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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA (CAV) CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA (CAV)

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA

EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

VARIAÇÃO TEMPORAL NA DIETA DE SPEOTYTO CUNICULARIA

(AVES: STRIGIDAE), NA CIDADE DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

(PERNAMBUCO, BRASIL).

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA

EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

VARIAÇÃO TEMPORAL NA DIETA DE SPEOTYTO CUNICULARIA

(AVES: STRIGIDAE), NA CIDADE DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

(PERNAMBUCO, BRASIL).

PROJETO APRESENTADO AO CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM

CIENCIAS BIOLÓGICAS COMO REQUISITO PARA INCREMENTO DE CARGA HORÁRIA COMPLEMENTAR.

AUTOR: CRISTIANO DE SANTANA CARVALHO.

ORIENTADORA:PROF.DRªANGELICA M.K. UEJIMA.

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Catalogação na fonte

Sistema de Bibliotecas da UFPE – Biblioteca Setorial do CAV

C331v Carvalho, Cristiano de Santana

Variação temporal na dieta de Speotyto Cunicularia (Aves: Strigidae), na cidade de Vitória de Santo Antão (Pernambuco, Brasil) / Cristiano de Santana Carvalho. - Vitória de Santo Antão: O Autor, 2010.

24 folhas: il.; tab.; figuras.

Monografia (Graduação) – Universidade Federal de Pernambuco. CAV.

Ciências Biológicas, 2010.

Inclui bibliografia.

1. Zoologia. 2. Aves – Dieta. 3. Speotyto Cunicularia. I. Título.

CDD (21.ed.) 590

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FOLHA DE APROVAÇÂO

VARIAÇÃO TEMPORAL NA DIETA DE SPEOTYTO CUNICULARIA

(AVES: STRIGIDAE), NA CIDADE DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

(PERNAMBUCO, BRASIL).

BANCA EXAMINADORA

Prof.Drª Angelica Maria Kazue Uegima

Prof.Drª Daniela Castiglioni

Prof.Drª Simone Rabelo da Cunha

Prof.MSc. Emanuel Souto da Mota Silveira

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Dedico este trabalho a todos os estudantes de escola pública que lutam com garra em busca de seus sonhos. Aos meus familiares e a minha namorada Maria por sempre me apoiarem tanto nos momentos bons quanto nas adversidades. A minha orientadora Angelica por acreditar em mim.

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AGRADECIMENTOS

Aos meus amigos por propiciarem a mim nestes quatro anos em convivemos momentos de extrema felicidade.

Aos meus Pais por sempre me apoiarem em minhas decisões e por investirem na minha educação.

Ao professor Gilmar Farias por tudo que me ensinou e por ter acreditado em mim. A minha orientadora e amiga Angelica por ter me ajudado a crescer intelectualmente e por ter acreditado em mim em todos os momentos.

A minha namorada Maria pelo seu companheirismo, por todo amor e carinho que me propicia e por estar comigo nos momentos bons e ruins da minha vida.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Freqüência absoluta de Vertebrados consumidos por S. cunicularia ao longo do ano e de acordo com as estações chuvosa e seca, na cidade de Vitória de Santo Antão, Pernambuco. (VNI: vertebrados não

identificados)... 17. Tabela 2: Freqüência absoluta de invertebrados presentes na dieta de S.cunicularia ao longo do ano e entre as estações Chuvosa e Seca no município de Vitoria de Santo Antão, Pernambuco. (INI: insetos não identificados)...18.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Indivíduos de Speotyto cunicularia forrageando (a esquerda); a direita uma pelota e as estruturas provenientes da triagem desta...12 Figura 2: Indivíduos de Speotyto cunicularia refugiados na toca...12 Figura 3: Localização de Vitória de Santo Antão no estado de Pernambuco...14 Figura 4: Variação dos itens alimentares consumidos por Speotyto cunicularia de acordo com os meses do ano e as estações chuvosa e seca no município de Vitoria de Santo Antão, Pernambuco...18 Figura 5: Variação mensal e entre as estações chuvosa e seca dos invertebrados consumidos por Speotyto cunicularia no município de Vitoria de Santo Antão, Pernambuco...19

