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Uso de Microorganismos na Produção de Álcool.

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Academic year: 2021

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Uso de Microorganismos na

Produção de Álcool.

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Microorganismos são fontes ricas de produtos naturais, podem ser usadas como combustíveis, produtos químicos: polímeros e drogas.

A habilidade de manipular o metabolismo

microbiano depende do seu entendimento e

monitoramento de muitas variáveis destes.

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Bactérias

Primitivos

Organismos unicelulares

Procariontes – não possuem núcleo ou organelas especializadas Anaeróbicos – sem presença de oxigênio

Anaeróbicos facultativos Aeróbicos

Formas:

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Glicólise

Conhecida como fermentação.

Degradação anaeróbica da glicose para produzir ácido láctico (fermentação homoláctica).

Fermentação anaeróbica é o tipo mais primitivo de mecanismo biológico para obtenção de energia

Organismos superiores retiveram esta

capacidade para a degradação da glicose até

a lactato, que se tornou uma via preparatória

no catabolismo aeróbico da glicose.

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Fermentação Alcoólica

Inicia com glicólise

Duas moléculas de ácido pirúvico e duas moléculas de ATP

Próxima reação: acido pirúvico convertido em duas moléculas de acetaldeído, que são reduzidas por duas moléculas de NADH para formar duas moléculas de etanol.

Processo de baixo rendimento energético porque a maioria da energia contida na molécula de glicose original permanece no etanol, o produto final.

O produto final (etanol e CO

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) são resíduos para

as células leveduriformes.

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FUNGOS

Organismos unicelulares (leveduras),

filamentosos (bolores) ou multicelulares (cogumelos)

Eucariontes – possuem núcleo e organelas

Bolores: os mais comuns, aspecto de algodão sobre pães ou frutas – micélio (hifas) que se ramificam ou expandem

Alimentação: absorção de soluções de

matéria orgânica de seu ambiente (solo, água do mar, água doce, um animal ou planta

hospedeira).

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Penicillium Rhizopus

Amanita – cogumelo tóxico Cogumelo Chanterel - é um dos mais famosos na categoria dos comestíveis. O sabor é requintado, lembrando frutas, remonta desde o tempo dos Romanos.

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Leveduras

Saccharomyces cerevisae – fungo responsável pelo crescimento do pão

Após a mistura com a água, o amido da

farinha é quebrado por uma enzima em dois açúcares, maltose e glicose.

Fermentação – processo secundário oriundo do metabolismo dos açúcares com a

levedura – produção de álcool (etanol) e dióxido de carbono

O CO

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é retido em bolhas na massa e há o crescimento

O etanol evapora durante o cozimento

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Saccharomyces cerevisae brotamento

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6000-2000 AC Produção de cerveja (Suméria e Babilônia); levedação do pão (Egito) 1680 Observação microscópica de leveduras (por van Leeuwenhoek)

1835 Associação da fermentação alcoólica a leveduras

1837 Utilização do nome Saccharomyces cerevisiae para designar leveduras observadas no malte 1839 Identificação do açúcar como nutriente para o crescimento da levedura

1857 Estabelecimento da relação entre a fermentação e o metabolismo de leveduras (por Pasteur) 1876 “Estudos sobre a levedura da cerveja” (por Pasteur)

1877 Introdução do termo “enzima” (do Grego) em leveduras (Kühne)

1880 Isolamento de células de levedura e utilização de estirpes puras para produção de cerveja 1883 Recuperação de álcool e dióxido de carbono de extratos livres de células (Hansen)

1915 Produção de glicerol

1920 Revisão da fisiologia da levedura (por Guilliermond)

1928 Descoberta da Penicilina (por Fleming) – fungo filamentoso

1949 Primeiro mapa genético da levedura da cerveja (por Lindegren); Demonstração da reprodução sexuada e sistema de reprodução na levedura

1930-1960 Taxonomia da levedura (por Kluyver)

1978 Primeira transformação de leveduras (por Hinnen, Hicks e Fink)

1990-1994 Produção do primeiro produto farmacêutico comercial (vacina da Hepatite C) partindo de células de levedura com o DNA recombinado

1996 Disponibilização da sequência completa do genoma da levedura

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Grande Problema – o que fazer com os refugos?

