• Nenhum resultado encontrado

DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

http://www.fflch.usp.br/da/antropologiahoje/UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA Programa para 2016

1.

Disciplina: Uma História da Antropologia Brasileira (Antropologia no Brasil)

2.

Código:FLA0332

3.

Disciplina requisito ou indicação de conjunto:

4.

Curso: Ciências Sociais

5.

Créditos - Aula: 4

Trabalho: 4 Total: 8

6.

Semestre em que será ministrada: 1º semestre de 2016

7.

No. máximo de alunos por turma: -

8.

Justificativa: Sabe-se que a conformação do campo da antropologia no

Brasil beneficiou-se, entre outras, de complexas dinâmicas de circulação e intercâmbio de paradigmas e práticas científicas, profissionais e agências e projetos governamentais que articularam redes acadêmicas transatlânticas envolvendo centros de estudo estrangeiros, notadamente os EUA e a França. A presença de pesquisadores estrangeiros no país e sua contrapartida, o fluxo de alunos brasileiros para o exterior, foi fundamental para a definição e/ou divulgação de modelos teórico-metodológicos, programas e projetos de pesquisa, recortes temáticos e objetos de investigação, bem como

repercutiu na definição de fronteiras disciplinares e no processo de

profissionalização das ciências sociais brasileira. Em vista disso, o objetivo deste curso é esmiuçar as dimensões intelectuais, institucionais e

profissionais de tal aspecto, a partir do exame de quatro frentes ou ciclos de pesquisas: o estudo sobre as relações raciais na primeira metade do século XX; o Convênio Bahia-Columbia, o ciclo de pesquisas da Unesco sobre relações raciais e os estudos de comunidade.

9.

Objetivos: Em decorrência da temática geral e dos quatro conjuntos acima

mencionados, o curso tem como objetivo, em primeiro lugar, apresentar aos alunos de graduação em Ciências Sociais parte substantiva da produção intelectual gerada por eles - qualificando as categorias e instâncias analíticas centrais, os desafios teóricos perseguidos, os interlocutores privilegiados, as leituras frequentadas e as influências recebidas. Em segundo lugar, discutir os temas e objetos de pesquisa elegidos – por exemplo, preconceito e discriminação racial; identidade étnica e caráter nacional; raça, estamento, classe, casta; instituições e práticas religiosas católicas, afro-brasileiras e caboclas; organização familiar e padrões de vida, processos de

modernização e desenvolvimento regional, projetos de intervenção pública. Pretende-se, ainda, debater os contornos que a disciplina adquiriu

(2)

relação com disciplinas afins e tradições intelectuais locais e com os interesses dapolítica externa internacional.

10.

Conteúdo: a) A antropologia do e no Brasil – Manuela Carneiro da Cunha,

Mariza Peirano, Sergio Miceli, Mariza Corrêa; Antonio Candido, Castro Faria; b) a circulação internacional de ideias e as ciências sociais brasileiras - Stocking Jr., Bosquetti, Bourdieu & Wacquant, Sansone, Jackson; b) os estudos sobre as relações raciais no Brasil na primeira metade do século XX – Raimundo Nina Rodrigues, Gilberto Freyre, Arthur Ramos, Donald Pierson, Melville J. Herskovits, Octávio Costa Eduardo, Ruy Coelho, Renê Ribeiro; c) o ciclo de pesquisas promovido pela Unesco: Florestan Fernandes, Roger Bastide, Renê Ribeiro, Thales de Azevedo, Oracy Nogueira, Charles Wagley; d) o Convênio Bahia-Columbia: Charles Wagley, Marvin Harris, Hutchinson; e) os estudos de comunidade e seus críticos: Emilio Willems, Donald

Pierson, Charles Wagley, Eduardo Galvão; Oracy Nogueira, Florestan

Fernandes, Maria Sílvia de Carvalho Franco, Octávio Ianni, Klass Woortman, etc.; e) antropologia mundial e internacionalização das ciências sociais no Brasil – Lins Ribeiro, Thomaz, Lins Ribeiro & Trajano Filho; Velho; Scott, Campos, Pereira; Rodrigues e Silva.

