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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA JORGE RICARDO SILVA DO COUTO JÚNIOR

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE AGRONOMIA

JORGE RICARDO SILVA DO COUTO JÚNIOR

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO:

AGRÍCOLA FAMOSA LTDA.

MOSSORÓ 2019

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ESTAGIÁRIO (A): JORGE RICARDO SILVA DO COUTO JÚNIOR ÁREA DE DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO: PÓS-COLHEITA EMPRESA/INSTITUIÇÃO: AGRÍCOLA FAMOSA LTDA.

AGRÍCOLA FAMOSA LTDA.

Relatório de estágio apresentado ao Curso de Agronomia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido como requisito para cumprimento dos Estágio Supervisionado e TCC.

Orientador (UFERSA): Rui Sales Júnior, Doutor em fitopatologia.

Coorientador: Mário Rui de Freitas Ribeiro Agapito, Mestre em proteção de plantas.

Supervisor (empresa/instituição): Hailton da Silva Barboza, Engenheiro agrônomo.

MOSSORÓ 2019

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© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei n° 9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva

ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.

C871r Couto Júnior, Jorge Ricardo Silva do.

Relatório de estágio supervisionado

obrigatório: Agrícola Famosa Ltda. / Jorge Ricardo Silva do Couto Júnior. - 2019.

29 f. : il.

Orientador: Rui Sales Junior.

Coorientador: Mário Rui de Freitas Ribeiro Agapito.

Relatório (graduação) - Universidade Federal Rural do Semi-árido, Curso de Agronomia, 2019.

1. . I. Sales Junior, Rui, orient. II.

Agapito, Mário Rui de Freitas Ribeiro, co- orient.

III. Título.

O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas

da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.

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IDENTIFICAÇÃO

Aluno (a): Jorge Ricardo Silva do Couto Júnior Matrícula: 2012011807

Área de concentração: Pós-colheita (Pesquisa e Desenvolvimento ) Organização concedente: Agrícola Famosa Ltda.

Carga horária cumprida: 25 horas semanais (400 horas totais) Período de realização do estágio: 19/11/2018 a 08/03/2019

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 5

2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO ... 6

2.1 OBJETIVO GERAL ... 6

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 6

3. REFERENCIAL TEÓRICO ... 7

3.1 PRODUÇÃO DE FRUTOS NO BRASIL ... 7

3.2 PRINCIPAIS PERDAS PÓS-COLHEITA ... 8

3.3 EFEITO DO AMBIENTE NOS PROCESSOS FISIOLÓGICOS DOS FRUTOS ... 8

3.4 QUALIDADE FITOSSANITÁRIA DOS FRUTOS ... 10

4. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL ... 13

5. ATIVIDADES REALIZADAS ... 14

5.1 TESTE MELANCIA 01 ... 14

5.2 TESTE MAMÃO 05 ... 15

5.3 TESTE GOLD 25 ... 17

5.4 TESTE GÁLIA-BOLSA ... 18

5.5 TESTE MAMÃO 06 ... 20

6. CORRELAÇÃO COM O CURSO ... 22

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 23

REFERÊNCIAS ... 24

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1. INTRODUÇÃO

Com grande capacidade de geração de renda, a fruticultura nacional contribui de forma direta e indireta para a economia local, e nacional, tornando o país responsável pela terceira maior produção mundial de frutos (FAO, 2019), com foco não somente no abastecimento interno, mas principalmente nas exportações para o mercado externo, como é o caso da empresa na qual o estágio foi realizado.

Fundada em 1995, a Agrícola Famosa Ltda. é uma empresa localizada no Nordeste brasileiro, de grande porte, que conta com mais de 120.000 m2 de área coberta dividida entre as culturas do melão, da melancia, do mamão, da banana, do abacaxi, do maracujá, do citrus, da laranja, do caju, do aspargo, da batata doce, dentre outros, sendo mais de 30.000 hectares (ha) no total, e quase 9.000 colaboradores em períodos de safra, com uma frota superior aos 480 veículos leves e pesados, 350 tratores e mais de 1.800 carroções para transporte dos frutos (AGRÍCOLA FAMOSA LTDA, 2018).

A empresa exporta diversos frutos, com destaque para melão, melancia e mamão.

Entretanto, uma grande dificuldade encontrada pela empresa é com a perecibilidade dos frutos, uma vez que grande parte das frutas produzidas sofre deterioração de forma que dificulta sua comercialização para mercados distantes, necessitando assim, de medidas que contribuam no prolongamento da vida útil delas.

Dentre as principais perdas pós-colheita, se destacam aquelas ocasionadas por lesões físicas ou injúrias mecânicas. No entanto, as perdas ocasionadas pelo próprio metabolismo do fruto, como o amadurecimento precoce, ou por agentes externos, como microrganismos fitopatogênicos e oportunistas são de grande importância. As perdas relacionadas aos danos físicos ou injúrias mecânicas são, em sua maioria, fáceis de se detectar e evitar, enquanto que as perdas por amadurecimento precoce, desidratação, ou ataque de microrganismos em muitos casos não podem ser evitadas, ou tratadas.