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Sumário

1. RESUMO ... 8 2. INTRODUÇÃO ... 9 3. OBJETIVO GERAL ... 11 3.1objetivos específicos ... 13 4. HIPÓTESES ... 5 5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA... 6 6. MATERIAIS E

M

ÉTODOS...14 6.1. área de estudo...14 6.2 métodos...14 8. RESULTADOS ...15 9. DISCUSSÃO ...19 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...21 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...22

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Variação temporal na dieta de Speotyto cunicularia (Aves: Strigidae)

na cidade de Vitória de Santo Antão (Pernambuco, Brasil).

Resumo

A coruja buraqueira (Speotyto cunicularia) é endêmica do continente americano, estando distribuída do sul do Canadá ao sul de Chile e Argentina. Possui hábitos diurnos e crepusculares e habita áreas com vegetação rasteira, como campos naturais, savanas e restingas, além de ambientes modificados como pastagens e também áreas urbanas representados por parques, terrenos e aeroportos. A espécie possui dieta generalista composta principalmente por anfíbios, répteis, aves, pequenos mamíferos (representados principalmente por roedores) e insetos, dentre estes, a ordem Coleoptera é o item mais abundante. Os objetivos deste trabalho foram identificar os itens consumidos por Speotyto cunicularia e verificar se estes variam ao longo dos meses e de acordo com as estações chuvosa e seca. O estudo foi desenvolvido na região urbana da cidade de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata do Estado de Pernambuco, entre outubro de 2009 e outubro de 2010. Os dados foram obtidos através da coleta de regurgitos provenientes de três indivíduos que ocupavam três tocas próximas entre si, em uma área formada por uma vegetação rasteira, na qual estavam contidos alguns formigueiros, um pequeno lago e um Rio. Os resultados mostraram que a dieta de S. cunicularia, não variou ao longo dos meses, mas houve diferença significativa entre as estações, sendo consumidos mais itens alimentares durante a estação seca. A dieta desta coruja consistiu de vertebrados e invertebrados, dentre os primeiros a ordem Anura foi a mais representativa, já entre os invertebrados, os insetos foram o grupo predominante, com destaque para a Família Formicidae que foi o item mais abundante e a Ordem Coleoptera, a qual foi a mais diversa. O fato de Anura entre os vertebrados e Formicidae entre os invertebrados serem os grupos mais abundantes entre os itens consumidos por S. cunicularia deve estar relacionado às características do habitat ocupado por Speotyto cunicularia neste estudo.

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Introdução

A coruja buraqueira (Speotyto cunicularia) é endêmica do continente americano, estando distribuída do sul do Canadá ao sul de Chile e Argentina (NABTE et al., 2008; SANCHES, 2004; SICK, 1997; STARFFOD E FERREIRA, 1996 apud TEIXEIRA E MELO, 2000; YORK et al., 2002). Possui hábitos diurnos e crepusculares (SICK, 1997) e habita áreas com vegetação rasteira, como campos naturais, savanas e restingas, além de ambientes modificados como pastagens e também áreas urbanas representados por parques, terrenos e aeroportos (BRAGA, 2006; JACOBUCCI, 2007).

O sítio de nidificação dessa espécie é escolhido pela disponibilidade de buracos e presas, textura do solo e possibilidade de ser predada (RODRIGUES-ESTRELLA E ORTEGA-RUBIO, 1996 apud TEIXEIRA E MELO, 2000). Speotyto cunicularia pode utilizar como ninho tocas abandonadas por outros animais como tatus ou pode cavar sua própria toca, que consiste em um túnel terminando em uma câmara de ovipostura, forrada de capim, esterco ou resíduos encontrados em ambientes urbanos, como papel (MILSSAP E BEAR, 2000 apud JACOBUCCI, 2007). Speotyto cunicularia põe até quatro ovos, cujo período de incubação é de aproximadamente 24 dias (SICK, 1997).

