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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA

JESSICA OLIVEIRA DE SANTANA

FATORES QUE INFLUENCIAM O INCENTIVO A LEITURA NA CONCEPÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO CELESTINO MALZAC NA CIDADE DE

JOÃO PESSOA – PB

João Pessoa - PB 2014

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JESSICA OLIVEIRA DE SANTANA

FATORES QUE INFLUENCIAM O INCENTIVO A LEITURA NA CONCEPÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO CELESTINO MALZAC NA CIDADE DE

JOÃO PESSOA – PB

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Biblioteconomia da Universidade Federal da Paraíba como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel.

Orientadora: Profª Ms. Genoveva Batista do Nascimento

João Pessoa - PB 2014

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JESSICA OLIVEIRA DE SANTANA

FATORES QUE INFLUENCIAM O INCENTIVO A LEITURA NA CONCEPÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO CELESTINO MALZAC NA CIDADE DE

JOÃO PESSOA – PB

Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Biblioteconomia da Universidade Federal da Paraíba como requisito parcial a obtenção do grau de Bacharel.

Aprovada em: ______/______/______

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________

Profª Ms. Genoveva Batista do Nascimento Orientadora – DCI/UFPB

________________________________________________

Profª Drª Rosa Zuleide Lima de Brito Membro - DCI/UFPB

___________________________________________________

Profª Ms. Alba Lígia de Almeida Silva Membro - DCI/UFPB

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À minha querida mãe pelo incentivo, orações e apoio na realização deste sonho. Por suas mãos que me encorajaram, ajudaram e me deram estimulo para prosseguir nessa caminhada. Dedico.

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AGRADECIMENTOS

Ao meu Senhor Jesus Cristo, pela bênção do fôlego de vida e inteligência para discernir tudo o que foi visto no decorrer do meu curso de graduação.

Aos meus pais Mônica Sonia Oliveira de Santana e Heleno Joventino de Santana Filho, presença preciosa na minha vida, que me ensinaram as primeiras lições de vida, com exemplos de coragem, firmeza e simplicidade para que aprendesse a lutar e a acreditar nos meus sonhos.

Ao meu irmão e meus familiares por terem torcido por mim nesta caminhada, por não me deixarem desanimar nas horas de cansaço e desânimo, com quem, na convivência diária, aprendi a dividir angústias e alegrias.

À minha orientadora Genoveva Batista do Nascimento, pelo apoio, paciência e troca do conhecimentos para com a conclusão deste trabalho.

Aos meus colegas do curso, em especial as amigas Bruna Gabrielly Carneiro e Jacqueline Galvão, Andreia Moreira, José Hélio da Silva que compartilharam experiências e conhecimentos, o carinho e a dedicação dispensados a mim.

As colegas de trabalho, por não terem poupado esforços para que eu chegasse até aqui.

Pelas palavras de incentivos, apoio e acima de tudo, por compreenderem que guerreiros também choram.

A todos os colaboradores da Escola Estadual Celestino Malzac, que abasteceram o meu repertório com informações indispensáveis. Sem elas, este trabalho não teria sido realizado.

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“A mudança é a lei da vida. E aqueles que confiam somente no passado ou no presente estão destinados a perder o futuro”.

(John F. Kennedy)

“Seja em você a mudança que quer para o mundo”

(Mahatma Gandhi)

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RESUMO

Analisar os fatores que influenciam o incentivo a leitura dos alunos dos 7º e 8º anos do ensino fundamental na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Celestino Malzac, localizada no bairro do Valentina de Figueiredo na cidade de João Pessoa – PB. Caracteriza- se como pesquisa descritiva e bibliográfica, tendo as abordagens quantitativa e qualitativa para análise dos dados coletados. Utilizou-se como instrumento de pesquisa o questionário. O universo foi composto por cinqüenta alunos da citada escola. Verificamos que é necessário que a escola busque resgatar o valor da leitura, buscando projetos com atenção especial aos alunos que não buscam na leitura um prazer, um projeto que traga livros novos, com temas atuais e dinâmicos, espaço adequado e confortável para leitura, bem como, a presença do bibliotecário para auxiliar o professor nesse processoConclui-se que a biblioteca escolar é um recurso didático fundamental para incentivar o hábito da leitura nas escolas, através de atividades de leitura auxiliadas por um bibliotecário. Os questionamentos que guiaram a pesquisa buscaram conhecer o que influencia os alunos para suas leituras, e demarcar as reformas necessárias para auxiliar o processo de incentivo a leitura e formação de leitores no ambiente escolar.

Palavras-chave: Biblioteca escolar. Leitura. Bibliotecário.

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ABSTRACT

Analyze factors that influence the incentive to students‟ Reading of the 7th and 8th grades of elementary school at the Estadual School Selestino Balzac , located in the Valentina de Figueiredo neighborhood in the city of joão Pessoa - PB . It is characterized as descriptive and bibliographical research , and quantitative and qualitative approaches to analysis of data collected . Was used as a research tool the questionnaire . The universe was composed of fifty students of the said school . We found that it is necessary that the school seeks to redeem the value of reading , seeking projects with special attention to students who do not seek pleasure in reading , a project that will bring new books , with current and dynamic themes , adequate and comfortable space for reading and as the presence of the librarian to assist the teacher in this process is concluded that the school library is a vital to encourage the habit of reading in schools through reading activities aided by a librarian teaching resource . The questions that guided this research sought to know what influences students to their reading , and demarcate necessary to assist the process of encouraging reading and educating readers in the school environment reforms.

Keywords: School library. Reading. Librarian.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...11

2. MARCO TEÓRICO: ENTRELAÇANDO IDEIAS...11

2.1 LEITURA E BIBLIOTECA ESCOLAR: UMA SINTONIA NECESSÁRIA...14

2.2 LEITURA E FORMAÇÃO DE LEITORES...17

3. AMBIENTE DA PESQUISA: UMA BREVE HISTÓRIA...18

4. METODOLOGIA...19

4.1 CARACTERIZAÇÕES DAPESQUISA...19

4.2 SUJEITOS DA PESQUISA ...20

4.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ...20

5. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS...20

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...28

REFERÊNCIAS...29

APÊNDICES...32

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1 INTRODUÇÃO

As pessoas aprendem a ler antes de serem alfabetizadas, desde pequenos, somos conduzidos a entender um mundo que se transmite por meio de letras e imagens. O prazer da leitura, oriundo da acolhida positiva e da receptividade da criança, coincide com um enriquecimento íntimo, já que a imaginação dela recebe subsídios para a experiência do real, ainda quando mediada pelo elemento de procedência fantástica. (ZILBERMAN, 1984, p.

