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TÍTULO: OS IMPACTOS DAS FALHAS CONTÁBEIS PARA OS INVESTIDORES - UM ESTUDO DE CASO DA HP

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): TÁBATA LARANJEIRO DE ALMEIDA, BRUNA PAES DA SILVA BUSCARATTO, DANIELA PERES CRISTOVÃO, ONEEY CHOI

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): VALQUIRIA PINHEIRO DE SOUZA ORIENTADOR(ES):

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RESUMO

O artigo mostra como as falhas contábeis podem impactar negativamente no relacionamento de uma organização com seus investidores, sendo eles essenciais nas entidades. Ao realizar um investimento, eles esperam bons rendimentos e boa administração dos valores aplicados por parte da empresa. As empresas estão preocupadas em ter transparência em suas demonstrações contábeis, que devem ser divulgadas para que os investidores tenham acesso às informações daquela empresa. Seus valores devem estar de acordo com a real situação da empresa, obedecendo aos princípios e pronunciamentos técnicos contábeis que as fundamentam, evitando a desconfiança de seus investidores e atraindo mais possibilidades de investimentos. Os erros e fraudes contábeis geralmente são para obter ganhos pessoais e quando são descobertas, os investidores deixam de realizar investimentos, fazendo com que os valores de ações daquela empresa, diminuam e os prejuízos financeiros aumentem. No estudo de caso da Hewlett Packard (HP), serão demonstrados quais foram as consequências da HP ao comprar a empresa Autonomy, o que as falhas contábeis causaram aos investidores, e por fim, quais medidas foram tomadas pela organização para tentar rever essa situação.

Palavras-chave: investidor, ações e fraude contábil.

INTRODUÇÃO

Atualmente as empresas são cobradas a serem transparentes para atrair investidores e ganhar credibilidade no mercado. Com isso, uma das preocupações das entidades é ter as suas demonstrações contábeis com informações confiáveis, de forma que os valores demonstrados não sejam fraudulentos.Esse trabalho tem como objetivo, identificar como os erros contábeis impactam na tomada de decisão do investidor.

Como as falhas contábeis impactam na tomada de decisão dos investidores? As falhas contábeis irão impactar nos valores encontrados nas demonstrações contábeis, que são divulgadas afim dos investidores terem acesso ao desempenho da organização e possam realizar investimentos.Em julho de 2002 foi criada nos Estados Unidos, a Lei Sarbanes – Oxley que tem como objetivo a transparência nas operações a fim de evitar falhas que geram desconfiança por parte dos investidores.

Através do estudo de caso da Hewlett- Packard(HP), mostraremos como as ações da HP caíram ao seu menor valor após descoberta de fraude e quais os impactos dessas falhas contábeis para os investidores. As fraudes contábeis podem ser imprecisões e falhas nas divulgações de dados em esquema ilícito para obter

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ganhos pessoais. Quando uma empresa apresenta uma fraude contábil, ela gera um impacto negativo. Com isso, os investidores deixam de investir e as ações dessa empresa caem, passando a ter um valor menor.

Metodologia: A pesquisa bibliográfica que, segundo Lima (1997) é a busca de dados secundários para que os pesquisadores encontrem dados para a explicação do problema descrito. O Método Estudo de Caso pode ser utilizado em estudos que investiga fenômenos atuais com profundidade em uma realidade, preservando as caracterítiscas significativas dos eventos da vida real. Este método irá permitir a união de conhecimentos vindos de teorias com experiências práticas e pesquisas de campo. É adequado para realizar a investigação de fenômenos sociais e pode ser baseado em várias fontes de evidenciação para explicar fenômenos sociais complexos, dentro de seu contexto real (YIN, 2001).

1. REFERENCIAL TEÓRICO 1.1. Investidor

É possível definir um investidor com sendo “aquele que investe, que realiza operações de compra e venda para colher lucros”, mas para uma definição mais específica, de acordo com o art. 409 da CMV (Comissão de Valores Mobiliários), são investidores qualificados:

“Instituições financeiras; companhias seguradoras e sociedades de capitalização; entidades abertas e fechadas de previdência complementar; pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio, fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores qualificados; e administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios.” Ou seja, podemos definir investidor como aquele que faz um investimento, por acreditar que um determinado projeto pode lhe trazer um bom retorno.