11.

Métodos utilizados: O curso transcorrerá por meio de aulas expositivas e

de seminários. Além da exposição e discussão dos argumentos analíticos centrais de cada uma das obras selecionadas, os seminários têm como objetivo estabelecer a relação da obra com a trajetória intelectual do autor e com o contexto histórico, institucional e teórico no qual ambos se inserem. Será utilizada em sala de aula documentação primária (prospectos,

correspondência, fotografias e demais documentação de ordem acadêmica), coligida pelo responsável pela disciplina em pesquisa em andamento, bem como materiais provenientes do Projeto História da Antropologia no Brasil (PHAN), depositados no Arquivo Edgard Leuenroth, na Unicamp.

12.

Atividades discentes: seminários e trabalhos escritos, a serem realizados

dentro e fora de sala de aula.

13. Carga horária: 4 h/semanais

Aulas teóricas: 2h

Aulas práticas: Seminários: 2h Outros:

13.

Critérios de avaliação da aprendizagem: provas individuais, seminários

e trabalhos finais.

14.

Normas de recuperação (critérios de aprovação e épocas de realização

das provas ou trabalhos). Provas escritas e trabalhos coletivos. Atividades a serem realizada no período fixado pelo calendário da Faculdade para as atividades de recuperação.

15.

Bibliografia básica:

APPADURAI, Arjun. “Theory in Anthropology: Center and Periphery” In: Comparative Studies in Society and History. Vol. 28, Nº 2, (Apr., 1986).

(3)

ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. “A imagem do negro na obra de Florestan Fernandes”. In: SCHWARCZ, Lilia K. Moritz & QUEIROZ, Renato da Silva (orgs.) Raça e Diversidade. São Paulo, EDUSP/Estação Ciência, 1996. ________. (1997), “Dilemas do Brasil moderno: a questão racial na obra de Florestan Fernandes”. In: Idéias, 4 (1/2), jan./dez.,Campinas.

___________ & GARCIA, Sylvia Gemignani. (2003), Florestan Fernandes, mestre da sociologia moderna. Brasília, Paralelo 15.

AZEVEDO, Thales. As Elites de Cor: um estudo de ascensão social. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1951.

________. As Ciências Sociais na Bahia: notas para sua história. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1984.

________. “Primeiros mestres da Antropologia nas Faculdades de Filosofia” In: Anuário Antropológico/1982. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro; Fortaleza: Edições Universidade Federal do Ceará, 1984.

AZEVEDO, Thales e WAGLEY, Charles. “Sobre o método de campo em comunidades” In: Revista do Museu Paulista, N.S., 5, São Paulo, 1951.

BASTIDE, Roger e FERNANDES, Florestan. Brancos e negros em São Paulo: ensaio sociológico sobre aspectos da formação, manifestações atuais e efeitos do preconceito de cor na sociedade paulistana. São Paulo: Global, 2008.

BOSQUETTI, Anna. L’espace culturel transnational. Paris: Nouveau Monde Éditions, 2010.

BOURDIEU, Pierre. “A identidade e a representação: elementos para uma reflexão crítica sobre a ideia de região“ In:_______. O poder simbólico. Lisboa: Edições 70, 2014.

BOURDIEU, Pierre & Wacquant, Loïc. In: “Sobre as artimanhas da razão imperialista” In: Estudos Afro-Asiáticos. Rio de Janeiro, vol. 24, n.1, 2002. CANDIDO, Antonio. “A sociologia no Brasil” In: Tempo Social, vol. 18, n.1, 2006.

CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. “Oracy Nogueira e a Antropologia no Brasil: o estudo do estigma e do preconceito racial” In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, nº 31, ano 11, junho, 1996.

COELHO, Ruy. Os Caraíbas Negros de Honduras. São Paulo: Editora Perspectiva; CESA – Sociedade Científica de Estudos da Arte, 2002.