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A presente monografia foi realizada para conclusão do curso de Biblioteconomia com duas finalidades: preencher os requisitos necessários para conclusão do curso de biblioteconomia e poder analisar a real situação do incentivo a leitura a fim de gerar entre os docentes e discentes uma maior reflexão sobre o assunto.

Por ter percebido um déficit no incentivo a leitura infantil nas escolas, através de experiência própria, pois ao cursar o ensino fundamental identifiquei a inexistência de programas de incentivo a leitura, falta de biblioteca e profissionais, no caso, o bibliotecário, ajudando os professores nas atividades de incentivo a leitura juntos aos alunos.

Baseado nestes argumentos, nossa pesquisa tem como objetivo geral: Analisar os fatores que influenciam o incentivo a leitura dos alunos dos 7º e 8º anos do ensino fundamental na Escola Estadual Celestino Balzac, localizada no bairro do Valentina de Figueiredo na cidade de João Pessoa – PB.

Sendo especificamente caracterizados como: traçar o perfil dos pesquisados; conhecer a concepção de leitura dos alunos dos 7º a 8º anos; identificar as atividades realizadas pelos docentes para promoção do incentivo a leitura junto aos alunos.

De essa forma a escola passa a ter importância fundamental nesta construção de novos leitores, pois é neste espaço que deve ser desenvolvida a promoção da leitura, através de ações de incentivo que gerem e despertem o interesse dos alunos.

Contudo, toda escolar deve ter em seu ambiente educacional uma biblioteca escolar devidamente organizada, atualizada e com um bibliotecário atuando neste espaço, propiciando atividades de incentivo a leitura, de forma criativa, assim atraindo os seus novos leitores em parceria com os professores.

A leitura infantil é fonte de incentivo para o crescimento intelectual das crianças. É por meio da leitura que a criança desenvolve a criatividade, a imaginação, a capacidade de questionar, dialogar, conhecer um universo novo onde a fantasia propicia atitudes para a vivência no mundo.

2 MARCO TEÓRICO: ENTRELAÇANDO IDEIAS

A escola tem como papel fundamental o incentivo a leitura. É ela, o primeiro espaço regularizado de produção da leitura e da escrita de forma consciente. E é dela, a responsabilidade de promover estratégias e condições para que ocorra o crescimento individual do leitor despertando-lhe interesse, aptidão e competência.

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Nesse enfoque observamos que a escola deverá contar com uma forte aliada: a biblioteca. Uma biblioteca escolar bem estruturada e um profissional bibliotecário capacitado a direcionar o trabalho de disseminação da informação, de forma dinâmica e criativa, certamente favorecerão a obtenção de resultados satisfatórios quanto aos objetivos almejados para o desenvolvimento das práticas leitoras.

A criança pode até divertir-se por algum tempo com a leitura e jogos em torno dela, mas, sem um quadro de referências culturais compartilhadas, o ato de ler dificilmente significará alguma coisa essencial em sua vida. A biblioteca escolar pode, sim, ser o local onde se forma o leitor crítico, aquele que seguirá vida afora buscando ampliar suas experiências existenciais através da leitura. (CARVALHO, 2008, p.22).

É difícil acreditar que o incentivo a leitura não seja mediada pela escola, pois com o domínio da escrita alfabética, ler tornou-se uma extensão da essência humana. Texto e vida cotidiana fundem-se, ampliam a compreensão do indivíduo sobre si próprio e sobre o mundo em que vive.

Livros grandes ou pequenos, com ilustrações ou não, informativos ou de ficção. Não importa. Aqui vale a iniciativa do aluno. Seu esforço em descobrir do que gosta e do que não gosta. Acervo variado, com livros,revistas, jornais, gibis. Acervo de organização e tamanho conforme os recursos de cada escola. Grande ou pequeno, canto de leitura ou caixa de livros, ambiente próprio ou adaptado, de uso coletivo da escola ou de uma classe só... Tudo depende das condições de cada instituição, mas o que importa é que se faça algo. Dentro do que for possível... ainda que sejam simples recortes de revistas, jornais ou livros reaproveitados. O queinteressa é que exista a possibilidade desse empréstimo e que os alunos tenham acesso a ele. O ato de levar para casa algo escolhido por si mesmo,ler num momento determinado por sua própria vontade, no lugar que quiser, acomodando seu corpo ao seu gosto... é fundamental! É o indivíduo se assumindo como leitor e estar fazendo uso de sua autonomia. E ainda: não ser cobrado por esse prazer[...] Ninguém a lhe dizer como interpretar o que lê, a lhe pedir respostas. (STEFANI, 1997, p. 27).

O convívio com todos esses recursos de leitura nos torna mais aptos e abertos à leitura, combibliotecas equipadas, profissionais aptos ao incentivo a leitura, o conceito moderno de biblioteca e de bibliotecário insere esses dois em consonância com os objetivos de ambos em universos pautados na disseminação da informação e da cultura, uma vez que não se concebe um sem o outro e vice-versa.

A biblioteca escolar deve existir como um órgão de ação dinamizadora e não cair na passividade que, às vezes, nos leva a não efetuar um trabalho difusor de informações por não nos sentirmos estimulados e respaldados por aqueles que seriam, em primeira instância, beneficiados pelo trabalho da biblioteca.

Se não se estriba na muleta chamada livro didático, não sabe o que fazer em sala de aula. Se não repete sempre as mesmas ladainhas ou mazelas pedagógicas, as gramatiquices, as fichas padronizadas de leitura, as interpretações cristalizadas no tempo, os protocolos autoritários da leitura escolar, não sabe o que colocar no lugar. (SILVA, 2002, p. 12).

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Observamos que a missão da escola não é apenas ensinar a ler e escrever, mas levar o indivíduo a fazer uso da leitura e da escrita, envolvendo-se em práticas sociais que delas dependem e também das relações de seus grupos sociais, culturais e econômicos; é preciso, portanto, que haja disponibilidade de material de leitura (jornais, revistas, acesso à biblioteca, livraria, etc.).

