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A nossa. história é. construída em. momentos.

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Academic year: 2022

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A nossa

história é

construída em

momentos .

A nossa

história é

construída em

momentos .

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Na região mais nobre do Morumbi, está nascendo um empreendimento único:

o RG Identidade Morumbi.

São dois lançamentos simultâneos, com quatro opções de metragem, que serão erguidos em terrenos com excepcional localização.

O RG Domingos está na rua Domingos Lopes da Silva e o RG Oscar, no último

grande terreno da Oscar Monteiro de Barros, o que garante exclusividade

máxima aos seus moradores.

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“Pouca gente sabe que o nome Morumbi, na língua tupi, significa Morro da Colina Verde Alta. E é o verde que forma a identidade do bairro. Um dos bons exem- plos é o Parque Alfredo Volpi, com mais de 115 mil m

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de mata atlântica preservada em plena capital paulis- ta. Somam-se a ele o Parque Burle Marx, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano e inúmeras praças, como a Vinícius de Moraes. Por essa característica, mais do que ser um bairro considerado sofisticado e elegante, ele traz aos seus moradores um luxo acessí- vel a poucos: qualidade de vida.”

Exto Incorporação e Construção

Projeto Gráfico:

Syyn Agência | tel.: 11 3044.0409 Designer Gráfico:

Daniel Vivona Conteúdo:

Lemon | tel.: 11 2893.0199

Acessibilidade

editorial 012

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024 028

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Esporte

Pet’s

Sustentabilidade

Expediente:

Institucional Guia do morumbi

Cultura Arquitetura Bairro

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Su stentabilidade

Com ações individuais, podemos evitar desperdício de água, economizar luz e reaproveitar materiais descartáveis.

Plásticos: Lave-os bem para que não fiquem restos do produto, principalmente os fras- cos de detergentes e xampus, que podem dificultar a triagem e o aproveitamento do material.

Vidros: Lave-os bem e retire as tampas.

Metais: Latinhas de refrigerantes, cervejas e enlatados devem ser amassadas ou prensa- das para facilitar o armazenamento.

Aproveite a água da chuva para aguar as plantas e o jardim. As plantas absorvem mais água em horários quentes, então molhe-as de manhã cedo ou no fim do dia.

Feche a torneira enquanto estiver escovan- do os dentes ou fazendo a barba. Só abra-a durante o enxágue. Uma torneira aberta por cinco minutos desperdiça 80 litros de água.

Em vez de mangueira, use vassoura e balde para lavar pátios e pisos. Uma mangueira aberta por 30 minutos libera cerca de 560 litros de água.

Não tome banhos demorados. Apenas cinco minutos são suficientes para nossa higiene diária. Uma ducha aberta durante 15 minutos consome 135 litros de água.

Antes de lavar pratos e panelas, limpe os res- tos de comida com uma escova ou esponja e jogue-os no lixo. Deixe pratos e talheres de molho antes de lavá-los.

Saber ler o hidrômetro é muito simples e pode ajudar a detectar problemas, como vazamentos, percebidos pelo aumento do consumo fora do normal.

Se possível, não use aparelhos elétricos du- rante o horário de pico, entre 18h e 21h.

Evite deixar os eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos em stand by (modo de espera).

Para isso, desligue os aparelhos da tomada quando não forem usados.

Desligue o ar-condicionado quando o am- biente estiver desocupado e mantenha ja- nelas e portas fechadas quando o aparelho estiver funcionando.

Evite o uso de benjamins. O acúmulo de liga- ções na mesma tomada pode causar o seu aquecimento e aumentar as perdas elétricas.

Não deixe o computador, monitor, impres- sora, caixas de som, estabilizador e demais acessórios ligados sem necessidade.

Não deixe seu celular “dormir” carregando.

Retire-o da tomada quando a bateria estiver carregada.

Evite manter a porta do refrigerador e do freezer aberta por tempo prolongado.

Deixe o chuveiro elétrico na posição “Verão”

quando não estiver frio.

As torres RG Domingos e RG Oscar contam com infra- estrutura para aquecimento de água por placas sola- res, a fim de suprir até 40% da água aquecida utilizada nos edifícios.

Há caixas de captação de água pluvial (água da chuva) para uso nas áreas comuns.

Para economia de energia elétrica, os edifícios estão equipados com sensores de presença no subsolo e nas escadarias.

Como separar o lixo para a coleta seletiva

Economia de água

Sustentabilidade no RG Domingos e no RG Oscar.

Economia de luz

Nos últimos anos, a conscientização sobre a responsabilidade ambiental passou a fa- zer parte da agenda diária de muitas pes- soas, empresas e órgãos governamentais.

A economia de água e luz e a reciclagem de lixo são ações que estão ao alcance de todos nós. Em São Paulo, a prefeitura man- tém o Programa de Coleta Seletiva com 21 centrais de triagem que possibilitam a geração de renda, emprego e inclusão so- cial para aproximadamente 1.200 pessoas que atuam em cooperativas conveniadas.

A gestão do programa é de responsabili- dade da Secretaria Municipal de Serviços (SMS), que estabelece normas e procedi- mentos para a sua implantação, gerencia- mento, fiscalização e controle. Atualmen- te, cerca de 1.871 condomínios residenciais são atendidos pelo programa. Para parti- cipar, basta solicitar a instalação de um contêiner na SMS. Com essa providência básica, o morador só precisa separar o ma- terial seco do úmido e disponibilizá-lo no dia e período da coleta. Se esse não for o seu caso, a prefeitura criou Pontos de En- trega Voluntária (PEV). Ao todo, existem 3.811 PEVs espalhados na cidade, como em estacionamentos de agências bancárias, supermercados, escolas e universidades.

No Morumbi, há um PEV no Parque Alfre- do Volpi.

Com a seca que São Paulo atravessa, a economia de água está no topo das pre- ocupações de cada cidadão paulistano.

Portanto, é necessário todo esforço para evitar desperdícios. Para isso, basta fechar bem as torneiras. Um gotejamento sim- ples pode gastar cerca de 45 litros de água

por dia. Outra prática simples é a verifica- ção de possíveis vazamentos em torneiras, sanitários e caixas-d’água. Para isso, peça para o síndico de seu condomínio planejar vistorias regulares no edifício. Reduzir a lavagem do carro e proibir a lavagem das calçadas são ações necessárias nos dias de hoje. Com práticas como essas, haverá água para todos.

Combater o desperdício de energia elétri- ca também faz parte da agenda de todo cidadão comprometido com o meio am- biente. Com a economia de luz, ampliamos o tempo de vida dos recursos não reno- váveis e podemos adiar a construção de usinas e a implantação de novas linhas de transmissão. Uma solução ao alcance de todos é comprar apenas eletrodomésticos com o selo Procel, que indica aos consu- midores quais modelos consomem menos energia. Além disso, trocar as lâmpadas incandescentes por lâmpadas de LED ou fluorescentes é uma excelente atitude que faz toda a diferença. Com esses cuida- dos básicos no dia a dia, podemos fazer a diferença. São ações pequenas, mas que em conjunto causam impacto positivo em toda a coletividade.

DEPENDE DE NÓS

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Quem acredita em fazer do mundo um lugar melhor pode colaborar com ONGs que desenvolvem importantes trabalhos sociais. Aqui destacamos as associações Meninos do Morumbi e Florescer. Entidades que promovem o bem-estar para crianças e jovens carentes da região.

