USINAGEM DOS METAIS
(RESUMO)
Prof.: M.Sc. Antonio Fernando de Carvalho Mota Engenheiro Mecânico e Metalúrgico
USINAGEM X MÁQUINAS OPERATRIZES
USINAGEM É A INTERAÇÃO ENTRE A FERRAMENTA E A PEÇA MÁQUINAS OPERATRIZES É A INTERAÇÃO ENTRE A FERRRAMENTAS E A MÁQUINAPROCESSOS MECÂNICOS DE USINAGEM
TERMINOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO
SEQUÊNCIA DE FABRICAÇÃO DO PEÃO
COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS
(Confecção de um equipamento ou peça)
A palavra dificilmente transmite a
idéia da forma de uma peça.
A peça nem sempre pode servir de
modelo.
A fotografia não esclarece os
detalhes internos da peça.
O DESENHO TRANSMITE TODAS AS IDÉIAS DE FORMA E DIMENSÕES DE UMA PEÇA, E AINDA FORNECE UMA SÉRIE DE
INFORMAÇÕES COMO:
O material de que é feita a peça;
O acabamento das superfícies;
A tolerância de suas medidas;
A simbologia de soldagem e de END;
O tratamento térmico e outras.
PRECISÃO E EXATIDÃO:
A META É PRECISO E EXATO Não Preciso e não Exato Não Preciso mas Exato, Preciso e Exato Preciso mas não ExatoAPLICAÇÃO DE USINAGEM
Precisão e Acabamento Tolerâncias e Ajustes
Por que é mais fácil usinar um eixo do que um
furo?
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(a) (b)
AVALIAÇÃO
Resp.: O torneamento é mais rápido, preciso e com
a mesma ferramenta, ao contrario da furação
FURO BASE (“FURO PADRÃO”)
• A linha zero constitui o limite inferior da tolerância do furo
• Os furos H são os elementos básicos deste sistema
MOVIMENTO DAS MÁQUINAS OPERATRIZES:
1. Movimento de preparação;
2. Movimento principal ou de corte (sempre automático);
3. Movimento secundário ou de avanço (automático ou não).
Cálculo da Velocidade de Corte:
01/27/2021
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Vc =
.d.n
1000
n
1n
2n
3d
V
c
Onde: Vc = velocidade de corte (m/min) d = diâmetro da peça (mm)
n = rotação da peça (rpm
Velocidade de corte econômica
Parâmetros de corte
Parâmetros de usinagem- Geral:
velocidade de corte, avanço e profundidade de corte
Vc = .d.n
1000
ap onde: d = diâmetro mm n = rotação RPMVc = vel. corte m/min.
Vc = n./1000.d
n
1n
2n
3d
V
Gráfico de Velocidade de corte, diâmetro e RPM.
01/27/2021
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Diâ met ro (m m) Ve loc ida de de C ort e (m /m in.) RPMPARÂMETROS DE USINAGEM
Como variar a rotação?
Como variar o avanço?
Como variar o passo da rosca?
Como variar a profundidade de corte?
Mudança de rotação (n = 1000v
c/
d)
Depois de parar o torno, movimentar as alavancas das engrenagens deslocáveis do cabeçote
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CABEÇOTE FIXO
Número de velocidades do eixo árvore 12 Gama de velocidades Rpm. 16 ~ 1600
Cabeçote Fixo
Em ferro fundido especial e com nervuras internas
proporcionando grade robustez, Árvore assenta-se sobre
rolamentos cônicos de precisão, engrenagens
construídas em aço especial temperadas, e retificada
Variador de Avanço ou Passo – Chaveta deslizante
Caixa de roscas e avanços: Eixos montados sobre rolamentos e engrenagens tratadas termicamente
Avental: Os eixos são apoiados sobre rolamentos e engrenagens tratadas termocamente
Alavancas de Roscas e avanços Recâmbio
Caixa de roscas e avanços
Vara ou Fuso Chaveta
Variação da profundidade de corte
(Anel graduado)
Divisões proporcionais ao passo do fuso.
Isso significa que, quando se dá uma volta completa no
anel graduado, o carro da máquina é deslocado a uma
distância igual ao passo do fuso.
A = pf
nºdiv.
O
nde: A = aproximação do anel graduado
pf = passo do fuso
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Cálculo da Aproximação do Anel graduado
ou o Deslocamento para cada divisão do anel
APLICAÇÃO
Calcule quantas divisões (x) devem ser avançadas em um anel graduado de 200 divisões para se tornear uma superfície cilíndrica de diâmetro 50 mm, para deixá-la com 43 mm, sabendo que o passo do fuso é de 5 mm.
Para calcular a penetração da ferramenta use
pn = D - d 2 a) Cálculo da penetração: D = 50 d = 43 pn = D - d 2 pn = 50 – 43 = 3,5mm 2
b) Cálculo da aproxímação, A = pf/nº div. = 5mm/200div. = 0,025mm por divisão.
c) Cálculo de x = 3,5mm/0,025mm por divisões = 140 divisões.
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D p n dTODAS AS FERRAMENTAS DE CORTE SÃO
COMPOSTAS POR UMA MAIS CUNHAS DE CORTES
Talhadeira
cunha Fita de serra
cunha cunha Lima cunha Ferramenta de torno cunha Fresa cunha cunha Rebolo
GEOMETRIA DA CUNHA DE CORTE
αa βn Ɣn α = ângulo de incidência β = ângulo de cunha Ɣ= ângulo de saídaPROPRIEDADES DOS MATERIAIS DE FERRAMENTAS
R es is tê n ci a ao D es g as te V el o ci d ad e d e C o rt e D u re za à q u en teAVALIAÇÃO: QUAL É A MÁQUINA?
