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Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio

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Recuperação do 4° Bimestre – disciplina Filosofia – 3º Ano EM A

Conteúdo:

 Introdução ao pensamento moderno  Pensadores da Modernidade:  René Descartes  Espinosa  George Berkeley  Thomas Hobbes  John Locke  David Hume  Montesquieu  Voltaire  Jean-Jacques Rousseau  Maquiavel  Immanuel Kant

Lista de exercícios

1° Sobre o racionalismo cartesiano, é incorreto afirmar:

a) A verdade deve ser afirmada pela razão. b) A razão não pode provar a existência de Deus.

c) É possível duvidar da existência de tudo, menos do sujeito que pensa. d) A razão é capaz de fornecer a natureza e as origens do conhecimento. e) O costume não é uma fonte adequada para fundamentar o conhecimento.

2° Descartes empregou um método universal para o conhecimento. Qual das seguintes alternativas não está de acordo com o método cartesiano?

a) Nada pode ser aceito como verdade mesmo quando reconhecido como tal. b) Deve-se dividir os problemas em tantas partes quanto possível.

c) A reflexão deve seguir uma ordem definida, começando com o que for mais simples. d) Deve-se ter certeza de que tudo foi examinado, sem omissões.

e) A ordem da reflexão pode ser inteiramente fictícia.

3° De acordo com Locke, o conhecimento é formado a partir das experiências. Assim sendo, ele distingue entre as diferentes ideias que podem ser formadas a partir da experiência de um determinado objeto.

Assinale a alternativa incorreta a respeito das ideias em Locke: a) A mente possui ideias inatas, que são bases para o conhecimento. b) Existem ideias advindas dos sentidos como a visão e a audição. c) Ideias de reflexão são provenientes de operações mentais.

Colégio FAAT

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d) A mente forma ideias complexas a partir de ideias simples. e) Existem ideias simples, que não são criadas pela mente.

4° Em Espinosa o jogo das paixões, dos comportamentos humano, bem como a questão do Bem e do Mal, se nos aparece sob luz inteiramente diversa do que comumente poderíamos deduzir. (Giovanni Reale)

Quando o autor diz que Espinosa trata o problema do Bem e do Mal de maneira inteiramente diversa, podemos entender que:

a) Adotando o cristianismo afasta-se do judaísmo, seu berço teológico e moral.

b) Ajusta concepções religiosas e laicas de moralidade, criando algo novo e inusitado. c) Trata-se de uma questão de imoralidade radical.

d) O Bem o e o Mal não existem, o que existe são as inclinações humanas baseadas em suas paixões, que são naturais.

e) O Bem existe e o Mal não passa de um artifício psico-religioso para intimidar o ser humano, fazendo com o mesmo renuncie aos aspectos dionisíacos da existência.

5° Em sua Ética, Spinoza explora o importante tema da servidão, especialmente na quarta parte do livro. Já na primeira frase dessa quarta parte da Ética, Spinoza esclarece o que entende por servidão, que é então definida como impotência:

a) divina para organizar e gerenciar os afetos. b) divina para organizar e gerenciar as razões. c) humana para regular e refrear os afetos. d) humana para regular e refrear as razões. e) humana para aniquilar e exterminar os afetos.

6° (Uema 2015) Para Thomas Hobbes, os seres humanos são livres em seu estado natural, competindo e lutando entre si, por terem relativamente a mesma força. Nesse estado, o conflito se perpetua através de gerações, criando um ambiente de tensão e medo permanente. Para esse filósofo, a criação de uma sociedade submetida à Lei, na qual os seres humanos vivam em paz e deixem de guerrear entre si, pressupõe que todos renunciem à sua liberdade original. Nessa sociedade, a liberdade individual é delegada a um só dos homens que detém o poder inquestionável, o soberano.

(Fonte: MALMESBURY, Thomas Hobbes de. Leviatã ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Trad. João Paulo Monteiro; Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Editora NOVA Cultural, 1997).