Dentre as diversas ONGs que promovem a inclusão social no bairro do Morumbi, as mais conceituadas são a Associação Meni- nos do Morumbi e a Associação Nádia Ru- bio Bacchi/Florescer. A primeira é formada por mais de 4.000 crianças e adolescentes dos bairros de Paraisópolis, Morumbi, Real Parque, Vila Sônia, Jardim Jaqueline, Ca- xingui, Campo Limpo, além de Taboão da Serra e Embu. A ONG foi criada em 1996 pelo músico Flávio Pimenta e tem na práti- ca musical uma forma de criar alternativas à delinquência juvenil e ao uso de drogas por crianças e adolescentes. A agenda dos participantes tem sido extensa, e as apresentações se destacam pela qualida- de musical. Na ONG, os jovens aprendem a cantar, dançar e tocar instrumentos mu- sicais, além de participarem de atividades que complementam o trabalho artístico.

A equipe de profissionais que atuam na organização é formada por professores de música, dança, canto e teatro, além de psicólogos e pedagogos. Com as apresen- tações, os jovens elevam a autoestima, construindo uma nova história pessoal.

Os recursos são conquistados pela contra- tação de shows com repertórios variados que incluem samba, salsa, samba rock, funk e outros.

Por sua vez, a Associação Nádia Rubio Bacchi/Florescer foi criada em 1990 pela empresária Nádia Bacchi e, desde 1995, está instalada na comunidade de Paraisó- polis. A associação é focada na prestação de serviços aos moradores e crianças, com atividades nas áreas de educação, esporte, lazer, profissionalização e cul- tura, promovendo a convivência familiar e comunitária. Seu Centro de Integração Comunitária atende 850 crianças (de seis a 16 anos) com aulas – ministradas por vo- luntários – de reforço escolar, artesanato, balé, computação, inglês, espanhol, violão e futebol. São duas ONGs que promovem trabalhos sociais importantes em comuni- dades do Morumbi. Se você pode e quer ajudar, entre em contato para trabalhar como voluntário ou fazer doações. Ajudar quem precisa é um ato de amor e respeito.

Faça a sua parte.

Gentileza

gera gentileza

Associação Nádia Rubio Bacchi/Florescer (11) 3746 9846 – www.ongflorescer.com.br

Associação Meninos do Morumbi

(11) 3722 1664 – www.meninosdomorumbi.org.br

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Fotos: divulgação Meninos do Morumbi.

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Com um legado que faz parte da história de São Paulo, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano é um dos mais importantes marcos do Morumbi.

Assim como o Taj Mahal, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano tem uma história de amor por trás de sua criação. A famosa instituição foi consti- tuída para celebrar a memória de Maria Luisa Fer- raz Americano Caldas, esposa de Oscar Americano Caldas Filho, na refinada casa onde viveram por 20 anos na companhia dos filhos. Maria Luisa casou- -se em 1937 com Oscar, e o casal foi viver numa bucólica chácara no então distante bairro do Mo- rumbi. Apaixonada por história da arte, Maria Lui- sa dedicou parte de sua vida à aquisição de obras de arte, mobiliário e objetos brasileiros de valor histórico. Seu marido Oscar foi engenheiro e em- presário, dono da empresa CBPO (Companhia Bra- sileira de Projetos e Obras), empreiteira adquirida na década de 1980 pelo grupo Odebrecht. Como prova de amor, em 1974 – dois anos após a morte de Maria Luisa –, o engenheiro criou a fundação e doou a propriedade de 75 mil metros quadrados à cidade de São Paulo. Seis anos depois, em 1980, a instituição abriu suas portas ao público, tornando-

-se um dos espaços culturais e de lazer mais impor- tantes da capital paulista.

A casa foi projetada em 1950 pelo arquiteto Oswal- do Arthur Bratke (1907-1997). De estilo modernis- ta, a residência é marcada por sua volumetria e horizontalidade que permitia que seus moradores usufruíssem da vegetação e dos jardins. A entra- da da propriedade está na parte baixa do terreno, enquanto a construção está na parte superior, a fim de garantir maior privacidade. Outro detalhe importante que marca a integração da morada com o jardim são os grandes panos de vidro trans- parente. A modulação estrutural em pilares, vigas e lajes de concreto armado é a chave para o en- tendimento do projeto. Ao mesmo tempo que dá unidade visual, essa modulação permite um jogo de recuos, avances, aberturas e vazios. Graças à sua singularidade, a casa tornou-se referência da arquitetura residencial moderna paulistana. Seu projeto de interiores original contou com a criação de mobiliário exclusivo, que enfatizava os pontos fortes do projeto: fluidez, linhas retas e transpa- rência. Todos os espaços foram mobiliados com peças da famosa loja Branco&Preto – ícone do design brasileiro –, criada pelos arquitetos Miguel Forte, Jacob Ruchti, Plínio Croce, Roberto Aflalo, Carlos Millan e Chen Y Hwa. O design dos móveis tinha como elementos característicos o uso de madeiras como jacarandá-da-bahia, caviúna, ca- breúva ou pau-marfim; revestimento de tecidos com estamparia criada pelos arquitetos, além de materiais como mármore, vidro e ferro. Apesar da importância, essas peças não estão em exposição na fundação.

O jardim e a vegetação que circunda a sede da fun- dação também são representativos do movimen- to moderno. O projeto de paisagismo é de autoria do arquiteto-paisagista Otávio Augusto Teixeira Mendes (1907-1988), que iniciou o projeto em 1948, antes da construção da casa.

Na época, a vegetação da antiga chácara era com- posta por pinheiros e eucaliptos, espécies que fo- ram substituídas por um rico e diversificado par- que, composto pelas principais árvores da flora

brasileira, como jacarandás, angicos, sibipirunas, paus-ferro, paus-brasil, entre outras. Com sua área de 75 mil metros quadrados, o bosque da Funda- ção Maria Luisa e Oscar Americano é uma das mais importantes reservas ecológicas da cidade de São Paulo, aberto ao público para passear, descansar, ler, meditar ou brincar com as crianças em meio à natureza. O ar puro e a tranquilidade do lugar con- vidam os visitantes a caminhar por suas alamedas e esplanadas, verdadeiros retratos vivos do patri- mônio natural brasileiro. Ao lado das mais de 25 mil árvores, há várias esculturas espalhadas pelas alamedas, entre elas “A Sereia”, obra de 1955 assi- nada por Emanuel Manasse. Não se assuste se en- contrar observadores de aves com seus binóculos.

No parque da fundação, podem ser vistos cerca de 50 espécies de aves, como o gavião-miúdo e gavião-carijó, carrapateiros, rolinhas, papagaios, corujas, pica-paus, andorinhas e até o famoso joão-de-barro.

Além da arquitetura e da paisagem, a coleção de arte, objetos e mobiliário da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano formam o acervo histó- rico da instituição. São peças que pertenceram à família Americano organizadas e exibidas em três núcleos: o Brasil-Colônia, formado por pintu- ras do século XVII (incluindo obras do holandês Frans Post) e objetos e imagens do século XVIII;

o Brasil-Império, com retratos a óleo e objetos da época; e, por fim, Mestres do Século XX, com um rico acervo formado por obras de renomados artistas brasileiros, como Candido Portinari, Vic- tor Brecheret, Lasar Segall e Di Cavalcanti. Aos domingos, são promovidos recitais e concertos com música erudita em seu auditório: durante a semana, cursos e palestras nas áreas de arte, cinema, literatura, história da arte e paisagismo.

Seu Salão de Chá é um dos mais sofisticados de São Paulo, com infusões de ervas importadas e quitutes. Aos sábados e domingos, é oferecido um brunch para quem gosta de começar o fim de semana em alto estilo. Na lojinha da fundação, o visitante tem à sua disposição livros de arte para adultos e crianças, camisetas com estampas ex- clusivas, chocolates, cartões-postais e objetos de decoração, em sua maioria inspirados em peças do acervo. A fundação é um verdadeiro oásis no Morumbi. Seu acervo de arte, arquitetura e pai- sagismo é um legado da cidade, fruto do amor entre Maria Luisa e Oscar Americano.

