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Avaliação e controle dos contatos intradomiciliares dos pacientes com hanseníase atendidos no Centro de Saúde Dr. José Carlos Macieira

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Academic year: 2022

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UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS (UNA-SUS) - NÚCLEO DO CEARÁ NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA EM SAÚDE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

PATRICIA MAGALHÃES COELHO

AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS CONTATOS INTRADOMICILIARES DOS PACIENTESCOM HANSENÍASE ATENDIDOS EM UM CENTRO DE SAÚDE DE

SÃO LUÍS-MA

FORTALEZA 2018

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PATRICIA MAGALHÃES COELHO

AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS CONTATOS INTRADOMICILIARES DOS PACIENTESCOM HANSENÍASE ATENDIDOS NO CENTRO DE SAÚDE DR JOSÉ

CARLOS MACIEIRA

Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Coordenação do Curso de Especialização em Saúde da Família, modalidade semipresencial, Universidade Aberta do SUS (Una-SUS) - Núcleo Do Ceará, Núcleo de Tecnologias em Educação a Distância Em Saúde, Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Especialista.

Orientadora: Profª Gabriele de Lima Ferreira

FORTALEZA 2018

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PATRICIA MAGALHÃES COELHO

AVALIAÇÃO E CONTROLE DOS CONTATOS INTRADOMICILIARES DOS PACIENTESCOM HANSENÍASE ATENDIDOS NO CENTRO DE SAÚDE DR JOSÉ

CARLOS MACIEIRA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Especialização em Saúde da Família, modalidade semipresencial, Universidade Aberta do SUS (Una-SUS) - Núcleo Do Ceará, Núcleo de Tecnologias em Educação a Distância Em Saúde, Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Especialista.

Aprovado em: __/___/___

BANCA EXAMINADORA

_____________________________________

Profª Salma Ivanna Araújo Cavalcante machado _____________________________________

Profª Alcyone Paredes

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RESUMO

A Hanseníase é uma doença crônica granulomatosa, sendo esta infecção causada pelo Mycobacterium leprae. O bacilo possui a capacidade alta de infectar indivíduos (alta infectividade), porém poucos adoecem (baixa patogenicidade). Objetivo geral:

Rastrear os contatos intradomiciliares dos pacientes com hanseníase cadastrados no Programa de Controle de Hanseníase em tratamento do Centro de Saúde Dr.

José Carlos Macieira, em São Luís– Maranhão. Métodos: Trata-se de um plano de intervenção, descritivo, prospectivo de abordagem quantitativa na Unidade Básica de Saúde Dr. Carlos Macieira, pertencente ao município de São Luís- MA. Com base no diagnóstico da população acompanhada na unidade de saúde o público-alvo do projeto de intervenção serão os contatos intradomiciliares dos pacientes com hanseníase cadastrados no Programa de Controle de Hanseníase. O período da execução das atividades será nos meses de março a maio de 2018. Resultados esperados: Diante do exposto, este projeto de intervenção tem como proposta realizar ações de controle dos contatos intradomiciliares de pacientes com hanseníase, aumentar o nível de informação da doença, a importância da adesão ao tratamento e o rastreamento de novos casos.O processo de acompanhamento do usuário com hanseníase é tarefa da saúde básica e da ESF, a partir do seu diagnóstico é necessário que ele seja bem orientado e esclarecido sobre a patologia.

Palavras-chave: Hanseníase. Intradomiciliares. Controle. Atenção básica.

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RESUMEN/ABSTRACT

Leprosy is a chronic granulomatous disease, being this infection caused by Mycobacterium leprae. The bacillus has the high capacity to infect individuals (high infectivity), but few become ill (low pathogenicity). Overall objective: To track the intradomiciliary contacts of leprosy patients enrolled in the Leprosy Control Program under treatment at the Dr. José Carlos Macieira Health Center in São Luís- Maranhão. Methods: This is a descriptive, prospective, quantitative approach intervention plan in the Basic Health Unit Dr. Carlos Macieira, belonging to the municipality of São Luís-MA. Based on the diagnosis of the population monitored at the health unit, the target audience of the intervention project will be the intradomiciliary contacts of leprosy patients enrolled in the Leprosy Control Program.