Sendo assim, é necessário um olhar atento aos processos os quais as frutas são submetidas desde a sua produção ao seu embarque, para que seja possível fornecer frutos de alta qualidade garantindo o menor risco possível à saúde daqueles que as consomem, de forma econômica e eficaz.

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2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO

2.1 OBJETIVO GERAL

Acompanhar as atividades no setor de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, bem como desenvolver um manejo adequado a fim de garantir que as atividades necessárias sejam executadas com sucesso.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fornecer aporte para execução de testes envolvendo tratamentos químicos, físicos ou biológicos no que diz respeito ao manejo da respiração de frutos e sua consequente maturação, bem como no controle de doenças de ordem fitopatológica, desenvolvendo um manejo adequado de novas tecnologias com o objetivo de evitar ou minimizar estes problemas.

Realização de testes com variados tipos de materiais que possam garantir a integridade física e organoléptica dos frutos até sua chegada à mesa do consumidor, partindo da sua colheita ainda em campo.

Resolução de problemas relacionados ao aspecto geral externo dos frutos e sua interação com colapsos e alterações internas nos mesmos.

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3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 PRODUÇÃO DE FRUTOS NO BRASIL

A fruticultura é uma das atividades brasileiras que mais gera renda, emprego e desenvolvimento do agronegócio no país. Ela contribui de forma direta na economia, seja pelas exportações, pelo mercado interno ou pela geração de empregos e renda para a população, atingindo um total de 5,6 milhões de empregos diretos (FACHINELLO et al., 2011).

O Brasil foi responsável pela produção de 37,9 milhões de toneladas (t) de frutas em 2014, tendo uma área plantada de aproximadamente 1,9 milhão de hectares, enquadrando-se como o terceiro maior produtor mundial de frutas (FAO, 2019), as quais são destinadas principalmente para o consumo interno (ANUÁRIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2010).

Essa grande produção de frutas no Brasil e sua presença no mercado externo, ofertando frutas tropicais e de clima temperado durante boa parte do ano, se devem às condições de clima e solos favoráveis ao cultivo de diversas frutas, além da grande extensão territorial do país (PASSOS; SOUZA, 1994; ANDRADE, 2017).

De acordo com Fachinello et al. (2011), as frutas mais produzidas no Brasil são laranja, banana, abacaxi, melancia e mamão, sendo responsáveis por até 30 milhões de toneladas ao ano. No entanto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Frutas, as mais exportadas em 2014 foram melão, manga, limão, banana e maçã.

Na região Nordeste do país, a fruticultura apresenta elevada importância econômica e social, mesmo apresentando restrições relacionadas com a disponibilidade de água. Em 2015, a região foi responsável por 31,4% da produção nacional de frutas (VIDAL, 2017).

No ano de 2013, o melão produzido nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte lideraram as exportações no país (SEBRAE, 2015). Segundo Carmo Filho, Espínola Sobrinho e Maia Neto (1991), a região do Pólo Agrícola Mossoró-Assu apresenta condições edafoclimáticas favoráveis à cultura do meloeiro e dessa forma, se destaca como a região que mais produz esta fruta em todo o país.

No entanto, um grande problema enfrentado para a comercialização de frutas é a perecibilidade, uma vez que grande parte dessas frutas sofre deterioração em poucos dias, dificultando principalmente no transporte a longas distâncias, como acontece nas exportações (MORAIS; ARAÚJO; MACHADO, 2010). Dessa forma, faz-se necessário a adoção de

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medidas que visem a minimizar essas deteriorações ocorridas nos frutos, de forma a contribuir na conservação e no aumento da vida útil dos mesmos (CHITARRA; CHITARRA, 2005).

3.2 PRINCIPAIS PERDAS PÓS-COLHEITA

Segundo a FAO (1981), o conceito de perda pode ser definido como qualquer mudança na viabilidade, na comestibilidade, na salubridade ou na qualidade do alimento e que o impeça de ser consumido por alguém, ou seja, toda e qualquer alteração nos produtos que impossibilite ou dificulte sua comercialização, seja ela no âmbito estético, na qualidade nutricional, ou referente aos riscos e danos à saúde do consumidor.

Essas perdas pós-colheita, podem ter inicio na colheita, se estendendo em todos os pontos da comercialização e seguindo até o consumo, isto é, na embalagem, transporte, armazenamento, comercialização e consumidor (FAO, 1981).

As perdas pós-colheita classificam-se em bióticas e abióticas, sendo estas as doenças patogênicas, os distúrbios fisiológicos e as injúrias mecânicas, respectivamente (HOLT;

SCHOOR; MUIRHEAD, 1983).

