APRESENTAÇÃO
Um projeto aquedado de restauração ecológica deve passar por diferentes etapas, a ƤQHIVIGYTIVEVMRXIRGMSREPQIRXIYQIGSWWMWXIQETIVXYVFEHSSYHIKVEHEHSEYQE condição mais próxima do original. Avaliações que integram os processos ecológicos com as características da paisagem, permitem criar um indicador de áreas prioritárias e assim, auxiliar nas decisões coletivas de adoção de uma política de incentivo à regeneração em nível de paisagem.
%ƤQHIEY\MPMEVIQYQEEXYEɭɩSGSRWXVYXMZEREVIWXEYVEɭɩSIGSPɸKMGES0EFSVEXɸVMS HI)GSPSKME)WTEGMEPI'SRWIVZEɭɩSũ0))'92)746MS'PEVSIQGSPEFSVEɭɩS GSQE%KVSMGSRII)GSRIGXEHIWIRZSPZIYQSHIPSWGETE^IWHIMHIRXMƤGEVɧVIEW GSQEPXSTSXIRGMEPHIVIKIRIVEɭɩSREXYVEPIQɧVIEWƥSVIWXEMWWINEHIEQFMIRXIW ƥSVIWXEMWHI1EXE%XPɨRXMGEIHI'IVVEHSRSIWXEHSHI7ɩS4EYPS3WMWXIQEEHSXEHS para a construção desses modelos preditivos integra informações do uso do solo, EFYRHɨRGMEIQSFMPMHEHIHSWERMQEMWJVYKɳZSVSWUYIWIEPMQIRXEQHIJVYXSWI consequentemente, sua capacidade de dispersar sementes para áreas que foram GSQTPIXEQIRXIHIWƥSVIWXEHEWTEVESYWSEKVSTIGYɧVMS
3VIWYPXEHSMHIRXMƤGEIQRɳZIPPSGEPIVIKMSREPɧVIEWTVMSVMXɧVMEWTEVEEVIWXEYVEɭɩS TIPEVIKIRIVEɭɩSREXYVEPHEZIKIXEɭɩS3MRXYMXSHSIWXYHSJSMGSRXVMFYMVIMQTYPWMSREV TSPɳXMGEWHIVIWXEYVEɭɩSRS)WXEHSHI7ɩS4EYPSHIQERIMVEEQSFMPM^EVEɭɺIW
TIPSWWIXSVIWTɽFPMGSITVMZEHS)WWEWEɭɺIWTSWWYIQGSQSJSGSTVMRGMTEPS
aproveitamento das pastagens, uma vez que representam as principais oportunidades TEVEVIKIRIVEɭɩSREXYVEPRS)WXEHS3HSGYQIRXSXɯGRMGSGSQMRJSVQEɭɺIW
detalhadas do processo que culminou neste guia de áreas com potencial de
Julho de 2017.
IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS COM
ALTO POTENCIAL DE REGENERAÇÃO NATURAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
SUMÁRIO EXECUTIVO
Equipe e responsabilidades: Coordenação executiva: Dra.*PEZME4MRXSũ0))'92)74Coordenação de Ecologia de Paisagem e proposta de abordagem de execução: 4VSJ(V1MPXSR'I^EV6MFIMVS0))'92)74Especialistas em 7-+ISVKERM^EɭɩSHIFEWIWKISKVɧƤGEW.SLR;IWPI]6MFIMVSI(ra.*PEZME4MRXSAnálises de priorização: Dra. Flávia 4MRXSModelos ecológicos de fauna frugívora: (SYXSVERHS&IVREVHS&72MIFYLVI4VSJ(V1MPXSR'I^EV6MFIMVS Modelagem e simulação: .SLR;6MFIMVSI&IVREVHS&72MIFYLVSupervisão de execução e acompanhamento:
%VREPHS'EVRIMVSI/EVMRI1EGLEHS'SWXEISíntese do relatório: Claudia ZukeranKanda.
