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CONTROLE QUÍMICO DA FERRUGEM DO CAFEEIRO EM CAFÉ CONILON VIA APLICAÇÃO AÉREA DE FUNGICIDAS SISTÊMICOS

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Academic year: 2022

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CONTROLE QUÍMICO DA FERRUGEM DO CAFEEIRO EM CAFÉ CONILON VIA APLICAÇÃO AÉREA DE FUNGICIDAS SISTÊMICOS

PLP Mendonça, WF Fereguetti, M Ikeda, CG Oliveira – Engs. Agrs. BASF S.A.

Desde a década de 90 o café ‘Conilon’ (Coffea canephora Pierre ex Froenher) no norte do Espírito Santo e sul da Bahia vêm se desenvolvendo rapidamente e se tornando áreas de maior nível tecnológico e de maior produtividade do país. O aumento populacional, o uso de irrigação, a seleção de clones com alta capacidade produtiva e a introdução de sistemas adequados de podas, tem favorecido esta maior produtividade. Estas regiões apresentam um enorme potencial produtivo, mas doenças podem representar um fator de limitação deste potencial. A ferrugem do cafeeiro se tornou ao longo destes anos um dos principais problemas fitossanitários no café ‘Conilon’. São importantes um adequado manejo de doenças, e um bom controle destas durante a safra. Pelo desenvolvimento da cultura e pela arquitetura das plantas, o produtor tem optado por controles tardios após a colheita e podas, o que, tem levado a altos índices de infecção e dificuldades de controle. Em função destes problemas foram realizadas as instalações de unidades demonstrativas em duas áreas distintas através da aplicação de fungicidas foliares via aplicação aérea. Estas unidades visavam exatamente verificar a viabilidade desta modalidade de aplicação, bem como, sinalizar qual a direção tomar em relação ao volume de calda a utilizar.

Foram aplicadas duas áreas, sendo uma no município de Jaguaré-ES com 0% de infecção de ferrugem e outra no município de Aracruz-ES com 3% de infecção de ferrugem, dos clones Média 101 a 105 e Robusta Tropical respectivamente. Cada tratamento aplicado foi constituído de uma área de 2,0 hectares, sendo cada tratamento um bloco, onde se realizou a avaliação em 5,0 diferentes locais. Na unidade em Jaguaré-ES foi utilizado o fungicida Opera e efetuada apenas uma aplicação em 21/01/07 e em Aracruz-ES foi utilizado os fungicidas Opera e Opus e efetuadas duas aplicações em 21/12/07 e 29/03/07. Cada fungicida foi aplicado com dois diferentes volumes de calda por hectare, sendo uma a 30L/ ha (100% água) e outra a 15 L/ha (50% água e 50% óleo). O óleo utilizado foi óleo vegetal (Agróleo). As aplicações foram feitas com avião munido de micronair, sendo aplicadas em faixa de 15 m. Os tratamentos encontram-se no quadro 01.

Quadro 01 – Tratamentos utilizados

Tratamentos Área 01 –

Jaguaré Tratamentos Área 02 – Aracruz

Aplicações Jan. Aplicações Dez. Mar.

1- Testemunha X 1- Testemunha X X

2- Opera 1,5 L/ha (vol.

de calda de 30 L/ha)

X 2- Opera 1,5 L/ha + 1,0L/ha (vol.

de calda de 30L/ha)

X X

3- Opera 1,5 L/ha (vol.

de calda de 15L/ha)

X 3- Opera 1,5 L/ha + 1,0L/ha (vol.

de calda de 15L/ha)

X X

4- Opus 0,6 L/ha + 0,4L/ha (vol. de calda de 30 L/ha)

X X

5- Opus 0,6 L/ha + 0,4 L/ha (vol. de calda de 15 L/ha)

X X

33º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras

33º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras

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Resultados e conclusões

Foram realizadas três avaliações, fazendo-se a contagem da freqüência de folhas com pústulas ativas retiradas no terço médio das plantas. A primeira avaliação foi efetuada em 08/02/07, a segunda em 14/05/07 e a terceira em 07/07/07. Os resultados obtidos mostram que há boa eficiência na utilização de fungicidas foliares via aplicação aérea em ‘Conilon’. A arquitetura das plantas permite uma boa penetração da calda via aplicação aérea, possibilitando a aplicação de fungicidas em um momento onde há dificuldade de manejo e aplicação de fungicidas de modo convencional via terrestre. Não houve diferença de controle da ferrugem entre os volumes de calda utilizados, mas verificamos que as áreas onde se utilizou menor volume e com 50% de óleo a freqüência foi menor. Devemos salientar que as aplicações ocorrem na parte da manhã antes das oito horas, havendo muito orvalho neste momento de aplicação. Esta hora permite uma menor ação de ventos proporcionando uma eficiente cobertura do alvo.

Os resultados encontram-se no quadro 01.

Quadro 02 – Freqüência de folhas com pústulas ativas no terço médio das plantas

Área 01 – Jaguaré Área 02 – Aracruz

Tratamentos

Fev. Maio Jul. Tratamentos

Fev. Maio Jul.

1- Testemunha 10% 60% 90% 1- Testemunha 15% 45% 80%

2- Opera 1,5 L/ha (

vol. de calda de 30 L/ha) 0% 1% 3% 2- Opera 1,5 L/ha + 1,0L/ha (vol.

de calda de 30L/ha) 1% 0% 1%

3- Opera 1,5 L/ha (vol.

de calda de 15L/ha) 0% 0% 2% 3- Opera 1,5 L/ha + 1,0L/ha (vol.

de calda de 15L/ha) 0% 0% 0%

4- Opus 0,6 L/ha + 0,4L/ha

(vol. de calda de 30 L/ha) 1% 0% 1%

5- Opus 0,6 L/ha + 0,4 L/ha

(vol. de calda de 15 L/ha) 0% 0% 0%

Referências

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