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SINDINFOR - Grupo de Intercâmbio de Informações da Gestão de Pessoas das Empresas de Informática de MG Palestra: 10 de Maio de 2011

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SINDINFOR

SINDINFOR - - Grupo de Intercâmbio de Informaç Grupo de Intercâmbio de Informa ções da Gestão ões da Gestão de Pessoas das Empresas de Inform

de Pessoas das Empresas de Informá ática de MG tica de MG Palestra: 10 de Maio de 2011

Palestra: 10 de Maio de 2011 O Ass

O Assé édio Moral nas organiza dio Moral nas organizaç ções: uma preocupa ões: uma preocupaç ção gerencial ão gerencial

Ivan Caixeta

Ivan Caixeta – Advogado TrabalhistaAdvogado Trabalhista

(2)

Compreender as causas que contribuem para o aumento do assédio moral nas organizações

Discutir condutas e situações que caracterizam assédio moral

Conhecer as implicações legais e

conseqüências do assédio moral para os Empregados e para as empresas em geral

Sugerir ações que contribuem para a prevenção do assédio moral

OBJETIVO DA PALESTRA

(3)

CENÁRIO ATUAL

MERCADO COMPETITIVO

REDUÇÃO DE CUSTOS

METAS

DESAFIADORAS MODELO

DE GESTÃO RESULTADOS

IMEDIATOS MUDANÇAS

URGENTES

AUMENTO DO ASSÉDIO MORAL

GLOBALIZAÇÃO

(4)

O QUE É ASSÉDIO MORAL?

“Toda e qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, atitude, comportamento, etc.) que atente por sua repetição ou sistematização contra a dignidade ou a integridade

psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando o seu emprego ou

degradando o clima de trabalho.”

Marie-France Yrigoyen (2002 p.17)

(5)

TIPOS DE ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

Praticado por uma ou mais pessoas com o mesmo grau

hierárquico da vítima

Ocorre entre pessoas de grau hierárquico diferente, podendo ser ascendente ou descendente.

É o tipo de assédio mais comum

Configura-se pela existência de relações hierárquicas horizontais

e verticais concomitantes.

Neste caso, é preciso identificar o líder, ou seja, o agressor principal

que leva os demais a agirem de forma hostil

ASSÉDIO MORAL HORIZONTAL

ASSÉDIO MORAL VERTICAL

ASSÉDIO MORAL

MISTO

(6)

TIPOS DE ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO

EMPREGADOR EMPREGADOS

A finalidade maior do assédio moral no trabalho é a exclusão

do indivíduo do ambiente de trabalho, expondo-o, sem motivo legítimo, a situações de desigualdade

de forma propositada.

CHEFIA SUBORDINADO

COLEGA COLEGA

(7)

COMPORTAMENTOS QUE CARACTERIZAM ASSÉDIO

Críticas ou humilhações públicas

Divulgação de doenças de forma direta ou pública Indiferença a presença do indivíduo

Rigor excessivo

Exposição a ridículo Ironias

Inatividade ou ociosidade

forçada

(8)

Exigência de tarefas degradantes, impossíveis, complexas ou com prazos de cumprimento

incompatíveis

Indução, sugestão ou ameaças constantes de demissão

Propalação aberta ou velada de problemas pessoais ou familiares

Insinuação de desvios de conduta sexual ou social

Tratamento rude ou irônico

relacionado ao tipo físico, classe social ou limitação intelectual

COMPORTAMENTOS QUE CARACTERIZAM

ASSÉDIO

(9)

Simples revista de objetos pessoais na portaria da empresa

Exigência de cumprimento de metas razoáveis

Exigir o cumprimento das regras internas (em geral) Proibição de uso da informática para fins particulares

Proibir visitas particulares no horário de trabalho

COMPORTAMENTOS QUE NÃO CARACTERIZAM NÃO

ASSÉDIO

(10)

IMPLICAÇÕES E CONSEQUÊNCIAS

IRRITAÇÃO CONSTANTE

CANSAÇO EXAGERADO

BAIXA

AUTO-ESTIMA ALTERAÇÕES

DO SONO

DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO E MEMORIZAÇÃO

DEPRESSÃO ALTERAÇÕES

DO PESO DORES DE

CABEÇA ESTRESSE AGRAVAMENTO

DE DOENÇAS PRÉ-EXISTENTES

EXEMPLOS DE DANOS À SAÚDE DO EMPREGADO

(11)

IMPLICAÇÕES E CONSEQUÊNCIAS

IMPLICAÇÕES LEGAIS

A Justiça do Trabalho tem decidido pela reparação por danos morais às causas

de assédio moral do

trabalho,independente da comprovação de dano

à saúde do empregado.

Isto significa que, mesmo tendo a repetição como fator característico do assédio moral,

em alguns casos, basta que o empregador insulte o empregado uma única vez diante

dos colegas, para que o poder judiciário condene a empresa por assédio moral.