Grande parte das perdas na qualidade dos frutos são provocadas por injúrias mecânicas, como batidas, cortes, esmagamentos, abrasões ou rachaduras, os quais provocam um estímulo à respiração do fruto e à produção de etileno, reduzindo assim sua vida útil (KADER, 1992). De acordo com Ceponis e Butterfield (1974), danos físicos são os principais causadores de perdas no varejo, enquanto que em nível de consumidor, as doenças patogênicas são as principais responsáveis.

Além disso, estes danos físicos também enfraquecem ou destroem defesas naturais dos frutos, oferecendo condições favoráveis ao desenvolvimento de microrganismos (SOMMER; FORTLAGE; EDWARDS, 1992).

No geral, no Brasil há uma boa aceitação dos frutos produzidos e são utilizadas diversas técnicas para que a qualidade dos mesmos seja satisfatória ao consumidor. Dentre essas técnicas utilizadas, o armazenamento refrigerado e a atmosfera modificada (AM) ganham destaque por permitir um controle de variáveis que influem na vida útil e na qualidade dos frutos (BOOTH, 1980). Além disso, também é feita a aplicação de produtos químicos no fruto antes ou após a colheita, de forma a fazer o controle de microrganismos, aumentando sua vida útil (MORAIS; ARAÚJO; MACHADO, 2010).

3.3 EFEITO DO AMBIENTE NOS PROCESSOS FISIOLÓGICOS DOS FRUTOS

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A respiração é um processo metabólico de fornecimento de energia que permite que diversos processos bioquímicos ocorram e propicie a formação de vários substratos que são utilizados em vias metabólicas da planta (MEYER et al., 1973).

Não obstante, os frutos também realizam respiração, podendo também ocorrer de forma climatérica, isto é, ocorrendo uma expressa elevação na taxa respiratória durante o amadurecimento. Dessa forma, mesmo após a colheita, os frutos têm vida independente e utilizam suas reservas de substratos que foram acumulados durante o seu crescimento e maturação (MORAIS; ARAÚJO; MACHADO, 2010). Além disso, essa elevação na taxa respiratória é estimulada pela presença do hormônio etileno (BIALE, 1960).

O etileno é um hormônio gasoso presente nas células vegetais que possui diferentes efeitos, proporcionando alterações metabólicas em diversos estádios de desenvolvimento dos tecidos. Além disso, ele também está relacionado com os processos de resposta a estresses de caráter biótico ou abiótico, como por exemplo, ataques de patógenos e ferimentos em tecidos vegetais (MCKEON; YANG, 1987; MORETTI et al., 1998; SALTVEIT JUNIOR, 1999;

KIEBER, 2004).

Os efeitos conhecidos do etileno são o crescimento e a diferenciação celular, a formação de raízes adventícias, a germinação das sementes, a indução floral e a senescência de folhas, flores e frutos (ANDREUCCETTI et al., 2007).

De acordo com Dias et al. (2011), os frutos devem ser colhidos após a maturação fisiológica e antes da maturação total, quando destinados ao consumo, uma vez que os mesmos apresentam alta taxa respiratória e produção de etileno após colhidos. Dessa forma, tem-se uma alta perecibilidade quando mantidos em temperatura ambiente.

No entanto, algumas técnicas podem ser utilizadas visando o controle de alterações ocorridas nos frutos em pós-colheita, considerando que o controle do amadurecimento e de outros fatores é imprescindível para manter uma boa conservação dos frutos quando se deseja comercializá-los em mercados mais distantes (PEREIRA et al., 2006).

Uma boa conservação dos frutos garante a redução da taxa respiratória, da produção de etileno, o retardamento da perda de cor e firmeza dos frutos, além de contribuir na redução do crescimento fúngico (EL-KAZZAZ; SOMMER; FORTLAGE, 1983; LI; KADER, 1989;

KIM; WILLS, 1998; SMITH, 1992; SMITH; SKOG, 1992; LARSEN; WATKINS, 1995).

O controle dessas alterações ocorridas em pós-colheita pode ser realizado de diversas formas, como o controle ou a modificação da atmosfera, a irradiação e os tratamentos químicos. Esses métodos podem ser combinados com o emprego de baixas temperaturas, de forma a complementar na sua capacidade de conservação dos frutos (BOTREL, 1994).

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Uma das mais utilizadas é a atmosfera modificada, que consiste na utilização de embalagens ou filmes plásticos que funcionam como uma barreira que restringe trocas gasosas e perda de água por evaporação no fruto, aumentando a sua vida útil (MORAIS;

ARAÚJO; MACHADO, 2010). Ela permite o abaixamento da taxa de respiração, causado pelo aumento do nível de CO2 e pela redução do nível de O2 (RAI et al., 2002), minimizando ainda a perda de água (CISNERO-ZEVALLOS; KROCHTA, 2002).

Existem diversos tipos de filmes plásticos que podem ser utilizados para este fim, apresentando diferentes níveis de permeabilidades a gases, no entanto, os filmes à base de polietileno ou policloreto de vinila (PVC) são os mais usados, devido a uma maior praticidade, baixo custo e eficiência (CHITARRA; CHITARRA, 2005).