CONTEXTO
RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA E REGENERAÇÃO DE AMBIENTES NATURAIS
6IWXEYVEɭɩSIGSPɸKMGEVIJIVIWIESGSRNYRXSHIEɭɺIWUYIEY\MPMEQEVIWXMXYMɭɩSHIYQ ecossistema degradado, permitindo sua reconstrução a uma condição mais próxima da sua condição original. Duas vertentes de restauração ecológica podem ser adotadas EƤQHIGSRXVMFYMVREVIKIRIVEɭɩSHIEQFMIRXIWHIKVEHEHSWMVIWXEYVEɭɩSTEWWMZE ou regeneração natural, na qual a recuperação do sistema ocorre naturalmente, sem EQIHMEɭɩSLYQERETIPEEɭɩSHEWIWTɯGMIWTVIWIRXIWITIPSWTVSGIWWSWIGSPɸKMGSW PSGEMWIMMVIWXEYVEɭɩSEXMZEREUYEPSLSQIQEXYEGSQSMRXIVQIHMɧVMSTEVESFXIVE recuperação do ecossistema.
%VIKIRIVEɭɩSREXYVEPɯYQHSWQɯXSHSWQEMWYXMPM^EHSWTEVEVIWXEYVEɭɩSHI ecossistemas, uma vez que se mostra como uma solução economicamente viável UYERHSEHMWTSRMFMPMHEHIHIVIGYVWSWƤRERGIMVSWɯVIHY^MHE%VIKIRIVEɭɩSGSRWMWXI na colonização e na sucessão natural de indivíduos vegetais, a partir de sementes HMWTIVWEWSYI\MWXIRXIWRSFERGSHIWIQIRXIWHSWSPSSYMRHY^MRHSEVIFVSXEIS WIYIWXEFIPIGMQIRXSIQYQEɧVIEEFERHSREHE)WWEXɯGRMGEHIVIWXEYVEɭɩSTSHI WIQSWXVEVXɩSIƤGMIRXIUYERXSEVIWXEYVEɭɩSEXMZEIIQHIXIVQMREHEWGSRHMɭɺIW a regeneração passiva pode ter resultados mais rápidos em ecossistemas tropicais GSQSE1EXE%XPɨRXMGE
MOVIMENTO DE ANIMAIS FRUGÍVOROS COMO INDICADORES DO POTENCIAL DE REGENERAÇÃO NATURAL
Apesar de existirem diversos agentes responsáveis pela dispersão de sementes, como o vento, a água e a gravidade, em regiões tropicais mais de 90% das árvores WɩSHMWTIVWEWTSVERMQEMWXERXSHIRXVSHSWJVEKQIRXSWƥSVIWXEMWGSQSETEVXMV HIWXIWJVEKQIRXSWƥSVIWXEMWTEVEɧVIEWGSQTPIXEQIRXIHIWƥSVIWXEHEW3EYQIRXS REEFYRHɨRGMEHIERMQEMWJVYKɳZSVSWXIRHIEEYQIRXEVEHMZIVWMHEHIITSXIRGMEPM^EVE dispersão de sementes na paisagem, aumentando as chances de regeneração natural.
Dessa forma, o sucesso da regeneração natural depende fortemente da presença e da GETEGMHEHIHIQSZMQIRXSHSWERMQEMWJVYKɳZSVSWIQHMJIVIRXIWGSRHMɭɺIWEQFMIRXEMW Essas condições são determinadas pelas características da paisagem como a
quantidade de vegetação nativa e conectividade entre os fragmentos de vegetação.
