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A Hegemonia do Agronegócio no Estado Ampliado: uma análise da Pedagogia Política da Associação Brasileira do Agronegócio Introdução

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Academic year: 2021

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Política da Associação Brasileira do Agronegócio

Rodrigo de A. C. Lamosa* Introdução

Este artigo é desdobramento de pesquisa sobre a atuação da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) no interior do Estado brasileiro. As estratégias utilizadas para a conquista da hegemonia, através de uma pedagogia política que nos últimos quinze anos têm formado uma dupla camada de intelectuais orgânicos, responsável, por um lado, por formular o projeto político da associação e, de outro lado, pela difusão da ideologia que insere no senso comum os valores e preceitos propagados pela associação.

O objetivo do presente artigo foi analisar a pedagogia política da ABAG, através de uma ofensiva nas instituições públicas de ensino e pesquisa, responsável pela formação da dupla camada de intelectuais orgânicos da associação. A necessidade de compreender os nexos entre os interesses da ABAG e a atuação de seus intelectuais exigiu uma intensa agenda de pesquisa, envolvendo observações de campo, reuniões e entrevistas com intelectuais inseridos no projeto pedagógico, com o intuito de compreender seu papel na hegemonia conquistada pelas frações reunidas em torno do agronegócio no Brasil. O termo “agronegócio” será utilizado neste trabalho para designar as frações da classe dominante reunidas entorno da ABAG.

Foi possível identificar que a pedagogia política da ABAG produz, entre os professores participantes, um consenso sobre o modelo agrário dominante. E esses profissionais, uma vez aderindo ao projeto de valorização desse modelo, tornam-se intelectuais orgânicos da hegemonia do agronegócio. Diferentemente da camada dirigente dos intelectuais que organizam o projeto político que unifica as diversas frações da classe dominante na mesma entidade, os docentes da escola pública atuam no interior do projeto da ABAG, realizando a mediação com os futuros trabalhadores

*Professor Adjunto da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do Programa de Pós- Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares (PPGEduc). Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGE-UFRJ).

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formados nas instituições públicas de ensino, formando uma nova camada de intelectuais orgânicos, responsáveis pela difusão da autoimagem do agronegócio.

1. O Partido do agronegócio e a luta pela hegemonia

“Evidentemente, será necessário levar em conta o grupo social do qual o partido é expressão e a parte mais avançada: ou seja, a história de um partido não poderá deixar de ser a história de um grupo social. ” (Gramsci, 2000: 87)

Na década de 1980, a crise de hegemonia na classe dominante no Brasil foi desencadeada, por um lado, pela crise da representação e, por outro, pela correlação de forças em relação a classe trabalhadora. No campo brasileiro esta crise de representação tem sua origem nas transformações oriundas do processo de segmentação da agricultura brasileira. Neste contexto, o patronato rural se reorganizou também, assumindo novas formas, discurso e sujeitos, muitos dos quais representantes do capital industrial e financeiro. Entretanto, se por um lado a representação patronal estava muito fracionada, por outro a organização política deste patronato ainda estava longe de empreender alianças com outras frações da classe dominante. Isto só foi superado na década de 1990, quando a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) conseguiu reunir todas as frações que “direta ou indiretamente encontram-se envolvidos com a atividade agroindustrial.” (Bruno, 1997:36).

A ABAG é um tipo novo de organização da classe dominante, difundido no país a partir dos anos 1990, no processo de reorganização do Estado (adoção do modelo de Estado gerencial) e liberalização da economia, com forte transferência das responsabilidades pelas políticas públicas e sociais para setores privados. Enquanto a forma de representação tradicional se restringia a organizar apenas um segmento da cadeia produtiva, o novo tipo de organização passou a mobilizar, organizar e representar diferentes frações do capital: agrária, comercial, industrial e financeira. Esse modelo de organização passou a desempenhar o papel de partido ou de “Príncipe Moderno”

(Gramsci, 2011), no sentido de organizar e dar a direção moral e política à classe dominante no Brasil.

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A ABAG teve ao longo dos seus vinte anos de existência seis presidentes: Ney Bittencourt (1993-1996), Arturo José Furlong (1996), Luiz Alberto Garcia (1996-1999), Roberto Rodrigues (1999-2002), Carlo Lovatelli (2002-2011) e Luiz Carlos Corrêa Carvalho (2011-2013). Cada presidente cumpriu um mandato de três anos, com exceção de Arturo José Furlong que ficou apenas seis meses no cargo, tendo substituído Ney Bittencourt após sua morte, e Carlo Lovatelli que permaneceu por três gestões.

