O MERCADO DA CONSTRUÇÃO EM ANGOLA

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Luís Mira Amaral

AICCOPN Construir Angola Cimentar Parcerias 1 SITUAÇÃO ACTUAL E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS

O MERCADO DA CONSTRUÇÃO EM ANGOLA

Situação Actual e Perspectivas de Desenvolvimento de Negócios

Porto, 30 de Outubro de 2009

LUÍS MIRA AMARAL Presidente Executivo do Banco BIC Português

Luís Mira Amaral

ÍNDICE

I.A ECONOMIA ANGOLANA

II.O SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO E A EXPANSÃO DO BANCO BIC (ANGOLA) III.RELAÇÕES ECONÓMICAS PORTUGAL-ANGOLA E O PAPEL DA CONSTRUÇÃO CIVIL IV.RAZÕES PARA INVESTIR EM ANGOLA

V.A ESTRATÉGIA DO BANCO BIC PORTUGUÊS

AICCOPN Construir Angola O MERCADO DA CONSTRUÇÃO EM ANGOLA

SITUAÇÃO ACTUAL E PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS

I - A ECONOMIA ANGOLANA

A fraqueza da procura ocidental do petróleo e matérias primas, devido à crise, está naturalmente a provocar a descida dos preços do petróleo, diamantes e matérias primas.

Angola não vai pois ficar imune à crise mundial e já está a sentir a diminuição do preço do petróleo e dos diamantes.

Com a descida dos preços do petróleo, a OPEC decidiu reduzir a sua produção, Angola, que tinha recentemente aderido à OPEC, foi forçada a reduzir a sua produção de 1,9 para 1,55 milhões de barris dia.

Assim sendo, a renda petrolífera angolana diminui por via das descidas em simultâneo dos preços do petróleo e das quantidades produzidas.Com essa esperada queda de 14% na receita petrolífera, o sector não petrolífero teria que crescer à volta de 22% para o PIB angolano não se contrair.

Prevendo-se um crescimento de 12% para o sector não petrolífero, tal levará a uma contracção do PIB da ordem dos 3%.

Fonte: Ministério das Finanças – Angola FMI e BPI – Equity Research Large Caps, April 2009

TOTAL SECTOR PETROLIFERO SECTOR NÃO PERTOLIFERO

2004 11% 14% 9%

2005 21% 25% 14%

2006 19% 10% 26%

2007 24% 28% 26%

2008 E 15% 11% 19%

2009P -3% -14% 12%

2010 P 6% 0% 13%

2010 P 13% 12% 13%

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Em Março do corrente ano, o governo angolano reduziu as despesas inscritas na OGE para este ano em cerca de 11 mil milhões de euros na sequencia dessa descida de preços do petróleo.

Tal levou já a ajustamentos orçamentais no 1º trimestre de 2009. Tais cortes orçamentais levarão certamente à aceleração de lançamento de formas mais imaginativas de investir em infra-estruturas de comunicação, saúde e educação como são as project finance e as parcerias público-privadas.

Assim que as economias ocidentais voltarem a arrancar, a procura de petróleo voltará a disparar e os preços voltarão a subir.

Assim, não estará em causa a capacidade futura do Estado angolano solver os seus compromissos, pelo que o project finance e as parcerias público-privadas serão uma resposta adequada a alguns constrangimentos orçamentais actuais.

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Foram “drivers” do acentuado crescimento da economia angolana, responsáveis por taxas de crescimento do PIB a dois dígitos no passado recente:

•A estabilidade política e social, associada a uma maior consciencialização do Governo na prossecução de políticas para uma economia estável e para a consolidação do processo democrático.

•A estabilidade macroeconómica, associada ao aumento do peso relativo de variáveis internas no PIB, como o consumo das famílias e o investimento privado.

A decomposição do PIB angolano permite-nos referir a necessidade de diversificação da economia, uma vez que a Indústria Extractiva é responsável por 59% do produto, ocupando a Agricultura, Pescas e Florestas 10%. É de realçar a contribuição do Sector da Construção (6%), o qual se tem afirmado como um sector de grande aposta por parte do Governo.

As autoridades monetárias têm-se preocupado em manter a estabilidade da política monetária e cambial, uma vez que o superavit da balança comercial garantia a liquidez necessária à economia angolana.

