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Fábio J. L. Ferreira. Linux. Instalando a distribuição Debian.

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Academic year: 2021

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Fábio J. L. Ferreira

Linux

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Licença

Você pode:

Com as seguintes condições:

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Se você alterar, transformar ou criar outra obra com base nesta, somente poderá distribuí-la sob uma licença equivalente à original.

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Sumário

Introdução ... 4

1 Preparando o terreno ... 5

1.1 Abordagens ... 5

1.1.1 Virtualização ... 5

1.1.2 ISO Debian (Download) ... 6

1.1.3 Requisitos (VirtualBox e ISO Debian) ... 7

1.2 VirtualBox (hospedeiro e hóspede) ... 7

1.3 Preparando a VM ... 8

2 Instalando o Debian na VM ... 13

2.1 Processo de instalação ... 13

Conclusão ... 24

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Introdução

A sociedade moderna está totalmente dependente da tecnologia – esse é um fato consumado. Porém, em muitos aspectos somos meros usuários, ou seja, não compreendemos seu funcionamento e, por conta disso, nos tornamos reféns daqueles que detêm o poder sobre as tecnologias que utilizamos no dia a dia. Em alguns casos, somos considerados consumidores de tecnologias sem voz ativa nem poder de escolha.

Não seja um mero usuário; tome as rédeas do jogo. Não sabe como? Neste momento, estou lhe convidando a estudar, pesquisar e se aventurar no universo do software livre, um universo de possibilidades infinitas, limitadas tão somente pela sua imaginação e capacidade de inovar.

Venha desbravar novos horizontes, ou melhor, venha por meio desta obra realizar uma mudança cultural na forma como você interage com o seu computador; deixe de ser um mero espectador refém das vontades da “máquina”, assuma o controle e passe a ditar as regras jogo. Construa um conhecimento sólido e aprenda a solucionar problemas até então considerados “bichos de sete cabeças”. Dedique algumas poucas horas do seu dia a se encantar com o tema foco desta obra e garanto que não será uma perda de tempo; ainda que nem todo conhecimento adquirido aqui seja aplicado no seu cotidiano, todo e qualquer conhecimento é um bem valioso que mais cedo ou mais tarde irá render alguns bons frutos.

O convite está feito!

Em 2007 iniciei meus estudos e pesquisas sobre o tema Linux. Minha dedicação e vontade foram tamanhas que, poucos dias após iniciar os estudos, resolvi remover o Windows da minha máquina e instalar uma distribuição Linux; essa foi sem dúvida uma grande mudança “cultural” na minha vida. Foi uma longa jornada, porém, obtive ótimos resultados com essa mudança. Em virtude da experiência adquirida, algumas portas se abriram e várias oportunidades de trabalho surgiram; confesso que foi um ótimo investimento de tempo dedicar atenção ao assunto, mas isso não veio do nada. Na verdade, eu estava há algum tempo acompanhando a comunidade de software livre, e fiquei encantado com o entusiasmo e empenho dos membros da comunidade; eles compartilhavam a experiência de uso e os conhecimentos cultivados na convivência diária com o uso desse incrível sistema.

Este material foi desenvolvido em complemento à obra Linux – Por trás da interface gráfica, ou seja, se você ainda não a apreciou, sugiro que suspenda a leitura deste material e faça a apreciação dela antes de prosseguir.

Aproveito para deixar um alerta: engana-se quem pensa que o mercado de TI está carente de vagas de trabalho. Na verdade, nos últimos anos esse mercado tem enfrentado um sério problema: a falta de profissionais qualificados para ocupar postos de trabalho nos mais diversos níveis hierárquicos das organizações. Sendo assim, sugiro que invista em si mesmo; essa será sua melhor aposta

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Capítulo 1

Preparando o terreno

"Vivemos todos sob o mesmo céu, mas nem todos temos o mesmo horizonte." — Konrad Adenauer

Para nosso estudo prático utilizaremos o Debian. Não iremos instalar uma interface gráfica, uma vez que o objetivo é conhecer o verdadeiro potencial da linha de comando (terminal).

