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(1)

Exerc´ıcios Resolvidos de Teoria Eletromagn´etica

Jason Alfredo Carlson Gallas,

professor titular de f´ısica te´orica, Doutor em F´ısica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de F´ısica

Mat´eria para a TERCEIRA prova. Numerac¸˜ao conforme a quarta edic¸˜ao do livro “Fundamentos de F´ısica”, Halliday, Resnick e Walker.

Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas

Conte ´udo

30 O Campo Magn´etico 2 30.1 Quest˜oes . . . 2 30.2 Problemas e Exerc´ıcios . . . 3 30.2.1 Definic¸˜ao de B – 1/8 . . . . 3 30.2.2 A Descoberta do El´etron – 9/13 6 30.2.3 O Efeito Hall – 14/18 . . . 6

30.2.4 Movimento Circular de uma Carga – 19/37 . . . 7 30.2.5 C´ıclotrons e Sincrotons – 38/42 9 30.2.6 Forc¸a magn´etica sobre fio

trans-portando corrente – 43/52 . . . 9 30.2.7 Torque sobre uma Bobina de

Corrente – 53/61 . . . 10 30.2.8 O Dipolo Magn´etico – 62/72 . . 12

Coment´arios/Sugest˜oes e Erros: favor enviar para jgallas @ if.ufrgs.br (lista3.tex)

(2)

30

O Campo Magn´etico

30.1

Quest˜oes

Q 30-1.

Dos trˆes vetores na equac¸˜ao  

, que pa-res s˜ao sempre ortogonais entre si? Que papa-res podem formar um ˆangulo arbitr´ario entre si?



Esta quest˜ao ´e apenas uma revis˜ao de ´algebra vetorial: o vetor que resulta de um produto vetorial de dois outros vetores deve sempre ser ortogonal aos vetores dos quais “descende”. Portanto os vetores

e

podem fazer um ˆangulo arbitr´ario entre si. Mas

ser´a necessariamente perpendicular tanto a

quanto a

.

Q 30-3.

Imagine que vocˆe esteja sentado numa sala com as cos-tas voltadas para a parede, da qual emerge um feixe de el´etrons que se move horizontalmente na direc¸˜ao da pa-rede em frente. Se o feixe de el´etrons for desviado para a sua direita, qual ser´a a direc¸˜ao e o sentido do campo magn´etico existente na sala?



Vertical, para baixo. Pois fazendo o produto vetorial



vemos que a forc¸a magn´etica aponta para a es-querda, fornecendo a direc¸˜ao para onde part´ıculas carre-gadas positivamente s˜ao desviadas. El´etrons desviam-se para a direita.

Q 30-4.

Como podemos descartar a hip ´otese de as forc¸as exis-tentes entre ´ım˜as serem forc¸as el´etricas?



Basta colocar os ´ım˜as em contato e, depois separ´a-los: as forc¸as n˜ao se neutralizam e sua magnitude, direc¸˜ao e sentido n˜ao se altera ap´os ter havido o contato e a separac¸˜ao.

Q 30-6.

Se um el´etron em movimento for desviado lateralmente ao atravessar uma certa regi˜ao do espac¸o, podemos afir-mar com certeza que existe um campo magn´etico nessa regi˜ao?



N˜ao. Tal afirmativa ser´a valida apenas se o el´etron andar em c´ırculos sem variar sua energia cin´etica.

Q 30-11.

Quais s˜ao as func¸˜oes fundamentais do: (a) campo el´etrico e (b) campo magn´etico no ciclotron?



(a) Estabelecer a ddp que acelera as cargas [i.e. au-menta sua energia]; (b) Estabelecer movimento circu-lar que permite a acelerac¸˜ao das mesmas, ao serem re-injetadas no campo el´etrico.

Q 30-12.

Qual ´e o fato central que possibilita a operac¸˜ao de um ciclotron convencional? Ignore considerac¸˜oes rela-tiv´ısticas.



O fato central que permite a operac¸˜ao de um ciclo-tron ´e a chamada condic¸˜ao de ressonˆancia, expressa pe-la Eq. (30-22):  circulac¸˜ao   oscilador el´etrico Q 30-17.

Um condutor tem uma carga total nula, mesmo quando percorrido por uma corrente. Por que, ent˜ao, um campo magn´etico ´e capaz de exercer uma forc¸a sobre ele?



Numa corrente el´etrica os el´etrons possuem uma mobilidade grande ao passo que os pr ´otons pratica-mente n˜ao se movem (porque est˜ao rigidapratica-mente liga-dos na rede cristalina). Portanto, surge uma forc¸a magn´etica macrosc´opica em virtude destes movimentos microsc´opicos dos el´etrons.

Q 30-19.

Uma espira retangular ocupa uma posic¸˜ao arbitr´aria num campo magn´etico externo. Que trabalho ´e ne-cess´ario para girar a espira em torno de um eixo per-pendicular ao seu plano?



(3)

Dica: A energia potencial magn´etica de um dipolo magn´etico 



colocado num campo magn´etico externo

´e      Q 30-21.

Mostramos, no exemplo 9, que o trabalho necess´ario para inverter uma espira de corrente, num campo magn´etico externo, a partir da posic¸˜ao em que est´a ali-nhada com o campo vale "!

. Este resultado ´e v´alido para qualquer rotac¸˜ao de#%$'&)( que parta de uma posic¸˜ao

arbitr´aria?  N˜ao. *  +-,/.0  1+   "!32546 +7,/.0 98) "!/254)6 ;:  "!3254)6 =< pois2546 +>,?.0  254)6  254)6 .0 @ 2A46   Desta

ex-press˜ao vemos que o resultado final depende do ˆangulo



, do qual partimos, ao fazer a rotac¸˜ao de#B$&( .

Q 30-22.

