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Produção de celulose 000 t % 36% % Vendas de celulose 000 t % 20%

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Resultados 4T17

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Resultados 4T17

Queda da alavancagem para 2,41x em US$ e 2,49x em R$

EBITDA ajustado de R$ 1.981 milhões e margem de 57%

Queda do custo caixa de produção ex-parada para R$ 546/t

Destaques do 4T17

Produção de celulose de 1.659 mil t, 14% e 36% superior ao 3T17 e 4T16, respectivamente. No ano de 2017, a produção atingiu 5.642 mil t.

Evolução da curva de aprendizagem da nova linha de produção de celulose Horizonte 2, com produção de 435 mil t no 4T17, totalizando 559 mil t em 2017.

Vendas de celulose, incluindo a celulose proveniente da Klabin, totalizaram 1.897 mil t, 29% e 20% superior ao 3T17 e ao 4T16, respectivamente. As vendas no ano de 2017 ficaram em 6.212 mil t.

Receita líquida de R$ 4.047 milhões (3T17: R$ 2.844 milhões | 4T16: R$ 2.534 milhões). Preço médio líquido ME de R$ 2.161/t (US$ 665/t). No ano de 2017, a receita líquida foi de R$ 11.739 milhões.

Custo caixa ficou em R$ 556/t, 9% e 24% inferior ao 3T17 e ao 4T16, respectivamente (veja mais detalhes na pág. 7). Excluindo o efeito da parada programada, o custo caixa foi de R$ 546/t, 10% e 16% inferior ao 3T17 e ao 4T16, respectivamente.

EBITDA ajustado de R$ 1.981 milhões, 58% e 146% superior ao 3T17 e ao 4T16, respectivamente. EBITDA ajustado de 2017, com margem de 49%, totalizou R$ 4.952 milhões. Margem EBITDA no 4T17 foi de 57%, excluindo as vendas de celulose provenientes do contrato com a Klabin.

EBITDA/t, sem considerar os volumes de Klabin, de R$ 1.206/t (US$ 371/t), 26% e 110% superior ao 3T17 e 4T16, respectivamente.

Fluxo de caixa livre antes do capex de expansão, logística de celulose e dividendos alcançou R$ 791 milhões, 44% e 131% superior ao 3T17 e 4T16, respectivamente. No ano de 2017, o FCL totalizou R$ 2.025 milhões. Free cash flow yield de 7,7% em R$ e 7,9% em US$.

Lucro líquido de R$ 280 milhões no 4T17 em comparação a R$ 743 milhões de lucro no 3T17 e prejuízo de R$ 92 milhões no 4T16. O lucro líquido em 2017 ficou em R$ 1.093 milhões vs. R$ 1.664 milhões em 2016.

Dívida bruta em dólar foi de US$ 5.834 milhões, 3% inferior ao 3T17 e 18% superior ao 4T16. Posição de caixa de R$ 6.968 milhões ou US$ 2.106 milhões, incluindo valor justo dos instrumentos de derivativos.

Dívida líquida em dólar foi de US$ 3.728 milhões, 4% inferior ao 3T17 e 6% superior ao 4T16.

Relação Dívida Líquida/EBITDA em dólar em 2,41x (3T17: 3,28x | 4T16: 3,30x) e 2,49x em reais (3T17: 3,24x | 4T16: 3,06x).

Custo total da dívida medido em dólar, considerando a curva de swap integral da dívida em BRL, em 3,4% a.a. (3T17: 3,5% a.a. | 4T16: 3,6% a.a.) e prazo médio da dívida em 60 meses (3T17: 54 meses | 4T16: 51 meses).

Emissão de US$ 600 milhões no mercado internacional de títulos de dívida, com vencimento em 7 anos, com cupom de 4,0% a.a. (Bond 2025) Em 8/nov e 21/dez, S&P e Fitch confirmaram o Grau de Investimento da Fibria em BBB-, com alterações na perspectiva de Negativa para Estável e

Estável para Positiva, respectivamente.

Fibria foi selecionada novamente para integrar a carteira 2018 do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, da qual faz parte desde a sua criação.

Eventos subsequentes

Pagamento de aproximadamente R$ 900 milhões de dívida com custo mais elevado e captado US$ 170 milhões em Pré-Pagamento de Exportação.

Contratação de serviços de operação logística portuária, a serem prestados pela Embraport, com investimento de R$ 700 milhões pela Fibria, para movimentação de celulose no porto de Santos.

Principais Indicadores Unidade 4T17 3T17 4T16 4T17 vs

3T17 4T17 vs

4T16 2017 2016 2017 vs 2016

Produção de celulose 000 t 1.659 1.449 1.219 14% 36% 5.642 5.021 12%

Vendas de celulose 000 t 1.897 1.475 1.584 29% 20% 6.212 5.504 13%

Receita líquida R$ milhões 4.047 2.844 2.534 42% 60% 11.739 9.615 22%

EBITDA ajustado(1) R$ milhões 1.981 1.256 804 58% 146% 4.952 3.742 32%

Margem EBITDA pro-forma(2) % 57% 49% 36% 8 p.p. 21 p.p. 49% 43% 6 p.p.

Resultado financeiro(3) R$ milhões (781) 456 (197) - - (783) 1.616 - Lucro (Prejuízo) líquido R$ milhões 280 743 (92) -62% - 1.093 1.664 -34%

Fluxo de Caixa Livre(4) R$ milhões 791 549 342 44% 131% 2.025 1.891 7%

Dividendos pagos R$ milhões 0 0 (2) - - (395) (306) 29%

ROE % 15,0% 7,5% 9,2% 7 p.p. 6 p.p. 15,0% 8,9% 6 p.p.

ROIC % 9,7% 6,3% 6,9% 3 p.p. 3 p.p. 9,7% 9,0% 1 p.p.

