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O Problem Based Learning no ensino de ciências contábeis para o desenvolvimento de competências e habilidades

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Academic year: 2022

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Revista de Administração e Contabilidade da Faculdade Estácio do Pará – Belém v. 6, n. 12, p. 28 – 42, dez 2019, ISSN 2358-1948

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O Problem Based Learning no ensino de ciências contábeis para o desenvolvimento de competências e habilidades

Josianna Araújo Gomes1, Thaysi Castro Coelho Andrade2, Cassia Regina de Lima3, Adriano Barreira de Andrade4

Universidade Luterana do Brasil

E-mail: 1josiannagomes2015@gmail.com, 2,4coelho.ambiental@gmail.com,

3contabeis@ceulp.edu.br

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo investigar como o uso das Metodologias Ativas, especificamente o Problem Based Learning (PBL), promove o desenvolvimento de competências e habilidades em alunos do curso de Ciências Contábeis. O PBL permite o desenvolvimento do pensamento reflexivo, incentiva à investigação científica, aproxima o indivíduo do mercado de trabalho, suscita o aperfeiçoamento por meio do desenvolvimento das habilidades de auto avaliação e estimula a troca de conhecimentos e experiências. Utilizou-se a abordagem qualitativa e, em relação aos objetivos, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória e descritiva. Considerando os procedimentos técnicos, foram utilizados como instrumentos de coleta de dados, o estudo de caso e questionários aplicados no início e no final da experiência, em uma turma de graduandos em Ciências Contábeis na disciplina Arbitragem e Perícia Contábil. A pesquisa foi realizada no CEULP/ULBRA, localizado em Palmas – TO. A respeito dos resultados, segundo os relatos dos alunos, após a participação em aulas baseadas no PBL, houve melhora na aprendizagem e o desenvolvimento de competências e habilidades acadêmicas. Cabe ressaltar que a habilidade de trabalhar em equipe, citada inúmeras vezes pelos sujeitos da pesquisa como o item que mais demandou atenção, bem como a habilidade de superar as dificuldades apresentadas, foram essenciais para o sucesso na solução do problema proposto.

Palavras-chave: Metodologias ativas de ensino. PBL – Problem Based Learning.

Ciências Contábeis.

Abstract

The present work aimed to investigate how the use of Active Methodologies, specifically Problem Based Learning (PBL), promotes the development of competences and abilities in Accounting students. PBL allows the development of reflective thinking, encourages scientific research, brings the individual closer to the labor market, enhances self-improvement through the development of self- assessment skills and stimulates the exchange of knowledge and experience. The qualitative approach was used and, in relation to the objectives, an exploratory and descriptive research was developed. Considering the technical procedures, were used as data collection instruments, the case study and questionnaires applied at the beginning and end of the experiment, in a group of Accounting undergraduate students in the discipline Arbitration and Accounting Expertise. The research was conducted at CEULP / ULBRA, located in Palmas - TO. Regarding the results, according to the students' reports, after participating in PBL-based classes, there was an improvement in learning and the development of academic skills and abilities. It is noteworthy that the ability to work in a team, cited numerous times by the research subjects as the item

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29 that most demanded attention, as well as the ability to overcome the difficulties presented, were essential for success in solving the proposed problem.

Key words: Active teaching methodologies. PBL - Problem Based Learning.

Accounting.

INTRODUÇÃO

O mundo vive hoje um cenário de globalização, onde as transformações são constantes. A velocidade com que elas ocorrem afetam diretamente a cultura, política e economia de um país. Ao mencionar esses aspectos é possível fazer alusão ao mercado de trabalho, que precisa dispor de uma mão-de-obra qualificada que atenda a essas transformações, e esse tem sido um grande desafio para as Instituições de Ensino Superior, evidenciando a necessidade da utilização de novas propostas educacionais (NETO, 2010).

