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Mudanças Climáticas e Energias Renováveis na Amazônia

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Academic year: 2021

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Mudanças Climáticas e Energias Renováveis

na Amazônia Educação para

P R O J E T O

LUZ PARA

EDUCAÇÃO

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APRESENTAÇÃO

O Centro de Estudos RIOTERRA é uma OSCIP, criada em 1999 com a missão de defender a identidade amazônica, valorizar a cultura e o uso sustentável do meio ambiente e contribuir para uma sociedade justa, democrática e participativa. Desenvolvemos projetos voltados para o uso sustentável da floresta em Rondônia, tendo como foco a atuação fortemente voltada para questões socioambientais, aliando desenvolvimento econômico às atividades de fortalecimento do capital social.

Nos últimos treze anos, realizamos projetos com indígenas, ribeirinhos, pescadores e agricultores familiares, prezando sempre pela participação e valorização do conhecimento tradicional.

Atuamos como representantes da sociedade civil em mais de uma dezena de espaços coletivos regionais e nacionais.

Trabalhamos para contribuir com a formação de uma sociedade crítica, consciente de seu contexto

socioeconômico e ambiental, capaz de propor um modelo de desenvolvimento para região amazônica que valorize o conhecimento das populações tradicionais, que alie conservação e sustentabilidade.

O projeto Luz para Educação é idealizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e implementado pelo Centro de Estudos Rioterra com patrocínio do “Future Fund”, fundo capitaneado pela Coalizão Under2 e secretariado pelo The Climate Group cujo o objetivo geral é promover a transição energética, através da instalação de sistema fotovoltaico na Escola Municipal João da Mata dos Santos, localizada na Reserva Extrativista do Rio Pacaás Novos no município de Guajará-Mirim, Rondônia, Brasil, e consequentemente a eliminação de emissão de gases poluentes devido à mudança de fonte de energia, dando início a discussão e ações práticas de soluções para a conservação dos serviços ambientais em unidades de conservação no estado.

Educação para

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MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ENERGIAS RENOVÁVEIS

O clima da terra vem mudando

Vemos o tempo passar e o clima também mudar, mas por que ele muda?

Primeiramente, temos que entender que o tempo em que o ser humano está na terra, cerca de 200 mil anos, é bem menor do que a existência do planeta, em torno de 4,5 bilhões de anos.

O clima, de forma natural, já vem passando por diversas mudanças ao longo desses bilhões de anos como aquecimento e resfriamentos extremos. Você consegue

imaginar a Terra com uma temperatura de mais de 1000°C? e o planeta todo coberto de gelo?

Pois saiba que isso já aconteceu.

Essas mudanças climáticas que aconteceram e acontecem naturalmente, levaram ao aumento e diminuição da temperatura e a modificação da paisagem, fazem parte de ciclos que o nosso planeta passa a cada centena ou milhares de anos e é influenciada, principalmente, por fatores como o calor emitido pelo Sol, a distância entre o Sol e a Terra e a posição em que o nosso planeta se encontra.

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O efeito estufa natural e a interferência humana

A temperatura na Terra não é regulada somente pela quantidade de calor que o sol emite, mas também por outro fenômeno chamado de Efeito Estufa. Para entendermos o Efeito Estufa, temos que lembrar que a Terra possui uma

“capa de proteção” formada por várias camadas ao qual chamamos de atmosfera. Essa “capa”

possui vários gases como: o oxigênio (O2), nitrogênio (N), vapor d’água (H2O). Já o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), também presentes na atmosfera, são chamados gases de efeito estufa (GEE). Esses

gases têm a capacidade de “prender” parte do calor que o Sol manda para a Terra, fazendo com que ela fique aquecida, a outra parte do calor é refletida de volta ao espaço. Esse efeito estufa é um fenômeno natural que aquece a atmosfera, sendo essencial para a existência de animais e plantas em nosso planeta.

Para atender as demandas da vida moderna, são necessários diversos insumos como, por exemplo, energia e novas áreas para instalação de indústrias e construção de casas.

Principais gases causadores de efeito estufa

^ Dióxido de carbono (CO

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) – é o gás que mais contribui para o aquecimento global. Suas principais fontes são a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento.

^ Metano (CH

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) - é o segundo gás de efeito estufa em importância.

