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(1)

LESÕES NOS

LESÕES NOS

OSSOS,

OSSOS,

ARTICULAÇÕES E

ARTICULAÇÕES E

MÚSCULOS

MÚSCULOS

DISCIPLINA: SUPORTE BÁSICO DE VIDA

(2)

FRATURA

Interrupção na continuidade do osso.

Podem ser:

 Fechadas: a pele fica intacta e não há presença de nenhum ferimento próximo ao local da fratura.

 Abertas: a pele é rompida próximo ou sobre o local a fratura. O ferimento na pele pode ser produzido pela ponta do osso quebrado ou pela força traumática que corta a pele no momento da fratura.

(3)

FRATURA

Como identificar: use o DFaFi

 Deformidade: pode não estar óbvia. Compare o local atingido com o membro adjacente.

Ferimento aberto: pode evidenciar uma fratura subjacente.

 Flacidez e dor: estão presentes somente no local da lesão.

Inchaço: é provocado pelo sangramento rápido que ocorre logo após a fratura.

Sinai e sintomas adicionais incluem:

(4)

FRATURA

 Incapacidade de usar o membro: pode ou não ocorrer. Se o movimento produzir dor, a vítima poderá se recusar a mover a parte atingida.

 Crepitação: pode ser percebida pelo atrito das extremidades do osso fraturado. ou não ocorrer. Se o movimento produzir dor, a vítima poderá se recusar a mover a parte atingida.

 Histórico da lesão: poderá induzir a suspeita de fratura. A vítima em geral descreve ter ouvido o barulho do osso quebrando.

Procedimentos:

 Procure determinar como foi e o local da lesão.

 Com cuidado remova as roupas que estão cobrindo o local da lesão.

(5)

FRATURA

Avalie o local da lesão procurando por DFaFi:

• Inchaço e hematoma indicam presença de sangue saindo dos tecidos que pode ser, do osso fraturado, ou de lesões mos músculos e vasos sanguíneos.

• Sinal de lesão óssea pode ser apresentar com: encurtamento, ou angulação entre as articulações, ou ao redor da articulação, ou deformidaade da articulação, ou rotação da extremidade, ou encurtamento da extremidade.

• Laceração, ou pequeno ferimento perfurante pode estar presente próximo ao local da lesão.

• Se a fratura não estiver óbvia, sinta ao longo da extensão do osso, procurando deformidade, flacidez e inchaço.

(6)

FRATURA

Avalie a circulação e resposta

motora. Use o CSM (circulação, sensibilidade, movimento).

• Circulação: nos MMSS sinta o pulso radial e nos MMII sinta o pulso tibial. • Sensibilidade: este sinal é

fundamental. Toque na vítima ou aperte seus dedos e pergunte se ela pode sentir.

• Movimento: inabilidade para movimentar os membros é um sinal que ocorre posteriormente. Verifique a possibilidade de lesão nos nervos solicitando que a vítima faça movimentos circulares com os dedos.

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FRATURA

Lembrar que vasos sanguíneos

das extremidades passam bem

próximo aos ossos. Quando o

osso quebra os vasos adjacentes

correm

o

risco

de

serem

atingidos pela ponta de osso

quebrado ou serem pinçados

entre as extremidades da fratura.

Use a sigla RICE (repouso, gelo,

compressão e elevação).

Use talas para imobilizar fraturas.

Procure atendimento médico.

(8)

LESÕES NAS

ARTICULAÇÕES

Luxação: ocorre quando as

extremidades

ósseas

da

articulação deixam de se

encontrar. As articulações mais

atingidas são: ombro, joelho,

mandíbula, coxa e tornozelo.

Apresentam sinais e sintomas

similares ao das fraturas:

deformidade,

dor

intensa,

inchaço e inabilidade de mover

a articulação.

Procedimentos:

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LESÕES NAS

ARTICULAÇÕES

• Se a extremidade da articulação luxada comprimir nervos ou vasos sanguíneos, ocorrerá insensibilidade e paralisia abaixo da articulação.

Avalie sempre o pulso distal da região atingida.

Use a sigla RICE.

• Use talas para imobilizar a articulação na posição encontrada. • Nuca tente reduzir uma luxação,

isso poderá lesionar nervos e vasos da região.