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. “O que é isso que chamamos de

Antropologia brasileira?“ In: __________. Sobre o Pensamento Antropológico. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro; Brasília, CNPQ, 1988.

CASTRO FARIA, Luiz. “A Antropologia no Brasil. Depoimento sem compromisso de um militante em recesso” In:__________. A Antropologia no Brasil: espetáculo e excelência. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/ Editora Tempo Brasileiro, 1993a.

____________. “Uma antropologia social tupiniquim?” In:_______. A Antropologia no Brasil: espetáculo e excelência. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/ Editora Tempo Brasileiro, 1993b.

(4)

CORRÊA, Mariza. História da Antropologia no Brasil (1930-1960), testemunhos. São Paulo: Vértice, Editora dos Tribunais; Campinas: Editora da Universidade de Campinas, 1987.

___________. “A antropologia no Brasil (1960-1980)” In: MICELI, S. (Org.). História das Ciências Sociais no Brasil. v.2. São Paulo: Editora Sumaré, 1995a. ___________. “História da antropologia no Brasil – Projeto da Unicamp” In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro, vol. 2, nº 2, jul./Out., 1995b.

____________. As Ilusões da Liberdade - A Escola Nina Rodrigues e a antropologia no Brasil. Bragança Paulista: Editora da Universidade São Francisco, 2001.

____________. Antropólogas & antropologia. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2003.

____________. Traficantes do simbólico & outros ensaios sobre a história da antropologia. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2013.

CUNHA, Manuela Carneiro. Antropologia do Brasil: mito, história e etnicidade. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986.

FIGUEIREDO, Regina Érika Domingos de. Histórias de uma Antropologia da “boa vizinhança”: um estudo sobre o papel dos antropólogos nos programas interamericanos de assistência técnica e de saúde no Brasil e no México (1942-1960). Tese de doutorado. IFCH, Unicamp, 2009.

FERNANDES, Florestan. Investigação etnológica no Brasil e outros ensaios. Petrópolis: Editora Vozes, 1975.

____________. A integração do negro na sociedade de classes: ensaio de interpretação sociológica. Vol. 1. São Paulo: Editora Globo, 2008.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala. São Paulo: Global Editores, 2006. GALVÃO, Eduardo. Santos e Visagens: um estudo da vida religiosa de Itá, Amazonas. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1955.

GOLDMAN, Marcio; NEIBURG, Federico. “Da nação ao império: a guerra e os estudos do caráter nacional” In: L’ESTOILE, Benoît de; NEIBURG, Federico; SIGAUD, Lygia (orgs.) Antropologia, Impérios e Estados Nacionais. Rio de Janeiro: Relume Dumará: FAPERJ, 2002.

GUIMARÃES, Antônio Sergio Alfredo. “’Baianos’ e ‘paulistas’: duas ‘escolas’ nos estudos brasileiros de relações raciais?” In: ________. Racismo e Anti-racismo no Brasil. São Paulo: Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo; Ed. 34, 1999.

_________. “Comentários à correspondência entre Melville Herskovits e Arthur Ramos – 1935-1941” In: PEIXOTO, Fernanda Arêas; PONTES, Heloisa; SCHWARZ, Lilia Moritz (orgs.) Antropologias, Histórias, Experiências. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

_________. “O Projeto UNESCO na Bahia” In: PEREIRA, Cláudio Luiz; SANSONE, Livio (orgs.) Projeto UNESCO no Brasil: textos críticos. Salvador: EDUFBA, 2007.

(5)

________. Pesquisas etnológicas na Bahia. Publicações do Museu da Bahia. Salvador: Secretaria de Educação e Saúde, 1943.

__________. “Estrutura Social do Candomblé Afro-Brasileiro” In: Boletim do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisa Social. Nº 3, Recife, 1954.

HERSKOVITS, Melville J.; LYNTON, Ralph; REDFIELD, Robert “Memorandum for the Study of Acculturation” In: American Anthropologist, 38, 1936.