The period of execution of the activities will be from march to may 2018. Expected results: In view of the above, this intervention project has as a proposal to carry out actions to control the intradomiciliary contacts of patients with leprosy, to increase the level of information of the disease, the importance of adherence to treatment and the tracking of new cases. The process of follow-up of the patient with leprosy is a task of basic health and FHT, from his diagnosis it is necessary that he be well informed and informed about the pathology.

Keywords: Leprosy. Intradomiciliares. Control. Basic attention.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 07

2 PROBLEMA ... 09

3 JUSTIFICATIVA ... 10

4 OBJETIVOS ... 12

4.1 Objetivo geral ... 12

4.2 Objetivos específicos ... 12

4 REVISÃO DE LITERATURA ... 13

5 METODOLOGIA ... 18

6 CRONOGRAMA ... 20

7 RECURSOS NECESSÁRIOS ... 21

8 RESULTADOS ESPERADOS ... 22

REFERÊNCIAS ... 23

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1 INTRODUÇÃO

A Hanseníase é uma doença crônica granulomatosa, sendo esta infecção causada pelo Mycobacterium leprae. O bacilo possui a capacidade alta de infectar indivíduos (alta infectividade), porém poucos adoecem (baixa patogenicidade). Isso se deve ao fato da sua relação com o hospedeiro e do grau de endemicidade do meio, entre outros fatores. O domicílio é apontado como principal fator de transmissão da doença, no entanto, ainda existam lacunas sobre o conhecimento da doença e seus fatores de risco, em especial, os que estão relacionados ao ambiente social (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

A doença possui um alto potencial de poder incapacitante, devido ao comprometimento dos nervos periféricos, característica principal da doença e está diretamente ligado ao poder imunogênico do M. leprae. A hanseníase é uma patologia bem que acometem o homem. Historicamente cerca de 600 a.C. e procedente da Ásia, que, juntamente com a África, onde são consideradas como histórias de inicio da doença. Com o passar dos anos e melhoria das condições de vida com o avanço científico, houve uma mudança significativa do quadro da hanseníase e nos dias atuais tem tratamento e cura (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

Nesse sentindo, algumas medidas podem evitar as incapacidades que a doença causa, como as formas multibacilares, tais como o diagnóstico precoce, exame precoce dos contatos intradomiciliares, técnicas de prevenção de incapacidades e uso da vacina BCG (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001).

A hanseníase é considerada como problema sério de saúde pública e exige vigilância resolutiva (WHO, 2000). Os contatos intradomiciliares das pessoas que possuem a doença representam um importante papel na transmissão da doença, principalmente no contexto familiar e social (MINISTÉRIO DA SAÚDE 2002)

O país luta através de ações de controle desses contatos, que refletem para o controle da doença, sendo reconhecidas como relevantes desde o século XIX. Uma das metas principais é o Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH) cuja intensificação está em medidas de controle dos contatos, com vista na redução do rastreamento de casos novos da doença (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). Dessa forma, eliminam a cadeia de transmissão da doença com a identificação das fontes de contágio.

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Ressalta-se, portanto, a importância da manutenção de condições que garantam o atendimento de qualidade aos pacientes, o que inclui a prevenção e a recuperação de incapacidades físicas e a busca de casos entre os contatos.

Alternativas inovadoras na estratégia para atender tais princípios podem e devem ser utilizadas pelos serviços de saúde no sentido de intensificar as ações de vigilância da hanseníase, voltadas à maior efetividade no diagnostico precoce e tratamento da doença, especialmente nas regiões que apresentam maiores concentrações de casos.

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2 PROBLEMA

No Brasil, cerca de 33.000 casos novos são detectados a cada ano, sendo 7% deles em menores de 15 anos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).Segundo o Ministério da Saúde, (2001) a hanseníase atinge pessoas de todas as idades, principalmente aquelas na faixa etária economicamente ativa.

Alguns dos fatores que interferem nos números de contatos examinados estão: a centralização dos atendimentos; a distância entre unidades de saúde e residência dos doentes e familiares; a falta de organização desta atividade pelos profissionais da rede básica e especializada, onde não há garantia do atendimento dos contatos no dia de comparecimento ao serviço de saúde; e a defasagem no envio de dados de acompanhamento de casos e investigação epidemiológica segundo fluxos estabelecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação-SINAN (SANTOS, 2017).