Criada em 1974, quando o engenheiro Oscar Ameri- cano resolveu transformar a casa de sua família em espaço cultural. Pinturas do século XVII, mobiliário, prataria e arte sacra do século XVIII fazem parte do acervo aberto à visitação pública. O espaço também possui um enorme parque com diversas espécies de árvores, como o pau-brasil.

Avenida Morumbi, 4.077, tel.: 3742-0077 www.fundacaooscaramericano.org

Fundação Maria Luisa e Oscar Americano

Cultu ra

ARTE, ARQUITETURA E PAISAGEM

Texto: Luiz Claudio Rodrigues

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Cercado de verde, o bairro do Morumbi se firma como um dos melhores lugares para se viver na capital paulista.

Considerado um dos bairros mais nobres da cida- de de São Paulo, o Morumbi tornou-se reduto da classe alta paulistana desde que foi iniciado seu processo de urbanização no fim da década de 1940. A criação do bairro é mérito do engenhei- ro Oscar Americano (ver reportagem especial na seção Cultura sobre a Fundação Maria Luisa e Os- car Americano), um dos primeiros moradores do Morumbi que viu o potencial da região. Ao adqui- rir vastos terrenos e fazer o primeiro loteamento da região, o engenheiro iniciou o povoamento do bairro, sem abrir mão de uma de suas principais características que permanecem até os dias de hoje: a manutenção da área verde, com ruas e alamedas arborizadas, praças e parques que são verdadeiros monumentos à natureza.

Até a metade do século XX, o Morumbi era uma área ocupada por chácaras e pequenas fazendas.

A mais famosa delas, a Fazenda Morumbi, perten- ceu ao inglês John Rudge (1792-1854), homem de negócios que reservou a propriedade para o culti- vo de chá. Os historiadores afirmam que o inglês chegou ao Brasil em 1808, com a vinda da corte portuguesa, e ganhou suas terras do regente An- tônio Feijó para iniciar a plantação de chá da Índia no país. A sede da fazenda foi erguida em 1813 e até hoje ainda pode ser apreciada. O casarão e seu jardim foram restaurados pela Academia Brasileira de Arte, Cultura e História. Atualmente, suas instalações são ocupadas pelo restaurante Casa da Fazenda do Morumbi. Sua antiga capela, conhecida como a Capela do Morumbi, também resistiu ao tempo. Construída em taipa de pilão, teve seu primeiro restauro em 1920, quando a Cia. Imobiliária Morumby contratou o arquiteto modernista Gregori Warchavchik para a recons- trução de suas ruínas. O arquiteto completou a edificação com alvenaria de tijolos e convidou a pintora Lúcia Suanê para fazer um afresco no lo- cal. A artista desenhou uma cena do batismo de Cristo. Hoje a capela faz parte da Secretaria Mu- nicipal de Cultura e expõe regularmente obras e instalações de arte. Tanto a sede como a capela da Fazenda do Morumbi são tombadas pelo Con- presp (Conselho Municipal de Preservação do Pa- trimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cida- de de São Paulo).

Mesmo com todo o desenvolvimento nesses úl- timos anos, o bairro manteve-se fiel à sua tradi- ção: um bairro predominantemente residencial onde se destaca a grande quantidade de áreas verdes. Seus moradores estão acostumados com residências e edifícios de alto padrão, sendo que uma boa parte deles é de personalidades da elite econômica e intelectual de São Paulo. Os lotes à

venda pela Companhia Imobiliária Morum- by eram extensos, o que atraiu muitas fa- mílias ricas paulistanas a se instalarem na região. Um dos casais mais famosos da elite paulista, a arquiteta Lina Bo Bardi e o crítico de arte (e então diretor do MASP) Pietro Maria Bardi, construiu uma das pri- meiras casas do bairro, a famosa Casa de Vidro (veja reportagem especial na seção Arquitetura). Nesse período, o Morumbi iniciou a sua transformação. Na década de 1950, foi iniciada a construção do Estádio Cícero Pompeu de Toledo com arquitetura de Vilanova Artigas, assim como o Palácio dos Bandeirantes (que inicialmente seria o edifício de uma universidade idealizada pela família Matarazzo), sede do Governo do Estado. Esses dois grandes empreendi- mentos ajudaram a impulsionar a urbani- zação da região, assim como o Hospital Is- raelita Albert Einstein, o Hospital São Luiz, a sede da TV Bandeirantes, o Clube Painei- ras do Morumby e o Hipódromo de Cida- de Jardim, pertencente ao Jockey Club de São Paulo. Nos anos 1980 e 1990, o Mo- rumbi entrou em processo acelerado de verticalização, principalmente nos arredo- res da avenida Giovanni Gronchi. Mesmo com todo esse desenvolvimento, o bairro prossegue como um dos mais arborizados da cidade. Dois dos parques mais conheci- dos de São Paulo estão na região, o Alfre- do Volpi e o Burle Marx, além de amplas praças, como a Vinícius de Moraes e a dos

Cachorros, bem próxima do residencial RG Identidade Domingos.

O Parque Alfredo Volpi ocupa uma área de 142 mil metros quadrados e é um dos favoritos dos moradores do Morumbi para corridas, caminhadas e contemplação de sua mata, nascentes e lagos. O projeto de paisagismo de Rosa Kliass teve a cola- boração do arquiteto Carlos Welker e do botânico Helmut Shlik. O projeto aprovei- tou as clareiras naturais do local para im- plantação das áreas de recreação infantil.

Sua vegetação é composta predominante- mente por remanescentes da Mata Atlân- tica, além do bosque e áreas ajardinadas.

O local conta com 291 espécies vegetais e aproximadamente 110 espécies da fauna, em sua maioria aves, como o tucano-de- -bico-verde e o gavião-de-cabeça-cinza.

Por sua vez, o Parque Burle Marx – ad- ministrado pela Fundação Aron Birmann – conta com uma área de 138 mil metros quadrados. Nele, o visitante pode conferir de perto a Casa de Taipa e Pilão, uma cons- trução histórica datada do século XIX, do ciclo bandeirista, além do jardim do maior paisagista brasileiro, Roberto Burle Marx.

O Jardim abriga um espelho d’água, um conjunto de painéis escultóricos, palmei- ras-imperiais, pergolado e um gramado quadriculado de duas cores que imita um tabuleiro de xadrez – dois monumentos à natureza que engrandecem e represen- tam o bairro do Morumbi.

Bairro

Ao lado do residencial RG Domingos, na rua Domingos Lopes da Silva, a Praça dos Cachorros é uma das áreas tradicionais do Morumbi para o passeio livre com cães. Por lá, os pets podem se divertir e socializar sem estarem presos à coleira. O espaço faz parte do roteiro de passeios caninos de São Paulo. As caminhadas diárias, principalmente no período da manhã, servem para que os cãezinhos possam praticar exercício físico e promovem estímulos men- tais, além de aguçar seus instintos naturais.

Passeio canino

BELEZA PURA

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Arquitetura

Erguida sobre um terreno em declive, a Casa de Vidro – projetada pela arquiteta Lina Bo Bardi – é um dos principais ícones da arquitetura brasileira.

arquivo pessoal do casal. “Este acervo transcende o aspecto pessoal, pois carre- ga o raro testemunho de uma dedicação e generosidade para com o povo brasileiro, o interesse genuíno pelas características de nossa cultura, favorecendo a memó- ria de uma fase importante da nossa his- tória”, afirma Giuseppe Gabriele D’Anna, presidente do instituto.