Mesmo com o uso dessas tecnologias de conservação de frutos e considerando as melhorias no controle de perdas pós-colheita nas diferentes etapas, ainda existe a necessidade da utilização de produtos químicos e a maior dificuldade encontrada é em utilizar produtos que sejam eficientes e ofereçam menores riscos à saúde humana (CENCI; SOARES; FREIRE JÚNIOR, 1997).

Como existe uma tendência dos mercados mundiais em valorizar frutos de alta qualidade, é necessária a realização de estudos que avaliem o comportamento fisiológico dos mesmos, para que sejam aplicados tratamentos que possibilitem a manutenção da qualidade pelo maior tempo possível (MORAIS; ARAÚJO; MACHADO, 2010). Dessa forma, é indispensável a observação dos fatores envolvidos nos processos produtivos de frutos, em especial de frutos climatéricos, para que sejam sanados os problemas envolvidos e permitir uma melhor conservação dos frutos.

3.4 QUALIDADE FITOSSANITÁRIA DOS FRUTOS

De acordo com Zambolim, Vale e Costa (1997), o manejo das doenças em qualquer cultura deve ter como objetivo principal reduzir os danos provocados a níveis economicamente aceitáveis, sem que cause grandes ou pequenos prejuízos para os agroecossistemas, visando manter sempre seu equilíbrio.

Dentre as técnicas utilizadas, a aplicação de fungicidas representa um dos principais métodos de controle de doenças de plantas. A sua facilidade de aplicação e os resultados imediatos obtidos através destes, os tornaram amplamente difundidos em diversas culturas (GHINI; KIMATI, 2002).

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Entretanto, mesmo com as grandes vantagens que trouxeram para o desenvolvimento da agricultura, a utilização de forma indevida e excessiva de fungicidas causou efeitos negativos ambientais e à saúde humana (CARSON, 1962 ).

Embora o desenvolvimento destes fungicidas e o aprimoramento das tecnologias de armazenamento nas décadas de 1960 e 1970 tenham prolongado de forma grandiosa o prazo de validade das frutas após a colheita, as perdas pós-colheita ainda giram entre 5% e 20%

somente nos Estados Unidos, a depender da commodity ( CAPPELLINI; CEPONIS, 1984).

Estas perdas foram reduzidas principalmente em função de fungicidas de uso em pós- colheita e, secundariamente, através de técnicas de manejo pós-colheita objetivando reduzir o inóculo ou também o cuidado com o manejo de forma mais eficiente do sistema de cadeia de frio, ou seja, mantendo os produtos armazenados sempre em baixas temperaturas, o que reduz de forma significativa o crescimento e o desenvolvimento de patógenos, desde a colheita até o varejo (ECKERT; OGAWA, 1985; ECKERT; OGAWA, 1988).

Entretanto, existe uma crescente conscientização de que uma vida saudável é dependente cada vez mais do consumo de alimentos com teores de gorduras cada vez menores, mais ricos em fibras e também produzidos de forma natural, sem a utilização de fertilizantes químicos, hormônios, antibióticos e sem agrotóxicos. Com isto, o mundo caminha de forma a explorar novas alternativas de controle de doenças patogênicas em pós- colheita, dando prioridade à métodos que objetivem reduzir a incidência destas doenças, evitando efeitos negativos e colaterais na saúde humana, em decorrência da aplicação exagerada de fungicidas sintéticos (BAUTISTA-BAÑOS, 2006).

Ao passo que algumas podridões pós-colheita são resultados de infecções que se encontram latentes ainda desde a pré-colheita, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, uma vez que as condições ambientais em campo são particularmente favoráveis à infecção de frutos, o controle de apodrecimento resultante destas infecções latentes com tratamentos pós-colheita é extremamente difícil (JANISIEWICZ; KORSTEN, 2002).

Apodrecimentos estes que são responsáveis por perdas exorbitantes, chegando em muitos casos a níveis superiores aos 50%, antes mesmo que os frutos possam chegar à mesa do consumidor, sendo que os que chegam, nem sempre possuem a qualidade esperada (TAVARES, 2004).

De uma forma geral, os agentes causais envolvidos no processo de podridões em pós- colheita se mostram com características similares, que são a capacidade de se fixarem no fruto ainda imaturo e permanecerem quiescentes, assintomáticos, até que haja condições favoráveis para que o processo de infecção tenha lugar (NERY-SILVA et al., 2001).

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A antracnose é uma doença responsável por grandes perdas pós-colheita e é causada por fungos do gênero Colletotrichum. Ela também apresenta essa característica, isto é, os sintomas normalmente aparecem com o amadurecimento do fruto, mesmo que o fungo tenha se instalado nos tecidos ainda imaturo (ALVAREZ; NISHIJIMA, 1987; VENTURA, 1999).

Apesar de ocorrer em qualquer estádio de desenvolvimento dos frutos, a antracnose se mostra com maior frequência nos frutos maduros. Sua importância econômica é muito grande, haja visto que os frutos atacados por esta doença tornam-se completamente inviáveis para sua comercialização e consumo (GHINI, 2011).

