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Formação de formadores de cuidadores de pessoa idosa.

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Academic year: 2022

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Formação de formadores de cuidadores de pessoa idosa.

Plano de curso de atualização profissional

Coordenação: Daniel Groisman (EPSJV/Fiocruz) Ronaldo Travassos (EPSJV/Fiocruz)

Equipe:

Ana Gilda Soares dos Santos (ACIERJ) Ana Carolina Lima Cavaletti (Unati/UERJ) Denyse Lima Maia (SMS/Maceió-AL) Glória de Maria Carvalho Duailibe (SES/MA) Giulia de Castro Lopes de Araujo (ESS/UFRJ) Jordana Cristina de Jesus (DDCA/UFRN) Luana Junqueira Dias Myrrha (DDCA/UFRN) Rachel Gouveia Passos (ESS/UFRJ) Wanira Brito Soares (SES/TO) Zelia Pimentel Andrade (ENSP/Fiocruz)

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Apresentação:

O SUS ainda tem uma fraca cobertura para as necessidades de cuidado da população idosa dependente e, ao mesmo tempo, possui imenso potencial para ampliar as ações voltadas para essa questão, sobretudo no âmbito da atenção primária em saúde. Este curso é uma das ações previstas no projeto “O cuidado de idosos no pós-pandemia: a qualificação como estratégia para reduzir desigualdades”, o qual busca fomentar respostas de curto e médio prazo para o cuidado de idosos no contexto pandêmico e pós-pandêmico, através de estratégias que combinam ações de pesquisa, de educação e de mobilização social. Este projeto tem duração de 24 meses, prevê ações de ensino e pesquisa e está vinculado ao edital Territórios Saudáveis e Sustentáveis, do Programa Inova, da Fiocruz.

No que diz respeito às ações de educação e formação, estas consistirão na oferta de um curso remoto para "multiplicadores", que depois poderão realizar ações com os conhecimentos adquiridos, tais como cursos, rodas de conversa e grupos de apoio para pessoas cuidadoras de idosos. O curso será complementado com a realização de oficinas de sensibilização, de forma a ampliar o alcance das ações desenvolvidas.

O projeto será realizado em quatro territórios, localizados nos municípios de Palmas (Tocantins), Imperatriz (MA) e em Maceió (AL). Embora o Sul e o Sudeste estejam mais avançados no processo de envelhecimento das suas populações, o Norte e o Nordeste são regiões de menor IDHM, muito afligidas pela pandemia, sobretudo em suas áreas de maior concentração urbana.

Consideramos que as ações aqui previstas podem subsidiar a implantação de projetos-piloto, com potencial para que as ações desenvolvidas sejam posteriormente replicadas em maior escala.

1- Justificativa:

A pandemia de COVID-19 vem atingindo a toda a população brasileira, mas entre os idosos sua letalidade foi maior, já que 3 em cada 4 óbitos por COVID-19 no Brasil foi de pessoas idosas. A crise dos cuidados já era uma realidade no Brasil antes da chegada da pandemia. Num contexto de fraca participação das políticas públicas no que diz respeito às demandas e necessidades para o cuidado domiciliar das pessoas idosas, a sobrecarga das pessoas cuidadoras é crescente, assim como a sua desproteção e consequente vulnerabilização.

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A lacuna nas políticas públicas de cuidados tende a privatizar o problema, o que produz iniquidades no acesso a esse tipo de serviço, vulnerabilizando as pessoas dependentes de cuidados e suas cuidadoras, frequentemente exploradas no âmbito do trabalho doméstico, seja ele remunerado ou não. Tal contexto possui direta relação com as desigualdades de gênero, dado que são as mulheres que tradicionalmente precisam assumir as tarefas de cuidado na família, sobretudo num contexto de retrocesso na cobertura de diversas políticas públicas, as quais já eram, em sua origem, marcadamente familistas (Groisman ; Passos, 2019).