Dada a crescente procura de bicombustíveis, há uma necessidade urgente de investigar alternativas novas e mais eficientes para sua produção. Pesquisas sobre cepas industriais de S. cerevisiae CAT-1, PE-2, BG-1, SA-1 e Y904) somente para a produção de etanol.

Brasil - 34% da produção mundial.

304 Usinas e Destilarias.

Safra 2006/2007 – 426 milhões de toneladas de açúcar.

Gerando aproximadamente 102 milhões de toneladas de bagaço.

São Paulo maior produtor: 264 milhões/t de cana e 63 milhões/t de bagaço.

Fonte: Macedo (2007), UNICA (2007)

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Toda a indústria brasileira de etanol é baseada hoje no caldo de cana, que contém somente 1/3 da energia da planta.

Os outros 2/3 estão no bagaço (metade do qual é queimado para produzir energia) e na palha da cana (geralmente

queimada ou deixada no campo), que poderiam servir como fonte de celulose.

O uso desse material para produção de etanol seria uma alternativa para aumento da produção de álcool sem

aumentar a área plantada de cana.

O aproveitamento dessa biomassa contribuirá para eliminar o problema das queimadas uma vez que hoje apenas algumas usinas aproveitam parte do bagaço para geração de energia em geradores específicos.

O Estado de São Paulo (23/06/2008)

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O álcool pode ser obtido de diversas formas de biomassa, sendo a cana-de-açúcar a realidade econômica atual.

Investimentos portentosos estão sendo efetuados para viabilizar a produção de álcool a partir de celulose, sendo estimado que, em 2020, cerca de 30 bilhões de litros de álcool poderiam ser obtidos desta fonte, apenas nos EUA.

O benefício ambiental associado ao uso de álcool

é enorme, pois cerca de 2,3 t de CO2 deixam de

ser emitidas para cada tonelada de álcool

combustível utilizado, sem considerar outras

emissões, como o SO2.

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Os Estados Unidos estão apostando pesadamente na rota de transformação da celulose em etanol.

Lá se extrai o álcool do sabugo e da palha de milho, resíduos descartados do aproveitamento do grão usado para

obtenção de etanol além de outros resíduos agro-florestais.

Uma das diferenças entre a produção norte-americana e a brasileira é que aqui o etanol de celulose vai agregar milhões ou bilhões de litros ao álcool produzido da sacarose que já é distribuído nos postos de combustível.

Outra diferença a favor do Brasil está no custo de produção do etanol entre os dois países. Enquanto o do milho dos

Estados Unidos fica em US$ 0,39 o litro, o do caldo de cana custa US$ 0,21.

Biotecnologia Agrícola (03/04/2007)

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Outros meios de obtenção de biodiesel

A conversão lignocelulósicos , bem como o uso do óleo de reserva de algas na produção de biodiesel estão sendo investigados. Estas abordagens são muito promissoras e darão abundantes matérias-primas não alimentares para a produção de bicombustíveis e benefícios ao meio ambiente ganhos de energia líquida.

Apesar de muitos microrganismos serem capazes de metabolizar o glicerol na presença de aceptores de elétrons externos (metabolismo respiratório), poucos são capazes de fazê-lo fermentativamente (isto é, na ausência de receptores de elétrons).

A fermentação metabólica do glicerol tem sido relatada em espécies dos gêneros Klebsiella, Citrobacter, Enterobacter, Clostridium, Lactobacillus, Bacillus, Propionibacterium, e Anaerobiospirillum. No entanto, o potencial de utilização destes organismos a nível industrial pode ser limitada devido a questões que incluem a patogenicidade.

Referências

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