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TÍTULO: EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO ASSOCIADO A DIFERENTES DIETAS PROTEICAS NO PÂNCREAS DE RATAS IDOSAS OVARIECTOMIZADAS

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: Biomedicina SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU - USJT INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): KEMILY LOREN BARROS CHUCATA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): LAURA BEATRIZ MESIANO MAIFRINO ORIENTADOR(ES):

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1. Resumo

Introdução: O comprometimento fisiológico decorrente do envelhecimento pode ser aferido pelos desequilíbrios funcionais e estruturais dos sistemas orgânicos. Nas mulheres esses efeitos são acentuados pelo hipoestrogenismo, sedentarismo e dieta inadequada, promovendo aumento de gordura visceral, intensificando a atividade pancreática gerando alterações em suas estruturas. Objetivo: analisar os efeitos do treinamento resistido associado a diferentes dietas, sobre o pâncreas de ratas idosas ovariectomizadas. Metodologia: Utilizamos 40 ratas distribuídas em 8 grupos: Controles vegetal sedentário (CVS) e treinado (CVT); Vegetal ovariectomizado sedentário (VOS) e treinado (VOT); Controle animal sedentário (CAS) e treinado (CAT); Animal ovariectomizado sedentário (AOS) e treinado (AOT). Dos 14-17 meses de idade foram realizados os protocolos: (a) Dieta 20 animais mantiveram a dieta proteica de origem vegetal (PV) e aos outros animais foi introduzido dieta proteica animal (PA) e (b) Treinamento resistido, em escada vertical (6 subidas/dias alternados por 12 semanas). Ao final do experimento amostras do pâncreas foram processadas e analisadas através da técnica de imunohistoquímica. Os dados foram tabulados e comparados estatisticamente pelo teste de análise de variância (ANOVA) one way, e post-hoc de Tukey, com significância de p< 0,05. Resultados: Ao compararmos as dietas verificamos que a densidade de volume das ilhotas no grupo CAS é menor que o CVS. Ao analisarmos a densidade dos ácinos e vasos, verificamos que a ovariectomia promove aumento dos parâmetros, em ambas as dietas. Observamos que a ovariectomia promoveu redução nas células α (AOS) e aumento com o treinamento (AOT). As células β apresentaram uma tendência a redução na dieta PV em comparação a dieta PA, que manteve valores constantes após a ovariectomia. Quanto ao tamanho das ilhotas, a ovariectomia na dieta PV, apresentou predominância de ilhotas médias, enquanto a dieta PA, ilhotas pequenas. Conclusão: Sugerimos que o treinamento físico associado a dieta PA (caseína) pode ser utilizado como tratamento não farmacológico para os efeitos gerados pelo envelhecimento em pâncreas de ratas ovariectomizadas.

2. Introdução

Com o envelhecimento associado ao sedentarismo, os sistemas e órgãos sofrem modificações no padrão normal do organismo, conduzindo a alterações, principalmente nos sistemas locomotor, endócrino e cardiovascular, prejudicando

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sobremaneira a qualidade de vida e determinando muitas vezes perda da auto independência (MEDEIROS, et al., 2014).

Além das alterações promovidas pelo envelhecimento, as mulheres sofrem as modificações endócrino–funcionais determinadas pela menopausa. Nesta fase as concentrações sanguíneas de colesterol total e/ou frações que aumentam com a idade, são mais acentuadas, acarretando um perfil lipídico altamente favorável à aterogênese, principalmente quando associada a diabetes mellitus e hipertensão. (GRAFF-IVERSEN et al 2008).

Sendo a nutrição é um dos fatores ambientais mais importantes para garantir o bem-estar das pessoas, o consumo de proteína de soja em substituição a proteína animal foi descrito como capaz de reduzir as concentrações séricas de colesterol total, lipoproteínas de baixa densidade (LDLs), e triglicérides (LARSSON et al., 1978). Evidências sustentam a teoria de que as proteínas do leite, incluindo as proteínas do soro, além de seu alto valor biológico, possuem peptídeos bioativos, que atuam como agentes antimicrobianos, anti-hipertensivos, reguladores da função imune, assim como fatores de crescimento (SIU & ALWAY et al., 2006).