A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático.

Assim sendo, quanto maior a diversidade e possibilidades, maiores serão as condições de desenvolver a habilidade do pensamento, pois a leitura na escola oportunizará diferentes pontos de vista. Porém, outros propósitos devem orientar a leitura no contexto escolar: parar de ler para memorizar normas gramaticais ou conteúdos cristalizados ou superficializantes e, a passos largos começar a ler para enxergar melhor o mundo. (SILVA, 2002, p. 13).

Um bibliotecário dentro da instituição deve fazer uso de seus conhecimentos para selecionar os melhores recursos de informação impressos e eletrônicos para o acervo de sua biblioteca e atender a demanda de informação de seus usuários com o recurso de informação mais adequado e no tempo certo. Além disso, ele deve entender o papel fundamental que a informação tem para as instituições e para os indivíduos e desenvolver uma visão holística das necessidades e dos usos da informação dentro de um contexto. Consequentemente, ele vai aprender a identificar, recuperar, organizar e apresentar a informação de forma a levar a uma ação, maximizando o potencial de obtenção de resultados por parte de sua instituição e de seus usuários.

Ninguém nasce sabendo ler: aprende-se a ler à medida que se vive. Se ler livros geralmente se aprende nos bancos da escola, outras leituras se aprendem por aí, na chamada escola da vida: a leitura independe da aprendizagem formal e se perfaz na interação cotidiana com o mundo das coisas e dos outros. (LAJOLO, 2004, p. 7).

O processo de leitura e escrita inicia-se antes da escolarização. A criança o adquire no âmbito familiar e em seu convívio no meio social o interesse pelo ato de ler e de escrever, a biblioteca escolar é, no sistema educativo, indispensável para o desenvolvimento curricular e como tal deve responder de forma satisfatória e eficiente os seus serviços à comunidade na qual está inserida, mas muitas vezes a encontramos dissociada deste ideal, pelo motivo de não se ter um profissional adequado que guie o processo de organização nas funções educacionais e culturais.

É lendo que nos tornamos leitores e não aprendendo primeiro para poder ler depois: não é legítima instaurar uma defasagem nem no tempo, nem na natureza da atividade entre “aprender a ler” e “ler”... não se ensina a ler com a nossa ajuda... a ajuda lhe vem do confronto com as proporções dos colegas com quem está trabalhando, porém é ela quem desempenha a parte inicial de seu aprendizado (JOLIBERT, 1994, p.14).

Uma vez que a leitura é apresentada a criança ela deve ser minuciosamente decifrada, trabalhada, pois na maioria das vezes as crianças têm um contato imediato com a palavra, mas a compreensão da mesma não existiu. Para tanto se faz necessário apresentar o que foi descrito por tal palavra, de forma que esse objeto proporcione sentido à ela, pois dessa

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maneira a busca e o gosto pelo mundo das palavras, isto é, da leitura e da escrita, se intensifica. Logo,a leitura ganha vida e a criança adquire o hábito de sua prática. (FREIRE, 1982).

Para tanto, o profissional bibliotecário inserido na biblioteca escolar deverá trabalhar em harmonia com a gestão pedagógica, buscando formas e métodos que estabeleçam mudanças desde os primeiros anos do aluno na escola, transmitindo a importância da leitura no inicio de sua formação enquanto leitor.

Competirá à escola acordar o interesse dos alunos no que diz respeito ao contato com os textos, evitando um aprendizado decorativo no qual o professor minimiza o seu papel e coloca os materiais sempre de acordo com a opinião do autor não levando em conta a compreensão do aluno.

Para Silva (1999, p. 79) o bibliotecário escolar deve “[...] dedicar-se menos às atividades mecanizadas e muito mais a programas de incentivo à leitura, junto aos alunos, com o apoio de outros educadores, como os professores e os especialistas”.

Contudo, a biblioteca escolar aliada ao bibliotecário constitui meios que guiam no processo educacional e no enriquecimento cultural dos alunos, transformando suas vidas em diferentes aspectos junto à sociedade.

O surgimento das bibliotecas possibilitou que não só a classe média tivesse acesso à leitura, mas que outros segmentos sociais também pudessem desfrutar dela. Por outro lado, o acesso da população à escola e, consequentemente, a implantação das bibliotecas escolares contribui para uma maior circulação de materiais impressos.

A partir do Século XIX a população que vivia predominantemente na área rural, volta- se para a cidade. A sociedade passa a ser organizada em espaços urbanos e, portanto, torna-se imprescindível aos seus moradores possuir os instrumentos necessários para que o indivíduo possa usufruir deles. Dentre esses instrumentos encontramos a escola, a leitura e a biblioteca (CAVALCANTI, 2002, p.47).

Nesses períodos que se seguiram, vivemos numa sociedade que, paulatinamente, utiliza a leitura como um dos principais balizadores a incorporar o indivíduo à prática social, à cidadania. Para tornar-se cidadão, o indivíduo deve dominar a linguagem urbana e,nesse contexto, a leitura é uma das linguagens necessárias.

Nas cidades, o padrão urbano estrutura-se, basicamente, pelo código escrito: placas, indicações de ruas, horas, estacionamentos, caixa eletrônico e, talvez, uma das mais importantes, que é ler as “mensagens” subliminares emanadas de seu meio. Assim, a cidadania insere se num processo de construção social e aquele que não lê, terá suas ações menos valorizadas, desprestigiadas (BORDINI; AGUIAR, 1993, p.11).

2.1 LEITURA E BIBLIOTECA ESCOLAR: UMA SINTONIA NECESSÁRIA

Ler é uma das competências mais importantes a serem trabalhadas com o aluno, principalmente após recentes pesquisas que apontam ser esta uma das principais deficiências do estudante brasileiro. Uma leitura de qualidade representa a oportunidade de ampliar a visão

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do mundo. Através do hábito da leitura o homem pode tomar consciência das suas necessidades, promovendo assim a sua transformação e a do mundo. (DUTRA, 2011)

A reflexão sobre o ensino e incentivo da leitura na escola é de extraordinária importância nos dias de hoje. Silva (2002, p. 75), concebe a leitura a partir das considerações sociais presentes na realidade brasileira. "Ler é um direito de todos e, ao mesmo tempo, um instrumento de combate à alienação e à ignorância". A leitura como função social deve estar relacionada com uma liberdade na leitura por prazer, compreensão e um novo olhar lançado sobre o que foi lido.