Dívida bruta (US$) US$ milhões 5.834 6.013 4.956 -3% 18% 5.834 4.956 18%

Dívida bruta (R$) R$ milhões 19.299 19.051 16.153 1% 19% 19.299 16.153 19%

Posição de caixa(5) R$ milhões 6.968 6.813 4.717 2% 48% 6.968 4.717 48%

Dívida líquida (R$) R$ milhões 12.331 12.238 11.435 1% 8% 12.331 11.435 8%

Dívida líquida (US$) US$ milhões 3.728 3.863 3.509 -4% 6% 3.728 3.509 6%

Dívida líquida/EBITDA UDM x 2,49 3,24 3,06 -0,75 x -0,57 x 2,49 3,06 -0,57 x Dívida Líquida/EBITDA UDM (US$)(6) x 2,41 3,28 3,30 -0,87 x -0,89 x 2,41 3,30 -0,89 x

(1) Ajustado em itens não recorrentes, sem impacto caixa | (2) Cálculo exclui as vendas da celulose provenientes do contrato com a Klabin

(3) Inclui despesas de juros, receitas de aplicações f inanceiras, marcação a mercado (hedge), variações monetárias e cambiais e outras | (4) Antes dos dividendos pagos, capex de expansão e projetos logísticos (5) Inclui valor justo dos instrumentos derivativos (hedge) | (6) Para f ins de verif icação de covenants

Teleconferência: 30/jan/2018

Inglês (tradução simultânea para o Português):

12:00 (Brasília)

Participantes Brasil: +55 11 2188-0155 Demais participantes: +1-646-843-6054

Webcast: www.fibria.com.br/ri

Relações com Investidores Guilherme Cavalcanti

Camila Nogueira Roberto Costa

Camila Prieto Raimundo Guimarães ir@fibria.com.br | +55 (11) 2138-4565 Valor de Mercado – 28/dez/2017:

R$ 26,5 bilhões | US$ 8,0 bilhões(1) FIBR3: R$ 47,85

FBR: US$ 14,70 Total de ações (ON):

553.934.646 ações

(1) Valor de mercado em R$ convertido pela Ptax

(3)

Resultados 4T17

Índice

Sumário Executivo ... 4

Mercado de Celulose ... 5

Produção e Vendas ... 6

Análise do Resultado ... 6

Resultado Financeiro ... 9

Resultado Líquido ... 11

Endividamento ... 12

Investimentos de Capital ... 14

Fluxo de Caixa Livre ... 15

ROE e ROIC ... 15

Mercado de Capitais ... 16

Sustentabilidade ... 17

Eventos Subsequentes ... 17

Anexo I – Faturamento x Volume x Preço* ... 18

Anexo II – DRE ... 19

Anexo III – Balanço Patrimonial ... 20

Anexo IV – Fluxo de Caixa ... 21

Anexo V – Composição do EBITDA e EBITDA ajustado (Instrução CVM 527/2012) ... 22

Anexo VI – Dados Econômicos e Operacionais ... 23

(4)

Resultados 4T17

Sumário Executivo

Ainda com reflexos do que ocorreu ao longo do ano, em que desequilíbrios entre oferta e demanda foram claramente observados, o 4T17 foi marcado pela continuidade de uma demanda consistente, tendo a Fibria atingido o melhor desempenho histórico de vendas, encerrando o trimestre com 48 dias de estoque. A redução na curva da oferta de celulose provocada pelas conversões e paradas não esperadas contribuiu para minimizar o impacto do ramp-up das novas capacidades que ocorreram na Ásia e no Brasil, como o início das operações de Horizonte 2, o que possibilitou um ambiente de mercado mais favorável à implementação de aumentos de preço pelos produtores. O PIX/FOEX para fibra curta na Europa fechou 2017 em US$979/t, após um aumento de US$90/t durante o último trimestre e US$326/t desde o começo do ano. Enquanto na China, o PIX/FOEX Net fechou dezembro em US$758/t, subindo US$73/t no 4T17. O cenário positivo de preço e o aumento do volume de vendas explicam em grande parte o aumento de 58% do EBITDA Ajustado do 4T17 em comparação com o 3T17 e margem EBITDA de 57%, excluindo as vendas provenientes de Klabin. O trimestre também foi marcado pela queda no custo caixa de produção, queda da alavancagem para 2,41x em dólar e a evolução da curva de aprendizagem da nova linha de produção de celulose Horizonte 2 acima do previsto.

No 4T17, o volume de produção de celulose foi de 1.659 mil t, 14% e 36% superior ao 3T17 e 4T16, respectivamente, em função principalmente da evolução da curva de produção da nova linha Horizonte 2, com produção de 435 mil t, parcialmente compensado pela redução de produção de 85 mil t na Unidade Aracruz, conforme divulgado antecipadamente ao mercado. No acumulado do ano a produção de celulose foi 12% superior em relação a 2016, sobretudo também pelo efeito de Horizonte 2.

O volume de vendas totalizou 1.897 mil t, 29% e 20% superior em relação ao 3T17 e ao 4T16, respectivamente, devido à evolução da curva de produção de Horizonte 2, suportada pelo bom desempenho da demanda, principalmente na Ásia. No trimestre o volume de vendas proveniente do contrato com a Klabin totalizou 254 mil t (3T17: 148 mil t). Os estoques de celulose encerraram o trimestre em 1.045 mil t, equivalentes a 48 dias.

O custo caixa de produção no trimestre foi de R$ 556/t, 9% inferior ao 3T17, principalmente devido à evolução da curva de produção da nova linha Horizonte 2, sobretudo beneficiando o custo com madeira, o maior resultado de utilidades (venda de energia) e a redução de custo fixo, cujos efeitos foram parcialmente compensados em grande parte pelo impacto da parada programada para manutenção da Unidade Veracel. Em relação ao 4T16, a redução de 24% no custo caixa ocorreu em função principalmente do menor impacto das paradas programadas para manutenção, menor custo com madeira e maior resultado de utilidades (venda de energia) pelo ramp-up da nova linha Horizonte 2 (veja mais detalhes na pág.7). Excluindo o efeito das paradas, o custo caixa de produção no 4T17 foi de R$ 546/t, 10% abaixo do 3T17 e 16% inferior ao 4T16. A inflação dos últimos doze meses medida pelo IPCA no período ficou em 3,0%.

O EBITDA ajustado do 4T17 totalizou R$ 1.981 milhões, aumento de 58% em relação ao 3T17, devido ao aumento no volume de vendas, no preço da celulose em dólar e da valorização do dólar frente ao real. A margem EBITDA, excluindo as vendas de celulose provenientes da Klabin ficou em 57% e 49% incluindo este efeito. Na comparação com o 4T16, o aumento do EBITDA ajustado foi de 146%, explicado sobretudo pelo aumento de 36% do preço médio líquido em dólar e pelo aumento no volume de vendas. O fluxo de caixa livre no trimestre antes do capex de expansão de Horizonte 2, projetos logísticos e dividendos foi de R$ 791 milhões, superior em 44% e 131% em comparação ao 3T17 e 4T16, respectivamente, em função principalmente da elevação do EBITDA Ajustado.

