HABEAS DATA
HABEAS DATA
1.1. FUNDAMENTO:
a) Constitucional:
Art. 5º, inciso LXXII, (definir a alínea), da CF/88:
“a” para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
“b” para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
b) Infraconstitucional:
Lei 9.507/1997, art. 7º, (definir o inciso): I: para conhecer informação;
II: para retificar informação; III: justificar a informação;
OBSERVAÇÃO: deve ser demonstrada a negativa ou omissão na via administrativa dos pedidos de
1.2. LEGITIMIDADE:
Ativa: é o titular do direito (pessoa física ou jurídica), autor da ação.
Passiva: aquele que detém a informação que se pretende obter, retificar ou anotar
(banco de dados público ou privado). Ou seja, contra a autoridade coatora, vinculada à Pessoa Jurídica X.
1.3. CABIMENTO: acesso aos registros, retificação dos registros e anotação ou
complementação dos registros.
1.4. FORMA: segue a forma da petição inicial prevista no art. 319 do NCPC.
1.5. COMPETÊNCIA: Definida no art 20 da Lei 9.507/1997. O julgamento do habeas
data compete:
I - originariamente:
a) ao Supremo Tribunal Federal, contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal (Art 102, I, “d”, da CF/88);
b) ao Superior Tribunal de Justiça, Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal (Art 105, I, “b”, da CF/88;
c) aos Tribunais Regionais Federais contra atos do próprio Tribunal ou de juiz federal (Art 108, I, “c”, da CF/88);
d) a juiz federal, contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais (Art 109, VIII, da CF/88);