No contexto de um projeto de educação democrática, vem à frente a habilidade de leitura, essencial para quem quer ou precisa ler jornais, assinar contratos de trabalho, procurar emprego através de anúncios, solicitar documento na polícia, enfim, para todos aqueles que participavam dos circuitos da sociedade moderna, que fez da escrita seu código oficial.

Para tanto, o bibliotecário possui um grande papel na transmissão de cultura, pois o seu conhecimento obtido durante sua formação facilitará no crescimento da educação dos professores, alunos e comunidade escolar. Diante de tais desafios esse profissional deve contar com um espaço adequado para realização de seus trabalhos, um ambiente que esteja preparado para suprir as necessidades dos seus usuários, pois é esse espaço que guiará os primeiros contatos ou até mesmo o único dos alunos com a leitura.

[...] acaba por conferir à biblioteca escolar é uma grande responsabilidade. É nela que a maior parte das nossas crianças terá a oportunidade, muitas vezes à única em suas vidas, de contato com livros e outros documentos. Essa idéia aplica-se especialmente às escolas públicas onde estudam as crianças das classes populares[...] (SILVA, 1999, p. 67).

A biblioteca escolar aliada ao bibliotecário deve mediar o processo educacional do aluno, buscando propor transformar sua maneira de ver o mundo, sendo um indivíduo crítico e conhecedor de seus direitos em sociedade.

Quando o termo leitura é referido, aumentamos ideias que remete a significados de enriquecimento dentro da sociedade, estabelecendo ao meio escolar o surgimento da cultura em diferentes sentidos, o status que se aplica com a leitura oferece um domínio do conhecimento, aprendendo a julgar valores estéticos e despertando o espírito crítico do aluno, o ato de ler disponibiliza a segurança, criatividade e clareza na exposição do conhecimento.

Ribeiro (1994, p.61), diz que a biblioteca escolar “possui as funções educativas e cultural”. A primeira auxilia a ação do aluno e a do professor e, a segunda complementa a educação formal, ao oferecer possibilidades de leitura, colaborando para que os alunos ampliem os conhecimentos e as ideias acerca do mundo, além de incentivar o gosto pela leitura.

[...] entendemos que o ensino de leitura deve ir além do ato monótono que é aplicado em muitas escolas, de forma mecânica e muitas vezes descontextualizado, mas um processo que deve contribuir para a formação de pessoas críticas e conscientes, capazes de interpretar a realidade, bem como participar ativamente da sociedade. (OLIVEIRA ; QUEIROZ, 2009, p.2)

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Segundo Silva (2002, p. 16) “a leitura ocupa sem dúvida um espaço privilegiado não só no ensino da língua portuguesa, mas também no de todas as disciplinas acadêmicas que objetivam a transmissão de cultura e de valores para as novas gerações.”

Isso porque a escola é, hoje e desde há muito tempo, a principal instituição responsável pela preparação de pessoas para o adentra mento e a participação no mundo da escrita utilizando-se primordialmente de registros verbais escritos (textos) em suas práticas de criação e recriação de conhecimento. (SILVA, 2002, p. 16).

Linguagem e realidade precisam ser relacionados dinamicamente e a experiência de vida dos alunos ser valorizada, pois, na infância ou em qualquer fase da vida, a leitura só faz sentido quando lemos textos que apresentam significados e nos remetem a algo, alguém ou algum lugar. (FREIRE, 1989)

A leitura ocupa, sem dúvida um espaço privilegiado não só no ensino da língua portuguesa, mas também no de todas as disciplinas acadêmicas que objetivam a transmissão de cultura e de valores para as novas gerações. Isso porque a escola é,hoje e desde há muito tempo, a principal instituição responsável pela preparação de pessoas para o adestramento e a participação no mundo da escrita utilizando-se primordialmente de registros verbais escritos (textos) em suas práticas de criação e recriação de conhecimento.

(SILVA, 2002, p. 16).

Ademais, Ribeiro (1994, p. 61) afirma que “a biblioteca possibilita acesso à literatura e as informações para dar respostas e suscitar perguntas aos educados, configurando uma instituição cuja tarefa centra-se na formação não só do educando como também de apoio informacional ao pessoal docente”. A biblioteca escolar é um instrumento de desenvolvimento do currículo e permite o ateio da leitura e a formação de uma atividade científica; constitui um elemento que forma o indivíduo para a aprendizagem permanente, estimula a criatividade e a comunicação.

A ausência muitas vezes da biblioteca escolar é lamentável, o que ocorre especialmente nas escolas publicas brasileiras, a Biblioteca só existe de fato, não em espaço estático, mas em movimento dinâmico se for uma parceira da escola a qual faz parte, envolvida e presente em suas atividades. Ela é uma extensão da sala de aula e deve ser um canal de fomentação da leitura trazendo resultados positivos e reais retornados para dentro da sala de aula bem como para a vida do aluno. (SILVA, 1995)

Um armário trancado, situado numa sala de aula, aos quais os alunos só têm acesso se algum professor se dispõe a abri-lo [...] quando a chave é localizada. Outras vezes, a biblioteca, razoavelmente instalada, funciona emhorários breves e irregulares, sendo uma verdadeira loteria adivinhar quando ela estará aberta. Há situações em que o espaço da biblioteca escolar é utilizado não como lugar de estudo, de pesquisa ou leitura, mas de punição [...] é o espaço onde os alunos vão copiar verbetes, trechos ou parágrafos dos mesmos livros e enciclopédia „receitados‟ pelos professores, „desde os tempos imemoriais. (SILVA, 1995, p. 13).

A função da biblioteca se compõe em um espaço para prover necessidades, incentivo e interesses ao hábito de leitura atraindo o aluno para a sala de aula, através de ideias diversificadas de informação permitindo a formação do leitor, de modo que aprenda na

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biblioteca escolar a consultar as fontes de informações, e a partir daí precisará, apreender essa informação consultada.