A espécie possui dieta generalista composta por anfíbios (GARCIA et al., 2008), répteis, aves, pequenos mamíferos, que são representados principalmente por roedores (BELLOCQ, 1987; WILLIFORD et al., 2009) e insetos, dentre estes, a Ordem Coleoptera geralmente é o item mais abundante (BASTIAN et al., 2008; CONTRERAS et al., 1994; JACOBUCCI, 2007; MESERVE et al., 1987; MOTTA-JUNIOR, 2006; MOTTA-JUNIOR E ALHO, 2000; NABTE et al., 2008; TEIXEIRA E MELO 2000;VIEIRA E TEIXEIRA, 2008; WILEY, 1998; YORK et al., 2002; ZÍLIO, 2006). Porem, Zílio (2006) encontrou peixes e o molusco bivalve Perna perna presentes na dieta desta coruja e York et al (2002) encontrou como item mais abundante os representantes da Ordem Ortoptera. A predominância de insetos em sua dieta pode ser justificada por ser um item alimentar de fácil manipulação e bastante abundante. Outro fator que explicaria a predominante presença de insetos, principalmente coleóptera e de roedores na dieta desta coruja é o fato destes grupos

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de organismos possuírem o pico de atividade crepuscular e noturno, coincidindo com o maior período de forrageamento de S. cunicularia (TEIXEIRA E MELO, 2000).

Esta coruja, como a maioria das espécies de aves de rapina, possui o hábito de regurgitar algumas partes dos itens consumidos que são de difícil digestão, tais como mandíbula, pêlos e queratina, além de pedaços do exoesqueleto de artrópodes (TEIXEIRA E MELO, 2000). Assim, é possível identificar praticamente todos os itens consumidos por ela, analisando o conteúdo das pelotas regurgitadas, não sendo necessário sacrificar o animal para analisar sua dieta.

A variação temporal na abundância dos indivíduos de uma população ocorre de acordo com algumas vaiáveis, tais como, temperatura, estações chuvosa e seca, disponibilidade de recursos alimentares e predação (FORATTINI, 2004). Este fato nos ajuda a entender o porquê da ocorrência de variação temporal nos itens alimentares de muitos animais. Em um estudo realizado por Motta-junior e Alho (2000), foi encontrada variação temporal na alimentação de S.cunicularia, para a maioria dos grupos de insetos consumidos, porem não houve variação temporal para o consumo de roedores, os quais representaram a maioria dos vertebrados consumidos. Contreras et al.(1994), também identificaram variação temporal na dieta da coruja buraqueira, já Bastian et al. (2008), e Teixeira e Melo (2008), não encontraram variação temporal na dieta desta coruja.

Segundo dados do INPE (INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS, 2010) a estação chuvosa ocorre na região de floresta atlântica nordestina entre os meses de Abril e setembro e a estação seca ocorre nos meses de Outubro a Março.

Ainda não há trabalhos publicados referentes à alimentação e variação temporal dos itens consumidos por S. cunicularia no Estado de Pernambuco, assim, este trabalho disponibilizará as primeiras informações referentes a estes parâmetros alimentares da referida espécie para este Estado.

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Revisão Bibliográfica

Segundo Pough et al. (2008), a Classe Aves é formada por 22 ordens, divididas em 197 famílias e 9631 espécies. Dentre as ordens, Passeriformes é a mais abundante, sendo formado por 5681 espécies, o que representa aproximadamente 59% de todas as espécies de aves existentes. O grupo Aves apresenta ampla distribuição geográfica, estando distribuída por todos os continentes. Este grupo tem como característica diagnóstica a presença de penas e é um dos únicos grupos de organismos vivos que tem a capacidade de voar, assim como morcegos e insetos (RUPPERT, 2005)

As aves estão presentes nos vários ecossistemas brasileiros e, de acordo, com o tipo de ambiente onde vivem podem ser agrupadas em quatro categorias. Aves silvícolas (vivem em ambientes de mata fechada). Aves aquáticas (vivem em ambientes de água doce ou salobra, como rios, lagos e banhados). Aves marinhas, as quais dependem do mar para obter alimento ou das ilhas para se reproduzirem e aves limnícolas (aves que freqüentam córregos de água como manguezais e lagunas, alimentando-se de pequenos organismos retirados do fundo lodoso com o bico (SICK, 1997).