(10)

LESÕES NAS

ARTICULAÇÕES

Entorse: é a lesão provocada por um movimento

violento que leva a articulação além da sua

capacidade, rompendo os ligamentos e tecidos

adjacentes.

A tentativa de utilizar a articulação aumenta a dor.

A pele no local da entorse poderá se apresentar

escurecida devido ao sangramento interno.

Procedimentos:

Sigla RICE.

OBS: é

importante prevenir o inchaço da articulação

aplicando

gelo

imediatamente

e

bandagem

constritiva.

(11)

LESÕES NOS

MÚSCULOS

Distensão: a distensão muscular ocorre quando o

músculo realiza um trabalho que vai além da capacidade de estender, provocando ruptura das fibras.  Identificação: dor aguda; extrema sensibilidade ao toque no músculo; relevo irregular, aumento de volume e depressão podem ser percebidos com o toque; fraqueza acentuada e perda da função da parte atingida; rigidez e dor quando a vítima tenta movimentar o músculo.

Procedimentos:

Use a sigla RICE para orientar os procedimentos.

Contusão: golpe no músculo produz contusão muscular.

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LESÕES NOS

MÚSCULOS

Identificação: inchaço; dor e flacidez; hmetoma pode aparecer horas depois.

Procedimentos:

Use a sigla RICE para orientar os procedimentos.

Câimbra: ocorre quando o músculo é acometido de espasmos e contrações, provocando dor intensa e perda do movimento.

Procedimentos: existem várias formas de atendimento.

 Solicite à vítima que alongue o músculo atingido.  Aplique pressão sobre o músculo para relaxar.

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LESÕES NOS

MÚSCULOS

Aplique compressa de gelo no músculo para

relaxar a contração.

Administre bebidas contendo eletrólitos.

Nunca administre tabletes de sal para uma

pessoa com câimbra. Solicite à vítima que

alongue o músculo atingido.

Nunca massageie ou esfregue o músculo

afetado. C

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PROCEDIMENTOS RICE PARA

LESÕES NOS OSSOS,

ARTICULAÇÕES E MÚSCULOS

R (REPOUSO): lesões se recuperam muito mais

rápido em repouso. Não utilizar a parte atingida.

Considere o uso de muleta para resguardar um

membro inferior.

I (GELO): compressas de gelo devem ser

aplicadas sobre o local atingido durante as

primeiras 48-72 horas. Submetida ao gelo a pele

atravessa 4 estágios (esfria, queima, arde e

intumesce). Quando a pele ficar intumescida,

remova a compressa de gelo e aplique compressa

constritiva. usando bandagens. A extremidade

deverá ser elevada acima do nível do coração.

Essas ações compreendem ao C (COMPRESSÃO)

e E (ELEVAÇÃO) da sigla RICE.

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PROCEDIMENTOS RICE PARA

LESÕES NOS OSSOS,

ARTICULAÇÕES E MÚSCULOS

Nunca aplique compressa de gelo além de 20-30 minutos.

Nunca aplique compressa de gelo se a vítima tiver histórico de doença vascular, hipersensibilidade ao gelo, ou se a parte tingida já sofreu lesão por congelamento.  Nunca interrompe a compressa de gelo antes do tempo.

Deve ser aplicada e a 4 vezes nas primeiras 24 horas-48 horas, antes de aplicar calor. Em lesões recomenda-se manter a compressa de gelo por até 72 horas.

C (COMPRESSÃO): a bandagem constritiva ajuda a evitar o depósito de fluidos na área atingida restringindo a expansão dos tecidos e reduzindo o sangramento interno. É especialmente indicada para lesão no pé, tornozelo, joelho, coxa, cotovelo e mão.

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PROCEDIMENTOS RICE PARA

LESÕES NOS OSSOS,

ARTICULAÇÕES E MÚSCULOS

 Ao aplicar a bandagem inicie por um ponto abaixo da lesão, enrolando-a em espiral mantendo pressão uniforme (não muito apertada).

 Ao chegar no local da lesão reduza um pouco a pressão.  Não cubra os dedos da vítima para que se possa

observar possíveis mudanças na coloração.

