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UMA METODOLOGIA DE INTERPRETAÇÃO DO MONUMENTOS E DOS SEUS REVESTIMENTOS: O MOSTEIRO DE SANTA CLARA-A-VELHA

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Academic year: 2021

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UMA METODOLOGIA DE INTERPRETAÇÃO DO MONUMENTOS E DOS SEUS REVESTIMENTOS: O MOSTEIRO DE SANTA CLARA-A-VELHA

Pedro Providência1, Artur Côrte-Real2, Martha Lins Tavares3, António Santos Silva4, Maria do Rosário Veiga5, Maria Magalhães Ramalho6, José Aguiar7

(1) Arquitecto; Mestre em Arquitectura; Bolseiro Doutoramento, Universidade de Coimbra, Portugal.

(2) Arqueólogo, Mestre em Arqueología, Técnico Assessor da DRCC, Coimbra, Portugal.

(3) Restauradora, Doutora em Arquitectura, Lisboa, Portugal.

(4) Químico, Investigador Auxiliar, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal.

(5) Eng.ª Civil, Investigadora Principal, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal.

(6) Arqueologa Mestre em Arqueologia, IGESPAR, Lisboa, Portugal.

(7) Professor Associado, Faculdade de Arquitectura, Universidade de Lisboa, Portugal.

RESUMO ARTIGO

A igreja do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra (Portugal), foi consagrada em 1330. Do ano seguinte em diante, o edifício foi sistematicamente inundado pelo rio Mondego. Em resultado desta intrusão, o piso térreo do edifício foi sucessivamente alteado e, consequentemente, os revestimentos do mosteiro foram sendo gradualmente substituídos, muitos deles apresentando constituições e técnicas de execução diferentes, nomeadamente, rebocos, barramentos, caiações, pintura mural e azulejares. No início do séc. XVII, foi construído um andar superior no templo para ser ocupado pelas monjas, que libertaram o piso térreo condicionado pelas inundações. Em 1677, o mosteiro foi abandonado definitivamente [Côrte-Real 2001].

Em 2009, o mosteiro foi devolvido à cidade de Coimbra, não como espaço sacro, mas na forma de um sítio arqueológico, liberto das águas que, de forma progressiva a diferentes níveis freáticos, mantiveram parte das suas estruturas submersas – algumas delas completamente ocultas por lodos –, durante cerca de três séculos. Em resultado das sucessivas transformações arquitetónicas que ocorreram no edifício, identifica-se atualmente uma estratigrafia complexa, que exige a análise de cada fragmento material no seu contexto histórico-artístico [Lacerda & Ramalho 2006].

O presente estudo tem por objetivo elaborar uma metodologia de interpretação do monumento e dos seus revestimentos [Veiga 2004, Providência 2006], como fundamentação para a criação de um Núcleo Interpretativo (in loco) dedicado aos revestimentos e acabamentos deste importante edifício histórico, em articulação com o estudo de outras estruturas, nomeadamente do aparelho, procurando assim contribuir para o desvendar das idades da sua construção [Ramalho, 2010].

Palavras-chave: sítio arqueológico, núcleo interpretativo, património.

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