Avaliação de desempenho dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e
Secundário
1 - docentes integrados na carreira
Sistema de avaliação
2 – docentes em período probatórioaplica-se
3 – docentes contratados
Avaliação do desempenho dos docentes integrados na Carreira
A avaliação do desempenho dos docentes integrados na carreira desenvolve-se em:
- ciclos de dois anos lectivos e reporta-se ao serviço prestado nesse período.
- o procedimento da avaliação de desempenho realiza-se até ao termo do ano civil em que se completa o ciclo de dois anos lectivos.
- A calendarização do procedimento de avaliação é fixada pelo director
do agrupamento e escolas ou escola não agrupada, conforme orientações do Conselho Científico para a Avaliação de Professores.
Avaliação do desempenho dos docentes integrados na Carreira
Notas:
1 - Em cada ano lectivo deve ser recolhida toda a informação que seja considerada relevante para efeitos da avaliação no final do ciclo de dois anos lectivos;
2 – Os instrumentos de registo da informação recolhida em cada ano lectivo são aprovados pelo Conselho pedagógico do agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas;
3 – Os originais dos instrumentos de registo são arquivados, assim que preenchidos, no processo individual do docente em avaliação que a eles tem acesso sempre que o pretender.
Avaliação do desempenho dos docentes integrados na Carreira
- padrões de desempenho docente estabelecidos a nível nacional;
- objectivos e metas fixadas no projecto educativo Elementos de e nos planos anual e plurianual de actividades;
referência da
Avaliação - objectivos individuais, sempre que o docente em avaliação pretenda a fixação prévia dos
parâmetros do seu contributo para os objectivos e metas dos planos anual e plurianual de
actividades.
Avaliação do desempenho dos docentes integrados na Carreira
Notas:
- A apresentação de objectivos individuais é facultativa;
- Sempre que o pretenda, o docente em avaliação propõe os objectivos individuais ao director do agrupamento de escolas ou escola não agrupada;
- Os objectivos individuais são tacitamente aceites se, nos 15 dias úteis a partir da data da entrega, o director não indicar a sua rejeição;
Avaliação do desempenho dos docentes integrados na Carreira
- é facultativa;
- tem lugar a requerimento dos interessados;
- é condição necessária para:
- obtenção das menções qualitativas de Muito Bom e Excelente;
- progressão aos 3º e 5º escalões da carreira;
- abrange, pelo menos, duas aulas leccionadas pelo docente em avaliação em cada ano lectivo
Observação
de aulas
Elementos do processo de avaliação
Relatório da auto-avaliação
Elementos Obrigatórios
Ficha de avaliação global
Elementos do processo de avaliação
Notas:
1 – A auto-avaliação concretiza-se através de um relatório que deve abordar os seguintes objectos:
- auto diagnóstico realizado no início do processo de avaliação;
- descrição breve da actividade profissional desenvolvida no período em avaliação;
- contributo do avaliado para a pressecução dos objectivos e metas das escolas;
- análise e balanço sobre as actividades lectivas e não lectivas desenvolvidas;
- identificação de necessidades de formação.
2 – O relatório deverá ter, em anexo, os documentos considerados relevantes para a apreciação do desempenho do docente em avaliação.
Ficha de avaliação global
• - A ficha de avaliação global faz a síntese e a ponderação de todos os domínios relevantes da avaliação, pontuados na escala de 1 a 10, e regista a atribuição da classificação final e a correspondente menção qualitativa.
• - Na impossibilidade de avaliação em algum dos domínios constantes da ficha de avaliação global, deve ser feita a reconversão da escala de classificação para que, seja possível o atingir da classificação máxima (10 valores)
Comissão de Coordenação da avaliação de desempenho
Função
Coordenar e acompanhar directamente a avaliação do desempenho dos docentes, em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada.Constituição
É constituída no âmbito do conselho pedagógico devendo ser assegurada a representação de todos os níveis de ensino existentes no agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas.Comissão de Coordenação da avaliação de desempenho
Presidente do Conselho Pedagógico, que preside à Comissão
Composição
Três outros docentes do Conselho Pedagógico, eleitos de entre os respectivos membros.
Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho
Assegurar a aplicação objectiva e coerente do sistema de avaliação de desempenho;
Elaborar a proposta dos instrumentos de registo da informação recolhida;
Competências
Definir regras de elaboração simplificadas e padrões mínimos do relatório de auto-avaliação;
Assegurar o respeito pela aplicação das
percentagens máximas fixadas de 5% para a
atribuição da menção de Excelente e de 20% para a
Júri de Avaliação
Competências Avaliar o desempenho do pessoal docente
Membros da Comissão de Coordenação da avaliação do desempenho;
Composição
Relator
Júri de Avaliação
Proceder à atribuição fundamentada da
classificação final a cada avaliado, sob proposta do relator;
Emitir recomendações que se destinem à melhoria
Competências
da prática pedagógica e à qualificação dodesempenho profissional dos docentes avaliados;
Aprovar o programa de formação para os docentes com menção de Regular ou Insuficiente;
Apreciar e decidir as reclamações.
Nota: as decisões do júri são tomadas por maioria simples
Relator
- é designado pelo coordenador do departamento curricular a que pertence o docente em avaliação;
- é coordenado e supervisionado pelo coordenador do departamento curricular do seu departamento;
Relator
- deve pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do docente em avaliação e ter posicionamento na carreira e grau académico iguais ou superiores ao deste, sempre que possível;
Relator
Função
é o membro do júri responsável pelo acompanhamento do processo de desenvolvimento profissional dodocente em avaliação.
Relator
Prestar ao avaliado o apoio que se mostre necessário ao longo do processo de avaliação, nomeadamente no que se refere à identificação das suas necessidades de formação;
Proceder à observação de aulas, sempre que a ela haja lugar, efectuar o respectivo registo e partilhar com o avaliado,
numa perspectiva formativa, a sua apreciação sobre as aulas observadas
Apreciar o relatório de auto avaliação e assegurar a
realização de uma entrevista individual ao avaliado, quando Competências este a requeira, nos termos do artigo 19º
Apresentar ao júri de avaliação, uma ficha de avaliação global, que inclui uma proposta de classificação final;
Relator
Apreciação realizada pelo relator
O relator aprecia e pondera:
- o relatório de auto-avaliação, ponderando o seu conteúdo com vista a uma avaliação objectiva do desempenho do docente no respectivo ciclo de
avaliação;
- A observação de aulas, nos casos em que houve lugar a esta observação, assim como o resultado da apreciação conjunta efectuada com o avaliado sobre as aulas observadas;
Relator
Notas:
1 – a apreciação e ponderação é registada na ficha global, na qual consta a proposta do relator de pontuação dos diversos domínios da avaliação, bem como da classificação final.
2 – A proposta de classificação final é comunicada, por escrito, pelo relator ao avaliado.
3 – O avaliado dispõe de cinco dias úteis, após a recepção da comunicação da proposta de avaliação, para requerer, por escrito, a realização de uma
entrevista individual com o relator, a fim de serem apreciados em conjunto os elementos do processo de avaliação (Relatório de auto-avaliação e Ficha de avaliação global)
Resultado Final da avaliação
1 – O resultado final da avaliação do docente é expresso nas seguintes menções qualitativas, correspondentes às classificações de:
a) Excelente – 9 a 10 valores b) Muito Bom – 8 a 8,9 valores;
c) – Bom – 6,5 a 7,9 valores;
d) – Regular – 5 a 6,4 valores e) – insuficiente – 1 a 4,9 valores.