De acordo com o hábito alimentar, podemos agrupar as aves em: frugívoras, alimentando-se de frutos. Granívoras, que se alimentam de grãos e sementes. Insetívoras, a qual a principal fonte de alimento é insetos. Nectarívoras, aquelas que usam como a principal fonte alimentar o néctar das flores. Carnívoras, Aves que se alimentam de carne de animais vivos. Piscívoras, os grupos que tem como fonte alimentar principal, peixes. Necrófagas, que se alimentam de carne de animais mortos e onívoras, Aves que possuem hábitos generalistas apresentando uma alimentação bastante diversificada (SICK, 1997).

As corujas são Aves pertencentes à ordem Strigiformes, possuindo duas famílias, Tytonidae que é representada por apenas uma espécie (Tyto alba) e a família Strigidae, a qual é formada por 185 espécies, dentre estas, Speotyto cunicularia (Pough 2008). As corujas possuem distribuição cosmopolita, ocorrendo até em regiões polares. Possuem hábitos noturnos, com exceção de Speotyto cunicularia e Asio flameus que apresentam hábitos diurnos. (SIGRIST, 2007; SICK, 1997). São predadores noturnos vorazes em sua grande maioria, possuindo uma

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adaptação na plumagem, que é extremamente macia, propic silencioso, ideal para a vida crepuscular

que tanto poderiam trair a coruja em sua caçada quanto atrapalhar a orientação acústica da própria Ave.

localizar suas presas (SIGRIST

Figura 1: Indivíduos de

uma pelota e as estruturas provenientes da triagem desta.

Figura 2: Indivíduos de

adaptação na plumagem, que é extremamente macia, propic

silencioso, ideal para a vida crepuscular-noturna, já que elimina efeitos ultra

que tanto poderiam trair a coruja em sua caçada quanto atrapalhar a orientação acústica da própria Ave. Elas dispõem de excelente audição e boa visão para

SIGRIST, 2007).

Indivíduos de Speotyto cunicularia forrageando (a esquerda e as estruturas provenientes da triagem desta.

: Indivíduos de Speotyto cunicularia refugiados na toca.

adaptação na plumagem, que é extremamente macia, propiciando um vôo noturna, já que elimina efeitos ultra-sônicos que tanto poderiam trair a coruja em sua caçada quanto atrapalhar a orientação ispõem de excelente audição e boa visão para

a esquerda); a direita

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A coruja buraqueira, Speotyto cunicularia possui uma plumagem freqüentemente cor de terra, um tamanho de aproximadamente 23 centímetros (Figura 1). O seu canto é caracterizado por um grito forte e rouco. Os filhotes ameaçam intrusos com um chocalhar que se assemelha bastante ao barulho emitido pelo guizo da cascavel, o que pode amedrontar um predador. Um indivíduo pode ocupar varias tocas, refugiando-se em uma delas quando aparece um predador maior (Figura 2). (SICK, 1997).

Objetivo Geral

Verificar quais são os organismos consumidos por Speotyto cunicularia, analisando se há ocorrência de variação temporal destes itens.

Objetivos Específicos

1: verificar quais organismos compõem a dieta de S. cunicularia.

2: analisar a influência das estações chuvosa e seca na dieta de S.cunicularia. 3: Avaliar a variação temporal da dieta ao longo do ano.

Hipóteses

Espera-se que a dieta de Speotyto cunicularia seja composta tanto por vertebrados, quanto por invertebrados, havendo um maior consumo de insetos, dentre estes a ordem Coleoptera será o grupo mais consumido.

Haverá uma variação dos itens consumidos por Speotyto cunicularia ao longo do ano e de acordo com as estações chuvosa e seca.