Imagine que no aposento em que vocˆe est´a sentado exis-ta um campo magn´etico uniforme

apontando verti-calmente para cima. Uma espira circular tem seu plano horizontal. Para que sentido da corrente (vista de cima) estar´a a espira em equil´ıbrio est´avel em relac¸˜ao `as forc¸as e torques de origem magn´etica?



Anti-hor´ario, pois minimiza



.

30.2

Problemas e Exerc´ıcios

30.2.1 Definic¸˜ao de B – 1/8

E 30-1

Expresse a unidade de um campo magn´etico!

em ter-mos das dimens˜oesC ,D ,E eF (massa, comprimento,

tempo e carga).



Uma maneira simples de se fazer isto ´e usando-se a Eq. 30-6,GH 3I , que fornece J !LK  JM K J  K JN K  CODQP E-R  F A DSPTE   C FUE  E 30-2

Quator part´ıculas seguem as trajet´orias mostradas na Fig. 30-28 quando elas passam atrav´es de um campo magn´etico. O que se pode concluir sobre a carga de cada part´ıcula?



O que podemos concluir sobre o sinal da carga ´e o seguinte, considerando-se a atuac¸˜ao da forc¸a magn´etica

VV  /

: A part´ıcula 1 tem carga positiva, pois desloca-se no mesmo sentido em que atua



. Analoga-mente, as part´ıculas 2 e 4 tem carga negativa.

Para a part´ıcula 3 podemos concluir mais do que apenas seu sinal: a part´ıcula 3 n˜ao tem carga pois, como se per-cebe claramente da figura, a possibilidade do produto vetorial ser zero (isto ´e, termosW //

) est´a excluida. Em outras palavras, perceba que uma part´ıcula carrega-da poderia atravessar um campo magn´etico sem sobre deflex˜ao, desde que viajasse paralelamente ao campo. Isto ´e uma conseq ¨uˆencia direta do produto vetorial que define

.

E 30-3

Um el´etron num tubo de TV est´a se movendo aX



#%&'Y

m/s num campo magn´etico de intensidade $Z mT. (a)

Sem conhecermos a direc¸˜ao do campo, quais s˜ao o maior e o menor m´odulo da forc¸a que o el´etron po-de sentir po-devido a este campo? (b) Num certo ponto a acelerac¸˜ao do el´etron ´e[

\

#B&^]`_ m/sR . Qual ´e o ˆangulo

entre a velocidade do el´etron e o campo magn´etico?



(a) As forc¸as m´axima e m´ınima ocorrem paraa



\

&( ea



&( , respectivamente. Portanto

M max   N ! sen\ & (   # b #B&dc ]fe 5 X  #%& Y 5 $Z #%&gcih   \dkjlb #B& c ]m_ N  M min   N ! sen& (  & N  (b) Comon  M PToqp    N ! sen 

P orp temos que

  senc ]ts o p n  N !u  senc ]ts  \t ## #%& cvh ] A [ \ #B&^]`_  \dkjlb #B& c ]m_ u  &  b X ( 

(4)

E 30-4

Um pr ´oton que se move num ˆangulo de lZ)( em relac¸˜ao a

um campo magn´etico de intensidade b mT

experimen-ta uma forc¸a magn´etica debdkj

#B& c ]fw N. Calcular: (a)

a velocidade escalar e (b) a energia cin´etica em el´etrons-volt do pr ´oton.



(a) A magnitude da forc¸a magn´etica no pr ´oton ´e dada por M  x N ! seny , onde N

´e a velocidade do pr ´oton,

!

´e a magnitude do campo magn´etico, ey ´e o ˆangulo

entre a velocidade da part´ıcula e o campo. Portanto

N  M  x ! seny  bdkj #%& c ]mw N  # b #B& c ]fe C 5 b #B& cih T  sen lZ (  [ #%&'z m/s

(b) A energia cin´etica do pr ´oton ´e

{  # o N R  #  # b X #%& c R|w kg 5 [ #%&'z m/s  R  #  Zl[ #%& c ]mY J <

energia esta que equivale a

#  Zl[ #%& c ]mY J # b #%& c ]fe J/eV  $'Z j eV P 30-5

Um el´etron que tem velocidade

 #B&'Y m/s m}~,  Z #B&Y m/s €

penetra num campo magn´etico 

 &  &Z'&'E m} ,‚ &  # j E €

. (a) Determine o m´odulo, direc¸˜ao e o sentido da forc¸a sobre o el´etron. (b) Repita o c´alculo para um pr ´oton tendo a mesma velocidade.



(a) A equac¸˜ao que fornece a forc¸a ´eƒ„…G

. Portanto, basta calcular o produto vetorial:

  † † † † † † }  ‡ #B&Y  Z #B&Y  & &  &'Z'&  &  # j & † † † † † †    &  # j A #B& Y   ‡   &  &'Z'& 5 Z #B& Y   ‡ˆ< onde ‰Vx Š # b #B& c

]fe C. Fazendo as contas,

obtemos, G , bdb [ #%& c ]`_ ‡ 

(b) Neste caso o c´alculo ´e idˆentico ao anterior, por´em usando-se agoraU

, # b #%& c ]me C: G bdb [ #B& c ]m_ ‡  P 30-6

Um el´etron num campo magn´etico uniforme tem uma velocidade  [)& km/s f}‹,Œ Z j km/s  . Ele experi-menta uma forc¸aG

 [  fN f}Ž, [  $ fN € . Sabendo-se que ! 

& , calcular o campo magn´etico [que da

origem `a forc¸a].  Nota: o prefixo  = femto =#B& c ] z . Como!   & , escrevemos ƒ !‘ ’, !“ ‡ e tratamos de descobrir o valor das duas componentes desconheci-das, !7‘

e !“

. Com este campo obtemos para a forc¸a magn´etica:     W q    N  }t, N ‘    !‘ >, !7“ ‡0  M  }t, M ‘ < onde M   [  #%& c ] z N e M ‘  [  $ #B& c ] z N.

