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Resolução de questões. ENEM tema 1: globalização Vestibulares tema 2: globalização

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Academic year: 2022

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Texto

(1)

Resolução de questões

ENEM – tema 1: globalização

Vestibulares – tema 2: globalização

(2)

Globalização no ENEM

(3)

(Enem-Libras) A difusão do termo globalização ocorreu por meio da imprensa financeira internacional, em meados da década de 1980.

Depois disso, muitos intelectuais dedicaram-se ao tema, associando-o à difusão de novas tecnologias na área da comunicação, como satélites artificiais, redes de fibra óptica que interligam pessoas por meio de computadores, entre outras, que permitiram acelerar a circulação de informações e de fluxos financeiros.

RIBEIRO, W. C. Globalização e geografia em Milton Santos. Scripta Nova: Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, n.

124, 2002.

No mundo atual, as novas tecnologias abordadas no texto proporcionaram a

a) garantia do acesso digital.

b) substituição da mídia formal.

c) padronização da cultura dos povos.

d) transparência dos fatos transmitidos.

e) velocidade de propagação das notícias.

(4)

(Enem-Libras) O desenvolvimento científico digital-molecular de certa forma desterritorializou as localizações produtivas; os novos métodos de organização do trabalho industrial também vão na mesma direção: just in time, kamban, organização flexível.

OLIVEIRA, F. As contradições do ão: globalização, nação, região, metropolização. Belo Horizonte: Cedeplar UFMG, 2004.

As mudanças descritas no texto referentes aos processos produtivos são favorecidas pela

a) ampliação da intervenção do Estado.

b) adoção de barreiras alfandegárias.

c) expansão das redes informacionais.

d) predominância de empresas locais.

e) concentração dos polos de fabricação.

(5)

(Enem) Um trabalhador em tempo flexível controla o local do trabalho, mas não adquire maior controle sobre o processo em si. A essa altura, vários

estudos sugerem que a supervisão do trabalho é muitas vezes maior para os ausentes do escritório do que para os presentes. O trabalho é fisicamente descentralizado e o poder sobre o trabalhador, mais direto.

SENNETT, R. A corrosão do caráter: consequências pessoais do novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999 (adaptado).

Comparada à organização do trabalho característica do taylorismo e do fordismo, a concepção de tempo analisada no texto pressupõe que

a) as tecnologias de informação sejam usadas para democratizar as relações laborais.

b) as estruturas burocráticas sejam transferidas da empresa para o espaço doméstico.

c) os procedimentos de terceirização sejam aprimorados pela qualificação profissional.

d) as organizações sindicais sejam fortalecidas com a valorização da especialização funcional.

e) os mecanismos de controle sejam deslocados dos processos para os resultados do trabalho.

(6)

(Enem-PPL) Embora os centros de decisão permaneçam fortemente

centralizados nas cidades mundiais, as atividades produtivas podem ser desconcentradas, desde que haja conexões fáceis entre as unidades produtivas e os centros de gestão e exista a disponibilidade de trabalho qualificado e uma base técnica adequada às operações industriais.

EGLER, C. A. G. Questão regional e a gestão do território no Brasil. In: CASTRO, I. E.; CORRÊA, R. L.; GOMES, P. C. C. (Org.).

Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.

A mudança nas atividades produtivas a que o texto faz referência é motivada pelo seguinte fator:

a) Definição volátil das taxas aduaneiras e cambiais.

b) Prestação regulada de serviços bancários e financeiros.

c) Controle estrito do planejamento familiar e fluxo populacional.

d) Renovação constante das normas jurídicas e marcos contratuais.

e) Oferta suficiente de infraestruturas logísticas e serviços especializados.

(7)

(Enem) Texto II

A Índia deu um passo alto no setor de

teleatendimento para países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos e as nações europeias.

Atualmente mais de 245 mil indianos realizam ligações para todas as partes do mundo a fim de oferecer cartões de créditos ou telefones celulares ou cobrar contas em atraso.

Ao relacionar os textos, a explicação para o processo de territorialização descrito está no(a)

a) aceitação das diferenças culturais.

b) adequação da posição geográfica.

c) incremento do ensino superior.

d) qualidade da rede logística.

e) custo da mão de obra local.