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Materiais e métodos

Área de estudo:

O município de Vitória do Santo Antão, 8°7’35’’S, 35º18’27’’W, está situado na Região da Zona da Mata Sul (SECTMA 2002) do Estado de Pernambuco (figura 3). Possui uma área de 372km² e população de 121.269 habitantes sendo 99.344 habitantes vivendo na zona urbana.

Figura 3: Localização de Vitória de Santo Antão no estado de Pernambuco. O estudo foi desenvolvido na região urbana da cidade, em uma paisagem formada por vegetação rasteira, composta principalmente por gramíneas, poaceas, ciperáceas e alguns locais sem vegetação, além disto, havia a presença de um pequeno lago que estava localizado a aproximadamente 40 metros das tocas ocupadas por Speotyto cunicularia e do Rio Tapacurá que se localiza a aproximadamente 60 metros da área de coleta. Também havia alguns formigueiros bem próximos as tocas.

Métodos:

O estudo foi realizado entre Outubro de 2008 e Outubro de 2009, sendo desenvolvido por meio da analise dos regurgitos de três indivíduos de

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Speotyto cunicularia que ocupavam três tocas com aproximadamente 30 metros de distância entre si. As pelotas foram coletadas semanalmente durante os 13 meses.

As pelotas de todos os indivíduos foram coletadas próximas as tocas e armazenadas juntas em pequenos potes plásticos, a partir daí, a análise dos regurgitos foi realizada pela lavagem destes em água corrente com o auxílio de uma peneira e uma pinça, em seguida foram armazenadas em um recipiente com papel toalha para secagem e posteriormente ocorreu a triagem dos itens consumidos. Prosseguido com a identificação destes itens através da analise de mandíbula, pêlos, penas e estruturas ósseas (vertebrados) e através da analise de élitros, pernas, antenas e tagmas (artrópodes). Os grupos encontrados foram quantificados da seguinte forma: cada vertebrado foi considerado um indivíduo contando-se os pares simétricos de mandíbula e quando não existiam os pares simétricos, cada hemi-mandíbula foi considerada como sendo um indivíduo. Nas coletas em que apareceram ossos, mas não apareceram estruturas ósseas que caracterizassem algum grupo de vertebrado, estes itens foram contabilizados como sendo de um individuo de vertebrado não identificado (VNI). Os insetos foram quantificados a partir de pares de élitros e cabeças. Os insetos que não puderam ser agrupados em nenhuma ordem desta classe, foram contabilizados como sendo insetos não identificados (INI). Todos os grupos foram classificados no menor nível taxonômico possível, com a ajuda de especialistas em cada grupo e comparando-os com os organismos armazenados no laboratório de zoologia da UFPE.

Para verificar se ocorre variação temporal significativa dos itens consumidos por S. cunicularia e se estes itens diferem entre as estações chuvosa e seca foi utilizado o teste estatístico GLM (Modelo linear generalizado). Logaririmizou-se as freqüências de observação para garantir a homogeneidade entre as variantes.

Resultados

Em 13 meses de coleta de dados, foram encontrados 246 regurgitos, nos quais estavam presentes como itens consumidos por Speotyto cunicularia, tanto vertebrados quanto invertebrados. Os vertebrados foram representados por 71 indivíduos, pertencentes a quatro classes. Já os invertebrados tiveram 2288 indivíduos consumidos pertencentes ao filo arthropoda que consistiam quase que

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exclusivamente da Classe Insecta, com destaque para a Família Formicidae (com 988 ocorrências na estação chuvosa, e 747 na estação seca) e para a Ordem Coleoptera (com 173 ocorrências na estação chuvosa e 247 na estação seca).

Tabela 1: Freqüência absoluta de Vertebrados consumidos por S. cunicularia ao longo do ano e de acordo com as estações chuvosa e seca, na cidade de Vitória de Santo Antão, Pernambuco.(VNI: vertebrados não identificados).