São produzidos quando ocorrem mudanças de uso do solo como queimadas, inundação de áreas florestadas em reservatórios, criação de animais ruminantes, decomposição de lixo em aterros sanitários, produção e transporte de gás natural.

^ Óxido nitroso (N

2

0) - suas principais fontes são o uso exagerado de fertilizantes nitrogenados e a queima de áreas florestais.

A necessidade por esses insumos gera impactos ao meio ambiente devido a queima de combustíveis fósseis (gás natural, carvão mineral e petróleo), desmatamentos, queimadas, decomposição de lixo, entre outros problemas.

Esses impactos ocasionados por atividades humanas, nos últimos 100 anos, acabam gerando uma enorme quantidade de gases de efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2), causando um excesso na “capa”

de proteção (atmosfera) do planeta levando assim, ao chamado aquecimento global.

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O mundo procura uma forma de controlar essa temperatura

Diante deste cenário de aquecimento da terra, que é causado principalmente pela queima de combustíveis fósseis, os países têm procurado unir esforços com a finalidade de limitar as emissões de GEEs pelas atividades humanas e, como consequência, reduzir o ritmo das mudanças climáticas evitando efeitos danosos para a sociedade e para os sistemas naturais em geral.

Em um movimento mundial em busca dessa diminuição do aquecimento global e seus efeitos ao planeta, na década de 80, a Organização Meteorológica Mundial (WMO) e o Programa das Nações Unidas para o

Meio Ambiente (PNUMA) criaram o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, mais conhecido pela sigla em inglês IPCC. O IPCC é formado por centenas de cientistas de diferentes países e tem como objetivo principal sintetizar e divulgar o conhecimento mais avançado sobre as mudanças climáticas. No início dos anos 90, o IPCC criou a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), a fim de reunir países em um esforço conjunto para estabilizar as concentrações de gases do efeito estufa em níveis que não resultem em uma mudança de clima perigosa.

Com a entrada em vigor da Convenção do Clima, em 1994, os representantes dos diferentes países passaram a se reunir anualmente para discutir questões climáticas, estas reuniões são chamadas de Conferências das Partes (COPs) e fazem parte os países industrializados (Desenvolvidos), que são os maiores emissores de gases do efeito estufa e possuem metas de redução de emissão de gases, e os países em desenvolvimento, que não possuem metas de redução, apesar de muitos adotarem, de forma voluntária, ações nesse sentido.

Durante a COP 21, realizada em Paris, no final de 2015, criou-se o primeiro pacto universal para tentar combater a mudança climática, o chamado Acordo de Paris, onde ficou acordado entre todos os 195 países que fazem parte da Convenção, reduzir o aquecimento global para que até o ano de 2100 o aumento da temperatura média fique abaixo de 2˚C em relação aos níveis pré-industriais, mas ao mesmo tempo fazer esforços para limitar esse aumento da temperatura média a 1,5˚C.

Por que 1,5°C é importante?

O mundo verá sérios impactos climáticos a 1,5°C. Mas, depois disso, fica muito pior. A diferença entre 1,5°C e 2°C é...

^ morrer 70% ou 99% dos recifes de coral;

^ o dobro da probabilidade de que os insetos, polinizadores vitais, percam metade de seu habitat;

^ Verões sem gelo no Oceano Ártico, uma vez por século ou uma vez por década;

^ 1 metro a mais na elevação do nível do mar

 Fonte: Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC)

Estamos sob emergência climática

As mudanças climáticas já são uma realidade para a população mundial e as evidências fazem parte do nosso dia-a-dia. Em agosto de 2021, o IPCC divulgou um estudo

onde os cientistas concluem que a temperatura média do planeta já aumentou em 1,09

o

C com a previsão de chegar a 1,5

o

C a partir de 2030.

Os números parecem pequenos, mas eles têm um grande impacto!

Já são muitos os desequilíbrios ambientais com o atual aquecimento médio de menos de 1,1°C em relação aos níveis pré- industriais.

Eventos climáticos extremos:

enchentes, tempestades, secas, ondas de calor, ondas de frios e furacões tornando-se cada vez mais comuns no planeta.

Elevação do nível do mar causando desaparecimento de praias, ilhas e diversos

outros problemas em vários países.

Perda de biodiversidade: diversas espécies de animais e plantas estão perdendo o habitat natural.

