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EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS DATA-BASE - 30/06/ B2W - COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO /

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1. CONTEXTO OPERACIONAL

A B2W – Companhia Global do Varejo, com sede no município de Osasco, no Estado de São Paulo, é uma Sociedade Anônima de capital aberto, resultante da fusão entre a Americanas.com S.A. – Comércio Eletrônico e a Submarino S.A. (fusão aprovada em 13 de dezembro de 2006 pelos seus acionistas).

A Companhia e suas controladas têm como objeto social a comercialização varejista e atacadista de bens e produtos em geral por diversos meios de comercialização, em especial a Internet; aluguel de filmes e correlatos; intermediação e distribuição de ingressos, passagens e tíquetes para atrações públicas, parques e eventos em geral;

importação de produtos para revenda; prestação de serviços de promoção, desenvolvimento mercadológico e oferecimento de produtos de crédito; e diversos outros produtos e serviços dedicados ao consumidor em geral.

A B2W possui em seu portfólio as marcas Americanas.com, Shoptime, Submarino, Submarino Finance, B2W Viagens, Ingresso.com e Blockbuster on-line, que oferecem centenas de milhares de produtos e serviços em diversas categorias por intermédio dos canais de distribuição internet, catálogos, TV e quiosques. A B2W também oferece serviços de comércio eletrônico terceirizado para algumas das empresas líderes na área de bens de consumo (business to business to consumer - B2B2C).

A B2W é constituída sob as regras estabelecidas pelo Novo Mercado da Bovespa, o mais alto nível de governança corporativa e são negociadas sob o código BTOW3.

Estas incluem uma base acionária composta exclusivamente por ações ordinárias e a eleição de membros independentes para o Conselho de Administração. A B2W conta com um Conselho de Administração formado por nove membros, sendo cinco indicados pelo acionista controlador, Lojas Americanas S.A., e quatro membros independentes.

2. APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS – (Reapresentada) a) Informações trimestrais

As informações trimestrais individual (controladora) e consolidada, foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, alterada pela Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, posteriormente convertida pela Lei nº11.941/09, bem como pelo regulamento de listagem do Novo Mercado.

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Reapresentação das Informações Trimestrais

A Companhia utiliza swaps tradicionais com o propósito de anular o risco cambial de suas captações de recursos em moedas estrangeiras, transformando o custo destas dívidas para moeda e taxa de juros locais. A contraparte destes swaps tradicionais usualmente é a instituição financeira provedora dos empréstimos em moeda estrangeira (dólares americanos ou ienes), geralmente consoante a Resolução nº 2770 do Conselho Monetário Nacional. Estas operações de swaps estão perfeitamente casadas em termos de valor, prazos e taxas de juros, sendo a intenção da Companhia liquidar tais contratos sempre simultaneamente com os respectivos empréstimos objeto de hedge. Estas operações de swap e os respectivos empréstimos objeto de hedge qualificam-se para a aplicação da contabilidade de hedge (‘hedge accounting’), conforme previsto no Pronunciamento Técnico CPC 14 (Instrumentos Financeiros) e foram designadas desta maneira quando da aplicação inicial da Lei 11.638/07 na preparação de suas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2008, publicadas em 18 de março de 2009, no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Valor Econômico de edição nacional.

Na contabilidade de hedge, as variações no valor justo dos derivativos utilizados como instrumentos de hedge são reconhecidas no resultado de acordo com o reconhecimento dos itens objetos de hedge. Desta forma, os impactos contábeis das operações de hedge equivalem aos seus impactos econômicos. No entanto, uma revisão adicional dos procedimentos adotados no âmbito da nova sistemática de padrões contábeis em vigor no Brasil demonstrou que, quando da aplicação inicial da contabilidade de hedge, a Companhia reconheceu impactos contábeis desalinhados com a sua intenção ao contratar tais operações e que não corresponderam adequadamente aos seus respectivos impactos econômicos, à luz das análises técnicas contábeis desenvolvidas sobre a matéria, de cunho particularmente complexo. Cabe ressaltar que os impactos contábeis mencionados anteriormente se anulariam completamente ao final do prazo contratado e não representam ou representariam entradas ou desembolsos adicionais de caixa, tendo criado descasamento apenas temporário no resultado da Companhia.

De forma a refletir corretamente a essência econômica das operações contratadas à luz dos padrões contábeis de hedge accounting, a Companhia ajustou, após a sua publicação, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e, consequentemente, estas Informações Trimestrais. A prática da contabilidade de hedge é detalhada nas notas explicativas 2 b, 3 e 21.

Conforme descrito na tabela a seguir, os ajustes, basicamente, resultaram no

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aumento dos saldos de empréstimos e financiamentos nos passivos circulante e não circulante, correspondido por um aumento nas despesas financeiras nas demonstrações de resultado individuais e consolidadas. Adicionalmente, os saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos registrados no ativo circulante foram ajustados para refletir os efeitos tributários sobre as correções mencionadas anteriormente, correspondidos por uma redução das despesas com imposto de renda e contribuição social nas demonstrações de resultado. Como consequência, o patrimônio líquido foi reduzido pelo montante de R$ 14.104 nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, respectivamente.

Os saldos das contas afetadas pela reapresentação em 30 de junho de 2009 estão demonstrados a seguir:

Controladora Consolidado

Publicado Ajustado Publicado Ajustado

- Em 30 de junho de 2009:

ATIVO:

Imposto de renda e contribuição social diferidos 87.645 94.911 90.183 97.449

PASSIVO:

Empréstimos e financiamentos 790.366 811.736 946.133 967.503

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 245.224 231.120 245.224 231.120

RESULTADO:

Despesas financeiras (173.259) (170.879) (191.023) (188.643)

Imposto de renda e contribuição social (10.162) (10.971) (11.604) (12.413)

Lucro líquido do exercício 21.773 23.344 21.773 23.344

Lucro ação (R$) 0,19759 0,21184 0,19759 0,21184

- Em 30 de junho de 2008:

RESULTADO:

Despesas financeiras (103.146) (111.678) (109.157) (117.689)

Imposto de renda e contribuição social (19.531) (16.630) (21.145) (18.244)

Lucro líquido do exercício 38.822 33.191 38.822 33.191

Lucro ação (R$) 0,35137 0,30040 0,35137 0,30040

Adicionalmente, as demonstrações das mutações do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa, bem como a Nota 2 b (alterações introduzidas na Lei 6.404/76 através da Lei 11.638/07 e Medida Provisória 449/08, atual Lei 11.941/09), a Nota 8 (Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos), a Nota 13 (Empréstimos e Financiamentos), a Nota 20 g (Patrimônio Líquido – Reserva para Expansão) e a Nota 21 (Instrumentos Financeiros) estão sendo reapresentadas para demonstrar os saldos contábeis ajustados após as correções mencionadas no parágrafo e tabela anterior.