Essas instituições têm dado passos lentos diante de tantas mudanças, a maioria ainda ensina e avalia a todos de forma igual e exige resultados previsíveis, o que acaba gerando uma lacuna entre o conteúdo ministrado em sala e os conhecimentos exigidos pelo mercado de trabalho (MORAN, 2015). Uma alternativa a este distanciamento, que tem se mostrado bastante eficiente, tem sido as Metodologias Ativas de ensino elas colocam o aluno como principal responsável pela construção do seu conhecimento, fazendo com que ele desenvolva suas habilidades cognitivas e interpessoais (PAIVA et al., 2016). Dentre essas metodologias ativas, destaca-se o Problem Based Learning, uma metodologia baseada na resolução de problemas.

Considerando os fatores acima relacionados e as possibilidades proporcionadas pelas Metodologias Ativas esta pesquisa tem como problema central identificar como as Metodologias Ativas, especificamente o Problem Based Learning (PBL), promove o desenvolvimento de competências e habilidades em alunos do curso de Ciências Contábeis. Competências e habilidades que devem atender as Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas para o Curso de Graduação em Ciências Contábeis, como desenvolver, com motivação e através de permanente articulação, a liderança entre equipes multidisciplinares para a captação de insumos necessários aos controles técnicos, à geração e disseminação de informações contábeis, com reconhecido nível de precisão (CNE/CES 10, 2004).

Logo, essa pesquisa teve por objetivo investigar como o uso de metodologias ativas em sala de aula, considerando a aplicação do Problem Based Learning (PBL), promove o desenvolvimento de competências e habilidades de graduandos em Ciências Contábeis. Assim como conhecer os conceitos relacionados às metodologias ativas de ensino em Ciências Contábeis, desenvolver com uma turma de alunos de graduação do curso de Ciências Contábeis a estratégia de ensino e de aprendizagem denominado Problem Based Learning (PBL) nas aulas da disciplina de Arbitragem e Pericia Contábil e analisar as percepções dos alunos em relação ao desenvolvimento de competências e habilidades com o uso do PBL nas aulas.

Segundo Bastos (2006) o PBL é onde o aluno, a partir de processos interativos de conhecimento, análise, estudos, pesquisas e decisões individuais ou coletivas,

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30 encontra soluções para um problema. Os problemas devem se basear em situações da vida real identificadas na prática profissional, de forma a representar contextos autênticos, estando relacionados aos futuros papéis que os alunos devem desempenhar no mercado de trabalho (HALLINGER; LU, 2012).

Em meio a esses papeis está o de contador, segundo MEC (2017) o curso de Ciências Contábeis foi o quinto curso superior mais procurado no Brasil, publicado no Censo da Educação Superior 2016. O papel do contador é fundamental para qualquer empresa ou organização. Para atuar na área ao se formar, é necessário passar por um exame de suficiência do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), atualmente são mais de 340 mil contadores registrados. Resultados do exame de suficiência publicados no site do CFC (2018) mostram que em 2018/1 e 2018/2 apenas 30,16%

e 37,49% dos inscritos foram aprovados.

Acredita-se que o PBL é uma das estratégias que pode contribuir na mudança desse quadro, tornando o aluno capaz de reproduzir o conteúdo absorvido na sala de aula. Nesse sentido, esta pesquisa pretende retratar a necessidade do desenvolvimento de competências e habilidades no estudante de contabilidade, tendo em vista sua futura atuação profissional.

METODOLOGIA

Conforme Gil (2008) pode-se definir método científico como o conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos adotados para se atingir o conhecimento. Ainda, segundo ele cada pesquisa social, naturalmente, tem um objetivo específico. Contudo, é possível agrupar as mais diversas pesquisas em certo número de grupamentos amplos. A pesquisa social pode ser caracterizada como pesquisa pura ou pesquisa aplicada. Ambas buscam o progresso da ciência, com o objetivo de gerar novos conhecimentos.