1.2. Investimento

Na contabilidade, o investimento é definido por Iudícibus e Marion (2001), como qualquer tipo de aplicação no ativo capaz de gerar um retorno positivo para organização ao longo prazo. De acordo com o Portal do Investidor, investimento financeiro é uma aplicação de um recurso, em geral em forma de dinheiro, na perspectiva de obter um retorno futuro superior ao capital inicial, compensando os

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custos e gerando lucros. Dependendo do tipo do investidor e do plano escolhido, um investimento financeiro pode ser feito com uma expectativa de rendimento de curto, médio ou longo prazo.O investimento pode ser feito em swap, private equity, CDB, RDB, aumento de capital, BNDES ou em ações.

1.2 Ações

Ações são partes do capital social, conforme a BMFBOVESPA e a CVM: “As ações são títulos normativos negociáveis que representam uma parte do capital social de uma empresa.” (BMFBOVESPA).“As ações são títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa que as emitiu.” (CVM)

E, as ações são divididas em ordinárias e preferenciais. As Ordinárias dão direito a voto nas assembléias da empresa e as preferenciais dão preferência no recebimento de resultados.Uma das vantagens de investir em ações está na facilidade de venda e compra, pois não há carência para o resgate. Porém, o risco é maior. A rentabilidade oscila por conta de influências econômicas internas e externas. Difícil de prever com exatidão perdas ou lucros. Ela são negociaveis na bolsa de valores. De acordo com Iudícibus, et. al. (2010) diz que, as ações da companhia que forem vendidas e adquiridas pela própria sociedade são chamadas de Ações em Tesouraria. Elas são encontradas no Balanço Patrimonial.

1.3 Demonstrações contábeis

De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as demonstrações contábeis de uso geral, estão destinadas a atender as necessidades de usuários em geral, ou seja, aqueles que não estão em condições de solicitar um relatório especifico para atender sua necessidade em especial.

A CVM, diz ainda que,

“as demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões.”

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Elas são feitas através dos demonstrativos contábeis, tais como: Balanço Patrimonial (BP), Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DMPL), Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), Demonstração do Valor Adicionado(DVA).

De acordo com a resolução 1.376/11 do CFC (Conselho Federal de Contabilidade), as demonstrações contábeis possuem as seguintes características:

“As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informações da entidade acerca dos seguintes ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas, alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles e fluxos de caixa. Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis na previsão dos futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração”. (CRC/SP)

1.4 Erro Contábil

Hoog (2005) diz que o erro é sempre ilícito, ou seja, é um ato proibido por lei e prejudicial à moral, à qualidade de vida, à função social da propriedade e ao sossego público. De acordo com a Resolução 836/99 do Conselho Federal de Contabilidade, o termo erro, refere-se ao ato não-intencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em:

a) erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis; b) aplicação incorreta das normas contábeis; e

c) interpretação errada das variações patrimoniais.

1.5 Fraude Contábil

No Código Penal Brasileiro, Decreto, Lei 2848/1940 diz sobre a fraude:

“Art.342 – Fazer afirmação falsa, ou negar, ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral”.

“Art. 343 – Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador”

Para Martins(2010):

“O termo fraude tem origem no latim “fraus” e indica ação praticada de má-fé, abuso de confiança, contrabando, clandestinidade ou falsificação e

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dulteração que nos estudos de contabilidade e auditoria refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis.”

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em sua Resolução nº 1207/09, afirma que a distorção das demonstrações contábeis podem se originar de erros ou fraudes, e o que diferencia as duas ações intencionais ou não. O CFC define fraude como

“O ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. Fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra.”

De acordo com Hoog (2005), a fraude é um ato doloso cometido de forma premeditada, planejada, com finalidade de obter proveito com prejuízos de terceiros. Já Iudícibuset al. (2003), diz que a fraude contábil é enganar os outros em benefício próprio, podendo ser roubo, desfalque, estelionato, falsificação. Pode-se perceber então que a Fraude Contábil fere a ética do profissional contábil.