2.2 LEITURA E FORMAÇÃO DE LEITORES

Ser leitor é compreender situações para a formação cultural do indivíduo, ou seja,

"[…] é condição para a verdadeira ação cultural que deve ser implementada nas escolas”

(SILVA, 1991, p.79), atividade que pode contribuir para a formação do sujeito e também determina a sua condição de atuante no seu meio sociocultural.

Segundo Kuenzer (2002, p.101), “ler significa em primeiro lugar, ler criticamente, o que quer dizer perder a ingenuidade diante do texto dos outros, percebendo que atrás de cada texto há um sujeito, com uma prática histórica, uma visão de mundo (um universo de valores), uma intenção”. A leitura crítica é causadora de significados, em que ao ler, o leitor cria seu próprio texto com base no que foi lido, concordando ou discordando da ideia principal.

Para Brandão e Michelitti apud Chiappini (1998, p. 17) “O ato de ler é um processo abrangente e complexo; é um processo de compreensão, de intelecção de mundo que envolve uma característica essencial e singular ao homem: a sua capacidade simbólica e de interação com o outro pela mediação da palavra”.

Persistindo, Brandão e Michelitti apud Chiappini (1998, p. 18) interpretaram que “Se um texto é marcado por sua incompletude e só se completa no ato de leitura, se o leitor é aquele que vai fazer „funcionar‟ o texto, na medida em que o opera através da leitura, o ato de ler não pode se caracterizar como uma atividade passiva”.

De acordo com Kuenzer (2002, p. 101), “leitura, escrita e fala não são tarefas escolares que se esgotam em si mesmas; que terminam com a nota bimestral. Leitura, escrita e fala – repetindo – são atividades sociais, entre sujeitos históricos, realizadas sob condições concretas”, promovendo a formação do sujeito crítico e reflexivo, uma vez que é através do desenvolvimento dessas habilidades que os estudantes podem posicionar-se em situações, sejam elas cotidianas ou não, com autonomia.

Segundo Orlandi (2000, p.39), “ler e escrever são, hoje, duas práticas sociais básicas em todas as sociedades letradas, independentemente do tempo médio com elas despendido e do contingente e pessoas que as praticam”.

Os leitores não sãomotivados a ter uma relação contínua com a leitura e dela obter o máximo de proveito; eles não são estimulados à pesquisa, ao acesso às bibliotecas, à produção e criação de textos. A leitura fica, entre as tarefas escolares, no patamar da obrigação: “a leitura pode até se tornar insuportável; um verdadeiro exercício de angústia” (MARTINS, 1994, p.51). Portanto, é através da leitura que o indivíduo enriquece seu entendimento, descobre novas formas de conhecimento e atividades intelectuais.

Desenvolver leitores não é tarefa fácil; compete à escola e à sociedade incentivar a prática de leitura como um instrumento de libertação e de aprimoramento humano. Usando para isso tática e técnicas educacionais criativas e eficientes que despertem o interesse no estudante, motivando-o a não se limitar a ler somente no universo escolar, mas também fora dele.

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A obrigação de expandirmos o universo de leitores ativos está intimamente ligada ao conjunto simultâneo de medidas que envolverão o estado e a sociedade. A leitura deverá ser sempre um meio e nunca um fim, deve ter várias funções, pois é diferente ler para se divertir, para estudar, para escrever, para pesquisar etc.

Para Ziberman (1999, p.43) “a leitura, quando inserida no processo social, renuncia a qualquer tipo de neutralidade”.

A leitura como desempenho social deve estar incluído com uma liberdade na leitura por prazer, compreender e criticar o que foi lido. Na totalidade de um projeto de educação democrática, vem à frente a habilidade de leitura, essencial para quem quer ou precisa ler jornais, assinar contratos de trabalho, procurar emprego através de anúncios, solicitar documento na polícia, enfim, para todos aqueles que participavam dos circuitos da sociedade moderna, que fez da escrita seu código oficial.

Precisamos urgentemente superar essa visão à medida que no prazer da leitura, ou seja, na ampliação do campo do possível através do jogo criador existe conhecimento e conscientização. Em verdade, fruir o texto literário e crescer pessoalmente ou transformar-se politicamente são partes de um mesmo ato. (SILVA, 2002, p. 26).

De acordo com Bernardino (2008, p. 766) “Na produção de sentidos, o leitor desempenha papel ativo, sendo as inferências um relevante processo cognitivo referente a esta atividade. Esta ação promove uma interação recíproca entre leitor e texto”.

Ou seja, é necessário que nesse processo de incentivo a leitura professores, gestores e bibliotecários se aliem, buscando criar programas e ou projetos que tenham como objetivo fomentar o gosto pela leitura de seus alunos.

3 AMBIENTE DA PESQUISA: UMA BREVE HISTÓRIA

A Escola Celestino Malzac está situada no bairro do Valentina de Figueiredo da cidade de João Pessoa, foi fundada em 1 (um) de março 1985, composta por seis salas distribuídas entre as séries do primeiro e segundo ciclo do ensino fundamental, nos horários da manhã, tarde e noite, tendo também o ensino do Ensino de jovens e adultos - EJA.

Atualmente a escola conta com aproximadamente 903 alunos, com o corpo docente de 16 professores, e apenas uma professora responsável pela biblioteca nos períodos tarde e noite, não possuindo qualificações para o cargo de bibliotecária, verificando que a biblioteca fica sem um responsável no turno da manhã.

A Biblioteca da Escola Celestino Malzac possui poucos assentos para estudo individual ou em grupo e oferece alguns livros paradidáticos para consulta, apresentando uma defasagem no acervo por falta de um controle de empréstimo. Seu acervo conta com aproximadamente 500 títulos, muito pouco para atender a demanda dos alunos, a maioria são de doações de alguns professores, possuindo alguns volumes nas áreas de ciências, informática, matemática e alguns folhetos, dispõe também de VHS, DVDs, CDs-ROM e gibis.

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4 METODOLOGIA

A metodologia é uma preocupação instrumental, trata-se das formas de se fazer ciência, dos procedimentos, ferramentas, caminhos da pesquisa (DEMO, 1987). A finalidade da ciência é tratar a realidade teórica e praticamente. Para se atingir tal finalidade, colocam-se vários caminhos, assim, temos a metodologia.