A teoria política de Thomas Hobbes teve papel fundamental na construção dos sistemas políticos contemporâneos que consolidou a (o):

a) Monarquia Paritária. b) Despotismo Soberano. c) Monarquia Republicana. d) Monarquia Absolutista. e) Despotismo Esclarecido.

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injustiça. Na guerra, a força e a fraude são as duas virtudes cardeais. A justiça e a injustiça não fazem parte das faculdades do corpo ou do espírito. Se assim fosse, poderiam existir num homem que estivesse sozinho no mundo, do mesmo modo que seus sentidos e paixões.” (HOBBES, Leviatã, São Paulo: Abril cultural, 1979, p. 77).

Quanto às justificativas de Hobbes sobre a justiça e a injustiça como não pertencentes às faculdades do corpo e do espírito, considere as afirmativas:

I. Justiça e injustiça são qualidades que pertencem aos homens em sociedade, e não na solidão.

II. No estado de natureza, o homem é como um animal: age por instinto, muito embora tenha a noção do que é justo e injusto.

III. Só podemos falar em justiça e injustiça quando é instituído o poder do Estado.

IV. O juiz responsável por aplicar a lei não decide em conformidade com o poder soberano; ele favorece os mais fortes.

Estão corretas as afirmativas: a) I e II

b) I e III c) II e IV d) I, III e IV e) II, III e IV

8° (Unicamp 2015) A maneira pela qual adquirimos qualquer conhecimento constitui suficiente prova de que não é inato.

(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p.13).

O empirismo, corrente filosófica da qual Locke fazia parte,

a) afirma que o conhecimento não é inato, pois sua aquisição deriva da experiência. b) é uma forma de ceticismo, pois nega que os conhecimentos possam ser obtidos. c) aproxima-se do modelo científico cartesiano, ao negar a existência de ideias inatas. d) defende que as ideias estão presentes na razão desde o nascimento.

e) N.D.A.

9° (Unioeste 2012)

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Sobre o pensamento político de Locke e o texto acima, seguem as seguintes afirmativas: I. No estado de natureza, os homens usufruem plenamente, e com absoluta segurança, os direitos naturais.

II. O objetivo principal da união dos homens em comunidade, colocando-se sob governo, é a preservação da “propriedade”.

III. No estado de natureza, falta uma lei estabelecida, firmada, conhecida, recebida e aceita mediante consentimento, como padrão do justo e injusto e medida comum para resolver quaisquer controvérsias entre os homens.

IV. Os homens entram em sociedade, abandonando a igualdade, a liberdade e o poder executivo que tinham no estado de natureza, apenas com a intenção de melhor preservar a propriedade.

V. No estado de natureza, há um juiz conhecido e imparcial para resolver quaisquer controvérsias entre os homens, de acordo com a lei estabelecida.

Das afirmativas feitas acima

a) somente a afirmação I está correta. b) as afirmações I e III estão corretas. c) as afirmações II e V estão corretas. d) as afirmações IV e V estão corretas. e) as afirmações II, III e IV estão corretas.

10° (Enem 2015) Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, animal que nos é familiar.

(HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995). Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que:

a) os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação. b) o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível.

c) as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo acaso. d) os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória. e) as ideias têm como fonte específica o sentimento cujos dados são colhidos na empiria. 11° (Enem 2012)

TEXTO I

Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.

(DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979). TEXTO II

Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.

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Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume:

a) defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo. b) entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica.

c) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.

d) concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos. e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento.

12° (UEBA) No período do Iluminismo, no século XVIII, o filósofo Montesquieu defendia: a) divisão da riqueza nacional.

b) divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário. c) divisão da política em nacional e internacional.

d) formação de um Poder Moderador no Congresso Nacional. e) implantação da ditadura moderna.

13° “É proibido matar e, portanto, todos os assassinos são punidos, a não ser que o façam em larga escala e ao som das trombetas.”

“Não concordo com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la.”

As frases acima são exemplos de um dos filósofos iluministas mais conhecidos, caracterizado por frases sarcásticas e irreverentes. Quem é o autor das frases?

a) Montesquieu. b) John Locke. c) Voltaire. d) Descartes. e) Rousseau.

