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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES SCHLA DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

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Academic year: 2021

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EMENTA DE DISCIPLINA

Código HS 178 – Carga Horária

Disciplina DIVERSIDADE CULTURAL BRASILEIRA Teóricas Práticas Estágio Total

Ementa O presente curso focará tanto uma

apresentação da denominada

‘diversidade cultural brasileira’ como um

estudo crítico dos conceitos

recorrentemente associados a ela:

termos como ‘história’, ‘cultura’, ‘Estado’, ‘legalidade’, ‘raça’, ‘mestiçagem’ ou ‘políticas da diferença’ serão examinados à luz de seu caráter sociológico e cosmopolítico e não como realidades ou objetos naturalmente dados passíveis de uma (boa) política. No decorrer do curso utilizaremos tanto

textos acadêmicos como filmes,

documentários, entrevistas, notícias de jornais, depoimentos, experiências de pesquisa, documentos legais, etc., visando integrar e fertilizar mutuamente a reflexão do cientista social com os acontecimentos sociais e as situações cotidianas. Entende-se que o domínio dos debates inerentes a ditos conceitos e

situações é um primeiro passo

necessário para a capacitação dos alunos. Dita capacitação contribuirá para a elaboração de métodos didáticos sensíveis a esses contextos sócio-históricos à ‘diversidade cultural brasileira’.

60 - - 60

Pré-Req.

Curso Ciências Sociais (Licenciatura)

DOCENTE(S)

Professor(a) Prof. Miguel Alfredo Carid Naveira (DEAN/UFPR) Assist/Monitor

VALIDADE

Validade 1º semestre / 2015 Horário Terça-Feira

7h30 – 11h30

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Objetivos Programa

Conhecimento dos debates atuais focados na diversidade cultural brasileira.

Capacitar os estudantes a produzirem materiais didáticos críticos sobre a diversidade cultural brasileira. Procedimentos

didáticos Aulas dissertativas; estudo de materiais de apoio associados com as temáticas da disciplina, documentários, filmes, depoimentos; colaborações de pesquisadores que trabalham as

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Bibliografia Básica Bibliografia Complementar Formas de Avaliação

1. Notas preliminares em torno às noções de ‘cultura’, ‘diversidade’ e ‘Brasil’.

Apresentação e discussão do programa da disciplina.

UNESCO. 2001. Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura. Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. 31ª Sessão da Conferência Geral. Paris, disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127160por.pdf. PEREIRA, Júnia. 2011. Diálogos sobre o exercício da docência – A recepção das Leis 10639/03 e 11645/08. Educação e realidade, vol. 36, num 1, pp. 147-172.

2. A construção da nação – Raça, natureza e cultura.

FREYRE, Gilberto. 2003 (1933). “Características gerais da colonização portuguesa do Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida”. Em: Casa Grande & Senzala – Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global, pp 64-155.

ZARUR, George. Em: “A utopia brasileira: Etnia e construção da nação no pensamento social brasileiro”. Em: Etnia e nação na América

Latina. Disponível em:

HTTP://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/brasil/flacso/zarur/ pdf.

Exercício prático: Apresentação de notícias de jornais que identifiquem acontecimentos atuais relacionados com os debates desses autores.

3. Diversidade de tradição, diversidade de classes.

DA MATTA, Roberto. “Para uma antropologia da tradição brasileira (ou: a virtude está no meio). Em: Conta de mentiroso – Sete ensaios de antropologia brasileira. Rio de Janeiro: Editora Rocco, pp. 125-149. DA MATTA, Roberto. 1986. Que faz do brasil, Brasil?. Rio de Janeiro: Rocco.

Relatos de ensino: professores convidados.

4. Quem conta a historia?

VON MARTIUS, Carlos Frederico. Como se deve escrever a História do Brasil. Rio de janeiro: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1845. Jornal do Instituto histórico e geográfico brasileiro. Nº 24, pgs 382-403. CHACRABARTY, Dipesh. 2008 (2000). “La pos-colonialidad y el artificio de la historia”. Em: Al margen de Europa – Estamos ante el final del predominio cultural europeo? Barcelona: Tusquests Editores, pp. 57-80.

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PEREIRA, Avelino. 1995. Hino nacional brasileiro: que história é essa? Rev. Inst. Est. Bras., num 38, pp. 21-42.