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No período abrangido pelas demonstrações financeiras reapresentadas, Companhia não possui contratos a termo, opções, swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos e os chamados “derivativos exóticos”. A Companhia e suas controladas não operam com instrumentos financeiros derivativos com propósitos de especulação.

b) Alterações introduzidas na Lei 6.404/76 através da Lei 11.638/07 e Medida Provisória 449/08, posteriormente convertida pela Lei nº 11.941/09

Em 2008, entrou em vigor a Lei nº 11.638/07, bem como a Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, a qual foi posteriormente convertida pela Lei nº 11.941/09 que alteraram, revogaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, notadamente em relação ao capítulo XV, sobre matéria contábil. Essa nova legislação tem, principalmente, o objetivo de atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes das normas internacionais de contabilidade (IFRS), e permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pela Comissão de Valores Mobiliários em consonância com os padrões internacionais de contabilidade.

Como parte deste processo de harmonização, a Companhia e suas controladas adotaram como base para a apresentação e elaboração das suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2008, pela primeira vez, os pronunciamentos contábeis, emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Conselho Federal de Contabilidade, e as alterações da Lei 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, posteriormente convertida pela Lei nº 11.941/09, a seguir destacamos os principais pronunciamentos que impactaram as demonstrações financeiras e as notas explicativas da Companhia e de suas controladas ora apresentadas:

• Estrutura conceitual para a elaboração e apresentação das Demonstrações Financeiras, aprovada pela Deliberação CVM nº 539, de 14 de março de 2008;

• CPC 01 - Redução ao valor recuperável dos ativos, aprovado pela Deliberação CVM nº 527, de 1º de novembro de 2007;

• CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas taxas de câmbio e conversão de Demonstrações Financeiras; aprovado pela Deliberação CVM nº 534, de 29 de janeiro de 2008;

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• CPC 04 - Ativo Intangível, aprovado pela Deliberação CVM nº 553, de 12 de novembro de 2008;

• CPC 05 - Divulgação sobre partes relacionadas, aprovado pela Deliberação CVM nº 560, de 11 de dezembro de 2008;

• CPC 06 – Operações de arrendamento mercantil, aprovado pela Deliberação CVM nº 554, de 12 de novembro de 2008;

• CPC 08 – Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários, aprovados pela Deliberação CVM nº 556, de 12 de novembro de 2008;

• CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, aprovado pela Deliberação CVM nº 557, de 12 de novembro de 2008;

• CPC 10 – Pagamento baseado em ações, aprovado pela Deliberação CVM nº 562, de 17 de dezembro de 2008;

• CPC 12 - Ajuste a valor presente, aprovado pela Deliberação CVM nº 564, de 17 de dezembro de 2008;

• CPC 13 - Adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, aprovado pela Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembro de 2008;

• CPC 14 - Instrumentos financeiros: Reconhecimento, mensuração e evidenciação, aprovado pela Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008.

Em decorrência dessas alterações, as Informações Trimestrais (controladora e consolidado) referentes ao trimestre findo em 30 de junho de 2008, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas como previsto na Deliberação, CVM 506/NPC 12 – Práticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Correção de Erros, conforme demonstrado a seguir:

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Controladora Saldos originais Ajustes Saldo ajustado

Receita líquida de vendas e/ou serviços 1.440.928 (59.127) (i) 1.381.801 Custo de bens e/ou serviços vendidos (1.004.147) 27.200 (i) (976.947)

Resultado bruto 436.781 (31.927) 404.854

Receitas (despesas) operacionais (275.165) (11.110)

(ii), (iii),

(iv) (286.275)

Receitas (despesas) não operacionais (7.110) 7.110 (iv) -

Resultado financeiro (107.444) 38.686 (i), (v) (68.758)

Resultado antes tributação /participações 47.062 2.759 49.821

Imposto de renda e contribuição social (15.692) (938) (vi) (16.630)

Lucro líquido do período 31.370 1.821 33.191

Consolidado Saldos originais Ajustes Saldo ajustado

Receita líquida de vendas e/ou serviços 1.504.615 (59.127) (i) 1.445.488 Custo de bens e/ou serviços vendidos (1.043.411) 27.200 (i) (1.016.211)

Lucro bruto 461.204 (31.927) 429.277

Receitas (despesas) operacionais ( 292.525) (11.110)

(ii), (iii),

(iv) (303.635)

Receitas (despesas) não operacionais (7.110) 7.110 (iv) -

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Resultado financeiro (112.893) 38.686 (i), (v) (74.207)

Resultado antes tributação /participações 48.676 2.759 51.435

Imposto de renda e contribuição social (17.306) (938) (vi) (18.244)

Lucro líquido do período 31.370 1.821 33.191

As reclassificações e ajustes apresentados acima são o resultado da adoção das seguintes práticas contábeis:

(i) Ajuste a valor presente

Determinadas operações ativas e passivas de longo prazo e para as relevantes de curto prazo foram ajustadas a valor presente considerando os prazos das referidas transações (Nota 3, m);

(ii) Remuneração baseada em ações

Os custos com os programas de remuneração baseada em ações foram registradas no resultado operacional na rubrica Honorários da Administração (Nota 3, o);

(iii) Baixa parcial do ativo diferido

A Companhia baixou os ativos diferidos não relacionados com reestruturação e pré-operação (Nota 3, j) na rubrica “Outras despesas (receitas) operacionais”;

(iv) Receitas (despesas) não operacionais

O grupo de “Receitas e despesas não operacionais” foi extinto, sendo substituído pelo grupo “Outras receitas (despesas) operacionais”.

(v) Hedge accounting

Os instrumentos financeiros derivativos (swaps tradicionais) e respectivas dívidas (itens objeto de hedge) foram ajustados ao valor justo (hedge accounting), bem como divulgadas todas as informações requeridas relativas aos seus instrumentos financeiros, incluindo quadro demonstrativo de análise de sensibilidade (Notas 2, 3, d e 21);

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(vi) Imposto de renda e contribuição social diferidos

O saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos foi ajustado para refletir as diferenças temporárias decorrentes da contabilização dos efeitos da Lei 11.638/07.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas e julgamentos para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Sendo assim, nestas demonstrações financeiras são incluídas várias estimativas referentes às vidas úteis do ativo imobilizado, ao retorno dos benefícios a serem auferidos com os ativos intangíveis e diferidos, as provisões para vendas em contas a receber de clientes e estoques, as taxas e prazos aplicados na determinação do ajuste a valor presente de certos ativos e passivos, à expectativa de realização de imposto de renda e de contribuição social diferidos, às provisões necessárias para passivos contingentes, a mensuração do valor do benefício concedido através do plano de opção de compras de ações, do valor justo dos instrumentos financeiros, à determinação de provisão para imposto de renda e outras similares, as quais, apesar de refletirem a melhor estimativa e julgamento possível por parte da Administração da Companhia e de suas controladas, podem apresentar variações em relação aos dados e valores reais, quando realizados.

b) Apuração do resultado

O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência, destacando-se o seguinte:

(i) As receitas de vendas de mercadorias e serviços, que incluem o frete cobrado de clientes, são reconhecidas quando da transferência da propriedade e dos riscos a terceiros pelos seus valores brutos e deduzidas de devoluções, abatimentos e impostos sobre vendas.

