Gazeta do Vale O Jornal que conquistou o Sul de Minas
28 de setembro de 2016 | Ano 9 | Edição 265| Distribuição gratuita
CONQUISTA EDUCAÇÃO
Energisa lança programa para
zona rural. 07
AUXÍLIO Escolas realizam Setembro Azul. 02
9
INDICADA
A cantora cambuiense Corina Magalhães foi indicada ao Grammy Latino 2016, logo em seu primeiro trabalho. Pág 05
Kelly Cristina, de Cambuí, conquista
pódium em Pouso
Alegre. 11
EDUCAÇÃO
02 Edição 265 - 28/09/2016 Gazeta do Vale
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Escolas da rede estadual aderem ao Setembro Azul com atividades especiais
A cultura dos surdos vai invadir as escolas da rede es- tadual de ensino a partir des- ta semana. Trata-se de uma série de atividades especiais que vão levar para as salas de aula o universo da linguagem de sinais, a forma de expres- são utilizada pelos deficien- tes auditivos denominada Li- bras. As ações se integram ao
Setembro Azul, movimento idealizado pela comunidade surda para valorizar a cultu- ra dos surdos. As atividades nas escolas começaram na sexta-feira, 23.
O Setembro Azul vai abranger palestras sobre identidade, cultura e educa- ção dos surdos, projeção de filmes sobre a temática, cur-
so de Libras básico, caminha- das, oficinas de contação de história em Libras e encon- tros de pessoas com surdez.
“As atividades vão até 30 de setembro. Estamos orientan- do as escolas para que toda a comunidade escolar seja en- volvida no trabalho, de modo a promover a maior interação possível. Queremos que as fa-
mílias participem ativamen- te das comemorações”, conta a superintendente regional de Ensino, Andréa Adão.
O mês de setembro mar- ca o Dia Nacional do Surdo, co- memorado no dia 26, e o Dia Internacional, celebrado no dia 30. A cor azul foi escolhi- da como símbolo do “Orgulho Surdo” como forma de home- nagear os deficientes audi- tivos assassinados no Holo- causto da Alemanha nazista.
Libras - A Libras é reco- nhecida como uma língua de modalidade gestual-vi- sual, que pode ser apreen- dida naturalmente pelas pessoas surdas. É de uso corrente apenas no Bra- sil pois, como as línguas de sinais não são universais, cada país possui sua pró- pria língua.
A Língua Brasileira de Sinais surgiu a partir do Instituto dos Surdos-Mu- dos, fundado em 1857 como primeira escola para defi- cientes auditivos no Brasil – atualmente denominado Instituto Nacional da Edu- cação de Surdos (INES). Ela é o resultado da mistura da Língua de Sinais Francesa com a língua de sinais bra- sileira antiga, já usada pe- los surdos das várias regi- ões do Brasil.
A Lei de Libras foi sancio- nada em 24 de abril de 2002.
Ela estabeleceu a libras como
língua oficial da comunida-
de surda brasileira e o aces-
so aos direitos básicos, como
saúde e educação, por meio
da língua de sinais.
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Tem mineira de Cambuí no Grammy Latino
Luis Cesar Fonseca A cantora cambuien- se Corina Magalhães re- cebeu uma grata notí- cia nesta semana: seu primeiro álbum, “Tem Mineira no Samba”, foi um dos indicados a con- correr ao Grammy La- tino 2016, na categoria Samba. Esta é a maior premiação da música mundial. A premiação ocorrerá no dia 17 de novembro, em Las Ve- gas, Estados Unidos.
Corina terá páreo duro nesta disputa. Con- correm com ela grandes nomes do samba, como Martinho da Vila e Arlin- do Cruz. “É emocionante ser indicada e ver que ao meu lado estão meus ído- los do samba. Fiquei feliz demais”, disse.
Sobre receber esta grande notícia, a canto- ra se mostrou surpresa, por se tratar do seu pri- meiro disco e, ainda, por
ser independente. “Fi- quei super feliz por sa- ber que meu disco agra- dou. Receber a indicação é algo que, para expli- car o que estou sentin- do, é muito difícil”, dis- se. “Sinto-me feliz pelo reconhecimento do meu trabalho. Nós, artistas, sabemos o quanto essa indicação representa nesse meio tão difícil.
É uma conquista para mim”, completa.
E o trabalho tende a aumentar daqui para frente, com o aumen- to na divulgação de seu álbum. “Estou indo a al- guns programas de TV, jornais e internet”, dis- se. Sobre a recepção, ela afirma que a imprensa tem recebido bem a no- vidade. “Fico surpresa e muito feliz com as rese- nhas que sempre escre- vem falando do meu dis- co. Sinto que agradou a todos e, cada vez mais, as pessoas estão conhe-
cendo e procurando meu disco”, falou Corina.
Sobre um novo dis- co, Corina disse que irá esperar e curtir este momento. Ela disse que estará na premia- ção e quer aproveitar para ampliar a divulga- ção, mas já com o pen- samento voltado num novo trabalho no próxi- mo ano.
Sobre a cantora - Corina Magalhães é uma intérprete que vem se destacando pelo seu es- tilo próprio. Nascida em Cambuí, iniciou sua vida artística aos 10 anos e, atualmente, aos 33 anos, vem definindo um estilo musical próprio, fazen- do fusões de estilos va- riados e usando a ideia de como fazer samba de um jeito diferente.
Seu estilo é marcado por diferentes influên- cias, entre elas o choro, o samba e o jazz, tendo como principais refe-
rências Paulinho da Vio- la, João Nogueira, Rosa Passos, Chico Buarque, Elis Regina, Isaurinha Garcia, Pixinguinha, Ja- cob do Bandolim, Leny Andrade, Munir Hos-
sn, Esperanza Spalding, Ella Fitzgerald, entre outros grandes mestres.
Corina começou a es- tudar piano aos 7 anos e aos 10 já cantava em bares no sul de Minas
Gerais. No entanto, foi com 18 anos que partiu para São Paulo, fez par- te do coral da Unifesp, teve contato com diver- sos músicos e quis gra- var um disco.
A cambuiense Corina Magalhães, indicada ao Grammy Latino 2016 na categoria melhor álbum de Samba
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