Efetuando o produto e simplificando encontramos que

M  ” N ‘ ! “ < M ‘ O• N ! “ <  N '! ‘  & < e, portanto, que!7‘ 

& . Assim sendo, temos 9 ! “ ‡  M   N ‘ ‡   [  #B& c ] z   # b #B& c ]fe 5 Z j #B& h  ‡   &  X j ‡0 E 

Ser´a que a relac¸˜ao

M





N

‘T!7“

, que n˜ao foi usada nos c´alculos acima, tamb´em fica satisfeita? ´E f´acil verificar que tal relac¸˜ao tamb´em ´e obedecida, consistentemente:

M ‘ M  O [)$ [^ @ $ X O [)& Z j O N  N ‘  P 30-7

Os el´etrons de um tubo de televis˜ao tˆem uma energia cin´etica de#

 keV. O tubo est´a orientado de modo que

os el´etrons se movam horizontalmente do sul magn´etico para o norte magn´etico. A componente vertical do cam-po magn´etico da Terra acam-ponta para baixo e tem m´odulo de jj



T. (a) Em que direc¸˜ao o feixe ser´a desviado? (b) Qual a acelerac¸˜ao de um el´etron devida ao campo

(5)

magn´etico? (c) Qual ser´a o desvio sofrido pelo feixe ap´os ter percorrido l& cm atrav´es do tubo de televis˜ao?



(a) Desenhe uma linha reta vertical e, sobre ela, su-ponha que o o Sul magn´etico (– norte geogr´afico)

es-teja localizado na parte superior da figura e o Norte magn´etico— (– sul geogr´afico) na parte inferior. Ent˜ao,

neste diagrama, o oeste est´a `a esquerda, o leste `direita. Conforme os dados do problema, o vetor velocidade



dos el´etrons ter´a a mesma direc¸˜ao da linha vertical, apontando de cima para baixo (dado do problema), en-quanto que o campo magn´etico da Terra apontar´a sem-pre para dentro da p´agina onde estiver desenhada a li-nha reta.

Isto posto, a regra da m˜ao direita nos fornece que

I˜

aponta para a direita (Leste). Por´em, como a carga do el´etron ´e negativa, a forc¸a magn´etica sobre ele apontar´a para a esquerda (Oeste).

Esta resposta contradiz a resposta do livro. Mas a minha resposta parece-me ser a correta.

(b) Use M  oqn , onde M ™x N !

sena . Nesta

ex-press˜ao

N

´e a magnitude da velocidade do el´etron, !

a magnitude do campo magn´etico, ea ´e o ˆangulo entre

a velocidade do el´etron e o campo magn´etico, ou seja,

a  \ &)( . Portanto, n  x N ! sen\ &( o  x N ! o 

Para podermos determinar o valor num´erico desta acelerac¸˜ao falta-nos ainda obter o valor de

N

, que pode ser facilmente obtido da energia cin´etica:

N  š { o  ›  #% #%& h eV 5 # b #%& c ]me J/eV  \d #'# #B& cih ] kg  bt [ \ #B& w m/s  Portanto n  x N ! o   # b & #%& c ]fe A bd [ \ #B&w 5 j'j #B& c Y  \d #'# #B& cvh ]  bd X #B& ]`_ m/s R 

(c) A ´orbita do el´etron ´e circular. Como a acelerac¸˜ao ´e dada por

N

R PTœ , ondeœ ´e o raio da ´orbita, encontramos

que œ  N R n   bd [ \ #B&w  R bt )X #%& ]m_  bd Xl m 

O pedac¸o de c´ırculo percorrido pelo el´etron subenten-de um ˆangulo



a partir do centro. O comprimento

 

&



l& m que foi andado no tubo implica numa

reduc¸˜ao ž (“deflecc¸˜ao”) do raio œ . O triˆangulo curvo

cuja hipotenusa ´e a trajet´oria curva do el´etron, o lado maior ´e



e o lado menor ´e a deflex˜aož nos fornece

œ 254)6   œ  ž < e œ sen    

Elevando ambas equac¸˜oes ao quadrado e somando o re-sultado obtemosœŸR   œ  ž  R ,  R , ou seja, ž  œ‰ H¡ œ R   R 

O sinal “mais” corresponde a um ˆangulo de#B$'&

(





. O sinal “menos” corresponde `a soluc¸˜ao fisicamente corre-ta.

Como

´e muito menor queœ , podemos usar o teorema

da expans˜ao binomial e expandir ¢ œ

R

 

R . Os dois

primeiros termos de tal expans˜ao s˜aoœ   R P  'œ  de onde obtemos finalmente que a deflecc¸˜ao (“diminuic¸˜ao deœ ”) ´e dada por

ž¤£  R lœ  &  && \ $ m  \ $ mm  P 30-8¥

Um el´etron tem uma velocidade inicial

 #% km/s €,  # j km/s `‡ e uma acelerac¸˜ao de  #B&^]mR km/sR f} nu-ma regi˜ao em que est˜ao presentes um campo el´etrico e um campo magn´etico uniformes. Sabendo-se que

ƒ  [)&'&  T m}

, determine o campo el´etrico¦ .



Chamando a acelerac¸˜ao de§ e partindo-se da relac¸˜ao ”  ¦ , /I   o p § <

encontramos sem dificuldades que

¦  orp ¨§ , „I <

onde o sinal negativo foi usado para trocar a ordem dos fatores no produto vetorial.