Assim, podemos considerar que quanto maior a chance de dispersão de sementes determinada pelas características da paisagem, maior a chance de regeneração e, GSRWIUYIRXIQIRXIQIRSVSGYWXSISXIQTSHIVIKIRIVEɭɩSHEWɧVIEWEFERHSREHEW
CARACTERÍSTICAS DA PAISAGEM E SUA INFLUÊNCIA NA REGENERAÇÃO NATURAL
A. Quantidade de vegetação nativa e a relação com a dispersão de sementes
%UYERXMHEHIHIZIKIXEɭɩSRETEMWEKIQISXEQERLSHSWJVEKQIRXSWƥSVIWXEMW
MRƥYIRGMEQESGSVVɰRGMEHIERMQEMWJVYKɳZSVSWVIWTSRWɧZIMWTIPEHMWTIVWɩSHIWIQIRXIW
%TVIWIRɭEHIHMJIVIRXIWIWTɯGMIWERMQEMWTSWWMFMPMXEEHMWTIVWɩSHIHMZIVWSWXMTSWHI WIQIRXIWEHMWXɨRGMEWHMWXMRXEW1EQɳJIVSWIEZIWHIKVERHITSVXITSVI\IQTPSWɩS IWWIRGMEMWTEVEVIEPM^EVEHMWTIVWɩSHIWIQIRXIWKVERHIWEPSRKEWHMWXɨRGME%WWMQE VIHYɭɩSREUYERXMHEHIHIZIKIXEɭɩSREXMZEGEYWEYQHIGVɯWGMQSREVMUYI^EIEFYRHɨRGME HEWIWTɯGMIWHMWTIVWSVEWPIZERHSGSRWIUYIRXIQIRXIEYQEVIHYɭɩSHEHMWTIVWɩSHI WIQIRXIWIHSTSXIRGMEPHIVIKIRIVEɭɩSREXYVEPHIɧVIEWHIWƥSVIWXEHEWFigura 1
&'SRIGXMZMHEHIIRXVISWJVEKQIRXSWήSVIWXEMWIEHMWTIVW¦SHIWIQIRXIW
%HMWXɨRGMEIRXVISWJVEKQIRXSWHIZIKIXEɭɩSREXMZEEJIXEHMVIXEQIRXISTSXIRGMEPHI VIKIRIVEɭɩSREXYVEP+VERHIWHMWXɨRGMEWIRXVIVIQERIWGIRXIWHIZIKIXEɭɩSREXMZE HMƤGYPXEQEQSZMQIRXEɭɩSHIJVYKɳZSVSWIRXVIIWWIWJVEKQIRXSWTVINYHMGERHS STSXIRGMEPHIHMWTIVWɩSHIWIQIRXIWFIQGSQSSTSXIRGMEPHIVIKIRIVEɭɩS (IWWEJSVQEUYERXSQEMSVEHMWXɨRGMEIRXVISWJVEKQIRXSWJSRXIWHITVSTɧKYPSW QIRSVEEFYRHɨRGMEIEVMUYI^EHIWIQIRXIWHMWTIVWEWEWWMQGSQSSTSXIRGMEPHI VIKIRIVEɭɩSRETEMWEKIQREUYEPIWXɩSMRWIVMHSWFigura 2
FIGURA 1. Quanto MAIOR a ÁREA do fragmento de vegetação nativa, MAIOR a
DIVERSIDADE de animais frugívoros e MAIOR a CHANCE das sementes se dispersarem a longas distâncias para fora do fragmento.
FIGURA 2. Quanto mais próximo ao fragmento de vegetação nativa, maior a chance de dispersão das sementes naquela área.
CENÁRIOS POTENCIAIS DE REGENERAÇÃO NATURAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
)WXMQEVEGLERGIHIVIKIRIVEɭɩSREXYVEPTSVQIMSHIQɯXSHSWUYIVITVIWIRXIQ o processo natural de dispersão de sementes realizada pela fauna frugívora EY\MPMEREMHIRXMƤGEɭɩSHIɧVIEWITEMWEKIRWTVMSVMXɧVMEWTEVEEVIKIRIVEɭɩS REXYVEPTIVQMXMRHSHMVIGMSREVITSXIRGMEPM^EVSTVSGIWWSHIVIIWXEFIPIGMQIRXSHE vegetação na paisagem. Quanto maior os fragmentos de vegetação nativa e sua conectividadeQEMSVEEFYRHɨRGMEHIJVYKɳZSVSWIGSRWIUYIRXIQIRXIQEMSVXIRHI EWIVSƥY\SIEHMWXɨRGMEHIHMWTIVWɩSHIWIQIRXIWSFWIVZEHEIQVIPEɭɩSɦFSVHE dos fragmentos ZIVƤKYVEWI.