Desse modo, a doença poderia na maioria dos casos, serem acompanhadas e tratadas nos serviços de Atenção Básica. No entanto, os dados atuais demonstram que, apesar da recomendação do Ministério da Saúde no que condiz com a realização do exame dermatoneurológico de todos os contatos dos casos novos de hanseníase, não é realizado na magnitude do preconizado (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).

Embora, saiba da real necessidade da execução das atividades voltadas para o controle de contatos, estas têm sido pouco valorizadas pelos serviços, profissionais de saúde e pesquisadores que se interessam pela temática. Estes parecem privilegiar a abordagem para o controle da doença e do doente, com pouca inclusão das ações de controle de contatos (PINTO NETO; VILLA, 1999; GOULART et al. 2006; DESSUNTI et al. 2008).

A investigação será realizada no município de São Luís, que possui 1.014.837 habitantes, 104 equipes de saúde da família (ESF) compostas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde.

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3 JUSTIFICATIVA

Para uma estratégia que visa à redução dos casos de hanseníase, é essencial o aumento de detecção precoce e a cura dos casos diagnosticados, assim, sabendo-se que a hanseníase não está dividida de maneira uniforme foram, portanto, distribuídas no país as áreas geográficas de risco que concentram maior endemicidade (DATASUS, 2011).

Dessas áreas, estão concentrados 253 municípios (4,5% do total dos 5.565 municípios brasileiros). Tais municípios concentram 34% da população total do país e 56% dos casos novos diagnosticados em 2010, bem como 33% da população de crianças (<15anos) e 67% dos casos novos em crianças. Os municípios prioritários localizam-se em todas as unidades da Federação, mas concentram-se principalmente nos estados do Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia. As regiões metropolitanas de Recife e Fortaleza também são consideradas de grande importância epidemiológica (DATASUS, 2011).

Portanto, observa-se que essa investigação de forma apropriada dos contatos, além de promover a interrupção da cadeia de transmissão da doença, previne a instalação de incapacidades, com o diagnóstico tardio pode limitar a produtividade do indivíduo e gerar a estigmatização social (DESSUNTI et al. 2008).

O município de São Luís ocupa uma área de 828,01 Km² e está localizado no Nordeste do Brasil. O Programa de Eliminação da Hanseníase (PEH) está implantado em 53 Unidades de Saúde (US) e possui atividades desenvolvidas voltadas para o exame dermatoneurológico, baciloscopia, investigação, vacinação de contatos com BCG e campanhas educativas. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), o município de São Luís está dividido em sete Distritos Sanitários (Bequimão, Centro; Cohab; Coroadinho; Itaqui-Bacanga; Tirirical e Vila Esperança) contendo Unidades de Saúde (US) com o PEH implantado (PEIXOTO et al, 2011).

Nesse sentindo, justifica-se uma intervenção na Unidade de Saúde Dr. José Carlos Macieira, localizado na cidade de São Luís- MA, realizar busca ativa para

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ampliar o controle e acompanhar os contatos intradomiciliares dos pacientes com hanseníase através da ESF.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Rastrear os contatos intradomiciliares dos pacientes com hanseníase cadastrados no Programa de Controle de Hanseníase em tratamento do Centro de Saúde Dr. José Carlos Macieira, em São Luís– Maranhão.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Atualizar, capacitar e sensibilizar os profissionais de saúde para ações de prevenção e controle da doença;

b) Mapear os contatos intradomiciliares dos pacientes com hanseníase cadastrados no Programa de Controle de Hanseníase em tratamento no período de 2013 a 2017, na unidade de saúde para ações de controle da doença;

c) Realizar atividades de educação em saúde;

d) Conscientizar os pacientes com hanseníase da importância do exame dermatoneurológico de seus contatos intradomiciliares;

e) Buscar ativamente e realizar a investigação epidemiológica dos contatos intradomiciliares dos pacientes com hanseníase;

f) Realizar o exame dermatoneurológico de todos os contatos intradomiciliares, além de fazer as recomendações sobre o uso da vacina BCG de acordo com a avaliação da cicatriz vacinal e indicar o tratamento da doença em casos diagnosticados.