Estudos demonstram que o treinamento físico pode diminuir os fatores de riscos associados à doença cardiovascular, como por exemplo, melhora no perfil lipídico na sensibilidade à insulina, na intolerância à glicose, no aprimoramento da captação da glicose muscular e na redução dos níveis pressóricos em indivíduos obesos e hipertensos (MORVAN et al., 2013; AMARAL et al., 2015; MARCHON et al., 2015).

3. Objetivos

Investigar as alterações estruturais do pâncreas em ratas fêmeas idosas ovariectomizadas que ingeriram diferentes fontes proteicas (animal e vegetal) e realizaram exercício físico resistido moderado.

4. Metodologia

Amostra: A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade São Judas Tadeu (COEP-USJT) de acordo com o seguinte protocolo: A-00610. Utilizamos 40 ratas fêmeas da linhagem Wistar, com 21 dias de idade, peso inicial variando entre 220-250 gramas, provenientes do biotério da Universidade de São

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Paulo – USP. Os animais foram mantidos em gaiolas, em local com temperatura ambiente controlada entre 22 – 24ºC e com ciclo claro/escuro de 12/12 horas. Os animais foram distribuídos em 8 grupos (n=5):

- Ovariectomia: Aos 6 meses de idade os animais foram pesados e submetidos a ovariectomia bilateral, sendo os ovários, ovarioductos e os vasos sanguíneos tracionados e seccionados. Após a cirurgia, as ratas foram mantidas em condições ambientais controladas, por um período de quatro dias.

- Dieta: Todos os animais foram alimentados com água e ração padrão ad libitum, com proteína vegetal marca Nuvital (NUVILAB CR1, Nuvital Nutrientes LTDA, Curitiba, PR) composta por 52% de carboidratos, 21% de proteínas e 4% de lipídeos e os ingredientes que a compõem são: milho integral moído, farelo de soja, farelo de trigo, carbonato de cálcio, fosfato bicálcico, cloreto de sódio, premix vitamínico mineral, durante 17 meses. Aos 14 meses foi introduzida à dieta proteica animal marca Rhoster (AIN-93, Rhosterlab – Rhoster Ltda), sendo sua composição à base de proteína de leite (caseína) na seguinte formulação: 52% de carboidratos, 21% de proteínas e 4% de lipídeos em relação ao total de energia. Os ingredientes da ração são: amido de milho, caseína (85% do total de fonte proteica), sacarose, óleo de soja, carbonato de cálcio, fosfato bicálcico, cloreto de sódio e premix vitamínico mineral, aos grupos assim denominados animal.

- Treinamento físico resistido moderado: Aos 14 meses de idade foi iniciada o protocolo de treinamento, utilizando uma escada vertical com a altura de 110 cm de comprimento, inclinação de 80° e área de descanso no topo da escada. A sobrecarga foi realizada por meio de pesos de chumbo, fixados à base da cauda do animal, por meio de fita adesiva. Todos os animais realizaram adaptação prévia, sem carga por uma semana. O programa de treinamento foi realizado em 6 subidas por sessão, sendo 3 sessões na semana em dias internados, durante 12 semanas. O programa utilizado foi baseado no princípio da sobrecarga com números de repetições e descanso que mais se aproximam do treinamento em seres humanos. A sobrecarga

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inicial foi estabelecida a partir de um percentual (75%) do peso corporal e acrescido 10% a cada 2 semanas (adaptado de LEE et al.,2004).