O resultado financeiro foi negativo em R$ 781 milhões no 4T17, em comparação com R$ 456 milhões positivos no 3T17 e R$

197 milhões negativos no 4T16. A variação em relação ao trimestre anterior e ao 4T16 é explicada majoritariamente pelo efeito câmbio sobre a posição da dívida e no resultado de hedge. A dívida bruta convertida em dólar era de US$ 5.834 milhões, 3%

inferior ao 3T17, devido principalmente à liquidação antecipada de contratos de Pré-Pagamento de Exportação, impactada também pela desvalorização cambial (4T17: 3,3080 | 3T17: 3,1680). Na comparação com o 4T16, o aumento de 18% deveu-

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Resultados 4T17

se principalmente às novas contratações no período relacionadas ao financiamento de H2, além de emissões de bond e CRA, parcialmente compensados pelas liquidações efetuadas no período. A Fibria encerrou o trimestre com posição de caixa de US$

2.106 milhões, incluindo a marcação a mercado dos derivativos e dívida líquida de US$ 3.728 milhões, 4% inferior ao 3T17 e 6% superior ao 4T16. Em continuidade a seu processo de desalavancagem, a relação dívida líquida/EBITDA da Fibria encerrou o trimestre em 2,41x em dólar e 2,49x em reais, dentro do intervalo estabelecido na política de endividamento e liquidez, ainda que desembolsos referentes a Horizonte 2, no montante de aproximadamente US$ 200 milhões, tenham ocorrido no trimestre.

A Fibria registrou um lucro líquido de R$ 280 milhões no 4T17, contra R$ 743 milhões no 3T17 e prejuízo de R$ 92 milhões no 4T16. Na comparação do resultado líquido acumulado no ano, o lucro líquido foi de R$ 1.093 milhões contra R$ 1.664 milhões de 2016.Com base no resultado líquido positivo de 2017, a Administração irá propor a distribuição de R$ 258 milhões em dividendos mínimos obrigatórios, cuja deliberação ocorrerá na Assembleia Geral Ordinária, programada para o próximo mês de abril.

Mercado de Celulose

O mercado de celulose em 2017 foi marcado por um claro desequilíbrio entre oferta e demanda. A demanda por celulose permaneceu aquecida nas principais regiões durante o ano, suportada pelo bom desempenho dos papeleiros, que aumentaram seus volumes de produção a fim de atender uma demanda forte por seus produtos, adicionalmente aos estoques baixos de papel e celulose nas mãos dos produtores chineses de papel e cartão no início do ano que permaneceram em níveis baixos ao longo de todo período.

Neste cenário, a Fibria registrou recorde de vendas com 6.212 mil de toneladas de celulose vendidas em 2017, 13% acima do volume realizado no ano anterior. No 4T17, a empresa também atingiu o maior volume trimestral da sua história, totalizando 1.897 mil de toneladas.

Do lado da oferta, o mercado foi surpreendido por uma série de paradas de produção não programadas relacionadas a problemas operacionais ocorridas principalmente durante a segunda metade do ano. Estima-se que cerca de 1,2 milhão de toneladas de celulose de fibra curta deixou de ser comercializada em 2017. Esse volume somado com outras reduções de capacidade, como as decorrentes de conversões para outros tipos de celulose e integração à maquinas de papel de volumes antes destinados ao mercado, foram mais do que suficientes para minimizar o impacto do ramp-up das novas capacidades que ocorreram na Ásia e no Brasil, como o início das operações do projeto Horizonte 2, ocasionando uma redução do volume de celulose disponível e criando um ambiente de mercado bastante concorrido.

A combinação de todos estes fatores criou condições favoráveis para a realização de consecutivos anúncios de aumento de preço em quase todos os meses de 2017, totalizando 11 anúncios ao longo do ano.

Para os primeiros meses de 2018, são esperados aumentos graduais nos níveis de oferta como consequência das novas capacidades e retorno dos volumes retirados inesperadamente do mercado durante 2017. Entretanto, os fundamentos de mercado devem permanecer equilibrados em virtude da manutenção de uma boa demanda global impulsionada por todas as regiões, sobretudo na China, mas também na Europa. O desempenho positivo da demanda chinesa será ancorado pela entrada em operação de novas máquinas de papel, possíveis fechamentos de fábricas ineficientes e o impacto da redução das licenças para importação de papel reciclado que devem beneficiar a demanda por celulose de fibra virgem, além da continuidade de um cenário de estoques reduzidos nas mãos dos produtores locais.

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Resultados 4T17

Produção e Vendas

No 4T17, a produção de celulose foi de 1.659 mil t, 14% e 36% superior ao 3T17 e 4T16, respectivamente. No acumulado do ano a produção foi 12% superior em relação a 2016. A elevação da produção é fruto principalmente da evolução da curva de produção da nova linha Horizonte 2, que produziu 435 mil t no período, compensada parcialmente pela redução de produção em 85 mil t na Unidade Aracruz. Em 2017, o volume total de produção da nova linha Horizonte 2 foi de 559 mil t. Os estoques de celulose encerraram o trimestre em 48 dias (3T17: 51 dias | 4T16: 47 dias), com volume de 1.045 mil t.

Em 2017, houve parada programada na Fabrica Aracruz C e Unidades Jacareí e Veracel. Abaixo o calendário de paradas programadas para manutenção nas unidades da Fibria até 2019:

O volume de vendas totalizou 1.897 mil t, 29% e 20% superior em relação ao 3T17 e ao 4T16, respectivamente, devido à entrada em operação da nova linha Horizonte 2 suportada pelo bom desempenho da demanda, principalmente na Ásia. No trimestre, o volume de vendas proveniente do contrato com a Klabin totalizou 254 mil t (3T17: 148 mil t). No 4T17, a Ásia correspondeu a 43% da receita líquida, seguida pela Europa com 28%, América do Norte 20% e América Latina 9%.

Análise do Resultado

A receita líquida totalizou R$ 4.047 milhões no 4T17, 42% superior em relação ao 3T17, devido ao aumento de 29% no volume de vendas, aumento de 8% no preço médio líquido da celulose em dólar e da valorização de 3% do dólar médio frente ao real.

Em relação ao 4T16, a receita teve elevação de 60% como resultado do aumento de 36% no preço da celulose em dólar e maior volume de vendas (+20%).