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5 REVISÃO DE LITERATURA 5.1 Hanseníase

A hanseníase é uma doença bastante antiga e possui uma imagem ruim diante da história e na memória da humanidade, pois tempos distantes é considerada uma doença contagiosa, mutilante e incurável, provocando rejeição, discriminação e exclusão do doente na vida social. Naquela época, as pessoas sofriam com a doença e eram confinadas e tratadas com leprosários favorecendo o estigma da doença e o preconceito contra o doente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2001).

Esse estigma ocasionado pela hanseníase favoreceu como uma condição complexa, que perpassa pelo processo de mudança gradativo através dos anos.

Diante disso é que muitos atitudes ainda estão sendo realizadas com o intuito de amenizar esse estigma. Dentre as mudanças foi à alteração do nome lepra para hanseníase, mas nem todos os países adotaram esta nomenclatura. O Brasil teve a iniciativa pioneira de substituir oficialmente o termo lepra por hanseníase (QUEIROZ, PUNTEL, 1997).

A transmissão da doença é através de uma pessoa doente, sem tratamento, que por meio das vias áreas superiores (mucosa nasal e orofaringe) no qual elimina o bacilo para o meio exterior, mediante secreções nasais, tosse, espirros, infectando outras pessoas suscetíveis. A doença possui o período de incubação, que dura em média, de 2 a 5 anos. Porém, estima-se que apenas uma parcela da população que é exposto com a bactéria manifeste a doença, na qual envolve principalmente a pele e os nervos periféricos, como também se manifesta de forma sistêmica, comprometendo articulações, olhos, testículos, gânglios e outros órgãos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).

Diante das manifestações clínicas estão manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em parte do corpo com perda ou alteração de sensibilidade; áreas de pele seca e com diminuição da sudorese; áreas da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas; sensação de formigamento (parestesias) ou diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato; dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas; edema de mãos e pés; diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e

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doloridos; úlceras de pernas e pés; nódulos no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos; febre, mal estar geral, emagrecimento, dor nas articulações; sangramento, feridas e ressecamento do nariz;

ressecamento nos olhos. Os locais com maior predisposição para o surgimento das manchas são as mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas, embora em alguns casos, a hanseníase possa ocorrer sem manchas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

Dessa forma, o diagnóstico clínico, sobretudo é realizado basicamente nos serviços de Atenção Básica de Saúde, através do exame dermatoneurológico, com o intuito de detectar lesões ou áreas de pele com alteração de força muscular, sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos. Em alguns casos raros é fundamental solicitar exames complementares para confirmação diagnóstica. O exame baciloscópico deve ser efetuado em casos de dúvidas no diagnóstico clínico, em unidade de referência, considerado este como exame complementar para a classificação dos casos em multibacilar e paucibacilar. A baciloscopia positiva indica hanseníase multibacilar, independente do número de lesões. O exame histopatológico é indicado como suporte na elucidação diagnóstica e em pesquisas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

Diante do diagnóstico clínico, realiza-se a classificação operacional do caso de hanseníase, tornando-se como base o número de lesões cutâneas, segundo os seguintes critérios: paucibacilar (PB), pessoas com até cinco lesões de pele, e multibacilar (MB), pessoas com mais de cinco lesões de pele. Essa classificação operacional visa ao tratamento ambulatorial com o esquema PQT/OMS (poliquimioterapia), que deve ser supervisionado pelo profissional de saúde. Para os casos paucibacilares, o tratamento leva seis meses, a terapia com rifampicina e dapsona e, para os multibacilares, são doze meses, utilizando-se a rifampicina, dapsona e clofazimina. Ressalta-se que assim que ocorre a adesão ao tratamento o paciente deixa de transmitir a doença e não necessitando ser afastado do trabalho ou do convívio familiar (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).