Estudos realizados durante a pandemia apontaram para um aumento dos casos de violência doméstica contra as mulheres, mas também em relação aos idosos. Além disso, foi constatado que 50%

das mulheres brasileiras passou a cuidar de alguém nesse período, índice que foi maior entre as mulheres negras e entre as que moram no campo (SOF, 2020). Em relação às cuidadoras de idosos, cerca de 70% relatou que a carga do trabalho de cuidados aumentou (EPSJV/ICICT, 2020). O trabalho doméstico de cuidados foi promovido a atividade “essencial” na pandemia, o que entretanto não foi suficiente para romper com o seu lugar histórico de marginalização e exploração na sociedade (Myrra

; Jesus ; Marcondes, 2020).

A socióloga espanhola Mariangeles Duran (2018), cunhou a palavra "cuidatoriado", para dar um nome a um conjunto de trabalhadoras que se encontra no âmbito da economia do invisível, empregando seu tempo e sua mão de obra nas tarefas relativas ao trabalho de cuidados no âmbito da família.

Compõe esse quadro a existência de uma enorme quantidade de trabalho executado gratuitamente pelas mulheres, que é realizado “não para elas mesmas, mas para outros, e sempre em nome da natureza, do amor e do dever materno” (Hirata e Kergoat, 2007, p.597). A essas se somam um também enorme contingente de trabalhadoras domésticas, categoria na qual estão incluídas as cuidadoras remuneradas de idosos.

Em termos absolutos, o Brasil possui um dos maiores contingentes do mundo de empregadas domésticas. Como relata Acciari (2019), a categoria conta com cerca de 6,2 milhões de trabalhadores, sendo 93% mulheres. Segundo Pinheiro e cols (2019), 68,5% das mulheres atuando no emprego doméstico em 2018 eram negras. Essas autoras associam esse quadro ao racismo histórico e estrutural no país, que perpetua desigualdades de gênero, raça e classe. O índice de informalidade dentre esse contingente é significativo e vem aumentando: enquanto em 2016, 1 em cada 3 trabalhadoras (33,6%) possuía carteira de trabalho assinada, em 2018, esta proporção se aproximava para 1 em cada 4 (28,6%), e o salário médio da categoria era 60% inferior ao salário médio dos outros assalariados (ACCIARI, 2019 ; PINHEIRO E COLS, 2019).

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Um dado a se destacar é que, nas macrorregiões norte e nordeste, a remuneração e o grau de informalidade entre as trabalhadoras domésticas remuneradas, dentre outras características, são piores do que a média nacional (Myrrha e cols, 2020).

Na “Cuidacovid”, pesquisa que buscou investigar os impactos da pandemia para as pessoas cuidadoras de idosos, muitas características já identificadas entre as trabalhadoras domésticas, se refletiram entre as cuidadoras remuneradas (EPSJV/ICICT, 2020). Como relata Passos (2018), no Brasil, o fenômeno da mercantilização do “care” possui inúmeras expressões, mas uma de suas maiores marcas é a desigualdade de gênero, classe e raça.

Para Muller (2020), uma das facetas mais perversas da pandemia foi o tratamento dispensado às mulheres responsáveis pelo trabalho de cuidados: um enorme contingente de “trabalhadoras não- brancas são mobilizadas e colocadas em risco”, supostamente por serem consideradas como fundamentais para a promoção da saúde e do bem estar, “mas ao mesmo tempo tratadas como descartáveis”, o que na prática faz com que a preocupação com a segurança e o bem estar seja não de todos, mas de uma parcela da população: “os eleitos como os que podem viver”.

A proposta aqui apresentada foi elaborada a partir dos resultados do Projeto “Cuidando de quem cuida”, o qual é vinculado ao Programa Inova da Fundação Oswaldo Cruz. E tem por finalidade realizar um curso remoto para a formação de formadores de cuidadores de pessoa idosa, com foco nos desafios trazidos pela pandemia. Este se insere como uma ação voltada para a promoção da saúde, proteção à vida e aos direitos sociais das pessoas cuidadoras e, por consequência, também daqueles que são cuidados.

Um território não pode ser dissociado da sua população, e nesse sentido, acreditamos que um dos principais impactos do projeto na promoção de saúde e sustentabilidade é o estímulo à valorização de uma cultura de cuidado a partir dos saberes populares, numa perspectiva de corresponsabilização para a promoção do bem-estar e redução de desigualdades entre a população.