1.1 Abordagens

Muitos podem estar se perguntando: como vou estudar Linux se só tenho um computador? Terei que formatar minha máquina para instalar o sistema operacional Debian e perderei meus arquivos? Muita calma nessa hora; não vamos nos precipitar. Temos três possibilidades ou abordagens:

1. Formatar e instalar o sistema em todo o HD (neste caso faça backup ou perderá tudo); 2. Instalar o Linux lado a lado com o sistema já existente;

3. Utilizar um software de virtualização (utilizaremos esta opção). Seguem explicações sobre cada possibilidade, respectivamente:

1. Neste caso, bastaria gravar um CD/DVD ou preparar um pen drive de boot com a distribuição Linux escolhida. Para gravar o CD/DVD poderíamos utilizar o recurso “gravar imagem” do próprio Windows, ou então utilizar softwares gratuitos como o cdburnerxp ou qualquer outro que grave arquivos de extensão ISO. Quanto ao pen drive de boot, existem dezenas de tutoriais na internet mostrando como prepará-lo;

2. Este é um recurso um pouco mais avançado; é necessário entender alguns conceitos de disco e partições para que nenhum erro seja cometido nesta etapa. Um erro aqui poderia resultar na perda de todos os seus arquivos e até mesmo na remoção do sistema atualmente instalado no HD;

3. Para nosso estudo iremos utilizar esta opção, porém, caso prefira escolher alguma das opções listadas acima, fique à vontade. O software de virtualização escolhido foi o

VirtualBox, disponível gratuitamente on-line. Os benefícios da utilização deste software ou

de algum outro que desempenhe a mesma função serão discutidos no tópico seguinte.

1.1.1 Virtualização

No mercado existem N softwares de virtualização, soluções gratuitas e pagas. Para nosso estudo iremos utilizar o VirtualBox, um software com ótima reputação, gratuito e mantido pela poderosa Oracle.

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O VirtualBox nos permite instalar e executar diferentes sistemas operacionais em um único computador. Com ele podemos criar uma máquina virtual, que é uma espécie de container que simula um computador real, com recursos próprios, tais como HD, RAM, CPU etc. Ele é ótimo para rodar sistemas em paralelo, estudar e testar novas possibilidades sem que seja necessário formatar nossa máquina; se ocorrer algum problema, basta deletar a máquina virtual e restaurar um backup ou realizar uma nova instalação do zero.

1.1.2 ISO Debian (Download)

O tipo ISO é uma extensão de arquivo que normalmente faz referência a uma imagem de algum disco óptico, ou seja, o arquivo ISO do Debian é uma imagem do disco em formato de arquivo digital.

Precisamos da ISO do Debian para realizar a instalação dele no VirtualBox. Siga os passos abaixo para efetuar o download:

Ao acessar o link acima, percorra a página até esta sessão:

Figura 1 - Imagem da sessão de downloads do site debian.org

Se o seu sistema operacional hospedeiro (atual) for de 32 bits, clique na opção i386, e, se for de

64 bits, clique em amd64, ambas indicadas pelas setas vermelhas na Figura 1. Ao fazer isso você

será direcionado para uma página em que constam inúmeros arquivos ISO disponíveis para download. Baixe o arquivo com a máscara debian-*-1.iso (o asterisco em vermelho indica que você

deve considerar o arquivo que comece com debian-, tenha qualquer nome no meio e finalize com -1.iso). Caso prefira fazer download da versão que estou usando no momento em que escrevo esta obra, basta acessar um dos links abaixo:

Link para download do VirtualBox: www.virtualbox.org/wiki/Downloads

Atenção: No momento do download selecione o sistema operacional no qual o

software será instalado, ou seja, se seu sistema atual for Windows, baixe o VirtualBox para Windows.

Acesse www.debian.org/CD/http-ftp/#stable

64 bits: https://cdimage.debian.org/debian-cd/current/amd64/iso-cd/debian-9.0.0-amd64-netinst.iso 32 bits: https://cdimage.debian.org/debian-cd/current/i386/iso-cd/debian-9.0.0-i386-netinst.iso

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1.1.3 Requisitos (VirtualBox e ISO Debian)

Baixe o VirtualBox e a ISO Debian seguindo os links e as dicas presentes nos dois tópicos anteriores.

Não irei mostrar como instalar o VirtualBox considerando que este é um software cuja instalação é feita aceitando a licença e clicando em Next até o fim da instalação, ou seja, só iríamos prologar este capítulo ainda mais sem necessidade. Após o download do arquivo ISO e a instalação do VirtualBox, avance para o próximo tópico.

1.2 VirtualBox (hospedeiro e hóspede)

Abaixo temos uma visão da tela inicial do VirtualBox:

Figura 2 - Tela inicial do VirtualBox

Para instalar um sistema operacional no VirtualBox é necessário criar uma máquina virtual (Virtual Machine - VM). Essa máquina, como o próprio nome sugere, é um espaço virtual que simula um computador real. Observe que no quadro vermelho, indicado pela letra b, já tenho criadas algumas máquinas virtuais, cada uma rodando um sistema operacional diferente. No seu caso, o espaço estará em branco.