(8)

Globalização nos vestibulares

(9)

(Fuvest-SP) Há dois lados na divisão internacional do trabalho [DIT]: um em que alguns países especializam-se em ganhar, e outro em que se

especializaram em perder. Nossa comarca do mundo, que hoje

chamamos de América Latina, foi precoce: especializou- se em perder desde os remotos tempos em que os europeus do Renascimento se

abalançaram pelo mar e fincaram os dentes em sua garganta. Passaram os séculos, e a América Latina aperfeiçoou suas funções. Este já não é o reino das maravilhas, onde a realidade derrotava a fábula e a

imaginação era humilhada pelos troféus das conquistas, as jazidas de ouro e as montanhas de prata. Mas a região continua trabalhando como um serviçal. Continua existindo a serviço de necessidades alheias, como fonte e reserva de petróleo e ferro, cobre e carne, frutas e café,

matérias-primas e alimentos, destinados aos países ricos que ganham, consumindo-os, muito mais do que a América Latina ganha produzindo- os. GALEANO, E. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981

(10)

Sobre a atual Divisão Internacional do Trabalho (DIT), no que diz respeito à mineração na América Latina, é correto afirmar:

a) O México é o país com maior produção de carvão, cuja exportação é

controlada por capital canadense. Para tal situação, o padrão de dominação Norte/Sul na DIT, mencionado pelo autor, é praticado no mesmo continente.

b) A Colômbia ocupa o primeiro lugar na produção mundial de manganês, por meio de empresas privatizadas nos dois últimos governos bolivarianos, o que realça sua posição no cenário econômico internacional, rompendo a dominação Norte/Sul.

c) O Chile destaca-se pela extração de cobre, principalmente na sua porção centro-norte, que é, em parte, explorado por empresas transnacionais, o que reitera o padrão da DIT mencionado pelo autor.

d) A Bolívia destaca-se como um dos maiores produtores de ferro da América Latina, e, recentemente, o controle de sua produção passou a ser feito por Conselhos Indígenas. Essa autonomia do país permitiu o rompimento da dominação estadunidense.

e) O Uruguai é o principal produtor mundial de prata, e o controle de sua

extração é feito por empresas transnacionais. Nesse caso, mantém-se o padrão da inserção do país na DIT mencionada pelo autor.

(11)

(Unesp-SP) Com o fim da Guerra Fria, os EUA formalizaram sua posição hegemônica. Sem concorrência e se expandindo para as antigas áreas de predomínio socialista, o capitalismo conheceu uma nova fase de expansão: tornou-se mundializado, globalizado. O processo de

globalização criou uma nova divisão internacional do trabalho, baseado numa redistribuição pelo mundo de fábricas, bancos e empresas de

comércio, serviços e mídias. ALMEIDA, L. L.; MAGNONI, M. G. M. (Orgs.). Ciências humanas: filosofia, geografia, história e sociologia, 2016 (adaptado).

Dentre as consequências do processo de globalização, é correto citar

a) o nascimento do governo universal e democrático.

b) a pacificação das relações internacionais.

c) o enfraquecimento dos estados-nações.

d) a abolição da exploração social do trabalho.

e) o nivelamento econômico dos países.

(12)

(Unesp-SP) O advento de chefes de Estado-empresa marca uma transição sistêmica entre o enfraquecimento do Estado-nação e o fortalecimento da

corporação apoiada em sua racionalidade técnico-econômica e gerencial. Essa transferência leva, por um lado, ao esvaziamento do Estado, reduzido à

administração e à gestão, e, de outro, à politização da empresa, que expande sua esfera de poder muito além de sua atividade tradicional de produção. A corporação tende a se tornar o novo poder político-cultural.

MUSSO, P. Na era do Estado-empresa. Disponível em: http://diplomatique.org.br. Acesso em: 30 abr. 2019 (adaptado).

Coerentes com o neoliberalismo, as propostas do Estado-empresa convergem para

a) a apropriação das forças produtivas pelo Estado e a defesa da igualdade social.

b) o pluralismo democrático e a redistribuição de renda por programas de assistência social.

c) a regulamentação da força de trabalho e a defesa da produção flexível.

d) o protecionismo econômico e a implantação de políticas fiscais contra a inflação.

e) a adoção de privatizações e a mínima intervenção do Estado na economia.

(13)

O comércio internacional tem sido marcado por uma

proliferação sem precedentes de acordos preferenciais de comércio regionais, sub-regionais, inter-regionais e, em especial, bilaterais (denominados Acordos Preferenciais de Comércio – APC). Atualmente, são poucos os países que ainda não fazem parte desses acordos. Com o impasse nas negociações da Rodada Doha da OMC, a alternativa das

principais economias do mundo, como Estados Unidos, União Europeia e China, foi buscar a celebração de APC como

forma de consolidar e ter acesso a novos mercados. O receio de boa parte dos países desenvolvidos, de economias em

transição e em desenvolvimento de perderem espaço em suas exportações levou-os a aderir maciçamente aos APC.