O diagnóstico clínico minucioso é fundamental, pois a hanseníase pode ser confundida com outras doenças dermatológicas ou neurológicas, devido aos sintomas serem semelhantes. As principais doenças dermatológicas são:

Eczemátide (Pitiríase alba, Dartro volante); Pitiríase Versicolor (“pano branco”);

Vitiligo; Dermatofitoses (tinea corporis); As principais doenças neurológicas são:

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síndrome do túnel do carpo; neuralgia parestésica; neuropatia alcoólica, neuropatia diabética e lesões por esforços repetitivos (LER) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

Desse modo é que a prevenção dessas incapacidades que a doença provoca, a importância do diagnóstico precoce, tratamento com PQT, exame dos contatos, vacina BCG, identificação e tratamento adequado das reações e neurites, orientação de autocuidado, bem como apoio emocional e social. A prevenção de incapacidades é necessária em alguns casos após a alta de PQT (reações, neurites e deformidades em olhos, mãos e pés). A avaliação neurológica, classificação do grau de incapacidade, aplicação de técnicas de prevenção e a orientação para o autocuidado são procedimentos realizados nas unidades de saúde. Tais medidas são de grande relevância para evitar sequelas, tais como: úlceras, perda da força muscular e deformidades (mãos em garra, pé caído, lagoftalmo). Portanto, é preconizado o encaminhamento às unidades de referência nos casos de maior complexidade. Nos casos que já existem deformidades físicas, faz parte do tratamento orientações para o autocuidado, cirurgias, exercícios pré e pós- operatórios, além da indicação de prótese e órteses (BRASIL, 2008).

O objetivo, no entanto é promover uma melhor qualidade de vida das pessoas acometidas pela hanseníase (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). Os contatos, quando identificados, devem ser submetidos ao exame dermatoneurológico. Em casos confirmado o diagnóstico de hanseníase, devem ser logo tratados. Os casos não diagnosticados devem ser informados a cerca da doença e do aparecimento de sinais e sintomas e, neste caso, procurar os serviços de saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). O exame do contato compõe-se em examinar todas as pessoas que convivem no mesmo domicílio com os pacientes em tratamento de hanseníase.O exame de contatos é uma atividade necessária para identificar e tratar precocemente novos casos de hanseníase (PEIXOTO et al. 2011).

5.2 Prevalência da Hanseníase

A hanseníase tem sido um problema de saúde pública que necessitou de grandes esforços para sua erradicação e tem sido empregado sob orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Apesar do avanço em números na queda, porém não será suficiente para chegar ao desejado dos Objetivos de

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Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas, na qual seria erradicar a hanseníase até o fim de 2015, determinando um valor de no máximo um caso a cada 10 mil habitantes. Diante disso, o Brasil continua a possuir dois títulos perversos, o único país do mundo que não alcançou a extinção da doença e ainda centraliza novos casos novos a cada ano (FIOCRUZ, 2015).

Dados atuais indicam que em 2013, no Brasil, a prevalência foi de 1,42 casos por dez mil habitantes, correspondendo a 28.445 casos em tratamento. Embora se obtivesse uma redução dos índices da doença no país e de detecção de casos novos, algumas regiões como Norte, Nordeste e Centro-Oeste são consideradas como áreas endêmicas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015). Ainda estão concentrados os municípios de maior endemicidade estão concentrados no entorno da Amazônia brasileira, principalmente em Rondônia, Mato Grosso, oeste de Goiás, Tocantins, Maranhão e sudoeste do Pará (IGNOTTI, PAULA, 2011).

Outra estimativa é com relação ao coeficiente de detecção de hanseníase em menores de 15 anos de idade. Entre os oito Estados que apresentou tendência estacionária, Tocantins manteve média hiperendêmica no período, Amapá e Bahia apresentaram taxa muito alta e Alagoas alta. As UF avaliadas como hiperendêmica no ano de 2016 foram: Tocantins (19,06 por 100 mil habitantes), Mato Grosso (13,56 por 100 mil habitantes) e Maranhão (11,42 por 100 mil habitantes). Como muito alta foram: Pará (8,74 por 100 mil habitantes), Piauí (5,74 por 100 mil habitantes) e Pernambuco (5,45 por 100 mil habitantes); e alta as UF: Rondônia (3,74 por 100 mil habitantes), Acre (3,32 por 100 mil habitantes), Amazonas (2,76 por 100 mil habitantes), Roraima (4,79 por 100 mil habitantes), Ceará (3,25 por 100 mil habitantes), Sergipe (2,65 por 100 mil habitantes), Bahia (2,59 por 100 mil habitantes) e Goiás (2,89 por 100 mil habitantes). As demais UF apresentaram taxa de detecção média (0,50 a 2,49 por 100 mil habitantes) e baixa (< 0,50 por 100 mil habitantes) (SCHNEIDER, FREITAS, 2018).