Assim, os cenários potenciais de regeneração foram criados considerando HSMWJEXSVIWMEGLERGIHIHMWTIVWɩSHIWIQIRXIWHIEGSVHSGSQSXEQERLSI GSRIGXMZMHEHIHSWJVEKQIRXSWHIZIKIXEɭɩSREXMZEIMMSWXMTSWHIYWSHEXIVVE HIRXVSHETEMWEKIQ4EVEXEPSFNIXMZSJSMKIVEHSYQQETEGSRWMHIVERHSHMJIVIRXIW MRJSVQEɭɺIWHIYWSIGSFIVXYVEHEXIVVENɧI\MWXIRXIWTEVES)WXEHSHI7ɩS4EYPS 2IWXIIWXYHSJSMGSRWMHIVEHSUYIEVIKIRIVEɭɩSREXYVEPSYIWTSRXɨRIEɯHIƤRMHEGSQS STVSGIWWSHIVIIWXEFIPIGMQIRXSHEZIKIXEɭɩSREXMZEETEVXMVHEHMWTIVWɩSHIWIQIRXIW VIEPM^EHETIPSWERMQEMWJVYKɳZSVSWIQYQEɧVIEUYIJSMGSQTPIXEQIRXIHIWƥSVIWXEHE TEVESYWSEKVSTIGYɧVMS%WWMQSTVSGIWWSHIVIKIRIVEɭɩSIWTSRXɨRIETSHISGSVVIV uma vez que a atividade antrópica tenha cessado e não haja outras fontes de degradação EXYERHSWSFVIEɧVIEGSQSEIVSWɩSHSWSPSIESGSVVɰRGMEHIUYIMQEHEW
Dois modelos foram utilizados para inferir o potencial de regeneração. Em cada QSHIPSEWIWXVEXɯKMEWEHSXEHEWJSVEQ
MODELO 2. Além de considerar o tamanho e a conectividade entre os fragmentos de vegetação nativa, também considera a movimentação da fauna frugívora de maneira explícita, simulando como a fauna utiliza e interage com a paisagem durante seu deslocamento e, como consequência, determinando os locais com maior probabilidade de dispersão das sementes e regeneração natural devido ao movimento dessa fauna na paisagem. Nesse modelo, o estado de São Paulo foi dividido em paisagens quadradas de 25km² para facilitar a incorporação da simulação dos movimentos dos animais. Essa movimentação simulada foi utilizada para estimar o potencial das sementes chegarem em cada área de 25m² no estado, que esteja coberta por algum uso agrícola.
MODELO 1. Tem como foco a estrutura da paisagem, considerando o tamanho e a conectividade entre os fragmentos de vegetação nativa e sua relação com a capacidade de dispersão da fauna de maneira indireta. O modelo atribui um valor potencial de regeneração natural para cada área de 25m² do estado, e considera que que esse potencial de regeneração pela dispersão de sementes é proporcional ao tamanho dos fragmentos em XSHEWEWHMVIɮɻIWQEWXIRHIEHMQMRYMVESWIEJEWXEVHEFSVHEHSJVEKQIRXSƥSVIWXEP
%HSXERHSEIWXVEXɯKMEHSQSHIPSJSVEQWMQYPEHSWHSMWGIRɧVMSWHIGLERGIHI HMWTIVWɩSHIWIQIRXIW9QGIRɧVMSGSRWMHIVEUYIEHMWXɨRGMEEXɯEUYEPSWERMQEMW JVYKɳZSVSWMRƥYIRGMEQIHMWTIVWEQWIQIRXIWESVIHSVHSWJVEKQIRXSWHIZIKIXEɭɩS REXMZEɯHIQIRUYERXSSSYXVSGIRɧVMSGSRWMHIVEUYIIWWEHMWXɨRGMEɯHIQ 'SRWMHIVEVIWWEWHMJIVIRɭEWREMRƥYɰRGMEHIEɭɩSXIZIGSQSTVSTɸWMXSVITVIWIRXEVSW diferentes comportamentos de movimento da fauna frugívora.
%TEVXMVHIWWIWHSMWQSHIPSWTVSTSWXSWɯTSWWɳZIPIRXIRHIVTSVSRHIEJEYREXIRHIE WIQSZMQIRXEVIHMWTIVWEVIZIRXYEPQIRXIEWWIQIRXIW%TEVXMVHMWWSTSHIWIHIƤRMV quais são os locais com maior potencial de regeneração natural, assim como auxiliar REHIXIVQMREɭɩSHEWɧVIEWJSRXIHIFMSHMZIVWMHEHIIHITVSTɧKYPSWTEVEEVIKIRIVEɭɩS das áreas vizinhas.