Italiana de origem e naturalizada brasi- leira, Lina planejou e construiu a Casa de Vidro no momento em que a expansão de São Paulo começava a ocupar a ou- tra margem do rio Pinheiros, no começo da década de 1950. Na mesma época, foi inaugurada a Glass House, de Philip John- son, em Connecticut, nos Estados Unidos, assim como Mies van der Rohe finalizava a Casa Farnsworth, em Illinois. As três ca- sas são marcadas pela transparência dos grandes painéis de vidro e pela leveza de suas estruturas de aço. Três projetos que apresentam similaridades, mas que se destacaram individualmente entre seus pares. De acordo com estudiosos da obra de Lina Bo, a primeira intenção da arquite- ta era conservar o perfil natural do terreno inclinado, motivo que gerou a construção sobre pilotis na fachada principal, enquan- to a parte de trás da residência se apoiou sobre muros de concreto diretamente so- bre o terreno. “Esse aspecto maciço da porção posterior se contrapõe com a leve- za da porção sul e sua fachada principal, criando um rico diálogo entre transparên- cia e opacidade, natureza e construção, interior e exterior”, pontua o crítico de ar- quitetura e professor da UFRGS, Igor Fra- calossi. A primeira impressão ao olhar para a Casa de Vidro no terreno em declive é a sua semelhança com uma caixa de vidro transparente flutuante em meio à vegeta- ção. Esse contato direto com a natureza e a contemplação da paisagem fazem da casa um ponto de observação do nascer e do pôr do sol, das chuvas e tempestades e de todas as mudanças naturais do clima.

A casa está dividida em duas partes bem definidas. A primeira representa o salão de estar e jantar, dominada pelas grandes aberturas de vidro. Ocupa toda a largura e os dois primeiros módulos da profundi- dade da residência. Ao centro desse sa- lão, encontra-se um pátio que serve como elemento de amenização climática, que possibilita ventilação cruzada nos dias Desenhada pela italiana Lina Bo Bardi (1914-1992), a Casa

de Vidro – construída em 1951 para ser residência dela e do marido, o crítico de arte Pietro Maria Bardi (1909- 1999) – é um marco da arquitetura moderna brasileira.

Sua fama atravessou as fronteiras ao ser tombada pelo Condephaat, em 1987, e mais tarde pelo IPHAN como patrimônio histórico. Desde então, a casa tornou-se visi- ta obrigatória para arquitetos internacionais, pesquisa- dores e estudantes. É nessa casa, de estilo incompará- vel, que atualmente funciona o Instituto Lina Bo e P.M.

Bardi, criado em 1990, por uma decisão de Bardi. O acer- vo do casal foi doado para o instituto com o objetivo de promover, pesquisar e divulgar a arte e arquitetura brasileiras. Um legado que inclui obras de arte, móveis, documentos, objetos, fotografias e desenhos, além do

quentes. Uma escada aberta, feita com estrutura de aço e degraus de granito, é o acesso principal ao pavimento superior da casa. Seu traço de linhas simples é o único elemento que se sobressai no vazio do pi- lotis. A segunda parte é formada pela área dos dormitórios e de serviços, que ocupa os três módulos posteriores e configura a parte maciça da casa. Os dormitórios es- tão ao lado da sala de estar. Conectando essas duas partes, está a cozinha. De acor- do com o arquiteto holandês Dick van Ga- meren, a Casa de Vidro escondida na mata virou uma arca do tesouro. “A casa é um testemunho de uma cultura que parece ter sumido de São Paulo. Após cinquenta anos de sua construção, o vazio não se en- contra mais ao seu redor, mas dentro dela.

O vão livre no interior da residência cria agora um dos poucos lugares onde o chão se ilumina. A vegetação filtra toda a luz e evita a vista dos prédios e edifícios que cresceram na vizinhança”, diz o arquiteto.

Lina 100 anos

Lina Bo Bardi completaria cem anos em dezembro de 2014. Poucos centenários homenageados são comemorados com as concepções tão reconhecidas pela sua atualidade. Autora da arquitetura do MASP, a arquiteta, a partir de 1982, pro- duziu projetos que apontavam para uma renovação da arquitetura brasileira.

O Instituto Lina Bo e P.M. Bardi foi fundado em 1990 para promover o estudo e a pesqui- sa da cultura brasileira, sobretudo no campo da arquitetura e da arte. Por meio de exposi- ções, publicações, palestras e conferências, o instituto mantém viva a obra e a coleção de arte do casal Lina e Pietro Bardi. Seu acer- vo é composto por desenhos, plantas, proje- tos, correspondências e documentos, além da coleção de arte popular brasileira reunida por Lina durante toda a sua vida no Brasil.

Obs.: Para visitas, é necessário agendamento pelo e-mail visita@institutobardi.com.br.

Rua General Almério de Moura, 200, Mo- rumbi, São Paulo, SP. De segunda a sexta, das 9h às 15h.

Instituto Lina Bo e P.M. Bardi Casa

de Vidro

Lina Bo Bardi

Jardins da Casa de Vidro

Foto: Henrique Luz (c)Instituto Lina Bo e P.M. Bardi foto: Bob Wolfenson (c)Instituto Lina Bo e P.M. Bardi

Foto: Lamberto Scipione (c)Instituto Lina Bo e P.M. Bardi

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Um modelo que pode servir de referência de mobilidade urbana para São Paulo é o adotado pela cidade de Milão, na Itália.

Por lá, o transporte público é administra- do pela ATM (Azienda Trasporti Milanesi) desde 1931. A empresa pública gerencia o metrô, o bonde, os ônibus elétricos e as bicicletas. O metrô tem quatro linhas (Vermelha, Verde, Amarela e Roxa) que funcionam diariamente das 6h às 00h30, com intervalos entre 3 e 6 minutos. Os bilhetes são vendidos em máquinas auto- máticas dentro das estações, em lojas da rede ATM e em bancas de jornais. Os mes- mos bilhetes servem para o transporte de ônibus e bondes.

Mas o que chama a atenção nos últimos anos é o compartilhamento de bicicletas para passeios de curta duração (no máxi- mo duas horas). As bicicletas podem ser retiradas nos pontos disponíveis em esta- ções de metrô, zonas turísticas e comer- ciais, estacionamentos e universidades.

A devolução pode ser feita nas estações mais próximas do destino do usuário. O serviço chama-se BikeMi.

Modelo internacional

A velha imagem de um bairro afastado e de difícil acesso começa a se dissipar. Com os novos projetos urbanos na capital pau- lista, o Morumbi inicia uma nova fase de desenvolvimento. São projetos que irão desafogar o trânsito na região e facilitar o deslocamento para as demais áreas da ci- dade. Mudanças pontuais, que no futuro, atuarão em sinergia para melhorar ainda mais a qualidade de vida no Morumbi. Já faz um tempo que a Marginal Pinheiros – uma das vias expressas mais importantes de São Paulo – tem proibida a circulação de caminhões, que foram liberados para trafegar no Rodoanel Mário Covas. Pode não parecer muito, mas o alívio tem sido progressivo, facilitando o acesso ao bairro pelas pontes do Morumbi, Cidade Jardim, Eusébio Matoso e Cidade Universitária.

Outra mudança que em breve terá um impacto importante na circulação do bair- ro é a construção das pontes Itapaiúna e Laguna sobre o rio Pinheiros. Com obras já iniciadas, essa intervenção faz parte da Operação Urbana Água Espraiada. A ponte Laguna ligará o bairro do Brooklin à rua Laguna, do outro lado da Marginal Pinheiros, e terá 365 metros de extensão e três faixas de rolamento. O projeto inicial ainda prevê a implantação de uma passa- rela de pedestres e uma via exclusiva para ciclistas com conexão com a ciclovia para- lela à linha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). No sentido in- verso, a ponte Itapaiúna ligará o Morum- bi à avenida Doutor Chucri Zaidan, com 340 metros de extensão. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Obras, esse pacote viário também inclui o prolongamento da avenida Chucri Zaidan, que ganhará mais de 3,2 km de extensão, incluindo 2.600 metros de alargamento e 880 metros de vias em túnel. Com essa obra, a avenida terá quatro faixas de ro- lamento em cada sentido e chegará até a avenida João Dias, além de ter um corre- dor de ônibus ao longo de todo o prolon- gamento da via. No grupo das obras viárias que fazem parte da operação urbana está incluído o prolongamento, com a constru-

ção de um túnel, da avenida Jornalista Roberto Mari- nho até a Rodovia dos Imigrantes. Com esses acertos, o Morumbi ganhará mais conexão com a cidade. Mas as novidades em mobilidade urbana não ficam por aí.

