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AO DOUTO JUÍZO DO VI JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL

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Academic year: 2022

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AO DOUTO JUÍZO DO VI JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL

COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

“Sonhar Mais um sonho impossível Lutar Quando é fácil ceder Vencer o inimigo invencível Negar Quando a regra é vender ”

1

.

CHICO BUARQUE, cujo assentamento civil é Francisco Buarque de Hollanda, brasileiro, solteiro, artista, portador da cédula

domiciliado na Ti da Cos n 5,

advogados adiante assinados, com endereço eletrônico jt@joaotancredo.adv.br , conforme instrumento de mandato em anexo, com fundamento no artigo 5º, incisos V e X, da Constituição da República, nos artigos 186, 944 e seguintes do Código Civil e demais dispositivos aplicáveis à espécie propor a presente

AÇÃO DE REPARAÇ ÃO DE DANOS M ORAIS C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER

1 Sonho impossível (J. Darion - M. Leigh - Versão Chico Buarque e Ruy Guerra/1972)

d e i d e n t i d a d e n º , i n s c r i t o n o C P F / M F s o b o n º R u a

, v e m , p o r s e u s

(2)

em face de (1) EDUARDO FIGUEIREDO CAVALHEIRO LEITE , brasileiro, Governador do Estado do Rio Grande do Sul, inscrito no CPF sob o nº com domicílio profissional na Praça Marechal Deodoro, s/n, Centro Histórico, Porto Alegre-RS, CEP: 90010-95

(Palácio Piratini), endereço eletrônico

eduardo@eduardoleitepsdb.com.br, (2) TWITTER BRASIL REDE DE INFORMAÇÃO LTDA. , sociedade limitada, inscrita no CNPJ sob nº 16.954.565/001-48, com sede na cidade de São Paulo/SP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nº 4.221, 9º andar, CEP: 04538-133 e (3) FACEBOOK SERVIÇOS ONLINE DO BRASIL LTDA. , sociedade empresária inscrita no CNPJ sob nº 13.347.016/0001-17, com endereço na Rua Leopoldo Couto de Magalhães Junior, nº 700, 1º, 5º, 6º, 9º, 14º e 15º andares (Edifício Infinity), Itaim Bibi, São Paulo – SP, CEP:

04.542-000, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

I

DOS FATOS

Chico Buarque é um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos. Lembremo-nos que Chico é compositor, cantor, poeta e escritor, cuja obra é reconhecida nacional e internacionalmente.

A trajetória musical do Autor Chico Buarque teve

início nos anos 60 e é marcada por fatos notórios e de importância

histórica e cultural para o povo brasileiro. Chico é também

dramaturgo e escritor de renome, tendo recebido no ano passado,

pelo conjunto de sua obra, o “Prêmio Camões” principal troféu

literário da língua portuguesa

2

.

(3)

Chico Buarque sempre muito querido e respeitado por todos, até mesmo por aqueles que são contrários ao seu posicionamento político e ideológico, do qual jamais abriu mão, sempre mantém diálogos francos e educados, principalmente com quem dele diverge.

Todavia, no último dia 04 de setembro , o Autor tomou conhecimento do uso não autorizado de sua imagem e seu nome nas redes sociais do primeiro Réu, o atual Governador do Rio Grande do Sul e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Leite .

Em vídeo publicado em suas redes sociais em comemoração ao feriado nacional da Independência do Brasil (7 de setembro), Eduardo Leite utiliza-se da imagem e do nome do Autor, sem qualquer autorização, para promover sua propaganda publicitária e política.

Vejamos:

(link da postagem: https://twitter.com/EduardoLeite_/status/1434261615537491969 )

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(link da postagem https://fb.watch/7SceTvSDXz/ )

(link da postagem https://www.instagram.com/tv/CTabjARAvdZ/?utm_medium=copy_link )

No material em questão, Eduardo Leite declara:

“Basta ver no Chico Buarque e no Sergio Reis duas belezas

musicais e não só duas escolhas políticas . Basta lembrar que nós,

assim como eles, somos todos brasileiros.”

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Como se vê, a publicação com a imagem do Autor se deu nas contas do primeiro Réu nas redes sociais Twitter ( https://twitter.com/EduardoLeite_/status/1434261615537491969 ), Facebook ( https://fb.watch/7SceTvSDXz/ ) e Instagram ( https://www.instagram.com/tv/CTabjARAvdZ/?

utm_medium=copy_link ), atingindo uma quantidade indiscriminada de pessoas.

Em material publicitário recheado de propaganda eleitoral, o primeiro Réu utilizou a imagem e o nome de Chico Buarque de Hollanda , sem a autorização do Autor .