A pesquisa aplicada tem como característica fundamental o interesse na aplicação, utilização e consequências práticas dos conhecimentos, envolvendo verdades e interesses locais (GIL, 2008). Levando em consideração essas características a presente pesquisa enquadra-se como sendo uma pesquisa aplicada, que visa desenvolver com uma turma de alunos do CEULP/ULBRA a metodologia de ensino do PBL e avaliar as consequências práticas desse processo.

Do ponto de vista da forma de abordagem trata-se de uma pesquisa qualitativa.

Silva e Menezes (2005) consideram que esse tipo de abordagem tem uma dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. Esta abordagem foi escolhida, pois na presente pesquisa com os acadêmicos do curso Ciências Contábeis, será dada maior atenção às características subjetivas de como eles se comportam no estudo, trabalho em equipe e resolução do problema, do que em outros dados numéricos acerca da solução destes.

Com base nessas definições este projeto é assistido pelo método exploratório, pois visa desenvolver o PBL na sala de aula, e descritivo a fim de narrar como ocorreu este processo. Esse tipo de estudo estabelece relação entre as variáveis no objeto de analisado.

Além do estudo de caso, outra técnica utilizada para o levantamento de dados desta pesquisa foi o questionário. Segundo Prodanov e Freitas (2013), o questionário trata-se da elaboração de um impresso próprio com questões formuladas pelo pesquisador e respondidas na mesma sequência por todos os informantes, que deve

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31 ser redigido em uma linguagem simples e direta, para que o respondente compreenda com clareza o que está sendo perguntado. A pesquisa foi realizada no Centro Universitário Luterano de Palmas, uma das unidades da Universidade Luterana do Brasil CEULP/ULBRA, localizado na Avenida Teotônio Segurado, a 12 quilômetros do centro de Palmas (CEULP/ULBRA, 2018). A disciplina escolhida para este trabalho de pesquisa é Arbitragem e Perícia Contábil. Esta disciplina encontra-se na grade curricular do curso de Ciências Contábeis no sexto período.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

À partir das questões objetivas foram elaborados alguns gráficos que representam a opinião dos acadêmicos e nas questões subjetivas foram analisadas as falas que mais chamaram a atenção em relação à pergunta solicitada, bem como análise textual discursiva.

Além dos questionários o diário de campo também foi utilizado como instrumento de coleta de dados. Ele serviu para acompanhar o desenvolvimento do método em sala, assim como registrar as percepções e sentimentos dos alunos durante a experiência pedagógica. Tratou também de como ocorreu à avaliação na disciplina.

Com a finalidade de conhecer os conceitos relacionados às metodologias ativas de ensino em Ciências Contábeis, foi aplicado o Questionário Inicial. Seu propósito consistiu em verificar o conhecimento dos alunos sobre metodologias ativas e autonomia.

Considerando as metodologias de ensino escolhidas pelos professores e a aprendizagem dos alunos, na primeira pergunta foi questionado aos acadêmicos se eles acreditam que há a necessidade de mudanças nas metodologias do ensino em Contabilidade. Percebeu-se que a maioria dos alunos, 94% acreditam que há necessidade de modificação nas metodologias de ensino em Contabilidade, onde 35%

concordam plenamente e 59% concordam parcialmente, os 6% restante se posicionaram indiferentes.

Evidenciando que o atual modelo de ensino já não corresponde às expectativas e necessidades desses alunos, indo de encontro ao exposto por Ribeiro (2008) que diante da complexidade dos problemas atuais, enfrentados pela sociedade, as metodologias tradicionais não conseguem mais promover a aprendizagem significativa de conhecimentos conceituais nem encorajar o desenvolvimento de outros tipos de conhecimento.

Em relação às metodologias ativas de ensino em Ciências Contábeis a questão 8 (oito) trouxe aos alunos uma reflexão sobre quais metodologias ativas eles conhecem, e o que acham delas. A metodologia ativa de ensino mais citada foi mapa conceitual, muitos alunos comentaram que gostam desse tipo de metodologia, pois conseguem absorver mais o conteúdo.