¦    #'#  [ }  bd & S, [  $ ‡0 V/m

(6)

30.2.2 A Descoberta do El´etron – 9/13

E 30-10

Um el´etron com energia cin´etica de j keV se move

ho-rizontalmente para dentro de uma regi˜ao do espac¸o onde existe um campo el´etrico direcionado para baixo e cujo m´odulo ´e igual a #%& kV/m. (a) Quais s˜ao o m´odulo, a

direc¸˜ao e o sentido do (menor) campo magn´etico capaz de fazer com que os el´etrons continuem a se mover hori-zontalmente? Ignore a forc¸a gravitacional, que ´e bastan-te pequena. (b) Ser´a poss´ıvel, para um pr ´oton, atravessar esta combinac¸˜ao de campos sem ser desviado? Se for, em que circunstˆancias?



(a) Usamos a energia cin´etica para determinar a velo-cidade: N  š { o  ›  kj #B& h eV 5 # b & #B& c ]fe J/eV  \d #'# #B& cih ] kg  \'b #%& w m/s 

Usando a Eq. 30-10, obtemos:

! ª© N  #%& #%& h V/m \'b #B& w m/s  Z  Z)X #B& c _ T 

O campo magn´etico tem que ser perpendicular tanto ao campo el´etrico quanto `a velocidade do el´etron.

(b) Um pr ´oton passar´a sem deflex˜ao caso sua velocidade seja idˆentica `a velocidade do el´etron. Devido `a carga do pr ´oton ter sinal positivo, observe que as forc¸as el´etricas e magn´eticas revertem suas direc¸˜oes, por´em continuam a cancelar-se! E 30-11 Um campo el´etrico de# kj kV/m e um campo magn´etico de& 

[ T atuam sobre um el´etron em movimento de

mo-do a produzir uma forc¸a resultante nula. (a) Calcule a velocidade escalar m´ınima

N do el´etron. (b) Desenhe vetores¦ < e . 

Como a forc¸a resultante ´e nula, o m´odulo da forc¸a el´etrica ´e igual ao m´odulo da forc¸a magn´etica:

x ©  x N ! . Portanto (a) N ª© !  # kj #%& h &  [  Z  X j #%&'h m/s 

(b) Uma possibilidade ´e: com

saindo perpendicular-mente ao plano da p´agina e ¦ apontando para baixo,

temos um desvio para cima quando o el´etron entrar da esquerda para a direita, no plano da p´agina. Fac¸a este desenho!

P 30-13

Uma fonte de ´ıons est´a produzindo ´ıons deY Li (massa

=b u), cada um com uma carga

,

x

. Os ´ıons s˜ao acele-rados por uma diferenc¸a de potencial de #B& kV e entram

numa regi˜ao onde existe um campo magn´etico unifor-me vertical!



#

 T. Calcule a intensidade do menor

campo el´etrico, a ser estabelecido na mesma regi˜ao que permitir´a aos ´ıons deY Li a passagem sem desvios.



Para que a forc¸a total

, x  ¦ , 1U  se anule, o campo el´etrico¦ tem que ser perpendicular a

velocida-de

dos ´ıons e ao campo magn´etico

. O campo ´e per-pendicular `a velocidade de modo que«

tem magni-tude

N

!

, sendo a magnitude do campo el´etrico dada por

©

 N

!

. Como os ´ıons tem carga

,

x

e s˜ao acelerados por uma diferenc¸a de potencial¬ , temoso

N R%Pl Hx ¬ , ou seja N  ¡ x ¬>P o . Portanto, ©  ! š x ¬ o   #  7E  ›  # b & #%& c ]fe•­ 5 #B& #B& h ¬   bd &Ÿ® A # b'b # #%& c R|w¯)° P ®   bt $ #B& z ¬>P o 

Note que a massa, dada em® , precisou ser convertida

para kg.

30.2.3 O Efeito Hall – 14/18 E 30-15

Mostre que, em termos de do campo el´etrico Hall© e

da intensidade de corrente± , o n´umero de portadores de

carga por unidade de volume ´e dado por

²  ± ! x ©  

Chamando o campo el´etrico Hall de©•³ , temos que

M ´ M¶µ ·x ©•³ ou seja, x ©-³ Vx N'¸ ! . Como a velocidade de deriva ´e dada por

N'¸  ±¹P  ² x  , basta substitui-la na equac¸˜ao anterior para se encontrar que

²  ± ! x © ³ 

(7)

30.2.4 Movimento Circular de uma Carga – 19/37

E 30-19.

Campos magn´eticos s˜ao freq ¨uentemente usados para curvar um feixe de el´etrons em experimentos de f´ısica. Que campo magn´etico uniforme, aplicado perpendicu-larmente a um feixe de el´etrons que se move a#



Z

#B&Y

m/s, ´e necess´ario para fazer com que os el´etrons percor-ram uma trajet´oria circular de raio&

 Z j m?  Sabemos que x N !  o N R%PTº . Portanto º  o N P  x ! 

, donde tiramos que

!  o N x º   \t ## #%& cvh ] Kg 5 #  Z #%&'Y m/s   # b #%& c ]fe C A &  Z j m    #'# #B& c z T  E 30-20.

(a) Num campo magn´etico com !



&

kj T, qual ´e o

raio da trajet´oria circular percorrida por um el´etron a

#B&^» da velocidade escalar da luz? (b) Qual a sua

ener-gia cin´etica em el´etrons-volt? Ignore os efeitos rela-tiv´ısticos.



(a) Use a Eq. 30-17 para calcular o raio:

º  o p N  !   \t ## #B& cvh ] 5 &  # A Z  & #B&'¼   # b & #B& c ]fe A & kj &   Z  [ #%& c _ m  (b) {  # o p N R   \t ## #B& cvh ] 5 Z  & #%&'w  R  # b #B& c ]me J/eV   b #%&'h eV  E 30-21.

Que campo magn´etico uniforme deve ser estabelecido no espac¸o de modo a fazer um pr ´oton, de velocidade escalar#

#B&'w m/s, mover-se numa circunferˆencia do

tamanho do equador terrestre.