A nova avenida Hebe Camargo – que liga o bairro de Paraisópolis à avenida Deputado João Sussumu Hira- ta – tornou-se uma opção para os moradores. Com ela, o trânsito da avenida Giovanni Gronchi melhorou.

As obras de ampliação do metrô também beneficia- rão o Morumbi. A linha 17-Ouro – que faz parte do Plano de Expansão da Rede Metroferroviária de São Paulo – ligará o bairro ao Jabaquara e ao Aeroporto de Congonhas. Serão 18 km de extensão com 18 es- tações, sendo quatro delas interligadas com outras linhas do metrô e da CPTM. Esta última já beneficia o Morumbi com a linha 9-Esmeralda, que margeia o rio Pinheiros. Ao lado de todas essas obras de transporte público, há a extensão das ciclofaixas pelo bairro. A mais movimentada é a da avenida Morumbi, com um trecho de 2 Km. São mudanças que vieram para ficar e facilitar o dia a dia dos moradores do Morumbi.

As transformações urbanas que facilitam o dia a dia de quem vive e trabalha no Morumbi

Acessibilidade

SUTIL DIFERENÇA

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Um dos mais tradicionais clubes de São Paulo, o Clube Paineiras do Morumby existe desde 1960 e ocupa uma área de 120 mil metros quadrados.

Seu complexo esportivo tem sete piscinas aque- cidas, três ginásios poliesportivos, 13 quadras de tênis com piso de saibro, duas quadras de tênis piso rápido, cinco quadras de squash, qua- tro quadras de peteca, quadra de areia, campo de society, campo de futebol, pista de atletismo e fitness completo. Com toda essa infraestru- tura, seus associados desfrutam de uma boa qualidade de vida. Na hora de relaxar, o clube oferece várias opções de tratamentos estéticos, massagem e sauna, barbearia, cabeleireiro e um centro médico com especialistas em medicina esportiva e fisioterapia.

Social club

Bem-estar

Espo rte

No Morumbi, a natureza é um convite para quem gosta de caminhadas ou passeios de bike.

Com tantas ruas arborizadas, praças e parques, o Mo- rumbi é um verdadeiro oásis para quem gosta de se exercitar ao ar livre. Caminhadas, corridas ou pedala- das de bicicleta são as atividades diárias de muitos de seus moradores. Se você se encaixa nesse perfil, sai- ba que não existe um horário ideal para a prática de exercícios. Qualquer hora do dia é melhor do que em hora nenhuma. Há quem prefira seguir as recomen- dações de estudiosos no assunto, que afirmam que o melhor período para movimentar o corpo é entre as 16h e 19h. “As explicações para isso são muitas: a tem- peratura do corpo e os níveis hormonais que atingem o pico na parte da tarde, tornando os músculos mais flexíveis e produzindo a melhor proporção de testos- terona (hormônio construtor dos músculos) e cortisol (o hormônio que faz o inverso)”, afirma o médico Lu- cas Jankauskas, especialista em Medicina Esportiva, que mantém um consultório em Santos para atender atletas.

Mas independente do horário para a prática de espor- tes, o mais importante é estabelecer uma rotina diária.

Isso significa que os atletas de fim de semana podem pendurar as chuteiras. “A falta de tempo não pode ser vista como um fator determinante para nos impedir de investir em saúde e bem-estar físico. Poderia citar uma centena de exemplos de pessoas que transfor- maram suas rotinas e hoje vivem de forma muito mais saudável. Evitar o sedentarismo é vital nos dias de hoje”, recomenda Jankauskas.

O exercício mais fácil de praticar é a caminhada. Ela não exige habilidade e pode ser praticada a qualquer hora do dia, não tem restrição de idade e ainda pode ser feita dentro de casa se a pessoa tiver uma estei- ra. “Uma caminhada de 10 minutos por dia já provoca efeitos perceptíveis ao corpo depois de uma semana”, explica o fisiologista do esporte Paulo Correia, profes- sor da Unifesp. Além da melhora do condicionamento físico, as vantagens de caminhar para a saúde do cor- po e da mente são muitas, todas comprovadas pela ciência. Dentre elas, uma melhora da circulação. Um estudo feito pela USP de Ribeirão Preto provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. “Isso acontece porque, durante a prática do exercício, o fluxo de sangue au- menta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão”, diz o Dr. Jankauskas. O pulmão também é bastante beneficiado quando caminhamos.

De acordo com Paulo Correia, as trocas gasosas que ocorrem nesse órgão passam a ser mais poderosas

quando caminhamos com frequência. “Isso faz com que uma quantidade maior de impurezas saia do pulmão, deixando-o mais livre de ca- tarros e poeiras”, ensina o fisiologista. Outra vantagem é a de evitar a osteoporose. O im- pacto dos pés com o chão tem efeito benéfico aos ossos. A compressão dos ossos da perna e a movimentação de todo o esqueleto durante uma caminhada fazem com que haja uma maior quantidade de estímulos elétricos em nossos ossos, chamados de piezelétricos. “Esse estí- mulo facilita a absorção de cálcio, deixando os ossos mais resistentes e menos propensos a sofrerem com a osteoporose”, ensina Correia.

Além disso, afasta a depressão, aumenta a sen- sação de bem-estar, diminui a sonolência, deixa o cérebro mais saudável, emagrece e controla a vontade de comer.

As pedaladas de bike devem ser levadas em consideração para colocar a saúde em dia. Des- de definir músculos até melhorar a frequência cardíaca, há uma série de benefícios para quem está disposto a investir nessa modalidade. Se- gundo o médico do esporte Ricardo Nahas, do Hospital 9 de Julho, andar de bicicleta pode ser comparado à caminhada ou até mesmo à cor- rida. “Em um passeio de cerca de 40 minutos, três vezes por semana, já é possível dar adeus a diversos problemas decorrentes do sedenta- rismo”. Nahas recomenda fazer uma avaliação médica para determinar a intensidade do exer- cício, já que cada pessoa apresenta um determi- nado peso e condicionamento físico. “Para os que desejam emagrecer, é necessário associar a atividade a uma alimentação equilibrada”, en- sina o médico.

Como pedalar é um exercício aeróbico e de re- sistência muscular, o uso de bikes ajuda a tra- balhar os grandes grupos musculares das per- nas e ainda estimula a contração do abdômen, pois exige uma postura ereta de seu praticante.

Talvez uma de suas principais vantagens em re- lação aos demais esportes é que a sua prática oferece baixo impacto. “Quando caminhamos ou corremos, todo o nosso peso é jogado so- bre as pernas, o que pode forçar as articulações dos membros inferiores. Sentados, entretan- to, distribuímos melhor a nossa massa e não sobrecarregamos nenhuma parte do corpo”, explica o Dr. Ricardo Nahas. Esse tipo de exer- cício também promove a sensação de liberdade e independência. De acordo com os bikers, os melhores locais para se andar de bicicleta são os de terreno plano e arborizado. Com todos esses benefícios, caminhar ou pedalar são ativi- dades que caem como uma luva para quem vive no Morumbi.

ACADEMIAS DE GINÁSTICA NO MORUMBI

Para quem prefere uma programação de exercícios acompa- nhada por personal trainers, aqui estão alguns bons endere- ços de academias de ginástica no bairro.