Isto significa que, mesmo tendo a repetição como fator característico do assédio moral,

em alguns casos, basta que o empregador insulte o empregado uma única vez diante

dos colegas, para que o poder judiciário

condene a empresa por assédio moral.

(12)

IMPLICAÇÕES E CONSEQUÊNCIAS

IMPLICAÇÕES LEGAIS

Todo cidadão está sujeito a responder pelos seus atos.

O nosso ordenamento jurídico prevê a responsabilidade civil (Código Civil).

Art. 186 . Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Art. 186 . Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Assim como a empresa pode ser obrigada a indenizar o empregado por abuso do poder diretivo, a empresa poderá acionar o gerente a

lhe ressarcir, se foi quem deu causa ao ilícito

civil, independente da penalidade trabalhista.

(13)

Código de Ética

Cobrança de metas e resultados Uso do telefone

Tele Conferências Reuniões a distância Comunicação eletrônica

AÇÕES PREVENTIVAS

(14)

• ASSÉDIO MORAL – ELEMENTOS PARA A CARACTERIZAÇÃO E COMPORTAMENTOS QUE SE ENCAIXAM NO CONCEITO – Nas palavras da Excelentíssima Juíza Teresa Cristina Pedrasi, "De início, os doutrinadores a definiam como a situação em que uma pessoa ou um grupo de pessoas exercem uma violência psicológica extrema, de forma sistemática, freqüente e durante um tempo prolongado sobre outra pessoa, a respeito da qual mantém uma relação assimétrica de poder no local de trabalho, com o objetivo de destruir as redes de comunicação da vítima, destruir sua reputação, perturbar o exercício de seus trabalhos e conseguir, finalmente, que essa pessoa acabe deixando o emprego. Hoje é sabido que esse comportamento ocorre não só entre chefes e subordinados, mas vice-versa e entre colegas de trabalho com vários objetivos, entre eles o de forçar a demissão da vítima, o seu pedido de aposentadoria precoce, uma licença para tratamento de saúde, uma remoção ou transferência. Não se confunde com outros conflitos que são esporádicos ou mesmo com más condições de trabalho, pois o assédio moral pressupõe o comportamento por um período prolongado, premeditado, que desestabiliza psicologicamente a vítima. A doutrina enumera vários comportamentos que se encaixam nesse conceito. O assediador não se dirige à vítima, sequer para um bom dia, alijando-a do ambiente social do trabalho.

DECISÕES DA JUSTIÇA DO TRABALHO Caracterização do fenômeno

TRT DE CAMPINAS – Parte 1

(15)

• Toda comunicação é feita através de bilhetes. São adotadas, ainda,

"técnicas de isolamento", ou seja, são atribuídas à vítima funções que a isolam ou a deixam sem qualquer atividade, exatamente para evitar que mantenha contato com colegas de trabalho e lhes obtenha a solidariedade como manifestação de apoio. Existem as chamadas "técnicas de ataque", que se traduzem por atos que visam desacreditar e desqualificar a vítima diante de colegas e de clientes da empresa. Essa técnica de assédio moral implica conferir à vítima tarefas de grande complexidade para serem executadas em curto lapso de tempo, com o fim de demonstrar a sua incompetência ou exigir-lhe tarefas absolutamente incompatíveis com a sua qualificação profissional e fora das atribuições de seu cargo. Há também as

"técnicas punitivas", que colocam a vítima sob pressão, como por exemplo, por um simples erro cometido elabora-se um relatório contra ela. Há ainda outras formas de assédio moral, dissimuladas e sem possibilidade de revide. Manifestam-se através de olhares de desprezo, críticas indiretas, zombarias, rumores sobre a vítima, sarcasmo e outros toques desestabilizadores, geralmente em público. Usam-se, ainda, discriminação, calúnias, difamações, injúrias, mentiras, boatos sobre preferências, favores sexuais e outros". (TRT 15ª R. – RO 3326-2006-140-15-00-8 – (5159/09) – 12ª C. – Relª Olga Aida Joaquim Gomieri – DOE 30.01.2009 – p. 63)v86

DECISÕES DA JUSTIÇA DO TRABALHO Caracterização do fenômeno

TRT CAMPINAS – Parte 2

(16)

DANO MORAL – ASSÉDIO MORAL – CARACTERIZAÇÃO – Requisitos "assédio moral. Caracterização. O termo ‘assédio moral’ foi utilizado pela primeira vez pelos psicólogos e não faz muito tempo que entrou para o mundo jurídico. O que se denomina assédio moral, também conhecido como mobbing (Itália, Alemanha e escandinávia), harcèlement moral (frança), acoso moral (espanha), terror psicológico ou assédio moral entre nós, além de outras denominações, são, a rigor, atentados contra a dignidade humana. De início, os doutrinadores o definiam como ‘a situação em que uma pessoa ou um grupo de pessoas exercem uma violência psicológica extrema, de forma sistemática e freqüente (em média uma vez por semana) e durante um tempo prolongado (em torno de uns 6 meses) sobre outra pessoa, a respeito da qual mantém uma relação assimétrica de poder no local de trabalho, com o objetivo de destruir as redes de comunicação da vítima, destruir sua reputação, perturbar o exercício de seus trabalhos e conseguir, finalmente, que essa pessoa acabe deixando o emprego’ (CF. Heinz leymann, médico alemão e pesquisador na área de psicologia do trabalho, na suécia, falecido em 1999, mas cujos textos foram compilados na obra de noa davenport e outras, intitulada mobbing: Emotional

‘abuse in the american work place’).