- Eutanásia e Técnica histológica: Os animais foram pesados e em seguida decapitados. Foi realizada uma laparoscopia, onde o pâncreas foi retirado e pesado. As amostras do pâncreas foram fixadas em solução tamponada de formol a 10% por 24 horas. Após, foram desidratadas, diafanizadas e incluídas em parafina. Posteriormente, cortes histológicos não seriados de 5 µm de espessura, foram realizados e coletados em lâminas silanizadas para a realização da imunomarcação com marcadores para insulina e glucagon.

- Técnica de imunohistoquímica (glucagon e insulina): Para a visualização dos antígenos utilizou-se o kit NovoLink Polymer Detection System (RE7150K, Leica BIOSYSTEMS). Primeiramente a atividade endógena da peroxidase foi neutralizada com aplicação de Novocastra Peroxidase Block (NPB) por 10 minutos. Em seguida foi feita a incubação com NPB por 5 minutos, para reduzir a ligação não especifica do anticorpo primário e do polímero. Após lavagem com PBS, os cortes foram incubados com os anticorpos primários anti Glucagon (SC 1309, IgG policlonal de coelho, Santa Cruz Biotechnology, CA, USA) e anti Insulina (SC 7839, IgG policlonal de cabra, Santa Cruz Biotechnology, CA, USA) ambos na diluição de 1:100 a 4°C, overnight e, após lavagens em PBS, com o anticorpo secundário anticabra conjugado à peroxidase na diluição de 1:400 por 1 hora a TA (COD 705035003, burro anti IgG de cabra, Jackson Imuno Research labs, USA). No dia seguinte foi realizada a incubação com o Novocastra Post Primary Block por 1 hora a temperatura ambiente. Após este tempo e lavagens em PBS, foi aplicado o NovoLink Polymer por 1 hora. Depois os cortes foram incubados com uma solução de Novocastra DAB Chromogen e NovoLink DAB Substrate Buffer (1:20) durante 30 segundos e contrastados com Novocastra Hematoxylin por 2 minutos. Em seguida foram desidratados em séries crescentes de etanol, diafanizadas em xilos e montadas em Entellan® (MERK, Alemanha).

- Análises Estereológica e Morfométrica: As imagens foram capturadas através de um sistema digital de processamento e análise de imagens em computador, do Laboratório de Estudos Morfológicos e Imunohistoquímicos da USJT. O sistema consiste em uma microcâmera de vídeo Sony, acoplada ao Microscópio Zeiss, que capta as imagens das lâminas histológicas e as transmite para um computador equipado com software específico para análises quantitativas. Foram utilizados 3

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cortes não seriados por animal, sendo analisados 5 campos aleatórios de cada corte (15 imagens por grupo), em aumento de 200X.

Para a realização das análises estereológica foi utilizado um sistema teste dotado de 972 pontos. As densidades de volume de cada estrutura de interesse foram expressas em porcentagens, levando em consideração, para efeito de contagem, somente os pontos que coincidiram sobre a estrutura estudada. Para tal, utilizamos o software Image J (versão 1.47 - National Intitutes of Health; Collins, 2007) e para a análise morfométrica as ilhotas pancreáticas (IP) foram delimitadas sendo a área medida em µm² e os diâmetros maior e menor em µm.

- Análise Estatística: Todos os valores foram tabulados e apresentados como média e erro padrão da média. O teste de análise de variância (ANOVA) one way, e post-hoc de Tukey foram aplicados para análise dos dados. O nível de significância adotado será de p< 0,05.

5. Desenvolvimento

Nos roedores o pâncreas, glândula exo-endócrina, se apresenta incluído totalmente no tecido adiposo mesentérico, de forma alongada estendendo-se entre o duodeno e o baço (HEBEL & STROMBERG, 1976). O pâncreas endócrino é constituído principalmente por 4 tipos de células: β responsáveis pela produção de insulina são as mais abundantes, α secretam glucagon, γ contêm somatostatina, que suprime tanto a liberação de insulina quanto à de glucagon e PP (Polipeptídeo Pancreático), representando cerca de 68%, 20%, 10% e 2%, da população de células das ilhotas, respectivamente ( ANDRALOJC et al., 2009).