4EVEGEHEQSHIPSQSHIPSWIJSVEQKIVEHSWHSMWQETEWHIGLERGIHI VIKIRIVEɭɩSGSQFEWIREHITSWMɭɩSHIWIQIRXIWYQQETEGSRWMHIVEXSHEWSW YWSWHEXIVVEISSYXVSGSRWMHIVEETIREWɧVIEWHITEWXEKIQ%UYMɯETVIWIRXEHS ETIREWSQETEKIVEHSTIPSQSHIPSGSRWMHIVERHSEWIWXMQEXMZEWHIVIKIRIVEɭɩS REXYVEPHITEWXEKIRWUYIRSGEWSHS)WXEHSHI7ɩS4EYPSVITVIWIRXEQEW
principais oportunidades para regeneração natural por possuírem um menor custo de oportunidade da terra.
FIGURA 3. Chance de regeneração natural em pastagens no estado de São Paulo, segundo resultados do modelo 1 (estrutura da paisagem)
PRIORIZAÇÃO DE ÁREAS PARA
REGENERAÇÃO NATURAL NO ESTADO DE SÃO PAULO
4EVEMHIRXMƤGEVKVERHIWVIKMɺIWGSQTSXIRGMEPHIVIKIRIVEɭɩSREXYVEPIHIƤRMV paisagens prioritárias para restauração com regeneração natural, foi realizado um I\IVGɳGMSHITVMSVM^EɭɩSETEVXMVHSVIWYPXEHSHSQSHIPS)RUYERXSSWVIWYPXEHSW FVYXSWHSWHSMWQSHIPSWETVIWIRXEQSTSXIRGMEPHIVIKIRIVEɭɩSREXYVEPIQYQE IWGEPEƤRETEVEGEHEɧVIEHIQsTEVEIWWETVMSVM^EɭɩSSXIVVMXɸVMSHSIWXEHSHI 7ɩS4EYPSJSMHMZMHMHSIQTEMWEKIRWQEMSVIWGSQɧVIEHIOQs'EHEYQEHIWWEW TEMWEKIRWJSMGPEWWMƤGEHEHIEGSVHSGSQWYETVMSVMHEHITEVEVIKIRIVEɭɩSREXYVEP PIZERHSIQGSRWMHIVEɭɩSXVɰWJEXSVIWFigura 4
4VSTSVɭɩSHIɧVIEWƥSVIWXEMWRETEMWEKIQ
E%FEM\SHI HIƥSVIWXEWSRHIEEFYRHɨRGMEHIJVYKɳZSVSWɯQIRSV
F)RXVI I HIƥSVIWXEWSRHIEEFYRHɨRGMEIHMZIVWMHEHIHIJVYKɳZSVSWɯ MRXIVQIHMɧVME
G 4EMWEKIRWGSQQEMWHI HIGSFIVXYVEƥSVIWXEPSYGSQ HIƥSVIWXEW EPXEQIRXIGSRIGXEHEWSRHILɧYQEEPXEEFYRHɨRGMEIHMZIVWMHEHIHIJVYKɳZSVSW 4VSTSVɭɩSHIɧVIEWHITEWXEKIQRETEMWEKIQ
E)RXVII
F%GMQEHIƞ HITEWXEKIRW
'LERGIHIVIKIRIVEɭɩSREWɧVIEWHITEWXEKIQHIRXVSHETEMWEKIQ E&EM\EGLERGIHIHMWTIVWɩSQIRSWHI
F'LERGIMRXIVQIHMɧVMEHIHMWTIVWɩSHIWIQIRXIWIRXVII G %PXEGLERGIHIHMWTIVWɩSGSQZEPSVIWMRJIVMHSWEGMQEHI
FIGURA 4. Critérios usados TEVEEMHIRXMƤGEɮɪSHI paisagens prioritárias para restauração com regeneração natural
%WɧVIEWHITEWXEKIQGSFVIQ HEɧVIEHSIWXEHSHI7ɩS4EYPS(IEGSVHSGSQ essa priorização, a qual considera o grau de potencial de regeneração natural da TEMWEKIQEWTEWXEKIRWIWXɩSHMZMHMHEWHEWIKYMRXIJSVQE
