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Fatores de risco e hábitos de vida associados ao acesso pré-natal de gestantes de risco habitual

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM. BÁRBARA DOS SANTOS CRISÓSTOMO. FATORES DE RISCO E HÁBITOS DE VIDA ASSOCIADOS AO ACESSO PRÉNATAL DE GESTANTES DE RISCO HABITUAL. FORTALEZA-CE 2019.

(2) BÁRBARA DOS SANTOS CRISÓSTOMO. FATORES DE RISCO E HÁBITOS DE VIDA ASSOCIADOS AO ACESSO PRÉNATAL DE GESTANTES DE RISCO HABITUAL. Projeto de Pesquisa submetido ao Programa de Graduação do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem, em julho de 2019.. Orientadora: Profª. Drª. Priscila de Souza Aquino. Fortaleza - CE 2019.

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(4) BÁRBARA DOS SANTOS CRISÓSTOMO. FATORES DE RISCO E HÁBITOS DE VIDA ASSOCIADOS AO ACESSO PRÉNATAL DE GESTANTES DE RISCO HABITUAL. Projeto de Pesquisa submetido ao Programa de Graduação do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem, em julho de 2019.. Aprovada em: _25_/_06_/_2019_.. BANCA EXAMINADORA. ________________________________________ Profa. Dra. Priscila de Souza Aquino (Orientadora) Universidade Federal do Ceará (UFC). _________________________________________ Profa. Dra. Enfermeira Samila Gomes Ribeiro Universidade Federal do Ceará (UFC). _________________________________________ Profa. Ms. Enfermeira Marianne Maia Dutra Balsells Universidade Federal do Ceará (UFC).

(5) A Deus. Aos meus pais, Ana Lúcia e Expedito e ao meu filho, Heitor..

(6) AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar, agradeço a Deus, que sonhou antes de mim com essa faculdade e me deu energia e sabedoria para concluir esse trabalho. Obrigada Senhor, por estar comigo em todos os momentos e nunca ter me abandonado, por ter me dado forças e me renovado quando eu não considerava mais possível, por todo direcionamento e amor. Também te agradeço pela família maravilhosa, pelo filho abençoado, pelos amigos fieis e pelo teu chamado em minha vida, o evangelho. Aos meus pais que estiveram sempre ao meu lado, me incentivando todos esses anos, em especial a minha mãe, que cuidou do meu filho para que eu pudesse concluir esse curso, sem ela isso não teria sido possível. Agradeço por sempre terem colocado a família e a educação em primeiro lugar. Ao meu amado filho, você que me deu forças desde o ventre para continuar a lutar, você é luz por onde passa, todo o esforço foi por você, meu amor, para te proporcionar uma vida digna e te servir de exemplo. Obrigado por todas as palavras de amor e carinho, eu te amo! Aos meus irmãos, Diego e Bruno, por se fazerem presentes, por todas as palavras de apoio e por estarem sempre dispostos a me ajudar. A todos os meus familiares, em especial a minha tia, Ana Paula, que esteve comigo em oração para que esse dia se concretizasse. A minha orientadora, Professora Doutora Priscila de Souza Aquino, por todas as orientações, paciência e carinho, a senhora será sempre um modelo de profissional para mim. Aos meus amigos da graduação, por me ajudarem quando precisei e terem feito dos meus dias na Universidade mais felizes. Aos profissionais da instituição em que foi realizada essa pesquisa pelo apoio e recepção. A Denise, Giovanna, Alessandra e Marianne, agradeço por terem me ajudado na coleta de dados e colaborado comigo na confecção desse trabalho, esse trabalho também é de vocês. Meu muito obrigada a todos!.

(7) “Àquele. que. é. capaz. de. fazer. infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém! ” (Efésios 3:20-21).

(8) RESUMO Introdução: O período gestacional envolve diversas e complexas mudanças biológicas, psicológicas, sociais e culturais, constituindo-se um momento de maior vulnerabilidade. Nesse contexto, o pré-natal é primordial para o acompanhamento e garantia da saúde do binômio mãe-filho, sendo um indicador de saúde determinante para avaliar a qualidade da Atenção Básica. Logo, a procura precoce da gestante pela assistência pré-natal é determinante para a qualidade e adequação do serviço prestado. Objetivo: Avaliar a qualidade da assistência pré-natal de enfermagem, prestada a gestantes de risco habitual. Método: Trata-se de um estudo avaliativo, por meio de análise do indicador processo para julgar e comparar adequação de serviços ou programas de saúde. Foi realizado no período de dezembro de 2018 a junho de 2019, sendo constituído pela avaliação do processo e coleta de dados, sendo desenvolvido na Casa de Parto Natural Lígia Barros Costa (CPN), situada em Fortaleza no Estado do Ceará. A amostra incluiu prontuários de agosto de 2015 a dezembro de 2018, assim foram analisados 344 pré-natais. Coletou-se informações relacionadas aos aspectos sociodemográficos, clínicos e obstétricos e procedimentos clínicos e obstétricos associando com o início precoce e número de consultas pré-natal, através de testes estatístico, as frequências absolutas, relativas e medidas de tendência central, além do teste de Qui-quadrado de associação Pearson, Odds Ration (OR), Teste exato de Fisher e Razão de verossimilhança (para correlacionar as variáveis) com intervalo de 95% de confiança, com p<0,05 para associação significante. Resultados e Discussão: A prevalência do perfil de gestantes atendidas foi de mulheres com idade entre 20 a 34 anos, primíparas, com ensino secundário, com companheiro e alguma ocupação. Observou-se que as adolescentes apresentaram uma tendência a usar mais drogas ilícitas quando comparadas a mulheres com mais idade, bem como gestantes com menor escolaridade também usaram mais drogas ilícitas, já mulheres com companheiros tinham 34% mais chance de não utilizar drogas ilícitas. Das gestantes atendidas na CPN, apenas 23% (n=79) tiveram adequação a Rede Cegonha, com início até a 12ª semana de gestação e 7 ou mais consultas. Conclusão: Conclui-se que o serviço necessita de melhoras quanto ao processo assistencial, merecendo atenção especial dos profissionais para a melhoria da qualidade da assistência pré-natal de enfermagem. Palavras-Chave: Enfermagem. Estudo avaliativo. Indicadores de Saúde. Pré-natal..