O partido do agronegócio reivindica o número diverso de frações da classe dominante que representam, segundo o site oficial da ABAG, cerca de 30% do PIB, 40% das exportações, mais de 60% do fluxo de caixa interno, 40% de toda a força de trabalho do país e 70% do consumo das famílias brasileiras. A proposta da ABAG é ter o reconhecimento deste peso político, sendo sua agenda de interesses encaminhada pelas agências do estado estrito. (ABAG, 2008)

Em sua criação, a ABAG se definiu como “a instituição representativa dos interesses comuns aos agentes das cadeias agronômicas, de modo que possam expressar-se de maneira harmônica e coesa nas questões que lhes são comuns. ” (ABAG, 1993:18) Estiveram presentes no lançamento da entidade, diversas lideranças do patronato rural, parlamentares da bancada ruralista, membros do governo, além da imprensa que cobriu a cerimônia. A nova associação reivindicou para si a missão de valorizar a imagem do agribusiness brasileiro, estratégia para superar a crise, unificando sob este mesmo conceito diversas frações do capital.

O conceito de agronegócio ou agribusiness foi, desde o início, utilizado pela ABAG visando homogeneizar sob um mesmo código a economia brasileira, apresentando-se como dirigente de um “novo pacto político do conjunto do empresariado brasileiro em torno da definição de novas alternativas para o desenvolvimento.” (BRUNO, 1997:39) É justamente neste ponto em que a ABAG assume seu papel de Moderno Príncipe do agronegócio, agindo no sentido de unificar as diversas frações, sobretudo as financeiras, industriais, comerciais e agrárias sob uma mesma bandeira. Segundo Gramsci (2011), este é um movimento próprio das classes sociais em busca da hegemonia:

“A unificação das tropas de muito partidos sob a bandeira de um único partido, que representa melhor e sintetiza as necessidades de toda a

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classe, é um fenômeno orgânico e normal, ainda que seu ritmo seja muito rápido e quase fulminante em relação aos tempos tranqüilos:

representa a fusão de todo um grupo social sob uma só direção, considerada a única capaz de resolver um problema vital dominante e de afastar um perigo mortal.” (GRAMSCI, 2011: 304)

A função assumida pela ABAG, no entanto, só poderia ter sucesso mediante a organização de uma poderosa capacidade dirigente, formação de intelectuais orgânicos responsáveis por dar vida às estratégias de hegemonia e, por fim, representar a articulação campo-cidade no interior da classe dominante, através da unidade entre as frações agrária, industrial e financeira do capital. A ABAG se caracterizou nos últimos vinte anos pelo alto poder de formação e difusão de seus interesses. O braço pedagógico deste tipo de representação é formado por organizações que se dividem entre as tarefas de formar os intelectuais orgânicos da classe e difundir a autoimagem do Agronegócio.

O braço pedagógico da ABAG se divide entre a formação dos intelectuais orgânicos dirigentes e dos intelectuais orgânicos subalternos do agronegócio. Enquanto os intelectuais orgânicos são formados para atuarem como dirigentes na organização produtiva das empresas associadas, os subalternos, camada formada por professores e jornalistas, são fundamentais na tarefa de disseminar um ideário que valorize as novas organizações. Ambas as categorias, professores e jornalistas, são recrutadas em eventos de premiação que afirmam a autoimagem do agronegócio como setor produtivo responsável social e ambientalmente.

2. Os intelectuais orgânicos dirigentes do Partido do Agronegócio

A ABAG formou, no decorrer de sua história, duas camadas de intelectuais:

dirigente e subalterna. A camada de intelectuais orgânicos dirigentes foi formada a partir de um conjunto de organizações que mantém estreita vinculação com o Partido do Agronegócio. Enquanto que a camada subalterna, formada pelos professores a escola pública, é recrutada através do Programa Educacional Agronegócio na Escola (LAMOSA 2016).

A criação do Programa de Estudo e Negócios do Sistema Agroindustrial (PENSA) foi resultado da parceria entre um grupo de intelectuais (a maioria

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engenheiros agrônomos) formados na Esalq, o Instituto Brasileiro do Agribusiness (IBA), presidido pelo próprio Roberto Rodrigues, a OCB e professores da Faculdade de Economia e Administração (FEA-USP). O PENSA possui um histórico de vinte anos de trabalhos no auge de sua capacidade de formulação, formação e divulgação de pesquisas científicas de interesse do agronegócio, em relação estreita com a ABAG, possuindo diretores em comum.

O PENSA, desde sua criação, esteve situado fisicamente no interior da FEA- USP e recebeu verbas de empresas privadas e organizações do agronegócio brasileiro. O financiamento de suas pesquisas, cursos e edições é realizado por meio de um conjunto de fundações que atuam no interior da USP: Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), Fundação para a Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Economia e Contabilidade (FUNDACE) e, destacadamente, a Fundação Instituto de Administração (FIA). Estas fundações são fundamentais para as parcerias público- privadas entre o programa, situado em uma instituição pública, e o financiamento de empresas de direito privado e entidades do agribusiness, brasileiras e estrangeiras.