Segurança alimentar em risco: cultivos agrícolas estão sendo afetados devido à alteração do regime de chuvas e perda de produtividade do solo, principalmente na Amazônia e no nordeste brasileiro.

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AGIR PARA MUDAR

Neste cenário de danos ambientais crescente no mundo, defender o uso de energias renováveis em substituição ao petróleo como elemento principal da matriz energética, para diminuir os impactos relacionados com a emissão de gases de efeito estufa e o aquecimento global é o melhor caminho a seguir.

Energia renovável é uma alternativa limpa às fontes de combustíveis fósseis que não geram grandes impactos ambientais negativos, pois são provenientes de recursos naturalmente reabastecidos como luz do sol (energia solar), água dos rios (energia hídrica), força dos ventos (energia eólica), materiais orgânicos (biomassa), força das ondas (energia ondomotriz), força das marés (energia maremotriz) e o calor do interior da Terra (energia geotérmica).

O Brasil é um dos países que mais usa fontes de energia limpa no mundo. Na última década, o país permaneceu como líder entre os países com maior participação de fontes renováveis em sua matriz energética, cerca de 80% do total. Como principal fonte de energia renovável temos a hidrelétrica, que representa mais de 60%, seguida pela eólica (cerca de 9%), biomassa e biogás (cerca de 9%) e solar (cerca de 1%). Energia solar e biomassa vêm ganhando reconhecimento e seu uso cresce amplamente ano após ano.

Biomassa

É toda matéria orgânica, de origem vegetal ou animal, utilizada na produção de energia. Ela é obtida através da decomposição de uma variedade de recursos renováveis, como plantas, madeira, resíduos agrícolas, restos de alimentos, excrementos e até do lixo.

Biocombustíveis, tais como etanol, biodiesel e biogás são as principais fontes de energia através da biomassa utilizadas no Brasil.

Principais fontes de energias renováveis do Brasil

Energia hidrelétrica

Utiliza a água em movimento para gerar energia elétrica. A pressão da água que flui sobre as lâminas de uma turbina roda um eixo e aciona um gerador elétrico, convertendo o movimento em energia elétrica. A geração hídrica é a principal fonte de produção de energia elétrica no Brasil, porém a falta de chuvas e de investimentos e o aumento do consumo podem resultar em racionalização de energia elétrica, conhecido como apagão.

Energia eólica

Energia elétrica obtida a partir da transformação da força do vento, usando turbinas eólicas. As turbinas eólicas convertem a força do vento em torque (força de rotação), o qual é então usado para propulsionar um gerador elétrico para gerar eletricidade.   No Brasil esta fonte de energia renovável está crescendo cada vez mais e já começa a fazer diferença na matriz energética brasileira.

Energia solar

É a fonte solar fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica de maneira limpa e sustentável. É uma das energias mais exploradas na atualidade como fonte de energia alternativa renovável.

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Amazônia e energias renováveis

Apesar de a Amazônia ter grandes usinas hidrelétricas, há um mosaico de áreas protegidas que inviabiliza a expansão de recursos hidrelétricos na região, além da diminuição de água para geração de energia conforme noticiado pelos jornais e já previsto com o aumento da temperatura global. Assim, fontes

de energia de base solar e de biomassa vem ganhando notoriedade na região, e a solar em especial, devido a sua praticidade de instalação, acessibilidade e geração de resultados vem recebendo investimentos governamentais e não governamentais.

Energia solar como alternativa sustentável

O Brasil possui alto potencial para geração de energia solar, no qual a radiação solar na região menos ensolarada do país, região sul, é 40% maior do que na região mais ensolarada da Alemanha, por exemplo, que é um dos líderes no uso da energia fotovoltaica, e a exploração da energia solar para produção de eletricidade pode ser realizada em áreas de diferentes perfis. Em regiões urbanas, a possibilidade de instalação de painéis solares no alto de prédios e casas

permite que consumidores e comerciantes adotem a energia solar em suas residências e comércios, gerando independência em relação às concessionárias de energia e reduzindo significativamente sua conta de luz. Já em áreas rurais, a estrutura pode ser instalada também em pontos afastados, tornando a eletricidade mais acessível no interior do país e eliminando a necessidade de extensas linhas de transmissão.