(9) SUMÁRIO. 1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 8. 2. OBJETIVOS ..................................................................................... 11. 2.1. Objetivo Geral ................................................................................. 11. 2.2. Objetivos Específicos .................................................................... 11. 3. MÉTODO .......................................................................................... 12. 3.1. Tipo de estudo ................................................................................ 12. 3.2. Período e Local de Estudo ............................................................ 12. 3.3. População e Amostra ..................................................................... 13. 3.4. Coleta de Dados .............................................................................. 13. 3.5. Análise de Dados ............................................................................ 14. 3.6. Aspectos Éticos .............................................................................. 14. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................... 15. 5. CONCLUSÃO .................................................................................. 22. REFERÊNCIAS ................................................................................ 23. ANEXO A – Instrumento de Coleta de Dados ............................... 26.

(10) 10. 1 INTRODUÇÃO O período gestacional envolve diversas e complexas mudanças biológicas, psicológicas, sociais e culturais, constituindo-se um momento de maior vulnerabilidade. Compreende três fases – pré-natal (PN), parto e puerpério – sendo o PN caracterizado pelo período que vai desde a concepção ao início do trabalho de parto (TP). Para muitas mulheres o pré-natal configura-se como a porta de entrada para o serviço de saúde. Assim, a atenção à mulher nesse período, deve incluir ações de prevenção e promoção da saúde, incluindo diagnóstico e tratamento de intercorrências que possam surgir (BRASIL, 2016). Nesse contexto, o pré-natal (PN) é primordial para o acompanhamento e garantia da saúde do binômio mãe-filho, sendo um indicador de saúde determinante para avaliar a qualidade da Atenção Básica. Logo, a procura precoce da gestante pela assistência pré-natal é determinante para a qualidade e adequação do serviço prestado (BRASIL, 2016). Segundo o Ministério da Saúde (MS), o objetivo do acompanhamento PN é assegurar o desenvolvimento da gestação, levando a um parto saudável. Deverá, portanto, envolver aspectos psicossociais, atividades educativas e preventivas, buscando incluir parceiro/a e/ou família, visando um cuidado humanizado (BRASIL, 2012). Visando suprir a necessidade de atenção específica à gestante, RN e puérpera, o MS, no ano 2000, criou o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), que tem como objetivo reduzir as taxas de mortalidade perinatal, neonatal e materna; melhorar o acesso, cobertura e qualidade do acompanhamento pré-natal, assistência ao parto, puerpério e nascimento; ampliar as ações do MS aumentando o investimento na atenção obstétrica e neonatal, garantindo a humanização da assistência à mulher e à criança, instituindo o direito a atendimento digno e de qualidade, assegurando o acesso à maternidade (BRASIL, 2002). O PHPN também instituiu atividades que funcionam como indicadores para avaliação e monitoramento da qualidade da assistência prestada. Esses indicadores avaliam o início precoce do pré-natal, número de consultas pré-natal e puerperal, imunização antitetânica, realização de exames básicos, teste anti-HIV,.

(11) 11. sífilis congênita, realização de atividades educativas, classificação de risco, mortalidade materna e neonatal (BRASIL, 2002). Visando melhorar os índices de mortalidade materno-infantil, bem como garantir os direitos da mulher ao planejamento reprodutivo, à atenção humanizada na gravidez, parto e puerpério, e às crianças o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis, foi criado pelo MS, em 2011 a Estratégia Rede Cegonha, reafirmando que a gravidez e o parto são eventos biopsicossociais (BRASIL, 2011). Dessa forma, a Rede Cegonha possui três objetivos principais, sendo eles: Fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatro meses; organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade; e reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal (BRASIL, 2011). A Rede Cegonha prevê ações para a melhoria da assistência PN, a saber: captação precoce da gestante e qualificação da assistência; acolhimento às intercorrências na gestação com avaliação e classificação de risco; acesso ao prénatal de alto risco quando necessário; acesso a exames de baixo e alto risco, bem como seus resultados em tempo oportuno; vinculação da gestante a maternidade; ações educativas; prevenção de ISTs; transporte seguro, além de boas práticas na atenção ao parto e nascimento (BRASIL, 2011). Estudos evidenciam que grande parte de mortes materno-infantil são evitáveis, tais como hipertensão, hemorragias e infecções, prematuridade e baixo peso ao nascer. Um PN com início precoce e de qualidade se configura como fatores essenciais para redução de desfechos desfavoráveis (FIGUEIREDO, et al, 2012; BRASIL, 2018). De acordo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do MS, em 2017, foram registrados 1718 casos de morte materna no Brasil e 84 no Ceará, sendo por causas obstétricas diretas, indiretas e não especificadas. Ainda com base nos dados do SIM, foram registrados, em 2017, 36223 casos de morte infantil até um ano de idade no Brasil, sendo 25608 recém-nascidos (RNs). No Ceará foram notificados 1688 casos de morte até um ano de idade, desses 1175 são RNs (BRASIL, 2017a; BRASIL, 2017b)..