A diminuição da eficiência dos produtos utilizados comercialmente no controle desta e outras doenças é um fator importante a ser considerado, uma vez que esse fato encontra-se sempre associado ao aparecimento de microrganismos com níveis elevados de tolerância a esses agroquímicos (ALVAREZ; NISHIJIMA, 1987; NERY-SILVA et al., 2001).

Justificando então, a busca e desenvolvimento de métodos alternativos de controle, como por exemplo o controle usando agentes biológicos, bem como a indução de resistência em plantas pelo o uso de extratos vegetais, óleos essenciais, dentre outros (STANGARLIN et al., 1999; SCHWAN-ESTRADA; STANGARLIN, 2005).

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4. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL

A pesquisa foi realizada na empresa Agrícola Famosa Ltda. que possui foco na produção de frutos e algumas hortaliças de forma irrigada, com sede localizada no município de Icapuí, Ceará. As atividades foram realizadas em nove fazendas desta empresa, duas situadas no município de Apodi, uma em Ipanguaçu e duas em Mossoró, pertencente ao estado do Rio Grande do Norte; e as demais no estado do Ceará, sendo uma no município de Quixeré e três em Icapuí, todas localizadas na zona rural.

As fazendas supracitadas se encontram no semiárido Nordestino, que possui regime pluviométrico anual médio inferior a 800 mm, insolação média de 2800 h ano-1, e temperaturas médias anuais variando entre 23º e 27ºC, evaporação de 2.000 mm ano-1 e umidade relativa do ar média em torno de 50% (MOURA, et al., 2006). Esta região é contemplada com 17 grandes unidades de paisagens, que se encontram subdivididas em 105 unidades geoambientais, de um total de 172 no Nordeste como um todo (SILVA et al., 1993).

Ainda na região semi-árida Nordestina, quatro ordens de solos, de um total de quinze, ocupam 66% da área sob caatinga, espacialmente fracionadas (Latossolos - 19%; Neossolos Litólicos - 19%; Argissolos - 15% e Luvissolos - 13%) (CUNHA et al., 2008).

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5. ATIVIDADES REALIZADAS

Dentro do Departamento de pós-colheita, encontra-se o setor de Pesquisa e Desenvolvimento, e foi neste que as atividades do presente estágio foram realizadas.

Entretanto, ainda no setor de pesquisa e desenvolvimento, algumas atividades se separam por possuir caracteres um pouco distintos, como as atividades de caráter fitossanitário, e atividades de caráter fisiológico.

Apesar das atividades serem descritas neste relatório, como as mesmas se baseiam em segredos comerciais, nomes de produtos foram omitidos, bem como as doses utilizadas em seus testes.

De uma forma geral, as atividades desenvolvidas de caráter fitossanitário estiveram envolvidas com os processos de redução de volume de agroquímicos utilizados nas caldas de aplicação em pós-colheita, e também estiveram envolvidas com a substituição de alguns agroquímicos utilizados por outros de melhor eficácia.

5.1 TESTE MELANCIA 01

O teste intitulado “Melancia 01” foi realizado com frutos de melancia da cultivar Tigrinho, na fazenda Baixa Verde, situada no município de Apodi, estado do Rio Grande do Norte, entre o período de 19 de novembro de 2018 até 17 de dezembro de 2018.

Em primeira instância, foi desenvolvido um teste envolvendo as doses comerciais recomendadas de acordo com a bula de cada um dos produtos A, B, C e D, visando um maior controle de patógenos associados à cultura da melancia e sua manifestação em pós-colheita.

Foram utilizados como CONTROLE POSITIVO, os frutos que recebem o tratamento convencional, e como CONTROLE NEGATIVO, os frutos sob nenhum tratamento. O teste foi constituído de seis tratamentos, sendo cinco caixas de cinco frutos (repetições) para cada tratamento. Cada tratamento possuía 25 frutos, isto é, totalizando um montante de 125 frutos, como está descrito na tabela abaixo.

TRATAMENTOS

A B C CONTROLE POSITIVO CONTROLE NEGATIVO

REPETIÇÕES

CAIXA 1 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS CAIXA 2 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS CAIXA 3 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS

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CAIXA 4 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS CAIXA 5 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS 5 FRUTOS

TOTAL 125 FRUTOS

Tabela 01: Discriminação dos tratamentos do Teste Melancia 01.

Os frutos foram colhidos e antes de passar por qualquer processo que envolvesse aplicação de agrotóxicos sobre os eles, estes foram submetidos aos tratamentos supracitados, e em seguida armazenados à temperatura ambiente.

Os frutos foram avaliados de forma visual semanalmente, por um total de quatro semanas, sendo estes descartados ao final deste período.