5 Orientalismo

SAID, Edward. 2013 (1978) “Introdução”. Em: O orientalismo. São Paulo: Companhia das Letras, pp. 27-60.

ADICHIE, Chimananda. “O perigo da história única”. Depoimento.

https://www.youtube.com/watch?v=EC-bh1YARsc.

Exercício prático – Registro pessoal de estereótipos opressores.

6. Raça, racismo e políticas da diferença.

GUIMARÃES, Antonio. 1995. Racismo e anti-racismo no Brasil. Novos Estudos CEBRAP, num. 46, pp. 26-44.

TELLES, Edward. 2012 (2004). “Da democracia racial à ação afirmativa”, cp. 3. Em: O significado da raça na sociedade brasileira. Versão divulgada na internet em Agosto de 2012, pp. 20-64.

MACEDO, Elisabeth. 2006. Por uma política da diferença. Cadernos de Pesquisa, vol. 36, num. 128, pp. 327-356.

Exibição do documentário etnográfico:

Trançando histórias: cabelos, trajetórias e identidades. Direção e produção: FAU, Sthépanie; RODRIGUES, Marisa; SANCHEZ, Nahuel; SANTANA, Igor; SILVEIRA, Paulo da; QUIÑONEZ, Oscar. 2013, 21 min.

7. O Estado contra a sociedade.

CLASTRES, Pierre. 1990 (1974). “A sociedade contra o Estado”. Em: A sociedade contra o Estado – Pesquisas de Antropologia Política. Rio de Janeiro: Francisco Alves, pp. 132-152.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 2008. “Uma boa política é aquela que multiplica os possíveis”. Em: Encontros – Eduardo Viveiros de Castro, Renato Stuztman (org.). Rio de Janeiro: Beco do Azougue, pp. 226-259.

Estudo do site Questão indígena.

8. A diversidade do ponto de vista do progresso

NISBET, Robert. 1998 (1980). “El progresso como libertad”; “El progreso como poder”. Em: Historia de la Idea de progreso. Barcelona: Ed. Gedisa, pp. 254-410.

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9. Direito e pluralismo jurídico

SANTOS, Boaventura. 2009. “Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Em: Epistemologias do Sul, Boaventura de Sousa Santos e Maria Paula Meneses (orgs.). Coimbra: Edições Almedina, pp. 23-71.

WOLKMER, Antonio. Direito e justiça na América Indígena. (Fragmento a difinir)

Pesquisador convidado, a definir.

10. Diversidade religiosa, cultura e espaço público

GIUMBELLI, Emerson. 2010. A religião nos limites da simples educação: Notas sobre livros didáticos e orientações curriculares de ensino religioso. Revista de Antropologia, vol. 53, num. 1, pp. 39-78. MIRANDA, Ana Paula e Boris Maia. 2014. Ensinar religião ou falar de religião? Controvérsias em escolas públicas do Rio de Janeiro. Revista Teias, vol. 14, num. 36, pp. 80-97.

Laicidade, religiosidade e espaço público – Professor convidado, João Rickli (DEAN/UFPR)

11. Prova teórica.

Diversidade, gênero e devir. 12. Sexualidade e dispositivos

MEAD, Margaret. Sexo e temperamento em três sociedades primitivas. São Paulo: Ed. Perspectiva.

ARÁN, Marcia. 2009. A psicanálise e o dispositivo da diferença sexual. Revista de Estudos Feministas, num. 17, vol. 3, pp. 653-673.

Experiência de pesquisa do mestrando Alisson Algebrim.

13. Natureza, cultura (e algo mais)

MALUF, Sônia. 2002. Corporalidade e desejo: Tudo sobre minha mãe e o gênero na margem. Revista de estudos feministas, ano 10, primeiro semestre, pp. 143-153.

HARAWAY, Donna. 2004 (1991). ‘Gênero’ para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cadernos Pagu, num. 22, pp. 201-246.

Filme: Tudo sobre minha mãe, de Pedro Almodóvar.

14. Entrecruzamentos queer.

HARAWAY, Donna. 2009. Antropologia do Ciborgue: as vertigens do Pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

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11-20.

Conversa com ativista convidad@.

15. Apresentação dos Planos de Aula.

Miguel Carid Naveira

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Referências

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