 Use a Eq. 30-17: !  o…½ N  º   # b X #B& c R|w A #  & #B&'w   # b & #B& c ]fe 5 bd Z)X #B& Y   # b Z #%&gc ¼ T  E 30-22.  (a) N  š { o  š  #  '& #B& h 5 # b & #B& c ]fe  \t ## #%& cvh ]   & j #B& w m/s  (b) Use a Eq. 30-17: !  o p N  º   \d #'# #B& cvh ] 5  & j #B&'w   # b & #B& c ]fe 5 jg & #B& c R   [ b X #%& c _ T  (c)   N . º   & j #%&'w .’ jg & #%& c R   #  Zd# #%& w Hz  (d) E  #   # #  Zt# #%& w  X b Z #%& c ¼ s  E 30-24. 

O per´ıodo de revoluc¸˜ao do ´ıon de iodo ´e E

 . º'P N  . o¾P   ! 

, o que nos fornece

o   ! E .   # b & #B& c ]fe 5 [ jg & #B& cih 5 #  \ #B& cih  X  .0A # b'b #B& c R|w kg/u   # X u  P 30-31. 

O ´ıon entra no espectrˆometro com uma velocidade

N

relacionada com o potencial por*¿”{À

(8)

# o N R ” ¬ 

Dentro do instrumento, o ´ıon realiza um movimento cir-cular com velocidade

N

inalterada usando, ent˜ao, a Se-gunda Lei de Newton:

o N R º H N ! 

Mas da primeira equac¸˜ao,

N R  R|Á| à e º   R , substi-tuindo estes valores, temos:

à RÄÁŽÂdÅ Ã Æ P' ” !  Portanto, o  ! R  Æ R $)¬  P 30-33. 

(a) Resolvendo a equac¸˜ao encontrada no Problema 30-31 para o campo! , substituindoÆ  m nela: !  › $¬Ÿo  Æ R  › $  #B&'& #B& h ¬ 5 Z \ #%& c R z ¯)°   Z  '& #%& c ]fe ­ 5  &Ÿo  R  &  [ \j E 

(b) Seja — o n´umero de ´ıons separados pela m´aquina

por unidade de tempo. A corrente ´e ent˜ao Ç V

— e

a massa que ´e separada por unidade de tempo ´eC



oq— , ondeo ´e a massa de um ´unico ´ıon. C tem o valor

C  #B&&o ° PlÈ  #B&'& #B& c Y ¯)° Z b &'&ŸÉ   XT$ #%& c ¼ ¯^° P'É  Como—  C”PTo temos Ç   C o   Z  l& #B& c ]me ­ A  XT$ #B& c ¼ ¯)° PlÉ  Z \ #B& c R z ¯)°   )X #%& c RQÊ 

(c) Cada ´ıon deposita uma energia de 

¬ na tac¸a, de

modo que a energia depositada num tempoË˜Ì ´e dada

por ©  —  ¬/Ë˜Ì  Ç   ¬@Ë˜Ì  Çm¬3Ë˜Ì <

onde a segunda express˜ao foi obtida substituindo-seÇfP

 no lugar de— . ParaË˜Ì  # hora, temos ©    X #B& c RQÊ 5 #B&& #%& h ¬ A Z b &'&UÉ   $  #TX #%& Y ±  P 30-35. 

(a) Ver o Exemplo 4. O per´ıodo ´e dado por

E  . º N seny  . N seny s o N seny  ! u Í . o  ! 

O p´ositron ´e um el´etron positivo, assim no SI

E  Z j $ #%&gc ]`Î s  (b) O passoÏ   N 2546 y 

E , ent˜ao, temos primeiro que

achar

N

atrav´es da energia cin´etica. Ou seja,

N  š { o  bj # #B& w m/s  Portanto, Ï   N 2546 y  E  &  # b'b mm (c) O raio ´e º  o N seny  !  # kj # mm  P 30-37. 

(a) O raioº da ´orbita circular ´e dado porº

 ÏiP  x !  , onde !

´e a magnitude do campo magn´etico. A ex-press˜ao relativ´ısticaÏ  o N P ¡ #  N R PTÐ

R deve ser

usa-da para a magnitudeÏ do momentum. Aqui,

N

´e a mag-nitude da velocidade do pr ´oton,o ´e sua massa, eÐ ´e a

velocidade da luz. Portanto

º  o N x ! ¡ #  N R PTÐ R 

Elevando-se esta express˜ao ao quadrado e resolvendo-a para N obtemos N  º x ! Ð ¢ o R Ð R , º R x R ! R  Subsitutindo-se º  bd Z)X

#B&Yo (raio da terra), xƒ # b &) ' #B& c ]fe ­ (a carga do pr ´oton), !  [¹# #B& c YqE , o  # b Xl b #B& c RŽw ¯^° (a massa de

(9)

um pr ´oton), eÐ  \\ X \

#B&¼¤orP'É obtem-se,

final-mente, N  \\ X'X #B& ¼ o¾PlÉ 

(b) Desenho dos vetores: veja no livro!

30.2.5 C´ıclotrons e Sincrotons – 38/42

P 30-42.

Fac¸a uma estimativa da distˆancia percorrida por um dˆeuteron no ciclotron do Exemplo 30-5 (p´agina 169) du-rante o processo de acelerac¸˜ao. Suponha um potencial acelerador entre os dˆes de$'& kV.



Aproxime a distˆancia total pelo n´umero de revoluc¸˜oes multiplicado pela circunferˆencia da ´orbita correspon-dente `a energia m´edia. Isto ´e uma boa aproximac¸˜ao pois o dˆeuteron recebe a mesma energia a cada revoluc¸˜ao e seu per´ıodo n˜ao depende da sua energia.