O teste possibilitou a observação do efeito de cada produto sobre o fruto, onde o produto A se mostrou eficiente, evitando o crescimento de microrganismos, mas os frutos apresentaram precipitação e sujidades oriundas do produto de forma clara e visível, sendo os mesmos também observados nas caixas de transporte. O produto B, se mostrou ineficiente, isto é, permitiu o crescimento de microrganismos fitopatogênicos em 100% dos frutos. O produto C provocou queima e degradação dos tecidos vegetais em que entrou em contato, e por fim, o produto D apresentou crescimento fúngico em 35% dos frutos e não mostrou diferença clara do tratamento CONTROLE POSITIVO. Quanto aos tratamentos CONTROLE NEGATIVO e CONTROLE POSITIVO, os mesmos apresentaram crescimento fúngico (100%), e moderado controle sobre os microrganismos (40%), respectivamente.

Em conclusão ao teste, fica impossível a utilização dos produtos A, B, e C, por não somente serem ineficientes, mas também por provocarem danos diretos aos frutos, e o produto D foi descartado por não promover acréscimo de controle dos microrganismos em questão, mantendo-se o processo inicial.

A partir deste teste foi possível colocar em prática os conceitos e conhecimentos adquiridos ao longo das disciplinas de controle de doenças de plantas apresentadas durante o curso, quanto compreender os aspectos gerais preparatórios para se desenvolver uma atividade prática, melhoria da comunicação geral interpessoal e do trabalho em conjunto com a equipe.

5.2 TESTE MAMÃO 05

Este teste intitulado “Mamão 05” foi realizado com frutos de mamão do grupo formosa na fazenda Flamengo, localizada no município de Icapuí, estado do Ceará, no período compreendido entre 20 de dezembro de 2018 até 10 de janeiro de 2019, com o

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objetivo de verificar sua conservação em três diferentes tipos de atmosfera modificada. O teste foi dividido em cinco tratamentos, sendo eles Q, W, E, CONTROLE POSITIVO e CONTROLE NEGATIVO.

Depois de colhidos, os frutos foram selecionados e tratados com solução de agroquímicos convencional. Foram utilizadas cinco caixas de mamão de um mesmo tipo (TIPO 9) por tratamento, cada caixa possuía nove frutos de tamanho e peso aproximado, totalizando 225 frutos para o teste, bem como descrito na tabela abaixo.

TRATAMENTOS

Q W E CONTROLE POSITIVO CONTROLE NEGATIVO

REPETIÇÕES

CAIXA 1 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS CAIXA 2 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS CAIXA 3 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS CAIXA 4 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS CAIXA 5 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS

TOTAL 225 FRUTOS

Tabela 02: Discriminação dos tratamentos do Testte Mamão 05.

O primeiro tratamento, o CONTROLE NEGATIVO, não recebeu nenhum tipo de embalagem de atmosfera modificada, enquanto que o tratamento CONTROLE POSITIVO, recebeu a embalagem convencional, e os tratamentos Q, W e E, foram embalados com os filmes 01, 02 e 03, respectivamente.

Após serem embalados, os frutos foram alocados em um único pallet, e armazenados em câmara fria a 15 ºC por 21 dias, onde a cada sete dias os frutos eram avaliados visualmente, sem que a atmosfera fosse alterada.

Ao fim dos 21 dias, as bolsas foram abertas, e foi feita uma avaliação da qualidade tanto externa, quanto interna dos frutos, envolvendo parâmetros de coloração de casca, aspecto de turgidez da casca, firmeza e sabor da polpa.

O tratamento Q apresentou boa manutenção da coloração da casca, “travando” sua maturação, e mantendo boa firmeza de polpa, entretanto, os frutos apresentaram sabor amargo, provavelmente relacionado à retenção de látex nos dutos lactíferos, ou má degradação de taninos, sendo necessários mais testes a fim de se confirmar isto.

O tratamento W não proporcionou resultados satisfatórios quanto aos aspectos externo e interno dos frutos, isto é, não houve formação de atmosfera visível, e apesar dos frutos

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manterem coloração da casca relativamente verde (cerca de 50% da casca verde claro- amarelo), houve perda considerável de água, tornando-os com aspecto enrugado, e degradação da polpa, sendo considerado impróprio para consumo.

O tratamento E apresentou resultados satisfatórios tanto quanto ao aspecto externo dos frutos, quanto ao aspecto interno, isto é, maturação lenta e uniforme, boa turgidez de casca, teores de sólidos solúveis e firmeza de polpa adequados, e bom sabor de polpa, sendo possível sua utilização em larga escala.

O tratamento CONTROLE POSITIVO apresentou características internas e externas satisfatórias, ou seja, coloração de aspecto da casca e polpa adequados, bem como sabor agradável.

Por fim, o tratamento CONTROLE NEGATIVO, apresentou resultado esperado, com maturação mais acelerada e desuniforme, assim como rápida perda de água, e má aparência dos frutos, constatando sua inviabilização.

Como reflexo do teste descrito, foi possível ver na prática os efeitos das trocas gasosas entre os frutos, e o efeito da privação destas trocas, assim como a interferência que a temperatura do ambiente tem sobre os frutos e sua maturação.