AICCOPN O MERCADO DA CONSTRUÇÃO EM ANGOLA

Na sequência dessas dificuldades conjunturais da economia angolana, devido à redução das receitas petrolíferas, assistiu-se recentemente ao endurecimento da politica monetária angolana tendo:

- a taxa de redesconto do BNA passado de 19.5% para 25%

- as reservas obrigatórias dos bancos comerciais no BNA passaram de 20% para 30%

- Começaram a ser restringidas no mercado de fixing a venda de dólares do BNA aos bancos comerciais, o que vai gerar dificuldades às transferências dos clientes dos bancos para o exterior, designadamente para Portugal

Tal restrição da politica monetária visará certamente a tentativa de estabilização do Kwanza em relação ao dólar, de redução de liquidez na economia e de manutenção de níveis elevados das reservas liquidas sobre o exterior

O abrandamento do crescimento económico angolano, na sequência da descida do preço do petróleoe dos diamantes, tem, como tudo na vida, também algumas vantagens:

•Permitirá chamar a atenção para a necessidade de diversificação para o sector não petrolífero, chamando a atenção do país para o facto de que é importante Angola não dever ficar apenas dependente do petróleo e dos diamantes para o seu crescimento, devendo passar desses recursos para a economia real.

•Permite corrigir excessos do crescimento que eram bem visíveis em aspectos tais como:

- Custo de vida - Custo de imobiliário

- Maneira fácil como se fazia ou se gerava expectativas de se fazerem negócios.

•Permite lançar novas soluções de financiamento e investimento, como são o project finance e as parcerias publico-privadas.

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O crescimento do PIB e a expansão da taxa de bancarização da economia angolana são naturalmente responsáveis pela expansão do sistema bancário angolano. De recordar que em Angola o rácio de credito/PIB ainda é apenas da ordem dos 5%, o rácio M2/PIB ainda está nos 20% (contra cerca de 80%

na zona euro) e apenas 6% da população está bancarizada. Mesmo que não houvesse crescimento do PIB, o simples aumento da bancarização levaria naturalmente à expansão do sistema financeiro angolano.

O rácio de transformação de depósitos em crédito é apenas de 70%, o que significa que há em Angola poupança na população e liquidez nos bancos para financiarem a expansão da economia.

II. SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO E EXPANSÃO DO BANCO BIC (ANGOLA)

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SECTOR BANCÁRIO

O Sector Bancário e os sectores dos petróleos e dos seguros, são os sectores mais dinâmicos da economia

17

19

14

12

8 10 12 14 16 18 20

Dez/05 Dez/06 Dez/07 Dez/08

Assiste-se a um crescente aumento da concorrência com o licenciamento de mais Bancos pela autoridade monetária

EVOLUÇÃO DOS RECURSOS E CRÉDITO

Aumento do crédito à economia em 137% (+USD 12.666 milhões) Crescimento dos Recursos de clientes em 91% (+USD 13.202 milhões)

Rácio de Transformação dos depósitos em crédito 79% (contando com o crédito ao governo) Recursos de Clientes

5.341 8.803

27.773

14.571

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000

Dez/ 05 Dez/ 06 Dez/07 Dez/ 08

Milhões de USD

Crédito à Economia

2.984 4.225

21.884

9.217

0 4.000 8.000 12.000 16.000 20.000 24.000

Dez/05 Dez/06 Dez/07 Dez/08

Milhões de USD

AGRICULTURA E PESCAS; 2 ,57 % ADM. PÚBLICA; 9,3 1%

ACTIV. IMOBILIÁRIAS;

1 4,2 4%

TRANSP. E COMUM.;

8 ,46 %

SERVIÇOS; 2,5 8 %

COMÉRCIO; 3 3,1 5 %

CONSTRUÇÃO; 13 ,40 % PROD. DISTR. ELECTR.

DE GÁS E DE ÁGUA;

0,6 1 % INDÚSTRIA; 15 ,68 %

EMPRESAS;

50,74%

PARTICULARES;

49,26%

CRÉDITO POR CAE

Forte crescimento do crédito concedido aos particulares

O sector do comércio lidera o crédito por CAE com uma quota de 35,15%.