Os pedidos de venda aprovados pelas administradoras de cartões de crédito, cujos produtos ainda não foram faturados nem entregues aos clientes, e as vendas de vales-presentes que se encontram em poder dos clientes e que serão utilizados futuramente, são registrados como “Outras obrigações” (passivo circulante);

(ii) bonificações em produtos recebidas dos fornecedores;

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(iii) As despesas com publicidade são reconhecidas quando da sua efetiva veiculação deduzidas da participação dos fornecedores;

(iv) As despesas com fretes relacionados à entrega de mercadorias ao consumidor são classificadas como despesas com vendas.

c) Moeda Estrangeira

Em função da definição da moeda funcional como sendo o Real, os ativos e passivos indexados em moeda estrangeira foram convertidos para reais, pela taxa de câmbio da data de fechamento dos balanços e as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas nos resultados dos exercícios na rubrica e variação cambial.

d) Instrumentos Financeiros

(i) Classificação e mensuração:

Os ativos e passivos financeiros mantidos pela Companhia e suas controladas são classificados sob as seguintes categorias: (1) ativos financeiros mensurados ao valor justo através do patrimônio líquido; e (2) passivos financeiros mantidos até o vencimento e mensurados ao valor justo. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou contratados. A Administração da Companhia e de suas controladas classificam seus ativos e passivos financeiros no momento inicial da contratação (exceto para as transações contratadas anteriores a 31 de dezembro de 2007 que foram categorizadas na data de transição para a nova lei contábil conforme preconizado pela CPC 13).

(ii) Ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado e do patrimônio líquido:

Nessa categoria estão incluídos as aplicações financeiras da Companhia e de suas controladas (os quais são classificadas como disponível a venda e estão registradas no ativo circulante), bem como os instrumentos financeiros derivativos e respectivas dívidas objeto de proteção (“hedge”) quando atendidas as condições de “hedge accounting”. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo são registrados nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras” no caso dos instrumentos financeiros derivativos e as respectivas dívidas de proteção e, no caso das aplicações financeiras, na rubrica “ajuste de avaliação patrimonial”, classificada no patrimônio líquido até sua efetiva realização, quando a variação é refletida no

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resultado e o efeito registrado no patrimônio líquido revertido.

(iii) Passivos financeiros mantidos até o vencimento:

No caso da Companhia e de suas controladas, compreendem, basicamente determinados empréstimos e financiamentos bancários de moeda nacional (não “protegidos” por instrumentos financeiros) e debêntures. São mensurados ao custo amortizado considerando o método da taxa efetiva de juros, sendo registrados ao resultado dos exercícios de acordo com o período de competência.

(iv) Instrumentos financeiros derivativos:

São reconhecidos pelo valor de custo de aquisição na data em que são contratados e são, subseqüentemente, remensurados ao seu valor justo de mercado, com as variações registradas contra o resultado do exercício (resultado financeiro). Tendo em vista a Companhia e suas controladas fazerem uso de derivativos com o objetivo de proteção (“hedge”), é adotada a prática contábil de contabilização de instrumentos de proteção (“hedge accounting”).

e) Contas a receber

As contas a receber de clientes, representadas basicamente por vendas parceladas com cartões de crédito, estão registradas, líquidas de descontos por antecipações.

As vendas efetuadas por meio de operações corporativas, projetos de fidelidade e acordos comerciais, estão registradas na rubrica outras contas a receber.

As transações registradas nas contas a receber foram ajustadas a valor presente.

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em montante considerado suficiente para cobrir prováveis perdas na realização desses créditos considerando o histórico de perdas monitorado pela Administração.

f) Ativos circulante e realizável a longo prazo (não circulante)

Os estoques estão demonstrados ao custo médio de aquisição, ajustados pelo efeito

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do ajuste a valor presente calculado sobre fornecedores (compras a prazo), que não excedem o valor de sua realização. A provisão para perdas nos estoques é constituída com base em estimativas, considerando-se dados históricos monitorados pela Administração.

As demais contas estão demonstradas ao valor de realização, que inclui, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos até a data dos balanços.

Os impostos ativos diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, de base negativa da contribuição social e de diferenças temporárias e os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis advindas da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08, posteriormente convertida pela Lei nº 11.941 foram constituídos em conformidade com as Normas e Procedimentos de Contabilidade 25 (NPC 25) – Contabilização do Imposto de Renda e da Contribuição Social, emitidas pelo IBRACON em maio de 1998, e com a Instrução CVM no 371, de 27 de junho de 2002, e levam em consideração o histórico de rentabilidade e a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros fundamentada em estudo técnico de viabilidade, aprovado, anualmente, pelo Conselho de Administração.

g) Investimentos

Os investimentos em empresas controladas e controlada em conjunto são avaliados pelo método da equivalência patrimonial, sendo as práticas contábeis utilizadas pelas controladas bem como a data-base para aplicação do método da equivalência patrimonial são uniformes em relação às utilizadas pela Controladora.

h) Imobilizado

Os ativos imobilizados são registrados ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na nota explicativa 10 e que levam em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. A amortização das benfeitorias em imóveis alugados tais como centros de distribuição é calculada com base nos respectivos prazos dos contratos de locação.

Conforme dispensa prevista no parágrafo 54 do Pronunciamento CPC 13 – Adoção inicial da Lei 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, posteriormente convertida pela Lei nº 11.941, a Companhia e suas controladas efetuarão, até 31 de dezembro de 2009, a primeira análise periódica do prazo de vida útil econômica

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dos bens corpóreos com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2009. Eventuais mudanças na estimativa da vida útil econômica dos ativos, decorrentes dessa avaliação, se relevantes serão tratadas como mudança de estimativas contábeis, a serem reconhecidas de forma prospectiva.

i) Intangível

Os ágios apurados nas aquisições de investimentos, inclusive de incorporação, decorrentes de expectativa de rentabilidade futura, foram amortizados durante os exercícios de 2008 e 2007 utilizando os prazos de 5 a 10 anos, conforme proporção dos resultados futuros esperados nas investidas. A partir de 2009 os saldos de ágios estão sujeitos somente a avaliação de impairment conforme preconizado pela CPC – 01– Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, não sendo mais aplicável as suas respectivas amortizações.

Durante o exercício de 2008, a Companhia avaliou, para determinar eventual necessidade de impairment, estes ágios apurados em aquisições de investimentos e incorporações, decorrentes da expectativa de rentabilidade futura, com base em projeções de resultados futuros e concluiu que não existe nenhum ajuste para perda a ser registrado. A Companhia entende esse estudo como ainda aplicável a 30 de junho de 2009.

Os gastos relacionados com o desenvolvimento de web sites (principal canal de vendas da Companhia), tais como desenvolvimento de aplicativos operacionais e infra-estrutura tecnológica (compra e desenvolvimento interno de softwares e instalação de aplicativos nos sites), bem como o desenvolvimento gráfico, são registrados como intangível, conforme previsto no Pronunciamento CPC 04, sendo amortizados de forma linear considerando-se o prazo estipulado de sua utilização e benefícios a serem auferidos (nota explicativa 11).