Vários autores relatam que o tamanho das ilhotas está relacionado ao aumento da produção de insulina (ilhotas grandes) e glucagon (ilhotas pequenas) (HAYEK & WOODSIDE,1979). Em humanos as ilhotas grandes embora em menor número, mas em maior volume, desempenham a maior parte das funções endócrinas (KAIHOH et al, 1986). Lima (2001) estudando ratos diabéticos mostrou que a área total do pâncreas e a área da ilhota diminuem significativamente nos ratos diabéticos em relação aos normoglicêmicos. Notaram também aumento do número de células α, uma redução de células β e uma tendência ao aumento de células δ.

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Mulheres na pós-menopausa apresentam maior risco de alterações no metabolismo dos carboidratos e lipídeos, com aumento da intolerância à glicose, menor sensibilidade periférica à ação da insulina e instalação de um perfil lipídico mais aterogênico, com alto risco para complicações cardiovasculares, sobretudo pela frequente associação de obesidade, hipertensão arterial e dislipidemia em consequência da perda de proteção vascular devido ao hipoestrogenismo (Chagas et al, 2015).

Levando em conta que a nutrição é um dos fatores mais importantes para garantir o bem-estar das pessoas, Silva Júnior (2015) analisou a paridade da qualidade proteica indicada por diferentes métodos de avaliação para proteína animal (por exemplo, a caseína, do leite de vaca) e vegetal (por exemplo, a de soja) demonstrando notável coerência quando se trata de atender às necessidades de aminoácidos essenciais nas diferentes etapas da vida (CALBET & HOLST, 2004).

Em indivíduos que baseiam sua alimentação em proteínas de origem vegetal em geral possuem um índice de massa corporal inferior e praticam mais exercício. Isso se deve a diminuição na ingestão de colesterol e gordura saturada, com uma proporção superior de ácidos graxos poliinsaturados, afetando diretamente o perfil lipídico desses indivíduos. Os valores séricos do colesterol total e LDL são sistematicamente inferiores aos de pessoas que tem outro tipo de dieta. Tais hábitos levam a uma taxa reduzida de mortalidade (BRAGGION et al, 2016).

As proteínas de origem animal, em destaque as proteínas do leite (caseína), incluindo as proteínas do soro, possuem alto valor biológico e peptídeos bioativos, que atuam como agentes anti-hipertensivos, antimicrobianos, antioxidantes, reguladores da função imune, anticancerígenos assim como supressores do crescimento tumoral, entre outras funções.

Trabalhos apontam que indivíduos fisicamente ativos desfrutam de uma melhor qualidade de vida e menor taxa de mortalidade, (ANTUNES et al., 2006). Malin et al. (2013), observou, em adultos obesos com pré- diabetes, que o treinamento físico reduz a gordura corporal total, melhorando a sensibilidade à insulina, levando ao aumento da função das células- β, contribuindo para a preservação do pâncreas.

6. Resultados

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- Área (μm2) e diâmetro médio (μm) das Ilhotas Pancreáticas (IP): A área e diâmetro médio, independente da dieta, exercício e ovariectomia, não apresentaram diferença significante em nenhum dos grupos estudados (Tabela 1).

Tabela 1 - Área (μm2) e diâmetro médio (μm) das IP nos grupos de dieta proteica

vegetal e animal.

CVS CVT VOS VOT CAS CAT AOS AOT

Área 13944 ±1224 17975 ±2362 9098 ±1335 10269 ±2102 12773 ±1927 12203 ±1106 9808 ±866,2 10749 ±1366 DM 134,2 ±7,39 154,4 ±10,2 107,7 ±8,83 115,5 ±14,46 118 ±8,92 129,2 ±6,92 194,3 ±80,73 114,2 ±7,25

- Distribuição de frequência da área das IP (%): Observamos que a ovariectomia influência o tamanho das ilhotas pancreáticas em ambas as dietas. Notamos que o grupo vegetal apresentou diminuição nas ilhotas pequenas, médias e grandes e que o grupo animal diminuição nas pequenas e grandes e aumento nas médias. O treinamento quando associado a ovariectomia, no grupo vegetal, promoveu diminuição nas ilhotas grandes e no grupo animal aumento nas pequenas e grandes e diminuição nas médias.