(12) 12. Nesse contexto, como as práticas realizadas no PN são determinantes para o desfecho perinatal satisfatório, faz-se necessário, também, a avaliação da assistência prestada à gestante, permitindo identificar possíveis falhas nessa assistência, e, assim, desenvolver estratégias para melhoria da qualidade assistencial (VIELLAS et al., 2014). Assim, a assistência de enfermagem, tem grande relevância por contemplar um conjunto de cuidados, procedimentos e orientações que visam garantir e preservar a atenção à saúde materno-infantil em sua integralidade, detectando precocemente complicações e intercorrências na gravidez, além de auxiliar a mulher no preparo para o parto e puerpério (BRANDÃO, 2012; SANTOS; MATÃO, 2014; MUNIZ et al., 2018). Donabedian (1991) considera que a qualidade dos serviços de saúde está relacionada à sua capacidade de adequação às necessidades, expectativas e padrão de atendimento da população. As informações para a avaliação dessa qualidade devem ser baseadas na análise da estrutura, do processo e do resultado. A estrutura aborda recursos físicos, materiais e humanos. Já o processo contempla as atividades relacionadas à assistência e o resultado aponta para o efeito que as ações e os procedimentos tiveram sobre o estado de saúde. Reforça-se, assim, a importância da realização de estudos avaliativos voltados para a assistência em saúde, com o objetivo de auxiliar na tomada de decisões de gestores para melhoria da qualidade dos serviços. Assim, o presente estudo foi desenvolvido a fim de responder a seguinte questão norteadora: A assistência PN de enfermagem ofertada a gestantes de risco habitual, em um serviço de saúde escola apresenta adequabilidade da assistência quanto aos indicadores de processo estabelecidos pelo MS? Ressalta-se a importância do estudo, tendo em vista a necessidade de avaliação da qualidade dos serviços, a adequabilidade a Rede Cegonha e seu objetivo de reduzir as taxas de morbimortalidade materna e perinatal, e a atualização dos dados da instituição, uma vez que não faz parte da rede de Atenção Básica à Saúde, do município de Fortaleza. Ademais, espera-se que os resultados dessa pesquisa suscitem mudanças que se fazem necessárias na assistência PN, provocando reflexões quanto à prática da assistência..

(13) 13. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral . Avaliar a qualidade da assistência pré-natal de enfermagem, prestada a gestantes de risco habitual, segundo indicadores de processo.. 2.2 Objetivos Específicos . Analisar a adequação do indicador processo, no pré-natal oferecido a gestantes de risco habitual.. . Verificar a associação entre as variáveis sociodemográficas e os hábitos de vida das gestantes.. . Associar as características sociodemográficas, clínicas e obstétricas com a idade gestacional de início do pré-natal e com o número de consultas realizadas..

(14) 14. 3 MÉTODO 3.1 Tipo de Estudo Trata-se de um estudo avaliativo, por meio de análise do indicador processo para julgar e comparar adequação de serviços ou programas de saúde. A adaptação da definição de estrutura, processo e resultado para o atendimento hospitalar, se tornou referência nos estudos de qualidade de saúde (DONABEDIAN, 1980b). Segundo Donabedian (1980a), o componente processo corresponde à prestação da assistência de saúde segundo padrões técnicocientíficos estabelecidos e aceitos sobre determinado assunto, envolvendo profissionais de saúde e população assistida. Nesse sentido, ao considerar a importância da assistência PN como fator determinante nos desfechos maternos e perinatais, faz-se necessário a avaliação da adequação dessa assistência no serviço de saúde. Sendo assim esse estudo utilizará o indicador processo para avaliar a qualidade da assistência PN. 3.2 Período e Local do Estudo O estudo foi realizado no período de dezembro de 2018 a junho de 2019, sendo constituído pela avaliação do processo e coleta de dados. O estudo foi desenvolvido na Casa de Parto Natural Lígia Barros Costa (CPN), pertencente ao Centro de Desenvolvimento Familiar (CDFAM), pertencente a Pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará (UFC) e administrado pelo Departamento de Enfermagem da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem (FFOE), situada em Fortaleza no Estado do Ceará. Apesar de a CPN estar localizada no Bairro Pici que fica na Regional III, ela não está vinculada a nenhuma regional de saúde de Fortaleza, porém atende uma parte da população, principalmente dos Bairros Pici, Henrique Jorge, Padre Andrade, Bela Vista. Salienta-se que esses bairros possuem um baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), 0,377 (IBGE 2010). O local foi escolhido, pois além do PN ser realizado por enfermeiros, configura campo de prática dos alunos da Graduação, Especialização e PósGraduação em Enfermagem da UFC, sendo um serviço reconhecido e muito procurado pela comunidade, havendo, portanto, a necessidade de atualização da avaliação sobre a assistência pré-natal prestada, visando fornecer informações para.

(15) 15. implementação de estratégias que se fazem necessárias, com o objetivo de fornecer uma melhor qualidade dos serviços voltados para saúde materno-infantil e formação de profissionais qualificados. 3.3 População e Amostra O estudo analisou indicadores de processo da assistência PN oferecida na CPN, através dos prontuários de PN disponíveis, de acordo com a Estratégia Rede Cegonha. A amostra incluiu prontuários de agosto de 2015 a dezembro de 2018. Foram excluídos os que ainda estavam em acompanhamento pré-natal, encaminhados ao pré-natal de alto risco, registro de apenas uma consulta pré-natal e os que não estiverem no arquivo da instituição. Foram totalizados durante esse período 492 prontuários. Destes, 44 estavam ausentes, 55 tinham apenas uma consulta, 46 foram encaminhadas ao PN de alto risco e três ainda estavam em acompanhamento. Compondo-se uma amostra de 342 prontuários. Dessa amostra duas gestantes iniciaram o PN e realizaram 2 acompanhamentos no período, assim foram analisados 344 pré-natais.. 3.4 Coleta de dados A coleta de dados ocorreu por meio da utilização de um questionário semiestruturado (ANEXO A), adaptado do instrumento utilizado por Bernardo (2016). O formulário contém questões relacionadas a aspectos sociodemográficos, clínicos e obstétricos e procedimentos clínicos e obstétricos. A qualidade do PN das gestantes será avaliada baseando-se na Estratégia Rede Cegonha (2011), no PHPN (2002), e no Caderno de Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco (2012) (BRASIL, 2002; BRASIL, 2012b; BRASIL, 2011). No tocante aos aspectos sociodemográficos, foram coletados os seguintes dados: idade, escolaridade, ocupação, estado civil, comorbidades, e histórico de abuso de drogas lícitas e ilícitas. Quanto à história reprodutiva: número de gestações, natimortos e abortos, partos naturais e cesáreas, intercorrências gestacionais atuais. Dos procedimentos clínico-obstétricos foram analisados: idade gestacional (IG) que iniciou a consulta e número de consultas realizadas, que foram analisados nos moldes da Rede Cegonha que estabelece como assistência pré-.