Academia Gracie

Avenida Giovanni Gronchi, 5.174, (11) 3772 6806 Bio Ritmo Morumbi

Avenida Giovanni Gronchi, 4.415, (11) 3742 2525 Bodytech, Shopping Market Place

Avenida Chucri Zaidan, 902, (11) 5180 3400 Body Workout

Rua Dr. Sílvio Dante Bertacchi, 415, (11) 3773 5266 Contours

Rua Dr. Fonseca Brasil, 59, (11) 3742 1372 (só para mulheres)

Panamby Sports Arena

Avenida Marginal Pinheiros, 16.741, (11) 3758 2784 Reebok Sports Club, Shopping Cidade Jardim Avenida Magalhães de Castro, 12.000, 4º andar, (11) 3759 7878

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Saiba quais são as raças de cachorros que melhor se adaptam à vida em apartamentos.

Praças e parques do Morumbi que se torna- ram point para os passeios diários ou de fim de semana com cachorros de todos os tama- nhos, raças e pedigrees.

Praça dos Cachorros, Rua Domingos Lopes da Silva, na altura do número 962.

Praça Vinícius de Moraes, Avenida Giovanni Gronchi, s/nº.

Praça Visconde da Cunha Bueno, Rua Vis- conde de Nacar, s/nº.

Praça Michel Abdalla Mattar, Rua Boa Espe- rança do Sul, s/nº.

Parque Alfredo Volpi, Rua Engenheiro Oscar Americano, 480.

Parque Burle Marx, Avenida Dona Helena Pereira de Moraes, 200.

Mundo cão

Pets

grau de fidelidade que devota ao dono. Devido a seu

tamanho e facilidade de adaptação ao ambiente, tor- nou-se um excelente animal de estimação.

LHASA APSO

Dóceis, espertos e atentos ao que acontece ao seu re- dor, os cães da raça lhasa apso gostam da companhia de crianças. Para dissipar a energia em excesso, os passeios são bem-vindos, de preferência mais de uma vez ao dia.

FOX TERRIER

De temperamento forte, rústico e enérgico, o fox ter- rier costuma ficar ansioso se permanecer muito tem- po em um ambiente fechado. Por causa dessa caracte- rística, esse tipo de cãozinho necessita de atividades físicas regulares em parques e praças.

SCHNAUZER MINIATURA

De pequeno e médio porte, o schnauzer miniatura costuma ser bastante ativo. Para ele, a tranquilidade costuma chegar depois de um passeio ao ar livre.

PINSCHER

Dedicado à família e companheiro fiel, o pinscher gos- ta de estar ao lado de crianças. É uma raça que não se sente nada confortável quando está no colo. Por isso, evite esse tipo de contato para não deixá-lo estressa- do. Os passeios diários são bem-vindos.

DACHSHUND

Também conhecida como teckel, a raça dachshund é a favorita da rainha Elizabeth II. Como tem tendência a engordar, os exercícios físicos são indispensáveis para manter a balança em dia. Ciumento e dominan- Morar em apartamento e ter um cãozinho de estima-

ção é tudo de bom! Essa é a frase favorita de quem não vive sem um cachorrinho por perto. Se esse é o seu caso, a primeira providência a tomar é saber se o estatuto do condomínio permite. Procure o síndico do seu prédio para saber os detalhes e as regras estabe- lecidas pelos moradores. Passada essa primeira fase, o passo seguinte é escolher seu pet. Dê preferência a ra- ças de médio e pequeno porte para que o animalzinho não sofra com o espaço limitado no dia a dia. Para fa- cilitar essa etapa, o Brasil Kennel Club – entidade más- ter na cinofilia brasileira desde 1922 – elaborou uma lista com as raças que melhor se adaptam aos apar- tamentos. De acordo com a instituição, os cãezinhos das raças chihuahua, lhasa apso, fox terrier, schnauzer miniatura, pinscher, dachshund, shih-tzu, pug, bulldog francês, spitz alemão, poodle mini e yorkshire-terrier são os mais indicados. Todos de pequeno porte, uma vez que os cachorros grandes podem ficar estressa- dos e até doentes quando permanecem muito tempo em espaços limitados, necessitando de vários pas- seios durante o dia. “A maioria dessas raças grandes tem instintos aguçados para caça, guarda ou trabalho.

Com a falta dessas atividades que os estimulam a fa- rejar, cavar, correr e estar ocupado a maior parte do tempo, a destruição de objetos e móveis no aparta- mento torna-se inevitável”, afirma a diretoria do Con- selho de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo.

Se você não quer ter uma vida do tipo

“Marley e Eu”, siga as recomendações dos especialistas. Assim, você e seu cãozinho serão felizes.

TOP 12

Conheça a personalidade de cada uma das raças indicadas pelo Brasil Kennel Club por viver sem estresse em apar- tamentos.

CHIHUAHUA

Delicado e afetuoso, o chihuahua costuma ser um eficiente cão

de guarda do- méstico pelo

te em relação aos outros cães, a raça adapta-se ao con- vívio de gatos e outros bichos, desde que o cão esteja familiarizado com essa companhia desde pequenino.

SHIH-TZU

Dócil, sensível e afetuoso, o shih-tzu adora o convívio com a família. Não precisa de muito espaço para sen- tir-se feliz, mas os passeios diários costumam manter seu ponto de equilíbrio e paz de espírito.

PUGO pug filhote costuma ser muito agitado, mas ao atin- gir a idade adulta fica mais calmo. Gentil e manhoso, adora um colo para tirar uma soneca. Quase não late e breves passeios são suficientes para deixá-lo tranqui- lo.

BULLDOG FRANCÊS

O bulldog francês é um cãozinho bastante ativo e enérgico. Exige muita atenção e não suporta ficar se- parado de seu dono. Passeios regulares são necessá- rios para manter seu equilíbrio.

SPITZ ALEMÃO

O spitz alemão é um cachorro delicado e meigo. Com temperamento dependente, para que ele se sinta se- guro, o dono precisa estar sempre por perto. Caso seja acostumado desde filhote, o convívio com outros cães e gatos é pacífico.

POODLE MÍNI

Extremamente obediente, o poodle míni é um cãozi- nho ativo e inteligente. Gosta de estar sempre por per- to de seu dono e costuma ser um ótimo cão de guar- da. Sua natureza dócil é dominante, e se ficar agitado, basta dar um passeio para recuperar a tranquilidade.

YORKSHIRE TERRIER

Os cães da raça yorkshire-terrier têm temperamento bastante ativo. Com essa característica de personali- dade, exigem passeios e exercícios regulares.

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gatar animais das ruas. Hoje é a coisa que mais amo fazer, e tenho certeza de que nunca vou parar.

RG: Você criou uma campanha de conscientização para quem tem animais domésticos, a Desabandone.

O que pretende com ela?

Bruna Pacífico: É uma campanha que criei junto com o meu irmão Pedro para conscientizar as pessoas e incentivá-las em relação à adoção. Com a Desabando- ne, também recrutamos fundos para ONGs parceiras e para ajudar na manutenção de animais que resgata- mos. Dedico grande parte do meu dia à Desabandone.

Hoje estamos com mais de 30 cães sob nossos cuida- dos, além de ajudarmos outras ONGs. Temos um gru- po no WhatsApp de alguns voluntários do projeto e não paramos um minuto do dia. Tem sempre algum caso novo, alguma coisa a ser feita, e temos muitas responsabilidades. Os animais que resgatamos ficam em um hotel parceiro aqui em São Paulo, e vou até lá no mínimo uma vez ao dia.

RG: Como são feitos os resgates?

Bruna Pacífico: Recebemos dezenas de denúncias por dia. Infelizmente, precisamos dizer não a algumas. Há casos em que vamos até o local e pegamos o animal, mas também muitas vezes estou na rua, de carro, e se vejo um animal em situação de abandono, desço e pego.

RG: Quais os cuidados básicos ao resgatar um cachor- ro ou gato abandonado?