Análise estereológica

- Densidade de volume das ilhotas, ácinos e vasos pancreáticos: A densidade de volume das ilhotas apresentou-se reduzida no grupo CAS quando comparado com o grupo CVS. A ovariectomia no grupo VOS sofreu redução na densidade de ilhotas e o treinamento não reverteu o processo. Não foi encontrada alteração neste parâmetro no grupo animal. Em ambas as dietas a ovariectomia promoveu aumento dos ácinos e tendência ao aumento de vasos e que no grupo animal este aumento foi significante. Em ambos os grupos, o treinamento não conseguiu reverter o processo (Tabela 4). Tabela 4 - Densidades de volume das IP (Vv[ip]), ácinos (Vv[ac]) e vasos (Vv[vas]) (%) nos grupos estudados.

CVS CVT VOS VOT CAS CAT AOS AOT

Vv[ip] % 9,40 ±0,62 9,68 ±1,05 3,89 ±0,40* 4,14 ±0,61 5,85 ±0,78* 4,49 ±0,52 4,50 ±0,37 5,71 ±0,59 Vv[ac] % 66,6 ±1,80 67,09 ±3,13 75,12 ±3,37* 75,01 ±3,95 70,79 ±1,73 76,78 ±2,54 80,20 ±2,47@ 78,66 ±0,32 Vv[vas] % 3,65 ±0,52 2,37 ±0,42 5,32 ±0,98 4,45 ±1,76 1,55 ±0,30 2,27 ±0,46 4,61 ±0,99@ 2,23 ±0,32£

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Valores representam média ± erro padrão da média (M±EPM). * p<0,05 vs CVS; @p<0,05vs CAS;

£p<0,05 vs AOS

- Densidade de Volume das células-β (Vv [cels β]) % das IP: Verificamos que a ovariectomia, no grupo PV, apresentou uma tendência à diminuição na densidade das células β e que o treinamento não foi capaz reverter este processo. Notamos que os grupos de dieta PA não sofreram alterações diante da ovariectomia e treinamento (figura 7).

Figura 7 - Densidade de volume das células- β (beta), das IP, nos grupos de dietas proteica vegetal (A) e animal (B).

- Densidade de volume das células-α (Vv [cels α]) % das IP: Verificamos que no grupo da dieta proteica animal ovariectomizado (AOS) diminuiu significantemente a porcentagem das células-α e que o treinamento (AOT) promoveu sua recuperação, ao compararmos a seus pares. Nos animais de dieta proteica vegetal a ovariectomia (VOS) não mostrou alterações nas células-α (Tabela 6).

Tabela 6 - Densidade de volume das células Alfa (α) e outras células: Beta (β), Delta (δ), Polipeptídeo (PP) e Épsilon (E), que compõem as IP nos grupos estudados.

CVS CVT VOS VOT CAS CAT AOS AOT

Vv [α] % 1,11 ±0,11 1,41 ± 0,14 0,58 ±0,14 1,14 ±0,15 0,71 ±0,10 0,84 ±0,11 0,46 ± 0,15 0,89 ±0,13£ Valores representam M±EPM. * p<0,05 vs CVS; £p<0,05 vs AOS

6. Considerações finais

Sugerimos que o treinamento físico associado a dieta proteica de origem animal (caseína) pode ser utilizado como tratamento não farmacológico para os efeitos gerados pelo envelhecimento em pâncreas de ratas ovariectomizadas.

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7. Fontes Consultadas

AMARAL, F. et al. Effect of different exercise intensities on the pancreas of animals with metabolic syndrome. Diabetes, metabolic syndrome and obesity: targets and therapy, v. 8, p. 115, 2015

ANDRALOJC, K. et al. Ghrelin-producing epsilon cells in the developing and adult human pancreas. Diabetologia, v. 52, p. 486-93, 2009.