(16) 16. natal adequada as que obtém início de PN até 12 semanas de gestação e 7 ou mais consultas de PN. 3.5 Análise dos Dados As variáveis desfecho da presente pesquisa, contemplam o número de consultas PN, início precoce do PN e a realização dos exames laboratoriais. Já as variáveis preditoras são os dados sociodemográficos, clínicos e obstétricos. Os dados foram armazenados e analisados no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 23.0. Foram calculadas as frequências absolutas, relativas e medidas de tendência central, além do teste de Qui-quadrado de associação Pearson, Odds Ration (OR), Teste exato de Fisher e Razão de verossimilhança (para correlacionar as variáveis) com intervalo de 95% de confiança, com p<0,05 para associação significante. Os resultados foram dispostos em tabelas e gráficos, sendo discutidos conforme literatura pertinente. 3.6 Aspectos Éticos O presente estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFC, obedecendo à Resolução Nº 466/12 instituída pelo Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2012a). Foram seguidos os preceitos da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos: autonomia, não-maleficência, beneficência e justiça. Será utilizado o termo de compromisso para utilização de dados de dados secundários..

(17) 17. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 Caracterização sociodemográfica, clínica e história reprodutiva das gestantes A média de idade das gestantes foi 24 anos, variando de 14 a 45 anos, com desvio padrão de ±6,43 anos. 66,9% (n=230), tinha entre 20 e 34 anos, considerada idade ideal para reprodução. Em relação à escolaridade, 50,3% (n=173) tinham nível de estudo secundário. Observa-se que 74,3% (n=124) das gestantes eram economicamente ativas, 50,3% (n=167) tinham união estável.. Tabela 2 – Caracterização sociodemográfica e clínica das gestantes atendidas na Casa de Parto Natural Lígia Barros Costa. Fortaleza, Ceará, 2019. Variáveis Sociodemográficas n=(344). n. %. ≤ 19 anos. 83. 24,1%. 20 a 34 anos. 230. 66,9%. ≥ 35 anos. 31. 9%. Analfabeta. 1. 0,3%. Primário. 97. 28,2%. Secundário. 173. 50,3%. Universitário. 25. 7,3%. Não informado. 48. 13,9%. Do lar. 43. 25,7%. Outras. 124. 74,3%. Casada. 96. 28,9%. União Estável. 167. 50,3%. Solteira. 63. 19%. Não informado. 18. 1,8%. 1-2. 271. 78,8%. ≥3. 73. 21,2%. 0. 199. 57,8%. 1-2. 132. 38,4%. Idade. Escolaridade. Ocupação. Estado civil. História Reprodutiva Gestação. Paridade.

(18) 18 ≥3. 13. 3,8%. 0. 287. 83,4%. 1-2. 56. 16,3%. ≥3. 1. 0,3%. Cesárea. 61. 17,8%. Parto vaginal. 92. 26,8%. Sim. 169. 49,1%. Não. 152. 44,1%. Não informado. 23. 6,8%. ITU. 40. 11,6%. Anemia. 39. 11,3%. Leucorréia. 26. 7,5%. Outras. 38. 11%. Não informado. 201. 58,6%. Sim. 185. 53,7%. Não. 60. 17,4%. Não informado. 99. 28,9%. Aborto. Tipo de parto. Doença pregressa. Intercorrência na gestação atual. Realização de PCCU na gestação. Fonte: Elaborado pela autora. Estudos como o de Ximenes e Oliveira (2004) ressaltam que a idade isoladamente não se apresenta como um fator que pode levar a complicações materna e infantil. Logo, o mais importante é a qualidade de vida da gestante e assistência de qualidade no PN e parto. No entanto, extremos de idade como menor de 17 anos e maior que 35, representam um fator de risco importante para desfechos perinatais desfavoráveis. Corroboram Silva e Surita (2009) evidenciando que extremos de idade apresentam, em geral, resultados menos favoráveis que as adultas jovens, assim como o aborto espontâneo é mais prevalente nas gestações tardias – maior que 35 anos, e o aborto induzido em adolescentes. Quanto ao perfil obstétrico, a maior parte das gestantes, 185 (53,8%) eram primigestas, 199 (57,8%) nulíparas, 159 (46,2%) multíparas. Dessas,.

(19) 19. 61(17,8%) tinham histórico de cesárea anterior, 57 (16,6%) de aborto e 169 (52,6%) tinham alguma condição de saúde pregressa. Das intercorrências na gestação atual, 143 (41,6%) das mulheres apresentaram alguma, sendo as de maior prevalência ITU acometendo 11,6% (n=40) das gestantes, anemia, 11,3% (n=39), e leucorréia, 7,5% (n=26). Em relação ao acompanhamento ginecológico, 185 (53,7%) realizaram PCCU. Estudo transversal realizado com 928 puérperas demonstrou que 87,8% das mulheres tiveram intercorrência gestacional, sendo ITU (38,2%), anemia (26%) e leucorréia (23,5%) as mais frequentes (VARELA et al., 2018). Gráfico 1 – Principais intercorrências de acordo com a idade das gestantes atendidas no CPN. Fortaleza, Ceará, 2019. 12,00%. 10,1% 10,00%. 8,00% 6% 5,8% 6,00%. 4,9%. 4,00%. 2,00%. 1,1%. 1,4% 0,8%. 0.8% 0,2% 0,2% 0,2%. 0,00% 0,00% Adolescentes ITU. Jóvens adultas Anemia. Leucorréia. Obesidade. Gravidez tardia Sifilis. Fonte: Elaborado pela autora.. 4.2 Hábitos de vida No tocante aos hábitos de vida, oito (2,3%) eram tabagistas, 12 (3,5%) eram etilistas, 81 (23,6%) utilizaram algum tipo de droga ilícita, sendo predominante em gestantes adolescentes quando 77 (22,4%) fizeram uso de drogas ilícitas. Estudo caso-controle apontou que gestantes usuárias de drogas lícitas e ilícitas apresentavam desfechos desfavoráveis, tais como risco aumentado para.