4VMSVMHEHII\XVIQEQIRXIFEM\EEFEM\E GSRGIRXVEQWIRSTPEREPXSSGMHIRXEPI REHITVIWWɩSTIVMJɯVMGEVIKMɩSTVSHYXSVEHIGEREHIEɭɽGEV
4VMSVMHEHIEPXEEI\XVIQEQIRXIEPXE essas áreas representam uma extensão XSXEPHILESIUYMZEPIRXIE HSIWXEHSGSQKVERHIGLERGIHI
WYGIWWSHIVIWXEYVEɭɩSHITEWXEKIRWGSQFEM\SGYWXSFEWIEHEREVIKIRIVEɭɩS REXYVEP3'SVVIHSV1ERXMUYIMVE4EVERETMEGEFETSWWYMJYRɭɩSIWXVEXɯKMGERS TVSGIWWSHIVIKIRIVEɭɩSREXYVEPHIƥSVIWXEWRSIWXEHSTSMWEFVERKIQQIXEHIHEW ɧVIEWHITEWXEKIQGPEWWMƤGEHEWGSQSTVMSVMXɧVMEWRSIWXEHSHI7ɩS4EYPSGSQ ETVS\MQEHEQIRXILE
ɌVIEWJSRXIHIWIQIRXIW caracterizadas funcionalmente por possuírem mais de HIƥSVIWXEWYQEEPXEGSRIGXMZMHEHIIYQEEPXEGLERGIHIHMWTIVWɩSHIWIQIRXIW EGMQEHI 7ɩSIWWIRGMEMWTEVEEVIWXEYVEɭɩSREXYVEPHEWTEWXEKIRWITIPEWYE FEM\EJVIUYɰRGMERSIWXEHSessas paisagens possuem alta prioridade de proteção dos WIYWVIQERIWGIRXIWƥSVIWXEMW)QFSVEYQETEVXINɧIWXINETVSXIKMHETIPSWMWXIQEHI
FIGURA 5. Priorização para regeneração natural com base nos resultados do Modelo 1, que considera a estrutura da paisagem
OUTRAS ABORDAGENS
3YXVEEFSVHEKIQTSWWɳZIPHSWVIWYPXEHSWɯMRGSVTSVEVEMRƥYɰRGMEHSXMTSHIQEXVM^
RETEMWEKIQTSWWMFMPMXERHSSTVSGIWWSHIXSQEHEHIHIGMWɩSWIVQEMWSYQIRSW GSRWIVZEHSVYQEZI^UYISKVEYHITIVXYVFEɭɩSEWWSGMEHSEGEHEYWSHSWSPS MRƥYɰRGMEHIQERIMVEWHMJIVIRXIWREFMSHMZIVWMHEHIIRSWTVSGIWWSWIGSPɸKMGSW 3WQETEWVIWYPXERXIWTIPSQSHIPSTSHIQWIVETPMGEHSWGSRWMHIVERHSGIRɧVMSW mais conservadores. Como aqueles focados em serviço de restauração ecológica desempenhada pela fauna, assim como na formação de corredores ecológicos entre fragmentos na paisagem, aumentando o grau de conectividade na região. Assim, os HSMWGIRɧVMSWTVSHY^MHSWTSVIWWIQSHIPSIQHMJIVIRXIWIWGEPEWHIMRƥYɰRGMEHE QSZMQIRXEɭɩSHSWJVYKɳZSVSWTSHIQWIVI\TPSVEHSWGSRWMHIVERHS
)WGEPEHIQGIRɧVMSQEMWGSRWIVZEHSVɯIWTIGMEPQIRXIMRHMGEHSTEVE MRJIVɰRGMEWIQVIKMɺIWGSQQIRSVTVIWIRɭEHIJEYREGSQGSQTSWMɭɩSHI IWTɯGMIWHIQIRSVTSVXIIGETEGMHEHIPMQMXEHEHIHMWTIVWɩS
)WGEPEHIQGIRɧVMSQIRSWGSRWIVZEHSVɯQEMWMRHMGEHSTEVE MRJIVɰRGMEWIQVIKMɺIWQEMWGSRWIVZEHEWIGSQGSQTSWMɭɩSHIIWTɯGMIWHI maior porte e maior capacidade de dispersão.