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0,00 1,42 14,09 27,04 6.805,66

5.455,11

4.301,94

3.919,33

2.286,58

1.270,69 1.036,10

709,34 542,10

418,05394,78318,54

191,1473,44 7,54

BAI BFA BPC BIC BESA BPA SOL BCI BNI BTA BCP BRK BCA BANC FINI NVB VTB BDA QUAN

Milhões USD ^{- 382,58}

+ 1.632,75

QUOTAS DE MERCADO Recursos de Clientes

BPC 15,49%

BIC 14,11%

BESA 8,23%

BPA 4,58%

SOL 3,73%

BFA 19,64%

BAI 24,50%

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3,13 0,00 159,25

60,34 219,51 324,65 383,02 447,36 4.579,31

4.053,39

3.441,63

2.928,75 2.759,54

1.057,83

526,56465,52 451,05

12,37 10,51

BFA BESA BAI BPC BIC BPA BNI BCP BDA BTA SOL BCI BRK BCA BANC NVB FINI VTB QUAN

Milhões USD

- 169,21

+ 1.701,71

QUOTAS DE MERCADO Crédito à Economia

BESA 18,52%

BAI 15,73%

BIC 12,61%

BPA 4,83%

BPC 13,38%

BFA 20,93%

QUOTAS DE MERCADO

Mercado Cambial Primário

BTA 2,16%

BPA 3,27%

BPC 6,33%

BCA 2,92%

BNI 4,12%

BMA

3,85% BSOL

5,29%

BFA 16,41%

BESA 17,74%

BIC 32,82%

6 0 7 35 9 135 54 215 196 297 265 374 350 575 481 1.491 1.612 2.981

BIC BESA BFA BPC BSOL BNI BMA BPA BCA BAI BTA BRK BCI BANC NB FNB VTB BQC

Milhões USD

QUOTAS DE MERCADO

Canais Automáticos ATM'S MATRICULADOS

BFA 23%

BRK BIC 3%

BESA14%

3%

BSOL 8%

BPC

19% BCI

6%

BTA 2%

BCA 3%

BAI 15%

BMA 3%

150 325 488

717

250 339

1.211 2.660

2005 2006 2007 2008

ATM'S TPA'S

TPA'S MATRICULADOS

BMA 4%

BAI 18%

BCI 4%

BPC 12%

BESA 3%

BIC 17%

BFA 38%

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REDE DE BALCÕES

Maior proximidade ao cliente pela forte expansão da rede de balcões tendo em conta o desenvolvimento do interior do País.

Rede de 100 Balcões 80 Agências

5 Centros de Empresa 2 Centros de Investimento 1 Private Banking 12 Balcões Empresa

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III. RELAÇÕES ECONÓMICAS PORTUGAL – ANGOLA E O PAPEL DA CONSTRUÇÃO CIVIL Nos últimos cinco anos, Angola foi a economia que mais cresceu no mundo.

Angola já ultrapassou os EUA como 1º mercado não comunitário para as exportações portuguesas.

Presentemente é o 4º mercado para as nossas exportações e o mercado mais importante para o comercio externo português não comunitário. Em apenas 4 anos, o mercado angolano saltou se 9º para a 4ª posição no ranking dos nossos principais mercados de exportação.

As vendas para Angola cresceram 35% no ano 2008, face a 2007. As nossas vendaspara Angola mais do que triplicarem nos últimos 5 anos, tendo em 2008 atingido os 2,2 milhões de euros. Os serviços representam cerca de 1/3 das nossas exportações.

• Angola é principal destino extracomunitároio das exportações portuguesas

Fonte : AICEP, BIVAC Análise Quantitativa

Importância de Angola nos Fluxos Comerciais de Bens com Portugal

/ AICEP

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Luís Mira Amaral

Estrutura das Exportações Portuguesa para Angola - 2008

/ AICEP

Luís Mira Amaral

Fluxos comerciais de Serviços (milhares de euros)

/ AICEP

Investimento directo de Portugal em Angola

/ AICEP

Estrutura dos Investimentos por Sector de Actividade 2008

/ AICEP

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Luís Mira Amaral

Os nossos empresários têm estado muito centrados na região de Luanda mas outras regiões do país, nomeadamente Canbinda, Bié, Huila, Lobito, Benguela, Lubango oferecem actualmente oportunidades de negócio muito interessantes.

Além das áreas habituais de construção civil e da banca, registam-se significativos movimentos ou intenções de investimento em vários sectores tais como:

•Alimentação e bebidas

•Materiais de construção, cerâmica, mobiliário

•Logística e redes de distribuição, designadamente distribuição alimentar e de produtos farmacêuticos

•Consultoria

•Tecnologias de informação

•Educação e formação de executivos

•Saúde

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Surgem assim novas oportunidades em áreas de maior valor acrescentado,designadamente nas tecnologias de informação, no sector farmacêutico, na educação, na saúde e na distribuição.