HUTCHINSON, Harry William. Village and Plantation Life in Northeastern Brazil. Seattle: University of Washington Press, 1957.

JACKSON, Luiz Carlos. “Divergências teóricas, divergências políticas: a crítica da USP aos ‘estudos de comunidade’ In: Cadernos de Campo, vol. 18, nº 18, 2009.

KANTOR, Irís; MACIEL, Daniel. & SIMÕES, Júlio. A Escola Livre de Sociologia e Política. Anos de Formação: 1933-1953. Depoimentos. São Paulo: Escuta, 2001.

KOFFES, Suely. (1996). “As pedras e o arco: os estudos de comunidade e a atualidade de antigas questões” In: FALEIROS, Maria Isabel L. e CRESPO, Regina Aída (Orgs.) Humanismo e Compromisso, São Paulo, Editora Unesp. LIMONGI, Fernando. “A Escola Livre de Sociologia e Política em São Paulo” In: MICELI, Sergio (Org.) História das Ciências Sociais no Brasil. Volume 2. São Paulo, Editora Sumaré: FAPESP, 2001.

MAIO, Marcos Chor. “O Brasil no concerto das nações: a luta contra o racismo nos primórdios da Unesco” In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro: vol. 5, nº 2, Julho/Outubro, 1998.

_________. “O Projeto Unesco e a agenda das ciências sociais no Brasil dos anos 40 e 50” In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. v. 14, nº 41, 1999a. __________. “Tempo controverso: Gilberto Freyre e o Projeto Unesco”. In: Tempo Social. São Paulo, 11(1), maio de 1999, 1999b.

__________. “O Projeto Unesco: ciências sociais e credo racial brasileiro” In: Revista USP, 46, jun./ago., São Paulo, 2000.

__________. “’Abrindo a caixa-preta’: o Projeto Unesco de Relações Raciais” In: PEIXOTO, Fernanda; PONTES, Heloisa; SCHWARCZ, Lilia Moritz (Orgs.) Antropologias, histórias, experiências. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2004. MAIOR SOUTO, Heraldo. “René Ribeiro (1914-1990)” In: Ciência & Trópico. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisa Social. Vol. 19, nº. 1, jan/jul, 1991.

MICELI, Sergio (Org.) História das Ciências Sociais no Brasil. Volume 2. São Paulo, Editora Sumaré: FAPESP, 2001.

____________. “Condicionantes do Desenvolvimento das Ciências Sociais” In: MICELI, Sergio (Org.) História das Ciências Sociais no Brasil, vol. 1. 2ª Edição. São Paulo: Editora Sumaré, 2001.

____________. (Org.) O que ler nas ciências sociais brasileira (1970-1995). Antropologia, 1. São Paulo: Editora Sumaré: ANPOCS; Brasília, DF: CAPES, 1999.

MOTA, Roberto. “Renê Ribeiro” In: Anuário Antropológico, 90. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, nº 1993.

(6)

NOGUEIRA, Oracy. “Os estudos de comunidade no Brasil” In: Revista de Antropologia. Vol. 3, nº 2, 1955.

_________. Tanto preto quanto branco: estudo de relações raciais, T.A Queirós, São Paulo, 1985.

_________. Preconceito de marca. As relações raciais em Itapetininga. São Paulo: Edusp: 1998.

OLIVEIRA, Nemuel da Silva; Maio, Marcos Chor. “Estudos de Comunidade e ciências sociais no Brasil”. Sociedade e Estado (UnB), v. 26, p. 521-550, 2011. OLIVEIRA, Waldir Freitas. “Os Estudos Africanistas na Bahia dos anos 30” In: OLIVEIRA, Waldir Freitas; COSTA LIMA, Vivaldo [organizadores]. Cartas de Édison Carneiro a Arthur Ramos: de 4 de janeiro de 1936 a 6 de dezembro de 1938. São Paulo: Corrupio, 1987.