O dˆeuteron acelera duplamente em cada ciclo e, cada vez, recebe uma energia de



¬



$&

#B& h eV. Como

sua energia final ´e #

bdb MeV, o n´umero de revoluc¸˜oes

que ele faz ´e

²  # bdb #%&'Y eV  $'& #B& h eV   #B&'[ 

Sua energia m´edia durante o processo de acelerac¸˜ao ´e

$



Z MeV. O raio da ´orbita ´e dado porº

 o N P   !  , onde N

´e a velocidade do dˆeuteron. Como tal velocidade ´e dada por

N



¡

{

P o , o raio ´e

º  o  ! š { o  #  ! ¢ { o 

Para a energia m´edia temos

{À  $  Z #%& Y eV 5 # b #%& c ]fe J/eV   Portanto, º  ¡ {  Z  Zl[ #B& c RŽw   # b & #%& c ]fe A # j X   &  Z^X j m

A distˆancia total viajada ´e, aproximadamente,

² . º   #B&l[ 5 .05 &  Z)X j   l[ j m

30.2.6 Forc¸a magn´etica sobre fio transportando corrente – 43/52

E 30-44.

Um condutor horizontal numa linha de forc¸a transporta uma corrente de j

&&'& A do sul para o norte. O

cam-po magn´etico da Terra (b

&



T) est´a direcionado para o norte e inclinado para baixo de um ˆangulo de Xl&

( com

a linha horizontal. Determine o m´odulo, a direc¸˜ao e o sentido da forc¸a magn´etica devida ao campo da Terra sobre #%&'& m do condutor.



A magnitude da forc¸a magn´etica sobre o fio ´e dada por M   Ç`D ! seny <

onde Ç ´e a corrente no fio, D ´e o comprimento do fio,

!

´e a magnitude do campo magn´etico, e y ´e o ˆangulo

entre a corrente e o campo. No presente caso,y

 XT&)(. Portanto M    j &'&& A #B&& A b &  & #%& c Y  senXl& (  '$  N

Aplique a regra da m˜ao direita ao produto vetorial

 

Ç`Ñ q

para mostrar que a forc¸a aponta para o oeste.

E 30-45. Um fio de #



$'& m de comprimento transporta uma

cor-rente de #BZ A e faz um ˆangulo de Z

j ( com um cam-po magn´etico uniforme !  # kj T. Calcular a forc¸a

magn´etica sobre o fio.

 M  Ç;D ! senZ j (   #BZ 5 #  $ 5 # kj  senZ j (  l&  #BZZ'—  P 30-46.  Como G Ç;Ñ ¾

, a corrente tem que fluir da es-querda para a direita. A condic¸˜ao de equil´ıbrio requer que tenhamos

M

 ”Ò

(10)

isto ´e, que Ç`D !  o °  Portanto Ç  o ° D !   &  &d#%Z'& ¯)° A \t $o¾PlÉ%R   & b l&7o A &  ['[)&E   &  [ b X Ê  P 30-48. 

A forc¸a ´e dada por V Ç`Ñ

Ó

, e aponta para o lado esquerdo da figura, sendo esta a direc¸˜ao da veloci-dade. O m´odulo da forc¸a ´e

M



Ç

!

ž , sendo portanto a

acelerac¸˜ao sofrida pelo fio dada porn



M

PTo . Como o

fio parte do repouso, sua velocidade ´e

N  n)Ì  M o Ì  Ç ! Ìmž o  P 30-52.

Uma barra de cobre de# kg est´a em repouso sobre dois

trilhos horizontais que distam # m um do outro e

per-mite a passagem de uma corrente dej

& A de um trilho

para o outro. O coeficiente de atrito est´atico ´e de& b

& .

Qual ´e o menor campo magn´etico (n˜ao necessariamente vertical) que daria in´ıcio ao movimento da barra?



Escolhendo uma orientac¸˜ao arbitr´aria para o campo, vemos que a forc¸a magn´etica ter´a tanto uma compo-nente horizontal quanto uma compocompo-nente vertical. A componente horizontal dever´a atuar de modo a vencer a forc¸a de atrito 

0Ô

— , onde— representa a forc¸a

normal que os trilhos (parados) exercem sobre a barra e

0Ô

´e o coeficiente de atrito est´atico. A componente ver-tical da forc¸a magn´etica atua no sentido de reduzir tanto o peso da barra quanto a forc¸a de atrito.

Seja



o ˆangulo que !

faz com a vertical. A forc¸a magn´etica ´e M ´ Ç`D ! , pois ! faz\

&'Î com a barra

horizontal. Como a barra est´a prestes a deslizar, usando a Eq. 1 do Cap. 6, obtemos para as componentes hori-zontais: Ç`D !3254)6   0Ô —  & 

Equilibrando as componentes verticais, obtemos:

— , Ç`D ! sen   o °  & 

Eliminando— das duas equac¸˜oes, encontramos:

Ç`D !3254)6   0Ô  o °  Ç`D ! sen   & < ou seja, !  ÕlÖ Ã>× ØÙ 2A46 7,  Ô sen   O menor valor de !

ocorre quando o denominador da express˜ao acima for m´aximo. Para determina o valor de

que maximiza tal denominador basta calcular a deri-vada em relac¸˜ao a



do denominador e iguala-la a zero:

&  ž ž  s 2A46 7,  Ô sen  u   sen -,  Ô 254)6  

Portanto, o denominador ter´a um extremo [que ´e um m´aximo. Verifique isto!] quando

 Ô  sen  P 254)6   tg t< ou seja, quando   Ì ° c ]  Ô  Ì ° c ] & b &  Zd# ( 

Substituindo este valor de



na express˜ao para!

, acima, encontramos o valor m´ınimo pedido:

! min  & b &  #  & kg 5 \d $ m/sR   j & A A #  & m A 2A46 Zt# ( , & b & senZt# (   &  #B& T 

30.2.7 Torque sobre uma Bobina de Corrente – 53/61

E 30-54.