FIGURA 6.
'PEWWMƤGEɮɪSHI acordo com a priorização para regeneração natural
CONSIDERAÇÕES GERAIS E RECOMENDAÇÕES
4EVEGEHEYQHSWQSHIPSWIJSMKIVEHSYQQETEHIXEPLEHSHSTSXIRGMEPHI VIKIRIVEɭɩSREXYVEPGSQMRJSVQEɭɺIWTEVEGEHEGɯPYPEHIQsSUYITIVQMXI EREPMWEVITPERINEVEVIKIRIVEɭɩSIQIWGEPEJMRE8EQFɯQWIIWXMQSYEWGPEWWIW de uso do solo existente em cada paisagem e em cada município. Com essas MRJSVQEɭɺIWɯTSWWɳZIPTVMSVM^EVEWTEMWEKIRWISWQYRMGɳTMSWTSVUYEPUYIVGPEWWI HIYWSHSWSPSQETIEHE-WWSTIVQMXIUYIIWXVEXɯKMEWWINEQHMVIGMSREHEWTEVE diferentes setores econômicos, considerando o tipo de predomínio agrícola e o MQTEGXSHEEXMZMHEHIREWVIKMɺIWTSWWMFMPMXERHSGSRWMHIVEVEWTEVXMGYPEVMHEHIWHI cada região.
4EVEEPɯQHMWWSSWVIWYPXEHSWHITVMSVM^EɭɩSHITEMWEKIRWETEVXMVHSQSHIPS MRHMGEQUYI20% das pastagens do estado de São Paulo são prioritárias Ű4VMSVMHEHIEPXEEI\XVIQEQIRXIEPXEűTEVEEVIKIRIVEɭɩSREXYVEPEFVERKIRHS LE(IRXVSHIWXETSVGIRXEKIQETVS\MQEHEQIRXIEQIXEHIHEɧVIE GSQEPXSTSXIRGMEPHIVIKIRIVEɭɩSREXYVEPHITEWXEKIRWIWXɧHMWXVMFYɳHETSV QYRMGɳTMSWRSIWXEHSHI7ɩS4EYPS:EPIVIWWEPXEVUYIEɧVIEGSQTSXIRGMEPEPXSI I\XVIQEQIRXIEPXSI\MWXIRXIIQHIWWIWQYRMGɳTMSWWIVMEWYJMGMIRXITEVEEXMRKMV EQIXEHIVIWXEYVEɭɩSIWXEFIPIGMHEHIQMPLEEXɯEWWYQMHSWHYVERXIE '34
3YXVSHIWXEUYIETSRXEHSTIPSWVIWYPXEHSWHSQSHIPSɯEregião leste do estado, o Corredor Mantiqueira-Paranapiacaba1IXEHIHEWɧVIEWHITEWXEKIRW GEXIKSVM^EHEWGSQSŰ4VMSVMHEHIEPXEEI\XVIQEQIRXIEPXEűLEIEWWMQ com alto potencial de regeneração natural por dispersão de sementes, estão GSRGIRXVEHEWRIWWEVIKMɩS2IWXEVIKMɩSXEQFɯQWIGSRGIRXVEQ HEW JPSVIWXEWUYIVITVIWIRXEQQIXEHIHEWŰɧVIEWJSRXIWHITVSTɧKYPSWűHSIWXEHS EPɯQHI HEWTEWXEKIRWI\MWXIRXIWRSIWXEHSWIRHSUYIKVERHITEVXIHEW TEWXEKIRWɯSGYTEHETSVTIGYɧVMEHIFEM\ETVSHYXMZMHEHISYɯGSQTSWXETSV pastos degradados.