O programa se dedicou desde a origem tanto a programas regulares de ensino quanto à formação continuada, com destaque para os cursos dirigidos às empresas associadas, incluindo várias associações e cooperativas organizadas na ABAG. O programa se especializou em pesquisas organizadas por professores com a participação de alunos e intelectuais das empresas interessadas através de estudos de caso. Os projetos desenvolvidos pelo PENSA, segundo Zylberstajn , visam se dedicar a “[...]

situações-problema enfrentados por empresas reais e que são ilustrativos do momento por que passa o agribusiness brasileiro e internacional.” (ZYLBERSTAJN, 1993, p.23)

A atividade do PENSA não pode ser percebida apenas como uma mera instrumentalização de frações agrárias que passaram a ter assistência na inovação tecnológica. A produção dos intelectuais associados ao PENSA ou formado por este instituto foram responsáveis por organizar e uniformizar o discurso do agronegócio brasileiro. Isto foi fundamental para a conjuntura de criação da ABAG. Além das pesquisas e cursos, o programa editou ao longo dos anos diversos trabalhos acadêmicos que visam produzir este discurso. Além de Décio Zylbersztajn, o programa publicou

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livros organizados por Elizabeth Farias, economista, professora da FEA/USP e presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE); Ney Bittencourt de Araújo, organizador de diversos trabalhos; Luiz Antônio Pinazza, gerente da Área de Estudos de Economia e Planejamento da “Semente Agroceres S.A.”; e Ivan Wedekin, diretor comercial da “Semente Agroceres” (PINTO, 2010).

O pensamento pedagógico produzido pela ABAG, a partir de seus aparelhos privados de hegemonia, se baseava no binômio: competitividade internacional e segurança alimentar. A competitividade seria garantida pela inserção definitiva do agronegócio brasileiro no mercado mundial. Para organizar esta estratégia, a ABAG criou o Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (ICONE). A segurança alimentar foi o tema que difundido internacionalmente, pelos intelectuais coletivos do capital (Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional, UNESCO), e nacionalmente pela ABAG. Para organizar a difusão da “responsabilidade social” e o

“compromisso do agronegócio com a “sustentabilidade”, termos retirados do próprio site do mais novo aparelho de hegemonia da ABAG, foi criado, em 2008, o instituto para o Agronegócio Responsável (ARES).

A difusão da responsabilidade sócio-ambiental do agronegócio brasileiro é feita, portanto, pelo Instituto Agronegócio Responsável (ARES). O investimento no agronegócio é divulgado pelo instituto como a ferramenta fundamental para a inserção do Brasil no mercado internacional e estratégia para solução dos problemas sociais do país. Isto seria possível através do conceito de Segurança Alimentar que garantiria o aumento do consumo interno, melhoria na produtividade e, consequentemente, maior competitividade do país na globalização do mercado internacional. A partir desta referência surgiu a iniciativa de criação do instituto ARES com o claro objetivo de valorização da imagem do agronegócio no país e sua vinculação com a ideologia da sustentabilidade do Capital.

3. Os intelectuais orgânicos subalternos do Partido do Agronegócio

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No mesmo sentido de produzir uma imagem do agronegócio vinculada à sustentabilidade e à responsabilidade social foi criado, no mesmo ano de fundação da entidade co-irmã da ABAG, em Ribeirão Preto, o Programa Educacional Agronegócio na Escola, em 2001. O programa é a ação mais duradoura na tentativa de difusão de uma imagem moderna e responsável do agronegócio, já atingindo o décimo sexto ano de execução em convênios com dezenas de prefeituras do estado de São Paulo. Através deste programa o Partido do Agronegócio formou sua segunda camada de intelectuais orgânicos, responsáveis pela tarefa de difundir a ideologia do capital, através das escolas públicas e do trabalho docente, utilizando toda a capacidade criativa e a capilaridade dos professores na sociedade. Estes intelectuais orgânicos produzem, no interior do partido, o papel subalterno de difusão da ideologia produzida pelos dirigentes.

A ABAG criou em Ribeirão Preto sua entidade “co-irmã”, denominada ABAG- RP, em 2001, com a missão de valorizar a imagem do agronegócio junto ao Estado Ampliado, tanto na sociedade civil, onde opera programas e projetos, quanto na sociedade política, junto ao estado estrito na macrorregião de Ribeirão Preto. A ABAG/RP resultou da união de empresários das mais diversas cadeias produtivas da região, que se uniram para realizar um trabalho focado na valorização da imagem do setor. Mudar a imagem do setor rural e a do agronegócio na principal região do agronegócio brasileiro foi a grande bandeira erguida desde a cerimônia de criação da ABAG/RP.