Bruna Pacífico: Primeiro de tudo, precisamos levá- -los para uma consulta com o veterinário. Um exame clínico precisa ser feito, muitas vezes um exame de sangue também. Um banho é sempre bom, o peludo agradece, pois diversas vezes resgatamos animais em condições horríveis de higiene, mas o principal é “ver- mifugar”, dar remédios para pulgas e carrapatos e, posteriormente, vacinar e castrar.

RG: Como são feitas as adoções?

Bruna Pacífico: Para a pessoa adotar, precisa passar por uma entrevista e preencher um termo de adoção para depois liberarmos. Os adotantes nos procuram pelo nosso Instagram @desabandone ou Facebook.

Também promovemos feiras de adoção.

Foi com a mãe que a publicitária Bruna Pacífico apren- deu a cuidar de animais abandonados. Com essa lição de casa, Bruna criou – junto com o irmão Pedro – uma campanha de incentivo à adoção de pets que vivem nas ruas ou em situações de risco. A campanha cha- ma-se Desabandone e pode ser acessada no blog bru- pacifico.com.br. “A vontade de ajudá-los sempre fez com que eu resgatasse animais e procurasse novos lares para eles. Muitas pessoas me questionam pelo fato de eu ter a Frida, um animal de raça, e ao mes- mo tempo ser tão favorável à adoção de vira-latas. Na verdade, muitos não sabem, mas tenho três gatos em casa que resgatei das ruas”, conta a ativista. Bruna confessa que, antes do blog, não tinha ideia do núme- ro de animais de rua e do sofrimento que eles passam.

Hoje, depois de ouvir relatos de histórias tristes, de se envolver com a realidade dos animais abandona- dos e do difícil trabalho das ONGs que os amparam, ela afirma que ninguém pensaria duas vezes antes de adotar mais um animal. “Desde que comecei com os resgates, muitos animais ficam por um tempo em mi- nha casa, e é impossível não se apegar. Toda vez que encontramos um lar para eles é muito gratificante. Se eu pudesse, ficaria com todos, mas o meu trabalho consiste em resgatar, cuidar e encontrar uma nova fa- mília para eles. Só neste ano resgatei e consegui novos tutores para mais de 20 animais. Não posso deixar de agradecer a ajuda dos meus leitores no apoio e divul- gação da história de cada animalzinho que passou por aqui”, diz emocionada. Aqui, uma entrevista exclusiva com Bruna Pacífico sobre sua experiência em resgatar e encontrar novos lares para pets que não tiveram a sorte de encontrar donos amorosos.

RG: Você tem cachorros e gatos. Como é o seu coti- diano com eles?

Bruna Pacífico: Tenho a Frida, o Whisky, a Matilda e a Vicky (todos cães) e a Gelatina e a Vida, que são gatos.

Hoje, apenas a Frida mora comigo, pois casei há um ano e fui morar em apartamento. Os outros ficaram na casa da minha mãe, mas estou sempre lá, e eles nunca deixaram de ser meus.

RG: Como surgiu seu interesse por animais abando- nados?

Bruna Pacífico: Fiz o meu primeiro resgate há dez anos. Aprendi com a minha mãe, cresci vendo-a res-

Uma lição de vida

Entrevista

RG: Qual a história mais comovente que você viveu desde que iniciou o resgate de animais?

Bruna Pacífico: Difícil falar, foram milhares de resgates, e todos têm uma história comoven- te. Uma vez resgatamos três rottweilers que estavam há mais de dois anos em uma casa abandonada e sem contato com seres huma- nos. Uma pessoa jogava comida para eles de 20 em 20 dias, eles comiam ratos e tomavam água com muitas larvas. O local tinha cente- nas de fezes, e o cheiro era insuportável. De- pois de oito horas de resgate, com a ajuda da polícia, deparamo-nos com animais completa- mente deprimidos, muito doentes e com uma crosta com mais de sete centímetros na pele só de parasitas.

RG: O que as pessoas precisam saber antes de adotar um animalzinho?

Bruna Pacífico: Acho que a pessoa tem de ter consciência de que um animal vive muitos anos e, para adotar um animal, tem de querer muito. Mas posso garantir que é o maior amor que ela receberá um dia, o amor de um cãozi- nho vira-lata.

RG: Como as pessoas podem ajudar animais que estão nas ruas?

Bruna Pacífico: Se a pessoa puder fazer o res- gate e tirar aquele animal da rua, seria o ideal.

Mas, para acabarmos com essa superpopula- ção, precisamos castrar os animais.

RG: O que você aprendeu no convívio com animais abandonados?

Bruna Pacífico: Aprendi a amar, fazer o bem e respeitar os animais, que são tudo para mim!

A ONG Amigos de São Francisco é parceira da blogueira Bruna Pacífico. Mais informa- ções em www.brupacifico.com.br.

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Apoiada na inovação, diferenciação e sustentabilidade de seus empreendimentos de alto padrão, a Exto se orgulha dos seus 27 anos no mercado imobiliário e aposta em mais um sucesso, o residencial RG, em um dos bairros mais nobres de São Paulo: o Morumbi.

Institu cional

Desde que surgiu no mercado imobiliário brasileiro em 1987, a Exto Incorporadora e Construtora lançou mais de 50 empreendimentos em alguns dos bair- ros mais cobiçados de São Paulo, como Perdizes, Morumbi, Jardins, Vila Nova Conceição, Pacaembu, Lapa, Vila Olímpia e Vila Romana, além de um con- domínio residencial em Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco.

Na presidência da empresa desde a sua criação, o engenheiro Roberto Matos – ao lado do sócio Car- los Mauaccad – colocou em prática um jeito próprio de construir, com a escolha seletiva de bons terre- nos na capital paulista e a concepção de projetos sintonizados com a demanda de cada região, ca- racterísticas marcantes na trajetória da Exto, o que consolidou sua atuação no mercado com a excelên- cia de seu processo construtivo e o compromisso ri- goroso com o prazo, a qualidade dos acabamentos e o atendimento pós-obra. Ao longo desses 27 anos de sucesso empresarial, a Exto manteve um cresci- mento orgânico e constante, buscando a solidez no mercado e a preservação de seu quadro de colabo- radores.

Um dos marcos da trajetória bem-sucedida da Exto é sua postura visionária em detectar boas oportu- nidades de negócios. Foi assim com a entrada no bairro do Morumbi na década de 1990, numa época em que boa parte da região ainda não era urbani- zada. A transformação de Perdizes é outra de suas conquistas. A Exto apostou no bairro e acelerou seu processo de verticalização. Ao todo, mais de 30 em- preendimentos com a assinatura da Exto formam um verdadeiro legado na região. A diferenciação de seus produtos é outro conceito importante para a empresa. Esse aspecto foi planejado para atender clientes em diferentes estágios da vida. Enquanto no Morumbi o foco são jovens casais e famílias com filhos pequenos, em Perdizes há residenciais com apartamentos maiores direcionados para famílias já consolidadas e com filhos maiores.

Ao lado dessas qualidades, a sustentabilidade foi outro pilar adotado pela Exto nos últimos anos. A preservação do meio ambiente tornou-se uma pre- ocupação constante da empresa antes, durante e depois do período de construção de suas obras.

Uma das ações com esse compromisso é o cuidado com os resíduos no canteiro de obras, que são se- parados conforme sua classificação para uma des- tinação correta na hora do descarte, incentivando e otimizando o seu reúso. Outro ponto importante é o desenvolvimento e a aplicação do projeto de modulação de alvenaria, com execução de shafts de hidráulica visitáveis e uso de carenagem plástica em instalações de pias e lavatórios a fim de minimizar a geração de entulho. Além disso, é utilizado material plástico na execução de lajes nervuradas e peças já moduladas nas dimensões corretas, reduzindo a uti- lização de madeira. Com esses cuidados, os empre- endimentos da Exto são entregues com tecnologias que reduzem o consumo de água, pela instalação

de um sistema de reúso de águas pluviais, e com sis- temas de aquecimento solar da água, que atendem 40% da demanda do condomínio, reduzindo o con- sumo de gás nos aquecedores individuais.