Os gastos incorridos com aquisição de softwares para uso interno tais como sistemas ERP e sistemas modulares, são capitalizados conforme previsto no Pronunciamento CPC 04 e amortizados de forma linear considerando-se o prazo estimado de sua utilização e benefícios a serem auferidos (nota explicativa 11).

Conforme dispensa prevista no parágrafo 54 do Pronunciamento CPC 13 – Adoção inicial da Lei 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, posteriormente convertida pela Lei nº 11.941/09, a Companhia e suas controladas efetuarão até 31 de dezembro de 2009, a primeira análise periódica do prazo de vida útil econômica dos bens incorpóreos com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2009. Eventuais

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mudanças na estimativa da vida útil econômica dos ativos, decorrentes dessa avaliação, se relevantes serão tratadas como mudança de estimativas contábeis a serem reconhecidas de forma prospectiva.

j) Diferido

Em conexão com a Medida Provisória nº 449/08, posteriormente convertida pela Lei nº 11.941/09, a Companhia optou em manter até sua realização no grupo Diferido os saldos relacionados com despesas pré- operacionais que apresentam evidência de recuperabilidade (nota explicativa 12) durante o prazo dos benefícios auferidos.

k) Passivos circulante e exigível a longo prazo (não circulante)

As provisões são reconhecidas no balanço quando a Companhia e suas controladas possuem uma obrigação legal como resultado de um evento passado e quando um recurso econômico seja provável de ser requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

As provisões para imposto de renda e contribuição social foram calculadas considerando a opção pelo Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pela Medida Provisória nº 449/08, posteriormente convertida pela Lei nº 11.941/09, com base nas alíquotas de (i) 15% acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para imposto de renda e (ii) 9% sobre o lucro tributável para contribuição social, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% da base tributável (impostos ativos diferidos).

As demais contas estão demonstradas por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias ou cambiais incorridos até a data dos balanços.

l) Recuperabilidade de ativos

A Companhia e suas controladas analisaram o valor contábil líquido dos ativos imobilizado, intangível e diferido com o objetivo de identificar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar a deteriorização, obsolescência ou perda de seu valor recuperável.

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Com base nas análises efetuadas, não foram identificadas evidências que requereriam ajustes para perda por redução de seu valor de recuperação.

m) Ajuste a valor presente de ativos e passivos

As operações de compras e vendas a prazo, prefixadas, e demais ativos e passivos, quando aplicáveis e relevantes, foram trazidas ao seu valor presente considerando os prazos das referidas transações. Para as contas a receber de clientes, utilizou-se a taxa média de desconto de 13,56% a.a. (de 10,93% a.a. a 15,43% a.a). em 2009 e 12,15% a.a. em 2008 e, para fornecedores a taxa de captação de 14,07% a.a. (de 11,85% a.a. a 15,97% a.a.) em 2009 e 12,26% a.a. (de 11,94% a.a. a 12,97%) em 2008.

A constituição do ajuste a valor presente de compras a prazo é registrada nas rubricas “Fornecedores” e “Estoques” (nota explicativa nº 6) e sua reversão tem como contrapartida a rubrica “resultado financeiro” e “custos das mercadorias vendidas”, respectivamente, pela fruição de prazo, no caso de fornecedores, e pela realização dos estoques em relação aos valores neles registrados. O ajuste a valor presente das vendas a prazo tem como contrapartida a rubrica “Contas a receber de clientes” (nota explicativa nº 5) e sua realização é registrada na rubrica “Receitas financeiras”, pela fruição do prazo. Os efeitos do ajuste a valor presente referentes ao exercício de 2007 foram registrados em contrapartida ao Patrimônio líquido em função do processo de transição contábil (CPC 13).

n) Lucro líquido por ação

Calculado com base no número de ações em circulação nas datas dos balanços, que compreende o número de ações do capital social integralizado, excluídas as ações em tesouraria.

o) Plano de opção de compra de ações

O valor justo dos respectivos instrumentos financeiros é calculado na data da outorga do programa de opção de compra de ações, com base em modelos de precificação usualmente adotados pelo mercado. Estes modelos são calculados utilizando-se quando aplicável, premissas tais como valor de mercado da ação, preço de exercício da opção, volatilidade do preço das ações da Companhia, taxa de juros livre de risco, prazo de vigência do contrato (“vesting period”) e dividend

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yield. Os custos de remuneração atrelados a estes programas são registrados em despesas operacionais pelo método linear durante o período de prestação de serviços pelo seu beneficiário sendo a contraparte uma reserva de capital no patrimônio líquido.

p) Demonstrações dos fluxos de caixa

As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo com a Deliberação CVM nº 547, de 13 de agosto de 2008 que aprovou o pronunciamento contábil CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).

q) Critérios de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão apresentadas em conformidade com os princípios de consolidação emanados da legislação societária brasileira e pela CVM no 247/96, e abrangem as demonstrações financeiras da controladora B2W – Companhia Global do Varejo, das empresas controladas e controlada em conjunto, consolidada proporcionalmente, indicadas na nota explicativa 9.

As práticas contábeis foram consistentemente aplicadas em todas as empresas consolidadas de acordo com as práticas contábeis descritas nesta nota explicativa 3. No processo de consolidação, foram feitas as seguintes eliminações:

• Dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;

• Das participações no capital, reservas e lucros acumulados das empresas controladas;

• Dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, quando aplicável, decorrentes de transações entre as empresas do grupo.

Inexistem diferenças no lucro líquido do exercício e no patrimônio líquido entre controladora e consolidado.

4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Controladora Consolidado 30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009

(16)

Certificados de Depósito

Bancário – CDB’s 112.263 68.140 114.400 68.140 Debêntures 244.243 546.877 249.605 586.426 356.506 615.017 364.005 654.566

Os títulos e valores mobiliários estão sob a custódia de instituições financeiras de primeira linha.

Os Créditos de Depósito Bancário – CDB são remunerados à taxa de 102% a 104,6%

do CDI.

As Debêntures são remuneradas a taxa de até 102,9% a 105,0% do CDI.

Os CDBs e as debêntures podem ser negociadas a qualquer momento (“disponível para venda”) e estão registradas ao seu valor justo.

5. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

Controladora Consolidado 30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009

Cartões de crédito 1.348.932 1.224.968 1.381.371 1.251.316 Desconto de recebíveis (999.687) (1.061.538) (999.687) (1.061.538) Demais contas a receber 125.135 140.260 250.317 246.055 474.380 303.690 632.001 435.833 Ajuste a valor presente (55.788) (68.801) (55.788) (68.801) Provisão para créditos de

liquidação duvidosa (8.357)

(7.975) (11.189) (11.367)

410.235 226.914 565.024 355.665

As operações com cartões de crédito são registradas líquidas das comissões pagas às administradoras de cartões de créditos, podendo ser parceladas em até doze meses, e são administradas por terceiros.

A Companhia efetua a operação de desconto de recebíveis de cartões de crédito junto a bancos ou junto às próprias administradoras de cartões de crédito, com a finalidade de obtenção de capital de giro. Nessa operação, a Companhia entrega os recebíveis como

(17)

garantia das captações de recursos, mantendo o risco da operação.