5.3 TESTE GOLD 25

O teste intitulado “Gold 25” foi realizado no período entre os dias 30 de novembro de 2018 e 21 de dezembro de 2018, utilizando frutos de melão amarelo da cultivar Goldex, e teve como objetivo verificar a eficácia de diferentes doses de um mesmo produto biológico sobre o ataque de microrganismos causadores de problemas pós-colheita de melão amarelo. O teste foi dividido em um total de cinco tratamentos, sendo eles BIO 1, BIO 2, BIO 3, CONTROLE NEGATIVO e CONTROLE POSITIVO. Os tratamentos BIO 1, BIO 2 e BIO 3 foram constituídos de três doses de um mesmo produto, intitulado de produto “ BIO H”.

Os frutos foram selecionados durante sua chegada ao packing house antes de receberem quaisquer tratamentos químicos que pudessem interferir na observação dos resultados. Os frutos foram separados de forma aleatória em três caixas tipo nove para cada tratamento, totalizando 135 frutos, como descrito abaixo.

TRATAMENTOS

BIO 1 BIO 2 BIO 3 CONTROLE POSITIVO CONTROLE NEGATIVO REPETIÇÕES CAIXA 1 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS

(19)

CAIXA 2 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS CAIXA 3 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS 9 FRUTOS

TOTAL 135 FRUTOS

Tabela 03: Discriminação dos tratamentos do Teste Gold 25.

Após separados os frutos, os mesmos foram submetidos aos seus respectivos tratamentos (BIO 1, BIO 2 e BIO 3), o CONTROLE POSITIVO ao tratamento utilizado atualmente pela empresa, e o CONTROLE NEGATIVO, não passando por nenhum tratamento.

Avaliado a cada sete dias, durante um total de três semanas, o teste se mostrou inconclusivo pela falta de expressão do produto BIO H, e pela ausência de crescimento microbiológico em todos os tratamentos, provavelmente devido ao período ser desfavorável ao desenvolvimento e estabelecimento de doenças associadas.

Por fim, com a execução do teste ficou claro como o ambiente e a sazonalidade da produção podem influenciar de forma positiva no aparecimento de problemas pós-colheita associados ao crescimento de microrganismos fitopatogênicos e oportunistas.

5.4 TESTE GÁLIA-BOLSA

Este teste foi realizado com frutos de melão da variedade Gália e sua interação com diferentes filmes de atmosfera modificada, entre os dias 14 de janeiro e 18 de fevereiro de 2019, envolvendo frutos armazenados em três diferentes tipos de bolsas formadoras de atmosfera modificada.

O teste foi dividido em quatro tratamentos (AnP, AnG, CONTROLE POSITIVO e CONTROLE NEGATIVO), e foi desenvolvido da seguinte forma: os frutos após colhidos foram encaminhados até o packing house, onde foram selecionados e tratados com solução de agroquímicos convencional e dispostos em caixas tipo dez, isto é, contendo dez frutos por caixa. Foram feitas um total de cinco caixas por tratamento, totalizando 20 caixas, e um montante de 200 frutos, bem como a tabela abaixo demonstra.

TRATAMENTOS

AnP AnG CONTROLE POSITIVO CONTROLE NEGATIVO REPETIÇÕES CAIXA 1 10 FRUTOS 10 FRUTOS 10 FRUTOS 10 FRUTOS

(20)

CAIXA 2 10 FRUTOS 10 FRUTOS 10 FRUTOS 10 FRUTOS CAIXA 3 10 FRUTOS 10 FRUTOS 10 FRUTOS 10 FRUTOS CAIXA 4 10 FRUTOS 10 FRUTOS 10 FRUTOS 10 FRUTOS CAIXA 5 10 FRUTOS 10 FRUTOS 10 FRUTOS 10 FRUTOS

TOTAL 200 FRUTOS

Tabela 04: Discriminação dos tratamentos do Teste Gália-Bolsa.

Ao serem alocados nas caixas, os frutos foram colocados nas suas respectivas bolsas de teste, sendo AnP e AnG, bolsas para verificação de efetividade, CONTROLE POSITIVO a bolsa utilizada pela empresa em processo normal, e CONTROLE NEGATIVO sem nenhuma bolsa, e após o devido período de resfriamento (8 horas em túnel de vento), estas foram fechadas de forma adequada, e armazenados à temperatura constante de 7ºC, para que pudessem ser avaliados a cada sete dias.

Passados os primeiros sete dias, os frutos foram avaliados visualmente, e uma caixa de amostra foi retirada de forma aleatória de cada tratamento, a qual teve sua bolsa de atmosfera modificada rompida para que se pudessem verificar as modificações sofridas pelos frutos no interior dela. Este procedimento foi realizado a cada sete dias, num total de trinta e cinco dias, sempre retirando uma caixa a cada semana.

Ao final da contagem foi possível observar que os frutos alocados nas bolsas AnP e AnG, sofreram grave desidratação formando grandes depressões em suas cascas, inviabilizando sua comercialização.