PEIRANO, Mariza G.S. Uma antropologia no plural: três experiências contemporâneas. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1992.

___________. “Antropologia no Brasil (alteridade contextualizada)” In: Miceli, Sergio. (Org.) O que ler na Ciência Social Brasileira (1970- 1995). São Paulo: IDESP. Antropologia, v. 1, 1999.

____________. “In this context” In: PEIXOTO, Fernanda; PONTES, Heloisa e SCHWARCZ, Lilia. (Orgs.). Antropologia, histórias e experiências. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2004.

PALLAIS-BURKE, Maria Lúcia. Gilberto Freyre, um vitoriano nos trópicos. São Paulo: Editora da UNESP, 2005.

PEIXOTO, Fernanda Arêas. Diálogos brasileiros: uma análise da obra de Roger Bastide. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2000.

___________. “Franceses e Norte-americanos nas Ciências Sociais Brasileira (1930 - 1960) In: MICELI, Sergio (Org.) História das Ciências Sociais no Brasil. v.1. São Paulo: Editora Sumaré, 2001.

PEIXOTO, Fernanda Arêas; SIMÕES, Júlio Assis. “A Revista de Antropologia e as ciências sociais em São Paulo: notas sobre uma cena e alguns debates” In: Revista de Antropologia. São Paulo, Volume 46, nº 2, julho-dezembro de 2003. PEREIRA, Cláudio; SANSONE, Lívio (orgs.) Projeto Unesco no Brasil: textos críticos. Salvador, EDUFBA, 2007.

PEREIRA DA SILVA, Isabela Oliveira. De Chicago a São Paulo: Donald Pierson no mapa das ciências sociais (1930-1950). Tese de doutorado defendida na PPGAS/USP, 2013.

PIERSON, Donald. Brancos e Pretos na Bahia: estudo de contato racial. Biblioteca Pedagógica Brasileira: Brasiliana. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1945.

__________. Cruz das Almas. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1966. RAMOS, Arthur. O negro brasileiro: etnografia religiosa. São Paulo: Ed. Nacional, 1940.

REDFIELD, Roberto. Civilização e Cultura de Folk. São Paulo: Livraria Martins Editora Ltda., 1946.

RIBEIRO, Gustavo Lins; TRAJANO FILHO, Wilson. O campo da antropologia no Brasil. Rio de Janeiro, Brasília, Editora Contracapa, ABA, 2004.

(7)

RIBEIRO, Gustavo Lins; ESCOBAR, A. (orgs.) Antropologias Mundiais. Transformações da disciplina em sistemas de poder. Brasília: Editora da UnB/Letras Livres, 2012.

_________. “Brazilian Anthropology Away from Home” In: American Anthropologist, v. 116, 2014.

RIBEIRO, René. Religião e Relações Raciais. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1956.

_________. Cultos Afro-brasileiros do Recife. Um estudo de ajustamento social. Série Estudos e Pesquisas. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais; MEC, 1978.

_________. Antropologia da Religião e outros estudos. Recife: Editora Massangana, 1982.

_________. “Tempo de experiência” In: Revista de Ciências Sociais. Fortaleza: Departamento de Ciências Sociais e Filosofia da Universidade Federal do Ceará, v. 14-15, nº1/2, 1983/1984.

RODRIGUES, Lea Carvalho; SILVA, Isabelle Braz Peixoto da (orgs.) Saberes locais, experiências transnacionais: Interfaces do saber antropológico. Fortaleza: ABA Publicações, 2014.

RODRIGUES, Raimundo Nina. Os africanos no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1976.

SANSONE, Lívio. “Estados Unidos e Brasil no Gantois: o poder e a origem transnacional dos Estudos Afro-Brasileiros” In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo: ANPOCS, vol. 27, nº 79, junho de 2012, 2012.

__________. “Da África ao Afro: uso e abuso da África entre os intelectuais e na cultura popular brasileira durante o século XX”. In: Afro-Ásia. Bahia, nº 27 (2009).