O Autor, ponha-se no mais destacado relevo, é avesso à “judicialização” de sua vida, mas não pode deixar de propor a presente ação, com o objetivo de estancar o abuso cometido pelo primeiro Réu, com a imediata retirada da propaganda produzida nos endereços eletrônicos indicados.

A utilização da imagem em anúncio publicitário e eleitoreiro possui o intuito único de transmitir ao público a vinculação de Eduardo Leite com o Autor, como mais um instrumento de propaganda na difusão da sua imagem e na sedução do público.

Tal conduta causou e está causando dor profunda ao artista, atingindo-o no âmago de seus valores éticos e morais, impingindo-lhe, deste modo, prejuízos inexoráveis em seu patrimônio moral, como adiante se verá.

Frise-se que é fato conhecido, público e notório, no

meio artístico, que o artista Chico Buarque, ora Autor, não autorizou

nem nunca autorizaria a utilização de qualquer obra ou imagem de

sua autoria para fazer publicidade, uma vez que tal prática, a da

propaganda, não se coaduna com os seus valores e princípios éticos,

valores e princípios estes que fazem parte de sua personalidade.

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Registre-se que Chico Buarque , em sua longa trajetória profissional, jamais realizou ou participou de qualquer evento publicitário .

No entanto, a utilização da imagem do Autor nas redes sociais do primeiro Réu gera a associação inequívoca deste à imagem que se pretende vender.

Dessa forma, o anúncio publicitário e com intuito eleitoral, utilizando a imagem do Autor é, sem sombra de dúvida, um apelo à emoção dos telespectadores.

Repita-se à exaustão e sem medo de ser cansativo: o Autor, com mais de 50 (cinquenta) anos de carreira, NUNCA permitira nem permitiria qualquer utilização de qualquer obra de sua autoria para comercial publicitário.

II

DO DANO MORAL

Está sedimentado pela jurisprudência que, em casos como o da presente, o dano moral é in re ipsa . Foi como decidiu o Superior Tribunal de Justiça com a edição da Súmula 403 , cujo enunciado é:

“Independe de prova do prejuízo a indenização pela publicação não autorizada de imagem de pessoa com fins econômicos ou comerciais.”

Nesse sentido, vale ressaltar o entendimento do STJ

no julgamento do AgInt no AgInt no AREsp 1546407/SP , de

relatoria do ministro Ricardo Villas Bôas Cueva :

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AgInt no AgInt no AREsp 1546407/SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma/STJ, julgado em 18/05/2020, DJe 26/05/2020 (grifamos)

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. DIREITO À IMAGEM. VIOLAÇÃO. PROPAGANDA COMERCIAL. AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO. DANO MORAL IN RE IPSA.

SÚMULA Nº 403/STJ. VALOR ARBITRADO. PROPORCIONALIDADE OBSERVADA. SUCUMBÊNCIA INTEGRAL. ÔNUS DA RÉ.

1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ).

2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou-se no sentido de que os danos morais em virtude de violação do direito à imagem decorrem de seu simples uso indevido, sendo prescindível, em tais casos, a comprovação da existência de prejuízo efetivo à honra ou ao bom nome do titular daquele direito, pois o dano é in re ipsa (Súmula nº 403/STJ).

3. A indenização por danos morais e materiais fixada em montante inferior ao pedido não configura sucumbência recíproca, pois o valor deduzido na petição inicial é meramente estimativo. 4. Agravo interno não provido.

Assim sendo, diante do dano moral causado ao Autor em decorrência do uso não-autorizado e para fins eleitorais da sua imagem, a prova deste dano nem mesmo se faz necessária, uma vez que já declarado pela Corte Cidadã como in re ipsa .

Outrossim, a publicidade feita pelo primeiro Réu estampa a frase “Basta ver no Chico Buarque e no Sergio Reis duas belezas musicais e não só duas escolhas políticas. Basta lembrar que nós, assim como eles, somos todos brasileiros. ” , dando a entender que o próprio Chico Buarque indica a adesão à campanha de Eduardo Leite.

Esse fato deixou o Autor profundamente indignado e

triste, pois não concorda que sua arte seja usada com esta

finalidade.

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Pareceu ao Autor que, de uma hora para a outra, toda a sua história se perderia em anúncios desautorizados. Se ver posando de garoto-propaganda de uma campanha política tem sido muito desagradável para ele.

Portanto, são nítidos os danos morais sofridos pelo Autor, até porque há sedimentado entendimento que dispensa a produção de provas da existência dos mesmos, sendo presumidos, uma vez que decorrentes do próprio fato danoso.