Transformando a luz solar em energia elétrica

A luz solar é convertida em eletricidade em células fotovoltaicas, que são feitas de materiais chamados semicondutores. O mais comumente usado é o silício. A luz solar é energia pura, composta de pequenos elementos chamados fótons. Quando os fótons atingem a célula fotovoltaica, alguns deles são absorvidos.

Esses fótons despertam os elétrons no material semicondutor para gerar eletricidade. Quanto maior for a intensidade do sol, maior será a corrente.

As células fotovoltaicas nada mais são do que unidades básicas desenvolvidas para converter diretamente a energia solar em energia elétrica. Módulo é uma unidade composta por um conjunto de células solares, que são interligadas eletricamente e embaladas com o objetivo de gerar eletricidade. Um painel são dois ou mais módulos fotovoltaicos que são interconectados eletricamente, montados para formar uma única estrutura. Um conjunto de módulos e equipamentos de suporte (inversor e cabos) constituem uma central fotovoltaica.

Como são usados os sistemas solares

1 – Conectados à rede elétrica

Também chamado de sistema de energia on- grid, ou sistema fotovoltaico conectado a rede, é o tipo mais comum de utilização do sistema fotovoltaico, o qual, normalmente, são instalados em telhados e fachadas. Nesta situação os sistemas geram energia para o imóvel e o que sobra é transferido a rede pública de energia gerando créditos que podem ser abatidos na conta de energia no final do mês.

2 – Em áreas sem acesso a energia

Também conhecido como sistema solar off-grid (sistema isolado ou sistema autônomo), é um sistema que não é conectado a rede pública de energia e armazena a energia excedente em baterias. Eles são instalados em áreas onde é difícil se conectar à rede e podem gerar eletricidade para uma casa ou servir uma pequena comunidade por meio de uma pequena rede.

3 – Em sistemas híbridos

Neste caso, a geração de energia fotovoltaica funciona em conjunto com outras fontes de energia, como a energia eólica ou geradores a diesel. Esses sistemas são mais complexos porque precisam ser capazes de integrar o controle de diferentes formas de produção de energia. Eles podem ser conectados à rede, isolados ou apenas serem apoiados pela rede.

4 – Em centrais fotovoltaicas

Eles também estão conectados à rede, gerando grandes quantidades de eletricidade em um ponto. O tamanho da usina varia de alguns megawatts a dezenas de megawatts. Geralmente ficam próximos a locais que demandam muito consumo de energia, como indústrias.

5 – Em bens de consumo

As células fotovoltaicas podem ainda ser aplicadas em diversos equipamentos elétricos, como relógios, calculadoras, mochilas, brinquedos, carregadores de bateria ou estacionamentos para carregar carros elétricos. Outras aplicações incluem sistemas de irrigação, sinalização em rodovias,

postes e telefones públicos. 13

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ENERGIA QUE TRANSFORMA

O projeto Luz para Educação é idealizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e implementado pelo Centro de Estudos Rioterra com patrocínio do

“Future Fund”, fundo capitaneado pela Coalizão Under2 e secretariado pelo The Climate Group cujo o objetivo geral é promover a transição energética, através da instalação de sistema fotovoltaico na Escola Municipal João da Mata dos Santos, localizada na Reserva Extrativista do Rio Pacaás Novos no município de Guajará–

Mirim, Rondônia, Brasil, e consequentemente a eliminação de emissão de gases poluentes devido à mudança de fonte de energia, dando início a discussão e ações práticas de soluções para a conservação dos serviços ambientais em unidades de conservação no estado.

A Reserva Extrativista (RESEX) do Rio Pacaás Novos, fica no estado de Rondônia, possui em seu território de 342.904 hectares cerca de 26 famílias que vivem distribuídas em 05 comunidades. Devido à distância e por ser uma comunidade isolada, existem dificuldades para acesso e distribuição de energia convencional.

O principal acesso a RESEX é via fluvial - tanto para chegada a Reserva, quanto para acesso entre as comunidades.

Objetivos do Projeto Luz para Educação

^ Implantar sistema fotovoltaico do tipo off Grid, na Escola Municipal João da Mata dos Santos, tornando a geração de energia da escola 100% renovável;

^ Promover o conhecimento na comunidade sobre mudanças climáticas, demonstrando a importância do uso da energia solar, através de capacitação e materiais educativos com o conteúdo relacionado às ações do projeto;

^ Multiplicar as ações do projeto através de vídeos e materiais de comunicação para web.