2- A quem se destina

Trabalhadores dos serviços públicos, como por exemplo, da atenção primária em saúde, não excluindo a intersetorialidade, atores de organizações da sociedade civil com atuação nos territórios e lideranças comunitárias, com potencial de multiplicação dos conhecimentos. É necessário possuir o ensino fundamental completo, para participar do curso.

A seleção dos candidatos será por meio de processo seletivo simplificado através de chamada pública, por meio de análise de informações prestadas através de formulário online para inscrição, o

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qual coletará informações sobre o percurso profissional (quando aplicável) dos candidatos, motivação para fazer o curso e potencial para multiplicação dos conhecimentos adquiridos. Trabalhadores vinculados a serviços, deverão apresentar uma carta de liberação das suas chefias.

A formação das turmas respeitará o critério de pertencimento geográfico/territorial dos alunos(as), visando favorecer a articulação local entre pessoas ou serviços com interesses comuns à temática do projeto.

3- Objetivos

4.1- Objetivo geral:

Fomentar o desenvolvimento de respostas de curto e médio prazo para o cuidado domiciliar e comunitário de idosos no contexto pandêmico ou pós-pandêmico, através de estratégias voltadas para a ampliação da disseminação de informações, orientações, acolhimento e oportunidades de acesso à qualificação profissional, em parceria com a gestão local e em diálogo com atores-chave dos territórios abrangidos.

4.2- Objetivos específicos:

• Estimular o desenvolvimento local de ações, programas e políticas para o apoio aos cuidados de idosos nos territórios abrangidos pelo projeto;

• Aperfeiçoar estratégias para a formação de formadores de cuidadores, com base na Educação Popular em Saúde e com a utilização de tecnologias digitais;

• Subsidiar o planejamento de ações voltadas para a sensibilização de lideranças comunitárias, gestores, trabalhadores dos serviços, pessoas cuidadoras e outros atores do território sobre a temática do cuidado da pessoa idosa a partir de uma perspectiva dos direitos sociais;

• Realizar uma sistematização avaliativa da experiência realizada.

4- Fundamentos metodológicos e principais estratégias pedagógicas

O Curso de Atualização para Formadores de Cuidadores de Pessoas idosas será realizado com base na educação popular em saúde (EPS). A EPS parte do pressuposto de que nos territórios há

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saberes, construídos na história de vida, na prática social e cultural, que lhes servem de ponto de partida para buscar solução dos problemas de saúde que lá existem. Neste sentido, a educação popular em saúde vem constituindo um campo estratégico para a atuação dos que trabalham junto à população, cuja finalidade é inserir na sua prática cotidiana um espaço de reflexão da sua ação (Travassos, 2016).

O curso será realizado de forma remota, buscando utilizar tecnologias digitais mais acessíveis às classes populares, tais como aplicativos para troca de mensagens e transmissões de vídeos em plataformas amigáveis e que demandem menor consumo de dados. As aulas síncronas serão quinzenais, valorizando a troca de experiências, a realização de tarefas em grupo e discussões sobre os temas abordados. As atividades assíncronas serão desenvolvidas de forma interativa em ambiente virtual através de aplicativo de troca de mensagens. Serão utilizados recursos audiovisuais como vídeos de curta duração, cartilhas e áudios, como material de apoio.

5- Territórios abrangidos pelo projeto:

Este projeto se volta para três territórios das regiões Norte e Nordeste do país. Embora cada um dos territórios tenha as suas próprias particularidades, um ponto em comum é o fato de se tratar de regiões urbanas, mais densamente povoadas, afligidas pela Pandemia de COVID-19 e com maior população de pessoas idosas. Especificamente, os territórios onde o projeto prevê ser realizado, são:

a) Plano Diretor de Palmas (TO);

b) Área Central de Imperatriz (MA);

c) 5º e 7º distritos sanitários de Maceió (AL).

Serão ofertadas 70 vagas para cada território. Para as atividades síncronas, os alunos serão divididos em subgrupos com até 35 pessoas.1

6- Organização dos conteúdos

O curso será realizado na modalidade de ensino remoto, com carga horária total de 60h distribuídas em 7 módulos subsequentes, conforme detalhado a seguir:

1 O quantitativo de alunos pode sofrer variações, esta é uma estimativa.

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Módulo 1 – Quem são as pessoas cuidadoras? – 8 horas

Ementa: acolhimento e recepção aos alunos. Esclarecimentos sobre a dinâmica do curso.