No entanto, apesar de algumas apresentarem propensão estacionária, as cidades, Palmas e São Luís registraram a média da taxa de detecção entre os anos de 2001 e 2016 hiperendêmica.

Outro dado é o coeficiente de detecção de casos novos diagnosticados com grau II de incapacidade alcançou 1,15 casos por 100 mil habitantes em 2012. Entre as regiões, o Norte e Sul mantêm redução constante deste indicador. O Nordeste e o Sudeste apresentaram pequeno aumento em 2012. O Centro-Oeste mostrou

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flutuação neste indicador. Chamou atenção o resultado deste indicador para o Maranhão e o Mato Grosso, que além de apresentarem mais de 3,5 casos novos com grau II de incapacidade no momento diagnóstico, não mostraram redução ao longo da série, o que caracteriza manutenção da detecção tardia. Situações em que a detecção cai e ocorre aumento na detecção de casos com grau II de incapacidade sinalizam atraso no diagnóstico dos pacientes (GRACIE et al. 2015).

Sabe-se que o maior risco de adoecimento encontra-se entre os contatos dos casos novos diagnosticados. Por esta razão, o exame de contatos, particularmente os intradomiciliares, é a ação mais estratégica dirigida para a busca ativa de casos da doença (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). No Brasil, em média são examinados 85,9% dos contatos registrados daqueles que deveriam ter sido examinados. Dentre as Unidades da Federação, apenas Acre, Sergipe, Espírito Santo, Rondônia, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal apresentaram bom desempenho na cobertura de exames de contatos de hanseníase. Goiás apresentou resultado precário quanto ao percentual de contatos examinados. O Maranhão e as outras quinze Unidades da Federação apresentaram desempenho regular (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

O Percentual de contatos de casos novos de hanseníase registrados no Maranhão em 2012 foi de 64,8% e no Brasil 74,5% (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

É importante ressaltar que, as condições socioeconômicas e ecológicas são fatores ligados para a redução da carga da doença, demonstrando condições socioeconômicas precárias que estão diretamente relacionadas ao nível de higiene, no aglomeramento incorporado das famílias, a baixa escolaridade, nas condições integrais na saúde, má nutrição e movimentos migratórios, de acordo com a literatura estes são fatores associados à hanseníase (LEE et al. 2015). O Brasil apresentou variadas mudanças sociais nos últimos anos, dentre elas a diminuição da desigualdade e da pobreza (ANDRADE et al. 2013). No entanto, ainda há desigualdades a serem enfrentadas, que suscitariam uma relevante evolução no controle da doença.

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6 METODOLOGIA

Trata-se de um plano de intervenção, descritivo, prospectivo de abordagem quantitativa, que será realizado na Unidade Básica de Saúde Dr. Carlos Macieira, pertencente ao município de São Luís- MA.

Com base no diagnóstico da população acompanhada na unidade de saúde o público-alvo do projeto de intervenção será com os contatos de intradomiciliares de pacientes com hanseníase, cadastrados no Programa de Controle de Hanseníase e em tratamento no período de 2013 a 2017 do Centro de Saúde Dr. José Carlos Macieira.

Para realização do estudo, a bibliografia utilizada para a revisão de literatura foi baseada em dados atuais de hanseníase no Brasil e Maranhão, através do Ministério da Saúde, INCA e busca de artigos científicos da SCIELO.

Além disso, o projeto de intervenção será baseado em algumas ações estratégicas, primeiramente serão realizados através do levantamento de cadastrados: mapear os contatos intradomiciliares dos pacientes com hanseníase em tratamento cadastrados no Programa de Controle de Hanseníase no período de 2013 a 2017 como também, avaliação de prontuários dos pacientes, buscar dados e informações para verificar se estão curados, em tratamento ou abandono.