Indo de encontro ao conceito de metodologias ativas definido por Bastos (2006), que as define como um processo interativo de conhecimento, análise e estudos, mostrando ser possível realizar estudo dirigido sem ser tecnicista e aulas expositivas sem ser tradicional como Araújo (1991) coloca.

Na questão 5 (cinco) foi questionado aos alunos como eles avaliavam sua aprendizagem até aquele momento no curso de Ciências Contábeis, contendo alternativas desde ruim á excelente como mostra o Gráfico 1 abaixo:

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32 Gráfico 1 – Avaliação dos alunos sobre sua aprendizagem no Curso de Ciências Contábeis.

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Na análise das respostas, chamou a atenção que os extremos não foram assinalados, ou seja, nenhum aluno considerou sua aprendizagem, até aquele momento, excelente, tampouco ruim. As alternativas bom e muito bom receberam 29% e 47% respectivamente, e 24% avaliaram seu aprendizado como razoável.

Pode-se perceber também, que apesar das metodologias ativas colocarem os alunos como principal agente no processo de aprendizagem, estimulando a sua autonomia e condicionando o professor apenas à tarefa de facilitador, a maioria dos alunos atribuiu a sua aprendizagem e o desenvolvimento da sua autonomia ao desempenho dos professores em sala de aula, como mostram as falas abaixo:

“Aulas em que os professores facilitam nossa aprendizagem é muito bom pois começamos a ver de forma mais faceis alguns conteúdos” (Estudante 10).

“As aulas que desenvolve melhor o meu conhecimento são dinâmicas; e os professores são alto astral e incentivadores, que conquistam os alunos”

(Estudante 15).

“Aulas que o professor interage com os alunos, que procura ganhar a confiança dos participantes e incentiva a criatividade” (Estudante 18).

Em seguida foi perguntado aos alunos se eles acreditavam que uma metodologia de ensino, baseada em problemas a serem solucionados em grupo, poderia melhorar o ensino e a autonomia dos acadêmicos. A partir das respostas, foi elaborado o Gráfico 2 – Trabalho em Equipe, apresentado abaixo.

Gráfico 2 – Respostas dos alunos participantes do estudo sobre trabalho em equipe

24%

29%

47%

Ruim Razoável Bom Muito bom Excelente

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33 Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Acerca dessa pergunta, percebe-se no Gráfico 3, que a maioria dos alunos concordam que o trabalho em equipe melhora o ensino e a autonomia: 35%

concordaram plenamente e 53% concordaram parcialmente com a afirmação. Porém, 12% dos alunos discordaram parcialmente que o trabalho em equipe pode melhorar o ensino e a autonomia dos estudantes.

Ainda, sobre trabalho em equipe, a questão 8 (oito) destacou a importância do papel de liderança e que um bom líder pode influenciar diretamente na busca para a solução do problema e quanto as responsabilidades pessoais de cada membro. Onde 100% dos alunos concordaram: 65% plenamente e 35% parcialmente, que uma aprendizagem baseada em problemas, com atividades que incentivam a liderança também pode melhorar seu ensino e autonomia.

Para realização do segundo objetivo especifico deste trabalho- Desenvolver com uma turma de alunos de graduação do curso de Ciências Contábeis a estratégia de ensino e de aprendizagem denominado PBL- a disciplina de Arbitragem e Pericia Contábil foi à escolhida.

No inicio do semestre letivo durante a primeira aula o professor apesentou e explicou aos alunos o PBL, metodologia de ensino que seria trabalhada e como eles seriam avaliados através dela. Inicialmente os alunos se mostraram um pouco confusos, pois a maioria ainda não havia ouvido falar desse tipo de metodologia (Diário de Campo, 05/02/2019).