Texto para questões 4 e 5

(14)

(Unesp-SP) É correto afirmar que a Rodada Doha, iniciada pela Organização Mundial do Comércio em 2001, constitui

a) um encontro multipolar que procura orientar o modo de produção e as questões relativas à organização, distribuição e consumo nos países centrais e periféricos.

b) uma reunião eletiva que busca regularizar os fluxos comerciais entre blocos econômicos e o seu período de duração.

c) um conjunto normativo que procura regularizar a exportação de

produtos desenvolvidos pelas economias periféricas sem o pagamento de royalties.

d) uma cartilha de diretrizes que busca padronizar os custos de produção e os preços finais de produtos agrícolas básicos.

e) um fórum internacional que objetiva solucionar impasses em

questões tarifárias, sobre patentes e ações protecionistas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

(15)

(Unesp-SP) Considerando o contexto dinâmico apresentado pelo excerto, compreende se a proliferação dos acordos preferenciais de comércio como resultado

a) dos pactos internacionais de mútuo desenvolvimento econômico, o que leva a investimentos na qualificação da mão de obra em países periféricos.

b) do endividamento interno dos países subdesenvolvidos, o que provoca forte pressão internacional pela comercialização de seus produtos

primários.

c) da crise de superprodução dos antigos centros industriais, o que demanda rápidos acordos para evitar fechamentos de empresas e demissões em massa.

d) do enfraquecimento dos antigos blocos econômicos, o que provoca

divergências políticas e econômicas em setores produtivos estratégicos de cada país.

e) da globalização da economia, o que alimenta uma crescente integração e uma relativa uniformização das condições de existência das sociedades.

(16)

(Fuvest-SP) Observe a charge.

Com base na charge e em seus conhecimentos, avalie as afirmações:

I. O rápido e intenso crescimento econômico chinês se deu às custas da exploração de recursos florestais da União Europeia.

II. A despeito da distinta condição econômica da União Europeia e da China na atualidade, essas economias permanecem interligadas.

III. A dependência econômica da China em relação à União Europeia assenta-se no consumo do etanol europeu.

IV. Enquanto parte da União Europeia vive uma crise econômica, a economia chinesa cresce.

Está correto apenas o que se afirma em a) I e II.

b) I, II e III.

c) III e IV.

d) I, III e IV.

e) II e IV.

(17)

(Unesp-SP)

Imagine que você entrou numa loja de eletrodomésticos e em instantes um vendedor lhe oferece uma geladeira exatamente como a que você pesquisou na internet pouco tempo antes. Ou uma empresa que aumentou a previsão de demanda de um determinado produto com base em dados estatísticos

coletados em tempo real, elevando sua participação de mercado. Essas

situações são possíveis com um fenômeno que vem ganhando cada vez mais força no mundo dos negócios: o big data. Com um volume cada vez maior de dados disponibilizados na internet, as empresas de tecnologia desenvolveram sistemas capazes de capturar esses dados e analisá-los.

Disponível em: www.folha.com.br (adaptado).

A operação de sistemas inteligentes, como o apresentado pelo excerto, é possibilitada pelo desenvolvimento de redes técnicas que modificam as relações sociais e o modo de vida das pessoas. O meio geográfico correspondente a essa condição é chamado

a) meio comercial-informacional.

b) meio informacional.

c) meio técnico-científico.

d) meio técnico-científico-informacional.

e) meio técnico-comercial-informacional.

(18)

(Unesp-SP) O BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – vem negociando cuidadosamente o estabelecimento de mecanismos independentes de financiamento e estabilização, como o Arranjo Contingente de Reservas (Contingent Reserve

Arrangement – CRA) e o Novo Banco de Desenvolvimento (New Development Bank – NDB). O primeiro será um fundo de estabilização entre os cinco países; o segundo, um banco para financiamento de projetos de investimento no BRICS e outros países em desenvolvimento.

Disponível em: www.cartamaior.com.br (adaptado).

O Arranjo Contingente de Reservas e o Novo Banco de Desenvolvimento procuram suprir a escassez de recursos nas economias emergentes. Tais iniciativas constituem uma alternativa

a) às instituições de crédito privadas, encerrando a sujeição econômica dos países

emergentes e evitando a assinatura de termos regulatórios coercitivos sobre as práticas de produção.

b) aos bancos centrais dos países do BRICS, reduzindo os problemas econômicos de curto prazo e maximizando o poder de negociação do grupo.

c) às instituições criadas na Conferência de Bretton Woods, definindo novos mecanismos de autodefesa e estimulando o crescimento econômico.

d) ao norte-americano Plano Marshall, elegendo com autonomia o destino da ajuda econômica e os investimentos públicos em áreas estratégicas.

e) à hegemonia do Banco Mundial, deslocando o centro do sistema capitalista e os fluxos de informação para os países em desenvolvimento.

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