(20) 20. prematuridade, baixo peso ao nascer e baixo índice de Apgar no 1º minuto de vida, além de prejudicar o vínculo afetivo do binômio mãe e filho, interação determinante para a manutenção da saúde da criança, levando redução da amamentação exclusiva e cuidados com o RN (ANTUNES et. al., 2018). As variáveis relacionadas aos hábitos de vida, a saber: tabagismo, etilismo e outras drogas, foram associadas com idade e escolaridade, dispostas na Tabela 3.. Tabela 3 – Associação das características sociodemográficas pelos hábitos de vida das gestantes atendidas na Casa de Parto Natural Lígia Barros Costa. Fortaleza, Ceará, 2019. Etilismo Sim Não. Variáveis Sociodemográficas (n=344) Idade ≤ 19 anos 2 (2,5%) 77 (97,5%) 20 a 34 anos 8 (3,6%) 215 (96,4%) ≥ 35 anos 2 (6,7%) 28 (93,3%) Valor de p 0,624† Escolaridade Analfabeta 1 (100%) 0 (0%) Primário 5 (5,4%) 88 (94,6%) Secundário 3 (1,8%) 167 (98,2%) Universitário 1 (4,2%) 23 (95,8%) Valor de p 0,024† Ocupação do lar Sim 2 (4,8%) 40 (95,2%) Não 6 (4,8%) 118 (95,2%) Valor de p 1,000* Estado civil Com companheiro 9 (3,5%) 248 (96,5%) Sem companheiro 3 (4,5%) 63 (95,5%) Valor de p 0,716* Fonte: Elaborado pela autora †. Hábitos de Vida Tabagismo Sim Não. Outras Drogas Sim Não. 4 (5,1%) 4 (1,8%) 0 (0%). 75 (94,9%) 218 (98,2%) 30 (100%) 0,161†. 77 (98,7%) 1 (1,3%) 4 (1,8%) 214 (98,2%) 0 (0%) 30 (100%) 0,000†. 0 (0%) 4 (4,3%) 2 (1,2%) 1 (4,3%). 1 (100%) 89 (95,7%) 167 (98,8%) 22 (95,7%) 0,420†. 0 (0%) 1 (100%) 40 (43%) 53 (57%) 27 (16%) 142 (84%) 5 (21,7%) 18 (78,3%) 0,000†. 1 (2,4%) 2 (1,6%). 41 (97,6%) 121 (98,4%) 1,000*. 8 (19,5%) 33 (80,5%) 21 (17,2%) 101 (82,8%) 0,739¥. 5 (1,9%) 3 (4,6%). 252 (98,1%) 62 (95,4%) 0,205*. 51 (20,2%) 201 (79,8%) 28 (42,4%) 38 (57,6%) 0,000¥. Razão de Verossimilhança * Teste Exato de Fisher ¥ Qui-quadrado de Pearson. Conforme observado na tabela 3, houve associação entre idade, escolaridade e uso de outras drogas, uma vez que as adolescentes apresentaram uma tendência a usar mais drogas quando comparadas a mulheres com mais idade. A escolaridade foi outro fator que influenciou no uso das drogas, pois gestantes com menor escolaridade usaram mais drogas. Ademais, a associação entre escolaridade e etilismo também mostrou essa mesma tendência..

(21) 21. De acordo com Pratta e Santos (2006), a adolescência é caracterizada por mudanças profundas na vida de um indivíduo. As diferenças físicas e psíquicas contribuem para a vulnerabilidade dessa população ao consumo de bebidas alcoólicas e ao uso de drogas psicotrópicas. De forma semelhante, pesquisa realizada por MAIA et. al. (2019) evidenciou uma prevalência de gestantes usuárias de drogas com ensino médio completo (30%) e ensino fundamental incompleto (26,7%). Por outro lado, gestantes com nível superior incompleto ou completo utilizavam menos drogas (10% e 3,3%, respectivamente). Quanto ao estado civil, constatou-se que ter companheiro é um fator protetor para o uso de drogas ilícitas, uma vez que o OR foi de 0,34 (IC 0,193 – 0,613). Mulheres com companheiros tinham 34% mais chance de não utilizar drogas ilícitas. Gráfico 1 – Gestantes que utilizaram drogas lícitas e ilícitas, atendidas no CPN. Fortaleza, Ceará, 2019.. 3,50% 2,30%. 23,60%. 73,30%. Alcool. Cigarro. Outras Drogas. Não utilizaram. Fonte: Elaborado pela autora.. Estudos como o de Coimbra et al (2019) realizado em São Luís do Maranhão, teve como resultado que mulheres atendidas em serviços públicos de saúde, de baixa escolaridade, baixa renda familiar e sem companheiro tiveram maiores percentuais de inadequação ao atendimento PN. Contrapondo-se, estudo de Maia et al (2019) verificou que as maiores proporções de uso de drogas ilícitas se deu em gestantes casadas e em união estável..

(22) 22. 5.3 Início do PN e Número de consultas É preconizado pela Rede Cegonha o início precoce do PN que compreende até 12 semanas de gestação, e o número mínimo de 7 consultas, sendo utilizado, portanto, para avaliar a adequação da assistência, apresentado na tabela abaixo. Tabela 4 – Adequação da assistência quanto a IG de início do PN e o número de consultas realizadas no CPN. Fortaleza, 2019. Variáveis (n=344) n % Idade gestacional de início do PN Adequado 110 32% Inadequado 234 68% Número de consultas PN Adequado 167 48,5% Inadequado 177 51,5% Fonte: Elaborado pela autora. Com relação ao início do PN, a minoria das gestantes, 32% (n=110) iniciaram antes da 12ª semana gestacional. Apenas 48,5% (n=167) realizaram 7 ou mais consultas. Das gestantes atendidas na CPN, apenas 23% (n=79) tiveram adequação a Rede Cegonha, com início até a 12ª semana de gestação e 7 ou mais consultas. Tabela 5 – Associação entre as características sociodemográficas com a IG de início do PN e o número de consultas realizadas na Casa de Parto Natural Lígia Barros Costa. Fortaleza, 2019. IG de início do PN Variáveis. Número de consultas realizadas. Adequado. Inadequado. Adequado. Inadequado. <=19. 20 (24,1%). 63 (75,9%). 38 (45,8%). 45 (54,2%). 20 – 35. 82 (35,7%). 148 (64,3%). 114 (49,6%). 116 (50,4%). >35. 8 (25,8%). 23 (74,2%). 15 (48,4%). Sociodemográficas Idade (n=344). 0,108†. Valor de p. 16 (51,6%) 0,839†. Escolaridade Analfabeta. 0 (0%). 1 (100%). 0 (0%). 1 (100%). Primário. 21 (21,6%). 76 (78,4%). 39 (40,2%). 58 (59,8%). Secundário. 66 (38,2%). 107 (61,8%). 94 (54,3%). 79 (45,7%). Universitário. 4 (16%). 21 (84%). 8 (32%). †. Valor de p. 0,008. 17 (68%) 0,028. †. Ocupação do Lar Sim. 10 (23,3%). 33 (76,7%). 16 (37,2%). 27 (62,8%).