Na procura por respostas do problema abordado é que procuramos formular perguntas para nossas inquietações abordadas, pesquisar é procurar respostas, essa pesquisa pode ser classificada como pesquisa social aplicada, que segundo Gil (2002) caracteriza-se por interessar-se fundamentalmente na aplicação, utilização e conseqüências pratica do conhecimento, ou seja, os resultados servirão para conhecimento de uma realidade para uma posterior aplicação, a partir do emprego de mudanças.

4.1 CARACTERIZAÇÕES DA PESQUISA

Conforme Gil (1991) uma pesquisa pode ser classificada com base nos seus objetivos ou com base nos procedimentos técnicos utilizados. Conforme Kleinschmitt (2011) a pesquisa descritiva objetiva descrever as características de determinada população, fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis.

A pesquisa descritiva é um levantamento das características conhecidas que compõem o fato/fenômeno/processo. É normalmente feita na forma de levantamentos ou observações sistemáticas escolhidas pelo pesquisador. (SANTOS, 2004).

Também se caracteriza como bibliográfica, que de acordo com Vergara ( 2004, p. 48), a “pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral”. Para Almeida (2002, p. 65),

Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumento analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesmo.

Para análise dos resultados, optamos pelas abordagens quantitativa e qualitativa.

A pesquisa qualitativa costuma ser direcionada, ao longo do seu desenvolvimento; além disso, não busca enumerar ou medir eventos, e, geralmente, não emprega instrumental estatístico para a análise de dados; seu foco de interesse é amplo e parte de uma perspectiva diferenciada da adotada pelos métodos quantitativos. (NEVES, 1996, p. 1)

Quanto a abordagem quantitativa, caracteriza-se como método de quantificação, utilizando de técnicas estatísticas, desde as mais simples até as mais complexas.

(RICHARDSON, 1989).

(20)

4.2 SUJEITOS DA PESQUISA

Os sujeitos da pesquisa são compostos por 50 (cinqüenta) alunos regularmente matriculados nas turmas do 7º ao 8º ano do ensino fundamental do período da manhã da Escola Celestino Malzac, situada no bairro do Valentina de Figueiredo da cidade de João pessoa, que se dispuseram a responder o questionário - instrumento de pesquisa - contendo perguntas abertas e fechadas.

4.3 INTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Para a coleta dos dados, utilizamos o questionário que na concepção de Gil (2002, p.137), questionário é “uma técnica de coleta de dados que consiste em um rol de questões propostas por escrito às pessoas que estão sendo pesquisadas”. Os questionários, na maioria das vezes, são propostos por escrito aos respondentes. Neste caso, o questionário aplicado é composto por questões duplas, pois teremos perguntas fechadas, direcionando a resposta do respondente a situações que se enquadre a sua vivência, e perguntas abertas para que também os respondentes possam escrever suas respostas sem qualquer restrição. (KLEINSCHMITT, 2011). A coleta dos dados ocorreu no período de 09 (nove) a 13 (treze) de Dezembro do ano de 2013.

5 ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

Finalizando o período de coleta dos dados, iniciamos a organização das respostas e sua interpretação, estabelecendo uma seqüência constante dos conteúdos das perguntas e uma relação com a literatura estudada. Decodificamos os questionários um a um representados aqui por A1, A2, A3..., sendo nomeados como Aluno 1, Aluno 2, Aluno 3 e assim por diante.

A primeira questão versou sobre a caracterização dos sujeitos pesquisados, onde perguntamos sobre idades, sexo e série. Assim, quanto a idade, os dados apontam que 25%

está na faixa etária de 13 anos, 32% com faixa etária acima dos 8 anos e 43% acima de 10 anos, como podemos observar no gráfico a seguir.

Gráfico 1 – Idade dos alunos

(21)

Fonte: Dados da pesquisa, 2013

Os dados inferem que a maioria dos alunos estão na faixa etária adequada para cursarem o 7º ou 8º anos do segundo ciclo do ensino fundamental. Sobre o sexo dos alunos, os dados revelam que 58% são do sexo feminino e 42% do sexo masculino, como demonstrado a seguir.

Gráfico 2 – Quanto ao sexo dos alunos

Fonte: Dados da pesquisa, 2013.

Observa-se que a maioria dos alunos é do sexo feminino, podemos considerar neste caso que nos últimos anos, o número de meninas freqüentando a escola cresceu com bastante representatividade nas escolas, isto ocorre pela mudança na sociedade, pois, antigamente às meninas eram educadas apenas aos serviços domésticos, sendo várias vezes, proibidas de irem à escola.

Isto ainda acontece em alguns países, onde as mulheres não podem freqüentar a escola. A permanência na escola é maior também entre as meninas, 6 anos em média, enquanto os meninos estudam em média por 5,6 anos. (BRASIL, 2005).

Sexo

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Quanto ao ano estudado pelos alunos na escola, 57% estavam cursando o 7° ano e 43% estavam cursando o 8° ano.

Gráfico 3 – Ano estudados pelos alunos

Fonte: Dados da pesquisa, 2013

Averiguamos a idade dos alunos de acordo com o ano cursado, a relação existente entre a defasagem idade-ano escolar da criança e a sua competência escolar pode ser explicada pelos fatores familiares que influenciam o processo de formação educacional. Os dados apontam assim, que existe um número considerável de alunos fora do percurso e dos anos escolar correspondente as suas idades.

Na segunda questão perguntamos se a escola pratica projetos de incentivo a leitura, e obtivemos como resposta que 53% dos alunos afirmam que sim e 47% dos alunos disseram que não.

Gráfico 4 – Prática de leitura na escola

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Fonte: Dados da pesquisa, 2013

Assim, podemos perceber que a maioria dos alunos 53%, afirmam que a escola pratica projetos de incentivo à leitura, enquanto 47% consideram que não. Os projetos descritos pelos alunos foram o incentivo ao empréstimo e a consulta em sala de aula. Diante da constatação consideramos que a falta de empenho com as atividades que incentivem a leitura, e a presença do bibliotecário na biblioteca, auxiliando o professor em ações que fortaleçam as práticas de atividades lúdicas que estimulem o hábito de ler. Exemplo: leitura de obras de literatura em sala, o fortalecimento das politicas de empréstimo e a criação de oficinas de leitura na bibliotecas.