Conceitos técnicos:

• Hospedeiro: Quando nos referimos a sistema hospedeiro, estamos fazendo referência ao sistema real da máquina. Isto é, se o VirtualBox foi instalado no sistema operacional Windows, então ele é nosso sistema hospedeiro. Já quando nos referimos à máquina hospedeira, estamos nos referindo ao computador real (físico);

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• Hóspedes: São os sistemas instalados no VirtualBox, ou seja, as máquinas virtuais.

1.3 Preparando a VM

Siga todas as etapas abaixo em ordem. Isso irá garantir a criação de uma VM preparada para receber uma distribuição Debian.

1. Na tela inicial do VirtualBox, clique no botão Novo (indicado pela seta vermelha):

Figura 3 – Tela inicial, botão Novo

2. Defina o nome da VM, o tipo de sistema e a versão a ser instalada:

Figura 4 – Nome da VM, tipo e versão do sistema a ser instalado

a) Nome: Utilizado para identificar sua VM. Na Figura 4 sugeri o nome “Debian (TI na Rede)”, porém, fique à vontade para nomear a VM da forma que achar melhor;

b) Tipo: Aqui identificamos o tipo do sistema que será instalado nesta VM, ou seja, Linux; c) Versão: Identifica o sistema e a versão a ser instalada na VM. Em nosso caso será “Debian

(32-bit)” ou “Debian (64-bit)”; vai depender da ISO que você baixou, para sistemas 32 bits ou 64 bits.

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Figura 5 - Configuração de memória RAM dedicada para a VM

a) Por padrão o VirtualBox recomendará um valor X de memória RAM. É aconselhável utilizar o valor sugerido ou um superior;

b) Ao definir o total de memória, tome cuidado para não ultrapassar o limite de segurança indicado pela barra verde, pois caso contrário o sistema hospedeiro poderá apresentar lentidão;

c) Utilizaremos 512 MB de RAM, pois nosso sistema não possui interface gráfica.

4. Crie um novo disco rígido virtual:

Figura 6 - Criando um disco virtual para a VM

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5. Defina o tipo de arquivo de disco:

Figura 7 - Tipo de disco

• Selecione a opção “VDI (VirtualBox Disk Image)”.

6. Defina o comportamento do disco virtual:

Figura 8 - Comportamento do disco

• Escolha “Dinamicamente alocado” e clique em Continuar. Conheça a diferença entre as formas de armazenamento:

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• Dinamicamente alocado: Cria um arquivo de disco que cresce conforme a necessidade, ou seja, é um arquivo que ocupa pouco espaço e que tem a capacidade de crescer até um limite X (este limite será configurado na próxima tela);

• Tamanho fixo: Cria um arquivo de disco de tamanho fixo, ou seja, se definirmos na tela seguinte 40 GB de disco, este arquivo irá alocar e ocupar os 40 GB na máquina hospedeira mesmo que ainda não estejam sendo utilizados pela VM.

7. Defina o tamanho do disco virtual:

Figura 9 - Definindo o tamanho do disco virtual

a) Nome do arquivo: não precisa alterar este valor;

b) Tamanho do disco a ser criado: para nossa VM iremos considerar o valor de 20 GB, lembrando que este espaço não será imediatamente alocado pois escolhemos um disco dinamicamente alocado, ou seja, o espaço será utilizado conforme a necessidade.

Por fim, clique em Criar.

Pessoalmente gosto de utilizar a opção “Dinamicamente alocado”; com isso tenho liberdade para determinar um tamanho de disco grande, porém, caso não utilize todo o espaço, ele não será contabilizado como em uso.

Cuidado: se por acaso você escolher essa opção e, ao tentar salvar algo na máquina hóspede, já não existir mais espaço no disco da máquina hospedeira, terá como retorno algo inesperado, que pode ir de uma simples mensagem de erro até mesmo a uma falha crítica, resultando no desligamento ou na fragmentação do hóspede.

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8. Veja o resultado final (VM criada):

Figura 10 - VM criada

a) Representa a VM que acabamos de criar;

b) Resumo da VM selecionada na visão da esquerda.

A VM nada mais é do que uma máquina virtual; em outras palavras, acabamos de criar uma máquina virtual para receber um sistema operacional Debian 64 bits. Isso pode ser confirmado ao observar o quadro de resumo da Figura 10 (canto esquerdo, guia Geral).

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Capítulo 2

Instalando o Debian na VM

"Experiência sem teoria é cegueira, mas teoria sem experiência é mero jogo intelectual." — Immanuel Kant

Antes de continuar, é obrigatório que você tenha executado todos os passos apresentados no capítulo anterior.