A Fig. 30-39 mostra uma bobina de retangular, com '&

voltas de fio, de dimens˜oes #%& cm [pr

j cm. Ela

trans-porta uma corrente de&



#B& A e pode girar em torno de

um lado longo. Ela est´a montada com seu plano fa-zendo um ˆangulo de Z&( com a direc¸˜ao de um campo

magn´etico uniforme de & kj

& T. Calcular o torque que

atua sobre a bobina em torno do eixo que passa pelo lado longo.

(11)



No plano de uma folha de papel, escolha um sistema de coordenadas XY com o eixoÚ na horizontal,

cres-cendo para a direita, e o eixoÆ

na vertical, crescendo para baixo. Com tal escolha, o eixo de giro estar´a sobre a vertical&'Û , enquanto que o campo estar´a na mesma

direc¸˜ao horizontal deÚ .

Chame den eÜ os comprimentos curtos e longos que

formam o retˆangulo da bobina. Seja



o ˆangulo deZ'&)(

entre o ladon e o campo (suposto ao longo do eixo&lÚ ).

Na bobina atuar˜ao quatro forc¸as, uma sobre cada um dos lados do retˆangulo. Por´em, a ´unica forc¸a que pode produzir um torque em relac¸˜ao ao eixo vertical ´e aquela exercida sobre o lado de comprimentoÜ oposto ao eixo

de apoio. O m´odulo de tal forc¸a ´e:

M  Ç`Ü ! sen\ & Î  ÇmÜ ! <

estando ela dirigida ao longo do eixoÆ

(isto ´e, para bai-xo).

De acordo com a figura indicada na soluc¸˜ao deste pro-blema, vemos que a menor distˆancia entre a forc¸a

M

e o eixo de giro (oo seja, o chamado “brac¸o de alavanca”) ´e (n

2A46



). Portanto, o torque para— espiras ser´a:

Ý  —  ÇmÜ ! A n 254)6   [  Z'Z #%& cih N  m

Pela regra da m˜ao direita o sentido ´e

Û , ou seja, o

tor-que est´a orientado de cima para baixo.



Uma outra maneira (mais formal por´em bem mais direta) ´e calcular o torque a partir da sua definic¸˜ao

 Ý     ! , onde ßÞ   ވ —¾ÇÊ  —rÇ  n^Ü  . Nes-ta definic¸˜ao ´e preciso cuidar para usar o ˆangulo correto! Notando-se que o ˆangulo entre 

!

e 



(cuja direc¸˜ao ´e a da normal `a espira) ´e de\

&   graus, temos Ý  "! sen  \ &    "!/254)6    —rÇ`ngÜ  !/254)6 +)  [  ZZ #B& cvh N  m

Perceba que as duas express˜oes usadas paraÝ

cont´em exatamente os mesmos elementos, por´em ordenados de modo diferente, com interpretac¸˜oes um pouco diferen-tes: num caso o fatorn

254)6



da o brac¸o de alavanca, no outro o254)6



aparece devido ao produto escalar.

P 30-56.



Se — espiras completas s˜ao formadas por um fio

de comprimentoD , a circunferˆencia de cada volta ´e de DSP5— , e o raio ´e de

Ù

RŽàlá

. Portanto, a ´area de cada espira vale: Ê  .’ D . —  R  DâR [ . — _ 

Para o torque m´aximo, orientamos o plano de espiras paralelamente `as linhas do campo magn´etico; assim, se-gundo a Eq. 27,   \ &lÎ , temos: Ý  —¾Ç Ê !  —¾Ç s D>R [ . — R u !  Ç;D>R ! [ . — 

Como — aparece no denominador, o torque m´aximo

ocorre quando—  # : Ý Ã㠏  Ç`DâR ! [ .  P 30-59.

A Fig. 30-40 mostra um anel de arame de raio n

per-pendicular `a direc¸˜ao geral de um campo magn´etico di-vergente, radialmente sim´etrico. O campo magn´etico no anel tem em todos os seus pontos o mesmo m´odulo!

e faz um ˆangulo



com a normal ao plano do anel. os fios de ligac¸˜ao, entrelac¸ados, n˜ao tem efeito algum sobre o problema. Determine o m´odulo, a direc¸˜ao e o sentidoda forc¸a que o campo exerce sobre o anel se este for per-corrido por uma correnteÇ como mostra a figura.



Considere um segmento infinitesimal do lac¸o, de comprimentož^É . O campo magn´etico ´e perpendicular

ao segmento de modo que a forc¸a magn´etica sobre ele tem uma magnitude ž

M



Ç

!

ž^É . O diagrama abaixo

mostra a direc¸˜ao da forc¸a para o segmento na extrema direita do lac¸o:

A componente horizontal da forc¸a tem magnitude

ž Måä   Ç !/254)6 

ž^É e aponta para dentro do centro

do lac¸o. A componente vertical tem magnitudež M¶æ   Ç ! sen 

ž)É e aponta para cima.

Agora, somemos as forc¸as em todos segmentos do lac¸o. A componente horizontal da forc¸a total anula-se pois ca-da segmento do fio pode ser pareado com outro segmen-to, diametralmente oposto. As componentes horizontais destas forc¸as apontam ambas em direc¸˜ao ao centro do lac¸o e, portanto, em direc¸˜oes opostas.

A componente vertical da forc¸a total ´e

M æ  Ç ! sen >ç ž)É  Ç ! sen • . n  

(12)

Note queÇ,

!

, e



tem o mesmo valor para cada segmen-to e portansegmen-to podem ser extraidos para fora da integral.

P 30-60.