Na terceira questão indagamos aos alunos se a biblioteca da escola possui livros que eles gostam de ler. Por conseguinte, podemos perceber que 51% disseram que não e 49% que sim.

Gráfico 5 – A biblioteca possui livros que você gosta de ler

Fonte: Dados da pesquisa, 2013

Portanto, mesmo com iniciativas do governo como o Programa Nacional do Livro e da Leitura – PNLL, lançado em 13 de março de 2006, sob a responsabilidade dos Ministérios da

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Cultura e da Educação, que trouxe novas coleções para as escolas municipais e estaduais, tendo como missão transformar a qualidade da capacidade leitora do Brasil, trazendo a leitura para o dia a dia do brasileiro. Ainda faltam esforços para trazer esse usuário à biblioteca, demonstrando que não é apenas ter uma boa coleção, mais profissionais que estimulem através de projetos, programas, atividades o interesse desses alunos pela leitura.

Na quarta questão buscamos saber dos pesquisados se eles gostam das leituras realizadas na escola. E obtivemos como resultados que 52% informaram que não gostam das leituras e 48% que gostam.

Gráfico 6 – Leitura realizadas na escola

sim não 48%

52%

Você gosta das leituras realizadas na escola?

sim não

Fonte: Dados da pesquisa, 2013

Na mesma questão foi indagado aos alunos o por quê (se eles gostavam ou não) das leituras realizadas na escola, onde destacamos que entre os que responderam que gostam das leituras os motivos são:

“Acho legal ler nas aulas” (A3, A11, A7)

“Porque a pessoa aprende mais” (A33)

“E sempre legal encontrar alguém pra conversar e mostrar um bom livro pra ser lido” (A5, A8, A44).

“Porque aprendemos mais rápido” (A49)

Quanto a não gostarem das leituras realizadas na escola, estas foram justificadas a seguir.

(25)

“Porque ninguém ler na escola” (A2)

“ Não tenho vontade de ficar mais tempo na escola” (A36)

“Porque não gosto, porque não possui livros que gosto” (A4, A50).

“Não sei o que ler fora os livros que a professora manda”(A37)

“gostaria de mais livros pra criança” (A29)

“Porque aprendemos mais rápido” (A49)

Percebemos em muitas das respostas à necessidade de estimular os alunos para o prazer de ler, não só em sala de aula, como na biblioteca e em casa, sem exigências no que se diz respeito à forma de ler, e o que ler assim esse novo leitor vai adquirir prazer e consequentemente irá filtrar o que mais lhe agrada.

Podemos perceber que 52% dos alunos não gostam das leituras realizadas na escola, isto pode ocorrer devido à forma como estas estão sendo direcionadas. Nesta fase, a criança precisa de estímulos que estejam atrelados a sua idade, assim, cabe ao professor pensar em estratégias de leitura que levem ao gosto por esta não apenas na escola.

Na quinta questão indagamos sobre quem mais incentiva os alunos a lerem, e os dados apontam que 46% declararam ser os pais, 40% os professores e 14% outros e 0%

bibliotecários, pela ausência deste profissional na escola.

Grafico7 - Incentivo pela leitura

Fonte: Dados da pesquisa, 2013

46% dos que responderam a pergunta, afirmaram que os pais são os maiores incentivadores ao habito de ler, mostrando como é importante o incentivo da leitura em casa, continuamente, sem compromisso, vinda logo em seguida os professores com 40% e outros.

(26)

E evidente que a aprendizagem da leitura não se consegue apenas em salas de aulas, pois nesses locais não proporcionam muita liberdade para os alunos realizarem as leituras de forma livre, apesar de que algumas salas de aulas possuam armários com livros, mas mesmo assim os alunos não têm acesso direto a esse pequeno acervo.

Por isso, os professores precisam utilizar outros espaços na escola, para realizar atividades de leitura, motivando os alunos a escolherem livros para levarem para casa, só assim irão desenvolver educação de qualidade e de livre escolha das crianças, e sem dúvida a biblioteca escolar faz parte dessa nova estrutura escolar que pode contribuir para uma boa educação. (SERAFIM; ZANOTTO, 2011).

A ausência do bibliotecário responsável pela biblioteca, deixa de contribuir diretamente no processo de mediação da leitura junto com os professores, pois, cabe a este profissional responsabilidades de organizar e disseminar a informação, buscando atuar no processo de ensino e aprendizagem dos alunos auxiliando as atividades docentes nas salas de aulas, facilitando a comunicação e fornecendo um acervo de materiais de leitura para as atividades dos alunos. (FARIAS; CUNHA, 2009).

Na penúltima questão perguntamos aos alunos se eles liam por prazer ou por obrigação, e 56% disseram que liam por prazer e 44% por obrigação.

Gráfico 8- Leituras realizadas

ler por prazer 56%

ler por obrigação 44%

As suas leituras são realizadas de maneira que você?

Fonte: Dados da pesquisa, 2013

Mesmo com algumas dificuldades observamos que 56% dos pesquisados afirmam que lêem por prazer, evidenciando que a maioria dos alunos possuem interesse pela leitura, de forma que a escola deve favorecer um ambiente para que o aluno aprimore essa prática e ofereça diversas oportunidades de leitura com suportes e materiais diversificados que promovam o hábito de ler.

Muitos dos que afirmaram que leem por obrigação, numa totalidade de 44% estão agregados ao fato da leitura ser por obrigação, em função de notas escolares. Para estimular o hábito da leitura dos alunos na fase inicial escolar, é preciso a realização de projetos de leitura entre professores e bibliotecários, esses projetos podem incluir diversas atividades que podem ser realizadas na biblioteca, pois as bibliotecas são os melhores locais para estimular a leitura.

(27)

A última questão versou sobre a importância da leitura para a aprendizagem, e os alunos em sua maioria 91% reconhecem que sim, é importante. Ainda, tem um percentual que diz não ser importante totalizando 9%.