Quanto ao tratamento CONTROLE NEGATIVO, foi possível observar que os frutos também sofreram grave desidratação, formando consequentemente grandes depressões em suas cascas também.

Por fim, o tratamento CONTROLE POSITIVO se mostrou melhor em comparação com todos os outros, pois apenas 30% dos frutos apresentaram depressões em suas cascas oriundas da desidratação sofrida, enquanto que nos outros três tratamentos anteriores, houve 100% de perda.

Ficou claro com a realização do teste que a utilização das bolsas AnP e AnG, é inviável perante a bolsa CONTROLE POSITIVO, isto é, a bolsa em atual utilização pela empresa dado o percentual reduzido de danos que esta apresentou em comparação com as outras.

A partir deste teste foi possível observar na prática a influência que a atmosfera modificada tem sobre a qualidade e aparência externa dos frutos de melão tipo gália.

(21)

5.5 TESTE MAMÃO 06

Realizado entre os dias 17 de janeiro e 14 de fevereiro de 2019, o teste “Mamão 06”

foi realizado com frutos de mamão do grupo formosa, a fim de observar os efeitos positivos ou negativos que a temperatura de armazenamento teria sobre a incidência de doenças de ordem fitopatológica em frutos ao longo de seu amadurecimento.

Os frutos após passarem por todos os procedimentos de seleção e tratamento em packing house, foram separados de forma aleatória em 16 caixas tipo oito, totalizando 128 frutos, os quais oito caixas foram armazenados em temperatura ambiente (aproximadamente 26ºC), e oito caixas foram armazenadas a 15ºC, bem como descrito em tabela abaixo.

TRATAMENTOS

TEMPERATURA AMBIENTE TEMPERATURA 15°C

REPETIÇÕES

CAIXA 1 8 FRUTOS 8 FRUTOS

CAIXA 2 8 FRUTOS 8 FRUTOS

CAIXA 3 8 FRUTOS 8 FRUTOS

CAIXA 4 8 FRUTOS 8 FRUTOS

CAIXA 5 8 FRUTOS 8 FRUTOS

CAIXA 6 8 FRUTOS 8 FRUTOS

CAIXA 7 8 FRUTOS 8 FRUTOS

CAIXA 8 8 FRUTOS 8 FRUTOS

TOTAL 128 FRUTOS

Tabela 05: Discriminação dos tratamentos do Teste Mamão 06.

Ao final de cada semana, foram retiradas duas caixas de cada tratamento para que se pudessem observar os efeitos que a temperatura de armazenamento teria sobre os frutos, bem como a incidência de doenças ao longo que os frutos iriam amadurecendo.

Com a chegada do final do período de testes foi possível observar que os frutos armazenados a 15 ºC além de terem seu amadurecimento desacelerado, os mantendo mais verdes por mais tempo que os frutos armazenados à temperatura ambiente, estes também tiveram a incidência de fungos bem menor que os frutos armazenados sob temperatura ambiente.

(22)

Com o referido teste ficou claro a relação que a temperatura tem com a redução do metabolismo de frutos e sua consequente maturação, bem como a relação que a temperatura e a maturação dos frutos mantém com o desenvolvimento de doenças bióticas.

(23)

6. CORRELAÇÃO COM O CURSO

As atividades realizadas ao longo de todo o estágio estiveram intimamente ligadas aos ensinamentos obtidos nas disciplinas de botânica, horticultura, fruticultura, olericultura, cultivos agrícolas, pós-colheita, tecnologia agroindustrial, fitopatologia, dentre outras, estabelecendo um elo entre elas, de forma que foi possível compreender que os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de graduação em agronomia estão conectados uns aos outros.

Dentre as disciplinas que tiveram seus conteúdos mais abordados no decorrer do estágio, as que mais se destacaram foram fitopatologia I e II, e a disciplina de pós-colheita de frutos e hortaliças, pois as atividades realizadas no estágio envolviam em grande parte do tempo testes de produtos químicos no controle de doenças em plantas, modo de ação e formulação destes produtos, principais doenças associadas a algumas culturas, e testes envolvendo o metabolismo e a fisiologia de frutos após sua colheita nos diferentes tipos de condições, em especial a atmosfera modificada.

(24)

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir das atividades realizadas, foi possível obter informações referentes à eficácia de alguns produtos no controle de desordens fitopatológicas, no controle da maturação de frutos, e de alguns mantenedores da sua qualidade pós-colheita, entretanto se provou que apesar de serem eficientes em testes in vitro de acordo com os laboratórios fabricantes, os mesmos nem sempre apresentam a mesma eficácia quando testados in vivo.

Como consequência dos testes desenvolvidos referentes à qualidade organoléptica dos frutos, ficou evidente a interação que estes possuem com o ambiente que os circundam, de forma que os frutos armazenados sob controle correto dos gases mantém suas características organolépticas ideais, tendo em vista os pontos desejados pela empresa exportadora em concordância com os mercados consumidores.

(25)

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