Assim, o Autor requer uma devida indenização pelos danos morais que vêm sofrendo, restando para isso tão somente a apresentação de critérios a serem utilizados pelo juízo no arbitramento do dano.

Nesse sentido, a reparabilidade do dano moral pressupõe a coexistência de três elementos: a) a conduta antijurídica do agente; b) a existência de um dano moral sofrido pela vítima; c) o nexo de causalidade entre a conduta ilegal e o dano suportado.

No caso sub examen , é evidente a concorrência dos três elementos aludidos, a saber,

a) conduta antijurídica do primeiro Réu, por utilizar, sem autorização, a imagem e o nome do Autor com finalidade publicitária e eleitoral;

b) dano moral causado ao Autor, decorrente do próprio ato lesivo, este in re ipsa ;

c) nexo da causalidade , também evidente, uma vez

que o mesmo é titular dos direitos inerentes à sua

obra e também protetor da sua memória e legado

artístico.

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O concurso destes elementos configura a ocorrência de um dano moral ao Autor, cujo fundamento ressarcitório converge na direção de duas forças : a de caráter punitivo , a fim de que o causador do dano se veja punido não só pela ofensa que praticou, mas para que se coíba a prática reiterada ofensiva a direito alheio; e a de caráter compensatório para a vítima que deve receber uma soma em dinheiro que lhe proporcione prazeres em contrapartida ao mal sofrido.

Nesse ponto, o Douto Desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade , em sua obra, “ Dano moral e indenização punitiva”, página 246, Editora Forense, Rio de Janeiro, 2006, cujos trechos seguem transcritos abaixo, ressalta a importância de se observar na reparação do dano extrapatrimonial o caráter punitivo que esta compensação deve ostentar:

“...Forçoso reconhecer que há situações em que as medidas preventivas não punitivas não são aplicáveis. E, em algumas dessas situações, a simples reparação do dano não é suficiente para dissuadir o ofensor da reiteração de condutas danosas. É o que se dá, por exemplo, quando o custo da indenização é menor que o custo de evitá-la; ou quando o proveito obtido com o ato danoso supera o prejuízo obtido com a reparação do dano .

Além disso, mesmo abstraído qualquer ideia de custo, ou de proveito econômico por parte do ofensor, a simples reparação do dano não constitui solução jurídica adequada porque não atende ao sentimento médio de justiça, que clama por alguma forma de retribuição do mal suportado.

A pena pecuniária deve, pois, ser vista como legítima resposta jurídica a determinados comportamentos, ofensivos a certa categoria de bens jurídicos , em situações nas quais outras medidas ou formas de sanção se mostram inaptas ou falhas...”

Por essa sistemática, conclui-se que uma quantia para

atenuar os dissabores e danos experimentados pelo Autor não deve ser

amesquinhada, como alguns integrantes – poucos, é verdade – de

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nossos Tribunais têm feito, sob o fundamento de impossibilidade de enriquecimento sem causa.

Nesse sentido, é importante salientar que o artigo 944 do Código Civil preceitua a medida da indenização pela extensão do dano e, de acordo com a gravidade dos danos suportados pelo Autor, não se pode fixar verba aviltante, sob pena de infração ao referido dispositivo legal.

A dor provocada pelo desprezo e uso indevido da imagem do Autor não tem preço, mas pode ser compensada com quantias que não têm o condão de terminar com o sofrimento, mas podem atenuá-lo.

Desse modo, a indenização relativa aos danos morais deve ser exemplar para que sir va como mecanismo inibidor de ações iguais à narrada nos autos .

Ademais, no arbitramento da indenização pelos danos morais sofridos também deve ser considerada a capacidade econômica do causador do ato lesivo . Neste caso, estamos falando de um político de projeção nacional.

Assim, tanto a gravidade do dano, eis que de repercussão direta ao Autor, a gravidade da culpa, que é, na verdade, consciente por parte do primeiro Réu, e a capacidade econômica, uma sociedade empresária, justificam, sem sombras no presente caso concreto, a aplicação da técnica da atribuição de valor de desestímulo ou de inibição

2

, na conformidade do estágio em que se encontra a teoria da reparação civil por danos morais.

Impera a técnica da atribuição de valor de

desestímulo, ou de inibição, para que se abstenha o autor da lesão de

novas práticas do gênero, servindo a condenação como aviso à

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sociedade; com isso, ao mesmo tempo em que se sanciona o lesante, são oferecidos exemplos à sociedade, os quais mostram que certos comportamentos recebem a repulsa do Direito, uma vez que contrários a ditames morais.