1.6 Ética

Segundo o Código de ética do Contador, a ética é o conjunto de valores que orienta o comportamento do ser humano em relação aos outros na sociedade em que vive. O código de ética profissional foi criado como uma forma de expor os princípios e missões de cada profissão, onde estão especificados os direitos e deveres, o que é vetado e as possíveis punições em caso do não cumprimento ao código. De acordo com o site Código de Ética os principais objetivos de um código de ética, são:

“Especificar os princípios de uma certa instituição e/ou profissão diante da sociedade; Documentar os direitos e deveres do profissional; Dar os limites das relações que o profissional deve ter com colegas e clientes/pacientes; Explicar a importância de manter o sigilo profissional (essencial em muitos casos);Defender o respeito aos direitos humanos nas pesquisas científicas e na relação cotidiana;Delimitar e especificar o uso de publicidade em cada área;Falar sobre a remuneração e os direitos trabalhistas.”

Todo contabilista deve seguir seu código de ética. A Resolução CFC nº 803/96 diz:

“Art.2o – São deveres do contabilista:

I – Exercer com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vigente e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;

Art. 3o – No desempenho de suas funções, é vedado ao contabilista: VIII – Concorrer para a realização de ato contrário à legislação ou destinado a fraudá-la ou praticá-la, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção.”

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2. HEWLETT PACKARD (HP) - Breve Histórico

Dois estudantes da Universidade de Stanford, Bill Hewlett e David Packard, fundaram em uma garagem a empresa HP em 1939. Desde o início utilizaram a mais alta tecnologia já vista e começaram com um oscilador de baixa frequência, usados pelos estúdios de Walt Disney para a criação do filme animado Fantasia. Em 1960, eles iniciaram na era da informática com o lançamento dos primeiros computadores. Nos anos 80, a empresa recebeu maior investimento no setor de impressoras e já nos anos 90, a HP se estabilizou no mercado da tecnologia.

3. ESTUDO DE CASO

Em 2011 a HP (Hewlett-Packard), foi acusada de ocultar fatos de seu modelo de negócios e de iludir investidores com afirmações positivas que depois se mostraram falsas, sobre seu desempenho. Em agosto desse ano anunciou uma cisão, cancelamento de aparelhos e a aquisição da produtora britânica Autonomy, por 12 milhões de dólares fazendo com que as ações da empresa despencassem 20% no dia seguinte, a maior queda desde 1987, de acordo com Info.

De acordo com a revista Estadão, os investidores já se encontravam insatisfeitos com o processo de aquisição da empresa Autonomy, o que levou o afastamento do executivo-chefe Leo Apotheker.

A HP iniciou uma investigação interna onde revelou uma série de irregularidades contábeis que poderia ser uma possível fraude. A empresa pode ter adulterado alguns dados de venda e contabilizado negócios com parceiros como receita, mesmo quando não houve nenhuma compra de clientes. De acordo com o Pronunciamento Técnico 23 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) diz que, as demonstrações contábeis devem conter informações confiáveis e relevantes, onde os erros materiais ou imateriais podem acontecer no registro, na mensuração, na apresentação ou na divulgação das demonstrações contábeis, para que a entidade possa alcançar algum objetivo financeiro favorecendo-a.Foi realizada uma denúncia à empresa reguladora da bolsa de valores americana, a Security and Exchange Commission (SEC) e as autoridades britânicas, a Serious Fraud Office.

A investigação foi iniciada depois que um membro sênior da equipe da empresa adquirida ter comentado sobre práticas questionáveis de contabilidade do negócio, de acordo com Tatiana Vaz da revista Exame.Após esses fatos, a HP

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acusou os gestores da Autonomy de manipularem as contas para valorizar a empresa antes de sua venda no valor de US$ 7,6 milhões, como impropriedades contábeis, omissões de informações e dados deliberadamente falsos, assim, após a compra a HP foi obrigada a desvalorizar o valor da Autonomy pela metade, fazendo com que a HP encerrasse o ano com perdas superiores a 9.870 milhões de euros, de acordo com a revista Euronews. De acordo com o CPC 15 e 23, a HP teve que desvalorizar o valor da Autonomy, onde os ativos e passivos adquiridos decorrentes de um processo de aquisição, deve ser registrado na data da transação e é permitido as reapresentações para corrigir os erros retrospectivos, devendo ser retificado os saldos de abertura de ativos, passivos e patrimônio líquido, respectivamente.