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil -1870-1930. São Paulo, Companhia das Letras, 1993. ___________. “Questão racial e etnicidade”. In: MICELI, Sergio (Org.) O que ler na ciência social brasileira (1970-1995). São Paulo, IDESP, Antropologia, v.1, 1999.

SCOTT, Perry; CAMPOS, Roberta Bivar C.; PEREIRA, Fabiana (orgs.) Rumos da antropologia no Brasil e no mundo: geopolíticas disciplinares. Pernambuco/ Brasília: Editora da UFPE/ABA, 2014.

STOCKING JR., George W. “Ideas and institutions in American Anthropology: toward a history of the interwar period” In: _______. The ethnographer’s magic and other essays in the history of anthropology. Wisconsin: The University of Wisconsin Press, 1992.

THOMAZ, Omar Ribeiro. “Sentidos da internacionalização da antropologia no Brasil”. In: RIBEIRO, Gustavo Lins; FERNANDES, Ana Maria; MARTINS, Carlos Benedito; TRAJANO FILHO, Wilson (Orgs.). As Ciências Sociais no Mundo Contemporâneo: revisões e prospecções. Brasília: Letras Livres/Editora da UnB, 2011.

(8)

VILA NOVA, Sebastião. “René Ribeiro: sua produção intelectual” In: Ciência & Trópico. Recife: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisa Social. Vol. 24, nº. 2, jul/dez, 1996.

__________. Donald Pierson e a Escola de Chicago na sociologia brasileira: entre humanistas e messiânicos. Lisboa: Vega, 1998.

VILLAS BOAS, Glaucia. “De Berlim a Brusque, de São Paulo a Nashville: a sociologia de Emílio Willems entre fronteiras” In: Tempo Social. São Paulo, 12 (2), novembro de 2000.

WAGLEY, Charles; AZEVEDO, Thales; COSTA PINTO, Luis de Aguiar. Uma pesquisa sobre a vida social no estado da Bahia. Salvador: Publicações do Museu do Estado, n. 11, 1950.

WAGLEY, Charles (Ed.). Race and class in rural Brazil: a Unesco study. Paris/New York: Unesco, Columbia University Press, 1952.

________. Uma comunidade amazônica: estudo do homem nos trópicos. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988. YELVINGTON, Kevin. A. “Melville J. Herskovits e a institucionalização dos Estudos Afro-Americanos” In: PEREIRA, Cláudio Luiz; SANSONE, Livio (orgs.) Projeto UNESCO no Brasil: textos críticos. Salvador: EDUFBA, 2007.

WILCOX, Clifford. Robert Redfield and the development of American Anthropology. Lexington Books: 2006.

Referências

Documentos relacionados

Abdome: Semiologia Radiológica do Abdome (RX, US, TC e RM) Parte I: - Anatomia Normal nos diferentes métodos de imagem;.. - Semiologia Radiológica na interpretação da Radiografia

Art. O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica

ocorreu em razão do maior espaço aéreo gerado entre o meato auditivo externo e a parede óssea medial da bula, apesar dos variados graus de estenose do

6.5 Até o final do desenvolvimento do projeto, os itens patrimoniáveis (equipamentos e bens permanentes), adquiridos com recursos do presente edital, deverão ser patrimoniados na ICT

Se introduzir, no 7º passo, um outro código numérico, verificar-se-á o cancelamento da programação e o codificador por radiofrequência comuta para o funcionamento normal. 8 .2

método psicanalítico que tem primazia sobre as teorias e técnicas, toda vez que o empregamos devemos conservar um posicionamento de máxima proximidade ao acontecer

Primeiro Ministro muito especialmente, associar a presença do Chefe do Governo nesta cerimónia à qualidade e ao mérito do caminho que o Ensino Superior Português vem traçando:

O piso salarial de ingresso do trabalhador motorista no posto revendedor, para 220 horas de trabalho mensal, é de R$ 1.048,03, para motoristas de jamanta, carreta, semi-reboque