 A bandagem deve ser aplicada sempre no sentido distal- proximal.

A bandagem constritiva deverá ser mantida por um período de 18-24 horas (exceto quando o gelo estiver sendo aplicado).

Nas lesões de tornozelo coloque um pano em forma de U ao redor do osso do tornozelo e cubra com a bandagem .

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PROCEDIMENTOS RICE PARA

LESÕES NOS OSSOS,

ARTICULAÇÕES E MÚSCULOS

E (ELEVAÇÃO): elevar parte atingida em

combinação com o gelo e compressão, produz

um efeito limitante à circulação na área e

ajuda a reduzir o sangramento interno ,

minimizando o inchaço.

Se suspeita de fratura não eleve a

extremidade até que esteja imobilizada com

talas.

Não aplique o procedimento RICE em fraturas

abertas.

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IMOBILIZAÇÃO DE

EXTREMIDADES

 Imobilizar uma fratura significa usar algum método que permita dar estabilidade a um parte do corpo, impedindo que qualquer movimento seja produzido.  Antes de movimentar uma vítima, todas as possíveis

fraturas devem ser imobilizadas para:

 Reduzir a dor.

 Prevenir contra lesões nos músculos, nervos e vasos sanguíneos.

 prevenir que uma fratura fechada se transforme numa aberta.

 Reduzir sangramento e inchaço.

Uso da tala – o propósito é imobilizar a fratura e as articulações acima e abaixo da fratura.

(19)

IMOBILIZAÇÃO DE

EXTREMIDADES

Tipos de talas: podem ser industrializadas

(talas moldáveis) ou serem improvisadas.

Procedimentos:

Descubra a lesão e inspecione o segmento

afetado

observando

feridas

abertas,

deformidades, edema e hematomas. Sempre

compare uma extremidade com a outra.

Remova anéis e braceletes que podem

comprometer a vascularização.

Se houver qualquer ferimento cubra com

gaze estéril seca ou pano limpo, antes de

aplicar a tala.

(20)

IMOBILIZAÇÃO DE

EXTREMIDADES

Coloque as extremidades em posição anatômica e

alinhada. Se houver resistência imobilize na posição

encontrada.

Nunca alinhe luxação e fratura de articulação ou

coluna vertebral, devido a proximidade com nervos

e artérias. Imobilize as articulações da forma que

encontrar.

Como regra geral estabilize a fratura imobilizando as

articulações imediatamente abaixo e acima da

fratura.

Membros superiores devem, além da tala, ser

imobilizados com tipóia.

Sempre que possível aplique a tala em ambos os

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IMOBILIZAÇÃO DE

EXTREMIDADES

 Se usar talas rígidas preencha os espaços naturais e os provocados pela angulação da fratura, se houver.  As talas devem ficar firmes, mas não

demasiadamente apertadas pois isto compromete a circulação.

Avalie circulação, sensibilidade e movimento antes e após a aplicação da tala.

Se sem pulso – afrouxe um pouco a imobilização – deixe os dedos expostos para monitorização da circulação distal.

Sempre que possível eleve o membro atingido (melhora o retorno venoso e previne inchaço).

Nunca reduza fraturas ou luxações no ambiente pré-hospitalar.

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IMOBILIZAÇÃO DE

EXTREMIDADES

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IMOBILIZAÇÃO DE

EXTREMIDADES

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IMOBILIZAÇÃO DE

EXTREMIDADES

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IMOBILIZAÇÃO DE

EXTREMIDADES

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IMOBILIZAÇÃO DE

EXTREMIDADES

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BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Cruz Vermelha. Primeiros socorros. Medicina

do viajante.

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. Primeiros socorros.NATIONAL SAFETY COUNCIL. Primeiros socorros.

4ed. Randal Fonseca Editora, 2002.

 SIATE/CBPR. Manual do atendimento pré-hospitalar, 2008.

SILVA, D.B. Manual de primeiros socorros. UNIFENAS, 2007.

SILVEIRA, E. T.; MOULIN, A. F. V. Socorros de urgência em atividades físicas. Curso teórico-prático, 2006.  SOCIEDADE BRASILEIRA DE SALVAMENTO AQUÁTICO -

Referências

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