A HP também utilizou o princípio contábil da Oportunidade, onde, segundo o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), as empresas devem realizar o registro de todas as variações sofridas no patrimônio no momento em que elas ocorrerem. Esse princípio é a base fidedigna das informações sobre o patrimônio da entidade.

Porém, de acordo com Paulo Guilherme da Revista Tecmundo, o fundador da Autonomy, Mike Lynch, negou todas as acusações e ainda as rebateu dizendo que as fraudes “parece ser coincidente com eles liberando os piores resultados nos 70 anos de história da companhia” e ainda acrescentou “Eu não consigo entender como você pode perder 9 bilhões em valor e dizer que de alguma forma isso tudo foi causado por algo que você não percebeu quando você manteve diligências com 300 pessoas. Isso teria que ser algo como um grande elefante para se deixar passar.

Em 2012, ano seguinte às falhas administrativas, a HP valia pouco mais que a metade de seu valor em fevereiro de 2011. Assim a nova CEO Meg Whitman, decidiu focar em desenvolvimento interno dos negócios ao invés de aquisições bilionárias desde 2006. Mas o foco mesmo é reconstruir a imagem da empresa, de acordo com a revista Isto É Dinheiro. Ainda em 2012, haverá uma redução na recompra de ações, mas não uma interrupção. "Podemos recomprar mais algumas ações e, em 2013, nos concentrarmos no que os investidores esperam de nós, que é investimento e retorno para os acionistas na forma de dividendos e dinheiro", afirmou Meg Whitman, acrescentando que a HP vai manter a distribuição de

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dividendos no ano que vem. As informações foram retiradas da Dow Jones (bolsa de valores americana), de acordo com a IG.

A CEO Meg Whitman, optou por essas duas decisões, para manter a HP no mercado e preservar seus investidores, pode-se dizer que ela está seguindo o princípio da Continuidade, que segundo o CFC, é a vida da entidade definida ou provável, onde deve ser considerada a classificação e avaliação das mutações patrimoniais quantitativas e qualitativas, pois, irá constituir dados para demonstrar a capacidade futura de geração de resultado da organização.

4. CONCLUSÃO

Após a elaboração e análise da pesquisa, o objetivo do trabalho foi concluído, pois pode-se perceber o quanto uma falha contábil pode prejudicar a imagem de uma organização. Analisando, o estudo de caso, verificou-se que ao investir em uma outra entidade a HP acabou prejudicando sua própria imagem, uma vez que, os valores contábeis apresentados não eram de fato reais, e burlava diversas normas contábeis. Essa falha nas demonstrações resultou na insatisfação dos investidores, o que é extremamente prejudicial a uma organização, já que, se não houver investimento, a empresa pode ficar sem recursos financeiros e acabar “quebrando”.

Nota-se a importância dos dados contábeis, pois através deles é que pode-se observar a situação da empresa, ou seja, são as demonstrações contábeis que vão informar aos investidores a “saúde financeira” da empresa. Observou-se também, a importância de analisar cuidadosamente as demonstrações, verificar se ela não acaba por ferir nenhuma norma contábil, antes de realizar um determinado investimento, pois, se os dados não forem reais e sim, manipulados, a organização investidora pode ter sua imagem prejudicada e obter prejuízos financeiros. Conclui-se que, as entidades devem se atentar no momento da aquisição de uma organização observando cuidadosamente os dados demonstrados, para que não haja nenhuma “surpresa” após ter realizado todo o procedimento de compra, pois, poderá prejudicar seus investidores que por sua vez, deixarão de fazer novos investimentos devido à falta de confiança nas informações demonstradas.

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YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradutor: Daniel Grassi. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 205p.

Referências

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