Na segunda aula foi questionado aos alunos o que eles estavam achando da metodologia, onde apenas um aluno se manifestou com a seguinte fala:

“É boa, bem melhor do que ficar só copiando do quadro, o tempo passa mais rápido” (Diário de campo, 12/02/2019).

Essa fala evidencia o que foi observado através do diário de campo no decorrer das aulas. Os alunos se mostraram bem participativos, interagindo diretamente com o professor na busca de soluções para suas dúvidas e na tentativa de entender perfeitamente cada parte do trabalho. Observou-se também que eles tentavam cumprir com todos os planos e prazos, trazendo as atividades repassadas para casa prontas, revelando resultados satisfatórios.

35%

53%

12%

Concordo plenamente Concordo parcialmente Indiferente

Discordo parcialmente Discordo plenamente

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34 Sendo exceção das afirmativas acima apenas um grupo, que mostrou total desinteresse pela metodologia proposta, onde a maioria dos integrantes não comparecia as aulas e não cumpriam com as atividades propostas.

Em uma das aulas foi solicitado aos alunos que descrevessem em uma folha de papel como estava o andamento do trabalho, a interação entre os membros do grupo e o que estavam achando da metodologia.

Em relação ao desenvolvimento da metodologia em sala foram destacados os depoimentos abaixo:

“O método PBL aplicado no grupo tem sido de grande importância, tem trazido aos acadêmicos á prática de como trabalhar em equipe e a compartilhar conhecimentos, dentro do grupo” (Estudante 25).

“O andamento do PBL no grupo está sendo executado com progresso, uma vez que espirito de equipe tem prevalecido diante dos obstáculos encontrados a cada passo dado diante das orientações e exigências incubidas pelo professor” (Estudante 15).

“Metodologia muito bem aplicada nessa matéria pois nos faz desenvolver uma realidade poderemos no futuro desenvolver o aprendizado adquirido por ela” (Estudante 13).

Através desses depoimentos pode-se perceber que o objetivo da pesquisa estava sendo alcançado e que o PBL cumprira ao que se propunha. Segundo Duch, Groh e Allen (2001) encontrar, avaliar e utilizar os recursos educativos da aprendizagem; fazer com que os alunos trabalhem cooperativamente em pequenos grupos e demonstrem habilidades comunicacionais.

Quanto ao andamento do trabalho e a interação entre os membros do grupo foram destacados as seguintes falas:

“Cada membro do grupo tem desempenhado seu papel, houve alguns conflitos, por causa de situações banais” (Estudante 22).

“O grupo tem se apresentado de forma participativa, porem como todo processo em grupo, há quem e destaca com maior disponibilidade”

(Estudante 14).

“Só uma pessoa faz o trabalho todo enquanto os outros integrantes nem sabem o que é pra fazer. No dia de entregar as atividades é que vão procurar o que era para ser feito” (Estudante 7).

Pode-se perceber que as falas apresentadas vão ao encontro de outras pesquisas já publicadas, de acordo com Araujo et al. (2010) por ser um método em grupo nem todos exercem o mesmo papel, alguns desses alunos tendem a pesquisar mais, conhecer mais, e outros, por sua vez, podem continuar acomodados, apenas recebendo informações e questões resolvidas. Além de uma maior dificuldade por parte dos alunos individualista, competitivos e introvertidos a se adaptarem (RIBEIRO, 2008).

Com exceção de um grupo onde nenhum dos integrantes compareceu, todos os demais grupos apresentaram o trabalho final, um laudo pericial completo. Durante as apresentações foi solicitado aos alunos que também descrevessem como ocorreu a organização do grupo para fazer o trabalho.

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35 Alguns alunos também relataram que nos últimos dias antecedendo a entrega do trabalho final eles ficaram nervosos e estressados, o que se afirma pela seguinte fala:

“Os últimos dias antecedendo a entrega do trabalho os ânimos ficaram a flor da pele e ouve bastante discussões entre os integrantes do grupo. Decidimos ate não apresentar, por que o trabalho só tinha 6 paginas e era muito pouco conteúdo para ser trabalhado e apresentado” (Diário de Campo, 09/04/2019).

