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ENFERMAGEM ONCOLÓGICA:

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Academic year: 2022

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TRATAMENTO

RESUMO

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TRATAMENTO

ENFERMAGEM ONCOLÓGICA:

• O Enfermeiro oncológico é o profissional que vai prestar assistência ao paciente, em todas as fases do tratamento do câncer.

o Desde o diagnóstico da doença, passando pelas várias fases do tratamento.

• Além de tomar providências administrativas para a liberação e agendamento dos procedimentos de tratamento bem como, papel educacional.

Finalidade de tratamento:

o Adjuvante.

o Neoadjuvante.

o Paliativo.

o Curativo.

Tipos de tratamento:

o Quimioterapia.

o Radioterapia.

o Braquiterapia.

o Cirurgia.

o Imunoterapia.

CONCEITO DE QUIMIOTERAPIA ANTINEOPLÁSICA:

• Tentativa de destruir as células tumorais ao interferir com as funções celulares.

o Inclusive a replicação.

• Usada para tratar a doença sistêmica.

• Pode ser combinada com outras modalidades de tratamento.

CICLO CELULAR:

Fase G0:

o Descanso: não há divisão celular.

Fase G1:

o Início da divisão Síntese de RNA e proteínas (DNA) Fase S – Síntese do DNA.

Fase G2:

o Pré-mitótica Síntese de RNA e proteínas (divisão).

Fase M:

o Mitose Processo de duplicação celular.

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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:

MANUSEIO E MANIPULAÇÃO SEGURA DE AGENTES ANTINEOPLÁSICOS:

Há mais de 100 antineoplásicos em uso clínico.

o Dentro deste amplo grupo de medicamentos, que incluem agentes biológicos, terapia hormonal, alvos moleculares também estão os agentes quimioterápicos citotóxicos (interferem no ciclo celular).

As principais características que tornam essas substâncias perigosas são:

o Genotoxidade (mutagenicidade e clastogenicidade).

o Carcinogenicidade.

o Teratogenicidade ou alteração da fertilidade.

o Evidência de toxidade em algum sistema em baixa dose administrada.

ASPECTOS RELATIVOS À SEGURANÇA DO MANIPULADOR E AMBIENTE:

O risco ocupacional gera dois comportamentos:

o Não acredita nos riscos.

o Tem medo quase sem limite e chega até se recusar alguma atividade que envolva quimioterápicos.

RISCO DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES CITOTÓXICOS:

• O risco pode acontecer em qualquer fase desde o preparo, administração e descarte do quimioterápico, além do manuseio de excretas do paciente desde a aplicação até o final das primeiras 48h.

• A contaminação acontece pela inalação, contato direto ou indireto.

• Retirar ar da seringa, no preparo de solução, restituição, abertura ampola.

o No preparo.

• Retirar ar da seringa, administração em Push, conexão e desconexão de tampas, equipos e seringas.

o Na administração

• Manuseio de fluidos, descarte de fluidos, manuseio de roupas contaminadas e descarte de material contaminado.

o No descarte.

O RISCO EXISTE!

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LEGISLAÇÃO EM ONCOLOGIA:

RDC 220/ 2004:

o Aprova e regulamenta a técnica de funcionamento do serviço de terapia antineoplásica.

RDC 50/ 2002:

o Dispõe regulamento técnico para projetos físicos em estabelecimento assistenciais de saúde.

RDC 306/ 2004:

o Dispõe regulamento técnico para gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde.

RDC 45/2003:

o Dispõe o regulamento técnico sobre Boas Práticas de Utilização de Soluções Parenterais em Serviços de Saúde.

RDC 67/ 2007:

o Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficiais para Uso Humano em Farmácias.

Conselho Federal de Farmácia (Resolução 288/1996):

o Manipulação de drogas antineoplásicas pelo farmacêutico.

Conselho Federal de Enfermagem (Resolução 210/1998):

o Dispõe sobre a atuação dos profissionais que trabalham com quimioterápicos antineoplásicos.

Ministério do trabalho (Portaria nº485/2005):

o Aprova a Norma Regulamentadora 32 da segurança e saúde no trabalho em estabelecimento de saúde.