O sector dos serviços viu aliás as suas exportações para Angoladuplicarem nos últimos 5 anos tendo rondado os 600 milhões de euros em 2008.

Também aparecem com grande potencial:

•Agricultura, agro-industria, pecuária e pescas

Angola pretende reformular o universo das empresas públicas, tendo o governo angolano, na recente visita do Presidente angolano a Portugal, convidado os empresários portugueses a investir nos seguintes sectores:

- nos cimentos - siderurgia - infra-estruturas turísticas - portos, aeroportos e vias de comunicação

Angola dispõe de estruturas institucionais – as chamadas “one stop shops” – de desburocratização e apoio ao investimento estrangeiro.

Também o ambicioso programa de Habitação Social de um milhão de casasconfigura novas oportunidades para a banca e para as industrias da construção civil e dos materiais de construção.

Oportunidades – Exemplos concretos

•Centro de Logistica e Distribuição – CLOD

•Parque Industrial do Cacuaco

•Captação, tratamento, engarrafamento de água mineral na comuna de Cariango

•Construção de aproveitamento hidroelectrico

•4 novas cimenteiras até 2012

•Remodelação da rede de aeroportos

•Reconstrução e expansão da rede eléctrica de Luanda

•Desenvolvimento da Hotelaria e Turismo

•Academia de pesca no Namibe

•Um milhão de fogos até 2012

•Revitalização da ilha de Luanda

•Polos industriais

•Revitalização das fábricas de materiais de construção

•Infra-estruturas do Kuando Kubango

Fonte: Bureau Verites - BIVAC

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IV. RAZÕES PARA INVESTIR EM ANGOLA

• Crise económica na Europa;

• Angola: Estabilização da economia e queda da inflação e dos juros

.

Inflação Anual 76,57%

18,53%

11,78%

12,21%

31,02%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

2003 2004 2005 2006 2007

Taxa de Juro de Crédito do Sector Empresarial até 180 dias 93,4%

43,2%

70,4%

13,8% 14,2%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005 2006 2007

Luís Mira Amaral

• Nos últimos cinco anos, Angola foi a economia mundial que registou maior crescimento;

• Subida do rácio de transformação dos depósitos em crédito.

Rácio de Transformação

43,8%

63,3%

48,0%

54,3% 55,9%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

55%

60%

65%

70%

2003 2004 2005 2006 2007

• Actualmente, vivem em Angola cerca de 200 mil portugueses e são muitas as empresas nacionais que vêem no país uma fonte de emprego;

Angola: pivot importante na estratégia portuguesa de diversificação das exportações para mercados não comunitários.

• Obstáculos para quem investe em Angola:

– emissão de vistos;

– regime fiscal; e

– necessidade de celebração de uma convenção para eliminar a dupla tributação entre os dois países

• Abrandamento do crescimento económico angolano, na sequência da descida do preço do petróleo e dos diamantes, conduz para a necessidade de diversificação do sector não petrolífero.

Conclusão:

Mesmo num cenário de abrandamento económico, Angola é um país em reconstrução e necessita de parcerias em todos os sectores e níveis de investimento. Por isso continua a ser uma forte aposta para as empresas portuguesas

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Luís Mira Amaral

Angola não é:

•Não é uma árvore das patacas

•Não é tábua de salvação para empresas em dificuldades em Portugal

•Não é mais um mercado com rendibilidades significativamente acima aos restantes

Angola é :

•Um mercado que requer um estudo aprofundado de oportunidades e contactos

•Com uma apetência para “todas” as mercadorias

•Que reconhece a qualidade dos produtos portugueses

•Em que os negócios carecem de apoios bancários que não faltam pois há liquidez na banca para tal

Luís Mira Amaral

Não se vai a Angola, tem de se estar em Angola – A actuação deve visar o longo prazo;

– É importante ter em conta o elevado esforço de reconstrução nacional em curso (criação de emprego qualificado, transferência de tecnologia, diversificação económica);

– Angola é um País de oportunidades mas, como em qualquer outro mercado, o seu aproveitamento exige uma base estável em Portugal.