Assim sendo, o critério exposto acima se reveste de amplo embasamento técnico-jurídico, pelo que é todo de direito a sua aplicação.

III

DA OBRIGAÇÃO DE FAZER

COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA

O uso da referida imagem por Eduardo Leite em anúncio publicitário e eleitoral, constitui flagrante afronta a direitos constitucionais e infraconstitucionais do Autor, sendo incontroverso que Chico Buarque não autoriza em nenhuma hipótese o uso de sua imagem.

Nesse sentido, impõe-se a imediata retirada das publicações veiculadas pelo primeiro Réu nas redes sociais Twitter , Instagram e Facebook através dos seguintes endereços eletrônicos:

Twitter:

https://twitter.com/EduardoLeite_/status/143426161553749196 9

Facebook: https://fb.watch/7SceTvSDXz/

Instagram: https://www.instagram.com/tv/CTabjARAvdZ/?

utm_medium=copy_link

Neste ponto, vale ressaltar que a inclusão do Twitter

e do Facebook Ser viços Online do Brasil LTDA no polo passivo da

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empresas administram as plataformas onde encontram-se hospedadas as publicações que deram origem à presente demanda.

Não é novidade a interpretação que vem sendo feita do art. 19 da Lei 12.965 (Marco Civil da Internet), qual seja, da necessidade de ordem judicial específica para a retirada de conteúdo infringente publicado por terceiros em sua base .

No mesmo sentido, não há dúvidas quanto a possibilidade de retirada do conteúdo infringente da aplicação de internet pela segunda e terceira Ré, especialmente indicando-se expressamente o endereço eletrônico (URL) alvo da medida judicial.

De igual forma, verifica-se clarividente a probabilidade do direito autoral , em consonância com legislação expressa e jurisprudência pacífica , haja vista que o primeiro Réu utilizou indevidamente a imagem do Autor em anúncio publicitário, com intuito eleitoral, veiculado nas redes sociais Instagram, Twitter e Facebook.

Igualmente translúcido é o perigo de dano no presente caso, em especial pelas características do meio em que foi vinculado o conteúdo infringente, através de anúncio capaz de atingir uma quantidade indiscriminada de usuários.

Dessa forma, a manutenção do anúncio teria condão de perpetuar a violação dos direitos autorais do Autor, que está sendo privado da livre administração de sua obra e imagem.

Outrossim, percebe-se que, a cada dia, somam-se as

visualizações ao material publicitário do primeiro Réu, demonstrando a

urgência da medida, tendo em vista que muitos novos usuários

seguem sendo atingidos pela publicidade que utiliza a imagem eu

nome do Autor indevidamente e sem autorização.

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Materializa-se, pois, o conteúdo do artigo 300 do Código de Processo Civil.

Portanto, considerando a clara violação aos direitos do Autor a partir do uso indevido da referida imagem pelo primeiro Réu, não há como se manter disponíveis os conteúdos infringentes.

Nesse sentido, impende requerer o deferimento de tutela de urgência para imediata retirada do anúncio acima indicado das plataformas Instagram, Twitter e Facebook , sob pena de tornar irreparável o dano causado ao Autor.

Necessário ressaltar, ainda, que eventual descumprimento da tutela antecipada de urgência ora requerida impõe aos provedores de aplicações de internet a responsabilidade civil por danos decorrentes do conteúdo gerado por terceiros, nos termos do caput do art. 19 do Marco Civil da Internet.

IV DO PEDIDO

De tudo o que foi exposto, estando caracterizada a obrigação dos Réus, a parte Autora requer a sua citação pela via eletrônica indicada no Cadastro de Pessoas Jurídicas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (SISTCADPJ), conforme determinado no Aviso Conjunto TJ/CGJ nº 05/2020, para responder a presente ação, no prazo legal, sob pena de decretação de sua revelia, e o julgamento da procedência dos pedidos a seguir veiculados:

a) deferimento da tutela de urgência para

imediata retirada do anúncio apontado das

plataformas Instagram, Twitter e Facebook,

sob pena de fixação de multa diária ;

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b) indenização por danos morais, em relação ao primeiro Réu, Eduardo Figueiredo Cavalheiro Leite, no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) ;

c) confirmação da tutela de urgência, mantendo-se a remoção do material apontado.

d) Juros de mora, nos termos do artigo 398 do Código Civil;

Requer, ainda, a produção de provas documental e oral, dando-se à causa o valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais).

Pede deferimento.

Rio de Janeiro, 08 de setembro de 2021.

(assinatura digital)

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