(23) 23 Não. 46 (37,1%). 78 (62,9%). 65 (52,4%). 0,098¥. Valor de p. 59 (47,6%) 0,085¥. Estado civil Com companheiro. 88 (33,5%). 175 (66,5%). 136 (51,7%). 127 (48,3%). Sem companheiro. 16 (23,2%). 53 (76,8%). 26 (37,7%). 43 (62,3%). 0,102¥. Valor de p. 0,038 ¥. Fonte: Elaborado pela autora †. Razão de Verossimilhança ¥ Qui-quadrado de Pearson. Obteve-se resultado estatisticamente relevante para a associação entre escolaridade e IG, escolaridade e número de consultas, demonstrando que as mulheres com maior escolaridade iniciaram o PN tardiamente e com número de consultas aquém do preconizado pela Rede Cegonha. Quanto ao estado civil, observou-se que mulheres com companheiro realizaram número de consultas adequado. Estudos como de Coimbra et al. (2019), Goudard et al. (2016) e Domingues et al. (2015) ratificam que a inadequação da assistência PN está associada a vários fatores indicativos da persistência de desigualdade social. Já Mallmann et al. (2018) demonstra que embora desigualdades sociais ainda estão presentes, o número de gestantes que realizaram sete ou mais consultas de PN aumentou no Brasil. O presente estudo apresentou limitações pelo fato de envolver dados secundários (avaliação do processo), o que depende dos registros realizados pelos profissionais de saúde, sendo observado o subregistro de informações. Diante desses resultados percebe-se, ainda, que a qualidade da assistência do PN na CPN encontra-se com nível inadequado de acordo com a recomendação da Rede Cegonha. Tal fato pode ser explicado em virtude de o serviço não contar com rede de apoio para captação precoce das gestantes, o que pode levar a demora do início precoce do PN. Ademais, lacunas existentes para realização de exames na Unidade Básica de Saúde (UBS) tem-se como consequência a demora no retorno da gestante a consulta de PN..

(24) 24. CONCLUSÃO Conclui-se que os indicadores de processo obtiveram baixos índices, aquém das recomendações da Rede Cegonha, quando apenas 23% das gestantes iniciaram o PN até 12 semanas gestacional e realizaram 7 ou mais consultas. Tendo prevalência de gestantes com idade entre 20 a 34 anos, primíparas, com ensino secundário, companheiro e alguma ocupação. Dessas mulheres 32% iniciaram até 12ª semana gestacional e 48,5% realizaram 7 ou mais consultas. Ademais, a avaliação dos serviços de saúde tem extrema importância para a melhoria da qualidade da assistência prestada na atenção básica e continuidade no processo de mudança. Por meio da avaliação identificou-se que a assistência pré-natal oferecida na CPN é inadequada quanto ao processo. Sugere-se a criação de estratégias para a captação precoce das gestantes, busca de gestantes faltosas, bem como o desenvolvimento de estudos qualitativos para o conhecimento dos motivos da não adesão ao PN precocemente, podendo, por meio dessas medidas, favorecer a procura, início precoce do PN e número de consultas adequado, além da redução na taxa de abandono do PN..

(25) 25. REFERÊNCIAS ANTUNES, Marcos Benatti et al. Desfecho perinatal em gestantes usuárias de drogas atendidas em um centro especializado. Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog., São Paulo, v. 14, n. 4, p.211-218, nov. 2018. BRANDÃO, I.C.A; GODEIRO, A.L.S; MONTEIRO, A.K. Assistência de enfermagem no pré-natal e evitabilidade de óbitos neonatais. Rev. Enferm. UERJ , n.20, p.596-602, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.459, de 24 de junho de 2011. Rede Cegonha. Brasil: Ministério da Saúde, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 569, de 01 de junho de 2002. Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres / Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília : Ministério da Saúde, 2016. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Pré-natal e puerpério: Atenção qualificada e Humanizada. Manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2012a BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Atenção ao PréNatal de baixo risco. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2012b. BRASIL. MS/SVS/CGIAE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE - SIM. ÓBTOS DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL E ÓBTOS MATERNOS – BRASIL: Óbitos maternos por Tipo causa obstétrica segundo Região/Unidade da Federação. Período: 2017. 2017a. BRASIL. MS/SVS/CGIAE - SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE - SIM. . ÓBITOS INFANTIS - BRASIL: Óbitos p/ residência por Faixa etária 1 segundo Região/Unidade da Federação. Período: 2017. 2017b. BRASÍLIA. Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Saúde. Atenção à saúde da mulher no pré-natal, puerpério e cuidados ao recém-nascido. Protocolo de Atenção à Saúde. 2017 BERNARDO, Elizian Braga Rodrigues. AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉNATAL DE GESTANTES COM RISCO HABITUAL. 2016. 118 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016..