O Programa Educacional Agronegócio na Escola, que ao longo desses anos, já capacitou cerca de oito mil professores e mais de cem mil alunos, da região de Ribeirão Preto, é a principal e mais duradoura ação do agronegócio para a valorização da imagem do setor. Neste caso, são a escola pública e, mais especificamente, os profissionais da educação os responsáveis por respaldar a autoimagem formulada pelo partido do agronegócio. Assim, a ABAG-RP vem se consolidando como um tipo novo de associação que se propõe a atuar na conformação da sociedade ao projeto político do agronegócio. Em seu site, a ABAG-RP afirma sua dimensão nacional:

“No Brasil, uma democracia em evolução, a opinião pública urbana, que é majoritária em termos de votos, ainda não vê a agricultura como

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ela de fato é, e sequer enxerga a obviedade das cadeias produtivas. Por isto o trabalho da ABAG/RP continua fortalecido, um trabalho regional que alcançou repercussão nacional, seja com a difusão das discussões sobre a legislação ambiental brasileira, seja pelo entendimento nacional do setor sobre a importância de trabalhar a comunicação como instrumento de aproximação da sociedade em geral.” (LAMOSA, 2016:142)

O trabalho escravo e as queimadas sempre foram os aspectos denunciados na região de Ribeirão Preto, assim como em outras regiões do país, e explicitados, através dos resultados da pesquisa de opinião produzida a pedido do grupo de empresários ligados ao setor de cana e fundadores da ABAG-RP, em 2000. Segundo os resultados desta pesquisa, estes eram os principais aspectos negativos que caracterizava a imagem do agronegócio na região. A partir da criação, então, da regional da ABAG, em 2001, todos os esforços desta organização foram no sentido de valorizar a imagem do setor, associando-o a outros aspectos, como a modernização e a segurança alimentar, já difundidos pela entidade nacional, mas, sobretudo, o desenvolvimento sustentável. Foi a partir daí que surgiu a proposta de desenvolver nas escolas públicas da região de Ribeirão Preto um programa de Educação Ambiental sob o título Programa Educacional Agronegócio na Escola.

A estratégia de inserir nas escolas um programa de educação do agronegócio visa “promover a valorização da imagem do agronegócio”, segundo o próprio site da ABAG. O programa objetiva educar jovens, filhos de trabalhadores, apresentando o ideário da responsabilidade social e ambiental do agronegócio, enquanto caminho moderno e viável para a sustentabilidade, em uma região marcada pelo conflito social e ambiental. Em seu site oficial, a ABAG justifica o investimento no programa Agronegócio na escola, pois entende que “um dos instrumentos mais eficazes para promover a valorização da imagem do Agronegócio é a educação.” A valorização da imagem do Agronegócio deve ser feita pelo programa, através da ampliação da

“consciência dos estudantes sobre as atividades agroindustriais da região.” (LAMOSA, 2016:183).

Conclusão

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A pesquisa que resultou neste artigo concluiu que a ABAG assumiu a tarefa histórica de “partido do agronegócio” no Brasil, articulando, tanto na sociedade civil a formação dos intelectuais orgânicos e a difusão da autoimagem associada a responsabilidade socioambiental, quanto na sociedade política com a inserção dos seus interesses particulares, apresentados como demandas de toda a sociedade. A inserção da ABAG nas instituições públicas de ensino e pesquisa visa difundir a ideologia do

“agronegócio” em pelo menos dois sentidos: em relação as organizações responsáveis pela formação dos intelectuais orgânicos dirigentes produziu a ideologia do

“agronegócio” e cumpriu o papel de organizar a consciência de classe do Partido do Agronegócio e seus membros; enquanto que o trabalho ideológico nas escolas públicas da Educação Básica, através do Programa Educacional Agronegócio na Escola, objetiva escamotear as contradições das relações sociais.

Referências bibliográficas

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BRUNO, R. Senhores da terra, senhores da guerra: nova face política das elites agroindustriais no Brasil. Rio de janeiro: Forense Universitária, 1997.

GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. Vol. 2. Os intelectuais, O princípio educativo.

Jornalismo. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Civilização Brasileira, 2000.

___________. O leitor de Gramsci: escritos escolhidos 1916-1935 / Carlos Nelson Coutinho, organizador. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2011.

LAMOSA, R. Educação e Agronegócio: a nova ofensiva do capital nas escolas públicas. Curitiba: Ed. Appris, 2016.

PINTO, R. G. O novo empresariado rural no Brasil: uma análise das origens, projetos e atuação da Associação Brasileira do Agribusiness (1990- 2002). Dissertação de mestrado, defendida no Programa em Pós- Graduação em História da Universidade Federal Fluminense, em 2010.

ZYLBERSZTAN, D. Estudos de casos em agribusiness. Porto Alegre, RS: Ed. Ortiz, 1993.

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Referências

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