As demais contas a receber contemplam, principalmente, vendas efetuadas por meio de operações corporativas, programas de afinidades e acordos comerciais.

6. ESTOQUES

Controladora Consolidado 30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009 Mercadorias para revenda 375.697 324.274 401.152 341.449 Suprimentos e embalagens 8.795 8.210 8.795 8.211

384.492 332.484 409.947 349.660

Ajuste a valor presente (11.337) (10.271) (11.337) (10.271) Provisão para perdas (11.210) (10.310) (11.210) (10.310)

361.945 311.903 387.400 329.079

7. IMPOSTOS A RECUPERAR

Referem-se substancialmente a imposto de renda retido na fonte – IRRF, a Programa de Integração Social - PIS e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS.

8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS - (Reapresentada) a) Apresentação

De acordo com as Normas e Procedimentos de Contabilidade 25 (NPC 25) – Contabilização do Imposto de Renda e da Contribuição Social, emitido pelo IBRACON em maio de 1998, e com a Instrução CVM 371, de 27 de junho de 2002, a Companhia e suas controladas, fundamentadas em estudos técnicos anuais de viabilidade, aprovados pela Administração, que demonstram a capacidade de geração de lucros tributáveis futuros, mantém os créditos fiscais de imposto de renda e de contribuição social decorrentes de prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporárias, que somente serão dedutíveis ou tributáveis quando atenderem à legislação fiscal e os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis advindas da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08, posteriormente convertida pela

(18)

Lei nº 11.941/09.

b) Composição dos créditos fiscais

Controladora Consolidado

30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009 Parcela de curto prazo:

Prejuízos fiscais 5.507 9.363 5.507 9.363

Bases negativas de contribuição

social 1.982 3.371 1.982 3.371

Diferenças temporárias:

Efeitos Lei 11.638 23.615 25.413 23.615 25.413

Outros 37.650 24.192 37.650 24.192

Total 61.265 49.605 61.265 49.605

68.754 62.339 68.754 62.339 Parcela do longo prazo:

Prejuízos fiscais 12.446 12.446 14.312 14.502 Bases negativas de contribuição

social 4.480 4.480 5.152 5.221

Diferenças temporárias:

Efeitos lei 11.638 7.779 8.317 7.779 8.317

Outros 1.452 1.452 1.452 1.452

Total 9.231 9.769 9.231 9.769

26.157 26.695 28.695 29.492

Total de créditos fiscais 94.911 89.034 97.449 91.831

(19)

c) Expectativa de realização

Demonstramos a seguir a estimativa de realização do ativo fiscal diferido, com base nos lucros tributáveis futuros e na realização das diferenças temporárias, apurados em cada exercício fiscal:

Controladora Consolidado 30/06/2009 30/06/2009

2009 68.754 68.754

2010 21.505 24.043

2011 1.163 1.163

2012 1.163 1.163

2013 e 2014 2.326 2.326

94.911 97.449 d) Conciliação entre alíquotas nominais e efetivas

Segue a conciliação entre alíquotas nominais e efetivas para o exercício findo em 30 de junho:

Controladora Consolidado 30/06/2009 30/06/2008 30/06/2009 30/06/2008 Lucro antes do imposto de renda

e da contribuição social 34.315 49.821 35.757 51.435

Alíquota nominal 34% 34% 34% 34%

Imposto de renda e contribuição

social (11.667) (16.939) (12.157) (17.488)

Ajustes (adições e exclusões):

Equivalência patrimonial 696 309 - -

Outros - - (256) (756) Imposto de renda e contribuição

social à alíquota efetiva (10.971) (16.630) (12.413)

(18.244)

(20)

9. INVESTIMENTOS

Diretos Varejo Participações Turismo Financeira Trading

Ingresso.com S.A.

8M Participações

Ltda.

Submarino Viagens e Turismo Ltda.

Submarino Finance Promotora de Crédito Ltda.

ST Importações

Ltda. Total Milhares de ações/cotas:

Ordinárias 4.573 1 2.665 4.010 1.050

Preferenciais 22 - - - -

Participação - % 100 100 84,27 50 100

Definição da Companhia Controlada Controlada Controlada

Controlada

em conjunto Controlada

Patrimônio líquido em 30/06/2009 10.743 2.095 7.294 5.849 3.444 Capital social em 30/06/2009 6.998 2.661 3.922 12.005 4.050

Lucro (prejuízo) líquido do semestre em

30/06/2009 1.547 79 185 (461) 495

Total investimentos em 30/06/2009 10.743 2.095 6.147 2.925 3.444 25.354 Total equivalência patrimonial em

30/06/2009 1.547 79 156 (230) 495 2.048

Total investimentos em 31/03/2009 9.907 2.024 6.051 2.336 3.273 23.591 Total equivalência patrimonial em

30/06/2008 641 110 1.405 (1.580) 335 911

Além da participação direta na Submarino Viagens e Turismo Ltda., a Companhia possui 15,73% de participação indireta nessa investida, por intermédio da 8M Participações Ltda.

A Companhia possui participação acionária de 50% na Submarino Finance Promotora de Crédito Ltda., empresa com administração compartilhada. Dessa forma, as demonstrações financeiras foram preparadas considerando-se este investimento de forma proporcional (participação de 50%).

A seguir, apresentamos sumário do balanço patrimonial e demonstração do resultado da Submarino Finance Promotora de Crédito Ltda., ponderados pela participação da B2W nessa controlada em conjunto (50% de participação acionária), referentes ao exercício findo em 30 de junho de 2009:

(21)

BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 2009

ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CIRCULANTE CIRCULANTE

Disponibilidades 2.143 Contas a pagar 1.785 Outros 369 Salários e encargos sociais a pagar 365

2.512 Tributos e contribuições 137

NÃO CIRCULANTE 2.287

Imposto de renda e contribuição social

diferidos 2.538

Imobilizado 41 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Intangível 121 Capital social 12.005

2.700 Prejuízos acumulados (9.080)

2.925

TOTAL 5.212 TOTAL 5.212

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Receitas operacionais, líquidas 2.100 Despesas administrativas e vendas (2.133) Imposto de renda e contribuição social -

diferido (197) Prejuízo líquido no exercício (230)

10. IMOBILIZADO

Controladora Consolidado

30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009

Taxa anual de

depreciação Custo

Depreciação

acumulada Líquido Líquido Custo

Depreciação

acumulada Líquido Líquido

Instalações 10% 14.890 (3.661) 11.229 11.245 15.056 (3.695) 11.361 11.440 Máquinas e

equipamentos 10% 41.474 (10.605) 30.869 31.322 41.649 (10.661) 30.988 31.450 Benfeitorias em

imóveis de terceiros 25% 12.283 (6.054) 6.229 6.451 12.283 (6.054) 6.229 6.472 Equipamentos de

informática 20% 26.796 (23.888) 2.908 4.243 27.996 (24.629) 3.367 4.683 Móveis e utensílios 10% 15.332 (4.204) 11.128 11.510 15.629 (4.310) 11.319 11.740

(22)

Terrenos 5.754 - 5.754 5.754 5.754 - 5.754 5.754 Outros 14.804 (118) 14.686 11.749 16.445 (186) 16.258 12.345 131.333 (48.530) 82.803 82.274 134.812 (49.535) 85.277 83.884

A taxa anual de depreciação de benfeitorias em imóveis de terceiros (centros de distribuição – CDs) considera o período de vigência dos contratos de locação dos imóveis.