1IWQSGSRWMHIVERHSETIREWEWTEMWEKIRWGSQQEMWHI HITEWXEKIRWE região do corredor se mantem importante para o processo de regeneração natural HIJPSVIWXEWRSIWXEHSYQEZI^UYIVITVIWIRXE QMPLEHEQIXEHI VIWXEYVEɭɩSEXɯEWWYQMHETIPSKSZIVRSHI7ɩS4EYPSHYVERXIE'34
%WWMQIWWEɯYQEVIKMɩSIWXVEXɯKMGETEVESGYQTVMQIRXSHSTEWWMZSHI6IWIVZE 0IKEPHS'ɸHMKS*PSVIWXEPTSVQIMSHSQIGERMWQSHIGSQTIRWEɭɩS
4SVQIMSHSmecanismo de compensaçãoSTEWWMZSEQFMIRXEPHITVSTVMIHEHIW GSQEPXETVSHYXMZMHEHIIGSQFEM\STSXIRGMEPHIVIKIRIVEɭɩSREXYVEPTSHIVMEWIV compensado por meio de regeneração natural em pastagens pouco produtivas e com alto potencial de regeneração natural localizadas em outras propriedades.
)WWIQIGERMWQSɯZERXENSWSTEVEETVSTVMIHEHIUYITSWWYMSTEWWMZSHI6IWIVZE
4SVXERXSSWVIWYPXEHSWKIVEMWHETVMSVM^EɭɩSMRHMGEQUYIEVIKMɩSHS'SVVIHSV 'ERXEVIMVE4EVERETMEGEFEVIKMɩSPIWXIHSIWXEHSHI7ɩS4EYPSɯYQEMQTSVXERXI candidata para o direcionamento de esforços de restauração com regeneração REXYVEPTEVEƤRWHIGSQTIRWEɭɩSEQFMIRXEPTSHIRHSGSRXVMFYMVTEVESGYQTVMQIRXS HSTEWWMZSHI6IWIVZE0IKEPHS'ɸHMKS*PSVIWXEP(IWWEJSVQESWWIXSVIWTɽFPMGSI TVMZEHSTSHIVMEQGSRXVMFYMVGSQSMRGIRXMZSɦVIWXEYVEɭɩSGSQQIRSVIWGYWXSWI IJIXMZMHEHIREVIGSQTSWMɭɩSHEZIKIXEɭɩSRS)WXEHSHI7ɩS4EYPS
SOBRE O INPUT
3TVSNIXS-RMGMEXMZETEVES9WSHE8IVVE-2498VIWYPXEHIYQETEVGIVMEIRXVIE
%KVSMGSRIIS'PMQEXI4SPMG]-RMXMEXMZI'4-RS&VEWMPɔGSQTSWXSTSVIGSRSQMWXEW advogados, matemáticos, geógrafos e agrônomos que trazem ideias inovadoras TEVEGSRGMPMEVETVSHYɭɩSHIEPMQIRXSWGSQETVSXIɭɩSEQFMIRXEP
6IYRMRHSEXSVIWGIRXVEMWHSWWIXSVIWTɽFPMGSITVMZEHSS-2498QETIMESW HIWEƤSWTEVEYQEQIPLSVKIWXɩSHIVIGYVWSWREXYVEMWIQSFMPM^EEKIRXIWHEW cadeias produtivas para promover a regularização perante o Código Florestal.
%PɯQHMWWSZMWEEZEPMEVIMRƥYIRGMEVEGVMEɭɩSHIYQERSZEKIVEɭɩSHITSPɳXMGEW ZSPXEHEWTEVEYQEIGSRSQMEHIFEM\SGEVFSRSRS&VEWMP
2IWXITVSNIXSE%KVSMGSRIɯVIWTSRWɧZIPTSVKIVEVMRJSVQEɭɺIWWSFVIEW
EPXIVREXMZEWTEVEVIWXEYVEɭɩSHIZIKIXEɭɩSREXMZEFIQGSQSTIPEGSQTIRWEɭɩS HIɧVIEWHI6IWIVZE0IKEPEPɯQHIIRKENEVSWIXSVTVMZEHSRSWHIWEƤSWHE
regularização e criar soluções setoriais que permitam a adequação em larga escala.
7EMFEQEMWIQ[[[MRTYXFVEWMPSVK