RECOMENDAÇÕES PARA UM MANUSEIO SEGURO:

• A OSHA (Occupational Safety and Health Administration) para definir normas que garantissem manuseio seguro dos agentes citotóxicos do ponto de vista pessoal e ambiental.

• Até 2002 não possuíam uma legislação brasileira que norteasse o manuseio de antineoplásicos, que até então seguia as recomendações internacionais e aquelas estabelecidas pelos conselhos de classe profissionais.

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Equipe Multiprofissional em Terapia Antineoplásica (EMTA):

o Médico responsável técnico habilitado em cancerologia clínica (CFM).

o Onde atende- se d. hemolinfopoéticas este tem de ser habilitado em hematologia (CFM).

o Onde atende- se crianças e adolescentes habilitar- se em cancerologia pediátrica.

o Enfermeiro responsável técnico pelas atividades de enfermagem.

o Médico durante o funcionamento de STA.

o Farmacêutico responsável técnico pelas atividades da farmácia.

RDC/ANVISA 220:

• Risco químico com utilização RIGOROSA de EPI’S e EPC’S, procedimentos de conservação e transporte, prevenção e condutas na ocorrência de acidentes.

CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE:

• O transporte de agente citotóxicos devem ser feitos em recipientes isotérmicos exclusivo, protegido de intempéries e luz solar.

• O responsável tem de ser treinado sobre a biossegurança.

• Em caso de contaminação acidental do ambiente é compulsória a notificação do ocorrido ao responsável pela manipulação bem como as providências de descontaminação e limpeza local.

ATENÇÃO!

Olhos:

o Lavar com água corrente por cinco minutos notificar o médico e registrar o acidente.

Pele e mucosas:

o Lavar com água corrente e sabão, notificar o médico e registrar o acidente além de acompanhar.

Epi:

o Retirar o EPI imediatamente e lavar a área da pele atingida e descartá-lo adequadamente em resíduo tóxico.

Derramamento até 5 ml:

o Limpeza imediata por pessoal treinado e adequadamente paramentado e demarcar a área.

Derramamento + 5ml:

o Usar proteção respiratória e mais cuidados do item anterior.

• “kit de derramamento identificado”.

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DESCARTE DE RESÍDUOS QUIMIOTERÁPICOS:

• A ANVISA preconiza segregar e acondicionar em recipientes especiais de rápida identificação pelo responsável de recolher e destino final de materiais.

• Estes resíduos devem ser neutralizados ou incinerados (1000C°).

• Os serviços de quimioterapia devem ter o PGRSS - plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde atendendo a RDC 306.

• Além da identificação de resíduo tóxico.

TRATAMENTO:

Quimioterapia:

o É a forma de tratamento sistêmico do câncer que usa medicamentos denominados genericamente de “quimioterápicos”.

▪ Sejam eles quimioterápicos propriamente ditos, hormonioterápicos, bioterápicos, imunoterápicos, alvoterápicos.

• Que são administrados continuamente ou a intervalos regulares, que variam de acordo com os esquemas terapêuticos.

• A maioria dos quimioterápicos utilizados tem sua dose básica, para efeito antiblástico, que deve ser ajustada para cada doente de acordo com sua superfície corporal.

o Esta é obtida a partir do peso e da altura do doente (consultando tabela própria) e é expressa em metro quadrado (m2).

• Os quimioterápicos de um esquema terapêutico podem ser aplicados por dia, semana, quinzena, de 3/3 semanas, de 4/4 semanas, 5/5 semanas ou de 6/6 semanas.

o Quando se completa a administração do(s) quimioterápico(s) de um esquema terapêutico, diz-se que se aplicou um ciclo.

QUIMIOTERAPIA:

• Lavar as mãos obedecendo as técnicas padronizadas pela CCIH da Instituição;

• Avental longo de baixa liberação de partículas, baixa permeabilidade, frente fechada, manga longa e punho elástico;

• Uso de óculos ou protetor facial;

• Campo descartável impermeável na face inferior e absorvente na superior;

• Utilizar equipos, seringas e conectores de preferência luer-lock;

• Manter gaze próxima a conexões para eventuais vazamentos.