Gráfico 9- Importância da leitura para a aprendizagem

Fonte: Dados da pesquisa, 2013

Quase que na totalidade responderam que sim, somando 91% dos pesquisados e 9%

não consideram importante. Notamos que para os pesquisados a leitura é importante para sua vida e aprendizagem, a leitura estimula vários sentidos e contribui diretamente para a formação do cidadão. O processo aprendizagem pode ser compreendido através de diferentes perspectivas, mas independentemente da prioridade que dão a determinados fatores, um ponto comum presente nas teorias da aprendizagem é a correlação entre as representações e condições internas do sujeito e as situações externas a ele. Tendo em vista a ação do sujeito sobre o meio e a maneira como cada pessoa organiza, aprende e interioriza as informações de uma dada realidade, a aprendizagem resulta em uma transformação que tem por base as experiências do sujeito no mundo a partir das interações por ele estabelecidas. Portanto, conceitualmente a aprendizagem pode ser definida como o processo de aquisição de informações, conhecimentos, habilidades, valores e atitudes possibilitados através do estudo, do ensino ou da experiência.

(28)

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em muitos momentos a leitura não ganha seu devido valor, sendo vista em segundo plano pelas escolas, hora como obrigação do professor e outras vezes como apenas processo de decodificação de signos executados pelas disciplinas obrigatórias. Nosso trabalho buscou encontrar respostas para a necessidade de um projeto voltado à leitura na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Celestin Malzac, mostrando que a leitura não é apenas um ato mecânico, deve-se ter um longo processo de incentivo para que a pessoa desenvolva o habito de ler e assim tornar-se um leitor que lê porque gosta e porque sente prazer em suas leituras.

O processo de estímulo ao hábito de leitura pode ser feito de uma forma bem prazerosa, com o uso da literatura infantil. Uma literatura capaz de mexer com os sentimentos das pessoas, pois traz em seu conteúdo experiências humanas, e é desenvolvida especialmente ao público infantil. O habito de leitura necessita ser estimulado na infância, pois é na infância que se estabelece os fundamentos para a vida adulta, é uma fase de curiosidade e disposição das crianças, para apresentar a elas a leitura, é um momento de descobertas que pode ser apresentado através da página de um livro.

Assim, os dados da pesquisa apontam que a literatura infantil na Escola Celestin Malzac vem crescendo e cumprindo o papel de orientador social, verificamos ser satisfatório o incentivo a leitura na citada escola com um percentual de 70% para respostas positivas, embora o objetivo da pesquisa seja apenas conhecer a realidade da escola a fim de conhecer as reais necessidades dos alunos, convém salientar a necessidade do bibliotecário na escola, com o intuito de orientar na busca e seleção de coleções voltadas para esse público.

Aos que responderam que a leitura não é importante em sua vida e aprendizagem, é nesse publico que vemos a necessidade de aprimorar a maneira de chamar estes alunos para o universo da leitura. Mesmo com tudo que já foi feito, observamos a necessidade de um lugar adequado para leitura, uma sala de leitura voltada só para projetos que aqui caberiam em nosso entender serem acrescentados no calendário letivo dos alunos, colaborando com o aprendizado, é necessário que a escola busque resgatar o valor da leitura, buscando projetos com atenção especial aos alunos que não buscam na leitura um prazer, um projeto que traga livros novos, com temas atuais e dinâmicos, que favoreçam o aprendizado através da leitura.

Destacamos a necessidade também a contratação de um bibliotecário com o intuito de auxiliar os professores nas atribuições voltados às leituras escolares, uma vez que com a universalização das bibliotecas escolares pela lei 12. 244 de 2010, que dispõe sobre a obrigação de bibliotecas e bibliotecários em todas as escolas, o que ajudaria nesse processo de fomentar a leitura nestas.

Concluímos que a biblioteca da Escola Celestin Malzac precisa ser adequada para o atendimento aos alunos, com profissionais e professores envolvidos nesse processo de estímulo a leitura. Para tanto, nossa pesquisa não resulta em um trabalho final, pois, estamos apenas no começo de uma jornada capaz de promover a leitura de maneira dinâmica e diversificada nos espaços escolares.

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REFERÊNCIAS

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(32)

APÊNDICE

Caro(a) aluno(a),

Sou concluinte do curso de Graduação de Biblioteconomia da Universidade Federal da Paraíba – UFPB e sob orientação da Prof. Ms. Genoveva Batista do Nascimento estou desenvolvendo uma pesquisa para meu trabalho conclusão de curso –TCC ,que tem como tema: Os fatores que influenciam no incentivo a leitura infantil.

Ao concordar em colaborar com a pesquisa não é necessário que se identifique e suas informações permanecerão em sigilo.

QUESTIONÁRIO

1. CARACTERIZAÇÂO DOS SUJEITOS

1.1 Idade__________ 1.2 Sexo___________ 1.3 Série_________________

2. A ESCOLA PRATICA PROJETOS DE INCENTIO A LEITURA?

( ) Sim ( )Não

3. A BIBLIOTECA DE SUA ESCOLA POSSUI LIVROS QUE VOCÊ GOSTA DE LER?

( ) Sim ( )Não

4. VOCÊ GOSTA DAS LEITURAS REALIZADAS NA ESCOLA?

(33)

( )Sim ( )Não

POR QUE____________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

5. QUEM INCENTIVA MAIS VOCÊ LER?

Pais ( ) Professores ( ) Bibliotecários ( ) Outros ( )

6. AS SUAS LEITURAS SÃO REALIZADAS DE MANEIRA QUE VOCÊ ( ) ler por prazer ( ) ler por obrigação

7.VOCÊ ACHA QUE LEITURA É IMPORTANTE PARA A SUA VIDA E APRENDIZAGEM?

( ) Sim ( )Não

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ANEXOS

Figura 1 - Biblioteca Escola Celestin Malzac – Fotos tiradas com autorização da Direção

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Figura 2 - Biblioteca Escola Celestin Malzac – Fotos tiradas com autorização da Direção

Figura 3 - Biblioteca Escola Celestin Malzac – Fotos tiradas com autorização da Direção

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Figura 4 - Biblioteca Escola Celestin Malzac – Fotos tiradas com autorização da Direção

Figura 5 - Biblioteca Escola Celestin Malzac – Fotos tiradas com autorização da Direção

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Figura 6 - Biblioteca Escola Celestin Malzac – Fotos tiradas com autorização da Direção

Figura 7 - Biblioteca Escola Celestin Malzac – Fotos tiradas com autorização da Direção

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