Teste de redução ao valor recuperável de ativos “impairment”

De acordo com o CPC 01, “Redução ao Valor Recuperável de Ativos”, os itens do ativo imobilizado que apresentam sinais de que seus custos registrados são superiores aos seus valores de recuperação são revisados detalhadamente para determinar a necessidade de provisão para redução do saldo contábil a seu valor de realização. A Administração não identificou mudanças de circunstâncias ou sinais de obsolescência tecnológica, bem como evidências de que seus ativos corpóreos utilizados em suas operações não são recuperáveis perante seu desempenho operacional e financeiro, e concluiu que, em 31 de março de 2009 e em 30 de junho de 2009, não existia necessidade de registrar qualquer provisão para perda em seus ativos imobilizados.

11. INTANGÍVEL

Controladora Consolidado

30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009

Taxa anual de

depreciação Custo

Amortização

acumulada Líquido Líquido Custo

Amortização

acumulada Líquido Líquido Ágios registrados:

TV Sky Shop S.A.

(incorporadora –

Nota 1) (i) 135.305 (53.866) 81.439 81.438 135.305 (53.866) 81.439 81.438 Ingresso.com S.A. 20% 2.742 (1.606) 1.136 1.136 6.165 (3.613) 2.552 2.551 8 M Participações

Ltda. 20% - - - - 2.079 (1.247) 832 832 138.047 (55.472) 82.575 82.574 143.549 (58.726) 84.823 84.821

Desenvolvimento de

web sites e sistemas 20% 245.464 (30.125) 215.339 188.009 246.749 (29.060) 217.689 189.182 Direito de uso de

software 20% 74.932 (41.031) 33.901 37.646 79.934 (42.274) 37.660 42.291 Licença de uso de

marca Blockbuster (ii). 21.060 (1.659) 19.401 19.659 21.060 (1.653) 19.407 19.659

(23)

on-line

Outros 938 - 938 915 993 - 993 920 480.441 (128.287) 352.154 328.803 492.285 (131.713) 360.572 336.873

a) Ágios

O ágio referente ao investimento na TV Sky Shop S.A. foi constituído quando da aquisição da Shoptime S.A. (Shoptime) e da TV Sky Shop S.A. (TV Sky) pela Americanas.com S.A. – Comércio Eletrônico (Americanas.com). Em 31

de agosto de 2005, a Americanas.com adquiriu o equivalente a 98,85% do capital da Shoptime, detentora de 56% do capital da TV Sky, e 44% do capital da TV Sky. No primeiro trimestre de 2006, a Americanas.com adquiriu 1,15% faltante da Shoptime, totalizando 100% do capital desta.

Em 1º. de agosto de 2006, a Shoptime foi incorporada por sua controlada TV Sky e, dessa forma, o ágio registrado na Americanas.com em referência ao investimento na Shoptime foi somado ao ágio referente ao investimento na TV Sky, montando ao valor total de R$135.305. Com a fusão da Americanas.com e Submarino S.A. em 13 de dezembro de 2006, foi formada a B2W, sucedendo todos os direitos e obrigações de Americanas.com e, conseqüentemente, a parcela do ágio referente à TV Sky.

Os saldos de ágios apurados nas aquisições das outras participações societárias (nota explicativa 9) estão suportados por estudos técnicos com sustentação na expectativa de rentabilidade futura das empresas e foram amortizados até 31 de dezembro de 2008 utilizando os prazos de 5 a 10 anos, conforme proporção dos resultados futuros esperados nestas investidas. A partir de 1º. de janeiro de 2009 a amortização destes ágios estará sujeita somente a avaliação de impairment conforme preconizado pela CPC – 01 – Redução ao Valor Recuperável dos Ativos não sendo mais aplicável as suas respectivas amortizações.

Durante o exercício de 2008, a Companhia avaliou, para impairment, estes ágios apurados em aquisições de investimentos e incorporações, decorrentes da expectativa de rentabilidade futura, com base em projeções de resultados futuros e concluiu que não existe nenhum ajuste para perda a ser registrado. A Companhia entende essa avaliação como ainda aplicável para 30 de junho de 2009.

(24)

b) Desenvolvimento de web sites e sistemas / Direitos de Uso de Software

Representam, principalmente, gastos com plataforma e-commerce (desenvolvimento de infra-estrutura tecnológica, conteúdo, aplicativos e lay-out gráfico dos sites), desenvolvimento de sistemas próprios e gastos com implantação de sistema ERP Oracle.

c) Licenças de uso – marca Blockbuster (on-line)

Representam, essencialmente, a marca Blockbuster no segmento on-line, adquirida pela Companhia por R$21.000 em dezembro de 2007, da BWU – Comércio e Entretenimento S.A, empresa controlada da Lojas Americanas S.A.. O valor da aquisição está suportado por laudo de avaliação econômico preparados por peritos independentes.

Comentários adicionais

(i) 10% a.a. até 31 de março de 2007 (20% a.a. a partir de 1º de abril de 2007 até 31 de dezembro de 2008).

(ii) Amortização, essencialmente, de 5,26% a.a., referente ao direito de uso da marca Blockbuster no segmento on-line.

12. DIFERIDO

Controladora Consolidado

30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009

Taxa anual de

depreciação Custo

Amortização

acumulada Líquido Líquido Custo

Amortização

acumulada Líquido Líquido

Despesas pré-

operacionais 20% 84.701 (15.923) 68.778 73.012 85.325 (15.948) 69.377 73.646

Conforme facultado pela Medida Provisória nº449/08, posteriormente convertida pela Lei nº 11.941/09, a Companhia e controladas mantiveram para amortização pelo prazo dos benefícios auferidos (máximo de 5 anos) e considerando sua efetiva recuperabilidade (sujeito a teste de impairment) os gastos registrados no Ativo Diferido, referentes a despesas pré operacionais. Outros gastos que não se caracterizavam como pré-operacionais ou com reestruturação (saldos de 31 de dezembro de 2007) foram analisados e quando aplicável, reclassificados para o

(25)

Imobilizado e Intangível. Aqueles que não atenderam a estas características foram registrados como despesas do exercício quando incorridos em 2008 e contra lucros acumulados quando referentes ao saldo existente em 31 de dezembro de 2007.

13. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS - (Reapresentada)

Encargos Controladora Consolidado 30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009 Moeda nacional:

Capital de giro 115% CDI 281.091 133.328 364.713 223.371 BNDES (a) TJLP + 4,75% a.a. 3.888 4.288 3.888 4.288

284.979 137.616 368.601 227.659

Moeda estrangeira (c):

Capital de giro (b) US$ + 4% a 7,2% e JPY

+ 0,8% a 2,4%a.a. 569.854 889.804 643.178 977.106

Saldo nas operações de

swap (b) 100 a 140% CDI (43.097) (129.369) (44.276) (124.764)

Total 811.736 898.051 967.503 1.080.001

Parcela de longo prazo (405.726) (276.626) (405.726) (276.626) Parcela de curto prazo 406.010 621.425 561.777 803.375

(a) Financiamentos do BNDES relacionados ao programa “Cidadão conectado – Computador para todos”, FINAME, para aquisição de máquinas e equipamentos e outros. A garantia desses empréstimos e financiamentos consiste nas máquinas e nos equipamentos financiados.

(b) As operações em moedas estrangeiras encontram-se protegidas contra oscilações de câmbio, por intermédio de instrumentos financeiros derivativos de swap (veja nota explicativa 21). A Administração está registrando estas transações utilizando o método contábil do hedge accounting.

(c) Captação consoante a Resolução no 2.770 do Banco Central do Brasil (BACEN).

(d) Nos contratos firmados com as referidas instituições financeiras não existem cláusulas restritivas de dívida (debt covenants).

(26)

Os empréstimos e financiamentos de longo prazo têm vencimentos nos seguintes exercícios:

Controladora Consolidado 30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009

2010 244.709 171.085 244.709 171.085

2011 120.275 54.184 120.275 54.184

2012 27.624 34.238 27.624 34.238

2013 13.118 17.119 13.118 17.119

405.726 276.626 405.726 276.626

14. DEBÊNTURES

Na reunião do Conselho de Administração realizada nos dias 02 de julho de 2008 ratificada em 18 de julho de 2008, foi deliberada a primeira emissão e distribuição pública de debêntures, conforme demonstrado abaixo:

Data da emissão Quantidade emitida

Quantidade colocada no mercado

Valor unitário Valor da emissão

Encargos financeiros

anuais 10/07/2008 36.440 36.440 10 R$ 364.400 CDI + 2%

Em 30 de junho de 2009, a Companhia apresenta saldo de R$ 1.828 (R$1.865 em 31 de março de 2009) referentes aos gastos de emissão de debêntures, o qual está registrado retificando o saldo de debêntures no passivo de curto no valor de R$ 519 (R$448 em 31 demarço de 2009), e de longo prazo no valor de R$ 1.380 (R$1.346 em 31 de março de 2009), conforme previsão na CPC 08, e vem sendo realizado pelo regime de competência, conforme prazo de vencimento das debêntures.

As debêntures emitidas possuem as seguintes características:

(27)

• Conversibilidade: As debêntures são simples, ou seja, não conversíveis em ações.

• Tipo e forma: As debêntures são nominativas e escriturais, sem emissão de cautelas ou certificados.

• Prazo e data de vencimento: As debêntures tem prazo de vencimento de 5 anos a contar da data de emissão, com vencimento final em 10 de julho de 2013.

• Amortização: As debêntures serão amortizadas anualmente em 3 parcelas consecutivas a partir do 3º ano, a contar da data de emissão, nas seguintes datas: 10 de julho de 2011, 10 de julho de 2012 e 10 de julho de 2013.

• Remuneração: As debêntures renderão juros remuneratórios, correspondentes à variação acumulada das taxas médias diárias dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, “extra grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, acrescida de um spread de 2% ao ano, calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por dias úteis decorridos, incidente sobre o valor nominal unitário de R$ 10.

• Periodicidade de pagamento da remuneração: Os valores relativos à remuneração serão pagos semestralmente, sempre no dia 10 dos meses de janeiro e julho de cada ano, sendo o primeiro pagamento devido em 10 de janeiro 2009.

• Distribuição e colocação: As debêntures foram objeto de distribuição pública, sob regime de garantia firme de subscrição, com intermediação de instituição financeira integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários.

• Índices financeiros: Os índices financeiros calculados com base nas demonstrações financeiras trimestrais consolidadas da Companhia, a partir do 3º trimestre de 2008, devem ser menor ou igual a (i) Dívida Líquida Consolidada / EBITDA Adaptado menor ou igual a 2,90x; e, (ii) EBITDA Adaptado / Resultado Financeiro Líquido Consolidado maior ou igual a 1,5x.

(28)

Na mensuração desses índices, entende-se por (i) “Dívida Líquida Consolidada”, o somatório de todas as dívidas financeiras consolidadas da Companhia junto a pessoas físicas e/ou jurídicas, incluindo empréstimos e financiamentos com terceiros, títulos de renda fixa, conversíveis ou não em ações, no mercado de capitais local e/ou internacional, bem como o diferencial a pagar com operações com derivativos menos o somatório das disponibilidades (caixa e títulos e aplicações financeiras) e o diferencial a receber por operações com derivativos; (ii)

“EBITDA Adaptado”, o somatório (a) do lucro operacional consolidado da Companhia antes de deduzidos os impostos, tributos, contribuições e participações;

(b) da depreciação e amortizações ocorridas no mesmo período; (c) das despesas financeiras deduzidas das receitas financeiras do mesmo período; e (d) da equivalência patrimonial; sendo todos apurados no período de 12 meses e, sem considerar os eventuais efeitos do cálculo do ajuste a valor presente - AVP (artigo 184 da Lei das Sociedades por Ações, conforme alterada pela Lei 10.303, de 31 de dezembro de 2001 e pela Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007); e, (iii)

“Resultado Financeiro Líquido Consolidado”, as receitas financeiras, menos as despesas financeiras da Companhia.

Em 30 de junho de 2009, a Companhia atendeu as cláusulas restritivas (índices financeiros) estabelecidas na escritura pública das debêntures.

• Limites e índices financeiros: no caso de descumprimento das cláusulas contratuais, o Agente Fiduciário deverá convocar uma Assembléia Geral de Debenturistas para deliberar sobre a declaração de vencimento antecipado das debêntures. Após a realização de Assembléia, o Agente Fiduciário deverá declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações decorrentes de debêntures, a menos que debenturistas que representem pelo menos 75% das debêntures em circulação optem por não declarar o vencimento antecipado.

• Garantia: As debêntures são da espécie com garantia flutuante, com privilégio geral sobre os ativos da Companhia.

(29)

15. TRIBUTOS A RECOLHER (CIRCULANTE)

Controladora Consolidado

30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços - ICMS - 6.693 - 7.575

Impostos retidos na fonte 3.369 25 3.442 Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ e

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

– CSLL 8.054 - 8.562 630

Programa de Integração Social -PIS/

Contribuição COFINS - - 194 510 Outros 865 252 2.709 1.423 8.920 10.314 11.490 13.580

16. TRIBUTOS A RECOLHER (NÃO-CIRCULANTE)

A Companhia está pleiteando a suspensão da exigibilidade do pagamento do ICMS sobre a base de cálculo das contribuições ao PIS e a COFINS. Dessa forma, a Companhia passou a monitorar a sua aplicabilidade, benefício e, quando necessário, excluir o ICMS da base das referidas contribuições em virtude do deferimento de liminar. Os montantes quando não recolhidos estão provisionados e atualizados monetariamente pela taxa SELIC, até o transito em julgado da ação judicial.