• Não retirar ar de seringa!

ADMINISTRAÇÃO DE AGENTES ANTINEOPLÁSICOS:

• Histórico (Experiências prévias com QT e reações alérgicas) e exame físico.

• Checar identidade do paciente (pulseira de identificação/ auto-identificação).

• Verificar exames laboratoriais e parâmetros para liberação.

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• Checar peso, altura, superfície corporal e recalcular a dosagem.

• Reunir o equipamento necessário para administração.

• Puncionar acesso venoso (atentar ao tipo de cateter).

• Pré-medicações (20-30’ antes dos antineoplásicos).

• “Lavar”a veia entre e após a administração de QT.

TOXICIDADE:

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EXTRAVASAMENTO DE QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS:

• As drogas são classificadas em irritantes, vesicantes e não irritantes/vesicantes.

Vesicantes.

Ligantes ao DNA:

o O quimioterápico é retido no tecido durante longos períodos de tempo e ficam recirculando no local através de ligações de DNA.

o Podem permanecer por até 28 dias e aumentar a lesão em 5 cm a partir do local do extravasamento.

Não ligantes ao DNA:

o Têm uma ação sobre as células saudáveis do tecido, são metabolizadas e são mais facilmente neutralizadas.

o A lesão geralmente é localizada, a dor é moderada e melhora ao longo do tempo.

Classificação das drogas conforme seu grau de citotoxidade:

• Os principais sinais e sintomas são:

o Vermelhidão, edema, ausência de retorno venoso, parada na infusão, ardor, queimação e a dor pode ou não estar presente.

• O cateter não deverá ser removido, apenas desconectado do equipo ou da seringa (no caso de bolus), conectando uma seringa (preferencialmente de 10 ml) e tentar aspirar a droga

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extravasada, anotando a quantidade. A área deverá ser demarcada e se possível fotografada.

PROTOCOLO DE EXTRAVASAMENTO:

HORMONIOTERAPIA:

• É a forma de tratamento sistêmico do câncer que usa medicamentos denominados genericamente de “quimioterápicos” (sejam eles quimioterápicos propriamente ditos, hormonioterápicos, bioterápicos, imunoterápicos, alvoterápicos) que são administrados continuamente ou a intervalos regulares, que variam de acordo com os esquemas terapêuticos.

o Exemplos:

▪ Hormonioterápicos do câncer de mama:

• Tamoxifeno, megestrol, inibidores da aromatase.

▪ Hormonioterápicos do câncer de próstata:

• Flutamida, bicalutamida, ciproterona, agonista/antagonista GnRH/análogo LH-RH.

▪ Hormonioterápicos do câncer de endométrio:

• Megestrol.

• A manipulação do sistema endócrino é um procedimento bem estabelecido para o tratamento de algumas neoplasias malignas hormoniossensíveis.

• A hormonioterapia raramente tem objetivo curativo quando usada isoladamente.

• É usual sua associação, concomitante ou não, com a quimioterapia (câncer de mama e do sistema hemolinfopoético), com a cirurgia (câncer de endométrio) e com a radioterapia (câncer de próstata).

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RADIOTERAPIA:

Conceito de radioterapia:

o A radiação ioniza átomos e moléculas.

o O DNA das células é o principal alvo da radiação Ionizante.

o A ionização provoca a formação de radicais livres instáveis que alteram a sua estrutura, incapacitando a divisão celular.

o A radiação também aciona a apoptose, afeta muitos genes e altera a membrana celular.

GRAYS:

• A radioterapia externa (roentgenterapia, cobaltoterapia e radioterapia por acelerador linear) consiste na aplicação diária de uma dose de radiação, expressa em centigray (cGy) ou em gray (Gy), durante um intervalo de tempo pré- determinado, a partir de uma fonte de irradiação localizada longe do organismo (teleterapia).

• Esta dose diária varia de 180 a 200 cGy/dia e o tempo médio de tratamento é de 4 a 5 semanas, o que perfaz uma dose total de 4.500 a 5.000 cGy, ou 45 a 50 Gy.