Produção (mil t) 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 3T17

4T17 vs

4T16 2017 2016 2017 vs

2016

Celulose 1.659 1.449 1.219 14% 36% 5.642 5.021 12%

Volume de Vendas (mil t)

Celulose Mercado Interno 184 166 146 11% 27% 662 551 20%

Celulose Mercado Externo 1.712 1.309 1.439 31% 19% 5.550 4.953 12%

Total de Vendas 1.897 1.475 1.584 29% 20% 6.212 5.504 13%

Receita Líquida (R$ milhões) 4T17 3T17 4T16 4T17 vs 3T17

4T17 vs

4T16 2017 2016 2017 vs

2016

Celulose Mercado Interno 325 268 202 21% 61% 1.026 905 13%

Celulose Mercado Externo 3.700 2.552 2.308 45% 60% 10.621 8.620 23%

Total Celulose 4.025 2.820 2.510 43% 60% 11.647 9.525 22%

Portocel 22 24 24 -7% -8% 92 89 3%

Total 4.047 2.844 2.534 42% 60% 11.739 9.615 22%

1T16 2T16 3T16 4T16 1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18 3T18 4T18 1T19 2T19 3T19 4T19 Fábrica - capacidade

Aracruz A - 590 kt Aracruz B - 830 kt Aracruz C - 920 kt Jacareí - 1.100 kt Três Lagoas L1 - 1.300 kt Três Lagoas L2 - 1.950 kt Veracel - 560(1) kt

12 meses 15 meses

(1) Veracel é uma joint operation entre Fibria (50%) e StoraEnso (50%) e a sua capacidade total anual é de 1.120 mil t

2019

Sem parada de manutenção 2018

2016 2017

Sem parada de manutenção Sem parada de manutenção

Sem parada de manutenção

Sem parada de manutenção

(7)

Resultados 4T17

O custo do produto vendido (CPV) foi 31% e 21% superior na comparação com o 3T17 e 4T16, respectivamente, em função do maior volume vendido, devido ao ramp-up de Horizonte 2 e maior volume comercializado de Klabin. É importante destacar que a redução do custo caixa, conforme detalhado mais adiante, já está beneficiando o CPV caixa por tonelada. O frete por tonelada teve elevação de 19% e 16% em comparação com o 3T17 e 4T16, respectivamente, em função do mix de vendas, em decorrência dos maiores volumes para a Ásia e pelo efeito volume de Horizonte 2, por sua vez explicado pelo fato da nova planta estar localizada mais no interior do país na comparação com as outras fábricas (maior distância média até o porto) e pelo seu desempenho acima do esperado, mobilizando esforços logísticos adicionais para escoamento dos novos volumes de forma a atender à forte demanda corrente.

O custo caixa de produção de celulose no 4T17 foi de R$ 556/t, 9% inferior ao 3T17, principalmente em função: i) menor custo com madeira, devido a maior contribuição dos volumes de Horizonte 2, com redução do raio médio (4T17: 205 km | 3T17: 260 km), beneficiado também pela redução da produção de 85 mil t na Unidade Aracruz; ii) melhor resultado com utilidades (venda de energia), decorrente da maior geração com o ramp-up da produção de Horizonte 2; e iii) maior diluição de custos fixos como resultado do efeito de Horizonte 2, parcialmente compensados pelo impacto da parada programada para manutenção da Unidade Veracel. Excluindo o efeito da parada programada de manutenção da Veracel no 4T17, o custo caixa de produção foi de R$ 546/t, representando uma redução de 10%. Em relação ao 4T16, a redução do custo caixa ocorreu em função do menor impacto das paradas programadas para manutenção, menor raio médio (4T16: 286 km), maior resultado de utilidades (venda de energia), maior diluição de custos fixos (ramp-up Horizonte 2), parcialmente compensados pelo maior preço de químicos e energéticos, conforme apresentado na tabela abaixo. Excluindo o efeito das paradas, o custo caixa de produção reduziu 16%

no 4T17 quando comparado ao mesmo período de 2016. A participação da madeira de terceiros no 4T17 ficou em 24% (3T17:

28% | 4T16: 35%). Esses fatores também explicam boa parte da redução de 6% do custo caixa no acumulado do ano (2017:

R$ 637/t | 2016: R$ 680/t). Em 2017, a participação da madeira de terceiros correspondeu a 29% e o raio médio ficou em 270 km. Ao convertermos o custo caixa para dólar, verifica-se um aumento de 2% (2017: US$ 199/t | 2016: US$ 195/t). É importante destacar que no período houve uma depreciação de 8% do dólar médio frente ao real. É importante ressaltar que a empresa ainda atravessa um período de maior custo não recorrente da madeira na Unidade Aracruz, como já antecipado ao mercado em outras oportunidades. A inflação dos últimos doze meses medida pelo IPCA no período foi de 3,0%.

Custo Caixa de Produção de Celulose R$/t

3T17 610

(46) Maior resultado de utilidades (venda de energia 4T17: R$ 61/t | 3T17: R$ 44/t) (16)

(16)

Efeito da parada programada para manutenção (Unidade Veracel) 10

7

Efeito câmbio 2

5

4T17 556

Custo Caixa de Produção de Celulose R$/t

4T16 727

(69) Maior resultado de utilidades (venda de energia 4T17: R$ 61/t | 4T16: R$ 11/t) (50) (49)

Maior diluição de custos fixos (ramp-up Horizonte 2) (29)

24

Maior gasto com pessoal (inclui acordo coletivo) 4

(2)

4T17 556

Demais custos fixos (inclui acordo coletivo)

Madeira (menor raio médio 4T17: 205 km | 3T17: 260 km)

Outros

Maior diluição de custos fixos (ramp-up Horizonte 2)

Outros

Menor efeito das paradas programadas para manutenção

Madeira (menor raio médio 4T17: 205 km | 4T16: 286 km)

Maior preço de químicos e energéticos

(8)

Resultados 4T17

As despesas com vendas totalizaram R$ 185 milhões no 4T17, 48% e 37% superior em relação ao 3T17 e 4T16, respectivamente, devido principalmente ao aumento no volume de vendas e maior gasto com terminais de celulose para escoamento do volume de Horizonte 2, com a entrada em operação do terminal doméstico de Aparecida do Taboado e os esforços logísticos frente ao desempenho da nova planta acima do esperado num ambiente de demanda aquecida. Estes mesmos fatores explicam a elevação das despesas com vendas por tonelada de 20% no trimestre quando comparado ao 3T17.