14° (Pucpr 2015) Leia o fragmento a seguir, extraído do Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, de Rousseau:

“É do homem que devo falar, e a questão que examino me indica que vou falar a homens, pois não se propõem questões semelhantes quando se teme honrar a verdade. Defenderei, pois, com confiança a causa da humanidade perante os sábios que a isso me convidam e não ficarei descontente comigo mesmo se me tornar digno de meu assunto e de meus juízes”.

(ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p.159).

A partir da teoria contratualista de Rousseau, assinale a alternativa que representa aquilo que o filósofo de Genebra pretende defender na obra.

a) Que a desigualdade social é permitida pela lei natural e, portanto, o Estado não é responsável pelo conflito social.

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c) Que no estado natural existe apenas o direito de propriedade.

d) Que a desigualdade moral ou política é uma continuidade daquilo que já está presente no estado natural.

e) Que há, na espécie humana, duas espécies de desigualdade: a primeira, natural, e a segunda, moral ou política.

15° (Enem 2012)

“O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido no todo”.

(ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999).

A visão de Rousseau em relação à natureza humana, conforme expressa o texto, diz que a) o homem civil é formado a partir do desvio de sua própria natureza.

b) as instituições sociais formam o homem de acordo com a sua essência natural. c) o homem civil é um todo no corpo social, pois as instituições sociais dependem dele. d) o homem é forçado a sair da natureza para se tornar absoluto.

e) as instituições sociais expressam a natureza humana, pois o homem é um ser político. 16° “Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens que se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se”.

(MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991).

A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser:

a) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros. b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política. c) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.

d) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais. e) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.

17° (FGV-SP) “Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado que temido, ou o inverso? Respondo que seria preferível ser ambas as coisas, mas, como é muito difícil conciliá-las, parece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se só se pode ser uma delas [...]” (MAQUIAVEL, N. O príncipe. Ed. Europa-América, 1976. p. 89).

A respeito do pensamento político de Maquiavel, é correto afirmar que:

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c) Servia de Base para a ofensiva da Igreja em confronto com os poderes civis na Itália. d) Sustentava que o objetivo de um governante era a conquista e a manutenção do poder. e) Censurava qualquer tipo de ação violenta por parte dos governantes contra seus súditos. 18º (Enem 2012)

“Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida”.

(KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985, adaptado).

Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa:

a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade. b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas. c) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma. d) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de entendimento. e) a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria razão. 19° (Uel 2012)

“O desenvolvimento não é um mecanismo cego que age por si. O padrão de progresso dominante descreve a trajetória da sociedade contemporânea em busca dos fins tidos como desejáveis, fins que os modelos de produção e de consumo expressam. É preciso, portanto, rediscutir os sentidos. Nos marcos do que se entende predominantemente por desenvolvimento, aceita-se rever as quantidades (menos energia, menos água, mais eficiência, mais tecnologia), mas pouco as qualidades: que desenvolvimento, para que e para quem?” (LEROY, Jean Pierre. Encruzilhadas do Desenvolvimento. O Impacto sobre o meio ambiente. Le Monde Diplomatique Brasil. jul. 2008, p.9.)

Tendo como referência a relação entre desenvolvimento e progresso presente no texto, é correto afirmar que, em Kant, tal relação, contida no conceito de Aufklärung (Esclarecimento), expressa:

a) A tematização do desenvolvimento sob a égide da lógica de produção capitalista. b) A segmentação do desenvolvimento tecnocientífico nas diversas especialidades. c) A ampliação do uso público da razão para que se desenvolvam sujeitos autônomos. d) O desenvolvimento que se alcança no âmbito técnico e material das sociedades.

e) O desenvolvimento dos pressupostos científicos na resolução dos problemas da filosofia prática.

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a) O uso da razão crítica, exceto quando se tratar de doutrinas religiosas. b) A capacidade de aceitar passivamente a autoridade científica ou política.

c) A liberdade para executar desejos e impulsos conforme a natureza instintiva do homem. d) A coragem de ser autônomo, rejeitando, portanto, qualquer condição tutelar.

Referências

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