(26) 26. COIMBRA, Liberata C et al. Fatores associados à inadequação do uso da assistência pré-natal. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n. 4, p.456-462, fev. 2003. DOMINGUES, Rosa Maria Soares Madeira et al. Adequação da assistência prénatal segundo as características maternas no Brasil. Rev. Panam. Salud Publica, [s.l.], v. 37, n. 3, p.140-147, mar. 2015. D'INNOCENZO, Maria; ADAMI, Nilce Piva; CUNHA, Isabel Cristina Kowal Olm. O movimento pela qualidade nos serviços de saúde e enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, [s.l.], v. 59, n. 1, p.84-88, fev. 2006. FapUNIFESP (SciELO). Donabedian A. Basic approaches to assessment: structure, process and outcome. In: Donabedian A. Explorations in Quality Assessment and Monitoring. Michingan (USa): Health Administration Press; 1980a. DONABEDIAN, A. The Criteria and Standards of Quality. Ann Arbor, Michigan : Health Administration Press. Explorations in Quality Assessment and Monitoring, v. II. 1980b. DONABEDIAN, A. La Calidad de la Atención Médica: Definición y métodos de evaluación. 1ª reimpressão. La Prensa Médica Mexicana. México City, p.194, 1991. FIGUEIREDO, Paula Pereira de et al. Infant mortality and prenatal care: contributions of the clinic in the light of Canguilhem and Foucault. Revista Latino-americana de Enfermagem, [s.l.], v. 20, n. 1, p.201-210, fev. 2012. FapUNIFESP (SciELO. GOUDARD, Marivanda Julia Furtado et al. Inadequação do conteúdo da assistência pré-natal e fatores associados em uma coorte no nordeste brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva, [s.l.], v. 21, n. 4, p.1227-1238, abr. 2016. FapUNIFESP (SciELO). MAIA, Jair Alves et al. Uso de drogas por mulheres durante o período gestacional. Revista Enfermagem Contemporânea, [s.l.], v. 8, n. 1, p.25-32, 10 abr. 2019. Escola Bahiana de Medicina e Saude Publica. MALLMANN, Mariana Borsa et al. Evolução das desigualdades socioeconômicas na realização de consultas de pré-natal entre parturientes brasileiras: análise do período 2000-2015*. Epidemiologia e Serviços de Saúde, [s.l.], v. 27, n. 4, p.111, nov. 2018. Instituto Evandro Chagas. MUNIZ, Fernanda de Fátima Santos et al. Assistência de enfermagem no prénatal de baixo risco na atenção primária. JMPHC [S.l.], v.9, 19dez.2018. PRATTA, Elisângela Maria Machado; SANTOS, Manoel Antônio dos. Levantamento dos motivos e dos responsáveis pelo primeiro contato de adolescentes do ensino médio com substâncias psicoativas. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), Ribeirão Preto, v. 2, n. 2, ago. 2006..

(27) 27. SANTOS, Wânia Cristina Leal Barbosa; MATÃO, Maria Eliane Liégio. A Assistência de Enfermagem Obstétrica na Prevenção da Mortalidade Materna. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, [s.l.], v. 18, n. 2, p.99-103, 2014. SANTOS, Graciete Helena Nascimento dos et al. Impacto da idade materna sobre os resultados perinatais e via de parto. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 31, n. 7, p.326-334, jul. 2009. SILVA, João Luiz de Carvalho Pinto e; SURITA, Fernanda Garanhani de Castro. Idade materna: resultados perinatais e via de parto. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 31, n. 7, p. 321-325, July 2009 . VARELA, Patrícia Louise Rodrigues et al. Pregnancy complications in Brazilian puerperal women treated in the public and private health systems. Revista Latino-americana de Enfermagem, [s.l.], v. 25, p.1-9, 8 jan. 2018. FapUNIFESP (SciELO). VIELLAS, Elaine Fernandes et al. Assistência pré-natal no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, [s.l.], v. 30, n. 1, p.85-100, ago. 2014. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00126013. XIMENES, Fernanda Maria Aragão; OLIVEIRA, Mylza Carvalho Rosado de. A influência da idade materna sobre as condições perinatais. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, [s.l.], v. 17, n. 2, p.56-60, jun. 2004..

(28) 28. ANEXO A INSTRUMENTO DE COLETA DOS DADOS. 1 ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS, CLÍNICOS E HISTÓRIA REPRODUTIVA. 1. Número do Prontuário:_________ 2. Idade: __________ ( ) Não informado 3.. Escolaridade 1. ( ) Primário 2. ( ) Secundário 3. ( ) Universitário 4. ( ) Não informado. 4.. Ocupação atual:_______________________ ( ) Não informado. 5.. Estado civil: 1. ( ) Solteira 2. ( 5. ( ) Não informado. 6.. Você se considera: 1. ( ) Branca 2. ( ) Negra 3.( ) Parda Indígena 5. ( ) Outra. Qual:______________ 6. ( ) Não informado. ) Casada 3. (. ) União estável 4. (. ) Outra. 4. (. ). 7. Historia Pessoal de: 1. ( ) Diabetes 2. ( ) Infecção urinária 3. ( ) Infertilidade 4. ( ) Cardiopatia 5. ( ) Tromboembolismo 6. ( ) Hipertensão Arterial 7 ( ) Cirurgia pélvica 8 ( ) IST 9. ( ) Outra: ________________ 10. ( ) Não informado 8. Intercorrências gestacionais prévias: 1. ( informado. ) Sim. 9. Se sim, qual(is): 1. ( ) bebê <2.500g 2. ( Eclâmpsia/Eclâmpsia 4. ( ) Nascido morto. ) bebê < 4.500g 3. (. 10. Intercorrências na gestação atual: 1. ( informado. 2. (. ) Sim 2. (. ) Não. 3. (. ) Não. ) Pré. ) Não 3. ( ) Não. 11. Se sim, qual(is): 1. ( ) Desnutrição 2.( ) Obesidade 3.( ) Anemia 4. ( ) Parasitose 5. ( ) Leucorreia 6. ( )Virose 7. ( )Sífilis 8. ( ) Outras: ______________________ 12. Acompanhamento ginecológico: 1. ( ) Sim. 2. ( ) Não 3. ( ) Não informado. 13. Última consulta de PCCU: 1. ( ) < 1 ano (. ) > 1 ano. 3. (. ) Não informado. 14. GESTA:_____ PARA:______ ABORTO:_____ 15. N° de partos: cesáreas:__________ normal:________ (. ) Não informado.