Ano Mês Estação Reptilia Rodentia Anura Aves Didelphi-

Morphia

Chiroptera VNI Total

2008 Outubro Seca 0 0 0 0 0 0 4 4 2008 Novembro Seca 0 1 0 0 0 0 3 4 2008 Dezembro Seca 3 1 2 0 0 0 1 7 2009 Janeiro Seca 2 0 2 0 0 0 1 5 2009 Fevereiro Seca 1 4 4 1 1 0 1 12 2009 Março Seca 2 1 2 1 0 0 1 7 2009 Abril Chuvosa 0 0 1 0 0 0 1 2 2009 Maio Chuvosa 2 1 1 0 1 0 2 7 2009 Junho Chuvosa 0 0 2 0 0 1 0 3 2009 Julho Chuvosa 1 0 3 0 0 0 1 5 2009 Agosto Chuvosa 2 0 0 0 0 0 3 5 2009 Setembro Chuvosa 1 0 0 1 0 0 1 3 2009 Outubro Seca 1 4 2 0 0 0 0 7 Total 15 13 19 03 02 01 19 71

Os vertebrados foram representados pelas classes Mammallia, Reptilia, Aves e Amphibia e pelo grupo de VNI (vertebrados não identificados). A classe Mamallia teve como representantes as ordens Chiroptera (um indivíduo) pertencente à família Vespertilionidae, Didelphimorphia com dois indivíduos (Didelphidae) e Rodentia que foi à ordem mais abundante com 12 indivíduos, pertencentes às famílias Cricetidade (10 indivíduos) e Muridae (2 indivíduos).(tabela 1).

A Classe Amphibia teve representantes apenas da Ordem Anura e foi o grupo de vertebrados mais abundante. A classe Reptilia foi representada apenas pela Ordem Squamata (Iguania), sendo o segundo grupo de vertebrado mais abundante. A Classe Aves apareceu três vezes na coleta, sendo um indivíduo pertencente à ordens Passeriformes.(tabela 1).

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Tabela 2: Freqüência absoluta de invertebrados presentes na dieta de S.cunicularia ao longo do ano e entre as estações Chuvosa e Seca no município de Vitoria de Santo Antão, Pernambuco. (INI: insetos não identificados).

Ano Mês Estação Formicidae Ortoptera Araneae Coleoptera INI Total

2008 Outubro Seca 192 2 0 24 4 222 2008 Novembro Seca 75 6 0 23 30 134 2008 Dezembro Seca 129 2 0 16 22 169 2009 Janeiro Seca 106 2 0 21 21 150 2009 Fevereiro Seca 33 2 0 46 8 89 2009 Março Seca 122 0 0 51 7 180 2009 Abril Chuvosa 61 0 0 13 0 74 2009 Maio Chuvosa 355 0 1 61 0 417 2009 Junho Chuvosa 122 0 0 22 0 144 2009 Julho Chuvosa 249 0 0 35 0 284 2009 Agosto Chuvosa 141 1 0 21 4 167 2009 Setembro Chuvosa 60 0 0 21 1 82 2009 Outubro Seca 90 1 0 76 9 176 Total 1735 16 1 430 106 2288

Os invertebrados foram representados por Araneae, a qual apareceu apenas uma vez durante os meses de coleta e os demais itens desse grupo consistiam em insetos, os quais tiveram como representantes a Família Formicidae, e as Ordens Coleoptera e Ortoptera, alem destes houve a ocorrência do grupo insetos não identificados (INI), este ultimo consistia em duas morfoespécies aparentemente pertencentes a mesma ordem.

Em relação a quantidade de insetos consumidos, Formicidae foi o item mais abundante com 1735 (77%) indivíduos pertencentes a 30 morfoespécies. Coleoptera foi o segundo item mais abundante, o qual foi representado por 375 (16,7%) indivíduos, além disto, este grupo foi o mais diverso com 75 morfoespécies. O terceiro grupo mais abundante foi INI, sendo representado por 128 (5,7%) indivíduos e duas morfoespécies, Ortoptera apareceu apenas 12 (0,54%) vezes , sendo entre os insetos o quarto grupo mais abundante e o terceiro mais diverso, o qual tinha como representantes três morfoespécies (Tabela 2).

