árabes desviaram as rotas comerciais do ouro, escravos e especiarias não permitindo aos portugueses apoderarem-se do seu comércio.
As áreas cerealíferas à volta de Ceuta deixaram de ser cultivadas e foram devastadas pelos ataques de um e outro lado.
Ceuta ficou a ser uma cidade cristã isolada no espaço muçulmano (o isolamento era tal que até os alimentos para os militares eram enviados de Lisboa).
O INFANTE D. HENRIQUE, O NAVEGADOR
DESENHO DE RUI GONÇALVES
Nasceu a 4 de Março de 1394, na cidade do Porto, segundo a tradição na antiga casa da
Alfândega, hoje Casa do Infante.
Dirige a expansão durante o Período Henriquino, (1416 a 1460).
FOTOGRAFIA DE ARTUR MATIAS DE MAGALHÃES
INFANTE D. HENRIQUE, O INFANTE DE SAGRES
Rodeia-se de marinheiros experientes portugueses e italianos que aprofundam as
técnicas da arte de navegar.
O seu lema era
“Talent de bien faire”, ou seja, “Vontade de fazer bem”.
In ARCHIVO PITTORESCO, VOLUME IX, 1866
TÚMULO DO INFANTE D. HENRIQUE MOSTEIRO DA BATALHA
FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES, 2007
Morreu na Vila do Infante, em Sagres, no ano de 1460.
Está sepultado no Mosteiro da Batalha.
REDESCOBERTA DO ARQUIPÉLAGO DA MADEIRA
In FLAMA, ANO VI, Nº 94, 23 DE DEZEMBRO DE 1949, pág. 3
1418 – Porto Santo:
João Gonçalves
Zarco e Tristão Vaz Teixeira
1419 – Madeira:
João Gonçalves
Zarco, Tristão Vaz Teixeira e
Bartolomeu Perestrelo
O ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES
(DOS PÁSSAROS AÇORES QUE AÍ EXISTIAM EM GRANDE NÚMERO)
CORVO FLORES FAIAL PICO S. JORGE GRACIOSA TERCEIRA
S. MIGUEL STA. MARIA DESENHO DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
GRUPO ORIENTAL:
S. Miguel e Sta.
Maria;
GRUPO CENTRAL:
Terceira, Graciosa, S. Jorge, Pico e
Faial;
GRUPO
OCIDENTAL: Flores e Corvo.
A REDESCOBERTA DO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES
• 1427 – grupo oriental: Santa Maria e S. Miguel - Diogo de Silves
• 1431 – grupo central: Terceira., S Jorge, Faial, Graciosa e Pico – Gonçalo Velho Cabral
• 1452 – grupo ocidental: Flores e
Corvo – Diogo de Teive e João de
Teive (partem do Faial)
COSTA DO SAHARA OCIDENTAL
Nos inícios do século xv, acreditava-se que a seguir ao Cabo Bojador (localizado no que é hoje o Sahara ocidental) começava o mar tenebroso, onde a água fumegaria sob o sol, imensas serpentes comeriam os desgraçados que caíssem ao mar, o ar estaria envenenado, os brancos ficariam negros, haveria cobras com rostos humanos, gigantes, dragões e canibais com a cabeça embutida no ventre.
Por outro lado, o estrondo das ondas nos penhascos da costa, as correntes fortíssimas e as névoas de areia provocariam o pânico dos pilotos.”
MAURICE CROUZET, HISTÓRIA GERAL DA CIVILIZAÇÃO
FOTOGRAFIAS DE ARTUR MATIAS DE MAGALHÃES
DOIS NAUFRÁGIOS RECENTES PERTO DO CABO BOJADOR
(O MAR TENEBROSO CONTINUA A FAZER AS SUAS VÍTIMAS)
FOTOGRAFIAS DE ARTUR MATIAS DE MAGALHÃES
CRÓNICA DA GUINÉ
GOMES EANES DE ZURARA - 1453
“O navio que por lá passe jamais poderá tornar. E, por isso, os nossos antecessores nunca se atreveram a passá- lo. (…)
Depois de doze anos, mandou o infante armar uma barca da qual fez capitão Gil Eanes, seu escudeiro, o qual, seguindo a viagem dos outros e tocado daquele mesmo temor, não passou das ilhas Canárias. Mas, no ano seguinte, o infante fez armar outra vez a dita barca e, chamando Gil Eanes de parte, o encarregou muito que se esforçasse para passar aquele cabo (…) De facto, Gil Eanes, desprezando todo o perigo, dobrou naquela viagem o cabo Bojador e passou além, onde achou as coisas muito ao contrário do que ele e os outros até ali presumiam.”
BARCA E RÉPLICA DO PADRÃO PORTUGUÊS EXISTENTE EM BOUJDOUR
Utilizada até ao século XV na navegação fluvial e na navegação marítima de cabotagem e utilizada por Gil Eanes, em 1434, na passagem do Cabo Bojador.
FOTOGRAFIA DE EUGÉNIO QUEIRÓZ FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
POEMA DE FERNANDO PESSOA
Ó Mar Salgado, quanto do teu sal.São lágrimas de Portugal!.
Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram!.
Quantas noivas ficaram por casar.
Para que fosses nosso, ó Mar!.
Valeu a pena? Tudo vale a pena.
Se a alma não é pequena...
Quem quer passar além do Bojador.
Tem que passar além da dor...
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu...
Fernando Pessoa
A EXPLORAÇÃO DA COSTA OCIDENTAL AFRICANA NO PERÍODO HENRIQUINO
CABO BOJADOR – D. DUARTE (GIL EANES -1434)
RIO DO OURO/PEDRA GALÉ – D. DUARTE (AFONSO BALDAIA – 1436)
CABO BRANCO – Regência D. Pedro (NUNO TRISTÃO – 1441)
BAIXOS DE ARGUIM – Regência D. Pedro (NUNO TRISTÃO – 1443)
CABO VERDE – Regência de D. Pedro (DINIS DIAS – 1444)
SERRA LEOA – D. AFONSO V (PEDRO DE SINTRA – 1460)
DESENHO DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
DESASTRE DE TÂNGER – 1437 – D. DUARTE
Armada comandada pelos infantes D. Henrique e D. Fernando; este último fica como refém e serve como garantia da entrega de Ceuta aos mouros pelos portugueses.
Portugal não entregou Ceuta e D. Fernando morre no cativeiro, em 1443, na cidade de Fez, ficando conhecido pelo nome de Infante Santo.
FOTOGRAFIA DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
Na posse de Portugal entre
1471 a 1661
In ARCHIVO PITORESCO, VOLUME IV, 1861
CONQUISTAS E DESCOBERTAS NO TEMPO DE D. AFONSO V, O AFRICANO
D. Afonso V privilegia as conquistas no Norte de África:
Alcácer Ceguer em 1458); Anafé em 1464; Arzila, Tânger e Larache em 1471.
Mas não abandona as descobertas para Sul: 1456 - Cabo Verde; de 1469 a 1474 mantém um contrato de arrendamento com Fernão Gomes que explora do Golfo da Guiné ao Golfo de Santa Catarina, incluindo a costa da Mina.
FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
ARQUIPÉLAGO DE CABO VERDE – 1456-1460
SANTO ANTÃO SAL
S. VICENTE BOAVISTA SANTA LUZIA
S. NICOLAU
FOGO MAIO BRAVA SANTIAGO
DESENHO DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
IGREJA E CISTERNA PORTUGUESAS
EL-JADIDA/MAZAGÃO – 1486 – D. JOÃO II
FOTOGRAFIA DE RENATO PINTO FOTOGRAFIA DE ARTUR MATIAS DE MAGALHÃES
O reinado de D. João II inicia-se em 1481 e termina em 1495.
ANTECEDENTES DA DESCOBERTA DO CAMINHO MARÍTIMO PARA A ÍNDIA
DESENHO DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
Viagem de Diogo Cão em 1482-1483.
(exploração do rio Zaire)
Viagem de Diogo Cão em 1485-1486.
ANTECEDENTES DA DESCOBERTA DO CAMINHO MARÍTIMO PARA A ÍNDIA
DESENHO DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva partiram em
1487, disfarçados de mercadores, e
separaram-se à saída do mar Vermelho.
Afonso de Paiva morreu pouco tempo depois.
Pêro da Covilhã encontrou-se com emissários do rei, no regresso, em 1490, no Cairo, entregou-lhes um relatório e partiu para a Etiópia onde se fixou.
ANTECEDENTES DA DESCOBERTA DO CAMINHO MARÍTIMO PARA A ÍNDIA
Em 1488 Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das Tormentas, batizado por D. João II com o nome de Cabo da Boa Esperança, com uma armada composta por duas caravelas, S. Cristóvão e S. Pantaleão, e uma embarcação para o transporte de alimentos.
Estava aberta a passagem para o oceano Índico: era possível chegar à Índia por mar.
DESENHO DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
VASCO DA GAMA
Nasceu, em Sines (?), na casa de família, em 1469 (?) e aos 28 anos comandou a armada que saiu do Restelo, no dia 8 de Julho de 1497 e descobriu o Caminho Marítimo para a Índia. O seu irmão, Paulo da Gama, morreu no regresso, nos Açores e foi sepultado na Terceira.
FOTOGRAFIA DE ANABELA MAGALHÃES
A ARMADA DE VASCO DA GAMA
A expedição era composta pelas naus S. Gabriel e S. Rafael, uma caravela, Bérrio, e um navio velho de mantimentos comandadas respetivamente por Vasco da Gama, Paulo da Gama e Nicolau Coelho e Afonso Gonçalves.
Embarcaram cerca de 150 homens entre marinheiros e soldados. Apenas um terço regressou.
A ROTA DE VASCO DA GAMA
DESENHO DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
Viajam em direção às Canárias, param uma semana em Cabo Verde, param na ilha de Santiago, donde seguem para Santa Helena;
passam o cabo da Boa Esperança e, já no Índico, pela ilha de Moçambique, Mombaça e Melinde.