17. OUTRAS OBRIGAÇÕES

Referem-se, principalmente, a obrigações com fornecedores de bens de imobilizado e intangível, contratação de serviços de publicidade, marketing, fretes, aluguel e condomínio.

18. PARTES RELACIONADAS

(30)

a) Obrigações não circulantes

Em 30 de junho de 2009, o saldo a pagar, na controladora e no consolidado, à controladora Lojas Americanas S.A. (LASA), no montante de R$262 (R$558 em 31 de março de 2009), respectivamente, é decorrente, basicamente, de saldo de conta corrente sem a incidência de encargos financeiros.

b) Acordo de cooperação comercial e outras avenças

A Companhia possui Acordo de Cooperação Comercial e outras Avenças com a controladora Lojas Americanas S.A. (LASA), visando à coordenação de esforços em várias áreas de atividade, em benefício mútuo, quais sejam: (i) venda de mercadorias adquiridas da LASA pela Companhia, (ii) forma de competição, (iii) instalação de quiosques da Companhia nas instalações comerciais da LASA, (iv) utilização de pessoal, (v) uso de marca e utilização de publicidade em conjunto.

Esse acordo prevê que as mercadorias adquiridas para revenda e provenientes da LASA serão adquiridas pelo preço de custo do produto pago pela LASA ao fornecedor e entregue em seus Centros de Distribuição, acrescido dos tributos e outros encargos diretamente incidentes sobre a compra e venda, e de um percentual de 2% sobre o preço de custo do produto, até que a Companhia atinja o volume acumulado de compras da LASA de R$10.000 por ano. Após atingir esse volume, ocorrerá um acréscimo para 3% sobre o preço de custo do produto, permanecendo inalteradas as demais condições.

No primeiro semestre de 2009, a Companhia inexistiram aquisições significativas de mercadorias junto à controladora Lojas Americanas S.A.

c) Licenciamento do uso da marca Americanas.com e marcas similares

A Companhia firmou contrato de licença para uso de marca com a LASA, pelo qual é concedida a licença de uso da marca Americanas.com e marcas similares, em caráter exclusivo, para as atividades compreendidas no seu objeto social.

Conforme estabelecido no referido contrato, o licenciamento da marca será gratuito enquanto a LASA detiver participação societária relevante na Companhia.

(31)

d) Transações com partes relacionadas

Os saldos com partes relacionadas, compostos abaixo, são referentes à contas- correntes operacionais entre as empresas do grupo, sem incidência de juros, registrados contabilmente na rubrica outros créditos a receber.

Saldos de ativo 30/06/2009 31/03/2009 Controladas diretas

Ingresso.com S.A. 1.663 1.271

Submarino Viagens e Turismo Ltda. 6.345 5.230

Outros 272 275

8.280 6.776 Controlada em conjunto

Submarino Finance Promotora de Crédito Ltda. 4.584 3.856 Total 12.864 10.632 Veja notas explicativas 20 h e 25 referentes a Plano de Opção de Compras de Ações e remuneração a conselheiros, diretores e principais executivos.

19. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS E DEPÓSITOS JUDICIAIS

A Companhia e suas controladas são partes em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãos governamentais envolvendo questões fiscais e trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração apresenta processo de monitoramento de suas ações judiciais e administrativas conduzido por Departamento Jurídico próprio e por assessores jurídicos externos. Quando requerido, são efetuados depósitos judiciais (R$10.284 e R$10.391 em 30 de junho de 2009, R$6.526 e R$6.561 em 31 de março de 2009, respectivamente na controladora e no consolidado). Esses valores, em sua maioria, não estão vinculados às provisões para contingências.

(32)

A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos externos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base nas experiências anteriores referentes às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante suficiente para cobrir as perdas potenciais com as ações em curso. A seguir, demonstramos os saldos das provisões para contingências:

Controladora Consolidado

30/06/2009 31/03/2009 30/06/2009 31/03/2009

Trabalhistas 386 1.687 386 1.687

Cíveis 4.245 2.444 4.245 2.444

4.631 4.131 4.631 4.131

Os valores provisionados segundo a opinião dos assessores jurídicos (“prováveis perdas”) referem-se a causas cíveis e causas trabalhistas, as quais a Companhia e suas controladas são parte e cuja probabilidade de perda seja provável. Representam basicamente ações impetradas por consumidores relacionados às suas atividades comerciais e pleitos de horas extras, diferencial de férias e décimo terceiro e outros benefícios.

A Companhia e suas controladas possuem outras contingências cíveis e trabalhistas, cuja natureza em sua maioria reflete o descrito no parágrafo acima, no montante aproximado de R$ 27.873 (R$ 26.971 em 31 de março de 2009), controladora e consolidado. Com base na posição de seus assessores jurídicos externos que consideram as perdas como possíveis, nenhuma provisão para essas contingências foi constituída.

20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO - (Reapresentada) a) Capital social

O capital social totalmente integralizado está dividido em 113.535.372 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Segue composição acionária em 30 de junho de 2009:

Ações ordinárias

Acionistas no exterior 30.899.236

(33)

Acionistas no País 82.636.136 A Companhia está autorizada a aumentar seu capital social até o limite de 200.000.000 ações ordinárias, independentemente de reforma estatutária, mediante deliberação do Conselho de Administração, que fixará as condições de emissão, estabelecendo se o aumento se dará por subscrição pública ou particular, o preço e as condições de integralização.

b) Ações em tesouraria

Em 08 de maio de 2008, o Conselho de Administração da Companhia, nos termos da Instrução CVM nos 10/80 e 268/97, aprovou o programa de recompra de ações de emissão da própria Companhia, utilizando reservas patrimoniais, com o objetivo de mantê-las em tesouraria ou cancelamento, podendo efetuar posterior alienação, durante os próximos 365 dias, até o limite de 4.971.895 ações ordinárias, que correspondem a 10% das ações em circulação no mercado.

Inexistiram alienações de ações em tesouraria durante o semestre findo em 30 de junho de 2009.

Movimentação das ações em tesouraria:

Quantidade de

ações

Valor Custo médio ponderado de

aquisição

Em 01 de janeiro de 2008 1.353.200 99.677 73,66

Aquisição de ações 1.987.823 123.024 61,88

Em 30 de junho de 2009 3.341.023 222.701 66,66

Os custos mínimos e máximos de aquisição por ação foram de R$ 46,39 e R$

74,20 respectivamente. O valor de mercado da ação da Companhia na última cotação anterior ao período findo em 30 de junho de 2009 foi de R$ 37,11 (R$

21,57 em 31 de março de 2009).

c) Resgate de ações preferenciais

Após a formação inicial do capital social da Companhia B2W (antes da incorporação na TV Sky Shop), em 13 de dezembro de 2006, e a constituição de reserva de capital, a totalidade das ações preferenciais foi resgatada mediante o

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