A relação despesas com vendas sobre receita líquida atingiu 5% vs. 4% no 3T17.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 87 milhões, 20% e 17% superior em relação ao 3T17 e ao 4T16, respectivamente, em função principalmente de maiores gastos com salários e encargos, incluindo acordos coletivos anuais, e gastos com serviços de terceiros, sobretudo relacionados a informática. A relação despesas gerais e administrativas sobre receita líquida ficou em 2% vs. 3% do 3T17. Na análise por tonelada, houve redução de 3% em relação ao 3T17, resultante de sinergias provenientes da evolução da curva de produção de Horizonte 2, e ficou estável em relação ao 4T16.

A rubrica outras receitas (despesas) operacionais totalizou despesa de R$ 118 milhões no 4T17, em comparação com uma despesa de R$ 34 milhões no 3T17. A variação em relação ao trimestre anterior é explicada em grande parte pelo impacto da reavaliação dos ativos biológicos. Na comparação com o 4T16, a redução da despesa em 19% é explicada principalmente pela reversão de provisão em função de atualização de contingências.

O EBITDA ajustado do 4T17 totalizou R$ 1.981 milhões, com margem de 57% (excluindo a receita proveniente do contrato com a Klabin). O aumento de 58% em relação ao 3T17 é explicado pelo maior volume de vendas, maior preço médio líquido da celulose em dólar e a valorização do dólar médio frente ao real, compensados parcialmente pelo aumento do CPV base

(9)

Resultados 4T17

caixa, sobretudo pelo efeito volume de Horizonte 2 e maior gasto com frete. Na comparação com o 4T16, o aumento do EBITDA ajustado foi de 146%, explicado pelo aumento de 36% no preço médio líquido em dólar e maior volume de vendas, por sua vez em função da evolução do ramp-up da nova linha Horizonte 2, compensados parcialmente pelo aumento do CPV base caixa.

O gráfico abaixo apresenta as principais variações ocorridas no trimestre:

(1) Baixa de imobilizado, provisões para perdas sobre créditos de ICMS, equivalência patrimonial, crédito tributário, reavaliação de ativos biológicos e recuperação de contingência.

Resultado Financeiro

A receita de juros sobre aplicações financeiras foi de R$ 73 milhões no 4T17, 12% inferior se comparada ao 3T17 e equivalente à receita auferida no 4T16. Embora a posição de caixa tenha sido 5% superior a do 3T17 e 45% superior a do 4T16 (desconsiderando a marcação a mercado dos instrumentos de hedge), a redução da receita financeira no período deve-se, principalmente pela queda das taxas de juros brasileiras.

As despesas financeiras de juros sobre empréstimos e financiamentos totalizaram R$ 283 milhões no 4T17, 8% superior ao 3T17 e 29% superior ao 4T16, decorrentes principalmente do aumento do endividamento bruto e da elevação da taxa Libor, que aumentou a apropriação de juros de dívidas atreladas a esse indexador (maiores detalhes na pág. 13).

A variação cambial proveniente da dívida impactou negativamente o resultado financeiro da Companhia em R$ 475 milhões no trimestre, em função da depreciação do real perante o dólar de 4,4% (4T17: R$ 3,3080 | 3T17: R$ 3,1680). No 3T17 o impacto foi positivo em R$ 464 milhões, decorrente da valorização do real perante o dólar de 4,2% (3T17: R$ 3,1680 | 2T17: R$ 3,3082).

A marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2017 foi positiva em R$ 134 milhões (sendo R$ 90 milhões positivo de hedge operacional, R$ 119 milhões negativo de hedge de dívida e R$ 163 milhões positivo

(R$ milhões) 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17 vs

3T17

4T17 vs 4T16

2017 vs 2016 Receitas Financeiras (incluindo resultado de hedge) (55) 341 91 580 900 - - -36%

Juros sobre aplicações financeiras 73 83 73 342 199 -12% - 72%

Resultado de hedge(1) (128) 258 18 238 701 - - -66%

Despesas Financeiras (280) (232) (182) (967) (609) 21% 54% 59%

Juros sobre empréstimos e financiamentos em moeda local (156) (152) (141) (651) (399) 3% 11% 63%

Juros sobre empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira (127) (111) (79) (455) (319) 14% 61% 43%

Juros capitalizados(2) 3 31 38 139 109 -90% -92% 28%

Variações Cambiais e Monetárias (407) 377 (91) (277) 1.385 - 347% - Variação cambial e monetária dívida (475) 464 (49) (233) 1.701 - 869% - Outras variações cambiais 68 (87) (42) (44) (316) - - -86%

Outras Receitas e Despesas Financeiras (39) (31) (15) (119) (60) 26% 160% 98%

Resultado Financeiro Líquido (781) 456 (197) (783) 1.616 - 296% -

(1) Variação da marcação a mercado (4T17: R$ (195) milhões | 3T17: R$ 279 milhões | 4T16: R$ 18 milhões), somados aos ajustes pagos e recebidos.

(2) Capitalização de juros referente a obras em andamento.

(10)

Resultados 4T17

de derivativo embutido), contra a marcação positiva de R$ 329 milhões em 30 de setembro de 2017, perfazendo uma variação negativa de R$ 195 milhões. Essa variação negativa deveu-se principalmente pela depreciação do real frente ao dólar em relação ao terceiro trimestre (4T17: R$ 3,3080 | 3T17: R$ 3,1680). O recebimento de caixa, referente à liquidação de operações que venceram no 4T17 foi de R$ 67 milhões (sendo positivo em R$ 83 milhões referente a hedge operacional e negativo em R$ 16 milhões referente a hedge de dívida). A tabela a seguir reflete a posição dos instrumentos derivativos de hedge ao final de dezembro:

As operações de zero cost collar continuam adequadas no atual cenário de câmbio, especialmente devido à volatilidade do dólar, pois permitem travar o câmbio em patamar favorável à Companhia ao mesmo tempo em que minimizam impactos negativos caso ocorra uma elevada depreciação do Real. O instrumento consiste na proteção de um intervalo de câmbio favorável ao fluxo de caixa, dentro do qual a Fibria não paga e não recebe o ajuste. Ao mesmo tempo em que a empresa fica protegida nesses cenários, esta característica permite que se capture um maior benefício nas receitas de exportação em um eventual cenário de valorização do dólar. Atualmente, as operações contratadas têm prazo máximo de 12 meses, cobertura de 46% da exposição cambial líquida e têm como única finalidade a proteção da exposição do fluxo de caixa. A seguir, a tabela que apresenta a exposição do instrumento até o vencimento dos contratos e os respectivos strikes médios por trimestre:

Vencido no 4T17

A vencer 1T18

A vencer 2T18

A vencer 3T18

A vencer 4T18

Total a vencer

Nocional (USD MM) 420 502 544 480 455 1.981

Strike médio put 3,37 3,22 3,15 3,14 3,17 3,17

Strike médio call 5,60 4,52 4,48 4,30 4,40 4,43

Efeito caixa na liquidação (R$ milhões) 83 - - - - -

dez/17 set/17 dez/17 set/17

Posição Ativa

Dólar Libor (1) mai/19 $ 41 $ 510 R$ 134 R$ 1.598 Real CDI (2) ago/20 R$ 341 R$ 344 R$ 580 R$ 576 Real TJLP (3) - R$ - R$ 8 R$ - R$ 8 Real Pré (4) jul/19 R$ 106 R$ 131 R$ 101 R$ 123 Real IPCA (5) set/23 R$ 1.028 R$ 844 R$ 1.123 R$ 926

Total: Posição Ativa (a) R$ 1.938 R$ 3.231

Posição Passiva

Dólar Fixo (1) mai/19 $ 41 $ 510 R$ (133) R$ (1.596) Dólar Fixo (2) ago/20 $ 174 $ 175 R$ (727) R$ (698) Dólar Fixo (3) - $ - $ 5 R$ - R$ (16) Dólar Fixo (4) jul/19 $ 47 $ 58 R$ (144) R$ (171) Real CDI (5) set/23 R$ 1.028 R$ 844 R$ (1.053) R$ (857) Total: Posição Passiva (b)

(2.057)

R$ R$ (3.338)

Resultado Líquido (a+b) R$ (119) R$ (107)

Opções

Opção de Dólar até 12M $ 1.981 $ 2.341 R$ 90 R$ 265

Total: Opções (c) R$ 90 R$ 265

Posição Ativa

Dólar Fixo jan/35 $ 936 $ 780 R$ 163 R$ 171

Posição Passiva

Dólar US-CPI jan/35 $ 936 $ 780 R$ - R$ - Total: Derivativos

Embutidos (d) R$ 163 R$ 171

Resultado Líquido

(a+b+c+d) R$ 134 R$ 329

Derivativos Embutidos - Contratos de Parceria Florestal e Fornecimento de Madeira em Pé

Contrato de Swap Prazo (até)

Valor de referência

(nocional) em MM Valor justo

(11)

Resultados 4T17

Já os instrumentos derivativos utilizados para hedge de dívida (swaps) têm como objetivo transformar uma dívida em real para uma dívida em dólares ou proteger a dívida existente contra oscilações adversas nas taxas de juros. Sendo assim, todas as pontas ativas dos swaps correspondem aos fluxos das respectivas dívidas protegidas. O valor justo dessas operações corresponde ao valor presente líquido dos fluxos esperados até os vencimentos, ou seja, tem impacto-caixa diluído (média de 58 meses no 4T17).

Os contratos de parceria florestal e de fornecimento de madeira em pé assinados em 30 de dezembro de 2013 tem o seu preço denominado em dólar norte-americano por m3 de madeira em pé reajustado de acordo com a inflação americana medido pelo CPI (Consumer Price Index), o qual não é considerado como relacionado com a inflação no ambiente econômico onde as áreas estão localizadas, caracterizando-se, portanto, um derivativo embutido. Tal instrumento apresentado na tabela acima é um contrato de swap de venda das variações do US-CPI no prazo dos contratos acima mencionados. Vide nota 5 das Demonstrações Financeiras 4T17 para maiores detalhes e análise de sensibilidade do valor justo frente a uma variação acentuada do US-CPI.

Todos os instrumentos financeiros foram contratados conforme parâmetros estabelecidos na Política de Gestão de Riscos de Mercado, sendo instrumentos convencionais, sem alavancagem e sem chamada de margem, devidamente registrados na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), com os ajustes de caixa observados apenas nos respectivos vencimentos e amortizações. A Diretoria de Governança, Riscos e Compliance da Companhia é responsável pelo compliance e controle das posições que envolvem risco de mercado e reporta-se funcionalmente, de forma independente, diretamente ao presidente do Conselho de Administração, garantindo a aplicabilidade da política. A Tesouraria da Fibria é responsável pela execução e gestão das operações financeiras.

Resultado Líquido

No 4T17, a Companhia registrou lucro líquido de R$ 280 milhões, contra um resultado líquido de R$ 743 milhões no 3T17 e prejuízo de R$ 92 milhões no 4T16. O lucro líquido acumulado do ano atingiu R$ 1.093 milhões, comparado a R$ 1.664 milhões de lucro registrado em 2016. A proposta de dividendo mínimo obrigatório a ser distribuído será de R$ 258 milhões – cuja deliberação ocorrerá na Assembleia Geral Ordinária, programada para o próximo mês de abril.

Analisando o lucro sob a perspectiva caixa por ação, a qual exclui efeitos como depreciação, exaustão e variação monetária e cambial (vide conciliação na pág.23), o indicador no 4T17 foi 58% superior ao 3T17, devido ao aumento no volume de vendas, do aumento do preço líquido médio da celulose em dólar e da valorização do dólar médio frente ao real. Em relação ao 4T16, o aumento de 148% é explicado sobretudo pelo aumento do preço médio líquido da celulose em dólar e do maior volume de vendas. O gráfico a seguir apresenta os principais fatores que influenciaram o resultado líquido do 4T17, a partir do EBITDA Ajustado do mesmo período:

(1) Inclui outras variações cambiais e monetárias, outras receitas/despesas financeiras e outras receitas/despesas operacionais.

(12)

Resultados 4T17

Endividamento

O 4T17 foi marcado pela antecipação das negociações com o objetivo de equalizar e alongar o cronograma de amortização da dívida e excluir os covenants financeiros. A Companhia concluiu uma emissão de US$ 600 milhões no mercado internacional de títulos de dívida (Bond 2025) com cupom de 4% a.a. e prazo de 7 anos e um contrato de Pré-Pagamento de Exportação no montante de US$ 700 milhões. Com parte destes recursos, a Companhia liquidou US$ 1,487 bilhão de contratos de Pré- Pagamento de Exportação, que possuíam convenants financeiros.

O endividamento bruto em 31 de dezembro de 2017 era de R$ 19.299 milhões, representando um aumento de R$ 248 milhões ou 1% se comparado ao final do 3T17. O gráfico abaixo demonstra as movimentações da dívida bruta ocorridas no trimestre:

O índice de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida/EBITDA, em dólar, reduziu para 2,41x e em reais para 2,49x em 31 de dezembro de 2017 (versus 3,28x em US$ e 3,24x em R$ no 3T17).