Apesar das dificuldades mencionadas acima, observou-se o pleno desenvolvimento da metodologia proposta, onde todas as atividades foram cumpridas com êxito pela maioria dos grupos e o PBL cumprira ao que se propunha tornando os alunos os principais responsáveis pela sua aprendizagem e desenvolvendo suas competências e habilidades.

Com o propósito de atingir o terceiro objetivo específico desta pesquisa- Analisar as percepções dos alunos em relação ao desenvolvimento de competências e habilidades com o uso do PBL nas aulas- foi aplicado um questionário final.

Na segunda questão foi perguntado aos discentes se eles acreditavam que a utilização do PBL no curso de Ciências Contábeis, poderia ampliar a aprendizagem dos alunos e o desenvolvimento de sua autonomia. Para ilustrar a opinião dos alunos sobre essa questão foi elaborado o Gráfico 3.

Gráfico 3 – Respostas dos alunos participantes do estudo sobre a utilização do PBL.

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

A maioria dos alunos concordou com essa afirmação. 32% dos alunos assinalaram que concordam plenamente, 47% concorda parcialmente, 16% se mostraram indiferentes e apenas um aluno (5%) discordou plenamente.

A pergunta numero 7 (sete) destacou a importância do contador possuir a habilidade de trabalhar em equipe e questionou se os alunos perceberam de maneira positiva o desenvolvimento da sua autonomia, no exercício do trabalho em equipe como mostra o Gráfico 4 abaixo:

Gráfico 4 – Respostas dos alunos participantes do estudo sobre trabalho em equipe.

32%

47%

16%

5%

Concordo plenamente Concordo parcialmente Indiferente

Discordo parcialmente Discordo plenamente

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36 Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

A partir da visualização das respostas, pôde-se constatar que 63% dos alunos concordam parcialmente, 27 % concordam plenamente, 5% se mostraram indiferentes e os outros 5% discordam parcialmente sobre o desenvolvimento do trabalho em equipe a partir do PBL e a importância do contador possuir a habilidade de trabalhar em equipe.

Ainda sobre trabalho em equipe a próxima pergunta questionou aos acadêmicos quais seriam os aspectos positivos e aspectos negativos dessa forma de executar a solução do problema no desenvolvimento do PBL. Serão apresentados inicialmente alguns argumentos que os alunos utilizaram para apontar os aspectos positivos de trabalhar em equipe.

“Aprendizagem por trabalhos em grupo, e saber relevar as diferenças de cada um, saber ouvir e falar no momento certo” (Estudante 25).

“O trabalho rendeu, houve maior aprendizado devido as discussões a respeito do trabalho, um contribui com o outro auxiliando, tirando dúvidas” (Estudante 26).

“Troca de ideias foi importante para encontrarmos as soluções para as questões exigidas, e a divisão do trabalho tambem foi importante para facilitar a resolução” (Estudante 28).

Após análise dos aspectos positivos apresentados pelos alunos, foi possível detectar que o trabalho em equipe auxiliou os alunos a dividir as tarefas para execução do trabalho. Nesse caso cabe citar que as vantagens da aplicação do PBL, já mencionadas neste trabalho, foram identificadas nesta pesquisa, como o desenvolvimento de habilidades comunicativas e sociais e o trabalho em grupo que estimula a parceria entre os alunos. Trabalhando em grupo foi possível amadurecer nesses estudantes o respeito á opiniões diversas, para se chegar a um consenso.

A seguir serão apresentados alguns aspectos negativos citados pelos acadêmicos durante a execução do PBL.

“Dificuldade com reuniões; falta de informações do processo encontrado”

(Estudante 18).