Em uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), em 2011, foi constatado que existe um alto índice de hipertensão entre os moradores, devido ao consumo exagerado de sal, ocasionado pela ausência de energia elétrica para refrigeração dos alimentos.

A Reserva Extrativista dispõe de uma escola municipal, chamada João da Mata dos Santos, que forma alunos do 1º ao 4º ano e dispõe de uma sala de aula. A energia eletrica da escola é gerada através de um motor estacionário movido a diesel, muito poluente.

Com a instalação do sistema fotovoltaico os alunos terão acesso a água gelada, ventilação durante as aulas, internet, além da possibilidade de diversificar o cardápio da merenda com mais proteínas etc.

A escola também funciona como um ponto de apoio para a comunidade Margarida, para a realização de assembleias, consultas médicas e atividades coletivas. Dessa forma, a energia solar irá beneficiar não só os alunos, mas como toda a comunidade que também terá acesso a esse recurso.

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Como funciona o sistema instalado

Objetivos do Projeto alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU

Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos;

Objetivo 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todas e todos;

Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.

Vantagens de utilizar energia solar

módulo fotovoltaicos controlador de carga

Uso de fonte inesgotável de energia

Energia renovável e sustentável

Painel com até 25 anos de vida útil, com 80% da

eficiência.

Evita o aquecimento global e ajuda o meio ambiente Economia de até 95% na

conta de luz Requer o mínimo de

manutenção

baterias inversor off-grid

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PRINCIPAIS CUIDADOS COM AS PLACAS SOLARES

A manutenção preventiva do sistema de energia fotovoltaica basicamente se resume a uma boa limpeza periódica dos painéis solares e tem o objetivo de reduzir o risco de avarias no sistema.

O que pode sujar os painéis fotovoltaicos?

Folhas, galhos, fuligem, dejetos de aves, poeira, além de outros tipos de partículas presentes no ar e orvalho.

Qual a consequência do acúmulo de sujeira nos módulos solares?

A sujeira depositada sobre as células fotovoltaicas dos módulos solares pode reduzir a efetividade do painel, comprometendo a produção de energia e causando perdas de até 25% da geração.

O acúmulo de resíduos ao longo do tempo pode ocasionar manchas nas placas solares, favorecer o surgimento de fungos e causar corrosão nos painéis, reduzindo sua vida útil, que normalmente é de 25 a 30 anos.

Como fazer a limpeza em painéis fotovoltaicos?

A chuva já faz boa parte da manutenção de sistema solar fotovoltaico, lavando

frequentemente a superfície dos módulos.

No entanto, uma limpeza manual periódica é necessária.

Limpeza manual

A limpeza manual do sistema de energia solar quando instalado em telhado, por questões de segurança, deve ser realizada por pessoa qualificada para realizar trabalho em altura e com equipamentos de segurança adequados.

A principal e unânime regra de segurança é realizar a limpeza apenas quando o sistema estiver totalmente desligado, preferencialmente em dias de temperatura amena, sem chuva.

A limpeza do sistema deve ser feita suavemente por meio de um acessório longo que alcance o telhado sem risco de impacto sobre os módulos.

Periodicidade

É recomendável limpar os módulos solares três vezes ao ano, no mínimo, conforme as condições climáticas e atmosféricas do local, que vão causar maior ou menor acúmulo de sujeira sobre as placas.

Produtos

Por questões de segurança, não deve ser utilizado nenhum produto químico, abrasivo, item perfurocortante ou pressurizador com jato direto, para evitar danos à superfície dos módulos solares.

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Mudanças Climáticas e Energias Renováveis na Amazônia

Setembro/2021 Material desenvolvido pelos Setores

de Educação e Comunicação do Centro de Estudos Rioterra

Distribuição Gratuita Fotos: Centro de Estudos Rioterra

Contato:

Rua Padre Chiquinho, 1651 B. São João Bosco CEP:76803-786 Porto Velho - Rondônia - Brasil CES Rioterra em Porto Velho:

(69) 3223-6191 e-mail: rioterra@rioterra.org.br www.rioterra.org.br

expediente

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rioterra.org.br

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Referências

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