Discussão e reflexão quem são as pessoas que cuidam de idosos nos territórios e os desafios que enfrentam, no seu cotidiano.

Módulo 2 – O que é o trabalho de cuidado? – 8 horas

Ementa: refletir sobre o conceito de trabalho de cuidados e seus desdobramentos como trabalho não remunerado e trabalho remunerado. Identificar as principais práticas realizadas pelas pessoas cuidadoras e as diferentes dimensões que envolvem o cuidado.

Módulo 3 – Existem direitos e políticas para o cuidado? – 8 horas

Ementa: refletir sobre o papel das políticas públicas no apoio e prestação de serviços de cuidado, com ênfase nos âmbitos domiciliar e comunitário. As atuais políticas existentes são suficientes? De quem é a responsabilidade pelo cuidado? Podemos pensar em corresponsabilidades? Como isso pode impactar nas desigualdades de gênero?

Módulo 4 – O Cuidado na pandemia e pós pandemia -8 horas

Ementa: refletir sobre os principais impactos da pandemia para as pessoas idosas e seus cuidadores(as). Identificar estratégias para a promoção da saúde da pessoa idosa, precaução ao contágio e redução de danos associados a situações de distanciamento social prolongadas na pandemia. Discutir estratégias para estimular o autocuidado de quem cuida.

Módulo 5 – Ética nas relações de cuidado – 8 horas

Ementa: refletir sobre a violência doméstica contra a mulher e contra a pessoa idosa, formas de prevenção e estratégias para o enfrentamento do problema. Discutir sobre diversidades culturais e sexuais nas relações de cuidado e a importância do respeito à individualidade da pessoa cuidada.

Módulo 6 – Estratégias para a educação popular para pessoas cuidadoras – 8 horas

Ementa: refletir sobre os princípios da EPS e sua aplicação em ações voltadas para pessoas cuidadoras. Discutir estratégias para o ensino de conteúdos e práticas de cuidado. Identificar diferentes modalidades e possibilidades de ações formativas para pessoas cuidadoras, tais como cursos, grupos de apoio, rodas de conversa, oficinas e outros.

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Módulo 7- Elaboração de projetos de ação na comunidade (trabalho final/seminário de encerramento) - 12 horas

Ementa: elaborar uma proposta de ação voltada para as pessoas cuidadoras no território.

Apresentação das propostas no seminário de encerramento.

7- Perfil de conclusão

Consideramos que os saberes e conteúdos construídos nos encontros virtuais, associados às reflexões, experiências e vivências nos territórios, conduzam a uma identificação das necessidades das pessoas idosas do território e de seus cuidadores(as). Ao final do curso, se espera que os participantes possam formular propostas voltadas para a multiplicação dos saberes adquiridos, tendo em vista a necessidade de superação dos desafios trazidos tanto pela pandemia de COVID-19 quanto pelo processo de transição demográfica nos territórios abrangidos.

8- Processo de avaliação

O aluno será avaliado no processo formativo pela participação nas diferentes atividades propostas, síncronas ou assíncronas, considerando seus saberes e vivências pessoais e profissionais relacionados aos temas debatidos. É necessária a participação em pelo menos 75% das atividades e obter média igual ou maior que 6,0 no curso para a aprovação, bem como a apresentação do trabalho final, que será realizado em grupos.

9- Cronograma

2021/1 2021/2 2022/1 2022/2 Pactuação com interlocutores nos

territórios x

Elaboração dos planos de trabalho

locais x

Realização do curso para formadores x

Realização de oficinas de sensibilização x

Sistematização da experiência realizada x x

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10 - Orçamento

Elemento de despesa (Rubrica) Valor previsto Pessoa Jurídica

R$ 30.000,00

Passagens R$ 12.000,00

Diárias R$ 12.200,00

Pessoa física R$ 128.876,00

Material de consumo R$ 1.000,00

Material permanente R$ 12.000,00

TOTAL R$ 196.076,00

Obs: o orçamento aqui especificado se refere ao projeto de pesquisa como um todo, com duração de 24 meses, incluindo as ações de caráter formativo.

Bibliografia de referência.

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Referências

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