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Não ocorreu diferença significativa dos itens consumidos por Speotyto cunicularia ao longo do ano. Porem houve diferença significativa em relação às estações chuvosa e seca (Gl= 5; F= 48.25 e P< 0,001)(Tabela 1). A ordem Ortoptera foi mais abundante durante a estação seca e INI foi mais abundante durante a estação chuvosa (figura 3). Os demais itens não variaram durante as estações.

Figura 4: Variação dos itens alimentares consumidos por Speotyto cunicularia de acordo com os meses do ano e as estações chuvosa e seca no município de Vitoria de Santo Antão, Pernambuco.

Dentre os vertebrados, Rodentia esteve presente em todos os meses da estação seca e em apenas dois meses da estação chuvosa. Anura esteve presente em quase todos os meses do trabalho, estando presente tanto na estação seca quanto na chuvosa. Didelphimorphia esteve presente nos meses de Fevereiro e Maio, aparecendo uma vez em cada estação. Chiroptera foi registrado apenas no período chuvoso. Squamata foi representado entre os meses de Dezembro de 2009 e Março de 2010, em Maio de 2010 e entre Julho e Outubro de 2010, em ambas as estações. O grupo Aves ocorreu nos meses de fevereiro, Março e Setembro de 2010 (Figura 4). 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 S e ca S e ca S e ca S e ca S e ca S e ca C h u v o sa C h u v o sa C h u v o sa C h u v o sa C h u v o sa C h u v o sa S e ca

OutubroNovembroDezembroJaneiroFevereiroMarço Abril Maio Junho Julho AgostoSetembroOutubro

2008 2008 2008 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 q u a n ti d a d e d e i te n s c o n s u m id o s Reptilia Rodentia Anura Aves Didelphimorphia Chiroptera VNI

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Figura 5: Variação mensal e entre as estações chuvosa e seca dos invertebrados consumidos por Speotyto cunicularia no município de Vitoria de Santo Antão, Pernambuco.

Entre os invertebrados, Formicidae e Coleoptera estiveram presentes durante os 13 meses de coleta, sendo mais abundantes durante a estação chuvosa. Araneae esteve presente no mês de maio (estação chuvosa), Ortoptera apareceu de Outubro de 2009 a fevereiro de 2010 e nos meses de Agosto e Outubro de 2010. INI foram representados na dieta de Speotyto cunicularia de Outubro de 2009 a Março de 2010 e de Agosto a Outubro de 2010. Ambos foram bem mais abundantes durante a estação seca (Figura 5).

Discussão

O fato de estarem presentes na dieta de Speotyto cunicularia todos os grupos de vertebrados terrestres e os invertebrados consistirem quase que exclusivamente da Classe Insecta, reforçam os resultados encontrados por (CONTRERAS et al., 1994; MESERVE et al., 1987; MOTTA-JUNIOR 2006; MOTTA-JUNIOR & ALHO, 2000; NABTE et al., 2008; TEIXEIRA E MELO, 2000;VIEIRA E TEIXEIRA 2008; WILEY 1998; YORK et al. 2002; ZÍLIO 2006) que afirmaram que a dieta de S.

0 50 100 150 200 250 300 350 400 O u tu b ro N o v e m b ro D e ze m b ro Ja n e ir o F e v e re ir o M a rç o A b ri l M a io Ju n h o Ju lh o A g o st o S e te m b ro O u tu b ro

Seca Seca Seca Seca Seca Seca ChuvosaChuvosaChuvosaChuvosaChuvosaChuvosa Seca

2008 2008 2008 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 2009 Formicidae Ortoptera

Araneae Coleoptera

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cunicularia é composta por Anfíbios, repteis, aves, mamíferos e insetos, sendo este grupo predominante na alimentação desta espécie.

A baixa freqüência de vertebrados na dieta de S. cunicularia pode estar associada a menor disponibilidade destes itens no ambiente em relação aos invertebrados. A abundância de insetos no ambiente deve ter possibilitado a captura de um aporte energético satisfatório, frente à não utilização de vertebrados que deve ser um recurso teoricamente de maior exigência energética para sua captura e manipulação. Além disso, a manipulação de presas por esta coruja como a retirada das penas de aves, e o consumo de apenas algumas partes das presas são comportamentos que levam dificuldade da detecção de vertebrados nas pelotas (Zílio, 2006).