ANTUNES, H. K. M. et al. Exercício físico e função cognitiva: uma revisão. Rev. Bras. Med. Esporte, v. 12, n. 2, p. 108-14, 2006.

BRAGGION, G. F. et al. Morphological and Biochemical Effects on the Skeletal Muscle of Ovariectomized Old Female Rats Submitted to the Intake of Diets with Vegetable or Animal Protein and Resistance Training. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, v. 2016, 2016.

CALBET, J. A. L.; HOLST, J. J. Gastricemptying, gastric secretionand enterogastrone response after administration of milk protein sortheir peptide hydrolysates in humans. European Journal of Nutrition, v. 43, n. 3, p. 127-139, 2004.

CHAGAS, E. F. B. et al. Physical exercise and cardiovascular risk factors in obese women in the postmenopausal period. Rev. Bras. Esporte, v. 21, n. 1, p. 65-69, 2015.

FERNANDES, A. M. S. et al. Avaliação do índice de massa corpórea em mulheres atendidas em ambulatório geral de ginecologia. Rev Bras Ginecol Obstet, v. 22, n. 2, p. 69-74, 2005.

GRAFF-IVERSEN, S.; THELLE, D.; HAMMAR., N. Serum lipids, blood pressure and body weight around the age of the menopause. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil, v. 15, n. 1, p. 83-8, 2008.

HAYEK, A.; WOODSIDE, W. Correlation and function in isolated islets of the Zucher rat. Diabetes, v. 28, n. 6, p. 565-9, 1979.

HEBEL, R.; STROMBERG, M. W. Anatomy of the laboratory rat. Baltimore: The Williams and Wilkins , 1976.

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KAIHOH, T. et al. The size and number of Langerhans islets correlated with their endocrine function: a morphometry on immunostained serial sections of adult human pancreases. Tohoku Journal of Experimental Medicine, Sendai, v. 149, n. 1, p. 1-10, 1986.

LARSSON, L.; SJÖDIN, B.; KARLSSON, J. Histochemical and biochemical changes in human skeletal muscle with age in sedentary males, age 22–65 years. Acta Physiologica Scandinavica, v. 103, n. 1, p. 31-39, 1978.

LEE, S. et al. Viral expression of insulin-like growth factor-I enhances muscle

hypertrophy in resistance-trained rats. Journal of applied physiology, v. 96, n. 3, p. 1097-1104, 2004.

LIMA, M. A. et al. Análise quantitativa das células das ilhotas pancreáticas em ratos sob efeitos da aloxana. Medicina, Ribeirão Preto, v. 34, p. 308 – 314, 2001.

MALIN, S. K.; KIRWAN, J. P. Fasting hyperglycaemia blunts the reversal of impaired glucose tolerance after exercise training in obese older adults. Diabetes, Obesity and Metabolism, v. 14, n. 9, p. 835-841, 2012.

MARCHON, C. et al. Effects of Moderate Exercise on the Biochemical, Physiological, Morphological and Functional Parameters of the Aorta in the Presence of Estrogen Deprivation and Dyslipidemia: an Experimental Model. Cellular Physiology and Biochemistry, v. 35, n. 1, p. 397-405, 2015.

MEDEIROS, P. A. D. et al. Participação masculina em modalidades de atividades físicas de um Programa para idosos: um estudo longitudinal. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 8, 2014.

MORVAN, E. et al. Metabolic, hemodynamic and structural adjustments to low intensity exercise training in a metabolic syndrome model. Cardio Vasc Diabetol, v. 12, n. 1, p. 89, 2013.

SIU, P. M.; ALWAY, S. E. Aging alters the reduction of pro-apoptotic signaling in response to loading-induced hypertrophy. Experimental Gerontology, v. 41 , n. 2, p. 175-188, 2006.

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