27%

63%

5% 5%

Concordo plenamente Concordo parcialmente Indiferente

Discordo parcialmente Discordo plenamente

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“Algumas pessoas não estavam dispostas a fazer o trabalho, outro ponto é a grande dificuldade de encontros presenciais, isso afetou muito no resultado final do trabalho” (Estudante 22).

“Incompatibilidade dos horários nos atrapalhou bastante, mas conseguimos concluir o trabalho em conjunto” (Estudante 27).

Percebe-se que nos aspectos negativos, foram ressaltadas as dificuldades do trabalho em equipe. Alguns membros do grupo não buscam ajudar a contento, os alunos que se dedicam mais, acabam por absorver uma maior sobrecarga, além da incompatibilidade de horários para se reunirem. Apesar desses aspectos negativos a maioria grupos conseguiu entregar todos os documentos no prazo solicitado.

Martins et al. (2015) reconhecem que a sobrecarga de informações pode fragilizar a realização do estudo autodirigido e seleção das informações úteis e relevantes, sendo obrigados a caminhar conforme o ritmo do grupo, exigindo dos alunos mais tempo de estudos extraclasses, dificultando a aprendizagem independente e autorregulada.

As últimas duas perguntas serviram para medir a avaliação dos alunos acerca do papel da liderança nas equipes de trabalho. A resolução CNE/CES 10 aponta a liderança como uma competência essencial a ser apresentada por qualquer contador, onde deve desenvolver liderança em equipes multidisciplinares e disseminação de informações contábeis com precisão e exercer suas responsabilidades com domínio das funções contábeis.

A questão 9 (nove) interrogou aos alunos se eles acreditavam que o PBL poderia potencializar a habilidade de liderança e melhorar a autonomia dos estudantes. Para ilustrar a opinião dos alunos sobre essa questão foi elaborado o Gráfico 5.

Gráfico 5 – Respostas dos alunos participantes do estudo sobre Liderança no PBL.

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

37%

42%

11%

5%

5%

Concordo plenamente Concordo parcialmente Indiferente

Discordo parcialmente Discordo plenamente

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38 Nota-se que a maioria dos alunos concordam com a afirmativa, 37% dos alunos assinalou concordo plenamente e 42% deles marcaram concordo parcialmente. Em contraponto 10% dos alunos discordaram disso, 5% discordaram parcialmente e 5%

discordaram totalmente. Houve ainda 11% dos acadêmicos que se posicionaram de maneira indiferente.

A próxima questão foi designada apenas aos líderes, onde eles puderam compartilhar sobre suas experiências na posição de líder de sua equipe, nas atividades baseadas no PBL. Serão elencadas abaixo algumas das respostas obtidas.

“A definição de lider no grupo foi exercida dentro dos requisitos, utilizando de estrategias para avaliação. Tive oportunidade de adquirir novos conhecimentos” (Estudante 14).

“Delego as tarefas, não fazem e não entregam nas datas marcadas e muitas vezes não veem nas aulas com os materiais que é pra eles trazerem”.

(Estudante 1).

“Eu tive que pedir para cada pessoa fazer uma parte do trabalho, cobrei os trabalhos para fazer na data prevista, marquei a reunião que só um integrante compareceu, olhei o laudo se estava respondido pelas colegas, e fiquei cobrando para fazer as suas partes” (Estudante 19).

Nota-se que pelas respostas obtidas os líderes se auto avaliaram positivamente, onde procuraram desempenhar um bom papel de líder e atender á todas as exigências requeridas durante o trabalho, além de descreverem a aquisição de novos conhecimentos. Observou-se também através do diário de campo, reafirmado pela fala do Estudante 19 que os grupos eram muito dependentes dos líderes e, na ausência deles, havia uma estagnação do trabalho.

Apesar dessa dependência ficou claro a divisão de tarefas entre os membros do grupo, o que Ribeiro (2008) afirma ser importante onde os conhecimentos prévios dos alunos e delegação de tarefas devem ser valorizadas, tornando-os responsáveis por sua trajetória e pelo alcance d seus objetivos, no qual devem ser capazes de auto gerenciar seu processo de formação.