Peça com movimento principal e ferramenta
com movimento de avanço:
Ex. Tornos
Peça com movimento de avanço e Ferramenta
com movimento principal:
AVALIAÇÃO: QUAL É A MÁQUINA?
Ex. Fresadoras Ex.Plainas limadoras
Peça fixa e Ferramenta com movimento principal
e avanço.
• Ex. Furadeiras:
PRINCIPAIS PARTES DE UM TORNO PARALELO OU UNIVERSAL
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Distância entre ponta
A lt u ra d as p o n ta Porta-ferramentas fig.a fig.b PLACA UNIVERSAL ACESSÓRIOS
Qual a dificuldade de se abrir um furo no torno paralelo?
AVALIAÇÃO
Furação no torno
AVALIAÇÃO
Como deve ser fixado no Torno uma barra bruta de
aço com diâmetro de 1” e comprimento de 2m?
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Torno com distância entre pontas de 2m ou
maior
AVALIAÇÃO
Como deve ser fixado no Torno uma barra
pré-usinada
de aço com diâmetro de 1” e comprimento de 2m?
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No caso da barra pré-usinada
Seja flexível:
Fixação de Barra pré-usinada
entre pontas e Luneta móvel
• Torno com distância entre pontas de 2m ou maior • Fixação da Barra pré-usinada: Entre pontas
Placa de arrasto com pino
Segue o movimento da Ferramenta Luneta móvel ou Seguidora
AVALIAÇÃO
Caso a barra de aço tenha comprimento de 3m, é
possível tornear uma em um Torno com distância
entre pontas de 2m?
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Distância entre ponta = 2m Barra com comprimento de 3m
RESPOSTA
Fixação: Placa e Luneta fixa
Sem a contra-ponta Dificuldade
para centrar
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LUNETAS
luneta fixa luneta móvel Luneta móvel Luneta fixaAVALIAÇÃO
É possível tornear uma roda de 700mm em um Torno
cujo diâmetro máximo sobre o barramento é de 500mm?
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Distância entre ponta
A lt u ra d as p o n ta = 5 0 0m m = 70 0m m
RESPOSTA
Utilizando um Torno com cava, diâmetro admissível sobre cava de 800mm
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Torno Mecânico Marca Imor Modelo MIN Todo Engrenado. Comprimento Entre Pontas 1500 mm X Diâmetro Sobre o Barramento 410 mm + Cava 550 mm.
Não atende, diâmetro torneável sem cava menor que 800 mm
TORNO REVÓLVER
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Permite o uso de várias ferramentas para realizar as operações em forma ordenada e sucessiva, a “torre
revólver”.
Com pinças para materiais redondos/quadrados
Embreagem dupla que permite troca de velocidade sem parar o torno
AVALIAÇÃO
Qual a diferença entre torneamento cilíndrico
externo e mandrilamento cilíndrico?
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Mandrilamento cilíndrico Torneamento cilíndrico externo
Resposta: No torneamento quem gira é a peça
MANDRILADORA - PEÇAS GRANDES
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ACESSÓRIOS STANDARD
• Réguas Lineares para Leitura Digital nos 3 eixos • Indicador Digital Programável
• Sensor Indexador de Mesa Giratória • Luminária de Trabalho
• Proteção Telescópica nos eixos X e Z • Manual de Instrução
ACESSÓRIOS OPCIONAIS • Placa de Facear Removível • Suporte para Eixo Árvore • Cabeçote Universal
Peça
MANDRILADORA HORIZONTAL CNC
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Mandrilamento esférico Mandrilamento de superfícies
AVALIAÇÃO
É possível executar mandrilamento
cilíndrico no Torno?
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Haste com ferramenta micrométrica Peça grande (bloco)
METROLOGIA DIMENSIONAL – RETÍCA DE MOTORES
TORNO COPIADOR 2D
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DEVER DE CASA:
COMO FUNCIONA
O COPIADOR 3D?
PRODUTIVIDADE – USO DE PLACA PNEUMÁTICA
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Placa universal 3 castanhas Placa autom.-Pneumática c/ cilindro integrado
TRABALHO DE PESQUISA COM ELEMENTOS DE
MÁQUINAS
O Torno paralelo suporta o peso de uma peça com o diâmetro
máximo e comprimento máximo? A peça não sendo oca é provável que não.
Qual o peso máximo que um torno paralelo suporta?
Sugestão observar a capacidade de carga de seus rolamentos:
1- Verificar o tipo de rolamento – Ex. autocompensador de rolos; 2- Medir os diâmetros do rolamentos e largura;
3- Consultar a capacidade de carga no catálogo do fabricante.
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Esferas
p/ maiores rotações
Rolos
PEÇAS DE GRANDES DIMENSÕES
OU GRANDES PESOS
TORNO FRONTAL OU PLATÔ – Peças de
grandes diâmetros e de pouca espessura
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TORNO VERTICAL – Peças de grandes dimensões e muito pesadas que não poderiam ser fixadas em um torno paralelo
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Os tornos verticais, com eixo de rotação vertical, são empregados para tornear peças de grande tamanho, como volantes, polias, rodas dentadas, etc., as quais por seu grande peso, podem ser montadas mais facilmente sobre a plataforma redonda horizontal que sobre uma plataforma vertical.
BIBLIOGRAFIA
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EIXO BASE (“EIXO PADRÃO”)
• A linha zero constitui o limite superior da tolerância do eixo
• Os eixos h são elementos básicos deste sistema
SISTEMA DE TOLERÂNCIAS E AJUSTES
Virabrequim
Cambotas
Moentes Munhões