(a) A corrente no galvanˆometro deveria ser de # b

mA quando a ddp atrav´es da combinac¸˜ao resistor-galvanˆometro ´e de# V. A ddp atrav´es do galvanˆometro

apenas ´e Ç`è   # b #B& cih 5 X jd Z   &  #%  V

de modo que o resistor deve estar em s´erie com o gal-vanˆometro e a ddp atrav´es dele deve ser

#  &  &  #%   &  $)Xl$ V 

A resistˆencia deve ser

œ  &  $^XT$ # b #B& cvh  j [) ’é 

(b) A corrente no galvanˆometro deveria ser de # b

mA quando a corrente atrav´es da combinac¸˜ao resistor-galvanˆometro ´e dej

& mA. O resistor deve estar em

pa-ralelo com o galvanˆometro e a corrente atrav´es dele deve ser j &  # b  [)$  Z'$ mA 

A ddp atrav´es do resistor ´e a mesma que a ddp atrav´es do galvanˆometro, &



#%  V, de modo que a resistˆencia

deve ser œ  &  #%  [$  $ #B& cih  kj âé  P 30-61.

A Fig. 30-41 mostra um cilindro de madeira com mas-sa o  &  j & kg e comprimentoD  &  #%& m, com — 

#B& voltas de fio enrolado em torno dele

longi-tudinalmente, de modo que o plano da bobina, assim, formada, contenha o eixo do cilindro. Qual ´e a corrente m´ınima atrav´es da bobina capaz de impedir o cilindro de rolar para baixo no plano inclinado de



em relac¸˜ao `a horizontal, na presenc¸a de um campo magn´etico uni-forme vertical de&

kj T, se o plano dos enrolamentos for

paralelo ao plano inclinado?



Se o cilindro rolar, ter´a como eixo instantˆaneo de rotac¸˜ao o ponto Ò

, ponto de contato do cilindro com o plano. Nem a forc¸a normal nem a forc¸a de atrito exer-cem torques sobreÒ

, pois as linhas de ac¸˜ao destas duas forc¸as passam pelo pontoÒ

. As duas ´unicas forc¸as que

exercem torque em relac¸˜ao a Ò

s˜ao (i) o peso e (ii) a forc¸a devida ao campo magn´etico.

Da definic¸˜ao de torque [Eq. 12-21 da quarta edic¸˜ao Hal-liday] temos  Ý ê¤q < onde ƒ

oIë no caso gravitacional em quest˜ao.

Por-tanto, o m´odulo do torque devido a ac¸˜ao gravitacional vale Ý × Þê˜ oqë Þ o ° œ sen d<

onde œ representa o raio do cilindro. O torque devido

ao campo magn´etico sobre a espira vale:

Ý Ã  "! sen   —¾ÇÊ ! sen   —rÇ  lœŸD  ! sen  

Para que n˜ao haja rotac¸˜ao, os dois torques devem ser iguais (ou, equivalentemente, a soma dos torques deve ser nula): —rÇm lœŸD ! sen   o ° œ sen   Portanto, Ç  o ° l— ! D   [ j A 30.2.8 O Dipolo Magn´etico – 62/72 E 30-62. 

(a) A magnitude do momento de dipolo magn´etico ´e dada por



—¾ÇÊ , onde— ´e o n´umero de voltas,Ç ´e a

corrente em cada volta, eÊ ´e a ´area do lac¸o. Neste caso

os lac¸os s˜ao circulares, de modo queÊ



.

º R , ondeº ´e

o raio de uma volta. Protanto,

Ç   — . º R  kj &  # b & A+.0A &  &d# \ &  R  #%  X A 

(b) O torque m´aximo ocorre quando o momento de di-polo estiver perpendicular ao campo (ou o plano do lac¸o for paralelo ao campo). O torque ´e dado por

Ý  "!    Z'& 5 Z jg & #%& cih   $  & j #%& c R N  m

(13)

P 30-63.

O momento de dipolo da Terra vale $'R|R J/T. Suponha

que ele seja produzido por cargas fluindo no n´ucleo der-retido da Terra. Calcular a corrente gerada por estas car-gas, supondo que o raio da trajet´oria descrita por elas sejaZ j &'& km.  Da equac¸˜ao  —¾ÇÊ  Ç .

ºTR obtemos sem

proble-mas Ç   . º R  $  & #B&RŽR .’ Z j &'& #B& h  R   &'$ #%& e A  P 30-67.

Uma espira circular de corrente, de raio$ cm,

transpor-ta uma corrente de&

 A. Um vetor unit´ario, paralelo ao

momento de dipolo 



da espira ´e dado por& b & }  &  $'&  . A espira est´a imersa num campo magn´etico dado por

ì  & j E }¶,Œ &  ZíE 

. Determine (a) o torque sobre a espira (usando notac¸˜ao vetorial) e (b) a energia potencial magn´etica da espira.



Conforme dado, o vetor momento de dipolo magn´etico ´e      & b & }  &  $'&  5< onde   —rÇ Ê  —¾Ç . º R  #  &  '& 5.05 &  &'$'&  R  [  &) g# #B&dcvh A  mR 

Nesta express˜ao,Ç ´e a corrente na espira,— ´e o n´umero

de espiras,Ê a ´area da espira, eº ´e raio da espira.

(a) O torque ´e

 Ý    I ƒ   & b & }  &  $'& %  &  j }d, &  Z& ‡0   8  & b & A &  j 5î} }î ,¤ & b & 5 &  Z& A} ‡0   &  $'& 5 &  j A }î   &  $'& 5 &  Z& A ‡0;:   8  &  #%$ Q, &  l& ‡  &  T[ }: <

onde usamos o fato que

} ‡  '<¨ }  ‡ˆ<¨ ‡  }f<ï} }  &  Substituindo o valor de obtemos Ý  J  & \'bj }  X  lZ S, $  &l[ ‡ K #B& c _ N  m

(b) A energia potencial do dipolo ´e dada por

      !     & b & }  &  $'&     &  j }t, &  Z& ‡0     & b & 5 &  j    &  # j    bd & #B&dc _ J < onde usamos }  }  # , }  ‡  & e   ‡  & .

Referências

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