(29) 29. 2 - HÁBITOS DE VIDA E MODELO DE ATIVIDADE DE VIDA 16. História de tabagismo: 1. ( ) sim 2. ( ) Não 3. Nº cigarros ______________ 4. ( ) Não informado 17. História de etilismo: 1. ( )Sim 2.( ) Não. 3. (. ) Não informado. 18. Usou/Usa algum tipo de droga?1. ( ) cocaína 2. ( ) crack 3. ( ) ecstasy 4. ( ) mesclado 5. ( ) maconha 6. ( ) outras:_____________ 8.( ) não 9. (. ) Não informado. 3 - AVALIAÇÃO DE PROCESSO. 19. Idade Gestacional (IG) que iniciou as consultas de PN: _________________ 20. Número de Consultas PN Realizadas: _________________ 21. Foi calculado a DPP? 1. (. ) Sim. 2. (. ) Não. 22. EXAMES DE ROTINA EXAME. 1° ROTINA. 2° ROTINA. 1. Sim - Valor:_________. 1. Sim - Valor:_________. 2. (. ) Não. 2. (. ) Não. Hematócrito. 1. (. ) Sim. 1. (. ) Sim. 2. (. ) Não. Tipagem ABO-Rh. 1. (. ) Sim. 2. (. ) Não. Eletroforese de Hemoglobina. 1. (. ) Sim. 2. (. ) Não. Hemoglobina. Glicemia de Jejum. 1. Sim - Valor:_________ 2. (. ) Não. ) Sim. Jejum:__________ 1 hr:_______2 hrs:_________ 2. (. ) Não. 1. (. ) Sim. 1.1 ( ) Normal Sumário de Urina (tipo 1/EAS). ) Não. 1. Sim - Valor:_________ 2. ( ) Não 1. (. Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG). 2. (. 1.2 ( ) Alterado (proteinúria) 1.3 ( ) Alterado (infecção) 2. (. ) Não. 1. (. ) Sim. 1.1 ( ) Normal 1.2 ( ) Alterado (proteinúria) 1.3 ( ) Alterado (infecção).

(30) 30 2. (. 1.1 ( ) Normal. 1. ( ) Sim 1.1 ( ) Normal. 1.2 ( ) Alterado (proteinúria). 1.2 ( ) Alterado (proteinúria). 1.3 ( ) Alterado (infecção). 1.3 ( ) Alterado (infecção). 2. (. ) Não. 2. (. 1. (. ) Sim. 1. (. ) Sim. 1. (. Urinocultura. Teste de Coombs. VDRL. ) Não. ) Sim. 2. (. ) Não. 3. ( 1. (. ) Não ) Não se aplica ) Sim. 1.1 ( ) R 1.2 ( ) NR. 1.1 ( ) R 1.2 ( ) NR. 2. (. ) Não. 2. (. ) Não. 1. (. ) Sim. 1. (. ) Sim. 1.1 ( ) R 1.2 ( ) NR. 1.1 ( ) R 1.2 ( ) NR. 2. (. ) Não. 2. (. ) Não. Teste rápido anti-HIV. 1. (. ) Sim. 2. (. ) Não. 1. (. ) Sim. 2. (. ) Não. Teste rápido para sífilis. 1. (. ) Sim. 2. (. ) Não. 1. (. ) Sim. 2. (. ) Não. Anti-HIV. 1. ( Anti HVC. ) Sim IgG ( IgM ( ) 2. (. 1. ( Anti HBs 1. ( Sorologia para Hepatite (HbsAg). ) Sim IgG ( IgM ( ) 2. (. )/. 1. (. ) Não. ) Sim IgG ( IgM ( ) 2. (. ) Sim. 1. (. ) Sim. 2. (. 2. (. Sorologia para Toxoplasmose. ) Sim IgG ( IgM ( ) 2. (. 1. ( Sorologia para Rubéola. 1. (. 1. (. ) Não. ) Sim IgG ( ) / IgM ( ) 2. ( ) Não. ) Não ) Sim IgG ( IgM ( ) 2. (. ) Não. ) Sim IgG ( ) / IgM ( ) 2. (. 1. (. )/. ) Sim 2. (. 1. (. )/. ) Não. 1.1 ( ) R 1.2 ( ) NR. ) Não. )/. ) Não. 1.1 ( ) R 1.2 ( ) NR. 1. (. Sorologia para CMV. 1. (. ) Não. ) Sim IgG ( IgM ( ) 2. (. )/. ) Sim. )/. ) Não IgG ( ) / IgM ( ) ) Não. IgG ( ) / IgM ( ) 2. ( ) Não.

(31) 31 23. Foi realizado imunização contra Hepatite B: 1. ( ) Sim. Completa 3 doses 2. ( ) Sim. Incompleta 2 doses 3. ( ) Sim. Incompleta 1 dose 4. ( ) Não informado 5. ( ) Não necessário. AntiHBs reagente 24. Principais queixas durante a gestação: 1. ( ) dor em BV 2. ( ) Corrimento vaginal 3. ( ) cefaleia 4. ( ) lombalgia 5. ( ) fadiga 6. ( ) desconforto respiratório 7. ( ) náuseas 8. ( ) vômitos 9. ( ) paresia 10. ( ) pirose 11. ( ) Não informado 25. Foi avaliada a Idade Gestacional da gestante: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado 3. Se sim, em quantas consultas ______________ 26. Foi avaliada a Pressão Arterial da gestante: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado 3. Se sim, em quantas consultas ______________ 27. Foi realizado avaliação de peso: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado 3. Se sim, em quantas consultas ______________ 28. Foi realizado avaliação de IMC: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado 3. Se sim, em quantas consultas ______________ 29. Foi realizado avaliação da altura uterina: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado 3. Se sim, em quantas consultas ______________ 30. Foi realizado avaliação de movimentos fetais: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado 3. Se sim, em quantas consultas ______________ 31. Foi realizado avaliação da apresentação fetal: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado 3. Se sim, em quantas consultas ______________ 32. Foi realizado avaliação de edema: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado 3. Se sim, em quantas consultas ______________ 33. Foi auscultado os BCF: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado. 3. Se sim, em quantas consultas ______________. 34. Foi realizado imunização com dTpa: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado 35. Foi realizado imunização contra antitetânica (dT): 1. ( ) Sim (Quantas doses: ____) 2. ( ) Não informado 36. Foi ofertado ácido fólico: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado 37. Foi ofertado sulfato ferroso: 1. ( ) Sim 2. ( ) Não informado.

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Referências

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