Logo, será realizada a busca ativa e investigação epidemiológica dos contatos intradomiciliares dos pacientes com hanseníase: realizar o exame dermatoneurológico de todos os contatos intradomiciliares, além de fazer as recomendações sobre o uso da vacina BCG de acordo com a avaliação da cicatriz vacinal e indicar o tratamento nos casos novos diagnosticados. Serão analisadas questões referentes à identificação; sexo; idade; grau de parentesco; forma clínica e classificação operacional do caso índice; número de contatos de Hanseníase por caso; resultados do exame dermatoneurológico e situação vacinal por BCG dos contatos. Essas ações serão realizadas de julho a dezembro 2018.

Para o registro do “Grau de Parentesco” será utilizado o critério por Durães et al. (2005) que considera:

Consanguíneo 1º Grau - pai, mãe, filhos, irmãos;

Consanguíneo 2º Grau – os demais parentes consanguíneos (tios, primos de 1º Grau, sobrinhos);

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Parentes não consanguíneos – cônjuge, sogro, nora, cunhada.

No resultado do exame dermatoneurológico dos contatos será considerado:

Suspeito, Doente e Normal, de acordo com o definido pelo Ministério da Saúde.

A intervenção visa à propagação de informações e orientações aos contatos e pacientes acometidos pela doença, serão realizadas também oficinas didáticas aumentando o nível de informação e a conscientização da realização tratamento com recursos audiovisuais na unidade de saúde.

O estudo foi submetido ao comitê de ética, estando de acordo com o que é preconizado pela Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Foram respeitados os aspectos éticos durante todas as etapas do estudo.

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7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES Mês

01/2018

Mês 02/2018

Mês 03/2018

Mês 04/2018

Mês 05/2018

Reunião com Equipe

Saúde da Família X X

Lançamento do projeto

X X

Levantamento de dados

bibliográficos X

X X X

Início das atividades

X X X X X

Execução do plano

X X X X X

Apresentação das atividades realizadas e os resultados

alcançados

X X X

Envio do resultado do plano de intervenção

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8. RECUSRSOS NECESSÁRIOS

Fonte: autora, 2018

RECURSOS MATERIAIS E AÇÕES RECURSOS HUMANOS

Consulta de prontuários Médico / Equipe de Enfermagem/ACS Capacitar a ESF: abordagem e busca

ativa pelos ACS

Médico

Material expositivo: cartazes

ilustrativos para palestras e oficinas educativas

Médico / Equipe de Enfermagem

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9 RESULTADOS ESPERADOS

Diante do exposto, este projeto de intervenção tem como proposta realizar ações de controle dos contatos intradomiciliares de pacientes com hanseníase, aumentar o nível de informação da doença, a importância da adesão ao tratamento e o rastreamento de novos casos.

O processo de acompanhamento do usuário com hanseníase é tarefa da saúde básica e da ESF, a partir do seu diagnóstico é necessário que ele seja bem orientado e esclarecido sobre a patologia, portanto apresentar ações educativas aos contatos e aos pacientes, com vista na estimulação do autocuidado, demonstrando as possíveis sequelas que a doença traz é de extrema importância para que desenvolvam conhecimentos, habilidades e adquiram novos hábitos.

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REFERÊNCIAS

ANDRADE MV, NORONHA KVMS, MENEZES RM, SOUZA MN, REIS CB, MARTINS DR, et al. Desigualdade socioeconômica no acesso aos serviços de saúde no Brasil: um estudo comparativo entre as regiões brasileiras em 1998 e 2008. Economia Aplicada 2013; 17:623-45.

BRASIL, Ministério da Saúde. (2013). Disponível em:

http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2013/08/filhos-de-pessoas-com- hanseniase-receberao-indenizacao. Acesso fev 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle da hanseníase na atenção básica: guia prático para profissionais da equipe de saúde da família. elaboração de Maria Bernadete Moreira e Milton Menezes da Costa Neto. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Hanseníase: Atividades de controle e manual de procedimentos/

área técnica de dermatologia. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica nº 21. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose. 2ª ed. rev. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de prevenção de incapacidades. 3. ed., rev. e ampl. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Brasil reduz casos de Hanseníase em menores de 15 anos. 69ª ed. Brasília - DF; 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Controle da Hanseníase - PNCH. Relatório de Gestão maio de 2007 a dezembro de 2008. Brasília; 2009.

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