Indicação:

o Paliativa (alívio de sintomas):

▪ Sangramento, dor, obstruções respiratórias, etc).

o Curativa (tumores radiosensíveis):

▪ Linfoma de Hodgkin, ca de próstata localizado).

o Teleterapia.

o Braquiterapia.

A NÍVEL CELULAR...

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COMO A RADIOTERAPIA FUNCIONA?

• O efeito da radioterapia se deve ao dano provocado no DNA das células, quando os tecidos são irradiados.

• O dano provocado sobre as células tumorais em relação às células normais é muito maior em função da menor capacidade de recuperação da molécula de DNA dos tumores.

• A simples perda da capacidade reprodutiva da célula significa a morte celular.

o Quando imediata ou ocorrer em um intervalo curto de tempo, os efeitos são considerados agudos.

o Quando a característica do tecido afetado é de uma taxa de reprodução mais lenta, os efeitos são tardios.

PLANEJAMENTO:

• 1ª consulta com radioterapeuta.

• 1ª consulta com a enfermagem.

• Simulador.

• Isocentro, tatuagem ou marquinha.

• Placas e máscaras.

• “Check Film”.

• Início das sessões.

COMPLICAÇÕES:

Efeitos colaterais gerais:

o Inapetência.

o Fadiga.

O Efeitos colaterais específicos:

o Reação da pele.

o Mucosite.

o Náusea e vômito.

o Diarreia.

o Alopécia.

BRAQUITERAPIA:

• Consiste no tratamento de tumores utilizando fontes de radiação ionizantes, implantadas diretamente nos locais em que eles estão ou colocadas em contato com os mesmos.

o Objetivando liberar dose de radiação, mas preservar os tecidos normais adjacentes.

O procedimento é classificado conforme o local da aplicação, sendo:

o Intracavitário:

▪ Quando o material radioativo é colocado dentro das cavidades naturais, como útero e canal vaginal.

o Endoluminal:

▪ Quando a inserção acontece na luz de órgãos como brônquio, esôfago e ductos biliares;

o Intersticial:

▪ Que contempla a colocação de elementos radioativos no interstício da estrutura afetada, como mama, sarcomas, partes moles e língua;

o E superficial:

▪ Em que a placa de superfície ou o molde é colocado em contato com o órgão, como exemplo podemos citar olhos e lesões de pele.

Cuidados com a pele e orientações de enfermagem

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TÉCNICAS MAIS COMUNS DE RADIOTERAPIA EXTERNA:

Radioterapia Conformacional Tridimensional (3D-RT):

o Uma forma avançada de radioterapia externa que utiliza imagens adquiridas por tomografia computadorizada, ressonância magnética ou tomografia por emissão de pósitrons e as transfere ao computador de planejamento para criar uma imagem tridimensional do tumor, possibilitando que múltiplos feixes de radiação de intensidade uniforme possam ser conformados exatamente para o contorno determinado da área alvo de tratamento, com as margens de segurança determinadas.

Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT):

o A IMRT é baseada na aceleração linear desenvolvida no final dos anos 90 que, além de permitir a conformação da radiação para o contorno da área alvo, ainda utiliza múltiplos feixes de radiação angulares e de intensidade não uniformes.

Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT):

o O objetivo da IGRT é garantir com a maior precisão possível que o tumor estará dentro do campo de irradiação em todos os dias do tratamento, uma vez que eles podem mudar de posição entre os tratamentos, ou ainda em um mesmo tratamento. Isso pode ocorrer devido aos movimentos respiratórios, ao preenchimento ou esvaziamento de alguns órgãos, ou mesmo a pequenas alterações de posicionamento de um dia para o outro. Essa técnica de tratamento é indicada principalmente para tumores que têm movimentações maiores que 2 cm para qualquer lado.

Radiocirurgia estereotáxica:

o A radiocirurgia estereotáxica é uma técnica de tratamento não invasiva, que envolve a administração de altas doses de radiação a uma determinada região do cérebro, em uma única fração de tratamento ou em poucas frações, em geral, menos de cinco. a é realizada com um acelerador linear, que gera um feixe de radiação de alta energia precisamente focalizado sobre o tumor.

Referências

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