Com toda essa expertise, a Exto se consolida no mercado imobiliário como uma empresa que tem a coragem de inovar, sem deixar de lado a consistên- cia no planejamento de negócios. Mesmo em perío- dos marcados pela instabilidade, a empresa mante- ve resultados positivos. Um feito e tanto que revela a solidez da empresa, a qual desde 2008, mantém um ritmo de crescimento em torno de 15% ao ano, tendo praticamente dobrado de tamanho nesse pe- ríodo. Esses números revelam o caminho certo ado- tado pela empresa em quase 30 anos no mercado.

Dentre as apostas mais recentes da Exto, estão os residenciais RG Domingos e RG Oscar no bairro do Morumbi. O RG Domingos, na rua Domingos Lopes da Silva, tem apartamentos de 38 e 58 m². Nas áre- as comuns, o morador terá à sua disposição espa- ço fitness, lavanderia e recepção, todos equipados e decorados; sala VIP para reuniões; e bicicletário no subsolo. Sua área de lazer conta com quadra de tênis, piscina climatizada com raia de 25 metros, es- paço gourmet integrado à praça gourmet, playkids e pethostel. No quesito sustentabilidade, a torre terá infraestrutura para aquecimento com placas solares, o que atenderá 40% da necessidade de água do edifício, caixa de captação de água pluvial para uso nas áreas comuns e sensores de presença no subsolo e nas escadarias para economia de energia elétrica.

Próximo do RG Domingos, há 100 metros de distân- cia, o RG Oscar, na Rua Oscar Monteiro de Barros, tem apartamentos de 68 e 88 m² com diferenciais que seguem o padrão de qualidade da Exto. Nas áreas comuns, espaço fitness e recepção equipados e decorados, sala VIP para reuniões e bicicletário no subsolo. Na área de lazer, a família irá dispor de quadra poliesportiva coberta, piscina climatizada com raia de 25 metros, sala exclusiva para pilates, área de agility para cães e playkids. A infraestrutu- ra de sustentabilidade está equipada com a mesma tecnologia do RG Domingos. São dois lançamentos simultâneos, com quatro opções de metragem, er- guidos em terrenos com excepcional localização.

Torres residenciais que certamente atendem clien- tes exigentes que não abrem mão da qualidade de vida quando o assunto é moradia. Tudo com o pa- drão de excelência da Exto Incorporadora e Cons- trutora.

PADRÃO DE QUALIDADE

024 025

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acompanhamento de todo o processo de nossos pro- jetos.

RG: Quais os marcos mais importantes da Exto?

Roberto Matos: Até o ano 2000, tivemos um cresci- mento orgânico, normal, contínuo. Durante esse pe- ríodo, não tivemos grandes saltos. Mas de 2000 para cá triplicamos de tamanho, tivemos 150% de cresci- mento. Na história da empresa temos investimentos significativos, como a construção de 30 edifícios no bairro de Perdizes. Um dos maiores empreendimen- tos com a assinatura da Exto é o residencial Reserve du Parc, próximo do Parque da Água Branca, na Barra Funda, com apartamentos de alto padrão. Foi lançado em 2002 e mantém um valor de mercado muito alto.

Outro marco são as quatro torres do Place Royale, um empreendimento de dimensão extraordinária dentro do Colégio Batista Brasileiro. Na sequência, compra- mos uma dezena de terrenos no Morumbi. Em 2013, entregamos o Verde Morumbi, com quatro torres e 400 apartamentos. Outro sucesso da Exto é o Se- lective Morumbi, com apartamentos de 180 metros quadrados. Para potencializar a venda dos empreen- dimentos, criamos o Espaço Exto no Morumbi – Uma central onde apresentamos nossos lançamentos aos clientes com uma equipe de corretores nossa, da Fer- nandez Mera e da Abyara. No ano que vem, iremos inaugurar a Boutique Exto – Uma central de atendi- Há mais de 25 anos na presidência da Exto Incorpo-

ração e Construção, Roberto Matos é um dos mais importantes empresários do mercado imobiliário de São Paulo. Nesta entrevista exclusiva, ele nos conta sobre os diferenciais da empresa, do mercado atual e as perspectivas para os novos lançamentos no bairro do Morumbi.

RG Identidade Morumbi: Há quanto tempo você está na presidência da Exto?

Roberto Matos: Desde a sua fundação em 1987. Sou um dos fundadores da empresa.

RG: Qual a melhor definição para a Exto?

Roberto Matos: Fazemos um trabalho de incorpora- ção e construção. Diferenciamo-nos por ter um pro- cesso completo desde a implantação o estudo do ter- reno, o desenvolvimento de projetos, a engenharia e a execução das obras. Além disso, participamos de todo o estudo e etapa de vendas, e,mesmo com o empenho de empresas parceiras nesse segmento, também faze- mos venda direta aos nossos clientes. Com essa dinâ- mica, acompanhamos todo o processo, do começo ao fim, inclusive com os projetos de arquitetura, iniciados a partir do ano 2000 com um novo modelo de gestão.

RG: Quais os principais diferenciais da empresa?

Roberto Matos: O grande diferencial da Exto está no

mento exclusiva da empresa, com telões e monitores para apresentar todos os nossos produtos, um espa- ço para que nossos gerentes de negócios atendam a clientela com todo o conforto.

Nesse novo espaço, o cliente será recebido como se estivesse na sala de estar da casa dele, com hora mar- cada, e terá todas as informações e detalhamento de nossos produtos. Um diferencial de qualidade.

RG: Como a Exto se posiciona atualmente no mercado?

Roberto Matos: Nossa intenção é manter o mesmo ta- manho de 2014. O mercado imobiliário enxugou neste ano, mas, com nosso portfólio de produtos diferencia- dos e alto grau de qualidade, acreditamos no sucesso em 2015. Temos uma meta de lançamentos em São Paulo e estamos na busca de terrenos exclusivos em regiões desenvolvidas da cidade.

RG: Com sua experiência no mercado imobiliário, é possível definir alguma tendência?

Roberto Matos: Os lançamentos de alto padrão serão feitos numa escala menor, e os preços praticados no mercado serão compatíveis com o aumento de salá- rios e custos do consumidor.

RG: Quais as perspectivas da Exto em relação aos lan- çamentos no bairro do Morumbi?

Roberto Matos: A região do Morumbi se destaca nes- se momento em São Paulo com a disponibilidade de bons terrenos e a grande concentração de empreen- dimentos de alto padrão no bairro. Os preços ainda estão abaixo da média de outras regiões da capital.

Temos produtos de ótima qualidade para privilegiar nossos compradores.

RG: Quais são as expectativas da Exto em relação ao empreendimento RG?

Roberto Matos: São as melhores possíveis. O RG é um empreendimento diferente. São duas torres erguidas em terrenos muito bem localizados no Morumbi, ao lado da Praça dos Cachorros e perto do Portal do Mo- rumbi. O RG Domingos, na rua Domingos Lopes da Sil- va, tem apartamentos de 38 metros quadrados com alto padrão de qualidade, equipado com piscina de raia olímpica de 25 metros e quadra de tênis; enquan- to o RG Oscar, na rua Oscar Monteiro de Barros, está cercado de empreendimentos de alto padrão, com unidades de 68 e 88 metros quadrados, com plantas modernas que atendem as necessidades atuais. O esti- lo das duas torres é diferenciado e ambas estão numa distância de apenas 100 metros. Já é um sucesso.

Entrevista

Vida nova

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Referências

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