CONCLUSÃO

Considerando o objetivo geral da pesquisa, “como as Metodologias Ativas, especificamente o Problem Based Learning (PBL), promove o desenvolvimento de competências e habilidades em alunos do curso de Ciências Contábeis?”, pode-se afirmar que o mesmo foi alcançado. Durante a escrita dos resultados deste estudo ficou clara a importância de o curso de Ciências Contábeis receber intervenções a partir de metodologias ativas. Neste caso, o PBL foi selecionado para essa experiência, e mostrou-se exitoso na promoção da aprendizagem e no desenvolvimento de competências dos acadêmicos.

Acerca do primeiro objetivo específico, “conhecer os conceitos relacionados às metodologias ativas de ensino em ciências contábeis”, o Questionário Inicial serviu para coletar os dados e informações dos alunos sobre suas experiências com as metodologias ativas. Neste questionário os alunos também foram sondados em relação ao conceito de autonomia que seria desenvolvido ao longo da experiência. Na análise das respostas, os mapas conceituais foram citados como a principal metodologia ativa com a qual já haviam tido contato.

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39 Em relação ao segundo objetivo específico, “desenvolver com uma turma de alunos de graduação do curso de Ciências Contábeis a estratégia de ensino e de aprendizagem denominada Problem Based Learning (PBL) nas aulas da disciplina de Arbitragem e Perícia Contábil”, esta foi à parte mais extensa da experiência. Foram utilizadas 8 (oito) aulas para orientar os acadêmicos acerca do conteúdo da disciplina selecionada e dos procedimentos do PBL necessários para a concretização dos objetivos de aprendizagem. O diário de campo foi utilizado para registrar as informações em sala de aula, as quais serviram para demonstrar as particularidades da aplicação do PBL no ensino superior.

Relativamente ao terceiro objetivo específico, “analisar as percepções dos alunos em relação ao desenvolvimento de competências e habilidades com o uso do PBL nas aulas”, ficaram registradas, no Questionário Final, as impressões dos alunos acerca da execução das atividades propostas no PBL. O trabalho em equipe foi citado como uma das habilidades mais requeridas. O exercício da liderança não foi experimentado por todos, mas aqueles que ocuparam essa posição informaram suas dificuldades, entre as quais a maior responsabilidade, considerando os demais membros da equipe. Também apontaram a melhoria do aprendizado e o aumento da autonomia.

Esta pesquisa foi importante para exemplificar que é possível inserir novas metodologias ativas de ensino e aprendizagem num curso que utiliza, na maioria das vezes, o ensino tradicional. Entende-se que essas metodologias podem propiciar melhor formação, dando mais segurança ao egresso sobre suas habilidades e competências no mercado de Como sugestão para futuras pesquisas, a ideia de aplicar os próximos estudos em outras trabalho.

disciplinas do curso, em outras Instituições de Ensino Superior, quem sabe utilizando duas ou mais disciplinas em conjunto, almejando a interdisciplinaridade ou a transdisciplinaridade, tão necessárias na formação do acadêmico. Estudos da mesma disciplina em várias IES também seriam relevantes.

REFERÊNCIAS

ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade:

Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 6. ed. Joinville: Univille, 2006.

ARAUJO, A. M. P.; FREGONESI, M. S. F. A.; SOARES, M. A.; SLOMSKI, V. G.

Aplicação do Método Problem-based Learning (PBL) no de Curso de Especialização em Controladoria e Finanças, 2010.

ARAÚJO, J. C. S. Para uma análise das representações sobre as técnicas de ensino. Campinas: Papirus, 1991.

BASTOS, C. C. Metodologias ativas. 2006. Disponível em:

http://educacaoemedicina.blogspot.com.br/2006/02/metodologias-ativas.html. Acesso em: 25 ago. 2018.

BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, 2011.

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