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Agrotec respondeAutor(es):AgrotecPublicado por:PublindústriaURLpersistente:URI:http://hdl.handle.net/10316.2/25749Accessed :16-Oct-2022 04:32:55

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Academic year: 2022

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Agrotec responde

Autor(es): Agrotec Publicado por: Publindústria URL

persistente: URI:http://hdl.handle.net/10316.2/25749 Accessed : 16-Oct-2022 04:32:55

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*2182-4401F*

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AGROTE C

A AGROTEC, cumprindo o seu objectivo de colocar as suas páginas ao serviço dos empresários agrícolas, entendeu que uma das necessidades mais prementes por eles sentida é obter de forma rápida e clara resposta técnica a problemas relacionados com a sua actividade (direito, patologia, enologia, silvicultura, zootecnia, apicultura, olivicultura,

agricultura tropical, etc).

Assim, os leitores que queiram, poderão remeter-nos pelo correio a sua consulta (gratuita), que deverá ser sucinta e objectiva.

As questões serão publicadas na revista no número seguinte, podendo ser resumidas e adaptadas pela redacção da Agrotec.

Se possível e útil para a resposta a ser dada deverão ser enviadas amostras de material ou fotos.

A Agrotec encaminhará a questão colocada para especialistas nas áreas que versem a consulta.

Se, com o envio da consulta, for fornecido um endereço de e-mail, as respostas serão dadas directamente logo que disponíveis e posteriormente publicadas no número seguinte da revista.

Por correio:

Praça da Corujeira, n.o 38, 4300-144 Porto

Por e-mail:

secretariado@publindustria.pt

Nota: se for necessário realizar análises laboratoriais ao material enviado, e estas impliquem algum pagamento, o consulente será antecipadamente informado.

FOLHAS DE EUCALIPTO COM MANCHAS

Numa jovem plantação de eucaliptos (2011) surgiram no final do Verão muitas árvores com as manchas que se vêm nas fotos que envio. É uma doença? Tem trata- mento? Pode provocar prejuízos?

Leonardo José da Silva Agrotec: Relativamente à imagem que enviou, trata-se de um ataque de um fungo Mycosphaerella spp geralmente referido no meio florestal como Micosfarela. Em Portugal ocorre com mais frequência no litoral, e como quase todos os fungos, em locais húmidos em períodos com temperaturas altas. Os danos sentem-se principalmente nos primeiros anos, e traduzem-se numa perda de produtividade por redução da capacidade de fotossíntese da árvore, podendo em ataques muito severos provocar a morte das plantas jovens. No entanto, e como o fungo ataca principalmente as folhas jovens (as de maior dimensão e de cor verde claro), a árvore por norma recupera bem após a mudança para as folhas adultas.

O grupo PortucelSoporcel comercializa actualmente uma variedade de clones que, por mudarem para a folha adulta mais ra- pidamente, estão a dar resultados positivos na prevenção desta doença. De qualquer forma, a preparação de terreno deve ser fei- ta de forma a promover uma boa drenagem e arejamento da plantação.

Carlos Pinto João Eng. Florestal

INSECTO DESCONHECIDO

Na nossa plantação de couves (penca, ga- lega e bróculo) tivemos um enorme ataque durante o Verão do insecto de que se envia foto, havendo milhares deles em cada pé de couve, estragando as folhas e em alguns destruindo a ponta da couve que acabava ramificando. A plantação foi estrumada, não foi adubada nem se fez nenhuma apli- cação de insecticidas em toda a parcela nem nas culturas vizinhas (cebola).

Qual é este insecto? É comum? (nunca o tínhamos notado…). Como tratar?

Margarida Silva Agrotec: Nestes, como noutros insectos, a identificação correcta ao nível específico é por vezes complexa sem o exame laboratorial dos insectos (pelo que se recomenda que em próximas consultas sejam enviados exemplares de amostra).

Contudo, as fotos enviadas permitem fazer uma aproximação, crendo-se que se está perante o percevejo-da-couve, pertencente ao género Eurydema (Hemiptera:

Pentatomidae). No Sul da Europa existem pelo menos três espécies, podendo duas delas ser confundidas, pois são muito semelhantes, nomeadamente o Eurydema ventralis e o Eurydema ornata.

Em Portugal, estas espécies têm pelo menos duas gerações, e apresentam grande pre- dilecção por couves. Na geração outonal é comum apresentar sobretudo a cor vermelha, mas na geração primaveril apresenta formas vermelhas, alaranjadas e amarelas. É comum em brássicas (couves) em modo de produção biológico porém, a razão para o desequilíbrio observado é desconhecida (talvez o facto de a Primavera e Verão terem sido anormais do ponto de vista climático). Outras explicações para o aparecimento de desequilíbrios são doses elevadas de azoto ou aplicações de insecticidas. Quanto a tratamentos, temos como opções insecticidas organofosforados ou piretróides, de entre os homologados para

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horticultura. Em modo de produção biológi- co pode-se utilizar um óleo vegetal (óleo de colza refinado) ou um sabão potássico, pois costumam ser eficazes, podendo também utilizar-se o espinosade (Spintor).

António Mexia Professor Instituto Superior de Agronomia

COMO SALVAR AS FOTÍNIAS DO MEU JARDIM?

No meu jardim algumas das fotínias apre- sentam umas manchas acastanhadas nas folhas. Inicialmente são pontuações aver- melhadas que depois alastram e acabam por secar. O que é e como posso tratar?

José de Sousa (Porto) Agrotec: Aparentemente as suas plantas apresentam infecções provocadas pelo fungo Entomosporium maculatum causador da entomosporiose, doença bastante comum nas fotínias e em rosáceas, como roseiras e macieiras.

Este fungo hiberna na forma de micélio nas folhas contaminadas do ano anterior.

As manchas negras da entomosporiose podem aparecer nas folhas e nos ramos, são arredondadas e avermelhadas, dentro das quais aparecem pequenas crostas pretas consequência da frutificação do fungo.

Estas manchas vão aumentando por toda a superfície das folhas, perdendo a sua cor e beleza original.

A infecção ocorre quando as folhas ficam durante 8 horas sujeitas a um filme de água

e com temperaturas entre 20-25 ºC.

Para que haja infecção é necessário que as folhas estejam molhadas; há que evitar que se formem filmes de água sobre as folhas que facilitam a infecção, nomeadamente a partir de salpicos do chão. Como medidas preventivas, sugere-se recolher e quei- mar as folhas caídas durante o Inverno, evitar regar molhando as folhas e em dias quentes, fazer uma poda alta, evitar fortes adubações azotadas e espaçar adequada- mente as plantas para permitir o arejamen- to entre elas e assim reduzir o período de humectação.

Algumas variedades, como a "Red Robin", são tolerantes a esta doença. Em caso de uma incidência muito grave, poderá aplicar, por exemplo, o Tiofanato de metilo (TOCSIN WG), o Propiconazol (Bumper) e o Mancozeb, além de fungicidas cúpri- cos, nomeadamente o hidróxido de cobre (Kocide, etc).

Cecília Monteiro, Biotecnóloga

Referências

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