DECISÕES DA JUSTIÇA DO TRABALHO Caracterização do fenômeno

•TRT MG – Parte 1

(17)

DECISÕES DA JUSTIÇA DO TRABALHO Caracterização do fenômeno

• O conceito é criticado por ser muito rigoroso. Esse comportamento ocorre não só entre chefes e subordinados, mas também na via contrária, e entre colegas de trabalho com vários objetivos, entre eles o de forçar a demissão da vítima, o seu pedido de aposentadoria precoce, uma licença para tratamento de saúde, uma remoção ou transferência. Não se confunde com outros conflitos que são esporádicos ou mesmo com más condições de trabalho, pois o assédio moral pressupõe o comportamento (ação ou omissão) por um período prolongado, premeditado, que desestabiliza psicologicamente a vítima. Se a hipótese dos autos revela violência psicológica intensa sobre o empregado, prolongada no tempo, que acabou por ocasionar, intencionalmente, dano psíquico (depressão e síndrome do pânico), marginalizando-o no ambiente de trabalho, procede a indenização por dano moral advindo do assédio em questão.". (TRT 03ª R. – RO 01292.2003.057.03.00.3 – 2ª T. – Relª Juíza Alice Monteiro de Barros – DJMG 11.08.2004 – p. 13)

DECISÕES DA JUSTIÇA DO TRABALHO Caracterização do fenômeno

TRT – MG Parte 2

(18)

• ASSÉDIO MORAL – NÃO CARACTERIZAÇÃO – O assédio moral ou violência moral no trabalho é a submissão de trabalhadores a situações humilhantes e degradantes, que ocorrem com freqüência, forçando a vítima a desistir do emprego. É a opressão no emprego que causa sérios danos à saúde daquele que sofre o constrangimento. É caracterizado pela tirania nas relações de emprego. A caracterização do assédio moral tem como requisitos a reiteração de atos e o conteúdo humilhante deles em face do ofendido, o que afasta, de plano, sua invocação ao caso. (TRT 08ª R. – RO 01632-2005-001-08-00-6 – 3ª T. – Rel. Juiz Maria Edilene de Oliveira Franco – J. 11.10.2006)

DECISÕES DA JUSTIÇA DO TRABALHO Não caracterização do fenômeno

TRT DO PARÁ

(19)

• DANO MORAL – AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO – MEROS DISSABORES E ADVERSIDADES INSUFICIENTES PARA JUSTIFICAR UMA REPARAÇÃO – Todo o contexto dos autos demonstra com segurança que a reclamante não tinha bom relacionamento com os supervisores, advindo daí alguns problemas corriqueiros de rotina de trabalho, que desaguavam em advertências e animosidade de ambos os lados. Entretanto, percebe-se com clareza que em nenhum momento esses desentendimentos relacionados à conduta profissional da reclamante caracterizaram um assédio moral ou uma perseguição constante por parte da reclamada. A caracterização da ofensa à honra, imagem, intimidade e dignidade da pessoa, apta a ensejar a dor moral passível de reparação, necessita de conduta ilícita do agressor. Meros dissabores e adversidades vividas no ambiente laboral são comuns na vida de qualquer trabalhador, sendo insuficientes para justificar uma reparação por dano moral. Recurso negado. (TRT 02ª R. – RO 01153-2009-431-02-00-0 – (20101067415) – 4ª T. – Relª Juíza Ivani Contini Bramante – DOE/SP 05.11.2010)v87

DECISÕES DA JUSTIÇA DO TRABALHO Não caracterização do fenômeno

TRT DE SP

(20)

As relações humanas, em qualquer ambiente, devem se pautar pelo respeito e pela ética, segundo os mesmos princípios que cada um de nós espera e entende sejam razoáveis para conosco.

Muito obrigado e boa sorte para todos!

Muito obrigado e boa sorte para todos!

ivan@chalupcaixeta.com ivan@chalupcaixeta.com Av. Prudente de Morais, 135

Av. Prudente de Morais, 135 -- 8º8º andar andar –– Cidade Jardim Cidade Jardim –– Belo Belo Horizonte/MG

Horizonte/MG –– Tel. (31) 3296.5221Tel. (31) 3296.5221

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