PADRÃO DEL-REI D. MANUEL I - MELINDE
In ARCHIVO PITTORESCO, VOLUME XI, 1868
Em 29 de Agosto de 1498 partem de Calecute e em Agosto de 1499 os primeiros sobreviventes regressam a Lisboa; Vasco da Gama só regressa em Setembro.
Em Melinde, na costa oriental africana,
embarcam um navegador árabe (?) que lhes ensina a rota para Calecute,
onde chegam em 20 de Maio de 1498.
PEDRO ÁLVARES CABRAL
FOTOGRAFIA DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
Nasceu por volta de 1468, no castelo de Belmonte.
Morreu em 1520, em Santarém, onde está sepultado, na Igreja da Graça.
O Panteão dos Cabrais, em
Belmonte, guarda uma sepultura
simbólica.
CASTELO DE BELMONTE/PAÇO DOS CABRAIS
FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
PANTEÃO DOS CABRAIS, BRASÃO E
TÚMULO SIMBÓLICO DE PEDRO ÁLVARES CABRAL - BELMONTE
FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
TÚMULO DE PEDRO ÁLVARES CABRAL IGREJA DA GRAÇA - SANTARÉM
FOTOGRAFIAS DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
O ACHAMENTO DO BRASIL
D. Manuel I organizou uma armada comandada por Pedro Álvares Cabral, com o intuito de instalar uma feitoria em Calecute, composta por 13 navios, 1200 homens e que partiu de Lisboa a 9 de março de 1500.
O ACHAMENTO DO BRASIL
A 22 de abril
avistaram terra a
que chamaram Terra de Vera Cruz.
Desembarcaram em Porto Seguro, hoje Baía Cabrália, onde avistaram índios.
In Sinais da História 8, Aníbal Barreira e Mendes Moreira, EDIÇÕES ASA
Um barco voltou a Lisboa para dar a notícia ao rei e os restantes seguiram para a Índia. No Cabo da Boa Esperança afundaram quatro navios durante uma tempestade, entre os quais o de Bartolomeu Dias. Em 1501 regressaram a Lisboa seis navios carregados de riquezas.
ROTA DE VASCO DA GAMA
ROTA DE PEDRO ÁLVARES CABRAL
DESENHO DE ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
CARTA DE PÊRO VAZ DE CAMINHA
22 de Abril, quarta-feira
“(…)E à quarta-feira seguinte, pola manhã, topámos aves, a que chamam fura-buchos.
E neste dia, (…) houvemos vista de terra, a saber, primeiramente de um grande monte, mui alto e redondo, e de terra chã, com grandes arvoredos. Ao qual monte alto o capitão pôs nome o Monte Pascoal e à terra, a Terra de Vera Cruz. (…)”
DOCUMENTOS DA BIBLIOTECA NACIONAL
Monte Pascoal
PÊRO VAZ DE CAMINHA DESCREVE O
PRIMEIRO CONTACTO COM OS INDÍGENAS
23 de Abril, quinta-feira
“(…)E o capitão mandou, no batel, em terra Nicolau Coelho, pera ver aquele rio. E tanto que ele começou pera lá de ir, acudiram pela praia homens, quando dous, quando três, de maneira que, quando o batel chegou à boca do rio, eram ali 18 ou 20 homens pardos, todos nus, sem nenhuma cousa que lhes cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos e suas setas. (…)
DOCUMENTOS DA BIBLIOTECA NACIONAL
PÊRO VAZ DE CAMINHA DESCREVE OS ÍNDIOS
24 de Abril, sexta-feira
“(…)A feição deles é serem pardos, maneira da avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar sua vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto. Traziam ambos os beiços debaixo furados e metidos per eles (…) ossos de osso brancos, de compridão duma mão travessa e de grossura de fuso de algodão (…).E em tal maneira o trazem ali encaixado, que lhes dá paixão nem lhes (es)torva a fala, nem comer, nem beber. Os cabelos seus são corredios (…).”
AS ÍNDIAS
26 de Abril, domingo
“(...)Também andavam entre eles 4 ou 5 mulheres moças, assim nuas, que não pareciam mal, antre as quais andava uma com uma coxa, do giolho até o quadril e a nádega, toda tinta daquela tintura preta e o al (o resto do corpo) todo da sua própria cor. Outra trazia ambolos giolhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas e com tanta inocência descobertas, que não havia aí nenhuma vergonha. (…)”
DOCUMENTOS DA BIBLIOTECA NACIONAL
LOCAL DA 1ª MISSA CELEBRADA NO BRASIL (RESERVA ÍNDIA DOS PATAXÓ)
FOTOGRAFIAS DE ARTUR E ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES
Réplica em pau brasil da cruz usada aquando da primeira missa celebrada em território brasileiro, por Frei Henrique, em 26 de abril de 1500.
BIBLIOGRAFIA
Diniz, Maria Emília; Tavares, Adérito; Caldeira, Arlindo M., História 8, Editorial o Livro
Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes, Rumos da História 8, Edições Asa
Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes, Sinais da História 8, Edições Asa
Barreira, Aníbal; Moreira, Mendes, Páginas da História 8, Edições Asa
AUTORIA
ANABELA MATIAS DE MAGALHÃES