2 – tem de existir sempre uma correspondência total entre a menção qualitativa atribuída e a classificação, devendo esta situar-se no respectivo intervalo
Resultado Final da avaliação
3 – A diferenciação dos desempenhos é garantida pela fixação das percentagens de 5% e 20% para a atribuição das menções
qualitativas de, respectivamente, Excelente e Muito Bom, em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, sem prejuízo no disposto no número seguinte.
4 – As percentagens referidas no número anterior podem ser acrescidas por despacho dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da administração pública e educação, tendo por referência os resultados obtidos pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada na respectiva avaliação externa.
5 – A atribuição das menções qualitativas de Bom, Muito Bom e
Excelente depende do cumprimento, respectivamente, de 95%, 97% e
Resultado Final da avaliação
6 – Para o cômputo do serviço lectivo a que se refere o número anterior, além da actividade lectiva registada no horário de trabalho do docente, considera-se, ainda, a resultante da permuta de serviço lectivo com outro docente, bem como as ausências equiparadas à prestação de serviço docente efectivo, nos termos do artigo 103º do ECD.
7 – a atribuição da menção de Insuficiente implica a impossibilidade de o docente se candidatar, a qualquer titulo, à docência no próprio ano ou no ano escolar seguinte
8 – O tempo de serviço prestado durante o período probatório é contado
para efeitos de progressão de carreira docente, desde que classificado
com menção igual ou superior a Bom.
Resultado Final da avaliação
Analisa os elementos do processo de avaliação aprecia a proposta apresentada pelo relator
Júri de Avaliação atribui a menção qualitativa e a classificação final regista a classificação final na ficha de avaliação global
Notas:
1 – Caso tenha havido a entrevista, solicitada pelo avaliado, o júri de avaliação
Resultado Final da avaliação
Reclamação
- Pode ser apresentada por escrito, ao júri de avaliação, no prazo de 10 dias úteis, a contar da data da comunicação
- A decisão da reclamação é proferida no prazo máximo de 10 dias úteis.
Resultado Final da avaliação
Recurso
Da decisão da avaliação final, bem como da decisão sobre a reclamação cabe recurso para um júri especial composto por:
- Um elemento designado pela Direcção Regional de Educação, que preside:
- um relator;
- um docente indicado pelo recorrente de entre os docentes do agrupamento ou escola não agrupada.
- O prazo para interposição do recurso é de 10 dias úteis a partir da data do
Resultado Final da avaliação
Regimes especiais de avaliação de desempenho
- docentes em período probatório;
- docentes em regime de contrato;
- técnicos especializados;
- docentes com funções de coordenação;
- relatores;
- docentes em regime de mobilidade;
- docentes em outras situações
Resultado Final da avaliação
Avaliação do docente em período probatório
- Realiza-se no final do período probatório e reporta-se à actividade nele desenvolvida.
- Tem por base o cumprimento de uma plano individual de trabalho.
- O docente em período probatório é acompanhado por um docente
acompanhante que desempenha as competências de avaliação atribuídas ao júri de avaliação.
Resultado Final da avaliação
Docentes em regime de contrato
- Realiza-se no final do período de vigência do contrato e antes de uma eventual renovação, desde que o docente tenha prestado serviço durante, pelo menos, seis meses seguidos no mesmo agrupamento ou escola.
- Desde que o requeiram, podem ser avaliados, os docentes contratados com tempo de serviço prestado entre, pelo menos 30 dias e seis meses consecutivos no mesmo agrupamento ou escola
Resultado Final da avaliação
Técnicos especializados
- São dispensados de avaliação, a menos que a requeiram, os técnicos especializados contratados para a leccionação de disciplinas de natureza profissional, tecnológica, vocacional ou artística.
Docentes com função de coordenação
Resultado Final da avaliação
Docentes com funções de relator
- São avaliados pelo coordenador do departamento curricular a que pertencem.
Docentes em regime de mobilidade
- Não desempenhando cargos dirigentes são avaliados nos termos do sistema integrado de avaliação em vigor para o pessoal técnico superior da
administração pública.