– Os investimentos em acessibilidades já permitem actuações focadas em mercados regionais:

Benguela/Lobito, Huambo, Lubango.

Está-se a entrar numa fase de consolidação

– Há espaço para crescer, mas provavelmente não ao ritmo dos últimos anos;

– A elevada atractividade recente levará a um esforço concorrencial intenso no futuro próximo.

O dinamismo do sistema financeiro potencia as relações económicas

V. A ESTRATÉGIA DO BANCO BIC PORTUGUÊS E AS PARCERIAS EMPRESARIAIS

O Banco BICPortuguês S.A. pretende assumir um papel fundamental no fortalecimento das relações económicas entre Portugal e Angola, contando para isso com o apoio do Banco BICS.A. (em Angola).

Neste contexto, dirigimos a nossa actividade para o apoio às Empresas e Empresários que exportem bens e serviços ou que apresentem estratégias de investimento em Angola ou estejam em fase de internacionalização para aquele país, bem como apoiamos os investidores Angolanos que operam, ou pretendam fazê-lo, em Portugal ou noutro país da Europa.

Para além de disponibilizarmos aos nossos Clientes todas as soluções e ferramentas financeiras de apoio à actividade doméstica

A OFERTA BANCO BIC EXPORTADOR

Gama generalizada de produtos e serviços que têm por objectivo facilitar às Empresas e aos Particulares a concretização das suas transacções comerciais internacionais, nomeadamente entre Portugal e Angola.

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Luís Mira Amaral

• Principais serviços disponibilizados:

– Abertura de créditos documentários;

– Remessas documentárias;

– Apoio ao processo de cobrança em Angola;

– Processamento de Ordens de Pagamento emitidas e recebidas;

– Facilidade de concessão de linhas de financiamento;

– Factoring de exportação;

– Emissão de garantias bancárias;

– Identificação de parceiros económicos locais e oportunidades de investimento;

– Domiciliação de vencimentos para trabalhadores expatriados;

– Emissão de declarações diversas para particulares.

A OFERTA BANCOBIC EXPORTADOR

Luís Mira Amaral

• Factores de distinção e diferenciação:

– Rapidez no tratamento e processamento das transacções;

– Excelência de serviço e atendimento personalizado;

– Um conhecimento profundo do mercado Angolano e dos seus principais intervenientes.

Banco BIC, uma referência para as Empresas Portuguesas e uma garantia de excelência para os investidores que procuram o sucesso.

LINHAS DE CRÉDITO DE 120 MILHÕES DE DOLARES

Temos neste momento já abertas linhas de crédito para a abertura e confirmação de Créditos Documentários e Garantias Bancárias com:

-Banco BIC(Angola) – 100 milhões de dólares

- Banco de Poupança e Crédito – BPC (o maior banco angolano) 20 milhões de dólares

Assim por iniciativas dos Bancos BIC (Angola) e do BPC, o Banco BICPortuguês obriga-se a confirmar e/ou emitir créditos documentários de importação e a emitir garantias bancárias até aos montantes referidos, ou aos seus equivalentes em outras moedas designadamente euros.

ONDE ESTAMOS

•Agências/Centro de Empresas Banco BICPortuguês S.A.

LISBOA (Sede) VISEU (abertura dia 7 de Maio) LEIRIA (abertura 16 Junho) R. Mouzinho da Silveira, nº11/19 Av. Dr. António José de Almeida nº14 Galeria Comercial Jardins do Liz

1250-166 Lisboa, Portugal 3510-042 Viseu Av. Adelino Amaro da Costa

Telefone: +351 21 043 89 00 Tel: +351 232 45 70 40 Leiria

Fax: +351 21 043 89 90 Fax: +351 232 45 70 49

PORTO AVEIRO (abertura dia 14 de Maio) BRAGA (abertura 18 Junho) Avenida da Boavista 2125, R. Conselheiro Luís de Magalhães Largo de S. Francisco 13/20

4100-134 Porto, Portugal 3800-137 Aveiro Braga

Telefone: +351 22 607 37 51 Fax: +351 22 607 37 59

Site: www.bancobic.pt E-mail:geral@bancobic.pt

•Banco BIC, S.A. – Angola

Rua Major Kanhangulo, 212 r/c, Luanda – Angola Telefone: +244 22 237 12 27; Fax: +244 22 239 50 99 Site: www.bancobic.ao