Speotyto cunicularia possui uma dieta generalista, ou seja, dentre os possíveis itens que podem ser utilizados em sua alimentação predomina o que ocorre em maior abundância no seu habitat (BASTIAN et al. 2008, NABTE et al., 2008, SANCHES, 2004; TEIXEIRA E MELO, 2000, YORK et al., 2002). Este fato pode ser utilizado como explicação para a abundância da Família Formicidae dentre os itens consumidos, já que nas proximidades das tocas onde foram coletados os regurgitos, há a ocorrência de alguns formigueiros.

Segundo Ruppert et al (2005), a Classe Insecta é a mais diversa em número de espécies, possuindo por volta de 1.000.000 de representantes. Dentro desta Classe, a Ordem Coleóptera é a mais representativa em diversidade, este fato é corroborado nos resultados encontrados no trabalho, pois Coleoptera foi muito mais diverso que os outros grupos de organismos consumidos, mesmo sendo muito menos abundante que a Família Formicidae.

Um fato que pode explicar a maior ocorrência da Ordem Anura entre os grupos de vertebrados consumidos deve estar relacionado às características do ambiente habitado pela coruja buraqueira neste estudo. Como já foi mencionado, nas proximidades das tocas onde foram coletados os regurgitos, há a presença de um pequeno lago e do rio Tapacurá. Anuros são animais que habitam locais úmidos (POUGH, 2008), assim este grupo de vertebrados deveria ser mais abundante nas

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proximidades das tocas destas corujas que os outros grupos de vertebrados consumidos.

Segundo Reis et al (2006), a família Cricetidae é a mais diversificada dentre as famílias de roedores do Brasil, com 117 espécies em 36 gêneros, todos agrupados em uma única Subfamília neotropical, Sigmodontinae. Sendo S. cunicularia uma ave generalista, a grande diversidade deste grupo de roedores talvez explique o porquê de esta família ter sido bem mais representativa que a família Muridae.

A variação dos recursos consumidos entre as estações seca e chuvosa deve ter ocorrido devido a uma alteração na disponibilidade destas presas, como a espécie possui hábito generalista deve ter ocorrido o consumo destes itens de acordo com a variação de disponibilidade no ambiente. Uma ilustração disso é o consumo de roedores mais marcado na estação seca, provavelmente é um período de redução da disponibilidade de insetos e assim, energeticamente deve ser mais eficiente investir energia na captura e manipulação de presas maiores nesta época.

O consumo de morcego, que não é um item comum pra esta espécie de coruja, pode ter sido facilitado pelo tamanho, pois se trata de uma espécie de pequeno porte. Além disso, o consumo de um item isolado ao longo de vários meses, pode retratar oportunismo do predador, então, sugere-se que além de hábito generalista, Speotyto cunicularia possa ser oportunista.

Considerações finais

Os resultados aqui apresentados corroboram vários aspectos retratados em literatura sobre a dieta de Speotyto cunicularia. Na região de estudo, esta espécie sugere ter hábito alimentar generalista, mostrado pelos resultados expostos, especialmente pela variação dos itens alimentares de acordo com a estação do ano. A variação de itens consumidos ao longo de diferentes estações não é uma estratégia que espécies especialistas podem executar. Assim, provavelmente a variação temporal observada na dieta de Speotyto cunicularia neste estudo seja conseqüência de seu hábito generalista, consumindo o item que estiver disponível, dentro da sua habilidade de caça. O trabalho também mostra resultados que

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sugerem hábito alimentar oportunista, mas para confirmar esta possibilidade, devem ser realizados estudos ao longo de prazos maiores na região.

Este trabalho disponibilizará as primeiras informações referentes a alimentação de S. cunicularia, tanto para o estado de Pernambuco quanto para o Nordeste, assim, os resultados deste trabalho iniciam o conhecimento da dinâmica biológica da região e pode colaborar dessa forma com a elaboração de propostas efetivas de conservação futuramente.

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