O custo médio total(1) da dívida da Fibria medido em dólar ficou em 3,4% a.a. (Set/17: 3,5% a.a. | Dez/16: 3,6% a.a.) composto pelo custo médio da dívida bancária em moeda nacional de 8,2% a.a. (Set/17: 8,3% a.a. | Dez/16: 10,5% a.a.), que reduziu em

Unidade Dez/17 Set/17 Dez/16 Dez/17 vs

Set/17

Dez/17 vs Dez/16

Dívida Bruta Total R$ milhões 19.299 19.051 16.153 1% 19%

Dívida Bruta em R$ R$ milhões 7.952 7.551 6.040 5% 32%

Dívida Bruta em US$(1) R$ milhões 11.347 11.500 10.113 -1% 12%

Prazo Médio meses 60 54 51 6 9

Custo da Dívida (Moeda Estrangeira) (2) % a.a. 4,5% 4,2% 3,8% 0,3 p.p. 0,7 p.p.

Custo da Dívida (Moeda Nacional) (2) % a.a. 8,2% 8,3% 10,5% -0,1 p.p. -2,3 p.p.

Parcela de curto prazo % 5% 8% 7% -4 p.p. -2 p.p.

Caixa e aplicações financeiras em R$ R$ milhões 3.251 4.191 3.361 -22% -3%

Caixa e aplicações financeiras em US$ R$ milhões 3.583 2.293 1.338 56% 168%

Valor justo dos instrumentos derivativos (hedge) R$ milhões 134 329 18 -59% 644%

Caixa e Aplicações Financeiras (3) R$ milhões 6.968 6.813 4.717 2% 48%

Dívida Líquida R$ milhões 12.331 12.238 11.435 1% 8%

Dívida Líquida/EBITDA (R$) x 2,49 3,24 3,06 -0,8 -0,6

Dívida Líquida/EBITDA (US$)(4) x 2,41 3,28 3,30 -0,9 -0,9 (1) Inclui sw aps de Real para Dólar. A dívida bruta original em dólar era de R$ 10.696 milhões (55% da dívida total) e a dívida em real R$ 8.603 milhões (45% da dívida total).

(2) Os custos estão calculados considerando as dívidas com sw ap.

(3) Inclui valor justo dos instrumentos derivativos (hedge) (4) Métrica para verificação dos covenants

(13)

Resultados 4T17

função da queda na curva futura de juros DI, e pelo custo em moeda estrangeira de 4,5% a.a. (Set/17: 4,2% a.a. | Dez/16: 3,8%

a.a.). Os gráficos abaixo apresentam o endividamento da Fibria por instrumento, indexador e moeda (incluindo os swaps de dívida):

O prazo médio da dívida total em 31/dez/17 era de 60 meses, comparado com 54 meses em Set/17 e 51 meses em Dez/16. O gráfico a seguir apresenta o cronograma de amortização da dívida total da Fibria:

A posição de caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro de 2017 era de R$ 6.968 milhões, incluindo a marcação a mercado dos instrumentos de hedge positiva em R$ 134 milhões. Excluindo o efeito da marcação a mercado do caixa, 48%

estavam aplicados em moeda local, em títulos públicos e de renda fixa e o restante estava aplicado em investimentos de curto prazo no exterior.

A empresa possui 1 linha de crédito rotativo (revolving credit facilities) em moeda nacional não sacada no valor de R$ 1 bilhão, com prazo de disponibilidade até 2021 e custo de CDI acrescido de 2,5% a.a. quando utilizado (no período de não utilização o custo em reais é de 0,40% a.a.). Os recursos, apesar de não utilizados, contribuem para melhorar as condições de liquidez da empresa. Desta forma, o atual caixa de R$ 6.968 milhões e essa linha de R$ 1 bilhão totalizam uma posição de liquidez imediata de R$ 7.968 milhões. Tendo isto em vista, a relação entre o caixa (incluindo esta “stand by credit facility”) e a dívida de curto prazo era de 8,7x em 31 de dezembro de 2017.

O gráfico a seguir demonstra a evolução da dívida líquida e alavancagem da Fibria desde dezembro de 2016:

(1) Custo médio total, considerando a dívida em reais ajustada pela curva de swap de mercado.

(2) Considera a parcela da dívida com swap em moeda estrangeira.

(1) Não inclui a marcação a mercado dos instrumentos de hedge 6.834

698 1.169

500 1.157

501 171

2.129 2.104 2.267

1.000

994 402 1.560 965 1.803 1.952

284 346 58

7.834

1.692 1.571 2.060 2.122 2.304 2.123 2.413 2.450

239

2.325

Liquidez 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027

Cronograma de Amortização (R$ milhões)

Moeda Estrangeira Moeda Nacional Revolver

Caixa físico1

(14)

Resultados 4T17

Investimentos de Capital

O Investimento de Capital (CAPEX) no trimestre totalizou R$ 964 milhões, 26% e 45% inferior ao 3T17 e 4T16, respectivamente, devido majoritariamente à redução da curva de investimentos relacionada à expansão do Projeto Horizonte 2, a partir da sua entrada em operação em agosto de 2017.

O capex em 2017 totalizou R$ 4.670 milhões, 24% inferior ao registrado em 2016, em decorrência da redução dos gastos referentes ao Projeto Horizonte 2, além dos menores investimentos com projetos logísticos de celulose.

Para 2018, a Administração aprovou um Orçamento de Capital de R$ 3,7 bilhões, sendo R$ 444 milhões destinados à nova linha de produção Horizonte 2.

Horizonte 2

A curva de aprendizado da nova linha de produção até 31 de dezembro seguiu acima do esperado, com produção no trimestre de 435 mil t, totalizando em 2017 o volume de 559 mil t, 17% acima do previsto. A venda de energia excedente da nova linha

(R$ milhões) 4T17 3T17 4T16 2017 2016 4T17 vs

3T17

4T17 vs 4T16

2017 vs 2016

Expansão Industrial - Projeto H2 286 712 1.075 2.300 3.890 -60% -73% -41%

Expansão Florestal - Projeto H2 62 60 56 238 137 3% 12% 73%

Subtotal Expansão 348 772 1.131 2.538 4.027 -55% -69% -37%

Segurança/Meio Ambiente 16 11 12 48 31 43% 32% 56%

Manutenção de Florestas 436 411 408 1.529 1.494 6% 7% 2%

Manutenção, TI, Modernização 128 92 193 478 500 38% -34% -4%

Manutenção 106 79 132 370 371 33% -20% 0%

TI 10 3 12 16 19 245% -14% -17%

Modernização 12 10 49 92 110 17% -76% -16%

Subtotal Manutenção 580 515 613 2.055 2.024 13% -5% 2%

Compra de terras 15 - - 18 - - - -

Logística de celulose 20 14 2 54 122 37% 881% -55%

Outros 2 2 3 5 9 - -54% -48%

Total Capex 964 1.303 1.748 4.670 6.182 -26% -45% -24%

(15)

Resultados 4T17

de produção foi de 80 MWh no 4T17. O Capex a ser desembolsado é US$ 339 milhões e US$ 215 milhões de recursos a serem sacados.