2.1 Processo de instalação

Mãos à obra...

1. Clique duas vezes sobre a VM Debian (TI na Rede), ou selecione e clique em “Iniciar (T)”:

Figura 11 - Iniciando a instalação do Debian

2. Selecione o arquivo ISO:

Figura 12 - Selecionando o arquivo ISO

Clique no ícone da em formato de pasta indicado pela seta vermelha, localize a ISO que foi baixada e por fim clique em Iniciar.

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3. Inicie a instalação:

Figura 13 - Tela de boot

Utilizando as setas do teclado para deslocar o seletor de opções indicado por uma barra azul, mantenha-o sobre a opção Install e pressione Enter.

Provavelmente você já deve ter notado que, dentro da máquina virtual, o seu mouse parou de responder. Vá se acostumando com isso. Iremos utilizar a linha de comando (terminal), ou seja, nada de mouse.

Não se assuste, será divertido!

😉

Caso queira liberar o mouse para o hospedeiro, basta utilizar a tecla indicada no canto inferior direito da tela do seu VirtualBox. Observe a Figura 13: minha tecla de liberação é o Command. Veja qual é a sua e a pressione para liberar o mouse. Obviamente, a tecla de liberação pode ser alterada a qualquer momento. O caminho de tela para ajustar esta configuração é Preferências > Entrada >

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4. Defina o idioma do sistema:

Figura 14 - Tela de seleção de idioma

• Digite a letra “p”;

• Utilize as setas (para cima ou para baixo) para selecionar o idioma “Portuguese (Brazil)”; • Após selecionar o idioma, pressione Enter para confirmar a escolha.

5. Confirme o idioma:

Figura 15 - Confirmação de idioma

• Utilize as setas direcionais (esquerda ou direita) para selecionar a opção Sim; • Pressione Enter para continuar.

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6. Defina o país/território:

Figura 16 - Selecionar país

• Selecione o país Brasil e pressione Enter.

7. Defina o layout do teclado:

Figura 17 - Layout do teclado

• Selecione o layout “Português Brasileiro” e avance; • Pressione Enter para confirmar e continuar.

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8. Defina um hostname:

Figura 18 - Definindo um hostname

• Siga as instruções presentes na tela para escolher um nome válido; • Utilize a tecla Tab para selecionar a opção Continuar e pressione Enter.

9. Defina o domínio de rede:

Figura 19 - Definindo o domínio de rede

• Caso o campo “Nome de domínio” esteja preenchido, apague-o e deixe-o vazio; • Utilize a tecla Tab para selecionar a opção Continuar e pressione Enter.

10. Defina a senha de root (superusuário):

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• Digite uma senha para o usuário root. Como este é um ambiente de estudos, recomendo que se utilize o nome do usuário como senha e avance, somente neste caso;

• Na tela seguinte, confirme a senha de root e avance.

11. Defina o nome completo do usuário comum:

Figura 21 - Nome completo do usuário

• Insira seu nome e avance (pode conter acentos e espaço entre as palavras).

12. Defina o nome de usuário da conta comum:

Figura 22 - Nome de usuário

• Preencha o campo “Nome de usuário para sua conta” e siga as instruções contidas na tela para escolher um nome válido. Para ficarmos todos na mesma página, sugiro que para este estudo você utilize o nome user e avance.

13. Defina a senha do usuário comum:

Figura 23 - Senha do usuário comum

• Informe a senha do usuário e avance. Sugiro que para este estudo você utilize a senha user; • Na tela seguinte, confirme a senha e avance.

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14. Configure o fuso horário do sistema:

Figura 24 - Configurando relógio

• Selecione seu estado e pressione Enter para continuar.

15. Particione o disco:

Figura 25 - Particionar disco

• Selecione a opção “Assistido – usar o disco inteiro” para utilizar o disco virtual de 20 GB que definimos na criação da VM. Avance;

• Na tela seguinte pressione Enter para selecionar o único disco que criamos; • Escolha a opção “Todos os arquivos em uma partição (para iniciantes)” e avance;

• Escolha a opção “Finalizar o particionamento e escrever as mudanças em disco” e avance; • Na tela seguinte você será questionado “Escrever as mudanças no disco?”. Selecione Sim

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16. Dispense o uso de mídias complementares:

Figura 26 - Mídias complementares

• Selecione Não e avance.

17. Defina o uso de um espelho de rede:

Figura 27 - Espelho de rede

O espelho de rede irá baixar as atualizações mais recentes do sistema operacional e as versões mais atuais dos softwares que acompanham a distro.