Na logística de celulose, os destaques foram para a entrada em operação do modal ferroviário e do terminal Aparecida do Taboado, em outubro, além da conclusão das obras do Terminal T-32, que está em processo de alfandegamento para entrada em operação.

Fluxo de Caixa Livre

O fluxo de caixa livre foi positivo em R$ 791 milhões no 4T17 (excluindo o efeito do capex do Projeto H2, logística de celulose e dividendos), em comparação ao resultado positivo de R$ 549 milhões no 3T17 e R$ 342 milhões no 4T16. Na comparação com o 3T17 e 4T16, o aumento ocorreu em decorrência da elevação do EBITDA Ajustado, parcialmente compensado pela variação negativa do capital de giro. Considerando o fluxo de caixa livre antes do capex do Projeto Horizonte 2, pagamento de dividendos e logística de celulose, o FCL yield UDM ficou em 7,7% em R$ e 7,9% em US$.

ROE e ROIC

No que diz respeito aos índices de retorno, alguns ajustes ao indicador contábil devem ser observados, considerando diferenças de tratamento contábil sob as normas do IFRS (CPC 29 | IAS 41).

Return on Equity (R$ - UDM) Unidade 4T17 3T17 4T16 4T17 vs

3T17

4T17 vs 4T16

Patrimônio Líquido R$ milhões 14.650 14.616 13.818 0% 6%

Ajuste CPC 29 R$ milhões 167 65 (123) 156% -236%

Patrimônio Líquido Ajustado R$ milhões 14.817 14.681 13.695 1% 8%

Patrimônio Líquido Ajustado - média¹ R$ milhões 14.364 14.083 13.830 2% 4%

EBITDA ajustado UDM R$ milhões 4.952 3.775 3.742 31% 32%

Capex ex-Projeto H2 UDM(2) R$ milhões (1.989) (1.968) (1.918) 1% 4%

Juros líquidos UDM R$ milhões (771) (706) (440) 9% 75%

Impostos UDM R$ milhões (36) (43) (106) -16% -66%

EBIT ajustado UDM (ex-juros pagos) R$ milhões 2.156 1.059 1.277 104% 69%

ROE % 15,0% 7,5% 9,2% 7,5 p.p. 5,8 p.p.

(1) Média entre os quatro últimos trimestres.

(2) Cálculo exclui o efeito de expansões, modernização, projetos logísticos e compras de terra.

(R$ milhões) 4T17 3T17 4T16 2017 2016 2017 vs 2016

EBITDA ajustado 1.981 1.256 804 4.952 3.742 32%

(-) Capex total (964) (1.307) (1.748) (4.673) (6.182) -24%

(-) Dividendos - - (2) (395) (306) 29%

(-) Juros (pagos)/recebidos (255) (209) (190) (771) (440) 75%

(-) Imposto de renda e contribuição social (9) (9) (16) (36) (106) -66%

(+/-) Capital de Giro (338) 32 360 (50) 754 -

(+/-) Outros 8 (1) (1) 11 (25) - Fluxo de Caixa Livre 423 (237) (793) (961) (2.564) - Capex Projeto H2 348 772 1.130 2.537 4.028 -37%

Dividendos - - 2 395 306 29%

Logística de celulose 20 14 2 54 122 -55%

Fluxo de Caixa LivreAjustado 791 549 342 2.025 1.891 7%

(16)

Resultados 4T17

Mercado de Capitais

Renda Variável

O volume médio diário negociado das ações da Fibria foi de aproximadamente 3,5 milhões de títulos, 6% superior se comparado com ao 3T17. O volume financeiro médio diário no 4T17 foi de US$ 53,9 milhões, 39% maior que no 3T17, sendo US$ 32,7 milhões na BM&FBovespa e US$ 21,2 milhões na NYSE.

Em 31 de dezembro de 2017, o capital social da Companhia era representado por 553.934.646 ações ordinárias. A quantidade de ações em circulação era de 229.063.957 (41,35%), negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), sendo 85% detidos por investidores estrangeiros e 15% investidores locais. O total de ações em Tesouraria era de 751.022 ações. O valor de mercado da Fibria, em 28 de dezembro de 2017, era de R$ 26,5 bilhões.

Estrutura Acionária Ações Ordinárias %

Votorantim S.A. 162.974.335 29,42

BNDESPar 161.082.681 29,08

Ações em Tesouraria / Fibria 751.022 0,14 Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria 62.651 0,01 Ações em Circulação (Free Float) 229.063.957 41,35

TOTAL 553.934.646 100,00

Return on Invested Capital (R$ - UDM) Unidade 4T17 3T17 4T16 4T17 vs

3T17

4T17 vs 4T16

Ativo Total R$ milhões 39.072 38.199 34.440 2% 13%

Passivo (ex-dívida) R$ milhões (5.124) (4.533) (4.471) 13% 15%

Obras em andamento (1) R$ milhões (254) (832) (4.580) -69% -94%

Capital Investido R$ milhões 33.694 32.834 25.389 3% 33%

Ajuste CPC 29 R$ milhões 253 99 (186) 156% -236%

Capital Investido Ajustado (2) R$ milhões 30.111 27.925 24.946 8% 21%

EBITDA ajustado UDM R$ milhões 4.952 3.775 3.742 31% 32%

Capex ex-Projeto H2 UDM(3) R$ milhões (1.989) (1.968) (1.918) 1% 4%

Impostos UDM R$ milhões (36) (43) (106) -16% -66%

EBIT ajustado UDM R$ milhões 2.927 1.040 1.717 181% 70%

ROIC % 9,7% 3,7% 6,9% 6,0 p.p. 2,8 p.p.

(1) Inclui alocação no ativo intangível do direito de exploração do Terminal do Macuco em Santos, ainda não operacional.

(2) Média entre os quatro últimos trimestres

(3) Cálculo exclui o efeito de expansões, modernização, projetos logísticos e compras de terra.

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