• Caso tenha conexão com a internet, selecione Sim. Caso contrário, marque a opção Não e avance;

• Caso tenha escolhido Sim, o sistema irá perguntar de que país deseja baixar o espelho de rede. Para evitar alta latência, recomendo que você escolha Brasil e avance;

• Ao escolher o país do qual será baixado o espelho, o sistema irá listar o endereço de rede de alguns espelhos do país selecionado. Escolha qualquer um e avance;

• Você será questionado se deseja utilizar algum proxy. Apenas pressione Enter;

• Após alguns segundos o sistema irá perguntar se você deseja “Participar do concurso de utilização de pacotes”. Leia a explicação contida na tela e responda Sim ou Não.

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Figura 28 - Seleção de software

Nesta tela temos a possibilidade de instalar um dos seis ambientes visuais disponíveis, porém, nosso estudo não contempla ambiente gráfico e deixaremos isso para uma outra oportunidade.

• Utilize as setas para se deslocar e a barra de espaço para desmarcar todos os itens, com exceção da opção “Utilitários standard de sistema”;

• Utilize a tecla Tab para selecionar a opção Continuar e por fim pressione Enter.

19. Instale o GRUB:

Figura 29 - Instalação do GRUB

• O GRUB é nosso gerenciador de boot. É ele quem sabe como iniciar o sistema, então obrigatoriamente marque Sim e pressione Enter;

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• Selecione a segunda opção, pois ela representa seu disco virtual. Avance;

• Por fim teremos a mensagem de que a instalação foi concluída. Clique em continuar conforme mostra a imagem abaixo:

Figura 31 - Instalação concluída

20. Visualize a primeira inicialização do sistema:

Figura 32 – Boot

Após confirmar a instalação, o sistema será inicializado e você verá a tela do gerenciador de boot, o GRUB (Figura 32). Ela lista as opções de inicialização. Caso tivéssemos instalado o Debian lado a lado com o Windows, teríamos a opção de inicializar o Debian ou o Windows.

• Utilize as setas para selecionar a opção desejada e pressione Enter. Caso seja iniciada a VM e nenhuma tecla seja pressionada, em 5 segundos o sistema default, destacado pelo asterisco à esquerda, será automaticamente iniciado.

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21. Veja a tela inicial do Debian:

Figura 33 - Tela inicial do Debian

Por ora, vamos desligar essa VM. Criamos dois usuários, você se lembra? O root e o user. O user não tem privilégio suficiente para executar o comando de desligar. Por esse motivo, iremos efetuar o logon como root para podermos desligar o sistema. Siga as instruções abaixo:

• Em “login”, digite root e pressione Enter;

• Será solicitada a senha. Digite a senha que você definiu para o root e pressione Enter.

Após o logon, caso queira desligar o sistema, digite o comando poweroff e pressione enter. Chegamos ao fim do procedimento de instalação. Agora você já está com o Debian instalado e poderá avançar com o estudo da obra Linux – Por trás da interface gráfica.

Quando estiver digitando a senha, observe que nada acontece. Não se preocupe. Continue digitando e, ao fim, pressione Enter.

As distribuições Linux normalmente não revelam o total de teclas pressionadas quando a senha é digitada no terminal. Isso é um truque de segurança, pois caso alguém esteja observando sua tela não saberá sequer quantos dígitos tem a sua senha.

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Conclusão

Das três abordagens mencionadas no capítulo 1, optei por demostrar o processo de instalação do Debian no VirtualBox. Considerei essa abordagem pois, além de ser um processo seguro e sem riscos, nem todos os leitores dispõem da flexibilidade de formatar sua máquina ou de correr o risco de realizar uma instalação lado a lado malsucedida, algo que resultaria em um efeito semelhante a formatar a máquina.

No entanto, o processo de instalação apresentado nesta obra pode ser utilizado para executar qualquer uma das outras duas possibilidades de instalação citadas no capítulo 1. Para tanto, bastaria ignorar as etapas de download e instalação do VirtualBox, baixar e gravar a ISO em um CD/DVD ou pen drive e, posteriormente a isso, realizar o boot da máquina seguindo os passos do capítulo 2 – etapa 2.

Este material que você acabou de apreciar complementa a obra: Linux – Por trás da interface gráfica.

Ficarei agradecido caso o leitor possa me enviar o seu feedback quanto a esta obra. Para isso deixo à disposição meus dados para contato na página seguinte.

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Contatos

Fábio J. L. Ferreira

Em caso de dúvidas, sugestões, elogios, críticas ou demais assuntos, por favor entre em contato por meio de uma das opções abaixo:

E-mail: fabiojanio@tinarede.com.br Redes sociais/blog:

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#blogfabiojanio

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